• Nenhum resultado encontrado

PLATAFORMA DE SERVIÇO PARA APLICAÇÕES e-saúde: Atenção domiciliar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PLATAFORMA DE SERVIÇO PARA APLICAÇÕES e-saúde: Atenção domiciliar"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

PLATAFORMA DE SERVIÇO PARA APLICAÇÕES e-SAÚDE:

Atenção domiciliar

Walter Andrés Vermehren Valenzuela* Renan Lima Baima**

Victor Enrique Vermehren Valenzuela***

RESUMO

A complexidade das soluções médicas de assistência domiciliar flexíveis, eficientes e seguras requer serviços básicos que podem ser utilizados em vários sistemas. Também, com o aumento nas taxas demográficas e o aumento dos custos no sector de cuidados da saúde direciona a necessidade de cuidados domiciliares médicos eficientes e seguros, soluções aplicáveis para as pessoas idosas ou convalescentes. Neste artigo trata da criação de uma plataforma de componentes orientada a serviços básicos, com um foco particular em serviços para aplicações médicas e de E-saúde domiciliar, para atender as necessidades de interação entre médico e paciente de forma confiável. Servindo como uma plataforma de execução para componentes de software para controlar o tratamento e também conectar a equipamentos em casa para os servidores do hospital, por exemplo, para realizar uma videoconferência para uma consulta ao vivo, um ergômetro, um ECG, alguns sensores para medição de taxa de pulso e outros.

Palavras-chave: Aplicações E-Health, Sistema de monitoramento de cuidados em casa, plataforma orientada a serviços básico da saúde.

Inúmeros desafios devem ser enfrentados para aumentar a capacidade de resolver ou finalizar um processo na área da saúde, simplificando e agilizando procedimentos do atendimento de pacientes que, frequentemente, necessitam de atendimento especializado. Fatores como a qualificação dos profissionais, a atualização permanente e a localização

* Universidade do Estado do Amazonas – UEA, Coordenador do Curso de Eng. de Controle e Automação, Manaus, Amazonas, Brasil, Eng. Indl Mecânico, Doutor em Instrumentação e Controle - UFCG. E-mail:

wvalenzuela7@gmail.com

** Universidade do Estado do Amazonas – UEA, Manaus, Amazonas, Brasil, Eng. de Controle e Automação.

E-mail: renanbaima@gmail.com

***

Universidade do Estado do Amazonas – UEA, Professor do curso de Engenharia Elétrica, Manaus, Amazonas, Brasil, Eng. Eletricista. Doutorado em Engenharia Elétrica pela UFPE/UEA. E-mail:

victor.vermehren@gmail.com

(2)

geográfica, em regiões de difícil acesso, influenciam sobremaneira na atenção às urgências, em razão do importante fator, relacionado à tomada de decisão (Alkmim MBM, 2008).

O atendimento não presencial busca superar esses desafios, como uma forma de apoio aos profissionais e informando-os, conectando instituições, profissionais e pacientes. O atendimento não presencial permite suprir, em parte, a falta de especialistas em determinadas áreas, interligando os profissionais de centros especializados e aqueles que necessitam de orientação ou segunda opinião, por meio da Internet. Além disso, O atendimento não presencial permite diminuir o custo do sistema, pela redução do número de encaminhamentos de pacientes aos outros níveis de atenção.

Um flexível e moderno dispositivo de integração é essencial para o sucesso de um sistema de e-saúde. Tais sistemas não possuem apenas a integração de dispositivos médicos, mas também uma ampla gama de dispositivos de outros domínios de aplicativos como a domótica, aparelhos eletrônicos, etc. Assim, sistemas de e-saúde têm de lidar com a complexidade proveniente da integração do dispositivo.

O objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de uma plataforma de hardwares para os cuidados básicos na casa do paciente, a plataforma de serviços e monitoramento de cuidados em casa, que coleta os dados captados a partir de cada aparelho integrado ao sistema e encaminha para um programa de coleta de dados utilizado nos computadores dos postos de enfermagem dos hospitais. Esses dados permitem monitorar as atividades e tarefas realizadas no ambiente da internação de pacientes, além de possibilitar um acompanhamento das atividades via funcionários do hospital. Por possuir uma estrutura modular, a plataforma de serviços e monitoramento de cuidados em casa também pode gerar relatórios a partir de diversos filtros de pesquisa.

A plataforma de serviços e monitoramento de cuidados em casa é um equipamento que funciona com interoperabilidade, facilidade de manutenção, confiabilidade, bem como configuração e gerenciamento automatizado de dispositivos médicos e serviços para fornecer novas formas de cuidados de saúde para pessoas doentes e convalescentes.

1 PRINPAIS COMPONENTES DO PLATAFORMA DE SERVIÇOS E MONITORAMENTO DE CUIDADOS EM CASA

Por se tratar de uma plataforma genérica para aplicações de saúde é levado em conta a possibilidade de atualização da mesma, então, por um lado profissionais de TI, deverão atuar no desenvolvimento de novas aplicações. Por outro lado, esta plataforma é utilizada por

(3)

profissionais de saúde que a utilizam para fins profissionais e pacientes que são o grupo beneficiário de pessoas que tem uma doença ou são idosos. Estas diversas partes interessadas e sua relação com o outro causam requisitos especiais na comunicação e interação nesta plataforma genérica.

Um médico tem o papel do profissional que está no comando e tem a responsabilidade de conhecer precisamente funções relacionadas com a saúde. O paciente se baseia na experiência dos médicos e dá o retorno consciente por meio da comunicação. Atividades como exercício ou comportamento diário também podem ser uma parte da interação entre paciente e médico. Através de alterações no comportamento ou alterações de sinais vitais, um paciente dá importantes informações relacionadas a saúde. O cenário de aplicação e os requisitos de aplicação funcional descritos elevam ainda mais exigências conceituais e técnicas. Os principais componentes da plataforma genérica de serviços são:

Módulo de Monitoramento da necessidade ingestão de medicamentos;

Módulo de Gerenciamento de voz;

Módulo de Gerenciamento por imagem;

Módulo de Gerenciamento de integração com hardwares;

Chamada de enfermagem ou comunicação com o hospital;

Sistemas de gestão hospitalar Monitoramento de Atividades e Procedimentos.

1.1 Módulo de Monitoramento da necessidade ingestão de medicamentos

Para que o paciente seja informado exatamente qual medicamento tomar como receitado pelo médico haverá uma dispensa automatizada será interligada ao módulo de monitoramento que avisa quando o paciente deve retirar o medicamento ou se não retirou, também envia será acionado ledes com iluminação indicando qual é a dispensa a ser manuseada.

1.2 Módulo de Gerenciamento de voz e imagem

É uma plataforma de hardwares que coletam os dados captados a partir de cada aparelho integrado ao sistema e encaminha para um software utilizado nos computadores da plataforma de serviços e posterior envio de relatório ao hospital responsável. Esses dados permitem monitorar as atividades e tarefas realizadas no ambiente da internação do paciente.

(4)

O módulo fará interação com o paciente com o reconhecimento de voz e de vídeo, podendo fazer ligações para o hospital e com isso ter acesso aos agentes de saúde que acompanham o paciente.

1.2.1 Chamada de enfermagem ou comunicação com o hospital

Sinalização sonora e luminosa das chamadas normal, auxílio e emergência, Envio de mensagens para celulares e para a central de monitoramento.

1.3 Módulo de Gerenciamento de integração com hardwares

Com a necessidade de integração de componentes já formatados na plataforma será necessário o desenvolvimento de um serviço uniforme e integrado para a instalação de equipamentos externos e até mesmo obter padrões abertos APIs que possam ser reconhecidos de forma plug and play.

1.4 Sistemas de gestão hospitalar Monitoramento de Atividades e Procedimentos O software integrado à plataforma de serviços domiciliar possibilita o gerenciamento e identificação de todas as atividades realizadas no atendimento. Através do seu banco de dados é possível: obter hora e duração do evento, identificação do profissional que realizou a atividade, emissão de relatórios e gráficos gerenciais, permitindo avaliar a qualidade do atendimento, além da comunicação do programa do Sistema Único de Saúde, ou seja, permite integração aos outros sistemas de gestão hospitalar.

2 COMUNICAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES, PACIENTE E HOSPITAL Sistemas de monitoramento de cuidados domiciliar tem sido objeto de pesquisa por vários anos, e algumas soluções comerciais já estão disponíveis no mercado. Na maioria dos casos, essas soluções dependem de call-centres médicos para transmitir dados por meio de protocolos proprietários e serviços de monitoramento básico.

Com a crescente miniaturização de sensores para monitoramento de parâmetros vitais e o advento da padronização de técnicas de transmissão de curto alcance sem fio como Bluetooth (Bluetooth SIG, 2015) e Zigbee (Zigbee Alliance, 2015), sistemas móveis e sem fios para monitoramento contínuo também fora de hospitais, p. ex. em domicílio, tornaram-se realizável.

(5)

Figura 1. Plataforma de serviços domiciliar.

Fonte: do autor.

Neste artigo tem sido descrita uma arquitetura orientada a serviços genérica que utilizará um sistema operacional dedicado para saúde e serviços de Assistência ao Ambiente Familiar. Por meio da plataforma, conectando os paciente e o hospital ou Unidades de Saúde permite suprir deficiências interligando os profissionais da saúde e aqueles pacientes até mesmo de pequenos municípios através da Internet melhorando assim a qualidade do atendimento e possível redução de custos.

Além do suporte aos médicos de municípios, capacitando-os e contribuindo para sua permanência em pequenas cidades remotas e carentes, esses atendimentos via Internet evitam os encaminhamentos. Além de representar um atendimento mais confortável para os pacientes. Finalmente, é importante demonstrar a redução dos custos em comparação do atendimento e acompanhamento de forma convencional do sistema de saúde, para tal se faz necessário adesão do gestor municipal se dá, principalmente, demonstrando que o sistema

(6)

pode ser, não só economicamente auto-sustentável, mas também capaz de reduzir os custos na saúde.

3 REFERENCIAS

ALKMIM MBM, C. L. F. R. Aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação na Saúde: Experiência do Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG. Informática Pública. , Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 105-14, 2008.

ANDRADE MV, M. A. C. C. A. M. R. A. Custo-Benefício do Serviço de Telecardiologia no Estado de Minas Gerais: Projeto Minas Telecardio. cbis2012, Belo Horizonte, 2012.

BLUETOOTH SIG, I. Bluetooth, The Official Bluetooth Membership Site, 2015. Disponivel em: <https://www.bluetooth.org/en-us>. Acesso em: abril 2015.

SAÚDE, M. D. PORTARIA Nº 35, de 4 de janeiro de 2007. Institui, no âmbito do Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Telessaúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2007.

ZIGBEE ALLIANCE, W. C. T. S. W. Zigbee Alliance, 2015. Disponivel em: <http://www.zigbee.org/>. Acesso em: abril 2015.

Referências

Documentos relacionados

Para estudar as obras de José de Albuquerque e saber como e quais foram as influências na construção de seu discurso sobre a necessidade da educação sexual, vimos necessário

Com base na investigação prévia do TC em homens com sobrepeso na meia- idade (LIBARDI et al., 2011) e outras que utilizaram o treinamento aeróbio ou de força de moderada

elas expressam por excelência o espaço do sujeito na sua relação com alteridade, lutando para interpretar, entender e construir o mundo (JOVCHELOVITCH, 2002, p.82). Nesse processo

Los alumnos a los que convencionalmente se dirige la educación especial son los niños y jóvenes con retraso mental, dificultades de aprendizaje, trastornos emocionales y

As ramificações foram mais freqüentes na região apical (17%), menos freqüente no corpo da raiz (8,8%) e ainda menor na base radicular (1,6%). Canais laterais foram encontrados

Neste capítulo, procuraremos propor uma maneira correta da utilização do cinema em sala de aula de forma que não apenas as aulas sejam enriquecidas, mas que também os alunos tenham

Sendo assim, este estudo irá propor uma solução para a seguinte problemática: é possível validar um modelo de tomada de decisão empregando a técnica Fuzzy-TOPSIS, com os critérios

Com o objetivo de identificar a região de fase isotrópica vesicular (ISO), construímos diagramas de fases ternários parciais (triângulo de Gibbs) até a concentração de água de