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Procedimento Medidas de Proteção, Prevenção e Controlo de exposição a Agente Biológico em estabelecimentos de restauração e bebidas

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Academic year: 2021

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Local Universidade de Aveiro

Infraestrutura Cantina de Santiago e Cantina do Crasto, Restaurante Universitário, bares, snack bares e cafetarias.

Atividade/ Tarefa Alimentação em espaço de cantina Grupo Alvo Comunidade académica

Exposição a Riscos biológicos (Covid-19)

Causa (s)

 Falta de proteção coletiva ou individual  Incumprimento das medidas de proteção,

prevenção e controlo  Perigo inerente à atividade

 Perigo inerente à atividade (contacto direto com o público, aglomeração de pessoas em espera) Perigo/ Fator de

Risco

Exposição a agente biológico por contacto com pessoas, superfícies e resíduos contaminados com SARS-COV-2

Risco Exposição a agente biológico (vírus SARS-COV-2)

Consequência Doença infeciosa

A. Medidas de Proteção, Prevenção e Controlo

1. Serviço de refeições

 O fornecimento de refeições deve privilegiar o recurso a mecanismos de marcação prévia, a fim de evitar situações de espera para atendimento nos estabelecimentos, bem como no espaço exterior.

 Mantem-se a disponibilização de refeições através da modalidade de take-away, podendo estas ser consumidas no espaço de cantina, de acordo com as medidas previstas no presente procedimento.

 As refeições em modalidade de take-away devem ser servidas em embalagens descartáveis, fornecidas pelos SASUA, sem qualquer acréscimo no valor da refeição.  Os talheres disponibilizados devem ser devidamente embalados.

 O pagamento associado ao serviço prestado só pode ser efetuado através de cartão único, de modo a evitar o manuseamento de dinheiro.

2. Organização do espaço das salas de refeição

 A organização das salas de refeição deve ser efetuada de forma a que a ocupação no interior do estabelecimento seja limitada a 50 % da respetiva capacidade, ou, em alternativa, sejam utilizadas barreiras físicas impermeáveis de separação entre os clientes que se encontrem frente a frente e se garanta um afastamento entre mesas de 1,5 m.  Deverá reduzir-se a capacidade máxima do estabelecimento, incluindo balcão e

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 A disposição das cadeiras e as mesas deve garantir uma distância de, pelo menos, 2 metros entre as pessoas, sendo que a disposição dos lugares em diagonal pode facilitar a manutenção dessa distância e os coabitantes podem sentar-se frente a frente ou lado a lado, a uma distância inferior a 2 metros.

 Devem ser criados mecanismos internos que impeçam os clientes de modificar a orientação das mesas e das cadeiras.

 São desaconselhados os lugares em pé, assim como as operações do tipo self-service, designadamente buffets e dispensadores de alimentos que impliquem contato por parte do cliente.

 Por forma a minimizar o contacto e a manter a distância social, devem ser definidas as seguintes vias de circulação:

o entrada(s) (fila de espera, balcão de atendimento e zona de pagamento); o circulação interna entre mesas e entrega final das embalagens/tabuleiro; o circulação para as instalações sanitárias;

o saída(s) do edifício.

 Deve disponibilizar-se meios de desinfeção (p.e. álcool gel e toalhetes de papel (“tissue”)) para a higienização dos espaços utilizados, perto da entrada do estabelecimento e noutros locais convenientes, associados a uma informação incentivadora e explicativa.

3. Sinalização

 Deverá ser efetuada a seguinte sinalização:

o Sinalização de circulação de entrada/saída e de circuito interno (fila de espera e entrega de embalagens/tabuleiro), através de colocação horizontal ou vertical de linhas sinalizadoras;

o Sinalização das cadeiras e mesas que não podem ser usadas, garantindo o distanciamento social mínimo, com pictogramas  para “não usar”, sempre que possível e adequado ou, em alternativa, retirar as cadeiras ou mesas dos locais; o Afixação em documento próprio, visível para o público, que indique a capacidade

máxima de pessoas/serviço do estabelecimento;

o Afixação das regras de proteção da saúde individual e coletiva.

4. Limpeza e higienização das instalações, material e equipamentos

 Deve ser efetuada a higienização periódica das superfícies de contacto das mesas e cadeiras (se possível após o términus de cada refeição), dos equipamentos utilizados para realização dos pagamentos (leitor de cartão), dos terminais de pagamento automático e caixa registadora, dos balcões de atendimento e entrega de embalagens/tabuleiros, dos corrimãos, dos dispensadores de água, entre outros.

 A higienização do local deverá ser realizada pelos trabalhadores designados para o efeito, no âmbito da manutenção e preservação dos espaços.

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 Adicionalmente, nas zonas de fila de espera, nas zonas de pagamento, durante a utilização dos espaços (sempre que se justifique) e à saída do edifício, deverão ser disponibilizados meios de desinfeção para uso dos utilizadores (p.e. álcool gel);

 A loiça utilizada pelos clientes deve ser lavada na máquina de lavar com detergente, a temperatura elevada (80-90ºC).

 A limpeza e higienização diária e semanal deve ser realizada acordo com os princípios gerais previstos no procedimento P.Covid19.UA.003 - Limpeza e higienização de espaços.  A higienização deve atender, em todos os casos, aos requisitos específicos de higiene e segurança alimentar, designadamente no que diz respeito ao tipo de produtos/detergentes a usar e às rotinas implementadas.

5. Deposição, Recolha e Encaminhamento de Resíduos

 Os espaços públicos das cantinas não devem conter caixotes do lixo abertos e sem mecanismos que evitem a exposição a agentes biológicos, pelo que, todos os resíduos produzidos no decurso da utilização do espaço devem ser separados criteriosamente e depositados em contentores fechados, de preferência com tampa acionada por pedal ou nos mini ecopontos (com tampa basculante) disponibilizados nos locais.

 Deve ser seguido o procedimento P.Covid19.UA.007 - Recolha e encaminhamento de

resíduos.

 Os resíduos resultantes da preparação/confeção devem seguir os procedimentos já instituídos na UA.

 As máscaras cirúrgicas usadas deverão ser depositadas nos contentores de indiferenciados (com tampa basculante) disponíveis nos corredores de acesso.

6. Climatização dos espaços e qualidade do ar interior

 Deve proceder-se à renovação de ar dos locais de trabalho, de forma a garantir pelo menos 6 a 12 renovações por hora, privilegiando a ventilação natural com abertura de portas e janelas que permitam a recirculação natural, ainda que em detrimento de algum desconforto térmico;

 A utilização de secadores que produzem jatos de ar não é recomendada;

 Quando não for possível a ventilação natural dos locais de trabalho, deve garantir-se o cumprimento dos requisitos previstos no procedimento P.

COVID.19.UA.06-v001-Qualidade do Ar Interior, no que diz respeito à ventilação mecânica.

7. Controlo de acessos

 Deve garantir-se que nos espaços apenas entrem trabalhadores que cumpram escalas.  Deve garantir-se que nos espaços apenas entrem trabalhadores e utentes que respeitem

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 A entrada de pessoas nos espaços deve ser limitada, de modo a respeitar as regras estabelecidas no ponto 2.

8. Elevadores

o O uso de elevadores só é permitido para transporte de cargas e pessoas com mobilidade reduzida, de acordo com as práticas previstas no procedimento P.Covid19.UA.019 -

Elevadores.

9. Consciencialização/Formação/Sensibilização

 Deverá promover-se a consciencialização, de todos os trabalhadores para os seguintes aspetos:

o Perigos/Riscos de não cumprimento das Medidas de Proteção, Prevenção e Controlo;

o Boas práticas de convivência e utilização dos espaços; o Boas práticas na higienização do seu posto de trabalho; o Regras da lavagem correta das mãos (Anexo I);

o Regras da etiqueta respiratória (Anexo II); o Outras medidas de higiene pessoal e ambiental.

 Essa consciencialização poderá ser concretizada por afixação de cartazes, distribuição de panfletos, envio de emails, publicações no site da UA.

10. Vigilância médica

 Podem vir a ser verificados sintomas associados à COVID 19, como tosse, febre, dores musculares, cansaço e dificuldade em respirar, de acordo com procedimento

P.Covid19.UA.015 - Vigilância médica.

11. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)

o Os trabalhadores afetos às cantinas, para além dos equipamentos de proteção individual definidos para execução das tarefas diárias, estão igualmente obrigados à utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) previstas no ponto B e de acordo com as instruções previstas no procedimento P.Covid19.UA.008 - Utilização e distribuição de EPI’s. o Todos os utentes em filas de espera (e até ao momento em que iniciam a refeição num local em segurança), estão igualmente obrigados à utilização dos EPIs definidos no ponto B e de acordo com as instruções previstas no Procedimento P.Covid19.UA.008 - Utilização

e distribuição de EPI’s.

12. Medidas gerais

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o Higienização frequente e regular das mãos, à entrada e saída dos edifícios e durante o dia, sempre que se justifique;

o Etiqueta respiratória.

B. Equipamentos de Proteção Individual

Máscaras Sociais ou Cirúrgicas (obrigatórias)

Viseiras

(opcional e sempre que se justifique)

Luvas descartáveis (trabalhadores)

(

C. Comunicação e Divulgação de informação

Divulgação de informação relativa aos Perigos/Riscos e Medidas de Proteção, Prevenção e Controlo de acordo com as orientações da Direção Geral de Saúde (DGS), nomeadamente:

 Plano de Prevenção e Atuação face ao COVID-19 atualizado;

 Procedimento de atuação em caso de suspeita de caso positivo de COVID-19;  Procedimento de lavagem de mãos com água e sabão (DGS);

 Procedimento de lavagem de mãos com uma solução de álcool gel (DGS);  Procedimento de etiqueta respiratória (DGS);

 Procedimento de limpeza e higienização de espaços;  Procedimento de utilização e distribuição de EPI’s;  Procedimento de recolha e encaminhamento de resíduos;  Procedimento de qualidade do ar Interior;

 Procedimento de utilização de elevadores;  Planta COVID

 Orientação nº 023/2020 de 08/05/2020 COVID-19: Procedimentos em estabelecimentos de restauração e bebidas (https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0232020-de-08052020-pdf.aspx).

D. Contactos

Contacto preferencial no edifício (Pivot 1): (a definir por cada UO/Serviço/outro) Contacto secundário no edifício (Pivot 2): (a definir por cada UO/Serviço/outro) Contactos de Emergência:

Número Europeu de Emergência - INEM – 112 Linha SNS24 – 808 24 24 24

Grupo de Acompanhamento do COVID-19: ´

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Referências

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