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Perspectivas histórico-científicas na formação de professores*

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Academic year: 2021

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Perspectivas histórico-científicas na formação

de professores*

VERÔNICA PIMENTA VELLOSO

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ELINE DECACCHE-MAIA

2

Introdução

O objetivo da pesquisa é pensar as ciências sob vários aspectos com ênfase na relação com a formação e práticas docentes na sociedade brasileira contem-porânea. A inserção da História da Ciência ou História e Filosofia da Ciência arti-culada ao enfoque CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) no ensino, vem sendo enfatizada por diversos estudos mostrando a importância da discussão sobre a natureza da ciência, suas epistemologias, historicidade e sua relação com a socie-dade, na formação de professores de ciências.

No entanto, é observado também que há um distanciamento entre os saberes de formação - saberes acadêmicos ou pedagógicos- e os saberes que são produ-zidos a partir do exercício da profissão - saberes experenciais (TARDIF, 2014). Le-vando-se em consideração que no ensino e educação científicas, a historicidade e dimensão social da ciência vem sendo abordadas predominantemente a partir de uma historiografia que prioriza a história da ciência da Europa, destacamos aqui a importância de conhecer mais a produção historiográfica da história da ciência do Brasil e da América Latina e como ela vem trabalhando a presença de outros referenciais além dos europeus, tais como os saberes advindos das etnias indí-genas e africanas ou afrodescendentes, e de sua presença ou não na formação dos professores e no exercício de sua profissão na educação básica. Entendemos que a divulgação desses estudos venham contribuir para uma maiorvalorização da produção e pesquisa científica brasileiras e latino-americanas e para o co-nhecimento de saberes que não tiveram e ainda não tem a devida

visibilidade,-* Esse estudo é um dos desdobramentos de projeto PROCIÊNCIA em andamento no IFRJ, que contou com a participação das bolsistas de iniciação científica, Jade Pereira Amaral e Fernanda Clarissa Bernardo.

1 Doutora em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/ FIOCRUZ, docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências do IFRJ/Nilópolis.

2 Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ; docente do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências do IFRJ.

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constituindo um material de apoio para o professor e podendo gerar maneiras de inserçãoda história da ciência no ensino mais críticas e dinâmicas, por serem mais próximas denossa realidade e cultura, contribuindo para a maior qualidade do ensino de ciências.

A necessidade de inserção da História da Ciência na formação e prática docente ede suas implicações pedagógicas chama a atenção para a discussão da natureza da ciência, e para a necessidade de estabelecer relações entre as disciplinas no proces-soensino-aprendizagem, evidenciando a dimensão humana e histórica da ciência (CACHAPUZ et al, 2004, AIKENHEAD, 2009). No entanto, muitas dificuldades que vem sendo enfrentadas nessa direção, são apontadas em outros estudos, entre as quaisdestacamos as atribuídas a abordagens tradicionais da História da Ciência, que priorizam fatos e datas, subentendendo uma visão linear e cumulativa de conhecimentos, que promove progresso que sempre traz o bem-estar e bene-ficia a humanidade, identificadascomo uma concepção positivista de ciência; e o argumento por parte dos professores de falta de conhecimentos históricos e de materiais de apoio para sua prática. (MARTINS,2006; FERREZ, 2007; FORATO, PIETROCOLA, 2011)

Por outro lado, a partir da década de 1950 surge o movimento CTS (Ciên-cia, Tecnologia e Sociedade) na Europa, América do Norte e América Latina, que critica o modelo de desenvolvimento científico tecnológico, apontando para os malefícios que pode causar e da necessidade de perceber a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, chamando a atenção também para os contextos que permeiam esse desenvolvimento e propondo enfoques para o ensino e educa-ção científica no Brasil a partir, principalmente, da década de 1990 (STRIEDER, KAWAMURA, 2017). Percebe-se então, a intenção de quebrar a visão positivista de ciência como conhecimento de resultados, ainda bastante presente na edu-cação básica.

Portanto, falta conhecimento sobre as mudanças na historiografia da própria história da ciência (TEIXEIRA, GRECA, FREIRE JR., 2012) que a partir da década de 1980, também passou pela preocupação com a dimensão sócio-cultural do co-nhecimento e do que foi reconhecido como ciência, levando-se em consideração as diversas formas de saber que vão estar presentes no processo de sua consti-tuição, o que viabilizou novas abordagens e objetos aos historiadores da ciência ou do conhecimento. (PESTRE, 1995, 2015; BURKE, 2003).

(...) existem muitos saberes fora da ciência, tais como, por exemplo, os saberes po-pulares,amadores, indígenas e outras formas de conhecimento, como a arte ou a filosofia, que têm um valor próprio inegável (...) o saber fazer, os saberes artesanais e populares foram e continuam sendo decisivos para a emergência e transformação contínua das ciências (PESTRE apud ROMERO, 2016, p.904-905)

A partir dessa nova historiografia identificamos críticas à visão do estatuto da ciência como o único conhecimento válido, que tem como modelo a ciência euro-peia, compreendida como o padrão universal de cientificidade, não considerando

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aexistência de ciência ou atividades científicas em regiões que compreendem a AméricaLatina, inclusive Brasil, antes do século XX (FIGUERÔA, 1998; SALDAÑA, 2000). A década de 1950 é considerada aqui também como um marco para a his-toriografia latino-americana, quando começou a se prestar atenção às atividades científicas articuladas a fatores sociais, embora ainda voltadas “para uma história das ‘contribuições’ das ciências latino-americanas para a ciência universal” (SILVA, 2014, p.48), o mesmo acontecendo com relação à historiografia brasileira.

Levando-se em consideração a renovação que houve na própria história a partir da década de 1980, e que repercutiu na história da ciência e em sua his-toriografia brasileira e latino-americana consideramos de extrema importância identificarmos dentro dessa produção históriográfica brasileira e latino-america-na a partir da década de 1990, estudosque buscam dar visibilidade aos saberes indígenas e africanos no Brasil. Entendemos que esse estudo pode constituir um material a ser divulgado nos cursos de formação inicial e continuada, podendo estimular inserções mais dinâmicas evidenciando a relação homem e natureza, questão tão cara para o contexto que vivemos.

A proposta de inserção do debate sobre a História da Ciência do Brasil e América Latina no ensino, incluindo os saberes e mitos tradicionais, traz novos problemas para o processo ensaprendizagem, podendo enriquecê-lo e ino-vá-lo, a partir da compreensão do mito como:

(...) narração de uma ‘criação’, descreve-se como uma coisa foi produzida, como começou existir (...) relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos ‘começos’ (...) graças aos Seres Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, quer seja realidade total, o Cosmos, quer apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal (...) (ELIADE, 1963, p.12-13)

Penetrar no pensamento mítico das sociedades hoje, significa compreender a sua linguagem própria, simbólica, constituída por metáforas que comunica sa-beres, e foi e é imaginada pelos homens e mulheres que buscam explicações para suas origens no transcendental. O mito guarda uma relação com a arte, aproxi-ma-se da poesia. (ÁLVAREZ, 2011)

Alguns estudos sobre astronomia indígena, da etnia tupinambá, caminham nessa direção ao mostrarem a presença de narrativas próprias dos mitos de criação, na forma como relatam o movimento dos astros e como nomeiam as constelações e não deixa de relacioná-lo a astronomia europeia de Galileu Galilei (AFONSO, 2009). Outros estudos que merecem destaque são os dedicados a ar-queoastronomia no Brasil e América Latina, que nos leva a olhar para o céu e para o chão em busca de registros deixados pelas sociedades tradicionais anteriores a chegada dos europeus (JALLES, 1999; JALLES, SILVEIRA, NADER, 2013). Podemos citar aqui outros estudos relacionados a história da ciência e saúde do Brasil, a partir de uma perspectiva social ou social da cultura, que trataram de práticas de cura formais e informais na sociedade imperial, incluindo curadores e/ou tera-peutas populares negros (CHALHOUB et al, 2003).

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Destacamos também a realização de pesquisa anterior que procurou articu-lar a história da ciência ao ensino, a partir da elaboração de um documentário que reuniu depoimentos de professores-pesquisadores e alunos sobre o conhe-cimento de etnias africanas e/ou afrodescendentes no uso de plantas como re-médios durante o século XIX e na atualidade. (LIMA, VELLOSO, ANJOS, 2018)

Se analisarmos essas questões a partir da educação, nos deparamos com a proposta formulada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais (BRASIL, 2004) e com a publicação das leis 10639/2003 e 11.645/2008 , que estabeleceram a obrigatoriedade de inclusão da história da cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar, respectivamente, em con-traposição a um currículo homogeneizante, eurocêntrico e monocultural, o que representou uma conquista do movimento negro. Cria-se a partir daí embates epistemológicos entre esse currículo que estabelece a pluralidade étnica-racial e a formação de professores que se dá ainda predominantemente com base em referencias teóricos- metodológicos europeus. Isto vem problematizar a chegada desses estudos nas salas de aula. (OLIVEIRA, CANDAU, 2010) Além do que, inicial-mente os estudos que serão mais explorados serão nas áreas de história e litera-tura a nível de cursos de especialização que foram criados a partir da primeira dé-cada do século XXI. Observamos então, que os estudos de educação das relações étnico-raciais voltados para as ciências naturais são mais recentes, o que justifica a realização de mapeamento dessa produção relacionada à história da ciência.

Metodologia e Resultados

Em uma primeira fase dessa pesquisa, correspondente ao estudo aqui apre-sentado, baseamo-nos no objetivo geral do projeto de pesquisa, em andamento, que é o de realizar um mapeamento da produção historiográfica da ciência brasi-leira e latino-americana que aborda saberes das sociedades tradicionais relacio-nados às ciências naturais.

A metodologia utilizada teve caráter exploratório, configurando uma pesqui-sa bibliográfica. Foi feito um levantamento inicial de trabalhos que foram apre-sentados no 15º e 16º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia, organizados pela Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC) e realizados em novembro de 2016 e em outubro de 2018, respectivamente.

A busca de estudos nos Anais Eletrônicos dos referidos eventos, que reuniu cerca de quatrocentos e sessenta e três trabalhos completos, constando cada um deles de quinze páginas em média, foi realizada mediante as palavras-chave: indí-gena – negro. Dentre os vinte e quatro trabalhos selecionados, quatro deles refe-rem-se diretamente a propostas e ações acerca da História da Ciência no Ensino. O primeiro tratou de educação de relações étnico-raciais no currículo de ciências a partir de inserção de um pensador africano; o segundo, de educação em Direitos Humanos na educação básica e ensino de ciências com destaque

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à discussão histórica sobre o movimento científico da eugenia e o conceito de hereditariedade na disciplina de Biologia para a reflexão sobre racismo na atua-lidade. O terceiro trata-se de um relato de experiência sobre história do racismo científico com foco em atividades educacionais na interface entre humanidades, ciências e artes; e o quarto, de episódios históricos sobre a coisificação do corpo de mulheres negras nos séculos XIX-XX com fins de estabelecer uma pedagogia crítica no ensino de ciências.

Os vinte trabalhos restantes desse primeiro levantamento, embora não façam articulações com o ensino e educação científica diretamente, tratam de questões relacionadas aos saberes tradicionais das referidas etnias, a partir de diversos eixos temáticos, que abrangem em seu conjunto as áreas de ciências na-turais (medicina, farmácia, botânica, astronomia, agronomia), ciências humanas (antropologia, literatura, artes, história, economia) matemática e engenharia que constituem um material com potencial rico para ser trabalhado de maneira inter-disciplinar no ensino de ciências. Esses seriam os primeiros resultados colhidos de uma pesquisa que não findou.

Dando prosseguimento a essa pesquisa, há a intenção de elaboração de um material de divulgação científica junto aos alunos nos cursos de formação inicial

e continuada de professores. Entende-se aqui como material de divulgação científica,

aquele que possibilita a partilha do saber a partir de uma linguagem mais atrativa e aces-sível, com fins de aproximar esses saberes acadêmicos específicos da área de história da ciência dos saberes de formação (saberes pedagógicos) e dos saberes experenciais, obtidos na prática docente na educação básica. (TARDIF, 2014, ROCHA, 2012)

Considerações Finais

O contato com uma das formas de saberes mais antigas, podem despertar maior interesse a respeito do processo histórico de produção do conhecimento da natureza, e toda a diversidade cultural que esse envolve no ensino-aprendiza-gem de ciências. O fato de muitos dos saberes tradicionais passados por tradição oral, virem ganhando a forma escrita recentemente, possibilita um contato mais próximo com os mitos de criação ou de origem dessas etnias, principalmente, das indígenas, podendo gerar diferentes narrativas no ensino.

As diversas etnias indígenas e afro-brasileiras, cujos saberes foram invisibi-lizados na configuração da ciência moderna, de matiz europeia e o fato de co-nhecermos mais os mitos gregos do que os latino-americanos, assim como a história e filosofia da ciência a partir do continente europeu, mostra a relevância desse estudo para a compreensão desses referenciais, ainda pouco visibilizados na nossa historiografia.

Por outro lado, assinalamos a relevância de estudos históricos relacionados à saúde diante da conjuntura de crise que vivemos hoje, que afeta o planeta como um todo, de forma desigual com a pandemia do Covid-19. O papel da ciência e

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tecnologia fica em evidência diante de uma doença, cuja cura ainda não temos, mostrando a precariedade dos sistemas de saúde no atendimento à população e a necessidade de desenvolvimento de pesquisas nas diversas áreas do co-nhecimento, inclusive, nas de educação e ensino em ciências, que privilegiem o debate em prol da conscientização dos problemas que nos afetam, preparando professores e alunos para o exercício da cidadania, tornando-os potenciais multi-plicadores desses debates e reivindicadores de melhorias no setor da saúde, que estão vinculadas a questões históricas, sociais e culturais e exigem investimentos na ciência a longo prazo.

Referências

CHALHOUB, S. et al.(org.). Artes e ofícios de curar no Brasil. Campinas, SP: Ed. UNICAMP, 2003.

ELIADE, M. Aspectos do mito. (Título original: Myth and Reality). Lisboa: Edições 70, Ltda., 1963.

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FORATO, T. C. M., MARTINS, R. A., PIETROCOLA, M. A. (2011): “Historiografia e natureza da ciência na sala de aula”, Caderno Brasileiro de Ensino de Física, vol. 28, nº 1, pp. 27-59.

JALLES, C.(org.). O homem e o cosmos: visões de Arqueoastronomia no Brasil. Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 1999.

JALLES, C.; SILVEIRA, M.; NADER, R. Olhai pro céu, olhai pro chão. Astronomia e Arqueologia. Arqueoastronomia: o que é isso? Rio de Janeiro: Museu de Astronomia e Ciências Afins, 2013.

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