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no ciclo de vida: Crescer ou não crescer?

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(1)

Brasília, Nov 2008,

Novas abordagens para a nutrição

Novas abordagens para a nutrição

no ciclo de vida:

Crescer ou não crescer?

Cesar Victora

Universidade Federal de Pelotas Brasil

(2)

A subnutrição hoje

RCIU 11%

A subnutrição em

crianças <5 anos é

Baixa A/I 32%

crianças <5 anos é

responsável por 21% das

DALY

did

t

Baixo P/A

10%

DALYs perdidas neste

grupo etário.

Baixo P/I 20%

0 50 100 150 200

Milhões de crianças

2

(3)

Quando ocorrem os déficits de

Quando ocorrem os déficits de

crescimento?

0.25 0.50 S ) America Latina -0 50 -0.25 0.00 d a d e ( NCH S America Latina Africa Asia -1.00 -0.75 0.50 d e p e s o /i d 1 75 -1.50 -1.25 Es c o re Z -2.00 -1.75 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 3 Idade (meses)

(4)

Subnutrição e mortalidade

ç

subsequente

4

(5)

1984 1983 1986 1982

Coorte de Pelotas de 1982

1997 2001 2000 75% de acompanhamento 5 2005

(6)

Hospitalizações (1985) conforme o

ganho de peso entre 1982-84

10 12 s 6 8 10 tal iz ada s 2 4 6 % h osp it P<=0.03 0

Lento Médio Rápido

P 0.03

Ganho de peso de 0-20 meses

6

(7)

Monitoração e promoção do

crescimento

• Identificação de menores de • Identificação de menores de

5 anos com baixo

peso/idade ou com ganho ponderal insuficiente

P ã d h á id • Promoção do ganho rápido

de peso através de

alimentos complementares p com alto teor energético

(8)

Mensagens de saúde pública

1. Crianças <5 anos com baixo peso/idade ou

h i

fi i

t d

h

ganho insuficiente devem ganhar peso

rapidamente

(9)
(10)

Perigos do ganho de peso na infância

Perigos do ganho de peso na infância

What this study adds

Infants who are in the highest end of the distribution

f i ht b d i d h idl

for weight or body mass index, or who grow rapidly during infancy, are at increased risk of subsequent obesity

Strategies for prevention of childhood and adult obesity may need to address factors during or before infancy that are related to infant growth

(11)
(12)

The Lancet’s Series on Maternal and Child

The Lancet s Series on Maternal and Child

Undernutrition

Coordinator: Dr. Robert Black

Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health

12

(13)

A rede COHORTS

A rede COHORTS

(14)

Meta análise COHORTS:

Meta-análise COHORTS:

Peso/idade aos 2 anos e IMC adulto

Brazil F

Philippines F India F Guatemala F

1 escore Z score de P/I aos 2 anos

= 0 92 kg/m

2

em IMC

Guatemala M Brazil M

South Africa F

= 0.92 kg/m

2

em IMC

(ajustado para fatores de confusão)

South Africa M Philippines M India M -1 0 1 2 Combined 14

Mean change in BMI(kg/m2) per unit change in WAZ 2 years

1 0 1 2

(15)

Mensagens de Saúde Pública

1. Crianças <5 anos com baixo peso/idade ou

h i

fi i

t d

h

ganho insuficiente devem ganhar peso

rapidamente

2. Crianças gordas se tornam adultos gordos,

com risco elevado de doenças crônicas

(16)

Capital humano

Capital humano

• Peso ao nascer, altura/idade, peso/idade aos 2

anos estão diretamente associados a melhorias

no capital humano:

– Altura na idade adulta – Escolaridade

– Renda / riquezaq

– Peso ao nascer dos filhos (para mulheres)

16

(17)

Mensagens de Saúde Pública

1. Crianças <5 anos com baixo peso/idade ou

h i

fi i

t d

h

ganho insuficiente devem ganhar peso

rapidamente

2. Crianças gordas se tornam adultos gordos,

com risco elevado de doenças crônicas

3. Crianças pequenas e magras se tornam

adultos com baixo capital humano

p

(18)

Período do crescimento e composição

corporal em homens de 18 anos

Coorte de Pelotas (1982) – coeficientes de regressão

Escore Z de ganho peso IMC Altura ( ) MG/MM2.3 ganho peso Nascer 0.44 (cm) 1.29 -0.02 0-1 ano 0.63 0.70 0.01 1-2 anos 0.71 2-4 anos 1 29 0.17 0.01 0 15 0 02 2 4 anos 1.29 4-15 anos 1.48 0.15 0.02 -0.44 0.05 18

(19)

Ganho de peso no início da vida

Ganho de peso no início da vida

aumenta a massa magra

g

• Rogers I. The influence of birthweight and intrauterine environment on adiposity and fat distribution in later life. Int J Obes Relat Metab Disord 2003;27:755-77.

• Victora CG, Sibbritt D, Horta BL, Lima RC, Cole TJ, Wells J. Weight gain in childhood and body composition at 18 years of age in Brazilian males. Acta Paediatrica

2007;96:296-300.

• Sachdev HS, Fall CH, Osmond C, et al. Anthropometric indicators of body

composition in young adults: relation to size at birth and serial measurements of body mass index in childhood in the New Delhi birth cohort. Am J Clin Nutr

2005;82(2):456-66 2005;82(2):456 66.

• Wells JC, Hallal PC, Wright A, Singhal A, Victora CG. Fetal, infant and childhood growth: relationships with body composition in Brazilian boys aged 9 years. Int J

Obes (Lond) 2005;29(10):1192-8 Obes (Lond) 2005;29(10):1192-8.

• Li H, Stein AD, Barnhart HX, Ramakrishnan U, Martorell R. Associations between prenatal and postnatal growth and adult body size and composition. Am J Clin Nutr 2003;77:1498 505

19

(20)

Mensagens de Saúde Pública

1. Crianças <5 anos com baixo peso/idade ou

ganho insuficiente devem ganhar peso

ganho insuficiente devem ganhar peso

2. Crianças gordas se tornam adultos gordos

3

C i

t

3. Crianças pequenas e magras se tornam

adultos com baixo capital humano

4

O

h d

1 2

i

i

d

4. O ganho de peso nos 1-2 primeiros anos de

vida contribui para massa magra; ganho de

peso depois dos 3 4 anos contribui para

peso depois dos 3-4 anos contribui para

gordura – principalmente para os homens

(21)

Período do ganho de peso e proteína C reativa

aos 23 anos

Coorte de Pelotas (1982) – razões entre médias geométricas

18 a 23 15 a 18 o de pe s o 2 a 4 4 a 15 o do ga nh o 0 a 1 1 a 2 Pe o d o 0 0.5 1 1.5 2 2.5 0 a 1

Razão de médias de CRP para cada escore Z de ganho de peso

21

Razão de médias de CRP para cada escore Z de ganho de peso

(22)

Mensagens de Saúde Pública

1. Crianças <5 anos com baixo peso/idade ou ganho insuficiente devem ganhar pesog p

2. Crianças gordas se tornam adultos gordos

3. Crianças pequenas e magras se tornam adultos com baixo capital humano

com baixo capital humano

4. O ganho de peso nos 1-2 primeiros anos de vida contribui para massa magra; ganho de peso depois g g dos 3-4 anos contribui para gordura –

principalmente para os homens

5

A pior combinação possível é subnutrição

5. A pior combinação possível é subnutrição

até os 2 anos seguida de ganho de peso

rápido a partir dos 3-4 anos

(23)

A

t

ã

Amamentação

(24)

14 2 O t l it 3 6 14.2 Leite materno + Outro leite 1 3.6 Leite materno outro leite 1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Leite materno

Risco relativo de morte infantil por diarréia

24

(25)

Lancet:

Principais

intervenções preventivas

Intervenção Número Mortes evitáveis (como proporção de todas as mortes de Intervenção Preventiva Número (milhares) todas as mortes de crianças) Aleitamento materno 1301

13%

13% Materiais com inseticidas 691 7% Alimentação complementar 587 6% Zinco 459 5% Vacina HIB 403 4% Parto estéril 411 4% Água e saneamento, higiene 326 3% 25

(26)

Algumas vantagens da amamentação

• Criança:

P t ã t d i f i

– Proteção contra doenças infecciosas

– Redução de doenças alérgicas e auto-imunes na infância

– Desenvolvimento intelectual

• Mãe:

– Espaçamento inter-gestacional – Prevenção do câncer de mama

Perda do peso ganho na gestação (curto prazo) – Perda do peso ganho na gestação (curto prazo)

• Ligação (“bonding”) entre a mãe e a criança

(27)

Uma curva de

Uma curva de

crescimento para o

crescimento para o

crescimento para o

crescimento para o

Século XXI

Século XXI

The WHO Multicentre

Growth Reference

St d

Study

Nutrition for Health and Development World Health Organization

27 World Health Organization

(28)

• =

(29)

Em relação a crianças amamentadas aquelas Em relação a crianças amamentadas, aquelas que não são amamentadas apresentam:

-Menor ganho de peso nos primeiros mesesMenor ganho de peso nos primeiros meses -Maior ganho de peso após 6 meses de idade -Maior variabilidade:

-Maior variabilidade:

- Mais subnutrição

- Mais ganho excessivo

29

(30)

Tendências no aleitamento no Brasil

9.4 10 7 6 8 Duração di 1.1 2 2 4 mediana (meses) 0 1996 2006 PNDS Exclusivo Total PNDS 2006 30

(31)

Os desafios para

Os desafios para

a Saúde Pública

(32)

Intervenções

• Promover o

Promover o

aleitamento por

aconselhamento

face-a-face:

– Comprovadamente efetivo 32

(33)

Intervenções

• Monitorizar o

Monitorizar o

crescimento:

promoção do

p

ç

ganho de peso em

crianças até 5-6

anos

– Sem evidências de efetividade efetividade 33

(34)

Intervenções

• Programas de merenda

escolar

escolar

Ef it i d 5 – Efeito em crianças de 5-9 anos • Aumento de 2.7% no peso p e 0.7% na altura • Aumento de IMC de 0.2 kg/m2 por ano kg/m por ano 34

(35)

Mensagens de Saúde Pública

• Prevenir o baixo peso ao nascer P l it t t

• Promover o aleitamento materno

• Promover ganho de peso em crianças <2 anos em países/comunidades pobres

países/comunidades pobres

– Especialmente aquelas com RCIU, baixo peso/idade ou ganho insuficiente

g

• Não promover o ganho rápido de peso após os 2-4 anos, a não ser que haja baixo peso/altura

• Interromper ou modificar intervenções que promovem ganho de peso em escolares

(36)

Quando intervir?

Quando intervir?

AGIR AQUI AQUI NÃO AQUI 36

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