MNF- 1 SINOPSE
MNF/ Morte e Nascimento de Uma Flor engloba um livro e uma obra de música cénica. A concepção de MNF é resultado de um percurso de trabalho em que intérpretes e equipa técnica colaboraram criativamente sob a direcção musical e artística de Paulo Maria Rodrigues tomando como ponto de partida o livro Morte e Nascimento de Uma Flor. À semelhança deste, que concilia as ilustrações de Joana Quental e os desenhos de Alberto Péssimo visando simultaneamente crianças e adultos, MNF dirige-se a todos sem limite de idade.
Seguindo a filosofia criativa da Companhia de Música Teatral, MNF é uma obra de música cénica caracterizada por uma sucessão de quadros em que Música, Movimento e Arte Digital se encontram. Um conjunto de insufláveis, que se vão reconstruindo ao longo da peça dando origem a formas plásticas de grande colorido, transpõe para o palco as ideias de transformação e de ciclo presentes na obra literária. Não há, pois, propriamente uma narrativa. Pretende-se que o espectáculo acrescente algo mais à leitura do livro ou vice-versa. O espectador há-de ser o criador da sua própria narrativa, autor de um libretto interior, e isso é o que verdadeiramente importa.
A ideia de procura de um significado para si próprio é concretizada no próprio livro através da metáfora que nos é dada pelo facto de o mesmo incluir imagens de dois artistas plásticos que assim nos confidenciam as suas leituras pessoais. O tema da morte, frequentemente evitado no diálogo que, no quotidiano, estabelecemos com as crianças, é abordado na obra literária como fase de um ciclo. O conceito de transformação continua em palco assistindo-se não a uma transposição literal do livro mas à sua metamorfose numa espécie de puzzle de imagens guiadas por Música e Movimento em que o não-verbal é linguagem essencial.
MNF procura cativar simultaneamente crianças e adultos, recorrendo a elementos básicos de comunicação, a tipos de Música diversificados, a estratégias de interactividade entre público e intérpretes e a situações de humor, num registo poético que apela à sensorialidade e ao deslumbramento. Mais do que contar uma história pretende evocar e provocar histórias.
Para que depois, em casa, na escola ou na biblioteca, o espectáculo possa continuar a partir do livro. Entre o livro e o palco, na vida de todos os dias.
FICHA ARTÍSTICA
Concepção: Companhia de Música Teatral em colaboração com toda a equipa técnica e artística Música e direcção artística: Paulo Maria Rodrigues
Guião: A partir do livro Morte e Nascimento de Uma Flor de Elvira Santiago Sistemas Interactivos e Desenho de Som: Luís Girão
Desenho de Luz: Manuel Alão
Intérpretes: Ana Paula Almeida, Carolina Rodrigues, Rui Rosa Ideia e coordenação: Helena Rodrigues
Director de produção: Jorge Leal
MNF- 3 FICHA TÉCNICA
Tipologia Espectáculo de música cénica e movimento com execução musical ao vivo, gravada, e participação musical dos espectadores.
Destinatários Para todos. Espectáculo recomendado para famílias. Duração 1h35 minutos, com intervalo de 20 minutos.
Montagem Um dia, com toda a equipa da Companhia e 2 técnicos da entidade acolhedora
Camarins / vestuários 1 camarim para homens e 1 camarim para senhoras Requisitos do palco palco com 8 MT x 8 MT (mínimo)
projector de vídeo (pode ser cedido pela CMT) écran de projecção de vídeo
Recursos humanos técnicos da entidade acolhedora para trabalhos de montagem e para operação do equipamento de luz e som
Ensaios 1 ensaio no palco a acordar com a entidade acolhedora, em função da hora do espectáculo e plano de montagem
Desmontagem do espectáculo
2 h com a totalidade dos membros da Companhia e técnicos da entidade acolhedora, após o espectáculo.
Estadia
A cargo da entidade acolhedora. A combinar em função do local e datas.
Transporte de pessoas e material
A cargo da entidade acolhedora. A combinar conforme o local e serviços a disponibilizar pela organização
Material de luzes (a providenciar pela v/ organização) SALAS GRANDES PROJECTORES PC’S -1000 W (8º / 48º) 30 FRESNEL - 1000 W (9º / 55º ) 12 RECORTES - 575 W(HPL) ou 1000W (15º / 30º) 16 RECORTES -575 W(HPL) ou 1000W (25º / 50º) 16 CICLORAMA (Cyc Light) 1000 W 10 PARES 64 / CP 60 - 1000 W (VERY NAROW) 20 PARES 64 / CP 62 - 1000 W (WIDE) 20 FOLOW SPOT (HMI) 1200 W (6º / 12º) 1
VARAS
5 a 6 Varas de Palco (no mínimo), mais 1 a 2 Varas de frente da casa.
6 a 8 Torres Laterais (consoante o tamanho do Palco).
CICLORAMA
1 Ciclorama a para preencher o fundo de palco de preferência Negro ou cinzento escuro.(como se fosse Pano de Fundo).
Som F.O.H. - deve ser um P.A. a pelo menos três bandas de cross-over, estéreo, com amplificação regulável e um mínimo de 2000 W por canal (cerca de 4 W por unidade de público, para dimensões superiores à potência mínima). Dão-se preferência às marcas H.K. Audio , Dinacord , Meyer Sound , Community ou Turbosound. 4 Equalizadores 31 Bandas Bss, Klark Teknik ou similar junto à
mesa de mistura (F.O.H.).
1 Mesa de Mistura de Som com um mínimo de 16 canais com equalizador de 4 bandas por canal e quatro auxiliares.
2 Processadores de Efeitos das marcas TC Electronics ou Yamaha. 1 Leitor de CD’s
Monição -2 vias de monição independentes com 2 sidefills cada - mínimo 350 W cada (de preferência com possibilidades de suspender em varas ou elevação com tripés).
Captação – microfones – 5 mic. AkG CK91 – 3 mic. Senheizer ew 500 ( a disponibilizar pela CMT)
Promoção e divulgação a cargo da entidade acolhedora.
MNF- 5 CURRÍCULOS
Companhia de Música Teatral
Os membros-fundadores da Companhia de Música Teatral (CMT) constituíram-se como cooperativa com fins recreativos e culturais em 1999. A Companhia de Música Teatral dedica-se à criação de projectos e espectáculos cuja natureza estética se enquadra dentro da designação de “música cénica” e do “teatro-musical”.
Estabelecendo pontes de ligação entre várias linguagens, a CMT visa dinamizar a produção de iniciativas de carácter interdisciplinar, privilegiando a Música como ponto de partida para a interacção entre várias técnicas e possibilidades de comunicação artística. Desde a sua fundação, a CMT tem criado e apresentado espectáculos em Portugal e Espanha. As criações da CMT incluem os espectáculos As Cidades e a Serra, Uma Prenda para Eugénio de Andrade (em co-produção com o Coro de Câmara de Lisboa), O Gato das Notas, BebéBabá, Andakibébé, Nós e Voz e as instalações interactivas BébéCúcú e Tribunal da Ralação (em co-produção com a Artshare).
A CMT tem desenvolvido um trabalho pioneiro de articulação entre a investigação académica, a produção artística, a criação tecnológica, o envolvimento da comunidade e a divulgação para o público de ideias recentes sobre a importância da experiência musical nas idades mais precoces. Prosseguindo fins educativos e de divulgação, a CMT tem promovido a difusão das obras apresentadas a público através da edição em vários suportes, tendo editado já o vídeo O Gato das
Notas e, em parceria com a editora Campo das Letras, as obras Andakibebé (livro e CD) e BebéBabá - da musicalidade dos afectos à musica com bebés (livro e vídeo; publicado também nos
EUA). http//www.musicateatral.com
Paulo Maria Rodrigues
Paulo Maria Rodrigues nasceu em Lousado.
É doutorado em Bioquímica e Genética Aplicada pela Universidade de East Anglia. Estudou Composição e Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional e realizou uma Pós-graduação em Ópera na Royal Academy of Music em Londres. Nesta cidade, aprofundou também o estudo da composição com Rolf Gehlhaar.
Como cantor, tem-se apresentado em concertos, recitais e óperas em Portugal e Inglaterra, em repertório que inclui, entre outros, Verdi, Massenet, Mussorgski, Bach, Haendel, Britten, Schumann, Mozart, Rossini e Orff.
Como compositor, tem concebido e liderado vários projectos multidisciplinares e de música cénica, entre os quais O Gigante Adamastor, Spidaranha, O Gato das Notas, Uma Prenda Para Eugénio
de Andrade, As Cidades e a Serra, BebéBabá, Andakibébé, Morte e Nascimento de Uma Flor. É de
destacar o seu trabalho no projecto Bach2Cage, uma obra envolvendo alunos e docentes da Universidade de Aveiro e em permanente mutação desde 2000. As suas obras têm sido apresentadas em Portugal, Espanha e Inglaterra. Fundou a Companhia de Música Teatral, sendo o seu compositor residente.
Tem devotado especial atenção ao trabalho com e para crianças e dedicado um interesse crescente à criação artística multidisciplinar com recurso à tecnologia. São disso exemplo o projecto CyberSong e as instalações interactivas Bébé.Cucu e Tribunal da Ralação.
Tem colaborado com artistas de várias áreas (vídeo, dança, artes plásticas, arte digital) e promovido o diálogo entre Arte, Ciência e Tecnologia em projectos como exposições, instalações e espaços lúdicos.
Foi professor na Escola das Artes da Universidade Católica e é Professor Auxiliar no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.