• Nenhum resultado encontrado

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA FUZZY APLICADA AO PROBLEMA DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA FUZZY APLICADA AO PROBLEMA DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA FUZZY APLICADA AO PROBLEMA DE

MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA COLHEITA DE

CANA-DE-AÇÚCAR

Luiza Amalia Pinto Cantão1 Departamento de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista – UNESP Av. Três de Março, 511, 18087-180, Sorocaba – SP

luiza@sorocaba.unesp.br

Maria Márcia Pereira Sartori Faculdade Eduvale de Avaré – EDUVALE

Av. Prefeito Misael Euphrásio Leal, 265 – Jardim América Cep 18.705-050 - Avaré - SP

msartori@btu.flash.tv.br

Renato Fernandes Cantão

Thorus Scisoft Tecnologia da Informação Ltda.

Estrada da Telebrás/UNICAMP, km 0,97 – Cidade Universitária. CEP 13081-970 – Campinas – SP

cantao@thorus-scisoft.com.br

Resumo

Um problema de grande interesse agronômico, econômico e ambiental é o do tratamento da biomassa residual resultante da colheita da cana-de-açúcar. Este problema pode ser formulado como um problema de Programação Linear, porém, devido às incertezas inerentes aos seus dados, propomos a utilização de técnicas de Programação Matemática Fuzzy que levam em conta estas incertezas na modelagem.

Palavras Chave: Programação Matemática Fuzzy, Biomassa Residual. Abstract

A problem of great environmental concern is the treatment of biomass residues resulting from the sugarcane crop. This problem can be formulated as a Linear Programming one, but, due to the inherent uncertainties of its data, we propose a new approach through Fuzzy Mathematical Programming techniques, that naturally take into account those uncertainties.

Keywords: Fuzzy Mathematical Programming, Biomass residues.

INTRODUÇÃO

A Programação Matemática Fuzzy (apresentada por [BZ-1970]) busca a resolução de problemas com dados imprecisos. Estas características podem ocorrer em diversas áreas de conhecimento que envolvam uma formulação matemática e pouco conhecimento sobre os dados estudados, incluindo naturalmente a de Problemas Ambientais. Neste sentido, será apresentado aqui o problema de Minimização de Resíduos da Colheita de Cana-de-Açúcar que possui incerteza nos dados do problema, uma vez que estes dados foram obtidos por uma média estatística de curto prazo.

Os resíduos da colheita de cana-de-açúcar crua, ponteiro, palha e folha, podem ser chamados de palhiço. Atualmente, devido à redução das queimadas, pesquisadores e produtores têm buscado a

1

(2)

maneira mais produtiva, econômica e eficaz para o aproveitamento desse material, uma vez que se estima uma produção de 54 a 108 milhões de toneladas por ano, vide [RIP-1991] e [SL-2000].

Com o aumento das exportações do açúcar, com a criação de veículos bicombustíveis e com a alta do petróleo, o álcool hidratado ganha espaço no mercado e amplia gradativamente a produção de cana e, por conseqüência, o aumento de palhiço nas lavouras.

Segundo [Cru-2002], mesmo com a prorrogação da lei do fim da queimada de cana para 2030, a mecanização da colheita de cana cresce a cada safra, propiciando também o aumento da biomassa residual de colheita da cana. Sem as queimadas e com o maior acúmulo de palhas sobre o solo criam-se condições favoráveis para o aparecimento da cigarrinha da raiz e também o atraso da brota da cana, comprometendo assim a próxima safra.

Conforme [SFBL-2001], na tentativa de minimizar o impacto ambiental e as influências causadas na produtividade e, conseqüentemente, na lucratividade das empresas sucroalcooleiras, pesquisadores têm persistido na escolha da variedade que derive palhiços com maior poder calorífico e com um menor custo de coleta e transporte, sem perder as características de produção.

A escolha certa da variedade de cana-de-açúcar para o plantio é uma tarefa difícil, pois depende de um conjunto de informações fundamentais sobre os fatores agronômicos e industriais, bem como da interação de todos os fatores bióticos, abióticos, administrativos e econômicos, vide [PGMC-1999]. Os dados do palhiço podem ser mais uma opção para escolha das variedades, porque possibilitam melhores resultados econômicos e auxiliam na implantação desse resíduo no sistema de produção.

Observa-se em [SFBL-2001] que a escolha de variedades para o plantio da cultura de cana-de-açúcar pode ser auxiliada por modelos matemáticos de otimização. Com o aproveitamento do palhiço, além do potencial energético desta biomassa, tem-se como vantagens as questões ambientais, a manutenção de empregos e a projeção de vida limitada para os recursos energéticos de fontes naturais [ECP-1998].

Neste trabalho apresentaremos a formulação do problema estudado, os recursos da programação matemática fuzzy usada para resolvê-lo e os resultados obtidos.

O

M

ODELO DE

B

IOMASSA

R

ESIDUAL DE

C

OLHEITA

O modelo apresentado aqui, segundo [SH-2002], tem por objetivo minimizar a biomassa residual em função da escolha de variedades (1.a) adaptáveis ao tipo de solo. A primeira restrição leva em consideração a área disponível para plantio (1.b); a segunda restrição a produção de sacarose que deve, no mínimo, ser igual à produção média entre as variedades pré-selecionadas (1.c); a terceira restrição, a média de produção de energia disponível nessa biomassa (1.d) e finalmente a restrição (1.e) exige a positividade das variáveis. O modelo segue abaixo:

Minimizar

a

1

x

1

+

a

2

x

2

+

L

+

a

n

x

n (1.a) Sujeito a

x

1

+

x

2

+

L

+

x

n = b (1.b)

γ

1

x

1

+

γ

2

x

2

+

L

+

γ

n

x

n

b

γ

(1.c) n n

x

x

x

β

β

β

1 1

+

2 2

+

L

+

b

β

(1.d) n

x

x

x

1

,

2

,

K

,

0 (1.e) onde:

• n (

i

=

1

,

2

,

K

,

n

): variedades de cana-de-açúcar que fazem parte do sistema; •

a

i: produtividade média do resíduo de colheita para a variedade i, em t.ha-1; •

x

i: variável que determina a área para o plantio da variedade i, em hectare;

(3)

β

: produção média de energia, entre as variedades, em kj. ha-1; •

β

i: produção média de energia para variedade i, kj. ha-1.

Os dados para a aplicação do modelo da Biomassa Residual foram obtidos de [SFBL-2001], [SF-2002] e [SL-2000]. Eles foram tomados dos experimentos desenvolvidos no Departamento de Ciências Ambientais (FCA – UNESP – campus de Botucatu/SP), através da monitoração de uma área de 6000 ha reservada para o plantio em uma fazenda em Paraguaçú Paulista – SP. As variedades disponíveis da cana-de-açúcar seguem na Tabela 1. Os dados de biomassa residual foram determinados para quatro cortes da cana-de-açúcar (a energia dessa biomassa foi determinada sobre o PCU – poder calorífico útil).

Variedade

x

i Sacarose (pol.ha

-1 ) Energia (kj. ha-1) Resíduo (t. ha-1) SP791011 71,32 42740948 96276,63 RB835486 69,20 37732451 83822,78 RB72454 76,96 44447978 94895,03 RB855113 77,00 53382634 119820,9 RB855536 69,28 49053767 107599,9

Tabela 1: Dados médios do teor de sacarose, energia média e quantidade de resíduo da cana-de-açúcar para cada variedade em quatro cortes.

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA FUZZY –PARÂMETROS FUZZY

Um problema de Programação Matemática Fuzzy (PMF) pode apresentar incertezas em seus dados (ou coeficientes) e nos permite um tratamento mais próximo da realidade que o envolve. Neste trabalho estamos interessados no seguinte problema de PMF Linear:

Minimizar

a

x

a

x

a

n

x

n

~

~

~

2 2 1 1

+

+

L

+

(2.a) Sujeito a

x

1

+

x

2

+

L

+

x

n = b (2.b)

γ

~

1

x

1

+

γ

~

2

x

2

+

L

+

γ

~

n

x

n >~

b

( )

γ

~

(2.c) n nx x x

β

β

β

~1 1 + ~2 2 +L+ ~ >~

( )

β

~

b

(2.d) n

x

x

x

1

,

2

,

K

,

0 (2.e)

O símbolo ‘~’ indica onde está a incerteza do problema. Note que

a

~

i,

γ

~

i e

β

~i são números fuzzy,

( )

γ

~

e

( )

β

~

representam o valor médio dos números

γ

~

i e

β

~i, respectivamente, para

n

i

=

1

,

2

,

K

,

e >~ estabelece a relação entre os dois lados das restrições com números fuzzy.

Cada número fuzzy está associado a uma função de pertinência. Uma função de pertinência é denotada por:

]

1

,

0

[

~

=

c

μ

,

onde c~representa o elemento (ou conjunto) fuzzy. A função de pertinência que usaremos aqui modela os números fuzzy do problema (2) como números fuzzy triangulares:

(

c c c

)

c , ,

~ =

onde

~

c

∈ F

(

)

é um número fuzzy,

F

(ℜ

)

é o conjunto fuzzy sobre ℜ, c é o valor modal (valor máximo da função de pertinência associada), c é o espalhamento à esquerda do valor modal e

c

o espalhamento à direita do valor modal. Assim a função de pertinência para o número fuzzy é dada por:

(4)

⎪⎪

+

+

+

=

contrário

caso

0

)]

(

,

[

se

)

(

]

),

[(

se

)

(

)

(

~

x

a

a

a

a

a

a

x

a

a

a

x

a

a

a

x

x

c

μ

(3)

Note que, um conjunto

α

-corte é denotado por:

μ

c

(

x

)

=

{

x

F

(

)

tal

que

μ

~c

(

x

)

α

}

, para

]

1

,

0

[

α

.

Se escrevermos a função inversa de (3) na forma de intervalo e usando o conceito de

α

-corte, temos:

[

(

),

(

)

]

[

,

]

(

)

~

2 1

=

+

+

+

=

c

c

c

c

c

c

c

c

F

c

α

α

α

α α (4) onde

c

1α e α 2

c

representam a parte crescente e decrescente de

μ

~c

(

)

, respectivamente,

α

[

0

,

1

]

. O problema (2) apresenta a função objetivo (2.a) e as restrições (2.c) e (2.d) com coeficientes fuzzy. Uma maneira de tratar este problema de PMF é reescrevendo-o como:

n n

x

a

x

a

x

a

~

1 1

+

~

2 2

+

L

+

~

>~ b~0 (4.a) n

x

x

x

1

+

2

+

L

+

= b (4.b)

γ

~

1

x

1

+

γ

~

2

x

2

+

L

+

γ

~

n

x

n >~

b

( )

γ

~

(4.c) n nx x x

β

β

β

~1 1 + ~2 2 +L+ ~ >~

( )

β

~

b

(4.d) n

x

x

x

1

,

2

,

K

,

0 (4.e)

onde a função objetivo (2.a) entra no conjunto de restrições (4.a), devendo ser pelo menos igual (aproximadamente) a um valor 0

~

b . As restrições (4.a), (4.c) e (4.d) apresentam desigualdades fuzzy que podem sofrer uma violação:

) 1 ( ~ ~ ~ ~ ~ ~ 0 0 2 2 1 1x +a x + +a x >bt

α

a L n n (4.a’) ) 1 ( ~ ) ~ ( ~ ~ ~ ~ 1 2 2 1 1

γ

γ

γ

α

γ

x + x +L+ nxn > bt − (4.c’)

)

1

(

~

)

~

(

~

~

~

~

2 2 2 1 1

β

β

β

α

β

x

+

x

+

L

+

n

x

n

>

b

t

(4.d’) 0

~

t

, 1 ~ t e 2 ~

t são números fuzzy dados pelo decisor de acordo com seus interesses para a violação das restrições, para

α

(

0

,

1

]

. Desta maneira, o problema (4) passa a ser tratado como:

Maximizar

α

(5.a) Sujeito a

a

x

a

x

a

n

x

n

~

~

~

2 2 1 1

+

+

L

+

>~ (1 ) ~ ~ 0 0 − t

α

b (5.a’) n

x

x

x

1

+

2

+

L

+

= b (5.b)

γ

x

γ

x

γ

n

x

~

~

~

2 2 1 1

+

+

L

+

>~

( )

(

1

)

~

~

1

α

γ

− t

b

(5.c) n nx x x

β

β

β

~1 1+ ~2 2 +L+ ~ >~

( )

~

(

1

)

~

2

α

β

− t

b

(5.d) n

x

x

x

1

,

2

,

K

,

0 (5.e)

]

1

,

0

(

α

(5.f)

Note que minimizávamos a função objetivo (2.a) e esta foi incorporada ao conjunto de restrições, desde que obtivesse um valor aproximadamente igual a 0

~

b (restrição (4.a)). Agora esta função é dada por (5.a’) e desejamos maximizar a pertinência

α

. Ou seja, desejamos obter o seguinte conjunto de

(5)

onde

μ

0

(

)

,

μ

1(⋅) e

μ

2(⋅) são as funções de pertinência associadas as restrições (5.a’), (5.c) e (5.d), respectivamente. Este tratamento é baseado em [BZ-1970].

De [CV-1989], para estabelecer uma relação entre o lado esquerdo e direito de cada desigualdade fuzzy podemos deffuzzificar os números fuzzy através de uma função

g

(⋅

)

de maneira a obter um valor ordinário correspondente, ou seja,

g

: F

(

ℜ)

. Ou ainda, através de uma função que nos garanta:

) ~ ( ) ~ ( ~ ~ ~ 2 1 2 1 c g c g c c > ⇒ ≥ (7)

A função utilizada para resolver o problema aqui apresentado utiliza um parâmetro

k

[

0

,

1

]

, tal que :

}

)

(

que

tal

max{

)

~

(

c

x

~

x

k

g

k

=

μ

c

(8)

De acordo com esta função, se o decisor estabelecer um valor para k, então:

2 1 ~

~

~ c

c > , com

k

[

0

,

1

]

fixo, implica

g

k

(

c

~

1

)

g

k

(

c

~

2

)

(9) Em particular, se os números fuzzy c~1 e ~c2 estão associados a uma função de pertinência triangular,

então (8) pode ser dado por:

2 2

1

1 (1 k)c kc (1 k)c

kc + − ≥ + − (10)

De (10), o problema (5) é reescrito como um problema de Programação Matemática clássico:

Maximizar

α

(11.a) Sujeito a

(

)

i n i i

ka

x

a

k

=

+

1 1

)

1

(

(

1

k

)

b

0

+

kb

0

(

(

1

k

)

t

0

+

kt

0

)(

1

α

)

(11.a’) n

x

x

x

1

+

2

+

L

+

= b (11.b)

(

)

n i i i

k

x

k

=

+

1

)

1

(

γ

γ

>~

(

1

k

)

b

( )

γ

+

kb

( ) (

γ

(

1

k

)

t

1

+

kt

1

)(

1

α

)

(11.c)

(

)

i n i i i

k

x

k

=

+

1

)

1

(

β

β

>~ (1k)b

( )

β

+kb

( ) (

β

(1k)t2 +kt2

)(

1

α

)

(11.d) n

x

x

x

1

,

2

,

K

,

0 (11.e)

]

1

,

0

(

α

(11.f)

para algum

k

[

0

,

1

]

fixo.

I

MPLEMENTAÇÃO E

R

ESULTADOS

C

OMPUTACIONAIS

A implementação do problema foi feita usando-se uma combinação de softwares livres. Escolhemos o GNU/Octave2 como linguagem de alto nível e o lp_solve3 como biblioteca para solução de problemas lineares. Ambos foram escolhidos por sua robustez e por já possuírem uma interface de comunicação bem definida.

O problema (1) teve os seus coeficientes da função objetivo (1.a) e das restrições (1.c) e (1.d) denotados por números fuzzy triangulares, e uma variação simétrica para c e

c

(em relação ao valor modal) em 1%, 1.5% e 2%, como seguem nas tabelas abaixo, ~t0 =~t1 =~t2 =1~0=(10,0.1,0.1)

(variação de 1%), transformando-o em um problema como em (5). Para o resolvermos, tomamos o problema (11), para k= 0.7, 0.8 e 0.9.

A solução do problema ordinário, apresentado por [SFBL-2001], [SF-2002] e [SL-2000] é dada abaixo:

2http://www.octave.org

(6)

1

x x2

x

3 x4 x5 Função Objetivo

Variedade 0 0 4666.58 0 1333.42

5

.

8631

×

10

8

Tabela 2: Solução do problema ordinário.

7 . 0 = k 1% 1.5% 2% SP791011 – x1 0 2736.36635 2643.18908 RB835486 – x2 297.51826 0 0 RB72454 –

x

3 0 0 0 RB855113 – x4 5702.48174 1974.97087 2000.1597 RB855536 – x5 0 1288.66278 1356.65122 Função Objetivo 8

10

000

.

5

×

4

.

500

×

10

8

4

.

500

×

10

8

Tabela 3 Solução do problema fuzzy com k = 0.7.

8 . 0 = k 1% 1.5% 2% SP791011 – x1 3894.99654 0 0 RB835486 – x2 0 2941.73243 2941.89532 RB72454 –

x

3 0 0 0 RB855113 – x4 1668.86975 2728.43079 2728.8568 RB855536 – x5 436.13371 329.83679 329.14413 Função Objetivo 8

10

000

.

5

×

4

.

8903

×

10

8

4

.

8842

×

10

8

Tabela 4 Solução do problema fuzzy com k = 0.8.

9 . 0 = k 1% 1.5% 2% SP791011 – x1 0 0 0 RB835486 – x2 2942.01267 2941.83868 2941.91124 RB72454 –

x

3 0 0 0 RB855113 – x4 2729.16371 2728.70868 2728.89845 RB855536 – x5 328.82362 329.45264 329.19031 Função Objetivo 8

10

4932

.

5

×

5

.

4901

×

10

8

5

.

4871

×

10

8

Tabela 5 Solução do problema fuzzy com k = 0.9.

Na Tabela 2 temos a solução ordinária do problema fuzzificado, e nas Tabelas 3, 4 e 5 a solução para o problema fuzzificado. Em todos os casos, houve um ganho em relação a função objetivo, ou seja, obtemos uma solução que mais minimiza o problema ordinário. Porém, devemos destacar que a variedade relativa a variável

x

3, em nenhum caso foi selecionada. Para k ≤0.6 houve divergência na resolução do problema.

(7)

A

GRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Prof. Dr. Akebo Yamakami (DT – FEEC – UNICAMP) pelas sugestões que contribuíram para a execução deste trabalho, e à Profa. Dra. Helenice de Oliveira Florentino (IB – UNESP – campus de Botucatu) pelas sugestões na modelagem do problema.

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

[BZ-1970] R. E. Bellman e L. A. Zadeh. Decision-making in a fuzzy environment. Management

Science, 17(4):B141

B164, 1970.

[CV-1989] L. Campos e J. L. Verdegay. Linear programming problems and ranking of fuzzy numbers.

Fuzzy Sets and Systems, 32(1989), 1

11.

[Cru-2002] D. M. Cruz. Fim da queimada é prorrogada até 2003. Jornal da Cana, Dezembro de 2002. P. 44.

[ECP-1998] F. Eid, K. Chan e S. S. Pinto. Tecnologia e co-geração de energia na indústria sucoalcooeira paulista: uma análise de experiência e dificuldades de difusão. Informações Econômicas, 28(5), 1998.

[PGMC-1999] Programa de melhoramento genético de cana-de-açúcar. Universidade Federal de São Carlos – Departamento de Biotecnologia Vegetal, 1999.

[Rip-1991] T. C. Ripoli. Utilização do material remanescente da colheita de cana-de-açúcar

(Saccharum ssp) – Equacionamento dos balanços energético e econômico. PhD Thesis, USP – ESALQ, 1991. 148 p.

[SFBL-2001] M. M. P. Sartori, H. de O. Florentino, C. Basta e A. L. Leão. Determination of the optimal quantity of crop residues for energy in sugarcane crop management using linear programming in variety selection and planting strategy. Energy, 26:1031–1040, 2001.

[SF-2002] M. M. P. Sartori e H. de O. Florentino. Metodologia e Técnicas Experimentais – Modelo de Minimização de Biomassa Residual. Bragantia, Campinas, v. 61, n. 3, 297–303, 2002.

[SL-2000] M. M. P. Sartori e A. L. Leão. Available energy from sugar-cane post harvest residues. In

Referências

Documentos relacionados

desdobramento do produto em suas partes constituintes, que quando aplicada a software, requer a consideração da interface com o usuário, atualização do banco de dados e a recuperação

The focus of this thesis was to determine the best standard conditions to perform a laboratory-scale dynamic test able to achieve satisfactory results of the

Objetivos - Avaliar a prevalência de anemia e seus determinantes entre crianças de 2 a 5 anos de idade, atendidas pelo programa Estratégia Saúde da Família ESF; analisar a

Este artigo tem como objetivo apresentar alguns dos resultados obtidos em minha pesquisa de mestrado que teve como principal referencial teórico a teoria da

Este dado diz respeito ao número total de contentores do sistema de resíduos urbanos indiferenciados, não sendo considerados os contentores de recolha

Esta acção era de extrema necessidade uma vez que se os stocks no BaaN estivessem errados, todos os procedimentos que tem como base esse stock seriam executadas de

Purpose: This thesis aims to describe dietary salt intake and to examine potential factors that could help to reduce salt intake. Thus aims to contribute to