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Contadores Municipais Encerramento do Exercício nos Municípios

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Academic year: 2021

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Contadores Municipais Encerramento do

Exercício nos Municípios

Dia 12 - das 9h às 12h

O Encerramento do Exercício no SIM-AM

Dia 12 - das 13h30 às 17h30

Providências na Contabilidade em Final de Exercício

Dia 13 - das 9h às 12h

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A Unipública

Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.

Os Cursos

Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos:

- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público - Professores especializados e atuantes na área (Prática) - Certificados de Participação digitalizado

- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc) - Tira-dúvidas durante realização do curso

- Controle biométrico de presença (impressão digital) - Atendimento personalizado e simpático

- Rigor no cumprimento de horários e programações - Fotografias individuais digitalizadas

- Apostilas e material de apoio - Coffee Breaks em todos os períodos

-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat entre alunos e contato com a escola.

Público Alvo

- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) . - Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)

Localização

Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des. Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.

Feedback

Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.

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Transparência

Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.

Qualidade

Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente.

Missão

Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com:

a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos

b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os agentes públicos

c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão

Visão

Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus alunos, cidadãos e entidades públicas.

Valores

 Reputação ilibada  Seriedade na atuação

 Respeito aos alunos e à equipe de trabalho  Qualidade de seus produtos

 Modernização tecnológica de metodologia de ensino  Garantia de aprendizagem

 Ética profissional

SEJA BEM VINDO, BOM CURSO!

Telefone (41) 3323-3131 / Whats (41) 8852-8898

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Programação:

Dia 12 - das 9h às 12h

O Encerramento do Exercício no SIM-AM

1 Fechamento do Exercício

2 Quais os pontos a serem observados 3 Verificações na Contabilidade 4 Verificações na Tesouraria/Financeiro

5 A verificação preventiva quanto ao encaminhamento das Contas 6 Detalhamento dos Arquivos a serem enviados ao TCE

7 Principais erros no Processamento dos Arquivos 8 Interpretação dos erros de Verificação

9 Aplicação prática 10 Estudo de casos

Dia 12 - das 13h30 às 17h30

Providências na Contabilidade em Final de Exercício

1 A contabilidade pública municipal: 1.1 fundamentos constitucionais 1.2 regras Genéricas da Lei 4.320/64

1.3 aplicações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) 1.4 imposições da Lei Orgânica Municipal

1.5 obediência às leis orçamentárias locais 1.6 normativas do Tribunal de Contas 2 Receitas (própria e repassadas) 3 Sistema de empenhamento 4 Dívida pública

5 Informações ao Tribunal de Contas 6 Verificações de final de exercício: 6.1 registro patrimonial

6.2 execução orçamentária 6.3 limites constitucionais

6.4 regras específicas para dezembro/2014 6.5 recursos livres e vinculados

6.6 operações de crédito 6.7 antecipação de receita 6.8 restos a pagar

6.9 disponibilidade financeira Dia 13 - das 9h às 12h

Final do Exercício: Como Evitar as Falhas de Gestão?

1 Providências específicas do final do exercício: 1.1 metas fiscais

1.2 cumprimento orçamentário 1.3 excesso de gastos

1.4 fiscalizar limites e obrigações 1.5 subvenções e convênios 1.6 relatórios e recomendações 2 Convênios e Fundos: o que fazer?

2.1 Convênios (transferências voluntárias):

a) modalidades (subvenções, auxílios e contribuições) b) aplicação da lei 4.320/64 e LRF

c) requisitos legais de concessão d) prestação de contas

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e) verificações de final de exercício

2.2 Fundos Municipais (recomendações específicas): a) previdenciário

b) saúde

c) assistência social

d) recomendações para o fechamento do exercício 2.3 Recursos do FUNDEB:

a) fontes de recursos

b) regras de aplicação (40% e 60%) c) distribuição dos recursos

d) fiscalização e controle social do FUNDEB e) piso salarial dos profissionais do magistério f) Legislação

g) recomendações para o encerramento do exercício 3 Itens Mais Comuns nas Desaprovações de Contas

a) Resultado financeiro deficitário das fontes não vinculadas b) Divergência de valores ativo/passivo do balanço patrimonial c) Responsáveis por despesas não empenhadas

d) Déficit das obrigações financeiras frente às disponibilidades e) Falhas na publicação de informações orçamentárias e financeiras f) Despesas sem empenho prévio

g) Falta de encaminhamento de atos ao TCE

Professores:

João Henrique Mildenberger: Contador e consultor. Formado em ciências contábeis em 2000 pela universidade

estadual do centro oeste – Unicentro 2000. Especialista em administração e contabilidade pública – 2002 pela Unibrasil. Especialista em controladoria interna – 2004 pela universidade estadual do centro oeste – Unicentro Especialista em licitações e contratos administrativos Auditor independe voltado para a área pública Especialista em sim – am tce –pr. atua como contador e consultor apenas na área contábil pública.

Ivan Claudemir Simão: Bacharel em Ciências Contábeis, Pós Graduação em Auditoria e Especialização em

Contabilidade, Multiplicador em Contabilidade Aplicada ao Setor Público – STN, participante do II Congresso de Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público, atuando área pública desde 1997.

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Sumário

O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO NO SIM-AM ... 1

PROVIDÊNCIAS NA CONTABILIDADE EM FINAL DE EXERCÍCIO ... 7

FINAL DO EXERCÍCIO: COMO EVITAR AS FALHAS DE GESTÃO? ... 17

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O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO NO SIM-AM

João Henrique Mildenberger

Introdutório

O SIM AM é a ferramenta na qual todas as informações dos atos de uma entidade chega ao Tribunal de Contas do Estado. Ele é a base principal para a formulação do processo de prestação de contas anula. Seus dados corretos, são de suma importância para evitar transtornos na análise das contas Públicas.

Quais pontos devem ser observados?

Todos sabemos que o Tribunal de Contas emite o escopo da análise das contas no final do mês de janeiro ou início de fevereiro do ano seguinte ao exercício a ser analisado. Existem muitas variações de itens obrigatórios para análise não sendo um padrão, ou seja todos anos existem mudanças.

O fato de não termos antecipadamente os itens de análise, dificulta a aprovação das contas caso o SIM AM já esteja encerrado. Para tanto antes de enviar o ultimo mês do SIM AM, orienta-se aguardar que seja disponibilizada na página do Tribunal a instrução normativa referente ao escopo das contas do exercício.

Devemos observar pontos padrão em todos os setores envolvidos no SIM AM, de acordo com os módulos disponibilizados que são:

Tabelas cadastrais. Planejamento Contabilidade Tesouraria Licitações Contratos Patrimônio Controle Interno Folha de Pagamento Tributário Obras.

Cada um desses setores possui pontos a serem verificados antes do fechamento para evitar transtornos no futuro.

Quais as verificações que devo efetuar na contabilidade antes do fechamento de Dezembro no SIM AM? Como ainda não se tem o escopo do que será cobrado, pelo histórico dos exercícios anteriores elencamos dados a serem verificados visando o fechamento das contas como segue.

Abertura de créditos adicionais acima do Limite autorizado

- Verificar a abertura de créditos adicionais suplementares acima do limite disposto no Orçamento municipal. Caso existam dispositivos de exclusão na lei orçamentária no que tange o limite verificar se os lançamentos e aplicações estão corretos.

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- Verificar se os decretos lançados no Sistema Contábil, estão condizentes com os Decretos publicados e se estes forem de credito adicional especial estão em acordo com a Lei de credito adicional.

- Verificar a correlação entre os projetos e atividades do PPA fronte ao orçamento.

Não deixar nenhum projeto ou atividade novo por meio de convênio ou alteração no PLANEJAMENTO, sem sua correta correlação através de lei de alteração no PPA. Caso possua essa situação, encaminhar projeto de lei para Câmara Municipal com efeitos retroativos a data de lançamento na LOA.

- Verificar a efetividade no cumprimento dos programas estabelecidos no PPA e LOA.

Programas do PPA sem execução total ou parcial, ou ainda efetuado cancelamento para cobertura de despesas correntes devem ter justificativa plausível.

- Verificar o Resultado deficitário das fontes não vinculadas com déficit orçamentário.

Analisar do grupo de fontes consideradas livres 000 a 99, se existe receita que condiz com a despesas. Sempre a receita deve ser maior que a despesa. Em caso de déficit, efetuar o ajuste através dos empenhos não liquidados.

- Verificar aplicação do índice mínimo em manutenção e desenvolvimento da educação básica.

Verificar através do Relatório de gastos no MDE se a entidade atingiu o índice de 25% determinado em lei de gastos em educação. Lembrar de que merenda escolar não

pode ser empenhada na fonte 102, 103 e 104 gerando glosas no TCE. Caso tenha essa situação estorne todo o processo de empenho e empenhe em alguma fonte livre dentro da Secretária de educação.

- Verificar aplicação de 60% dos recursos do FUNDEB na remuneração do magistério da educação básica.

Para esse item atenção especial para que seja mensalmente efetuado o fechamento das fontes 60% e 40% não deixando recursos acumulados em uma ou outra dificultando a aplicação. Com o piso nacional raras vezes não se atinge o índice, mais caso venha a acontecer, deve ser feito rateio entre os professores vinculados ao FUNDEB, dando preferência pelo empenho do rateio em dezembro do exercício que vai ser submetido a análise das contas.

- Verificar a aplicação de 95% dos recursos do FUNDEB, de acordo com o valor arrecadado.

Do valor total de recursos repassados a titulo do FUNDEB, no mínimo 95% deve ser aplicado, sendo que os outros 5% caso ocorra devem ser aplicados no primeiro trimestre do exercício seguinte.

- Verificar aplicação do percentual mínimo em saúde.

Verificar através de relatório de aplicação em Saúde, se a entidade atingiu o índice determinado pela emenda 29 de aplicação de 15% em Saúde.

- Verificar Limite de despesas com pessoal (LC 101/2000)

Verificar se a entidade encontra-se dentro dos limites estabelecidos em lei para gastos de pessoal, sendo 54% máximo para Municípios

Caso o Município tenha ultrapassado deve demonstrar o retorno nos dois quadrimestres seguintes. 6% para Câmaras Municipais

OBS – Atenção especial para câmaras no que se refere o disposto na legislação de gastos com vencimentos e subsídios de no máximo 70% do valor do repasse efetuado para a Câmara.

Extrapolação do teto constitucional para Despesas da Câmara. Não pode existir restos a pagar na Câmara Municipal.

- Verificar se as declarações exigidas pelo Tribunal foram efetuadas:

Confirmar se foi efetuado no período pertinente as declarações, de realização de audiência pública de avaliação dos quadrimestres

- Confirmar se foi efetuado junto ao TCE a declaração da lei 131 quanto a transparência. - Ter controlador interno não ocupante de cargo comissionado ou terceirizado.

É Vedado a ocupação de controlador interno que não seja efetivo, e também não pode ser terceirizado o trabalho a pessoa física ou jurídica.

- Verificar todos os pontos do escopo da análise e confeccionar o relatório de acordo interno de acordo com a realidade da entidade.

Não adianta nada efetuar um relatório do controle interno com parecer FAVORÁVEL, se as possíveis irregularidades não forem sanadas antes do envio do SIM AM, a responsabilização pela falsa informação no relatório do controle interno gera multa e responsabilização para o mesmo.

- Verificar as publicações dos Relatórios de Execução Orçamentária e Gestão Fiscal.

Ter declarado na página do Tribunal tempestivamente o relatório, caso tenha declarado um relatório que teria de ser publicado no dia 31/07 por exemplo como 01/08, deve-se ter o jornal que o mesmo foi publicado em 31/07 em mãos para o possível contraditório. Uma vez efetuada a declaração no Tribunal não se altera mais.

- Verificar o Índice correto de aplicação em Saúde, antes da confecção da Resolução ou Parecer do conselho de Saúde. Ter o SIM AM fechado e confeccionar a resolução de acordo com o índice apontado dentro do SIM AM por meio do relatório emitido no SIM de gastos com SAÚDE.

- Verificar o Balanço Patrimonial emitido pela contabilidade antes do Envio na prestação de Contas.

Analisar se o relatório emitido no Sistema de Contabilidade está idêntico ao emitido no SIM AM. Os ajustes efetuados nos arquivos txt, sem a alteração no sistema podem gerar diferenças, as quais são difíceis de localizar para ajustes futuros.

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- Verificar se a publicação do Balanço patrimonial da contabilidade a ser enviado na prestação de contas está igual ao emitido pelo sim AM.

- Verificar a comprovação da Regularidade Previdenciária.

Emitir CRP para envio ao TCE, caso o município não possua, regularizar a situação junto ao Ministério da Previdência Social.

- Verificar os dados do Laudo atuarial e efetuar os lançamentos constantes no laudo no sistema Contábil.(RPPS)

Ter o laudo atuarial em mãos com antecedência ao fechamento do SIM AM e aplicar através de lançamentos contábeis os ajustes para os valores ficarem idênticos.

- Verificar se o município/câmara efetuou os aportes para cobertura do déficit atuarial de acordo com o disposto em Lei municipal

Efetuar os aportes conforme determina a lei municipal, ou ainda verificar se o valor acumulado condiz com o declarado no laudo atuarial e na lei municipal.

- Verificar a remuneração dos agentes políticos

Analisar se os aumentos concedidos a vereadores, prefeitos e secretários tem amparo legal por lei. Normalmente os aumentos são de reposição da inflação, da qual deve ter lei declarada na atoteca e no sistema sim AP. Ter em mãos cópia da lei e publicação para eventual contraditório. Caso de câmaras que pegam carona na lei de reajuste inflacionário dos funcionários efetivos da prefeitura deve ter além da lei uma resolução do presidente.

- Verificar os repasses efetuados pelos municípios ao Consórcio (consórcios públicos)

Analisar através de solicitação ao município consorciado de extrato dos repasses efetuados por aquele ente e conferir com os valores declarados na receita orçamentária do consórcio.

- Verificar se As funções da contabilidade e jurídico foram realizadas de forma contrária às disposições do Prejulgado nº 6, do Tribunal de Contas

Cargos comissionados e terceirização para serviços de contabilidade e jurídico só podem existir no caso temporário de um efetivo pedir exoneração comprovado por meio de termo de exoneração e edital de abertura de novo concurso.

- Verificar a inscrição na dívida fundada de precatórios notificados.

Analisar a inscrição de precatórios para compor o anexo 16 se o mesmo está condizente com o relatório emitido pelo Tribunal de justiça. Pode se consultar o relatório do TJ no endereço

https://www.tjpr.jus.br/precatorios?p_p_auth=4rFwsi1P&p_p_id=15&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_state_r cv=1&_15_articleId=399202&_15_struts_action=%2Fjournal%2Fview_article&_15_groupId=137030&_15_version=2. 0

- Inclusão de novos projetos de recurso livre sem o atendimento de obras paralisadas com recursos livres.

Não se pode efetuar a inclusão de um novo projeto sem recursos vinculados, existindo obras de recursos livres paralisadas.

- Verificar se foram efetuados todos os repasses retidos de funcionários

Todas as consignações devem ser repassadas e o anexo 17 no que contem as retenções deve estar zerado. (INSS, fundo de previdência, pensões, empréstimos consignados, decisões judiciais)

- Verificação de prévio empenho de despesas – existência de despesas pagas e não empenhadas no exercício.

Analisar se existem despesas pagas sem empenho. A legislação determina que o empenho tem de ser efetuado antes do pagamento da despesa.

- Verificar a existência de baixas indevidas de contas do Passivo Financeiro.

Analisar todas as baixas do passivo financeiro no que diz respeito as Consignações. Antes da aplicação do PCASP, muitas vezes se efetuava ajuste de saldo sem a vinculação do credor. Hoje cada credor possui um desdobramento da conta contábil a qual controla as entradas e saídas da conta.

- Verificar se todos os valores empenhados em favor do FUNDO DE PREVIDÊNCIA e INSS foram pagos.

Caso possua valores que ficaram inscritos em restos a pagar, efetue pagamento dos empenhos no mês de janeiro preferência pelos primeiros dias do mês e guarde os comprovantes para possível contraditório.

Pode existir um formulário de preenchimento solicitando a competência, o valor total do mês, a data estipulada para pagamento e a data do pagamento. Caso exista essa planilha preencher exatamente como está empenhado e retido o extra na contabilidade. Geração de dados no RH para preenchimento dessa planilha podem ter divergência no caso de importação conferir com lançado no contábil.

- Verificar se existem multas pagas por atraso a recolhimento de impostos INSS e PASEP.

Pode ocorrer do gestor ser penalizado caso exista a comprovação do atraso dos valores pagos.

- Verificar quanto a parcelamentos do INSS se existe legislação autorizando a contratação pela câmara municipal. Caso não possua lei autorizatória, mandar projeto de lei com efeitos retroativos a data do parcelamento.

- Verificar os gastos com taxa de administração RPPS, se estão condizentes com o disposto na lei própria para despesas de organização e funcionamento do fundo.

- Verificar se os gastos do RPPS são única e exclusivamente em despesas previdenciárias, não se aceitando despesas estranhas a esse fim.

Única exclusão são despesas de manutenção de contas e aplicações nas instituições financeiras. - Verificar se o portal de Transparência atende o disposto na legislação.

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- Evitar a troca de dados financeiros e de execução orçamentária sem estornos por meio de ferramentas mágicas dos sistemas de informática, pois uma vez lançado um dado está disponibilizado no portal.

- Verificar se o limite da dívida pública fixado não teve extrapolação do teto. - Verificar se a aplicação dos Royaltes foram aplicadas conforme legislação:

Não podem ser aplicados em despesa com pessoal e quaisquer dívidas.

- Verificar os saldos referentes aos grupos de estoques de material de consumo, se condiz com o valor apresentado no almoxarifado.

Com a implantação do PCASP, surgiu a necessidade de se controlar o estoque de bens de consumo para almoxarifado. Sendo assim deve-se efetuar a baixa conforme o consumo. Se sua entidade não possui almoxarifado nem tanques de combustível, efetua-se a baixa por meio de lançamento contábil dos totais dos estoques para cada grupo de conta do almoxarifado.

O lançamento deve ser feito da seguinte forma D – 3.3.1.1

C – 1.1.5.6

Caso possua estoque de combustível ou material, o valor deve ficar coerente com o declarado de estoque no frotas.

- Verificar o Acompanhamento da Dívida fundada.

Mesmo não sendo necessário encaminhar os saldos da dívida fundada nas prestações de contas do exercício de 2012 em diante, cabe-se um alto controle dos valores apresentados, estando estes coerentes com os extratos das instituições, uma vez que elas encaminham ao TCE demonstrativo da dívida por município.

- Verificar os convênios

Verificar o cadastramento dos convênios, seus termos, e sua execução.

- Verificar o cadastro da entidade quanto aos tempos de responsabilidade do Controlador Interno.

A troca de controlador ou o cadastro com tempo de responsabilidade vencido, gera a não análise do relatório, gerando irregularidade que terá de ser solucionada com a alteração do cadastro e um novo relatório do CI na época do contraditório.

VERIFICAÇÕES A SEREM EFETUADAS NA TESOURARIA.

- Verificar as prestações de contas de adiantamento e efetuar as baixas de acordo com a nova determinação do PCASP. Deve se prestar contas de todos os adiantamentos pendentes, principalmente controlar o pagamento de novo adiantamento para quem não prestou contas, o que não é permitido. Prestar contas o mais próximo possível do término da viagem. Caso não seja prestado contas deve se apresentar demonstrativo dos responsáveis por adiantamentos em pendência.

- Verificar a veracidade dos valores informados como saldos bancários de extrato.

Muito embora o Tribunal não exija mais o encaminhamento dos extratos físicos pelas entidades, os bancos emitem um relatório de todas as contas de movimentação e encaminham ao Tribunal de Contas. Sendo assim caso informe um valor divergente do constante no extrato, provavelmente será questionado em instrução no ato do contraditório.

- Verificar se não existem inconsistências nos saldos contábeis em relação às posições apresentadas nos extratos das instituições bancárias.

Ter uma efetividade do que realmente esta lançado na contabilidade pode ser comprovado por meio dos extratos bancários.

- Verificar se as conciliações bancárias evidenciadas no fechamento do SIM AM do exercício tem como ser comprovadas por meio de extratos bancários.

Jamais efetue somatório de lançamentos para efetivação no banco, da maneira que é demonstrado no SIM AM deve se ter a comprovação posterior em extrato bancário para comprovar. A falta de comprovação em extrato bancário é grande responsável pela reprovação de contas.

- Verificar se não existem contas bancarias com saldos a descoberto.

Não pode se enviar o SIM AM com saldos contábeis das contas bancárias a descoberto ou seja negativos. Exemplo disso é uma entidade que está atrasada com o SIM AM e bem a frente de dezembro efetua fechamentos de fonte e a tesouraria para efetuar no banco analisa o saldo na data do dia da transferência, verificando se a conta bancária possui disponibilidade para tal. Ocorre que em muitas vezes como a transferência será lançada em 31/12, e os sistemas de informática muitas vezes não controlam o saldo, acaba passando a descoberto e encaminhado no AM. È muito difícil a comprovação desse item caso ocorra.

- Verificar as fontes de recursos quanto a saldos descobertos.

Analisar se nenhuma das fontes possui saldo negativo. No caso das vinculadas é vedada a utilização de receita para finalidade diversa.

- Verificar os registros de Transferências constitucionais.

Conferir nos registros contábeis versus extratos e demonstrativos de Arrecadação se as receitas de FPM, ICMS, IPVA E ROYALTS DA ITAIPU BINACIONAL. Os valores que são apresentados nos demonstrativos deve estar igualmente lançados na contabilidade.

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Verificações na Licitação.

- Verificar se todos os dados licitados encontram-se igualmente declarados no Mural de Licitações. - Verificar se os valores de totais por licitação não possuem empenhos acima do valor licitado. - Verificar se os aditivos de contrato estão todos encaminhados no SIM AM.

- Conferir as duas maiores licitações realizadas no exercício, independentemente do objeto, desconsiderando as contratações de obras e serviços de engenharia (PARA PREFEITURAS).

VERIFICAÇÕES NO PATRIMÔNIO

Verificar se foi efetuado o disposto na instrução Normativa 70/2012 quanto a implantação do PCASP. - CONTAGEM E REAVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO

- APLICAÇÃO DOS VALORES DE REAVALIAÇÃO NA CONTABILIDADE - APLICAÇÃO DE DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Nesse item o tribunal vem sinalizando desde 2009 a obrigação do patrimônio estar coerente na entidade. Com a implantação da Nova Contabilidade pública, isso tomou força, porém até o momento o Tribunal não efetuou a cobrança nesse sentido. Como não existe nenhum layout de arquivos do SIM AM 2016, pode ocorrer dessa cobrança vir no próximo exercício, o que dificultará o envio do AM.

VERIFICAÇÕES NO CONTROLE INTERNO.

- Verificar se o consumo de combustível dos veículos possui uma média coerente

- Verificar se os estoques declarados para os combustíveis no fechamento do SIM AM é igual ao real estoque dos mesmos.

Diante de tudo que foi exposto acima, aplicando-se esses tópicos, facilitará a conferência dos dados nos sistemas do município e com tempo hábil até fevereiro para um bom fechamento do SIM AM.

ALERTAS QUANTO A 2016.

Como é ano eleitoral, devemos tomar algumas cautelas antecipadas no intuito de não macular as contas do termino do mandato. Como ainda não se tem um layout do que o SIM AM vai exigir temos 3 pontos da legislação a destacar para não ocorrerem transtornos no futuro sendo proibido no ultimo ano de mandato:

- Despesas com publicidade realizada no primeiro semestre em montante superior a média dos últimos três exercícios ou do ano imediatamente anterior.

- Despesas com publicidade institucional realizada nos últimos 3 (três) meses antes das eleições (exceto, a publicação legal das normas, regulamentos e editais).

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PROVIDÊNCIAS NA CONTABILIDADE EM FINAL DE

EXERCÍCIO

Ivan Claudemir Simão

CONTABILIDADE PÚBLICA

Podemos definir Contabilidade Pública como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e

demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público(com maior foco

recentemente no PCASP) e suas variações.

Portanto, seu escopo relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), a contabilidade pública alçou uma maior importância e valorização.

A contabilidade societária, relacionada com a atividade privada, rege-se pela Lei das Sociedades Anônimas e pelo Código Civil, que estabelecem regras de procedimentos contábeis. Já a contabilidade pública é regulada pela Lei 4.320/1964, que é a Lei das Finanças Públicas.

A contabilidade societária tem como foco principal o patrimônio e as suas avaliações, de tal forma que a principal peça é o balanço patrimonial.

Porém, na contabilidade pública, o mais relevante é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado. O que tem mudado com a aplicação das normas internacionais de contabilidade, exigindo dos entes públicos a padronização de suas demonstrações contábeis e consolidação nacional, através da implantação do MCASP e Pcasp, visando atender as exigências internacionais.

Outra diferença é que a contabilidade da área societária tem como visão o patrimônio e o lucro. Já na área pública, a visão é a gestão.

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF deu forma ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária, definiu o que compõe o relatório, como se publica essa informação. Também trouxe como inovação o relatório de gestão fiscal, que visa demonstrar se foram atingidas as metas e os limites estabelecidos na lei de responsabilidade fiscal. Outra inovação é que a lei exigiu que as receitas vinculadas tenham a contabilização de onde está evidenciado o que já foi aplicado e qual é o saldo.

A lei também passou a dar uma maior importância e visibilidade à contabilidade.

A Contabilidade Pública - seja na área Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal - tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

A Lei 4.320/64 está para a Contabilidade Aplicada à Administração Pública assim como a Lei das Sociedade por Ações , Lei 6.404/76, está para a Contabilidade aplicada à atividade empresarial.

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A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício, escritura a execução orçamentária da receita e da despesa, faz a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas, controla as operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio.

A contabilidade pública está interessada também em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza orçamentária (previsão da receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditos etc.) ou sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes, avais, fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio no futuro. O objeto de qualquer contabilidade é o patrimônio. A contabilidade pública não está interessada somente no patrimônio e suas variações, mas, também, no orçamento e sua execução (previsão e arrecadação da receita e a fixação e a execução dadespesa).

A contabilidade pública, além de registrar todos os fatos contábeis (modificativos, permutativos e mistos), registra os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderão alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio. O objetivo da Contabilidade Pública é o de fornecer aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de interesse dessas instituições.

As exigências recentes (a partir de 2013) impostas aos entes públicos traz muitas mudanças relevantes nos procedimentos contábeis, todos regidos pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional, sendo necessário:Treinamento de pessoal, mudança de cultura e um trabalho operacional monumental. Não são poucos os desafios que os entes federativos brasileiros terão que enfrentar para adoção das normas internacionais de contabilidade do setor público, conhecidas pela sigla em inglês Ipsas.

As transparências impostas por Lei, fixaram novas polêmicas envolvendo os entes públicos, onde muitos foram induzidos a assumir diversas responsabilidades junto ao MP Estadual, sendo que nem os mesmos estão preparados para atendar as “Transparências” apontadas nas legislações pertinentes.

Em nosso Estado, através do TCE-Pr., foi divulgada a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 89/2013, a qual Dispõe sobre definições e procedimentos técnicos básicos com vistas à padronização de critérios para o adequado e uniforme exercício dos controles interno, externo e social.

Em sínte-se, a partir de sua edição devemos seguir e atender estritamente suas definições e procedimentos apresentados da seguinte forma:

CAPÍTULO I - DOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E CONTÁBEIS

Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre definições e procedimentos técnicos básicos objetivando a padronização

de critérios necessários ao adequado e uniforme exercício dos controles interno, externo e social das Entidades municipais, e tendo em vista, ainda, as regras do Sistema de Informações Municipais – Acompanhamento Mensal (SIM-AM).

Parágrafo único. Para efeito do contido no caput deste artigo, relacionam-se a aplicabilidade das seguintes definições e procedimentos:

I - Normas Gerais de Contabilidade para o Setor Público: II - Atualização do Orçamento:

III - Interferências Financeiras Intragovernamentais: IV - Operações Intra-orçamentárias:

V - Transferências Intergovernamentais: VI - Consolidação do Orçamento: VII - Fundos Especiais:

VIII - Disponibilidade dos Fundos Especiais: IX - Demonstrações contábeis individualizadas: X - Fundos de Natureza Previdenciária:

XI - Subdivisão do Orçamento por Fontes de Recursos: A contabilização das receitas e despesas orçamentárias será especificada por fontes de recursos, de modo a identificar as vinculações legais e ordinárias, em atendimento ao inciso I, do art. 50, da Lei Complementar nº 101/00, sendo obrigatória a adoção da tabela padrão inscrita no SIM-AM;

XII - Desdobramento de Receitas e Despesas: O desdobramento dos códigos das receitas e elementos de despesas orçamentários, a partir da padronização estabelecida em Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional, obedecerá estrutura única, regulamentada por decreto do Poder Executivo, e serão aplicáveis a ambos os Poderes, abrangendo os fundos, fundações e autarquias municipais;

XIII - Desdobramentos de Receitas e Despesas: O desdobramento dos códigos de receitas e despesas orçamentárias deverá conter no mínimo a estrutura de códigos do Plano de Contas Único inscrito no SIM-AM;

XIV - Regime de Competência da Despesa: A emissão dos empenhos se dará dentro da respectiva competência da despesa, entendida como sendo o mês em que a obrigação tornou-se líquida, ou efetivamente exigível, inclusive quanto às obrigações patronais incidentes sobre a despesa com pessoal, independente de o vencimento ocorrer em momento posterior e mesmo que estejam pendentes de pagamento;

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XV - Créditos Suplementares: Para efeito do facultado no § 8º do art. 165, da Constituição Federal, admitem-se cancelamentos apenas parciais de dotações para cobertura de créditos suplementares com base no limite autorizado na lei orçamentária, não sendo possível extinguir por completo o programa aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), sendo que para ocorrer a anulação total haverá a necessidade de autorização em lei própria diversa da LOA;

XVI - Transposição, remanejamento ou transferência: As anulações de dotações para abertura de créditos suplementares que resultarem na anulação de projeto ou atividade componente de programa aprovado na Lei Orçamentária Anual dependem de lei prévia autorizatória;

XVII - Créditos Especiais: A abertura de suplementações e cancelamentos de créditos especiais deverá ser realizada através de Lei, podendo a lei que autorizar a inclusão do crédito antecipar limite para suplementações, com referência no art. 165, § 8º da Constituição Federal;

XVIII - Alterações Orçamentárias: As suplementações do orçamento do Poder Executivo, e de quaisquer Entidades da estrutura administrativa do mesmo Município, com recursos das fontes próprias dos orçamentos de Entidades da administração indireta, arrecadados em função dos objetos constitutivos específicos destas, exigem autorização legal prévia, segundo o Acórdão TCE/PR nº 1.131/08-Pleno;

XIX - Alterações na Modalidade de Aplicação: As mudanças no decorrer da execução do orçamento deverão atender às formas jurídicas e condições autorizadas em lei prévia, sendo possível a autorização constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias;

XX - Alterações nos Códigos de Destinação de Recursos: As trocas de grupo de destinação de recursos e de códigos de fontes no decorrer da execução do orçamento deverão atender às formas jurídicas e condições estabelecidas em lei prévia, sendo possível a autorização constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias;

XXI - Fontes de recursos do Fundo Municipal de Saúde: O financiamento e a transferência de recursos federais e estaduais para as ações e os serviços de saúde deverão utilizar os mesmos códigos de fontes da tabela padrão do SIM-AM;

XXII - Apuração das aplicações em Manutenção e Desenvolvimento do Ensino: Na apuração do índice de aplicação em manutenção e desenvolvimento do ensino serão considerados os empenhos emitidos na função 12 e subfunções compatíveis com as despesas da educação, nos limites das disponibilidades oferecidas nas contas bancárias da educação para a cobertura dos mesmos, não se incluindo nestes os empenhos cujas fontes de recursos sejam de transferências voluntárias;

XXIII - Apuração das aplicações em Ações e Serviços Públicos de Saúde: Na apuração do índice de aplicação em ações e serviços públicos de saúde serão considerados os empenhos emitidos na função 10 e subfunções compatíveis com as despesas da saúde, nos limites das disponibilidades oferecidas nas contas bancárias da saúde para a cobertura dos mesmos, não se incluindo os empenhos cujas fontes de recursos sejam de transferências voluntárias e repasses legais do Sistema Único de Saúde - SUS;

XXIV - Apuração do cumprimento do princípio da absoluta prioridade de atenção aos direitos da criança e do adolescente: A programação orçamentária das ações e atividades deverá ser estruturada segundo critérios de utilização definidos em plano de aplicação compatível com o plano de ação e atendidas as orientações técnicas da instrução Normativa nº 36/09, do Tribunal de Contas, que estabelece classificação contábil, orçamentária e financeira específicas; XXV - Apuração da Receita Corrente Líquida: A receita corrente líquida será calculada na forma disciplinada pela Instrução Normativa nº 56/2011;

XXVI - Apuração da Despesa Total com Pessoal: A despesa total com pessoal será calculada na forma disciplinada pela Instrução Normativa nº 56/2011;

XXVII - Consórcios públicos: O recurso repassado para aplicação por meio de Consórcio será controlado pelo Ente consorciado no grupo dos créditos em circulação, do ativo circulante, procedendo-se à baixa contábil após, conforme a aplicação comprovada pelo Consórcio no boletim de despesa ou relatório correspondente;

XXVIII - Consórcios públicos - O recurso recebido pelo Consórcio de seus associados para custeio do contrato de rateio será controlado em conta do passivo circulante, procedendo-se à baixa, em contrapartida com a realização da receita, por ocasião da comprovação de sua aplicação ao participante, mediante boletim de despesa ou relatório correspondente; XXIX - Consórcios Públicos - As participações em empresas e em consórcios públicos devem ser atualizadas pelo método da equivalência patrimonial, o mesmo ocorrendo nas parcerias público-privadas na proporção do patrocínio realizado pela Administração.

XXX -Consórcios Públicos - Quaisquer despesas realizadas na qualidade de consorciado, ou não associado, serão relacionadas a uma das modalidades de aplicação reservadas para operações envolvendo consórcios intermunicipais ou associações congêneres, segundo as conceituações contidas no Anexo II da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 04 de maio de 2001, e atualizações.

Art. 2º Tendo em vista o art. 6º da Portaria nº 406, de 20 de junho de 2011, da Secretaria do Tesouro Nacional, com

redação dada por sua Portaria nº 231/2012, o Município manterá, em meio eletrônico de permanente acesso público e do Tribunal, os Procedimentos Contábeis Específicos já adotados e previsão dos ainda a adotar, respectivos à parte III do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).

§ 1º O cronograma de adoção dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais, respectivos à parte II do MCASP, que deverão ser adotados até 31 de dezembro de 2014, constará do painel de declarações da seção „Municipal‟, da página do Tribunal de Contas.

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§ 2º Para efeito do SIM-AM, o plano de contas padrão atenderá à estrutura e especificações conceituais do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, editado e mantido pela Secretaria do Tesouro Nacional, sendo acrescido apenas de detalhamentos necessários ao atendimento de peculiaridades de controle identificadas pelo Tribunal, ficando obrigatória a correlação entre os planos de contas das contabilidades dos jurisdicionados sujeitos ao referido Sistema, no caso de utilização de codificação diversa.

CAPÍTULO II - DAS FORMALIDADES CONTÁBEIS

O "Diário" e o "Razão" constituem os registros permanentes da Entidade. No "Diário" serão lançadas, em ordem cronológica, com individuação, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, incluídas as de natureza aleatória, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.

As entidades municipais manterão arquivados e em boa ordem os livros da contabilidade emitidos, cuja formalização observará as normas aplicáveis ao assunto.O Livro Diário e o Livro Razão elaborados em forma digital deverão ser assinados digitalmente pelo gestor da entidade, pelo responsável técnico pela contabilidade, regularmente habilitado, e pelo responsável pelo controle interno.

A lavratura dos termos de abertura e de encerramento do “Diário” será registrada em Cartório de Registro Público.

Os documentos em papel podem ser digitalizados e armazenados em meio eletrônico ou magnético, desde que assinados e autenticados, em observância à norma brasileira de contabilidade que trata da escrituração em forma eletrônica.

Sem prejuízo da manutenção do “Diário”, os bancos de dados informatizados serão mantidos em arquivos magnéticos, adotando-se mecanismos de segurança e proteção que preservem a integridade destes, sendo facultada a impressão e encadernação em forma de livro.

O encerramento de cada volume mensal deverá conter o Balancete Analítico de Verificação, numerando–se as respectivas folhas.

Ao final do exercício, antecedendo a folha com o Termo de Encerramento, deverão ser incluídos todos os anexos da execução orçamentária, financeira e patrimonial nos moldes exigidos pela Lei nº 4.320/64, na forma atualizada pela Secretaria de Orçamento e Finanças e Secretaria do Tesouro Nacional, do Governo Federal.

Os registros dos atos de tesouraria e arrecadação deverão ser individualizados, analiticamente, no “Diário”, facultado o registro em livros auxiliares, contendo as mesmas formalidades.

Nos procedimentos de verificação “in loco” envolvendo matérias passíveis de registro contábil, o Tribunal de Contas determinará a apresentação do Livro Diário, e dos Livros Auxiliares de Tesouraria e Arrecadação como condição para caracterização da legitimidade dos atos registrados na contabilidade. A inexistência, ou incorreção, do Livro Diário ou seus auxiliares, constitui irregularidade material, sujeitando a desaprovação das contas da gestão e à aplicação das penalidades cabíveis.

CAPÍTULO III - DAS PRÁTICAS DE CONTROLE DAS OPERAÇÕES

“Art. 9º A realização da receita e da despesa pública das Entidades submetidas a esta Instrução Normativa será

efetivada exclusivamente por via bancária.

§ 1º A movimentação dos recursos será efetivada preferencialmente pelos meios eletrônicos ofertados pelo sistema bancário, na forma de avisos de crédito, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou por outros serviços da mesma natureza disponibilizados pelas Instituições Financeiras, em que fique identificada a sua destinação e, no caso de pagamento, o credor.

§ 2º Os pagamentos realizados por cheque, obrigatoriamente nominal ao credor e cruzado, deverão conter no verso do cheque o número do empenho da despesa respectiva, devendo o Controle Interno ser comunicado sempre que o valor do cheque ultrapassar a importância de 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

§ 3º A utilização de cheque nominal ao próprio emitente para, após endosso, ser utilizado no pagamento a terceiros, sob quaisquer hipóteses, será tomada por irregularidade material.

§ 4º Os responsáveis pela contabilidade, pelos serviços de tesouraria e o controle interno zelarão pela fiscalização da não ocorrência de pagamentos em espécie, ou com cheques nominais à própria Entidade e por esta endossados, que não se enquadrem nas características de despesas miúdas e de pronto pagamento realizadas por intermédio de adiantamentos ou suprimentos de fundos, nas hipóteses expressamente estabelecidas na legislação do Município.

I - os saques em dinheiro para pagamento de despesas de pequeno vulto ficam limitados ao montante total de 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a cada exercício financeiro.

II - o valor de cada pagamento considerado despesa de pequeno vulto não poderá ultrapassar 1% (um por cento) do valor estabelecido na alínea "a" do inciso II do art. 23 da Lei nº 8.666, de 1993, vedado o fracionamento de despesa ou do documento comprobatório.

III - será permitida a realização de saques apenas para os fins de realização de ações de investigação de surtos, epidemias e outras emergências em saúde pública, devidamente configurada, mediante o emprego de recursos

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financeiros transferidos do Fundo Nacional de Saúde para esta finalidade específica, nos termos da Portaria nº 2707/2011, do Ministro da Saúde.

Art. 10. As transferências voluntárias concedidas pelo Município sob o título de contribuição, subvenção social ou

auxílio, serão registradas individualmente em contas de Controles (Compensado), realizando-se a baixa quando da prestação de contas à Entidade cedente, obedecida a legislação pertinente, em especial os arts. 25 e 26 da Lei Complementar nº 101/00 e instruções do Tribunal de Contas do Paraná.

Parágrafo único. Os responsáveis pela contabilidade e o controle interno são responsáveis pela correta classificação das despesas com substituição de mão de obra realizadas mediante transferências financeiras e contratos de serviços de terceiros, para efeito da apuração do índice de gasto com pessoal do Município, nos termos da Instrução Normativa nº 56/2011.

Art. 11. Os adiantamentos a servidores ou agentes públicos, para despesas de pequeno valor e de pronto pagamento

expressamente definidas da legislação local, serão contabilizados em contas de Controle individuais, procedendo-se à respectiva baixa quando da prestação de contas.

Art. 12. As diárias e ajuda de custo a servidores ou agentes públicos, para despesas de deslocamentos em viagens,

estadia e alimentação, submetem-se à previsão em lei local e regulamentação por ato próprio da respectiva Entidade, devendo ser escrituradas em contas de Controles, procedendo-se à respectiva baixa depois de declaradas nas rotinas específicas do SIM-AM.”

CAPÍTULO IV - DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL

“Art. 19. Os Regimes Próprios de Previdência Social dos Municípios deverão estabelecer, por lei aprovada pelo Poder

Legislativo, a forma de equacionamento de seus déficits atuariais, respectivo ao Plano de Amortização e a Segregação das Massas, nos termos dos arts. 19 e 21 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, do Ministério da Previdência Social.

§ 1º Para efeito do caput deste artigo Segregação da Massa constitui a separação de seus segurados em grupos distintos entre o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário.

§ 2º Considera-se Plano Financeiro o sistema em que as contribuições a serem pagas pelo ente patronal, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas vinculados são fixadas sem objetivo de acumulação de recursos, sendo as insuficiências suportadas pelo tesouro.

§ 3º Considera-se Plano Previdenciário a reserva apurada em cálculo atuarial com a finalidade de acumulação de recursos suficientes para pagamento dos compromissos definidos no plano de benefícios do RPPS, segundo os conceitos dos regimes financeiros de Capitalização, Repartição de Capitais de Cobertura e Repartição Simples.

§ 4º Plano de Amortização refere-se à proposta aprovada em lei para a cobertura do déficit atuarial apurado em parecer resultante de avaliação atuarial.

§ 5º Aprovada a lei de segregação da massa, a contabilidade do gerenciador do sistema previdenciário do Município procederá à separação orçamentária, financeira e contábil dos recursos e obrigações correspondentes a cada plano. § 6º O Município que optar pelo equacionamento do déficit atuarial do seu RPPS por intermédio de segregação da massa, deverá obrigatoriamente de proceder à inscrição de cada Plano no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Art. 20. O Aporte para Cobertura do Déficit Atuarial do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, com

escrituração na forma da Portaria Conjunta STN/SOF nº 02, de 19 de agosto de 2010 deverá atender às seguintes condições:

I - se caracterize como despesa orçamentária com aportes destinados, exclusivamente, à cobertura do déficit atuarial do RPPS conforme plano de amortização estabelecido em lei específica;

II - sejam os recursos decorrentes do Aporte para Cobertura de Déficit Atuarial do RPPS utilizados para o pagamento de benefícios previdenciários dos segurados vinculados ao Plano Previdenciário de que trata o art. 2º, inciso XX, da Portaria MPS nº 403, de 10 de dezembro de 2008.”

CAPÍTULO V - DA UTILIZAÇÃO DE SOBRAS DE INTERFERÊNCIAS FINANCEIRAS

“Art. 22. O saldo de interferências financeiras repassadas e não utilizadas, já descontado o numerário suficiente para a cobertura de compromissos existentes no passivo financeiro do Poder Legislativo e de Entidades descentralizadas mantidas com recursos do tesouro, deve ser devolvido ao Poder Executivo no encerramento do exercício.

§ 1° Desde que autorizado por lei, o saldo de que trata o caput poderá ser mantido na Entidade da administração descentralizada a título de antecipação de cotas financeiras do exercício seguinte.

§ 2º No exercício seguinte o Poder Executivo liberará, para o Poder Legislativo, o valor das cotas financeiras do exercício, desta deduzindo o saldo financeiro não utilizado no exercício anterior.

§ 3° As sobras de recursos de exercício anterior mantidas na forma de antecipação serão considerados para efeito da verificação do limite de gastos estabelecidos para o Poder Legislativo no art. 29-A da Constituição Federal, apenas no exercício da utilização.

Art. 23. Desde que expressamente previsto na legislação local, o Regime Próprio de Previdência Social poderá

constituir reserva com as sobras da Taxa de Administração recebida para o custeio das despesas do exercício, cujos valores serão aplicados em despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao funcionamento do órgão

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gestor do regime próprio, conforme faculta o art. 15, III, da Portaria nº 402/08, do Ministério de Estado da Previdência Social.

Parágrafo único. Os recursos financeiros de que trata este artigo serão depositados e movimentados em conta corrente bancária específica, sendo controlados por código de fonte cujo dígito indicará o grupo de receitas 3, arrecadação do exercício anterior, da estrutura da tabela de fontes.

CAPÍTULO VI - DOS FUNDOS ESPECIAIS E FINANCEIROS DO PODER LEGISLATIVO

“Art. 24. O Poder Legislativo Municipal poderá constituir, mediante lei específica, fundo financeiro com as economias

de recursos recebidos para o custeio das despesas do exercício, nos termos do previsto nos arts. 167, IX da Constituição Federal e 71 da Lei n° 4.320/64.” ...

“Art. 25. O Poder Legislativo Municipal poderá constituir, mediante lei específica, fundo especial, de natureza

contábil-financeira e duração indeterminada, com receitas não restritas às economias orçamentárias de repasses definidos no art. 29-A da Constituição Federal.”

CAPÍTULO VII - DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

“Art. 29. Todo recurso destinado às ações e serviços públicos de saúde e os transferidos pelo Estado e União para a

mesma finalidade serão aplicados por meio do Fundo Municipal de Saúde, com acompanhamento e fiscalização do Conselho Municipal de Saúde.

§ 1º O Fundo Municipal de Saúde poderá adotar contabilidade própria ou contabilidade centralizada no órgão gestor. § 2º Na forma da regulamentação estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a inscrição do Fundo Municipal de Saúde no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é obrigatória, independentemente de a contabilidade por este adotada ser centralizada ou descentralizada.

§ 3º As contas correntes bancárias destinadas à movimentação dos recursos serão abertas em nome do Fundo Municipal de Saúde, observando-se o disposto no art. 1º, § 1º, XXI, e o art. 9º, desta Instrução Normativa.

§ 4º Os Fundos Municipais de Saúde com contabilidade centralizada na Secretaria respectiva do Município ficam dispensados do encaminhamento do SIM-AM.

§ 5º Ocorrendo alteração no regime de execução contábil no transcorrer do exercício, a opção inicial quanto à forma de remessa deverá ser mantida até o encerramento deste.

§ 6º O planejamento das ações e serviços públicos de saúde do Município deverá atender o disposto na Lei Complementar nº 141/2012 e ser estruturado segundo o Plano de Saúde aprovado nos termos do art. 36 da Lei Orgânica da Saúde - Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.

§ 7º O Plano de Saúde do Município contemplará os objetivos, metas e prioridades da ação do Município, definidos conforme a sistemática estabelecida no § 1º, do art. 30 da Lei Complementar nº 141/2012, devendo apresentar compatibilidade com os resultados físicos e financeiros contidos na programação anual de saúde.

§ 8º A programação anual de saúde e sua execução deverão observar as normas da Lei Complementar nº 141/2012, que regulamenta a Emenda Constitucional nº 29/00.

§ 9º O gestor do Fundo Municipal de Saúde elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações:

I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;

II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações;

III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

§ 10. O gestor do Fundo apresentará os relatórios quadrimestrais em audiência pública, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, no mesmo contexto da audiência estabelecida pela LRF para avaliação do cumprimento das metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias.”

Art. 32. O Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara firmarão Declarações de Realização de Audiências Públicas

quadrimestrais na Câmara Municipal, na qual o gestor da saúde local apresentou as demonstrações da execução do plano de saúde do Município, as auditorias concluídas ou iniciadas no período, bem como sobre a oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, atendendo ao art. 12, da Lei nº 8.689/93.

§ 1º A Declaração do Prefeito Municipal, constará do SIM-AM, contendo:

I - nome e data do órgão de divulgação em que foi veiculado o Edital de convocação pública para a sessão da Comissão da Câmara onde foi realizada a audiência pública;

II - data e hora da realização da audiência; III - local em que foi realizada a audiência;

IV - número, espécie e data do ato baixado para aprovação do Plano de Saúde do Município, conforme determina o art. 4º da Lei nº 8.142/90.

§ 2º A Declaração do Presidente do Legislativo Municipal, constará do SIM-AM, contendo:

I - nome e data do órgão de divulgação em que foi veiculado o Edital de convocação pública para a sessão da Comissão da Câmara onde foi realizada a audiência pública;

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CAPÍTULO VIII - DOS RELATÓRIOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00

“Art. 33. O Tribunal de Contas disponibilizará, em seu portal eletrônico na internet, na seção respectiva ao SIM-AM,

para fins de divulgação publicitária, o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e seus demonstrativos, e o Relatório de Gestão Fiscal.”

“Art. 34. A obrigação de publicação referida no art. 10 será considerada atendida mediante:

I - a divulgação da versão completa dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária e Relatórios de Gestão Fiscal, no quadro mural da Administração e na página desta na Internet;

II - a publicação em jornal de ampla circulação local ou no Órgão Oficial de Imprensa do Município dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária e Relatórios de Gestão Fiscal, consistente do:

a) Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, Orçamento Fiscal e da Seguridade Social; e

b) Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal e da Seguridade Social.”

CAPÍTULO IX - DAS DECLARAÇÕES DE PUBLICIDADE E DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

“Art. 35. O Prefeito Municipal efetuará o registro de Publicação do Relatório de Gestão Fiscal dos Poderes Executivo e

Legislativo, e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, mediante Declaração na página do Tribunal na internet, na seção do SIM-AM, contendo informações sobre a data e jornal de veiculação.

§ 1º A Declaração de Publicidade firmada pelo Prefeito não desobriga o Presidente da Câmara quanto ao cumprimento das exigências expressas na Lei Complementar nº 101/00, a quem compete enviar ao Poder Executivo comprovação da publicidade do Relatório de Gestão Fiscal do Poder Legislativo.

§ 2º Os poderes municipais manterão arquivos em forma impressa, magnética ou digital das divulgações do Relatório de Gestão Fiscal e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

§ 3º A Declaração prevista neste artigo será efetivada pelo Poder Executivo Municipal até o 5º (quinto) dia posterior à divulgação do Relatório de Gestão Fiscal dos Poderes Executivo e Legislativo e do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.

Art. 36. O Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara firmarão Declarações de Realização de Audiência Pública de

avaliação do cumprimento das Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, junto à página do Tribunal na internet. § 1º A Declaração do Prefeito Municipal conterá:

I - identificação do veículo utilizado na divulgação do Edital de convocação pública para a sessão da Comissão da Câmara onde foi realizada a audiência pública;

II - data e hora da realização da audiência; e III - local em que foi realizada a audiência.

§ 2º A Declaração do Presidente do Legislativo Municipal conterá:

I - identificação do veículo utilizado na divulgação do Edital de convocação pública para a sessão da Comissão da Câmara onde foi realizada a audiência pública;

II - data e hora da realização da audiência; III - local em que foi realizada a audiência;

IV - nome da Comissão da Câmara encarregada do acompanhamento da execução orçamentária e realização da audiência; e

V - nomes dos Vereadores componentes da comissão em que foi realizada a audiência.

§ 3º A Declaração de Realização de Audiência Pública prevista neste artigo, será efetuada individualmente pelos Poderes Executivo e Legislativo até o 5º (quinto) dia posterior à realização da audiência.

§ 4º As atas e pareceres pertinentes à audiência pública, acompanhados de comparativos das metas estabelecidas com as atingidas, e das justificativas quanto à não obtenção dos resultados propostos, serão mantidas em arquivos junto à referida Comissão.

§ 5º Os municípios com população inferior a cinquenta mil habitantes, mesmo que se utilizem da faculdade para elaboração de Relatórios de Gestão Fiscal na periodicidade semestral, estão sujeitos à realização quadrimestral de Audiência Pública de avaliação do cumprimento das Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

§ 6º Os municípios com população até cinquenta mil habitantes, incursos na obrigatoriedade de elaboração de Relatórios de Gestão Fiscal na periodicidade quadrimestral, por extrapolação de limites da Lei Complementar nº 101/00, são sujeitos também à realização de Audiência Pública de avaliação do cumprimento das Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias nos mesmos períodos.”

CAPÍTULO X - DOS PROCEDIMENTOS ADICIONAIS DE TRANSPARÊNCIA PÚBLICA

No cumprimento das normas de transparência previstas nos incisos I, II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A, da Lei Complementar nº 101/00, incluídos pela Lei Complementar nº 131/09, os Sistemas integrados de administração financeira e controle dos Entes municipais adotarão os requisitos mínimos de segurança e contábeis previstos na Portaria nº 548/10, do Ministro de Estado da Fazenda, e no Decreto Federal nº 7.185/10.

O padrão mínimo de qualidade do Sistema dos Entes, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar nº 101/00, é regulado no Decreto Federal nº 7.185/10.

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CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS;

Art. 45. Os prazos previstos nesta Instrução Normativa, e as datas limite para divulgação do Relatório Resumido da

Execução Orçamentária e do Relatório de Gestão Fiscal, nos termos exigidos pela Constituição Federal e Lei Complementar nº 101/00, respeitadas as faixas populacionais, constam da agenda de obrigações com vigência anual.

Art. 46. O não atendimento às disposições desta Instrução Normativa, por todas as Entidades do Município, que

considera os Poderes Executivo e Legislativo, demais Entidades de administração indireta e empresas estatais dependentes, constitui impedimento à concessão das Certidões Liberatórias, para fins de habilitação ao recebimento de transferências voluntárias, e realização de operações de crédito de qualquer natureza.

§ 1º O previsto no caput deste artigo inclui os Consórcios e Associações Públicas intermunicipais, cujas inadimplências para com a Agenda de Obrigações poderá acarretar o bloqueio da certidão liberatória de seus consorciados.

§ 2º O Consórcio público intermunicipal deverá fornecer as informações financeiras completas, para que sejam consolidadas nas contas de cada Município consorciado todas as receitas e despesas realizadas, visando o atendimento dos dispositivos da Lei Complementar no 101/00.

§ 3º As disposições respectivas à consolidação de informações aplicam-se igualmente aos Municípios filiados a consórcio intermunicipal, em relação ao instrumento formalmente aprovado com força de orçamento do exercício, devendo contemplar inclusive o contrato de rateio.

Art. 47. As normas desta Instrução aplicam-se aos órgãos da Administração Direta e Indireta dos Poderes Executivo e

Legislativo dos municípios e aos consórcios intermunicipais.

Art. 48. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados a partir do

exercício financeiro de 2013.

Conforme apresenta-se na referida IN, a rotina a ser seguida, parece ser simples, mas diante de tantos desafios em conseguir praticar dentro do ente público, nos deparamos com situações adversas, como a falta de pessoal técnico qualificado, espaço físico, falta de equipamentos atualizados, entre outros, acarretando muitas vezes falhas no atendimento das legislações vigentes, causando situações contrárias a aprovação das contas dos entes públicos. Periodicamente efetuamos declarações de atendimento à referida IN, o que na prática não está acontecendo.

Pontos polêmicos da execução orçamentária, atualmente estão vinculados ao atendimento da Lei da Transparência, evidenciando em nossos portais da transparência, inúmeros erros técnicos, comprometendo todo trabalho das equipes empenhadas na execução das receitas e despesas públicas, pois alguns termos como tempo real, muitas vezes confusos, pois cada ente tem tido sua própria definição de tempo real.

O que é considerado “tempo real”, para fins da LC 131?

Conforme definido pelo Decreto nº 7.185/2010, a liberação em tempo real se refere à disponibilização das informações, em meio eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subseqüente à data do registro contábil no respectivo sistema, sem prejuízo do desempenho e da preservação das rotinas de segurança operacional necessários ao seu pleno funcionamento.

http://www.portaldatransparencia.gov.br/faleConosco/perguntas-tema-transparencia-lei-complementar.asp#5.

Rico material para sanar diversas dúvidas acerca do assunto, mas quem irá acompanhar?, quem irá gerenciar as rotinas para atender às exigências legais, como controlar todos os atos necessários para o mesmo fim?

Temos ainda a Lei 12.527/2011, a LAI – Lei de Acesso à Informação; Ao regulamentar o artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal, o Brasil, além de garantir ao cidadão o exercício do seu direito de acesso à informação, cumpre, também, o compromisso assumido pelo país ante a comunidade internacional em vários tratados e convenções.O Brasil já é referência em matéria de divulgação espontânea de informações governamentais: o Portal da Transparência do Governo Federal, criado e administrado pela CGU, já foi várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, sendo considerado um dos mais completos e detalhados sites de transparência do mundo. Faltava-nos, no entanto, uma lei que regulasse o acesso amplo a qualquer documento ou informação específica buscados pelo cidadão.

A Lei 12.527 representa uma mudança de paradigma em matéria de transparência pública, pois estabelece que o acesso é a regra e o sigilo, a exceção. Qualquer cidadão poderá solicitar acesso às informações públicas, ou seja, àquelas não classificadas como sigilosas, conforme procedimento que observará as regras, prazos, instrumentos de controle e recursos previstos. O desafio, agora, é assegurar a implementação desta Lei. Devemos enfrentar desafios de natureza técnica e tecnológica e também de caráter administrativo, que incluem a necessidade de recursos financeiros e humanos - estes, devidamente capacitados - para garantir a observância do que dispõe a Lei. Além disso, teremos que vencer a cultura do sigilo que, de forma silenciosa e invisível, ainda se constitui um dos grandes obstáculos para a abertura dos governos.

Tecnicamente é preocupante a postura de muitos municípios de nosso Estado, onde sequer tem disponibilizados seus dados em tempo real, e em muitos casos divergem dados; como exemplo podemos citar dados de receitas e despesas que não mantem consonância com a real execução, podendo ser encontradas informações em determinada data, e em consulta futura na mesma data há registros diferenciados, o que poderá gerar denúncias e problemas futuros para a administração do ente público.

Referências

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