• Nenhum resultado encontrado

Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 58/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 58/1. (Actos cuja publicação é uma condição da sua aplicabilidade)"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

I

(Actos cuja publicaç ˜ao é uma condiç ˜ao da sua aplicabilidade)

REGULAMENTO (CE) Në 448/98 DO CONSELHO

de 16 de Fevereiro de 1998

que completa e altera o Regulamento (CE) në 2223/96 do Conselho no que se

refere à repartiç˜ao dos serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente

medidos (SIFIM) no quadro do Sistema Europeu de Contas Nacionais e

Regionais (SEC)

O CONSELHO DA UNI AO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade

Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 213ë,

Tendo em conta a proposta da Comiss˜ao (

1

),

Tendo em conta o parecer do Parlamento Europeu (

2

),

Tendo em conta o parecer do Instituto Monet ´ario

Europeu (

3

),

Considerando que o Regulamento (CE) në 2223/96, de 25

de Junho de 1996, relativo ao Sistema Europeu de Contas

Nacionais e Regionais na Comunidade (SEC) (

4

), contém o

quadro de referência das normas, definiç˜oes, classificaç˜oes

e regras contabilísticas comuns destinado à elaboraç˜ao das

contas dos Estados-membros segundo as necessidades

estatísticas da Comunidade Europeia, a fim de se obterem

resultados compar ´aveis entre Estados-membros;

Considerando que o në 3 do artigo 2ë do Regulamento

(CE) në 2223/96 disp˜oe que, o mais tardar em 31

de Dezembro de 1997, ser ´a tomada uma decis˜ao sobre a

repartiç˜ao dos serviços de intermediaç˜ao financeira

indi-rectamente medidos (SIFIM);

Considerando que a soluç˜ao do problema de repartiç˜ao

dos SIFIM dever ´a conduzir a uma significativa melhoria

da metodologia do SEC e permitir assegurar uma

compa-raç˜ao mais precisa dos níveis do produto interno bruto

(PIB) no seio da Uni˜ao Europeia;

Considerando que o presente regulamento tem por

objecto instituir o princípio da repartiç˜ao dos SIFIM e

estabelecer as respectivas normas de execuç˜ao;

Considerando que a efic ´acia da repartiç˜ao dos SIFIM e das

respectivas normas de execuç˜ao dever ´a ser avaliada

mediante os c ´alculos a efectuar pelos Estados-membros de

acordo com os métodos experimentais descritos no anexo

III do presente regulamento durante um período

experi-mental suficientemente longo para permitir determinar se

com essa repartiç˜ao se obtêm resultados com maior grau

de fiabilidade para uma correcta avaliaç˜ao da actividade

económica em causa do que com a actual ausência de

repartiç˜ao;

Considerando que é conveniente que a Comiss˜ao, com

base nos c ´alculos efectuados durante o período

experi-mental, apresente relatórios de avaliaç˜ao sobre a qualidade

dos dados, nomeadamente sobre a sua disponibilidade,

bem como uma an ´alise qualitativa e quantitativa da

esta-bilidade no tempo e a sensiesta-bilidade dos resultados em

relaç˜ao aos diferentes métodos experimentais;

Considerando que é conveniente que a Comiss˜ao decida,

no caso de a avaliaç˜ao da fiabilidade dos resultados

obtidos ser positiva, qual o método mais adequado para a

repartiç˜ao dos SIFIM;

Considerando que, mesmo que n˜ao se venham a alcançar,

com os métodos experimentais, resultados com um maior

grau de fiabilidade para uma correcta avaliaç˜ao da

activi-dade económica em causa do que com a actual ausência

de repartiç˜ao, é conveniente que a Comiss˜ao apresente ao

Conselho uma proposta adequada de alteraç˜ao do

Regula-mento (CE) në 2223/96;

Considerando que é conveniente que a decis˜ao de

reparti-ç˜ao dos SIFIM para a determinareparti-ç˜ao dos PNB utilizados

para efeitos do orçamento comunit ´ario dos recursos

próprios da Comunidade seja adoptada pelo Conselho,

por unanimidade, sob proposta da Comiss˜ao;

Considerando que é conveniente n˜ao repartir aos SIFIM

para efeitos de outras políticas comunit ´arias até a

Comis-s˜ao determinar o método a utilizar para a repartiç˜ao dos

SIFIM, no caso de os resultados obtidos terem sido

consi-derados de maior fiabilidade;

Considerando que, segundo o princípio da

subsidiarie-dade, os objectivos visados pelo presente regulamento

poder˜ao ser realizados mais adequadamente a nível

comu-nit ´ario do que a nível dos Estados-membros, dado que só

a Comiss˜ao est ´a em condiç˜oes de coordenar a

indispen-(1) JO C 124 de 21. 4. 1997, p. 28.

(2) JO C 339 de 10. 11. 1997.

(3) Parecer emitido em 16 de Outubro de 1997 (ainda n˜ao

publi-cado no Jornal Oficial).

(2)

s ´avel harmonizaç˜ao dos métodos estatísticos de c ´alculo e

de repartiç˜ao dos SIFIM a nível comunit ´ario; que, todavia,

o c ´alculo e a repartiç˜ao propriamente ditos, assim como a

organizaç˜ao da infra-estrutura necess ´aria ao controlo da

aplicaç˜ao da metodologia, devem ser confiados aos

Esta-dos-membros; que, por esta raz˜ao, é necess ´ario determinar

que as autoridades nacionais competentes tenham acesso

a todos os dados disponíveis a nível nacional;

Considerando que o Comité do Programa Estatístico das

Comunidades Europeias, instituído pela Decis˜ao 89/382/

/CEE, Euratom (

1

), e o Comité das Estatísticas Monet ´arias,

Financeiras e de Balanças de Pagamentos, instituído pela

Decis˜ao 91/115/CEE (

2

), foram consultados,

respectiva-mente, nos termos do artigo 3ë de cada uma das decis˜oes

supramencionadas,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1ë

Objecto

1.

O presente regulamento tem por objecto a

institui-ç˜ao com base numa metodologia fi ´avel, do princípio de

repartiç˜ao dos serviços de intermediaç˜ao financeira

indi-rectamente medidos (SIFIM), descritos no anexo I do

anexo A do Regulamento (CE) në 2223/96.

2.

Para esse efeito, os anexos I e II do anexo A do

Regulamento (CE) në 2223/96 ser˜ao alterados nos termos

dos anexos I e II do presente regulamento.

Artigo 2ë

Métodos

1.

Os Estados-membros efectuar˜ao c ´alculos de acordo

com os métodos descritos no anexo III do presente

regu-lamento durante o período experimental a que se refere o

artigo 4ë

2.

Com base numa avaliaç˜ao dos resultados desses c

´al-culos, ser ´a tomada uma decis˜ao relativa ao método a

utilizar para a repartiç˜ao dos SIFIM, nos termos do

artigo 5ë

Artigo 3ë

Meios

1.

Os Estados-membros assegurar˜ao que os dados

necess ´arios ou as estimativas adequadas para efectuar esses

c ´alculos sejam colocados sem demora à disposiç˜ao da

autoridade nacional encarregada de efectuar os c ´alculos

referidos no në 1 do artigo 2ë

2.

As autoridades nacionais ser˜ao respons ´aveis pela

recolha dos dados suplementares que considerem necess

´a-rios para os c ´alculos.

Artigo 4ë

Apresentaç˜ao dos resultados dos c ´alculos durante o

período experimental

Os Estados-membros apresentar˜ao à Comiss˜ao os

resul-tados dos c ´alculos a que se refere o në 2 do artigo 1ë de

acordo com o seguinte calend ´ario:

Os resultados referentes aos anos civis de 1995, 1996,

1997 e 1998 ser˜ao apresentados o mais tardar até 1

de Novembro de 1999;

Os resultados referentes ao ano civil de 1999, bem como

uma revis˜ao dos resultados referentes aos anos civis de

1995, 1996, 1997 e 1998, ser˜ao apresentados o mais tardar

até 1 de Novembro de 2000;

Os resultados referentes ao ano civil de 2000, bem como

uma revis˜ao dos resultados referentes aos anos civis de

1995, 1996, 1997, 1998 e 1999, ser˜ao apresentados o mais

tardar até 1 de Novembro de 2001;

As primeiras estimativas referentes ao ano civil de 2001,

bem como uma revis˜ao dos resultados referentes aos anos

civis de 1995, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000, ser˜ao

apre-sentadas o mais tardar até 30 de Abril de 2002.

Artigo 5ë

Avaliaç˜ao dos resultados

1.

Com base nos resultados a que se refere o artigo 4ë,

a Comiss˜ao, após consulta do Comité do Programa

Esta-tístico, apresentar ´a ao Parlamento Europeu e ao Conselho,

até 31 de Dezembro de 2000, um relatório, intercalar e,

até 1 de Julho de 2002, um relatório definitivo de an ´alise

qualitativa das implicaç˜oes dos métodos experimentais

para a repartiç˜ao e c ´alculo dos SIFIM, descritos no anexo

III.

2.

As medidas necess ´arias para a aplicaç˜ao do presente

regulamento, incluindo as medidas destinadas a clarificar

e melhorar os métodos experimentais descritos no anexo

III, ser˜ao adoptadas pela Comiss˜ao, nos termos do

artigo 7ë

3.

No caso de as conclus˜oes do relatório definitivo de

avaliaç˜ao da fiabilidade dos resultados obtidos durante o

período experimental serem positivas, a Comiss˜ao, após

consulta do Comité das Estatísticas Monet ´arias,

Finan-ceiras e de Balanças de Pagamentos e nos termos do

artigo 7ë, adoptar ´a, antes de 31 de Dezembro de 2002, o

método a utilizar para a repartiç˜ao dos SIFIM.

4.

No caso de, no relatório definitivo de avaliaç˜ao

refe-rido no në 1, a Comiss˜ao concluir que nenhum dos

métodos experimentais para a repartiç˜ao dos SIFIM possui

um grau de fiabilidade mais elevado para uma correcta

avaliaç˜ao da actividade económica do que a actual

ausência de repartiç˜ao, a Comiss˜ao dever ´a apresentar ao

Conselho, se necess ´ario, uma proposta adequada de

altera-ç˜ao do Regulamento (CE) në 2223/96.

(1) JO L 181 de 28. 6. 1989, p. 47.

(2) JO L 59 de 6. 3. 1991, p. 19. Decis˜ao alterada pela Decis˜ao

(3)

Artigo 6ë

Transmiss˜ao à Comiss˜ao

A partir de 1 de Janeiro de 2003, os Estados-membros

comunicar˜ao à Comiss˜ao os resultados dos c ´alculos

efec-tuados nos termos do presente regulamento, integrados

nos quadros previstos no artigo 3ë do Regulamento (CE)

në 2223/96.

Artigo 7ë

Procedimento

1.

A Comiss˜ao é assistida pelo Comité do Programa

Estatístico, adiante designado «o comité».

2.

O representante da Comiss˜ao submeter ´a à apreciaç˜ao

do comité um projecto das medidas a tomar. O comité

emitir ´a o seu parecer sobre esse projecto num prazo que o

presidente pode fixar em funç˜ao da urgência da quest˜ao.

O parecer ser ´a emitido por maioria, nos termos previstos

no në 2 do artigo 148ë do Tratado que insitui a

Comuni-dade Europeia para a adopç˜ao das decis˜oes que o

Conselho é chamado a tomar sob proposta da Comiss˜ao.

Nas votaç˜oes no comité, os votos dos representantes dos

Estados-membros est˜ao sujeitos à ponderaç˜ao definida

no artigo atr ´as referido. O presidente n˜ao participa na

votaç˜ao.

3. a) A Comiss˜ao adoptar ´a as medidas projectadas desde

que sejam conformes com o parecer do comité.

b) Se as medidas projectadas n˜ao forem conformes

com o parecer do comité, ou na ausência de

pare-cer,

a

Comiss˜ao

submeter ´a

sem

demora

ao

Conselho uma proposta relativa às medidas a tomar.

O Conselho deliberar ´a por maioria qualificada.

Se, no prazo de três meses, o Conselho ainda n˜ao

tiver deliberado, a Comiss˜ao adoptar ´a as medidas

propostas.

Artigo 8ë

Derrogaç˜oes

Em derrogaç˜ao do presente regulamento:

1. A decis˜ao de repartiç˜ao dos SIFIM para o

estabeleci-mento dos PNB utilizados para efeitos do orçaestabeleci-mento

comunit ´ario e dos recursos próprios da Comunidade

ser ´a adoptada pelo Conselho por unanimidade,

delibe-rando sob proposta da Comiss˜ao.

2. Os SIFIM n˜ao devem ser repartidos para efeitos de

outras políticas comunit ´arias enquanto a Comiss˜ao n˜ao

tiver adoptado, nos termos do në 3 do artigo 5ë, o

método a utilizar para a sua repartiç˜ao.

Artigo 9ë

Disposiç˜oes finais

O presente regulamento entra em vigor na data da sua

publicaç˜ao no

Jornal Oficial das Comunidades

Euro-peias.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e directamente aplic ´avel

em todos os Estados-membros.

Feito em Bruxelas, em 16 de Fevereiro de 1998.

Pelo Conselho

O Presidente

(4)

ANEXO I

ALTERAÇ OES DO ANEXO A E DO SEU ANEXO I DO REGULAMENTO (CE) Në 2223/96

Capítulo 1

1.13. quinta alínea, ponto d)

Suprimir após «O SEC contém igual-mente muitas convenç˜oes específicas, por exemplo»:

«o registo de emprego dos serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos como consumo intermédio de um sector ou ramo de actividade fictí-cios.»

Substituir por:

«a repartiç˜ao da utilizaç˜ao dos serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) aos sectores/ramos de actividade utilizadores.»

1.25. Aditar a seguinte alínea ao par ´agrafo

que começa por «Algumas das diferenças mais importantes no que diz respeito aos conceitos s˜ao as seguintes»:

«i) A utilizaç˜ao de serviços de intermedia-ç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) é agora afectada aos sectores/ramos de actividade utiliza-dores, em vez de a um sector ou ramo de actividade fictícios. Como conse-quência, a utilizaç˜ao de SIFIM deixa de ser, por convenç˜ao, registada intei-ramente como consumo intermédio, mas pode ser também consumo final e exportaç˜ao. Isto implica que pode também ocorrer a importaç˜ao de SIFIM.»

Capítulo 3

3.63. Suprimir todo o texto desde o início até «. . . é avaliada com base nos emolu-mentos ou comiss˜oes cobradas»,inclusive.

Substituir por:

«J. Serviços de intermediaç˜ao financeira (incluindo serviços de seguros e serviços de financiamento de pens˜oes)

Os serviços de intermediaç˜ao financeira (excluindo serviços de seguros e serviços de financiamento de pens˜oes) consistem em:

a) Serviços de intermediaç˜ao financeira directamente cobrados pelos interme-di ´arios financeiros aos seus clientes e medidos como a soma dos emolu-mentos ou comiss˜oes cobrados.

(5)

Os intermedi ´arios financeiros podem cobrar expressamente os serviços de intermediaç˜ao que fornecem. A produ-ç˜ao de tais serviços é avaliada com base nos emolumentos ou comiss˜oes cobra-dos;

b) Serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente cobrados e indirecta-mente medidos (SIFIM).

Os intermedi ´arios financeiros prestam serviços pelos quais n˜ao cobram expressamente emolumentos ou comiss˜oes. Pagam a quem lhes empresta dinheiro taxas de juro infe-riores às normais e cobram a quem lhes pede dinheiro taxas de juro supe-riores às normais.

Consequentemente, a produç˜ao de SIFIM é gerada pela gest˜ao, por parte dos intermedi ´arios financeiros, dos empréstimos e depósitos cujas taxas s˜ao por eles controladas; em contra-partida, n˜ao h ´a serviço de intermedia-ç˜ao para os títulos excepto acç˜oes. A produç˜ao dos subsectores S. 122 (Outras instituiç˜oes financeiras) e S. 123 (Outros intermedi ´arios financei-ros, excepto sociedades de seguros e fundos de pens˜oes), excepto fundos de investimento, é avaliada com base na diferença entre as taxas de juro efec-tivas a pagar e a receber e uma taxa de juro «de referência». Para aqueles a quem os intermedi ´arios emprestam fundos, tanto residentes como n˜ao-re-sidentes, ela é medida pela diferença entre os juros efectivos cobrados sobre os empréstimos e o montante que seria pago se fosse usada uma taxa de referência. Para aqueles a quem os intermedi ´arios pedem fundos empres-tados, tanto residentes como n˜ao-resi-dentes, ela é medida pela diferença entre os juros que receberiam se fosse usada uma taxa de referência e os juros que efectivamente recebem;

c) Serviços de intermediaç˜ao financeira fornecidos pelo banco central. O banco central n˜ao deve ser incluído no c ´alculo dos SIFIM: a sua produç˜ao é medida como a soma dos custos.»

3.70. j) Suprimir:

«apenas em relaç˜ao ao total da economia: todos os serviços de intermediaç˜ao finan-ceira indirectamente medidos (SIFIM) fornecidos por produtores residentes.»

Substituir por:

«a utilizaç˜ao de serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos por produtores residentes.»

(6)

3.70. Aditar:

«k) Por convenç˜ao, a produç˜ao do banco central deve ser totalmente afectada ao consumo intermédio dos outros intermedi ´arios financeiros (subsec-tores S.122-S.123).»

3.76. alínea e) Aditar a «serviços financeiros

directa-mente cobrados»:

«e a parte de serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos utili-zada para fins de consumo final pelas famílias»

3.142. alínea h) Aditar imediatamente após «serviços

financeiros, pelo montante das comiss˜oes e taxas explícitas»:

«a parte de serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos utili-zada por n˜ao residentes»

Capítulo 4

4.51. Suprimir:

«N˜ao sendo o valor dos serviços forne-cidos por intermedi ´arios financeiros repartido pelos respectivos clientes, os pagamentos ou recebimentos efectivos de juros aos ou dos intermedi ´arios finan-ceiros n˜ao s˜ao corrigidos de forma a eliminarem-se as margens que repre-sentam as despesas implícitas por estes facturadas. Assim, na conta de afectaç˜ao do rendimento prim ´ario dos intermedi ´a-rios financeiros e de um ramo de activi-dade fictício, é necess ´aria uma rubrica de correcç˜oes, à qual é atribuída, por convenç˜ao, toda a produç˜ao dos interme-di ´arios financeiros a título de consumo intermédio.»

Substituir por:

«Sendo o valor dos serviços fornecidos por intermedi ´arios financeiros repartido por diversos clientes, os pagamentos ou recebimentos efectivos de juros aos ou dos intermedi ´arios financeiros têm de ser ajustados de forma a eliminarem-se as margens que representam as despesas implícitas por estes facturadas. Os montantes de juros pagos pelos mutu ´arios aos intermedi ´arios financeiros têm de ser reduzidos pelos valores estimados das despesas a pagar, ao passo que os montantes de juros a receber pelos depo-sitantes têm de ser aumentados de forma similar. Os valores das despesas s˜ao tratados como pagamentos por serviços prestados por intermedi ´arios financeiros aos seus clientes e n˜ao como pagamentos de juros.»

Capítulo 8

8.09. NOTA EXPLICATIVA

Aditar aos n ´umeros apresentados: Quadros A.I.1 e A.I.2, para mostrar as consequências da afectaç˜ao dos SIFIM sobre os valores apresentados: no capítulo 8 — Sequência das contas (exemplo numérico).

(7)

8.14. Suprimir:

«Dado que a produç˜ao dos serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) n˜ao é afectada aos sectores utentes, a totalidade desta produ-ç˜ao é tratada como consumo intermédio de um sector fictício com uma produç˜ao igual a zero e um valor acrescentado negativo de valor igual, mas de sinal contr ´ario, ao consumo intermédio. Deste modo, este montante é globalmente deduzido ao valor acrescentado de todos os sectores institucionais e ramos de acti-vidade. Para facilitar a apresentaç˜ao das contas, é possível n˜ao inserir uma coluna suplementar para o sector fictício, tendo antes em conta o valor correspondente na coluna do total da economia.»

Substituir por:

«Dado que os serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) s˜ao afectados aos sectores utiliza-dores, algumas partes dos pagamentos de juros s˜ao reclassificadas como pagamentos de serviços. Esta reclassificaç˜ao tem consequências para os valores de produ-ç˜ao e do consumo intermédio (bem como para os valores de importaç˜ao exportaç˜ao e consumo final).»

8.24. Suprimir:

«Dado que os serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) n˜ao s˜ao afectados aos sectores utentes, os dados registados como juros correspondem aos juros efectivamente pagos e recebidos. É efectuado um ajusta-mento nos recursos, na coluna das socie-dades financeiras (de sinal negativo), e nos empregos, na coluna correspondente ao sector fictício (de sinal positivo). A fim de facilitar a apresentaç˜ao das contas, é possível n˜ao inserir uma coluna suple-mentar para o sector fictício, apresen-tando em seu lugar o valor correspon-dente na coluna do total da economia.»

Substituir por:

«Como os serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos (SIFIM) s˜ao afectados aos sectores utiliza-dores, a rubrica de «juros» na conta de afectaç˜ao do rendimento prim ´ario corres-ponde aos juros a pagar e a receber após os SIFIM terem sido deduzidos dos valores efectivamente a pagar pelos mutu ´arios e acrescentados aos valores efectivamente a receber pelos mutuantes.»

Capítulo 9

9.25. alínea a) Suprimir:

«o consumo intermédio por ramo de acti-vidade inclui o emprego dos serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos registados num ramo de activi-dade fictício (ver n ´umero 9.33.)»

(8)

9.25. alínea b) Suprimir:

«menos o emprego dos serviços de inter-mediaç˜ao financeira indirectamente medidos (registados num ramo de activi-dade fictício, ver n ´umero 9.33.)»

9.33. b) Suprimir:

«Nos quadros de recursos e empregos, a nomenclatura de actividades NACE Rev. 1 é alargada com um ramo fictício para os empregos dos serviços de intermedia-ç˜ao financeira indirectamente medidos. No quadro de recursos, n˜ao s˜ao registadas quaisquer operaç˜oes relativas a este ramo. No quadro dos empregos, o total dos empregos de serviços de intermediaç˜ao financeira indirectamente medidos é registado como consumo intermédio deste ramo fictício. Dado que este ramo fictício n˜ao tem quaisquer outras opera-ç˜oes, o seu excedente de exploraç˜ao líquido é negativo e de montante equiva-lente ao respectivo consumo intermédio todas as restantes componentes do respectivo valor acrescentado s˜ao iguais a zero. Em consequência, o valor acrescen-tado bruto total deste ramo é igual ao seu excedente de exploraç˜ao líquido (negati-vo).»

(9)

¬

¬

P T

J

o

rn

al

O

fic

ia

l

d

as

C

o

m

u

n

id

ad

es

E

u

ro

p

ei

as

L

5

8

/9

.

9

8

mercantis Empregos Contas Total Bens e serviços (re-cursos) S.2 Resto do mundo S.1 Total da econo-mia S.15 Admi- nistra-ç˜oes priva-das S.14 Fa-mílias S.13 Admi- nistra-ç˜oes p ´u-blicas S.12 Socie-dades finan-ceiras S.11 Socie-dades n˜ao finan-ceiras Operaç˜oes e saldos Recursos S.11 Socie-dades n˜ao finan-ceiras S.12 Socie-dades finan-ceiras S.13 Admi- nistra-ç˜oes p ´u-blicas S.14 Fa-mílias S.15 Admi- nistra-ç˜oes priva-das S.1 Total da econo-mia S.2 Resto do mundo Bens e serviços (re-cursos) Total Contas I. Conta de produç˜ao/ /externa 2 2 P.72 Importaç˜ao de serviços 2 2 I. Conta de produç˜ao/ /externa 4 4 P.62 Exportaç˜ao de serviços 4 4 P.1 Produç˜ao 48 6 3 57 57 27 27 3 0 6 0 18 P.2 Consumo intermédio 30 –2 30 48 –18 B.1 Valor acrescentado –18 48 30 30 II.1.1. Conta de explo-raç˜ao 30 30 48 –18 B.2 Excendente de explo-raç˜ao –18 48 30 30 II.1.1. Conta de explo-raç˜ao II.1.2. Conta de repartiç˜ao do rendi-mento prim ´ario 230 13 217 6 14 35 106 56 D.41 Juros 33 106 14 49 7 209 21 230 II.1.2. Conta de repartiç˜ao do rendi-mento prim ´ario

22 22 1 35 –21 48 –41 B.5 Saldo dos rendimentos

prim ´arios –41 48 –21 35 1 22 22 II.2. Conta de distribuiç˜ao secund ´aria do rendi-mento 22 22 1 35 –21 48 –41 B.6 Rendimento disponí-vel –41 48 –21 35 1 22 22 II.2. Conta de distribuiç˜ao secund ´aria do rendi-mento II.4. Conta de utilizaç˜ao do rendi-mento 28 28 3 19 6 P.3 Despesa de consumo

final II.4.Conta de

utilizaç˜ao do rendi-mento

6 –6 –2 16 –27 48 –41 B.8n Poupança, saldo

(10)

¬

¬

P T

J

o

rn

al

O

fic

ia

l

d

as

C

o

m

u

n

id

ad

es

E

u

ro

p

ei

as

2

7

.

2

.

9

8

Empregos Contas Total Bens e ser-viços (re-cursos) S.2 Resto do mundo S.1 Total da econo-mia S.15 Admi- nistra-ç˜oes priva-das S.14 Fa-mílias S.13 Admi- nistra-ç˜oes p ´u-blicas S.12 Socie-dades finan-ceiras S.11 Socie-dades n˜ao finan-ceiras

Fictí-cio Operaç˜oes e saldos

Recursos Fictí-cio S.11 Socie-dades n˜ao finan-ceiras S.12 Socie-dades finan-ceiras S.13 Admi- nistra-ç˜oes p ´u-blicas S.14 Fa-mílias S.15 Admi- nistra-ç˜oes priva-das S.1 Total da econo-mia S.2 Resto do mundo Bens e ser-viços (re-cursos) Total Contas I. Conta de produç˜ao P.1 Produç˜ao 48 48 48 I. Conta de produç˜ao 48 48 48 P.2 Consumo intermédio 48 48 48 –48 B.1 Valor acrescentado –48 48 II.1.1. Conta de explo-raç˜ao 48 –48 B.2 Excendente de explo-raç˜ao –48 48 II.1.1. Conta de explo-raç˜ao II.1.2. Conta de repartiç˜ao do rendi-mento prim ´ario 222 16 206 7 17 39 77 66 D.41 Juros 25 125 12 33 5 200 22 222 II.1.2. Conta de repartiç˜ao do rendi-mento prim ´ario P.119 Ajustamento para

SI-FIM

48 –48

–6 –2 16 –27 48 –41 B.5 Saldo dos

rendimen-tos prim ´arios

–41 48 –27 16 –2 –6 II.2. Conta de distri-buiç˜ao se-cund ´aria do rendi-mento –6 –2 16 –27 48 –41 B.6 Rendimento disponí-vel –41 48 –27 16 –2 –6 II.2. Conta de distri-buiç˜ao se-cund ´aria do rendi-mento II.4. Conta de utilizaç˜ao do rendi-mento

6 –6 –2 16 –27 48 –41 B.8n Poupança, saldo

ex-terno/líquido II.4. Conta de utilizaç˜ao do rendi-mento

(11)

ANEXO II

ALTERAÇ AO DO ANEXO II DO ANEXO A DO REGULAMENTO (CE) Në 2223/96 No terceiro período do ponto 11 é suprimido o texto seguinte:

«: rendimentos de propriedade a receber, menos juros a pagar, com excepç˜ao dos rendimentos de proprie-dade resultantes do investimento de fundos próprios».

ANEXO III C ALCULO DOS SIFIM

1. C ALCULO DOS SIFIM PRODUZIDOS PELOS SECTORES S. 122 E S. 123 a) Dados estatísticos necess ´arios

Para cada um dos sectores S. 122 e S. 123 (1), é necess ´ario utilizar o quadro dos saldos médios de

empréstimos e de depósitos (repartido por sectores utilizadores), bem como dos valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes emitidos pelos IF para o período em causa (média de quatro trimestres) e dos juros vencidos, após nova repartiç˜ao das bonificaç˜oes de juros pelos respectivos benefici ´arios, conforme definido pelo SEC 95.

b) Escolha da taxa de referência

Nos balanços dos intermedi ´arios financeiros incluídos em S. 122 e S. 123, os empréstimos e depósitos com unidades residentes têm de ser repartidos por forma a distinguir entre os empréstimos e os depó-sitos:

— que s˜ao «interbanc ´arios» (ou seja, entre as unidades institucionais incluídas nos sectores S. 122 e S. 123); e os

— que se realizam com os sectores institucionais utilizadores (S. 124-S. 125-S. 11-S. 13-S. 14-S. 15) (excepto com os bancos centrais).

Além disso, os empréstimos e depósitos com o resto do mundo (S. 2) também devem ser repartidos em depósitos e empréstimos com intermedi ´arios financeiros n˜ao residentes e empréstimos e depósitos com outros n˜ao residentes.

Durante o período experimental de cinco anos, os Estados-membros dever˜ao comparar os resultados da repartiç˜ao de SIFIM utilizando a taxa de referência interna calculada segundo os quatro métodos seguintes:

Método 1

Para obter a produç˜ao de SIFIM dos IF residentes, por sector institucional, a taxa de referência «interna» é dada pelo r ´acio entre os juros a receber sobre empréstimos entre S. 122 e S. 123 e o saldo dos empréstimos entre S. 122 e S. 123:

Juros a receber sobre empréstimos entre S. 122 e S. 123 Saldo dos empréstimos entre S. 122 e S. 123 Método 2

Para obter a produç˜ao de SIFIM dos IF residentes, por sector institucional, a taxa de referência «interna» é dada pela média ponderada das taxas sobre empréstimos interbanc ´arios e sobre valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes, emitidos pelos IF. Os elementos de ponderaç˜ao s˜ao os níveis dos saldos das rubricas «empréstimos entre os IF residentes incluídos nos sectores S. 122 e S. 123» e «outros valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes emitidos pelos intermedi ´arios financeiros residentes incluídos nos sectores S. 122 e S. 123».

(1) Os intermedi ´arios financeiros a ter aqui em conta s˜ao os sectores S. 122 (outras instituiç˜oes financeiras monet ´arias) e

S. 123 (outros intermedi ´arios financeiros, excepto sociedades de seguros e fundos de pens˜oes), com excepç˜ao dos fundos de investimento.

(12)

Juros a receber sobre empréstimos entre S. 122 e S. 123

+ juros sobre valores mobili ´arios que n˜ao accç˜oes emitidos por S. 122 e S. 123 saldo dos empréstimos entre S. 122 e S. 123

+ valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes emitidos por S. 122 e S. 123

Se as características institucionais dos sistemas banc ´arios nacionais n˜ao permitirem calcular esta taxa (nomeadamente por os bancos n˜ao emitirem valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes), dever ´a ser usada uma taxa de referência alternativa. Esta taxa poder ´a ser calculada com base nos saldos e nos fluxos de juros dos elementos do activo (excluindo os empréstimos) / elementos do passivo (excluindo os depó-sitos) cujo prazo médio de vencimento seja o mais próximo possível do dos elementos do passivo que figuram no balanço dos IF incluídos nos sectores S. 122 e S. 123.

Método 3

Para obter a produç˜ao de SIFIM dos IF residentes, por sector institucional, poder˜ao ser aplicadas duas taxas de referência, uma para as operaç˜oes a curto prazo (calculada segundo o método 1) e outra para as operaç˜oes a longo prazo (utilizando as taxas oficiais para os valores mobili ´arios que n˜ao acç˜oes com prazo de vencimento an ´alogo ao dos elementos do passivo com prazos de vencimento longos cons-tantes do balanço).

Método 4

Para obter a produç˜ao de SIFIM dos IF residentes, por sector institucional, a taxa de referência «interna» ser ´a calculada de acordo com as três variantes seguintes:

a) Estabelecendo a média entre as taxas médias de empréstimo e de depósito praticadas com todos os sectores institucionais residentes (S. 124-S. 125-S. 11-S. 13-S. 14-S. 15) excepto com os bancos centrais);

b) Estabelecendo a média entre as taxas médias de empréstimo e de depósito praticadas com os sectores institucionais utilizadores residentes (S. 124-S. 125-S. 11-S. 13-S. 14-S. 15) (excepto com os bancos centrais) e a taxa de juro implícita calculada segundo o método 1;

c) Estabelecendo a média entre as taxas médias de empréstimo e de depósito praticadas com os sectores institucionais utilizadores residentes (S. 124-S. 125-S. 11-S. 13-S. 14-S. 15) (excepto com os bancos centrais) e a taxa de juro implícita calculada segundo o método 2.

Para determinar a importaç˜ao e a exportaç˜ao de SIFIM, a taxa de referência usada é a taxa interban-c ´aria média ponderada pelos níveis dos saldos das rubriinterban-cas «empréstimos entre S. 122 e S. 123, por um lado, e IF n˜ao residentes, por outro lado» e «depósitos entre S. 122 e S. 123, por um lado, e IF n˜ao residentes, por outro lado», que figuram no balanço dos intermedi ´arios financeiros.

A taxa assim calculada é a taxa de referência «externa» que é usada para calcular a exportaç˜ao e impor-taç˜ao de SIFIM.

No período experimental, o c ´alculo dever ´a ser efectuado distinguindo as taxas de referência internas e externas, tanto com base na residência dos IF envolvidos nas operaç˜oes como com base nas divisas em que estas operaç˜oes s˜ao realizadas.

Os Estados-membros dever˜ao fornecer ao Eurostat todos os dados estatísticos utilizados na metodo-logia aplicada.

c) Repartiç˜ao dos SIFIM por sector institucional

Para cada sector institucional, é necess ´ario dispor do seguinte quadro dos empréstimos concedidos pelos IF residentes e dos depósitos junto dos mesmos:

Saldos Juros a receber Saldos Juros a pagar Empréstimos concedidos pelo IF residentes S. 122 S. 123 Depósitos junto dos IF residentes S. 122 S. 123

O total dos SIFIM por sector institucional é obtido pela soma dos SIFIM sobre os empréstimos conce-didos ao sector institucional e dos SIFIM sobre depósitos do sector institucional.

SIFIM sobre os empréstimos concedidos ao sector institucional = juros a receber sobre os emprés-timos – (saldo dos emprésemprés-timos × taxa de referência «interna»)

(13)

SIFIM sobre os depósitos do sector institucional = (saldo dos depósitos × taxa de referência «inter-na») – juros a pagar sobre depósitos.

Parte da produç˜ao é exportada; com base no balanço dos intermedi ´arios financeiros (S. 122 e S. 123), observamos: Saldos Juros a receber Saldos Juros a pagar Empréstimos a n˜ao residentes Depósitos de n˜ao residentes

Os SIFIM exportados calculam-se usando a taxa da referência «externa», do seguinte modo: SIFIM sobre empréstimos concedidos a n˜ao residentes (incluindo IF) = juros a receber – (saldo dos empréstimos × taxa de referência «externa»)

SIFIM sobre os depósitos de n˜ao residentes (incluindo IF) = (saldo dos depósitos × taxa de refe-rência «externa») – juros a pagar.

d) Repartiç˜ao, em consumo intermédio e consumo final, dos SIFIM atribuídos às famílias Os serviços atribuíveis às famílias têm de ser repartidos em:

— consumo intermédio das famílias na sua qualidade de propriet ´arias de habitaç˜oes,

— consumo intermédio das famílias na sua qualidade de propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade,

— consumo final das famílias.

Isto implica uma repartiç˜ao dos empréstimos às famílias (saldos e juros) em: — empréstimos para habitaç˜ao,

— empréstimos às famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade, — outros empréstimos às famílias.

Os empréstimos às famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade e os empréstimos para habitaç˜ao s˜ao, em geral, apresentados separadamente nas diversas subdivis˜oes dos empréstimos nas estatísticas financeiras e monet ´arias. Os outros empréstimos às famílias podem ser obtidos por subtracç˜ao. Os SIFIM relativos aos empréstimos às famílias devem ser distribuídos pelas três rubricas (empréstimos para habitaç˜ao, empréstimos às famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade e outros empréstimos às famílias) com base na informaç˜ao sobre saldos e juros de cada um destes três grupos. Os empréstimos para habitaç˜ao n˜ao s˜ao o mesmo que créditos hipotec ´arios, uma vez que estes ´ultimos podem ter outros fins.

Os depósitos das famílias devem ser repartidos em:

— depósitos das famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade, — depósitos dos particulares.

Na ausência de estatísticas sobre os depósitos das famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao consti-tuídas em sociedade durante o período experimental de cinco anos, os Estados-membros dever˜ao comparar os resultados da afectaç˜ao de SIFIM utilizando os seguintes dois métodos:

Método 1

Os saldos podem ser calculados com base no r ´acio «depósitos/valor acrescentado» observado para as sociedades de menor dimens˜ao e extrapolados para as empresas n˜ao constituídas em sociedade. Método 2

Os saldos podem ser calculados com base no r ´acio «depósitos/volume de negócios» observado para as sociedades de menor dimens˜ao e extrapolados para as empresas n˜ao constituídas em sociedade. Os SIFIM sobre os depósitos das famílias devem ser repartidos entre os SIFIM sobre os depósitos das famílias como propriet ´arias de empresas n˜ao constituídas em sociedade e os relativos aos depósitos das famílias como consumidoras, com base nos saldos médios destas duas categorias, para as quais, na falta de outras informaç˜oes, poder ´a ser usada a mesma taxa de juro.

Em alternativa, nomeadamente na falta de informaç˜oes mais pormenorizadas sobre os depósitos das famílias e os empréstimos às mesmas, os SIFIM relativos às famílias podem ser afectados ao consumo intermédio ou final, desde que todos os empréstimos sejam atribuíveis às famílias na sua qualidade de construtoras ou propriet ´arias de habitaç˜oes e que todos os depósitos sejam atribuíveis às famílias na sua qualidade de consumidoras.

(14)

2. C ALCULO DA INTERMEDIAÇ AO FINANCEIRA IMPORTADA

Os IF n˜ao residentes concedem empréstimos a residentes e recebem depósitos de residentes. Para cada sector institucional, é necess ´ario ter o quadro seguinte:

Saldos Juros a receber pelos IF n˜ao residentes

Saldos Juros a pagar pelos IF n˜ao residentes Empréstimos concedidos pelos IF n˜ao residentes Depósitos junto de IF n˜ao resi-dentes

Assim, a intermediaç˜ao financeira importada por cada sector institucional é calculada do seguinte modo: SIFIM importados sobre empréstimos = juros a receber pelos IF n˜ao residentes – (saldo dos emprés-timos × taxa de referência «externa»)

SIFIM importados sobre depósitos = (saldos dos depósitos × taxa de referência «externa») – juros a pagar pelos IF n˜ao residentes.

3. SIFIM A PREÇOS CONSTANTES

A diferença entre a taxa de referência e a taxa de juro efectiva corresponde à margem de lucro do inter-medi ´ario financeiro, podendo pois ser considerada como o preço pago pelo serviço prestado. Os SIFIM a preços constantes s˜ao dados pelo quociente entre o valor dos SIFIM sobre empréstimos e depósitos detidos pelos sectores S. 122 e S. 123 e este preço. Os saldos dos empréstimos e depósitos s˜ao reavaliados em funç˜ao dos preços do período de referência utilizando um índice geral de preços (por exemplo o deflator de preços implícito para a procura interna final).

SIFIM sobre empréstimos concedidos ao sector institu-cional a preços constantes =

SIFIM sobre empréstimos concedidos ao sector institucional

índice de preços

margem do período de referência margem efectiva SIFIM sobre depósitos do

sector institucional a preços

constantes =

SIFIM sobre depósitos do sector institucional

índice de preços

margem do período de referência margem efectiva Margem do período de referência sobre empréstimos = taxa de juro efectiva sobre empréstimos – taxa de referência

Margem do período de referência sobre depósitos = taxa de referência – taxa de juro efectiva sobre depósitos

Referências

Documentos relacionados

As seções foram efetuadas com o intuito de caracterizar e comparar o acervo estrutural da zona interna (antiga Faixa Uruaçu) com o da zona externa da faixa,

Tendo em conta que tanto nas nossas ERPI como nos nossos Centro de Dia a Equipa Técnica é a mesma, logo todo o trabalho é idealizado e pensado para todos os nosso Utentes

Muitas dessas características descritas para o tipo Vata podem estar minoradas ou equilibradas quando o indivíduo consegue a harmonização do seu sistema Tridosha, uma vez

O Consórcio TC/BR/FUNATURA foi contratado pelo MMA/PNUD, em novembro de 1998, para desenvolver o segmento Gestão dos Recursos Naturais, de acordo com os termos

Para Lepore (2017), William Marston era um homem muito à frente de seu tempo: psicólogo que inventou o polígrafo, foi convidado por Max Gaines para ser consultor de sua editora,

Os dados antropométricos dos adolescentes foram agrupados no índice de massa corporal (IMC) para idade, sendo a classificação do estado nutricional estabelecida com base em

§4º - Cada equipe deverá ser composta inicialmente com no mínimo 08 (oito) atletas, e o restante, até a data final estipulada pela Coordenação. As inscrições no decorrer do

Com a falta de regulamentações específicas sobre a quantidade permitida de micotoxinas nos alimentos fornecidos para animais, propõe-se o aumento da vigilância em