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] A N O XX RIO DE JANEIRO Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR P"AÇA TIRADENTES N. 77 N. 5.7U1. de Hoje Sábado 1 0 PAGINA 25 DE JANEIRO DE

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S^lf*5

1IO OE

NÃO FICOU ORGANIZA®®

O GOVERNO ITALIANO

JANEmr CONT. LE,-,

WjT

QUEM PODE

ACUMULAR

l>AOmA 2

PAGINA 3

VENDIAM NO SUL OS*^VAI FALTAR BANHA

CARROS ROUBADOS

NESTES TRÊS MESES

PAGINA 10

PAGINA 10

[

Edição de Hoje

1 0

PAGINA

50

Centavos

J Diário Carioca f

mmmmmmm* Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES ^

Sábado

25 DE JANEIRO DE

19 4 7

]

A N O XX RIO DE JANEIRO

Diretor: HORACIO DE CARVALHO JUNIOR

P"AÇA TIRADENTES N. 77 N.° 5.7U1

t

MAR DE BARROS QUER FUNDAR

m\+M\ áP*M. nDM kmWWtWXm. M\ VMWHC«^.

LUItidA 1 fia

COMUNISTA

í

TO

0 FAMOSO

INQUÉRITO

J. E. DE MACEDO SOARES

Alguns leitores estão ouvindo /alar

no

"inquérito

Ademar", poucos, porém, sa.

bem exatamente do que se trata. O pró.

prio sr. Ademar assegurava ainda ontem

aos jornalistas que o

"inquérito"

não tem

importância. Entretanto, o "inquérito

Ade-mar" tem a máxima importância para a

sorte política deste país, porque, sendo o

"inquérito" sobre o imoralismo da ditadura, de seus

homens e de seus processos, constitui-se, por isso

mes-mo, a escala em que devemos medir a honra e a dig.

nidade da vida pública no regime democrático

recém-estabelecido.

Temos muito fempo para analisar à luz da mora.

lidade pública as conseqüências políticas das eleições

paulistas. Por enquanto, vamos esclarecer e iníormar

os leitores sobre o famoso "inquérito Ademar".

Foi o sr. Armando Sales de Oliveira quem

estabe-leceu um sistema de taxação sobre o jogo do bicho, que

todas as autoridades brasileiras consideram invencível

e inextirpável. O dinheiro proveniente da venda aos

banqueiros de Jbi_he.es da loteria estadual, bem como

das multas figuradas que sobre eles incidiam, no

siste-ma Sales de Oliveira era recolhido ao Tesouro e

devi-damente escriturado, destinando-se a custear um plano

de assistência pública estabelecido oficialmente peio

governo paulista.

Quando o golpe de 10 de novembro fundou a

di-tadura do sr. Getulio Vargas, firmou-se ao mesmo

tem-po a glória e a exploração direta da jogatina em toda

a República. Já não se tratava apenas do popular jogo

de bicho. Abriam.se luxuosos cassinos

em

estações

climáticas ou de veraneio, bem como acolhedoras

baíu-cas nos centros urbanos e nos pontos centrais de

mo-vimento comercial.

Divergiam, porém, as lnterventorias federais no

modo de encarar as rendas do jogo. Em São Paulo o

barato era escriturado como no Distrito Federal. Já no

Estado do Rio, o honrado comandante Peixoto, genro

tío sr. Getulio Vargas, entendeu

as

coisas

de

out.ro

modo. A arrecadação dividia.se desigualmente em três

frações. Uma quarta parte do todo, para a Prefeitura

de Niterói, outra para a polícia e uma boa metade

para a gaveta do próprio interventor. Quando os

cassl-nos alastraram.se pelo Estado do Rio, o dízimo da

côr-te do Ingá subiu muito. Cálculos

modestos

afiançam

que o comandante Peixoto

manipulou

discricionária-mente, nos oito anos de seu governo, para cima de ein.

quenta mil contos. O dinheiro era pagão.

Não

tinha

nome, nem destino, nem côr, nem cheiro. Peixoto

sus-tentava dois palácios com cama e mesa, prontos para

toda eventualidade. Desde os charutos até as viagens

ao estrangeiro, todas as despesas pessoais do

inter--ventor saíam dessa gaveta dos milagres. Enquanto

isso, se a polícia seguia-lhe o exemplo dispondo da

"verba

secreta", já a Prefeitura de Niterói arrecadava

e escriturava o dinheiro a título de renda eventual.

Contudo, Peixoto, na sua artimanha, dispusera do

cobre sem deixar rastro. Pelo seu procedimento com a

Quitandinha, viu-se depois, até onde iam suas

benevo-lèncias com os banqueiros que lhe eram tão propícios.

Ainda hoje, está claro, num 29 de outubro verdadeiro

e de lei, não seria difícil desentranhar os segredos da

epoca mais indecorosa

da

vida pública fluminense.

Mas isso é uma outra história.

Quanto áo sr. Ademar, graças às exigências da

conta-bilidade estadual, a coisa mudou de figura. O

interven-tor paulista não dispôs de um dinheiro anônimo e

clandestino. Viu-se, pois, na contingência de

"requisi-tar" para

"despesas

do Palácio" o numerário que

os

banqueiros do bicho entregavam à polícia. No regirr.o

arbitrário,

violento e

secreto

de

então, o sr. Ade.

mar de Barros seguiu naturalmente a linha

do

proló.

quio que diz:

"comer

e cocar, tudo está em começar".

De fato, um abuso arrasta outro. O Tesouro do Estado,

sem dúvida, exigia os ajustes.

A

polícia

lutava

por

cbter do interventor os respectivos comprovantes. Até

o último dia dá seu governo, o sr. Ademar de Barros

su tirou, manejou, aplicou somas enormes de que não

prestou contas, ficando, porém, consignadas sob a res.

ponsabilidade direta e pessoal

do

ex-iríteryontor

no

Estado.

Sem dúvida, Peixoto e alguns outros interventores

nos Estados ao tempo da ditadura

fizeram

tanto

ou

mais que osr. Ademar de Barros. Mas este teve pouca

sorte: deixou pedaços de sua honorabiJidade tentando

varar inescrupulosamente a cerca de arame farpado

da contabilidade do Tesoura óaülista.

9

Sr. Ademar de Barro*

i

A. de Barros

Continua na

Vanguarda

Seguem-so os resultados das eleições em São Paulo, apura-dos ás ultimas horas de

on-tem:

Ademar de Barros Capital — 150.622 — Interior, 132.184 — Total, 282.806.

Ugo Borghi — Capital, 97.223 — Interior, 143.273 — Total, . 240.496.

Mario Tavares— Capital, .. 39.637 — Interior, 155.206 — Total. 194. D03.

Almeida Prado — Capital, .. 19.951 — Interior, 43.083 — Total. 63.034.

LEGENDAS

A apuração das legendas para a Assembléia Estadual acusam os seguintes números:

APENAS QUATRO PARTIDOS?

PARA FORTALECER 0 GOVERNO

Propostas Que Apresentou ao Presidente e ao

Ministro da Justiça — Partidário da União

Na-cional — Apoiará o General Dutra

Chegou, ontem, ao Rio, o sr. Ademar de Barros. Mais dc-pressa do que se esperava, o possivel futuro governador de São Paulo já repudiou a aliança com o FCB. O apoio comunista va-leu apenas para efeitos aritméticos.

Para prevenir qualquer surpresa, o sr. Ademar de Barros, tão logo se tornaram conhecidos os resultados das eleições pau-listas, arrumou as malas, zarpando para a capital.

$ Aqui, logo na estação, foi declarando aos jornalistas: "nâo lenho nenhum compromisso com o Partido Comunista". .

COMUNISTAS, NAO!

Durante as vinte e quatro horas de ontem, o sr. Ademar de Barros conseguiu avistar-se por tres vezes com a imprensa e cm todas elas, o refrão era o mesmo: com o Partido Comunista'

Stalfe

PTB ... 17.246 PSP 16.457 PDC 8.832 UDN ;,. 8.355 PSD 7.686 PR , 2.611 ED 1.837 PRP 1/084 DEPUTADOS FEDERAIS Para a complementação da representação federal do Es. tado de S. Paulo, os resulta, dos foram os seguintes:

PCB-PSP 28.713

PTB 15.493

PSD 7.765

nada.

Foi além ò sr. Ademar de Barros: propôs-se desde Já a combater o Partido Comunista. Em sugestões que apresentou'ao presidente da Republica e ao ministro da Justiça, ofereceu seus preslimos no sentido da formação de um grande partido socla-lista, para efeito de neutralizar a ação dos extremistas.

Não parou aí o sr. Ademar de Barros: dcclarando-se parti-dario de um governo dc união nacional, antecipou toda a sua co-laboração ao chefe da Nação.

Em resumo, conforme sc verificará das declarações abaixo o sr. Ademar dc Barros acredita quc trouxe a chave do seu su-cesso final, nessa formula: aos Campos Elisios tudo; aos comu-nistas, nada.

E' o oportunismo do Estado Novo elevado á categoria dc principio dc ciência politica.

Vitoriosa a

Candidatura

M. Campos

Mais de 60 Mil Votos

a Diferença — Os

Resuliados

Dificilmente o sr. Bias For-tes poderá, agora, superar a dl-ferença do mais de 60.000 vo-tos que o distancia do sr. Mil-ton Campos.

Aa apurações de cada dia e abrangendo todas as zonas do Estado de Minas, têm refor-çado a convicção, senão a cer-teza na vitoria espotaculai do

(Conclui na 5" png.)

(?)

ELEITO 14 VEREADORES

CARLOS LACERDA ULTRAPASSOU 0

QUO-CIENTE ELEITORAL — DISTANCIA-SE

CA-I

DA VEZ MAIS 0 SR. MARIO RAMOS

Feia apuração realizada ontem, no Distrito Federal, os cinco maiores oartidos já cons.-guiram o numero de legendas bastante para eleger 12 vereado-ros, assim, distribuídos; 4 do P. C. B.; 3 da U. D. N.; 3-da A. T. D.; 2 do P. R..

ELEITO CARLOS LACERDA

Carlos Lacerda, com a votarão nominal até agora divulgada, 4 o ¦único vereador já eleito, com sc-bras, pola os cálculos para o quociente eleitoral variam de 7 a_ S mil votos. Carlos Lacerda já está, portanto, fazendo o ae-gundo vereador de seu partido.

APURAÇÃO TOTAL O resultado total verificado nos quatro dias de apuração $ o se-guinte; SENADOR Mario Ramoa 53.S91 •Toão Amazonas 34.15S Heitor Beltríl.-* ;'7.S43 João Mangabeira 3.465 Antonio Bitencourt .... £7ü LEGENDAS PCB 29.4S2 UDN 24.30G PTB 22.S31

até, ços de vários partidos políticos, que por vários motivos, não con. seguem uma totalização perfei' ta. Os erros porventura exis. (Conclui no 6& pagina).

ATD PR PTN ED PRP PDC PRD 15:870 11.029 3.444 2.911 2.S19 2.372 2.325 J.fiVT 1,667 CANDIDATOS MAIS VOTADOS

Com as apurações de ontem, camas a seguir a colocação dos candidatos, por partido, ressal-vndas as deficiências dos servi.

.. NA ESTAÇÃO

Na estação Pedro II, o sr. Ade. mor de Barros foi botando o pé em terra, foi hipotecando apoio ao general Dutra.

Se eleito — disse — farei um governo de pleno acordo com o presidente da Republica. Eu, meus partidários e colabo-padores emprestaremos todo o auxilio ao chefe da Nação. Sou partidário de um governo do união nacional e creio que o general Dutra, que é um grande( patriota, Lambem o seja.

BOATO TENDENCIOSO Sobre os rumores de que nflo seria empossado, se eleito — declarou o sr. Ademar de Bar* ros:

Trata-se de um boato ten-dencioso, golpista e provocador. uma pilhéria de mau goslo e nada mais, pois, é conhecida a palavra de chefes eminentes co* mo os ilustres generais César Oblno e Renato Paquet. de que será respeitada a vontade do povo, o "veredlctum" das ur-nas. O mais é desespero de quem se acha em desespero de causa perdida.

E o processo existente con. ira o senhor em vias de anda mento, — insistimos.

Tambem Isso já está sufi-cientemente compreendido, ex. plioado e pulverizado. Ma» acho melhor conversar com vo-(Conclui na 5a pagina.).

«S/lO PAULO"

Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Rio de Janeiro AV. RIO BRANCO. 114-B. DIRETORES

Dr. José Maria Whitaker

Dr. Erasmo Teixeira de Assumpçá» Dr. J. C. de Macedo Soares

Eleito no Rio

Grande do Sul

Walter Jobim

As apurações no Rio Grude do Sul atd ontem davam ao

m

sr. Walter Jobim, do P. S. D.. 164.513 votos ao passo que o sr. Pasqualini, do P. T. B. ai. cançava 140.934 votos. Esle resultado representa a votação em todo o Estado, onde apenas em 28 municípios não é conhe-cido o final. Nos colégios ele!-torais que ainda não acusam apurações totais, pôde-se prever a vitoria do sr. Walter Jobim, pelos resultados dos mesmos já anunciados. Destes, apenas B.i* gé, Porto Alegre e Caxias dc-ram até agora maioria ao cán. didato queremista.

Stalin Aceita

as Garantias

da Inglaterra

LONDRES, 24 (De Homer Jcnks, correspondente da Uni. ted Press) — O Ministério do f-Exteribr anunciou esta noite que Stalin aceitou as garantias úa Grã-Bretanha de que não tenciona denunciar a Aliança Anglo-Sviética.

A mensagem de Stalin foi entregue ao ministro do Exte-rior, Ernest Bevin, pelo embai-xador soviético em Londres,- on. tem, declarando: "A vossa men-sagem e a declaração do go* verno britânico explicam intei. ^'-amente o assunto e não dai-:_m lugar para malenteritíí.1 dos. Está claro, gora, que vós e nós partilhamos o mesmo pon-to de vista a re-.aeiío do Tra-tado Anglo-Soviélico".

Stalin deu a entender, em sua mensagem, que a União Si. vlética levaria em consideração a sugestão britânica para pro* longar a aliança de vinte anos para 50 anos. se se re-isar o tratado, para libertá-lo das "re-servas que enfraqueceram esse tratado".

9

Stalin. declarou: "Com res- < peito á extensão do Tratado An. glo-Sovictico, ao qual se fez es-pecial referencia na declaração do governo britânico, devo dc-clarar que. se se pretende ia. lar seriamente dessa extensão é necessário, antes Ca estendei o tratado, modificá-lo para II* bertá-lo das reservas que o cn-fraqueceram". Somente de-pois, frisou, seri.i pofisivel "ia-lar seriamente da extensão do Tra tf. do".

(Conclui na 5a p:g!na).

CONDENADA

A

"TRIBUNA

POPULAR"

Por Calunia Contra o Sr. João Mangabeira —

Intimada a Publicar a Replica Deste

pri-lo no prazo máximo de três A "Tribuna Popular" publi-cou no dia dezenove ultimo, um artigo onde se continham as mais grosseiras calúnias contra o senhor João Man-gabelra presidente, da Esquerda Democrática e seu candidato a senador no ultimo pleito elei-toral, vi.-ando com isto prejudi-car o eminente homem publico nas eleições daquele dia.

O sr. João Mangabeira re-peliu a afronta numa carta aquele matutino, órgão oficiai do Partido Comunista, desta-zendo ponto por ponto a caiu-niosa publicação. Numa fuga covarde aos deveres da ética profissional, o jornal do PCB recusou-se a dar publicidade ao desmentido. O ilustre politico caluniado, entretanto, levou o feito à Justiça e obteve optem mandado do Juiz da 8.* Vara Criminal desta capital contra aquele orgâo, intlmando-o nos termos da lei de imprensa, a AMAZONAS

Leopoldo Neves

(UDN-PTB) 1.293 Rui Araújo (PSD) 2.295 MARANHÃO Sebastião Acher (PPB) 13.856 Lino Machado (PR) .. 7.981 Genesio Rego (PSD) .. 3.748 PIAUÍ

Rocha Furtado (UDN) 23.763 Gaioso Almendra (PSD) 19 931

CEARA' Fatislino Albuquerque

(UDN).. .. .. .. .. 54.840 Onofre Muniz.. (PSD) 47.088

RIO GRANDE DO NORTE José Varela (PSD.PTB) 18.388

Flori ano Cavülcanti

(UDNPSP) 15.786

PARAÍBA

NOS ESTADOS

Osvaldo Trigueiro (UDN

PTB) 33.260

Alcides Carneiro (PSD

PCB) 28.745

PERNAMBUCO

Neto Campeio (Dis. PSD

UDN PDC) 57.845 Barbosa Lima (PSD PTB) 56.233 Pelópidas Silveira (PCB ED) 32.340 ALAGOAS Silvestre Pericles (PSD PTB) .. 14.203

Rui Palmeira (UDN

PCB) ,. 10.632

SERGIPE José Rollemberg (PSD

PR) .. .. 14.905

Luis Garcia (UDN PCB) 10.244 BAIA Otavio Mangabeira MATO GROSSO (PSD, UDN. PCB) Medeiros Neto (PTB) ESPIRITO SANTO Carlos Lindenberg (PSD UDN) Atilio Vivaqua (PR) Estevão Figueiredo (PSD) Dolor de Andrade (UDN-PCB) .. .. PARANÁ' Moisés Lupion (PSD PTB-UDN.PRP) . Munhoz da Rocha (PB) 20.285 10.853 38.872 1S.312 5.793 . 6.022

João Mangabeii*.

publicar a resposta do ofendi-do, seb o mesmo titulo, no mes-mo lccal c espaço ocupado pela peça injuriosa.

Ontem me.mo. és 16 liora.s, « mandado judicial foi apresen-tado á direção do órgão cnmu. nista, que está obrigado a cntti-pri-lo no prazo màximode tres dias.

Exame na

Contábil.-dade do Sindica.o de

Fiação

O ministro do Trabalhe, sr. Mòrveri Dias de Figueiredo, de signou uma ccmi?.ão, consti-tuida peles srs. N'erio Batten-dicr, e dos contadores Ubaido Lobo e Álvaro Jca-uim dcs Santos para, sob a pròsiilen-cia rio primeiro ;ir "d *'r a um cxams na rint.V.ir'- '^ do S:n-dicalo de Industria c'e Fi-.-fo, 74.718 c Tecelagem, a fim de apurar I os fatos dem:nelad:s pelo DIA-1 RTO CARIOCA ::S

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39,292! Rio CARIOCA.

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O MUFTI E O PROBLEMA

DA

PALESTINA

.

Andrew ROTH

(Copyright do ""S G. D. I.." — Exclusividade do DIAKXU CARIOCA no Distrito Federal)

Rio dc Janeiro, Sábado,. 25 dc Janeiro de 1947

DIÁRIO CARIOCA

, JERUSAU.M, janeiro. f Um novo fator esta aumen.

b-hdp o perigo de explosão que paira nn atmbsfa*.. super-carre-gada. da Palestina. Quando se passo, através dos a rumes fui*, pados e dos cãri*._ b;.".;ali_ tios que enchem a Cidade Sânia, v6-_e uma profusão de uhifòr-mcs côr cie oliva rio famoso Sexto de Paraquedlstcis, os que. pis de uma tropa de

infanta-ria,

.-i..

orübr.irns

vermelhas

dos poloneses de general An-der., c os altos ,jorros da poli. Cia da Palestina Mas p tini-forme mais ameaçador dentre Iode;.-, é o caqui dos dois orga-nistnos para.millla.-S compôs-tos de árabes: o Negada 'salva-dores) c o Futuv.1 (poder). Nfio pretendem ser seimo uma es-pécie de escoteiros adultos, mus é evidente que esperam ser a resposta árabe ao Irgun e ao Haganah,

A Fittuwa e a Nejada, com pouco mais de 10.000 homens, .são muito menos numerosos do que os seus .similares jndai.o e inferiores em organização e adestramento. Por isso, algu. mas pessoas subestimam sue importa nela e o "boicote anti-sionista" que eles têm estidu a desenvolver. Uma ai.edo'a muito popular hoje na Palesti-na é sobre três árabes que en. traram numa ioja judaica de' Instrumentos musicais, em Hai-fa. Depois das negociações dc costume, compraram uma mol-neta, perguntrmdo em seguida .o lojista se podiam sair ¦ p.>_ uma porta dos ' tndos que abria parn, um pequeno beco. O lojis. Ia recusou a permissão, mas não -C. objeção quando um elel-6 saiu pela frente c recebeu a cometa por uma di.s janelas des fundos. Algumas horas mais tarde, passou ü: desfile de ara-bcs. Entre os que estavam á frente, achava-se o nosso ami. go da cometo, marchando sob um dístico que proclamava para divertimento do lojista judeu: ••Boicotem todas as mercado-rias de judeus!"

Qualquer gn.r?jo sobre o Ne. sido cessado em fins de setem. jatía e o Futuwa deveria ter que os dois grupos estavam sen-bro dc 1_4., quando sc _oub. do fundidos e realizavam reu. niões secretas numa vila semi-oculta em Alexandria, sob a tutela de Haj Hamln cl Hu.-...ini, o ex-Mnfti de Jerusalém. Nas mãos do Mufti. que 6 pro-vavelmente o homem mais pe-rigoso do mundo árabe, até mes. mo alguns poucos milhares de homens podem ser extremamen-ie ameaçadores. Informa-se que ole tinha á sua disposição so. in..nle 1.5H0 soldados na rebe-lião árabe dc 193G-39.

i Quaisquer atividades dirigidos pelo Muftl tenderão a levar n população judaica :io auge da fui ia. Sabem os judeus de suas dv.iaii.ç.--.. anlí semitas atra-vés das emissoras do Eixo, in. clüsive uma irradiação de 194» •em que ele dizia: "Árabes! Er-gucivos ccnio um só homem e lutai por vossos direitos sagro, dos. Matai os judeus onde quer que u.s encontreis. Isso «grada a Deus, á história e :i religião. l-,"o salvará vossa honra, üeüs está cohvosco". A imprensa judaica daqui tem in-formado abundantemente sobr. a descoberta pelo exército nor-tc-*mcricano. na Alemanha, de documento, convincentes de que o Mufii concitava constan-temente oi nazistas a apres-sarem a exUnninaçáo de judeus em câmaras de gás. a fim de rc. duzlr o numero dos aue pode-riam mais lardc querer emigrar para a Palestina.

Tanto ds án_bes como os Ju-deus sâo mais do que s.speilo. ecs sobr. a maneira como o Nejada e o Fu".wa surgiram. Nenhum dos organismos fas qualquer segredo sobre o fato dc que lem armas e eslão pra-ficando su.re a maneira de usá-las. Os membros estão re. cebendo gratuitamente seus unltormes e os usam aberta, mente. Isso ó de se estranhar, porque a-egundo a "Oficio! Ga-_ctte" de 35 de nov.inbro de iniã. constitui crime punidg por prisão perpétua o uso "dc qualquer peça dc vestuário que possa vir a ser confundida com qualquer uniforme íestvangei. ro)", e os uniformes Nejada-FutuWa. são o*i excedentes nor-le_: me ricanos de uniformes. Al.m dlsjo, na "Official Qar.ci-te" de 21 de fevrrelro de 15.G. o Alto Comissário publicou um dscrrio segundo o qual "ne-hhurna pessoa poderá, exceto cem autorização escrita do Ins. petor Geral de Policia, usar em publico qualquer distintivo, rou-Pa cnraclerislica ou emblema que indique ou prcteiida indicar . que r.rrrm o \.:sr. pertence . çurln.r.r organ! ração social ou pcl-ÜC'.". E3!e-s grUDoç .«fio sem sombra de duvid. organizações

.políticas, og m Sülm_

obcdlvncia ao aíomltó Superior Executivo Árabe.

Numa recente entrevista co-letiva á imprensa, cm Tel Avlv, Ricl-.nd Stubbs, porta-voz bri-lanico aqui, anunciou que o Al-lo Comissário decidira nfto apli-car presentemente _ cláusula do Regulamento da Defesa re. lótiva ao uso.de uniformes f que somente os uniformes "ca-pazes de serem confundidos con^, os usados pelos membros das forças de Sua Majestade" seriam considerados ilegais, Quando repeti isso a nm co-nhecldó o d vogado árabe de Je. rusalém, ele sorriu ironicamen-te e disse-me que muitos ho. mens ainda estavam, na cadela apenas por possuírem unifor-mes de escoteiro, em 1936. Per. gunlei-!_.e porque motivo, na sua opinião, os autoridades es-favnm permitindo a formação do Nejnda e du Fuluwa, e elo respondeu enfaticamente: "Há três ra.ôes: a primeira, delas é provocar um conflito árabe.Ju-deu; a segunda, agir como tro-pa de choque contra qualquer movimento esquerdista dos nrô-prios árabes; e a terceiro, pre. parar forças árabes para uma evenlual guerra contra a Rua-sia", Disse mo que, sendo um velho apiigo do Mufti, fora con. vida do a ingressar na Futuwa, mas declinara do convite, dl-zendo: "Se quis*sseis lular re-almcnte pela libertuçár, da Pa. lestina, estareis organizando um exercito subterrâneo".

As suspeitas de que estas or-ganizaçôes estão sendo forma das com o. anuência dos ingle. ses, senão sob sua instigaçâo, baseiam-se não apenas na dis-posição evidente dos ingleses de nao reprimir o uso ilegal de uniformes e de Ignorar a posse de armas, mos ainda na espé cie de árabes r.ue eslão patro. clnancio a iniciativa. A Futüwà e chefiada por Kamil Areküt*, filho de um oficial do poiici.. árabe è, ele próprio, inspetor da C. I. ü. — á qual todos, aqui,. se referem como senão uma espécie dc "Gestapo". Seu inspetor politico é Janiel Hus-seini, sobrinho do Mufti. Quan do os ingleses o truuxeran. pa. ra a Polestina, de volta de sua prisão na Rhodesia, iniciou seus violentos ataques aos sio-nistas assim que desceu do avião. Os lideres árabes obse.--varam qu_ ele não estava ata. cando a politlca britânica, co-mo era dc seu costume, -. «_• for_avam.se por descobrir qual seria a sua nova linha. A maior parle deles concluíram qué ^le era apenas um mal disfarçado calxciro viajante enco rregaelo de conseguir uma aliança á.ai-bc.brit^nica, o que teve como resultado que o seu prestígio está prof lindamente abalado. A geração mais Jovem de naeiona-listas árabes acha que a do-minaçãp britânico, . um inlmi-go muito mais importo nte do que os sionistas.

A suspeita da participação britânica nesta conspiração ts-tende-se oo próprio Mufti. e vrv rios árabes responsáveis acre-ditam que as autoridades iu-glesas eslão preparando a sua volta á Palestina para funcio. nar cemo uni mais garantido lider anti-soviético, quando a ocasião fór oportuna. Acen. tuam que em Janeiro de 1946, o serviço secreto inglês nesta flreo estava concitando o Muftl a "fugir" de Paris para o Egito ou o Libano. E tambem digno de nota o fato de que durante sua permanência em Alex.n-drla, o Muftl só se lenha delx?.. do entrevistar, pessoalm.nte, pelo correspondente no Oriente Médio do "Times" de Londres. o brigadeiro Cyril D. Qullliam, que foi o chefe do serviço se-creto inglês no Oriente Médlu durante a guerra,

O Mufti é muito mais esperto do que .amai Husseinl e ainda não deu nenhuma demonstra-çâo clara de que chegou a um acordo com a Inglaterra. Ain. da con Ia ,com dezenas de ml-lliare. dc fervorosos adeptos na Palestina, que entrarão cm massa no Nejada o no Futuwa quando ele der ordem. O que encoraja certos setores, entre-tanto, è o grau de ceticismo ... bre o Muftl que existe entre os mais Jovens e os mais esclarc-cidos dos n.cionalistas arat.es. Passei toda uma tarde a con-versar .-obre o Mufti com jo. vens árabes de varias cores po-litlcas e todos apoiaram um do grupo que afirmou: "Nós, âni-Ces, apreendemos nos ulllmos anos que nossos lideres mais velhos e mais ricos não lutam de maneira conseqüente pela nossa liberdade. Quando acham que os seus interesses estão ím-.cado-, fraquejam e ch°-gam.a um acordo com o Inlmi-go , Pretendemos' lula*. ' contra os inele-Çj pela noKa liberd-i.

Varias Tentativas de Gasperi

Para Organizar o Novo Governo

CONVIDADO BONOMI PARA A PASTA

DA DEFESA NACIONAL

®

ÍIOMA, 24 Por Norman Mon-tclüer, correspondente da U. P.) — Alcide De Gasperi conferem-ciou durante meia hora, hoje, com o velho estadista lvanoe Bonomi, numa tentativa para convencer o ex-primeiro minis-Iro a aceitar o Ministério da Defesa, no gabinete que está sendo formado.

De Gasperi esteve na resi-dencia dc Bonomi para apre-sentar a sua proposta.

O estadista, de 73 anos de ida-dc, quo foi ministro da guerra durante a primeira guerra mun-dial e "premier" entre 1944-JD45. reluta em acsltar o posto, _ijr causa da sua idade avan-cada.

Ao meio dia. De Gasperi vol-tou ao 1'alaclo Milinai. i¦_ a resolver sobr. outroe detalhes do novo governo.

As comissões executivas dc quase todos os partidos estive-ram em sessão durante a ma-nhã, enquasto De Gasperi fez uma exposição dos acontc-i-mentes perante o Conselho do aPrtldo Democrata Cristão, pou-co antes da meia noite pas-sada.

As comissões executivas exa-minarão relatórios dos scua funcionários para decidir sobre u atitude a tomar em nevas ncgocli»-6cs.

A proposta de De Gasperi a Bonomi e o sen apoio ao em-baixador itaüano em Londres, Nlcolo Cartandlni, para o Mi-nisterio do Exterior foram in-terpretados comô parle d. um plano geral para ampliar a re-presentaçáo do gabinete, sem Incluir neles homens que sejam conhecidos apenas como poli-ticos.

Tanto Bonomi como Caran-dlni são respeitados per todas as facções políticas, que os con-sideram estadistas abalizados, cujos serviços anteriores á Ita-lia sempre sc colocaram acima dns questões partidárias.

Ambos seriam admitidos .no gabinete como "técnicos" em suas proçrJas esicres. e náo co-mu representantes dos Seus par-tidos.

Bonomi foi um dos organiza-dores da União Democrática Nacional e Carandlni ocupa lu-gar de destaque no Partido Li-beral.

Os jornais dos partidos publi-raram poticòs òoinentários, hoje com excèçSÒ da declaração do ii-der comunista Palmiro Tosliatti."exig-ndo" que o governo "seja formado dentro das linhas do ru-yerno passado — ern outras p.-lavras, de modo que reflita o ajl-nlinmcnto dos partidos no Parla-mento e no pais, correspondeu-do, de tal mocorrespondeu-do, á voutade deniu-cratica e republicana da cla__. operaria da Italia".

Togii.tti novamente vlsltf.u do Gasperi com quem manteve

con-fcrcn<ria secreta durante quaren-Ln minutos, á tonie. Ao cair d" Vlminalr*. "JExplIq.el Togliattl declarou: ns obieç.os nue no. o., comunista., faremos á. pi" postas que nos, foram submeti-das ontem. -yn0 c.relo na cim-venlenrrla dc 'lar a publico e.«sa.r objeções, pprt(uo não quero tor-nar mais dificil a tarefa de de Gasperi".

A posição doa comunista.., da-ratrte a crise governanicntal. [u\ fortalecida quando a J_R0_1_Í,'1_ concordou cm estabelecer rela Cões diplomáticas com a Itáliiv. A modificarão da atitude lio.li! da Iugoslávia removeu utri obs táculo que vinha dificultando ,i vida política nrsio pais, rni ruii-eieiqiieriçJa da atitude do poverno controlado pelo.? comunlst.a do outro lado do Adriatl.o.

Fontes do governo decjararãm que Bonomi possiveiment. -.era ministro das Forças Combina-dias — iniciativa qua visa impe* dir que os comunistas con.lh-am ó controle do exercito. Foniea politica;) salientaram qu. a t.is.. dos Ministérios da Guerra. Alà-rinha e Aviação não somente tedur, de import-nclu d.j ultos funcionários da. trêa pashi.«, mas está do ar.-oitjp com u forQ.i prevista t)do tratado de paz.

ULTIMADA

PELAS NAÇÕES ALIADAS

A ACUSAÇÃO CONTRA HEDEKI TOJO

Mão de Obra —- Petróleo — Birmânia —

Fi-nanças Britânicas — Banquete — Protesto —

Agitações — Prisioneiros — Manobras no Gelo

do caso foram gastos cerca d. va de ?1 tiros reboava pelo bo'-150 dias o a acusação contem , fo Pérsico,

mal. de 4 milhões dc palavras.

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/•sí. sw» v. ¦¦ mKimmW&:—mamMmmmmmmmmmmi Tojo

As potcncias aliadas ultima-ram o arrazoado contra Hideki Tojo, primeiro ministro Japonês no periodo da guerra, e seus V5 colaboradores, que são acusados dc conspirarem para . ...eci.ção dn crime,; contra a paz e. a lm-manidaelc. No proceS-amcnto

A PAZ

COM

A

ALEMANHA

E

AS

PEQUENAS

NAÇÕES

Choques na Reunião dos Chanceleres em Londres

L0NDRI2S, 23 <U. P.) — Os esforços soviéticos no sentido dc bloquear a participação das pe-•quenas

potências nos estágios preliminares da elaboração do tratado, de paz com a Alemã-nha determinaram hoje agudos choques entre os representan-tes da União .Soviética c da Grà-I-retanha na reunião dos delegados, dos ministros de re-lações exteriores dos Quatro Grandes.

O representante soviético, sr. Fedor Gttsev, revelou que como presidente da Conferência havia Instruído Os representantes aus-trallanos e súUafrlcanos no sen-tido de que não estavam nur tori::ad:s a discutir o procc._o dos trabalhos quando apresen-tassem seus pontos dc vista cm plenário.*

Em seguida, o sr. Guscv ver-berou o .ato dos representantes australianos e sni-african.s nan terem respeitado estritimentc as suas instruções,

O representante britânico, sir William Strang, insurgiu-se, en-tretanto, con Ira as declat ações do sr. Guscv, afirmando que jamais teria concordado com as instruções do representante so-vi ético se as mesmas tivessem chegado ao seu conhecimento.

Nâo obstante, o sr. Gusev repeliu c-s argumentos de sir William Strang, provando Que an Instruções dos representan-ter, dc ministros dc relações ex-tcrl.res não ar.t-ri__.vam as pequenas nações a fazerem va-ler seus pontos de vista na elaboração do tratado.

Já faleceram dois dos 28 lideres lnclalmentc acusados como fl-guras destacadas na execução do plano do conquista do .a-' pao. Os promotores da acu-sação julgam e.rtarcm prova-dos a maioria elos pontos da áéusaçáo contra Tojo e os

demais acusados. MAO-DE-OBRA Funcionários do Ministério do Trabalho da Inglaterra, anunciaram ontem que a Gri-Bretanha poderia recrutar mi-lhares de mulheres alemãs das zonas de ocupação britânica * norts americana, a fim de ali-viar a seria escassez de mào-ae-obra existente no pais*. A propósito, um porta-vos tío Fo-rig Office anunciou que mil rriu-lheres aemas já haviam em_ bareadò para a Grã-Bretanha, «crvmdo principalmente .om_

domesticas e lavadeirás.

BIRMÂNIA

O primeiro ministro Clemen? Attlee. deverá fazer, declaraçoe*. em princípios da próxima se-mauri, relativamente as decrrOcs tomadas durante as negociações cem o. delegados birmai.cn-ses. Segundo anunciaram on-tem cm Londres, circulas bem informado?. A propósito. a_ mesmas fontes declararam que • as negociações terminariam na próxima semana. concluine'o-Se assim o intensivo trabalho du-rante o qual o governo ori-tanlco demon.ttou an_iedad« no sentido de que a Birmânia as-suma a sua independência.

FINANÇAS BRITÂNICAS Sir Stafford Cripps, presiden. te do Board of Trade, tornou a acentuar, ontem, na Camara dos Comuns, que a Grâ-Breta-PETRÓLEO nila tinha uma necessidade vi. o r-i Ibn Saub, da Arábia ^f05 J olarf norte-amerlcfincs a fim de sobreviver. Náo obs-Fclt_. esteve ontem á bordo do

"Chlmarron", segundo noticia* aa capital, Tanura, aprecian-dò' o fornecimento de dezoito mu toneladas de petróleo para-a embpara-arcpara-ação. O visiudá rei Saub. foi parte de sua exmjr-sao aos poços petrolíferos ar» lies e norte-americanos, que

enviam setenta por cento dc *.ua produção par.-i a marinha or guerra norte-americana. O

monarca arabo foi saudado u»-lo comandante J. W. Murpti>, ao mesmo tempo que uma

sai-OS CURSsai-OS DO SENAC TERÃO

INI-CIO EM MARÇO

ASSENTADAS, ONTEM, AS PRIMEIRAS

ME-LIDAS, NA REUNIÃO DOS

REPRESENTAN-TES DOS SINDICATOS PATRONAIS

CONFIRMADA A SUSPENSÃO

DOS

VISTOS

CONSULARES

A MEDIDA É PROVISÓRIA E ATINGE

APE-NAS IMIGRANTES

Foi noticiado pelas agencias, telcgrallcas que o Brasil sus--pendeu os vistos consulares nos passaportes de todas as pes-son destinadas ao Brasil. A respeito do fato. o ministro João Alberto, presidente do Conselho de Imigração e Colo-nizaçáo, informou que os vis-tos consulares foram realmen-te suspensos provisoriamente, acreditando no entanto que será uma medida de curta du-ração, pois o Conselho Jã estft elaborando as instruções a res-Peito. qu. serão imedlatamen-te submetidas a apreciação e aprovação do presidente da Bcpubli.a.

pi , ¦'¦'¦-' r i

A medida foi adotada, se-gundo o ministro Joào Alber-to. porque existiam varias du-vidas c interpretações diferen-tes por parte dç nossas auto-ridades consulares no estran-geiro. A medida, entretanto, refere-se aFcnss a imigrantes, P.' ¦¦'• '

A laNFORMAÇa-O DO 1TAMA-RATt

Em comunicado á imprensa, afirma o Ministério das Rela-ções Exteriores que, tendo em vista a necessidade de se in-troduzircm certas modifica-ções na regulamentação vigen-te sobre a concessão de visto cen passaportes, o Governo

Fe-deral resolveu suspender provi-soriamente tal concessão, ate que as dilas modificações pos-sam ser postas em vigor, o que se dará, dentro em breves dias. A aludida suspensão n&o compreende a concessão de vis-to aos nacionais de paises ame-ricanos residentes em qualquer deles. Os vistos de retorno sc-rao respeitados.

Sob a presidência do ir. Vai-demar Ferreira Marques e cem a presença dos diretores dr. César Decorso Neto, dr. Fran-cisco 'dc Paiva Cortes, dr. Xl-c-blades Anlongini e dr. Ha-roldo Liskca da Cunha, reuni-ram-sL. os representantes dos Sindicatos Patronais para, no cumprimento do dispositivo le-ffal, estabeíçoeremi de "acordo com o SENAC, o horário de trabalho c o dos cursos de aprendizagem bem como a for-ma dc admissão des pratlean-tes nos estabelecimentos comer-ciais.

Exposto pclp dr. Haroldo LU-boa dd Cunha, chefe da Seção de Organlvaçâo dc Cursos do SENAC Regional, o plano dos cursos a serem ministrados a partir de março próximo, foram Assentadas as primeiras medi-tias para a otençüo dos dados indispensáveis ã realização dos objetivos do SE.W.C.

Ficou resolvido que houves-se ainda outros encontros cn-tre o SENAC Regional e aque-les' representantes de classe, a li mde melhor precisar os e!e-mntos fundamentais dos acordos a serem estabelecidos.

Por fim o dr. Valdemar

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reira Mara-jue, encarecendo a ne-cesõidade da colaboração dos Sindiratos para õ cxlto da ot">ra do'SENAC, agradec-U o compa-r.cimento daqueles delegados do comercio . os convidou a vlsi-tar os departamentos daquela

entidade.

Acompanhados pelos direto-re.. os representantes sindicais percoirrerarn, rTa'__a>, todas as se-ções, soiido-lh-s dados os neces-sarios esclarecimentos pelos res-poclivos chefes. Satisfeitos com u acolhimento que lhes íoi pres-tado, retiraram-se. aprc.e_.tan-tio ao dr. Valdemar Ferrlera Marques cumprimentos pei0 que lhes foi dado verificar, dc es-tudos em cogit.iç..o e de tra-balhes Já realizados.

MAIOS X

Exames radiolopicos em residência

Drs. Viotor Cortes

e Renato Cortes

Diariamente das 9 às l_ e 14 is 18 boras

R. Araújo Porto

Ale-gre, 70-9,° andar

TEL. 2.-5330

_Um Monumento aos

Heróis da FEB

O prato para a entrega de "nlaquetes•¦ de autoria dos clu-co escultores selecionados num concurso para o monum*nto tjue será ersuido ao expedicionário expirará no dia ^7. Delibero. ,i Comissão Kxecutlva. reunida ante-ontem, que a escolha da mesma se realisará definitiva-mento no dia 3 de fevereiro, t.n-do expedit.n-do telegramas ao Mu-seu Nacional de Belas Artes, a Associação dos Artistas e outras instituições, convidando-õs a designar representantes a fim de-compor o juri, que será comple-tado com um representanü do Instituto de professores Públicos c Particulares.

ANTIGÜIDADES

Compram-se pratartas. por-celanas, pintura, jóias ma.fin .. cristais, moveis de Jacarand.. ou cedro. Pagamos o valor da antigüidade.

CASA ANGLO-AMERICANA ANTIGÜIDADES LTDA.

j^sasM^g » M. maWàlmmmJeJLmi*»

lante, o sr. Stafford Cripps re-peliu as sugestões do governo, no sentido de ser estabele.ldo um sistema compulsório de prio. ridade para as exporteções des-tlnadivs ao hemisfério ocidental. A propósito, o presidente d» Board of Trade anunciou Oup havia recomendado aos comer-dantes e industriais que apro. veltassem todas as oportunlda-des de aumentar .is exportações pira o hemisfério ocidental.

BANQUETE

O secretario de Estado nortn-americano, Marshall, iniciou o aspecto social dc suas novas íutl çftes, oferecendo um almoço ao corpo diplomo tico acreditado em Washington. Em seu prl-meiro ato fora do Departamen-to de Estado, Marshall convido.: os chef.es de G4 missões diplo. mãticas para um banquete no Elo ir Hous., onde se hospedam os convidados do governo.

PROTES-TO

Milhares de muyv.knsnos ef_-tuaram ontem manifestações de proíosto pela prisão de sete di-risreiU-- da Liga Muçulmana ern L;hóro, tendo um dos seus membros, qus integra o governo Interino da índia, advertido quo a situação pode u-.-.ierar nu. ma, sério de desordens, a do-ter.__o daqueles lideres foi efe-iuada por terem eles tentado impedir que a policia vistorias, ss o looal da' sede da Guarda Nacional da Liga Muçulmana.

AGITAÇÕES

D.»-Rema, anunciam que exis-te certa agitação na Italia. exis- teu-do haviteu-do já varios incidentes. Em Tt-puzzl, próximo de Ban. houve um choque entre a policiai e os o:rnponescs, que se haviam dcclar.-.do em greve em prote.. lo p.lo alto custo da vida. A cidade de Vlrcelll. perto de Tu-rim, foi tealro de certa .agita-ção. decorrente ele uma mam. festação de comunistas'è socla-listas, em sinal da protesto pela crise politlca atuai.

PRISIONEIROS

O Ministério das Relações Exteriores da Fn:nça, anunciou ontem, em Paris, que oferece.-á & mais de 400.000 prisioneiros de guerra alemftes na Franca a oportunidade de escolher en-tre ser repatriado ou |Jcar cm território francês como opera, rios livres. Essa comunicação" confirma oficialmente as infor-maçòes de Washington segundo a3 quais a França havia propôs-to tal medida em ves dc rena. triação da total'lade dos pri-sioneJros de guerra pedidos pe-los Estados Unidos.

MANOBRAS NO GELO O coronel Bau! V. Kane. co. mandante do grupo de exérclt. americano, que realiza manobr.-.s de tanques e de. infantaria no Ártico, declarou em Falrbanks. no Alaska, que os homens po-dem travar batalhas em tempo, ratura muito baix_, mas que 03 materiais sofrem os efeitos do frio intenso. As manobras ser-viram para demonstrar

que para fazer, sob baixa temp.ra.. tura, um canhão disparar no.a-mente, sâo necessários etnco minutes .O retrocesso de um obus de 105 milímetros, demora 40 segundos e só chega a uma polegada em vez do minimo àp

(3)

DIÁRIO CARIOCA

Rio de Janeiro, Sábado, 25 de Janeiro de 1947

BJiSPEITAM 0 PRINCIPIO IH < flltltl! 1( \IMI1

MATERMSM III l\TI(.!IU\(l IH 11 \< lOHillOV

O Legislativo

®

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da bancada Democracia, da Concepção Britânica

de imprensa a Algumas Concepções Brasileiras

(Pelo cronista parlamentar do DIÁRIO CARIOCA) Foi certamente por seu

im-petuoso e ardente liberalismo que coube ao sr. Flores da Cunha saudar, na Câmara o major Anthony Edcn, que 'on-tem esteve em visita naquela Casa. O representante gaúcho é. realmente, um gaúcho repre-scntativo e não — por isso mes-mo — um orador de tipo britânico. Mas liga-o á tradição politiea inglesa o culto de

admiração a que náo podia fugir como libe-ral, formado sob a influencia da era vitoria-na, em verdade prolongada, na essência . mui-to além dos seus estrimui-tos limites históricos.

Não lhe foi dificil encontrar o tom ade-quado á saudação de um visitante como o ma-jor Éden, cuja carreira politiea e cuja extra-ordinária atuação no governo Chamberlain e no governo Churchill foram destacadas com felicidade no seu discurso. *

FAÇA-SE JUSTIÇA

Aparteando o sr. Barreto Pinto, que divertia o plenário com uma serie de considerações á sua própria maneira, sobre as eleições paulistas, o sr. Lino Machado acusou o 'sr. general Eurico Dutra de estar preten-dendo converter-se em ditador.

O deputado maranhense pare-ce ter chegado a tão assusta-dora conclusão atravís do ulti-mo pleito, o que nos tranqüiliza. Porque, se é por isso, diga-se sem cerimonia que nenhuma opinião poderia ser mais injusta.

Não sabemos, é certo, como se passou o pleito do Maranhão, nem como terão reper-cutido cm S. Luiz as noticias do que ocorreu em outros Estados. Aqui, no Distrito, porém, as eleições foram perfeitas. E por tudo quan-' to se sabe, foram tambem excelentes em quase todos os Estados, mesmo naqueles cuja situa-vão politiea poderia inspirar justos receios de uma... participação mals ativa do governo.

Não se faz, pois, favor ou gentileza ao sr. presidente qa Republica ao reconhecer que s. excia. manteve, em relação no pronunciamento do eleito-rado uma atitude de correção exemplar, correspondendo pie-namente, nesse particular, uo credito de confiança que lhe abriu, de inicio, a opinião na-clonal.

A verdade é que o sr. Eurico Dutra acana de presidir ao pleito mais regular e livre de quantos já se realizaram no Brasil. E a isen-ção quc soube conservar, nesta emergência fortaleço e dignifica o governo, que se fez com isso, merecedor do respeito dos cidadãos'.

GANHAR, AINDA PERDENDO Uma comprovação involuntária do que .acabamos de dizer deu-a o presidente da Ca-toara, sr. Honorio Monteiro, atribuindo em «declaração á imprensa desta capital a respon-sabilidade da derrota do sr. Ma rio'Tavares ao sr. José Carlos de Macedo Soares.

Devidamente interpretada, essa opinião reverte no maior elogio que se poderia fazer ao interventor paulista. O que su deve concluir da pretensa acusação do sr. Honorio Mon-teiro é que, como afirmou o sr. Josá Armando, o sr. José Car-los dc Macedo Soares, embora filiado a um dos partidos que concorreram ao pleito, foi um magistrado que dirigiu o Es-lano em todas as fases da campanha politiea com a superioridade e a Imparcialidade de uni magistrado.

E' claro quo o partido de s. excia. pode-ria ter ganho a eleição, se o governo estadual recorresse aos métodos que, provavelmente o sr. Honorio Monteiro aprova, preconiza c ein-prega quando pode. Mas se o partido do in-terventor perdeu, na luta eleitoral a demo-eracta obteve uma vitoria magnifirá. Vitoria Hln'emSe v^eimr no Prisio è na autbrida-de moral do sr. interventor. Pois por menos benéficos que sejam os resultados do emba SràS2H ' PFCffVS1 mü Vczes- P<^er com Dignidade e correção a .ganhar má) pelos tor vos processos da intervenção, desbragada violência, da fraudo, de tudo quanto possa vi-ciar ° Pronunciamento popular autentico

|fe#%)

A CÂMARA

0 SR. ANTHONY ÉDEN VISITOU,

ONTEM, A CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPERCUTE 0 RESULTADO DAS ELEIÇÕES EM S PAULO -

EN-TRARAM EM DISCUSSÃO VÁRIOS PROJETOS

A sessão da Câmara dos Deinilados teve inicio, ontem, ás 14 horas, sob a presidência do sr. Honorio Monteiro. Lida a ata da sessão anterior, o sr. Barreto Pinto pediu uma reti. ficação, por ter sido omitida uma parle do seu discurso na sessão de ante-ontem.

O SR. ANTHONY ÉDEN VL SITA A CÂMARA A fase mais importante da sessão de ontem, na Câmara dos Deputados, foi a visita do sr. Anthony Éden. O conhecido homem publico inglês surgiu á Mesa, sop calorosa salva de pai mas. Designado paro saudá-lo.

o sr. Flores da Cunha ocupou a tribuna, proferindo um elo. gio ao ilustre visitante, relem-brando as passo gens mais ex-pressivas da sua vida politiea. Depois de frisar o parentesco do sr. Éden com o sr. Edward Gray e de falar sobre a perso. nalidacle deste estadista, ter-minou o seu discurso com as seguintes palavras:

"E agora, quanto a vós, dese-Jo dizer que vos atiguro e aos vossos valorosos compatriotas toda a soma de venturas a que tendes direiio, pelo sangue der. ramado, pelas lagrimas verti-das, pelos danos, de toda

espé-cie, suportados com estoiclsmc, pelo martirológio padecido para salvar o resto da humanidade."

"ACREDITO NA INSTITUIÇÃO DO

PARLAMENTO" Em rc-posta, o sr. Anthony Éden proferiu" o seguinte

dis-curso: "Sr.

presidente, srs. mem-bros do Parlamento! Em pri-meiro lugar, peço-vos desculpas e a vo:-sa generosidade pelo fato de não ser eu capaz de dirigir-me a esta Casa em por-buguêj;

Acnbei de ouvir — e agrade-ço-as — as expressões

gênero-(Conclui na 5.' pag:.)

0 SENADO

0 BRASIL CAMINHA

PARA 0 DRAMA DA ESPANHA

Uma Insignificante Minoria Está V encendo a Maioria — Discurso do

Sr. Góis Monteiro — Rea pareceu o Sr. Nereu Ramos

Dezenove senadores estive-mm presentes aos trabalhos, fato bastante expressivo pela acentuada ausência de repre-sentantes em plenário, durante a convocação extraordinária. NEREU RAMOS REAPARECEU

O sr. Ncreu liamos regres-sou dc Santa Catarina, assu-mlndo a presidência da Mesa. A ata foi lida e aprovada sem discussão. O expediente care-ceu de importância.

ABSTENÇÃO

O Senador Góis MontJro, no expediente, pediu a palavra pronunciando um discurso so-lire a abstenção no ultimo piei-to. Disse que ia dar tm grito de alarma que irrompia de sun rcnscicncla civica, grito que tsperava despertar os que dor-miam. Lamentou, a seguir,, que os democratas estivessem es-trángiilando a própria Demo-cracla. E disse que as eleições de. 19 de janeiro foram um tris- í

te espetáculo. O eleitorado se i afastou das urnas numa pro_ porção alarmante. Mas, cn-quanto os democratas assltn procediam, os comunistas açor-riam em massa ás urnas. Co-menta qüe há diversas manei-ras de Sc ser vencido: pela co-vardia, pela inferioridade dc armas, pela indiferença diante do inimigo. No cnso brasileiro, os democratas estão sendo ven-cidos pela indiferença. Apon-tou o fato paradoxal dos co-munistas quererem a subver-são da ordtai juridico-cconomi-ca pelo voto. Não acredita nisso, nem acredita no comu-nismo. Mas é lamentável que incorramos no risco de vermos uma Insignificante minoria vencer uma maioria esmag*-dora. Adverte que não tenha-mos duvidas: o Brasil caminha para o drama espanhol. E' tempo, porem, de despertar da letargia em que nos

encontra-mos. Por uitimo pede a apll-cação das penalidades lega's para os faltosos âs úruas no pleito de domingo..

O. MO RTO DO DIA O Senado, ultimamente, pela voz do sr. Alfredo Neves, tem ouvido consecutivos discursos póstumos. Ontem ouviu mals unia vez o senador fluminen-se, deste vez homenageando a memorlí do sr. Raul Veiga, ex-governader do Estado do Rio.

ORDEM DO DIA O sr. Nereu Ramos, por ul-timo, anunciou a ordem do dia. sem numero para votação. Fez um npe.'o para quc todos cs se-nadores atualmente no Rio comparecesse nn próxima sc-mana. a fim de que a convoca-ção extraordinária fosse encer-rada sem nenh >.nn matéria a ser votada. A seguir levantou a sessão marcando outra pani segimdn -feira.

Não se

Contra-dizem os Arts.

24 e 185 da

Constituição

Aprovado Pelo

Minis-tro da Educação o

Pa-recer do Consultor

Juridico

O ministro da Educação aprovou e mandou que se.obe-deça como norma, para read-missão ou disponibilidade cm cargo desacumulndo, um pa-recer do consultor juridico do Ministério, interpretando o ar-ligo 21 das Disposições Tran-sitorias da Constituição.

Inicia o parecer estudando a situação criada pela legislação anicricr que. vedando, cm qual-quer caso. as acumulações re-numeradas, para evitar abusos condenáveis, incidia no erro extremo de não permitir se-quer ã3 acumulações necessa-rias.

TRES HIPÓTESES Cita a. scütilr as tres hipnte-ses dc exceção cm que a Cons-titulçâo permite acumulações, em seu nrt. 185. São elas a do juiz no magistério secundário ou superior; a dc deis cargos do magistério e a de um car-KO dc magislcrio c outro téc-nico. ou cientifico, dc matérias correlatas.

O QUE SE ENTENDE Continua esclarecendo que o crt 24, mandando readmitir funcionários obrigados a desa-cumular funções pela carta de 37, não faz mais do que corri-glr casou existentes de des-i-e umu laça o Cjüdes-i-e não atendam ao disposto no art. 185, isto é. nas tres hipóteses acima.

QUESTÃO UE ORDEM

Como porem, o texto cens tltucional diz "funções cie ma- i glstcrio, 'técnicas ou clcntiíí- ! cas", podcr-se-ia compreender j que an funções de magistério, a.s funções técnicas e as run-ções cientificas poderiam ser acumuladas.

Outra interpretação é a de aue so permite a acnniulocão de "funções técnicas ou cien-tificas de magistério".

Entendeu o consultor

Juridl-A POLÍTICJuridl-A

OS RESPONSÁVEIS PELA

DERROTA DO SR. MÁRIO TAVARES

Diminuiu o Eleitorado Comunista EsnvSergipe — Congratulações ao

Interventor Pernambucano — 0 Sr. Afonso Arinos na Câmara

O professo responsabilidad lando ao vís descarregar so tes do PSD do deputado José A derrota ser atribuída lhe cabia levar missão não po apenas a de gencia, que lhe confiou o sr. Soares saui-se da melhor formu

o pleilo. A vitória dos concor Comissão Executiva do PSD do nem souberam organizar cm desses "chefes" — acentuou o derrolados nos municípios on.ie foi derrotado na sua Araraqua vlu.se batido em Sanlos; cm Silvio de Campos perdeu na nos inúmeros municípios onde obteve cm Rio Pretu.

r Honorlo Monteiro atribuiu ao e da derroía eleitoral que so pertino "Vanguarda", o ilustre bre o interventer de São Puulo Estado. A resposta ao sr. Mo Armando, em rápida palestra do sr. Tavares — explicou o ao sr. J. C. de Macedo Soares

o candidato & vitória. Gomo dia ser a de favorecer este ou veiar para que o pleito se rea presidente da Republica, o em a. como .o reconheceram todos rentes do sr. Tavares só pode

Estado, aos famosoS' caciques beneficio do venerando paullst.i sr. José Armondo — está no pretendiam ser invencíveis. O ra; o sr. Cezar Costa, em Tau Campinas, quem apanhou foi o capital; o sr. Cczor Vergueiro peiuavá dominar e, por fim,

DIMINUIU DE 15 POR CENTO O ELEITORADO COMUNISTA

EM SERGIPE

O senador Durval Cruz, dc Bcrgipc, cstevii ontem, confe-rendando com o sr. Benedito

co do Ministério da Educação quo o legislador permitiu a acumulação de um cargo fle magistério e um outro, técnico ou cientifico, desde que exis-tíi corre-ação de matérias, isto o, que o seu cargo técnico ou cientifico, tenha correlação com a dsciplina que leciona.

Esta a doutrina firmada pela aprovação dada pe'.o ministro Clemente Marlani. Desse modo. só os funcionários qúe exei-ciam um cargo técnico e outro dc magistério, correlalos, po-derão ser postos cm dlspon'bi-lidnde num dos cargos que te-nham sido obrigados n deixar, ató que, havendo vaga, sejam reintegrados.

Novas Homenagens

ao Sr. Anthony Éden

ALMOÇO NO ITAMARATI E RECEPÇÃO NA

EMBAIXADA BRITÂNICA

O embaixador Raul Feman-des, ministro das Relações LV teriorcu. ofereceu, ontem, no Falado Itamarati, um almoço em homenagem ao sr. Antnony Éden, ex-ministro das -Relações Exteriores da Grã-Bretanha.

Estiveram presemies, entre outras pesEoas de destaque, o ministro José Linhares, presi-dente do Supremo Tribunal Pe deral; sir. Donald Saint Clalr Gainer, embaixador da Grã-Bretanha: embaixador Hdde-brando Accioiy, secretario Keral do Itamarati.

Ao "champagne", o embai-xador Raul Fernandes saudan-flo o homenageado proferiu uma brilhante oração na qual de-pois de exaltar a personalida-de do ilustre estadista britam-co,. assim finalizou.

"Espero que a sua permanen-cia no nosso país, infelizmente tão curta, lhe seja em todo proplda e agradável. Vossa excelência já terá verificado o prestigio que, entre nós, lhe cerca o nome ilustre, pelo ca-loroso entusiasmo com que tem sido acolhido em todos oa cir-culos brasileiros. Só me res-ta, aqui juntar os votos que sin-ecramente formulo, interpretan-do os sentimentos interpretan-do governo e de meus . compatriotas, para que-continui a servir á sua Brande Pátria e á causa supre-ma da paz, a qual, entre os contemporâneos, tem sido em vossa excelência, um dos seus mais insignes colaboradores".

Agradecendo as palavras dr. nost.-o chanceler o sr. Antnony Éden falou, a seguir. Seu dis-curso, rápido, sucinto, deu-lhe ensejo de reafirmar a política britânica em relação ao n;sso país nas icguintes palavras:

"Posso assegurar-lhe quc nós sentimos reciprocamente a mes-ma fé no seu grande país. Nu-ma crescente extensão a voz do Brasil será ouvida no Conse-lho das Nações, o que

acolhe-mos com satisfação. Não es-quecemos como o Brasil e as nações da commonwealth Bri-canlca e do Império trabalha-ram no passado pela causa aa pa3, da mesma forma porque lado a lado lutaram na

guer-ra. Confio em que a aossr. amizade viverá, crescerá e ser-virá á causa da paz e do pro-gresso humano".

RECEPÇÃO NA EMBAIXADA BRITÂNICA

Ainda, ontem, á noite, prós-seguindo as homenagens que estão sendo prestadas ao Ilus-tre visitante, o embaixador dc sua magestade, sir. Donald Saint Clair Gainer, abriu, os

salões do palacete do Cosme Velho, para a recepção de non-ra com que apresentou ao mun-do oficial e á sociedade brasi-leira o major Anthony Éden. atualmente hospede do nos»so governo. Cerca das 18,30 ho-ras. o trafego, no perímetro compreendido em frente á fibaixada, ficou praticamente m-terceptado dada a aíluencla de convidados á elegante "soirée" diplomática.

Pouco antes • das 19 horas chegou o presidente Dutra. qu« se fez acompanhar do coman-dante Raul Reis. sub-cheíe do Gabinete Militar da Presiden-cia: do 1.» secretario Francis-co DVUamo Lousaáa, chefe do Cerimonial do capitão José da Cunha Ribeiro, ajudante de or-dens. Recebido á porta da Em-baixada pelo casal Saint Clalr Gainer, o presidente se encaml-nhou logo para o salão de hon-ra em companhia do sr.. Éden, aue se mostrou agradecido ao general Dutra pelo seu compa-redmento á recepção, assim en-volvida de invulgar brilhanUs-mo. Estiveram presentes a Embaixada da Inglaterra to-dos os ministros de Estado e os chefes das varias missões dl-plcmatlcas acreditadas Junto ao nor_3o governo.

Costa Neto, ministro da Justi-tiça. Nessa ocasião, falando aos jornalistas ali credenciados, de. clarou que o P.R. já U'3gcu, cm Sergipe, praticamente, o go-vernador, o senador e dois depu-tados, vitória quc pode ser con. siü'| ..da espetacular.

Acrescentou quc o eleitorado comunista diminuiu cm quinze por cento, num confronto com o dc dois dc dezembro. A cssi» falo deve-se, cm parte, o fra-casso cia coligação U.D.N.-P. C. quc apoiou o candidato con-tra rio. Errou portanto, o sr. Luiz Carlos Prestes, quando, nn;i|; üo pleito, declarou que os comunistas seriam força dccisi-va na eleição sergipana.

O SUPLENTE DO SR. MI.L-TON CAMPOS

E-tá praticamente assegura-da a vitoria Uo sr. Milton Caiu-[líxs, em Minas. O suplente qu-\ irá ocupar o seu lugar, na Ca-mura dus Deputados, 6 o esori' tbr Afonso Arinos de Melo bVan-oo.

CONGRATULAÇÕES AO IN-TERVENTOR

PERNAM-BUCANO

Do acordo cum a proposta do prol'. José Joaquim de AlllleUU, i> Tribunal 'Regional Eleitoral de Pernambuco dirigiu um oficio • ao interventor Pederal, Dermc-vai Peixoto, congrutulando-se pe-Ia orücm e tranqüilidade duran-to as elel(jf,cs, salientando a ação eficiente do auverno, que pcrmí-tiu rossem íespeitados os direitos individuais.

E o sejíunte o texto do oticio em referencia:

"Recife, 23 do janeiro de 1941 — Kxmo. sr. general Dermeval Peixoto, dd. interventor federai no Estudei.

Tenho a honra de comunicar a V. Excia. que o Tribunal Re-gional Eleitoral, era sessão de ontem, deliberou, por unanimida-de unanimida-de votos, congratular-se com V. Excia. oela ordem, tranqui-lidada n íespelto aos direitos m-dtviduais, com que se processa ram as eleiçSes uo dia 1!) do cor-rente, em todo o território do Estado.

Resolveu, ainda, o mesmo Tri-bunal. agradecer a eficiente *• prestlroosa colaboração de V Excia. para aquele resultado.

sr. J. C. de Macedo Soares a, írèu o sr. Mario Tavares. Fa-interino profissional procurou e. culpa que cabe aos dirigen. nteiro fcl dada, ontem, peio

com os jornalistas,

sr. José Armando — não podi por uma simples razão: não interventor no Estado a sua aquele «partido politico, mas llzasse em ordem. Desta incunv baixador José Carlos de Macei!') os partidos quc compareceram ser atribuida aos homens da e,leitcaits, que nada fizeram . A prova da falia de prestigio fato de todos eles terem sido próprio sr. Honorio Monteiro bate; o sr. Antônio Feliclano sr. Alaliba Nogueira; o sr. não encon trou seus eleitore3 o sr. Benedito Costa Neto nada

acatando * fazendo com que tos-Sem rigorosamente acatadas as determinações da Justiça eleito-ml.

Reitero a V. Excia. os pri>-testos Ja minha elevada estima e considerarão, (a.) — João Paes de Carvalho Barros, presiden-O EXERCITpresiden-O GARANTIRA' A

POSSE DO VENCEDOR

S- PAULO, 24 (Asapress; — Um jornal publica declarações cio ministro da Uuerra, antes cie regressar ao Rio. O general Canrobcrt Pereira da Costa ufirmou que ao Exercito cabe apoiar a lei c a ordem. Acres-centou que as ferças armadas garantirão a posse do candl-dato mais votado e que for. pelo Tribunal Eleitoral decla-rado vencedor.

FORMAÇÃO DE UM NOVO

PARTIDO

S. PAULO, 24 (Asapress) — Seguiu para o Rio o deputado pessedista Joaquim Abreu VI-dal. Segundo se propala, esse parlamentar vai tomar parte nas demarches visando a for-inação de um novo partido para apoiar o poverno, cm vir-tude do fracasso do PSD neste e em outros Estados imporlan-tes da Federação. Nos circulos peliticos se fala cada vez com mais Insistência da organiza-Ção dc ura partido de pulso para enfrentar cs comunistas,, apoiando o ' governo federal. DECLARAÇÕES DO SR.

AL-VARO MAIA

MANAUS, SM. (Asapress) — O senador Alvaro Mala. falan-ao a "A Tarde", afirmou ter tido a melhor impressão do pleito c fazer o melhor juízo sobre o sr. Leonoldo Neves, candidato da ColigaÇãj UDN-PTB. Disse ainda que a von-tade do povo deve ser sobera-na, cumprindo n todos presta-rctn-lhe obediência e presta-rem serviços qualquer que seja o vencedor. Afirmou que não hâ partido majoritário, lermt-nando ns suas declarações com a seguinte frase: "Só o povo e majoritário".

QUEREM VER O

SEU

INSTITUTO DESINCORPORADO

MEMORIAL DOS ESTIVADORES Á CAMA

RA DOS DEPUTADOS

Os estivadores estão acompa-nhando com justo interessa o caso da desincorporação do an-tigo Instituto da Estiva, do I. A. P. E. T. C.

Chefiada pelo sr. Galdino da Silva, lider da classe, - esteve, ontem, na Câmara, uma comis-sfio de estivadores, fazendo en-trega ao deputado José Augus-to de um memorial contendo 245 assinaturas.

O MEMORIAL

..O memorial dos estivadores O memorial dos estivadores é o do seguinte teor:

"Exmos.

srs. deputados: — Os abaixo assinados, segurados Uo antigo Instituto de Aposen-tadoría e Pensões da Estiva, heje incorporado ao Instituto clc Aposentadoria e Pensões aos Empregados cm Transportes e Cargas, vem pelo presente, com o devido respeito e considera-çSo, solicitar o apoio de V. Excias. para o projeto

apresen-rado pelo exmo. sr. deputado Josú Augur.to, c subscrito pc'os exmos. srs. deputados Café Fi-(lho, Benicio Fontenole. Guigei üo ÁmàràL Pedroso Júnior, Rui Almeida. Barreto Pinto c P11-lilò Lemos, no sentido dc res-tabclecer, com a desincorporn-çflo do antigo I. A. P. Ê., o regime de benefícios previsto pelo seu Regu'amcnto, aprova-do pelo Decreto n. 4.264, de .19 de junho d? 1930.

Fazemos cste apelo aos jus-tos c dignos representantes uo • povo, pois confiamos que V. Evcias., na esclarecida sabedoria ue qU3 são possuídos, bem sa-nenio considerar o smt::ro de xiocsa relvindiençOo. apoiada em motivos Irrefutáveis ,-m sua grande eloqüência.

Não poluímos maios mate-riais pnra. d? mp-a r--n-iru. razer-mes sentir a força c a pujança dos nossos anseios.

(Conclui ua 5.1 paff.J

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Referências

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