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ESTILO DE LIDERANÇA DE TREINADORES ESPORTIVOS E SEUS ATLETAS

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ESTILO DE LIDERANÇA DE TREINADORES ESPORTIVOS E SEUS ATLETAS

Prof. Ms. Dino de Aguiar Cintra Filho

O esporte tem exercido um papel importante na vida das pessoas, quando utilizado nas mais diferentes formas como: competição, educação, recreação ou saúde e bem estar, de acordo com o objetivo de quem o pratica. Portanto cabe ao instrutor, ao professor de educação física ou ao treinador, possuir um estilo de liderança relacionado com as diferentes situações.

Este artigo de revisão teve como objetivo buscar na literatura material sobre a influência do estilo de liderança dos treinadores sobre seus respectivos atletas.

GRIFFIN & MOORHEAD (1986) definiram liderança em termos de processo e propriedade. Como processo, liderança significa o uso de influência não coercitiva para dirigir e coordenar atividades dos membros do grupo para alcançar uma meta. Como propriedade, significa as características atribuídas para aqueles que utilizam sua influência com sucesso.

KRETTNER & KINICK (1989) a definiram como um processo de influência social, no qual o líder procura por participação voluntária dos subordinados, num esforço em alcançar os objetivos da organização.

Em suma, liderança significa habilidade em influenciar os outros no cumprimento de objetivos e metas organizacionais.

Do ponto de vista da organização, liderança é uma característica vital, porque ela exerce poderosa influência sobre um indivíduo ou grupo. Entretanto, devido ao fato dos objetivos aos quais o grupo dirige seus esforços serem sempre aqueles desejados pelo líder, eles podem não coincidir com os objetivos da organização.

O estilo de liderança do técnico, do instrutor ou do professor de educação física é um fator importante e afeta a atmosfera emocional das sessões de treinamento e das competições, especialmente quando os praticantes são crianças ou adolescentes.

De acordo com RIEMER & CHELLADURAI (1995), os esforços em estudar a liderança no esporte têm sido esparsos e esporádicos.

No Brasil são raros os estudos sobre liderança no esporte, especialmente no esporte envolvendo jovens.

Somente recentemente dois significativos suportes teóricos contribuíram para o avanço nos estudos de liderança no esporte. SMITH, SMOLL e seus colaboradores propuseram o Modelo Meditacional de Liderança (SMITH et alli, 1978; SMOLL & SMITH, 1978). A primeira proposta é a de acessar o comportamento do treinador através de observações, medindo as reações do jogador; treinamento dos treinadores para que modifiquem seus comportamentos e a avaliação dos efeitos do programa de treinamento. A segunda proposta é exemplificada pelo Modelo Multidimensional de Liderança de Chelladurai, que sugere que a congruência entre o comportamento atual do líder, as preferências dos atletas e os requisitos da situação, exercem um efeito positivo na performance do grupo e na satisfação dos membros (CHELLADURAI & CARRON, 1978).

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Considerando o fato dessas verdades teóricas serem ainda recentes, não é surpresa que a literatura sobre liderança no esporte seja escassa. Essa falta de interesse em liderança no esporte está em contraste agudo com a calorosa discussão na mídia e entre os fãs sobre essa liderança. Portanto, existe um vazio considerável entre a importância assumida da liderança no esporte e os esforços em entende-la (RIEMER & CHELLADURAI, 1995).

Embora o conceito de liderança tenha sido freqüentemente discutido e várias teorias tenham sido casualmente referenciadas na literatura esportiva, existe uma lacuna de verdades consistentes no estudo da liderança no esporte (LOY et alli, 1978, apud CHELLADURAI & SALEH,1980).

De acordo com CHELLADURAI & SALEH (1980), a relevância da teoria da liderança no esporte torna-se rapidamente aparente quando as equipes esportivas são vistas dentro do contexto organizacional.

Liderança é a força vital de uma organização de sucesso, e uma liderança efetiva pode ajudar a organização a desenvolver novas direções e a promover mudanças em direção aos objetivos propostos (BENNIS & NANUS, 1985).

GALLON (1980) definiu o treinador esportivo como sendo os seguintes personagens: (a) professor, (b) representante, (c) treinador (técnico) e (d) líder.

WILSON (1975) apud CHELLADURAI & SALEH (1980), indicou que as obrigações do treinador como um líder devem perseguir os objetivos atléticos.

BALL (1975) observou que as equipes esportivas enquadram-se com as descrições das organizações formais. Mais especificamente, ele apontou que as equipes esportivas são caracterizadas por: (a) uma identidade inequívoca, (b) uma lista exata dos membros, incluindo uma lista de posições ou status, (c) um programa planejado de atividades e uma divisão de trabalho para alcançar metas específicas e (d) procedimentos para os membros em substituição de membros transferidos de uma posição para outra.

SAGE (1974) escreveu que se as equipes esportivas forem vistas como uma organização formal, então as obrigações dos treinadores podem ser igualadas às de um gerente.

Muitas e variadas funções gerenciais do treinador incluem planejamento, orçamento, horário, recrutamento, relações públicas e liderança, entre outras (CHELLADURAI & SALEH, 1980).

As pesquisas que estudam a liderança de treinadores geralmente estão focadas em algumas das seguintes características da liderança: (a) traços de personalidade do treinador, (b) comportamento de liderança do treinador e (c) liderança situacional (CHELLADURAI, 1990; HORN, 1992; MURRAY, 1986). Pesquisas que estudam os traços de personalidade do treinador, no entanto, não têm obtido resultados consistentes, não tendo sido identificado nenhum traço efetivo universal de liderança (HENDRY, 1972; SAGE, 1974). Pesquisas mais recentes têm sido focadas no comportamento de liderança do treinador (ZHANG et alli, 1996). Os estudiosos do comportamento de liderança do treinador têm assumido que o comportamento do treinador pode ser aprendido e reforçado (MURRAY, 1986). De acordo com CHELLADURAI & CARRON (1978) e SINGER (1972), as teorias do comportamento de

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liderança do treinador, entretanto, carecem de considerações sobre os fatores situacionais. A liderança efetiva do treinador está atualmente em função da interação da situação, nas características pessoais e de comportamento (ZHANG et alli, 1996). BIRD (1977) reconheceu que a escolha do comportamento do treinador varia de acordo com o nível de competição.

Investigações contínuas sobre a liderança de treinadores pode facilitar o diagnóstico dos problemas de cada treinador, assim como a avaliação e a melhoria na sua performance. De acordo com CASE (1987), o comportamento de liderança do treinador é “uma das mais freqüentes discussões e um dos menos entendíveis aspectos do treinamento”. CHELLADURAI (1994) remarcou que “o estudo da liderança no contexto atlético tem sido esporádico e periférico”.

De acordo com CHELLADURAI (1990), as pesquisas sobre liderança no esporte têm seguido três diferentes correntes. Uma corrente tem sido a tradição de SMITH, SMOLL e seus seguidores (CURTIS, SMITH e SMOLL, 1979; SMITH NOLAND, SMOLL e COPPEL, 1983; SMITH, SMOLL e CURTIS, 1978; SMITH SMOLL e CURTIS, 1979, SMITH, SMOLL e HUNT, 1977;SMITH, SMOLL, HUNT, CURTIS e COPPEL, 1979; SMOLL & SMITH, 1984; SMOLL, SMITH, CURTIS e HUNT, 1978; WANDZILAK, ANSORGE & POTTER, 1988) que basearam suas pesquisas no Sistema de Acesso ao Comportamento do Treinador. Para CHELLADURAI (1990) a verdade básica nesse sistema está em acessar e codificar o comportamento dos treinadores, treinamento dos treinadores para melhorar seus comportamentos e medir os efeitos das mudanças na satisfação e apreciação dos jogadores.

A Segunda corrente foi iniciada por CHELLADURAI e HAGGERTY (1978), que, seguindo VROON e YETTON (1973), propuseram um modelo normativo do estilo de decisão do treinador. Os estudos baseados nesse modelo focavam-se na extensão da participação em decisão tomada, da preferência do atleta e/ou permitida pelo treinador em várias situações (CHELLADURAI & ARNOTT, 1985; CHELLADURAI, HAGGERTY e BAXTER, 1989), GORDON, 1988). Os indivíduos (atletas e/ou treinadores) foram solicitados a indicar suas preferências entre vários estilos de decisão (autocrático, consultivo, participativo ou variações entre eles) numa dada situação. A situação era definida por quatro ou sete atributos situacionais (pressão de tempo, qualidades requeridas, complexidade do problema, informações do treinador, aceitação crítica do grupo, base de poder do treinador e interação do grupo) (CHELADURAI, 1990). Um tipo geral de questão pesquisada era concernente aos efeitos dos atributos situacionais e/ou às várias diferenças nas características individuais no estilo de decisão (CHELLADURAI & ARNOTT, 1985; CHELLADURAI, HAGGERTY e BAXTER, 1989). Outra questão foi concernente à relação entre a congruência na escolha do estilo de decisão do treinador e do atleta e a satisfação dos membros (GORDON, 1988).

A terceira corrente de averiguação da liderança no esporte iniciou-se com a proposta do modelo multidimensional de liderança (CHELLADURAI, 1978; CHELLADURAI & CARRON, 1978) e o desenvolvimento da Escala de Liderança no Esporte (CHELLADURAI, 1978; CHELLADURAI & CARRON, 1981; CHELLADURAI & SALEH, 1978, 1980).

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Pesquisas esportivas recentes tentaram determinar diferenças nos traços de personalidade entre os treinadores (WEISS & FRIEDRICHS, 1986). Assim, por exemplo, a personalidade (HENDRY,1972) e criatividade (LOY, 1969) de treinadores de natação, bem como treinadores de estilo autoritário (PENMAN, 1974) têm sido examinados.

De acordo com WEISS & FRIEDRICHS (1986), pesquisas mais antigas tentaram identificar comportamentos específicos que se pensava serem efetivos para os treinadores. Enquanto certos comportamentos encontrados têm sido associados com os resultados atléticos desejáveis, fica aparente que diferenças situacionais (ex.: nível da competição, idade dos atletas, tipo de esporte) podiam medir a efetividade do comportamento desses lideres.

A teoria do comportamento situacional, em contraste com a corrente anterior ou correntes de comportamento, tentou integrar atributos comportamentais e determinantes situacionais da liderança efetiva. Numerosos fatores de moderação que afetam a performance de liderança e/ou a relação de satisfação dos membros de liderança têm sido estudados. A personalidade do líder, as tarefas requeridas pelos líderes e seus seguidores, as atitudes, as necessidades, as expectativas dos membros do grupo e o ambiente físico ou organizacional atual cercam a relação líder - seguidores (WEISS & FRIEDRICHS, 1986).

Numerosos estudos emergiram para testar essas teorias. Por exemplo, CASE (1987) testou a validade da teoria situacional do esporte de Hersey e Blanchard’s (1972) examinando o comportamento de liderança em treinadores de níveis diferentes. Os resultados não deram suporte à teoria de que alta estrutura de tarefas e baixo relacionamento existiriam no mais baixo nível competitivo e que baixa estrutura de tarefas e alto relacionamento, no mais alto nível competitivo. Além disso, CHELLADURAI & CARRON (!983) não encontraram suporte para a hipótese da maturidade do líder utilizando a Escala de Liderança no Esporte. Esses resultados indicam uma situação de natureza específica do treinador e sugerem que atletas e treinadores de níveis diferentes de competição provavelmente variam em objetivos e expectativa.

CHELLADURAI & SALEH (1980) investigaram cinco comportamentos do líder: treinamento e instrução, democrático, autocrático, suporte social e, feedback positivo. Esses comportamentos foram utilizados para medir as percepções dos treinadores sobre seus próprios comportamentos.

Pesquisas provêm também evidências contraditórias para as diferenças entre líderes, de acordo com o gênero. FREMAN & LANNING (1989) demonstraram como homens e mulheres são similares em motivação de poder social (um elemento da liderança). Contrariamente, CHELLADURAI & SALEH (1980) obtiveram resultados segundo os quais atletas masculinos preferem treinadores mais autocráticos e condescendentes em comparação com as atletas do sexo feminino. Seguindo CHELLADURAI & SALEH (1980) pesquisas sobre o comportamento preferido do treinador sugerem que ele seja ditado pelas preferências dos membros (atitudes dos atletas), ou seja, o comportamento dos treinadores do sexo masculino seria diferente daquele dos treinadores do sexo feminino. Adicionalmente, LIPMAN-BLUMEN (1992) reportou que existem diferenças nos estilos de realização de liderança entre os sexos.

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No presente, a literatura questiona se homens e mulheres diferem ou se os modelos de liderança precisam de uma reavaliação para incluir uma extensa lista de variáveis e comportamentos (LIPMAN-BLUMEN, 1992).

A idade dos atletas tem sido também apontada como um fator que afeta suas expectativas com relação ao treinador. Atletas maduros querem mais suporte social do que atletas novatos e as expectativas concernentes ao treinamento e instrução diminuem de acordo com a idade (CHELLADURAI & CARRON, 1983). Atletas de equipes esportivas esperam mais treinamento e instrução, comportamento autocrático e recompensador, portanto comportamento menos democrático e suporte social do que atletas de esportes individuais (CHELLADURAI & SALEH, 1978; TERRY & HOWE, 1984).

CHELLADURAI (1978) propôs que (a) atletas de esportes abertos e interdependentes preferem mais treinamento e instrução a atletas de esportes fechados e interdependentes; (b) atletas de esportes independentes preferem um comportamento mais democrático a aqueles de esportes interdependentes; (c) atletas de esportes interdependentes preferem comportamento mais autocrático a aqueles de esportes independentes; (d) atletas de esportes independentes preferem mais suporte social do treinador a aqueles de esportes interdependentes e; (e) atletas de esportes abertos e interdependentes preferem mais feedback positivo a aqueles de esportes fechados e interdependentes.

CHELLADURAI & SALEH (1978), utilizando uma versão nova da Escala de Liderança no Esporte, reportaram que a preferência de atletas de equipes esportivas (interdependentes) por treinamento e instrução foi significativamente maior do que aquela de atletas de esportes individuais (independentes). Atletas de esportes fechados (baixa variabilidade de tarefas) preferiram também significativamente mais instrução a os atletas de esportes abertos (alta variabilidade de tarefas). Foi também verificado que atletas de esportes fechados e interdependentes preferiram o mais alto nível de treinamento e instrução. Esses achados, no entanto não foram consistentes com as proposições de HOUSE (1971).

Por outro lado, TERRY & HOWE (1984) também verificaram que atletas de esportes independentes preferiram comportamento mais democrático e menos autocrático a os atletas de esportes interdependentes. TERRY (1984) reportou que atletas de equipes esportivas preferiram mais significativamente comportamento de treinamento e instrução, autocrático e feedback positivo, portanto menos democrático e de suporte social do que os atletas de esportes individuais. Esses resultados suportam a teoria do caminho-meta de HOUSE (1971) que postula que quando as tarefas são variadas e independentes, serão preferidas melhor estrutura e uma supervisão mais de perto.

Tem sido mostrado que a preferência de atletas pelo estilo de liderança do treinador difere consideravelmente das percepções dos treinadores de seus próprios comportamentos. Treinadores provaram ser mais autocráticos do que a preferência dos atletas (CHELLADURAI, HAGGERTY e BAXTER, 1989; PRAPAVESSIS & GORDON, 1989, apud CHELLADURAI & SALEH 1980; CHELLADURAI, 1990; SALMINEN & TALAMA, 1992).

Dentro do alcance do comportamento de liderança requerido e do comportamento de liderança atual, podem existir diferenças entre os treinadores de níveis diferentes. CHELLADURAI & CARRON

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(1978) sugerem que o comportamento de líder ocorre como resultado dos limites da organização (comportamento requerido) e personalidade, habilidade e experiência (comportamento atual). Isso quer dizer que os treinadores que atuam a nível primário e secundário diferem de outros na mesma medida em que eles diferem de treinadores de nível universitário. Os limites organizacionais e níveis de experiência ditam as diferenças no comportamento de liderança.

Como foi possível constar, após essa breve revisão, a maneira na qual o treinador exerce seu estilo de liderança pode influenciar diretamente não somente a performance do atleta e o resultado de uma competição, como também o seu comportamento dentro e fora dos locais de treinamento e competição..

Infelizmente as informações sobre o assunto e também sobre a sua forma de avaliação são pouco conhecidas pela maioria dos treinadores, fazendo com que tentem “moldar” seus atletas de acordo com a forma de comportamento que julgam ser o correto.

Para que isso seja minimizado é necessário a publicação de mais artigos, de maneira que despertem o interesse por aqueles que trabalham com atletas e até mesmo com crianças e adolescentes.

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