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(1)

• ,

..

• •

-..

.

• •

..

/

I I

,.

,

RELATORIO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E

CULTURA

PROJETO NQ

567/55

Federaliza a Escola Fau lista

de

,

Medicina e da outras providencias.

(do Sr. Manoel Novaes)

Visa o projeto em apreço transformar em

estabeleci-,

mento federal de ensino superior,integrando-a no Ministerio de

Educação e Cultura - Divisão do Ensino Superior, a "Escola Pa!!.

lista de Medicina" entidade de carater privado sediada na

Capi

-tal do Estado de Sao Faulo.

-O exame dos argumentos apresentados na justificaçao

,

do projeto de lei e dos dados colhidos na propria Escola, per

-mite verificar que:

12)

Fundado em

1933

com o objetive de atender aos an

-ceios de centenas de jovens brasileiros que não encontravam nas

..

Escolas entao

a possibilidade de satisfazer a nspi

-ração de se tornarem médicos,desde o in1cio,0 estabelecimentose

impoz pelas credenciais de seu corpo docente ,pelo esforço des

-.

prendido em constituir o significativo patrimonio rerresentado

"

,

pelos bens moveis e imoveis que constituem sua sede, pela quali

-dade do ensino ministrado , pelo vulto da

no

Hospital são Paulo onde estão instalados suas cadeiras de clini

-caso

2Q)Reconhecida nos termos do Decreto nQ

2.703

de

31

de Março de

1938

a Escola Paulista de Medicina acolheu até o

presente

1.880

jovens de todos os recantos do Fafs,tendo diplo

(2)

-•

,

v < •

..

• •

2

-mado até 1954, 1366 médicos muitos dos quais exercem a

profis--

-sao em outros Estados da

Assume,por isso, a

,

carater de estabelecimento de ambito nacional, e ate mesmo

in-,..

ternacional visto como,em virtude de convenio de inter-cambio

Cultural Brasil-Fanamá celebrado a

6

de MarQQ de 1944, já

beu

6

e formou 4 sul americanos ,que hoje beneficiam suas Pa

-trias com os conhecimentos adquiridos no Brasil.

3

2 ) Para manter-se no elevado padrão de ensino em que tem

vivido nestes 22 anos de eXistência,grande tem sido o

sacrlfi-cio de seu corpo docente,principalmente de assistentes,cujos

venclmentôs

aleanQaw,na maioria,

a cifra de Cr$2.000,OO

mensais, apezar de, a

eX1g1aa

dos alunos ter

atingi-do para a turma de 1954 a cifra de Cr$15.000,OO , Mesmo

,

o deficit orçamentario se repete anualmente,ameaçando refletir

A

-se sobre a qualidade do ensino ministrado.

4

Q )

O Govêrno da União,cuja solicitude no atendimento às

necessidades do ensino superior,mantem estabelecimentos de en

-"

-sino medico em varias Unidades da Federaçao sendo que nenhum

-sediado no

de Sao Paulo.

52) A entidade

da Escola assegurando para o

ensino das clinicas, a utilização das enfermarias gerais do

Hospital são Paulo elimina a maior parte do onus que acarreta

-

'

a manutençao de uma Escola Medica.

, A

6

2 )

A Escola Paulista de Medicina e estabelecimento

ido

-neo,tido em elevado conceito relos orgaos fiscaliza dores

com-petentes como demonstra sucessivos pareceres do Colando

Conse-lho Nacional de Educação e vem trabalhando incessantemente

pa-ra o progresso e aprefelçoamento do ensino. Encontpa-ra-se

(3)

contu-•

... 3

-.

'

I

...

• A

do na eminencia do colapso em suas atividades se a

responsabi-• _ A . _

lidade de seu custelo nao for para a Unlao .

,

7

2 }

Relativamente a Faculdade de Medicina de Santa

Maria , no Rio Grande do Sul , os documentos que instruem o pro

-,

cesso demonstram que ,alem do Ministro da Fazenda concordar com

os onus que decorrerão de sua criação ,

é

um instituto que

.

.

se encontra em fun ci onamento a titulo precario,mediante expres

-...

sa autorizaçao e compromisso do Ministerio da Educaçao e

ra .

.

-Trata-se , ai , portanto,da simplres regularizaçao de um

curso com duas séries,em atividade didática , com a matricula de

..

,

inumeros alunos .

.

.,

, . '

o

Projeto de r,ei n

2

567/55

medidas que

visam asse€urar a continuidade e esta bilidade da Escola

Paulis--

ta de Medicina que ha mais de 20 anos vem ministrando ensino

,

de alto padrão e da Faculdade de Medicina de Santa Maria já em

.

,

funcionamento irregular. O onus que acarreta so se efetuara

a-, A A. _ "

pos transferencia para o patrimonio da Uni ao de bens moveis , imo

-,

veis e direitos da primeira , sendo que a segunda ja dispoe

de

predio proprio para funcionam ento .

"

A meaiaa se en quaara nos termo s da

n

2

1950

que rege o assunt o.

PARECER

..

A _

Submeto este relatorio a douta Comissao concluindo nela

a-t

provaçao do projeto,nos termos da emenda substitutiva do Deou-

- A

(4)

2

,

..

4

-I .. • •

Sala "Carlos Feixoto

Filho,

em

9

de novembro de

1955.

Vergal -

elator

, •

,

..

..

(5)

..

..

'

.

..

..

I

005

PARECER DA COMISSÃO

/

...

..,

...

A

Comissao de Educaçao

e

Cultura, em reuniao reali

-.

,

zada em 9.11.55, apos rejeitar o pedido de audiencia da Comis

...

..,

,

sao de Constituiçao

e

Justiça, formulado pelo Deputado Jose

41ves , {voto em separado), aprovou por unanimidade o parecer

favorável do Relator , ao Projeto n

Q

567,

de 1955, votando os

Senhores Deputados Menezes Pimentel , Presidente ,

de

Souza , Vice-Presidente , Cardoso de Menezes, Lauro Cruz,

F.lo-.

-

,

-riano Rubim, Georges Galvao, Jose Alves, bguar Bastos , Menot

-..,

ti del Picchia, Portugal

Nestor Jost e Joao Menezes •

Sala "Carlos Peixoto Filho", em 9 de novembro

de

1955 •

PIMENTEL

Presidente

(6)

(

..

..

..

• • r

r

Projéto nQ

567/1955

Relator - De p. Campos Vergal

VOTO EM SEPARADO

,

pelo Dep. Jose Alves

O projéto nQ

567 - 1955

visa a federalização da Escola

Paulista de Medicina.

.

,

No seu artQ

3Q o projeto assegura o aproveitamento, no

serviço público federal, de todos os funcionários do

estabele-....

cimento, inclusive todos os professores •

,

Tenho entendido, em pareceres anteriores, que projetos

A .. .

de lei dessa naturesa sao de exclusiva iniciativa do Poder

Exe-cutivo, em face do

§

ZQ do artQ

67

da Constituição Federal:

••• "compete exclusivamente ao Presidente

da República a iniciativa das leis que criem

empregos em serviços existentes"., •

..

..

Como no processo ainda se nao

1

an1festou a Comissao de

..

Constituiçao e Justiça, sou de parecer que antes merece ouvida

essa Douta Comissão.

(7)

-.

1

quem

fez a requisiçãO

j:/'/J1-1.1\

S.C.

175 212/55

>

DO S

I

J D/I,for;, "'8'ViO '

l8giDitlvoa

'-'_I

4

1955' .

..

, "' LI {JA,.; ..

--_.-

. "

-

...

,

....

_

.

,

Senhor

12

Secretario:

Em

resposta ao oficio n

2

1

442,

de

25

de julho fin

-do, que encaminha o Requerimento nº

607,

de

1

955,

do Sr. Depu

-...

,.

tado Tarso Dutra, solicitando informaçoes sobre o processo

119

307/55,

que trata

da

criação

da

Faculdade de Medicina de San

-ta Maria, no Rio Grande do Sul, tenho a honra de transmitir a

V.

,

,

,.

Exa.

copia do parecer da Contadoria Geral da Reptiblica sobre

o

,.

assunto, bem como do despacho que, em face desse parecer, exarei

no aludido processo •

Aproveito

protestos da minha alta

a oportunidade para renovar a V.

estima e distinta consideração.

;.,

Ao Exmo. Sr. Deputado Antonio de Barros Carvalho,

, A

DD.

12

Secretario da Caroara dos Deputados.

(8)

CÂMARA DOS DEPUTADOS

(

I

.JI..

2..-

I

CA-

JL

I.

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k--1) -

S)

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.1-r;).)

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Jnt

I

(9)

..

..

,.

. .j

, f

7-DA FAZEN7-DA

S.C. 119 307/55

c o

P I A

ASSUNTO: Ante-projeto de lei que cria a

Fa-culdade de Medicina de Santa Maria"

como 6rgão integrante da Universida

de do Rio Grande

do

Sul. - Ministé

-=

rio da Educação e Cultura.

A atual situação financeira do Tesouro

Nacional

aconselha a rejeição de todos os projetos que não indiquem

08

recursos necessários para cobrir as despesas a serem efetua

-das.

2.

Em

vista porém, da declaração feita

à

fls.116 dês

-te processo , pelo Magnifico Reitor da Universidade do Rio

Gran

-de do Sul, on-de ficou evi-denciado que lia Universida-de do Rio

Grande do Sul, se compromete a assumir, com os seus pr6prios

exe rci cio'!

..

recursos, os encargos decorrentes da lei no corrente

parece-me que nada há a se opor ao encaminhamento do

consideração superior.

as

S'lIDto

a

'"

De acordo .

..

De acordo.

zenda.

loque se me apresenta opinar, s.m.j.

(a) Neusa Lima de Andrade

Contador cl. "O" - Q. S •

C.G.R. - D.O.- S.D.O. em 19.8.55

- -

-A

consideração do Sr . Contador Adjunto

C.G.R. - D.O. 19/8/55

(a) Nelson da Costa Machado

Chefe

-

-A

consideração do Sr . Contador Geral.

C.G.R.-D.O. - 19/8/55 •

(a) Candido de Abreu e Souza

Contador-Adjunto

- -

-....

De acordo. Restituo ao Gabinete do Ministro da

Fa-C.G.Ry 19/8/55

(a) Mario Galvão Menezes

Substituto do Contador Geral

-

-

-GABINETE DO MINISrRO DA FAZENDA

(10)

..

..

..

..

..

I r

DA FAZENDA

-

2

-e Cultura, informando qu-e, hav-endo a

do Rio Grande

do Sul se comprometido a

com seus pr6prios recursos,os

encargos da lei no corrente exerc1cio, nada tem esta Secretaria

de Estado a opor ao encaminhamento do

à

su

perior.

Rio de Janeiro,

25

de agôsto de

1

955.

(a) José Maria Whi taker

Confere com o original

G.M

.F. -

Mecanografia ,

29/8/55

(Dora Pinto Peixoto)

Aux.do Gab.

Cop. DPP

Está conforme

G.M.F. - Mecanografia,

29/8/55

b:::r-

--o J--osé M--onteir--o)

Aux.do Gab •

1

(11)
(12)

i

..

.

.

-•

..

t

l

005

Rio de Janeiro,

10

de novembro de

1955--

-Exc lentissimo Senhor Presidente da Comissao de Educa çao e

Cultura:

o

Deputado infra assinado, Relator do

Proje-to n

Q

567,

de

1955,

que "Federaliza a Escola Escola de Medici

-I lO

na e da outras

de autoria do Senhor Manoel

".

is, requer a Vossa Excelencia se digne de determinar a

anexa-ção do mesmo ao Projeto n

Q

de

1950,

que "Federaliza a

-Escola Paulista de Medioina, de Sao Paulo, de autoria do

-nhor TOledo Piza, por visar o mesmo fim •

Sala "Carlos Peixoto Filho", em

.11.1955.

(13)

..

.

..

DA EDUCAÇXO E SAcrnE

1710

Do Diretor do Ensino Superior

Ao Reitor da Universi ade do Rio Grande do Sul

-Reitor.

Cumpre-nos levar-lhe ao conhecimento que S. Exc. o

Senhor Ministro de Estado, apreciando os têrmos do ofício datado

de 26 do corrente, no qual expõe Vossa Magnificência a situação 00

ensinQ médico nessa região, houve por bem proferir a seguinte

de-cisão :

"Autorizo, consic;eradas as razões imperiosas cons

-tantes desta e ,posição e, nos seuS precisos têrmos,

sem

pr o

e para

aproveita-mento dos

no vestibular da

Fac. de

• da tLR.U.

. '

mandar matricular,

último concurso de

da nas instalações

'-

.4.54

tanio Balbino".

esta

est a Universidade autorizada

a

Faculdade / e Medicina, os 50 excedentes do

hab

taçã, constituindo êles uma

da própria Universidade, em Santa Maria.

E, para

esta Diretoria possa elaborar o ante

-projeto de criação da iculdade de Medicina de Santa Maria,

integrante da Universidade, estamos aguardando, de Vossa Magnificên

-cia, a

elementos báSicos, que instruirão a Mensagem

com que S. Exc. o Senhor Presidente da República se dirigirá

ao

Congresso Nacional, na forma estabelecida pela Constituição.

Congratulando-nos com V9ssa

pelo

to brilnante alcançado, do ensejo nos serviços para reiterar .

segurança de cordial estima e de muito distinta consideração.

(as) Jurandyr Lodi

Diretor do Ensino Superior

..

êxi

(14)

\.

...

-..

..

,

..

• • ,

.

AA. :

2.

'"

Aproveitamos o ensejo para apresentar a Vossa

'"

ficencia os protestos de elevada estima e distinta

considera--...

çao.

Ass)

PROF. LUIZ FRANCISCO

GUERRA

BLESSMANN

PROF.

Jost

CARLOS MIIANO

(15)

\ I

"

..

.'

..

..

A

Em

Z4

de agosto de 1955, o Sr. Deputado Manuel No.

vais apresentou projeto, que tomou o na 567/55, propondo a

A

der 1izaçao

da

Escola Paulista de Medicina.

A

.esse projeto

0-fereceu o Sr. Deputado Tarso Dutra,

em

1

Q

de setembro do mesmo

ano, emenda substitutiva integral, que manda federalizar tam-

,

bem a Faculdade de Medicina situada em Santa Maria, integrada

na Uni versidade do Rio Grande do

Sul.

,

..

OuVidos os Ministerlos da Educaçao e

da

Fazenda,no

, A ' ..

que tang a esta

u1

tima Faculdade, aqueles orgaos do Exacuti

vo

não fizeram restrições. Por seu lado, a Escola Paulista de

, . . . , A ,

dicina transferira a Uniao apreciave1 patrimonio mobiliario e

"

.

imobiliario, descrito no texto do projeto •

Faculdades

..

A

concretizaçao da medida federalizadora das

,

acarretara despezas, nas bases seguintes:

...

Quanto a Escola Paulista de Medicina:

Pessoal permanente

gratificadas

,

Pessoal extranumerario

Material

SerViços e encargos

1°9.200,00

6.492.7&;,00

2.000.000,00

1. 500.000,00

a

13.125.960,00

(U.R.S. )

...

Quanto a Faculdade de Medicina

Pessoal permanente

Funções gratificadas

,

Pessoal extranumerario

Material

Serviços e Encargos

907,200,00

10

9.200,00

1.570.000,00

2.000.000,00

600.000,00

5.186.400,00

duas

Somadas as despesas, para as duas ESCOlas,

chega-se a um montante anual de

18.312.360,00.

A ,

A esse montante ha que acrescer, para pagamento

dos abonos constantes das leis n. 1.765, de 18/12/952 e n

Q

. t l

2.412, de 1/2/1955, para os dois estabelecimentos, num total

de

5.578.800,00 elevando-se

para os cofres fede _

(16)

..

• , •

..

..

••

2 •

r is, a encampação de ambas as Escolas a cifra de

23.891. 160.

A

De acordo com o sugerido no projeto, essa

despesa

"

,

devera ser coberta por credito especial, aberto ao Ministerio

di

..

Educaçao.

A

Dispondo sobre o aproveitamento do pessoal das duas

Faculdades, o projeto (art.

4

Q

da emenda subst.) cria

dependentemente de sOlicitação

dO

,

Executivo. Na douta comissão

de Educaçlo, o nobre deputado Jose Alves assinalou essa

A

tancia, que, a seu ver, constitui inconstitucionalidade.

A

Mas a Comissão de Educação rejeitou o pedido de

au-diencia da comissão de Constituição' e Justiça, formulado pelo

.. , A

mesmo Sr. Deputado Jose Alves, porque essa audiencia se deu no

,

projeto 1.024150, apenso, com parecer favorave1.

Menciono o fato, como ressalva

da

responsabilidade

A

do relator e para ciencia desta Comissao de Finanças.

Atendendo a que as Escolas cuja federalizaçlo

se

_ A

propoe sao estabelecimentos idoneos e

da

mais alta utilidade,

,

,

sendo de notar-se que a Escola Paulista de Medicina ja e anti

{

' A

ga e tradicional , com just renome no pa s e fora dele, opino

no sentido de que a f'ederalização se faça nos têrmos ' de substl

A

tutivo Tarso Dutra, anexando-se a este processo o de n • ••• •

1.0241950, de autoria do Sr. Deputado T 1edo Piza,

desarquiva-do por despacho da Mesa, que trata desarquiva-do mesmo assunto •

I ",,' ___

'/

/

----•

(17)

,

I '

..

I

PARECER

DA COll!fISSÃe DE FINANÇAS

A C

ornissao e lnanças , na reunlao e sua urma

a

.- d

T

ü ,

realizada. em

25 .11.55,

aprovou por unanimidade o parecer do Relator ,

f avorável , com substitutivo ao Projeto

567/55 ,

votando

Senho

-res Deputados: Odilon Braga - P-resiàente em exerc1cio, ""'onteiro de

Barros - Relator , Edgar Schneider, Jonas Bahiense, Wagner Estelita ,

Lopo Coelho , Cesar Prieto, Walter Franco, Celso Peçanha, Maurlcio

de · Andrade, Lino Braun, Milton Branaio , Vitorinc

e Geraldo

llascarenhas .

.:

Sala das Sess ões, em

25

de novembro de

1955

, Presidente

Q.fM "

----

.

,

Relator

(18)

,

t • • l

.3

o .

1-1.

...s "

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(19)

L

Ide

19 ,

'"J".

....

DOS DEPUTADOS

C

-

.

.',...,

. ,

-N: 567-A-1955

)

FederaHza a Escola P aulista de Medicina e dá outras pr ovidências; tendG pareceres : favo r ável da Comissão de Educação e Cultura e da

Co-missão de Finanças com subst it utivo ao pr ojeto ( anexo de n.O 1.024,

de

1950,

com parecer da Comissão de Constituiç ão e Justiça qu e opina pela sua constitucionalidade e destaque da emenda de p auta).

PROJ1!,TO N .o 467-55 A QUE SE

REF'ERK\1 OS P AREC'" ·tES

O C",lg,€S;) .,,::clonal decreta:

Art. 10 A Escola Paulista de

Me-dicina, a que se refere o Decre,o nú-mero 2.703, de 31 de ma:o de 1938. é

transf{ rmao em

fe-deral de el1

'ino

inte;;:-ada

no Ministério da Educação •• Cultura - Dj>'e'oria de> EnJuno

Art 2 U Ir ":'e,lE,. lente dE q,lalquer

i ao

Pa-t"imônio Nadonol, medianh inventá-ria e escritnfl pública, todc. os di-reit.cs (' bens móveis ora ut:lizados

. peh

Escola "'41ulista de e de propried, de de sua entIdade

man-·tc.nrdora, e mais

os

seguiIlles

im6-vis:

• 1 cem frente para a rua

Botucatu, onde mede 125 metros e . • r.do. [lara /I na Pedro dt TOledo,

m"dindo 57,75 metros <' para a rua Bf" c;es Lagôa, medindo flO,70 metros, extremidades estas ligadas por uma liT'ha reta, com tôdas as construções, instalações e benfeitorias nêle exis-tentES.

., - Partes dos lotes Oe terrenos

numero: 296 :!96-A. 297 e 298 situa-dos à rua Botucatu, na quadra for-mada por esta e pelas ruas Locfgren. Pedro de Toledo e Napoleà<J de Bar-ro lotp-s de 22

sub-dis-trito da Saúde da Capital ao Estado

dE: São Paulo. c:om a área de 2 660,5()

metros quadrados, mais o," menos,

um s6 bloco

e

com

lô-dai' as construções, e

ben-fe ;,Llri'\s nêle existentes,

Parágrafo único. Para J da.!

clínicas da Ebcola referida no artigo

1 u a Entidade ma.otened'}l',l do

Hoa-pita I São Paulo assegurará mediante

clá:1sula na escritur8 refenda neste

artigo a ucilização de

enferma-gerais, nstalaçõ.es e eoUipamen-tos. independente de 'qualquer inde-nização

Art. 3." E' assec,;urado J

aprovei-ünnento, no "erviço pÚblico feder al,

d(' pessoal do estabelecimenk de

en-federalizado por 'sta Lei, 1J.a&

se"uintes condições:

I - os professôres catfL1ráticos efe-t \'OS, no Quadro Permanente do

Mi-nistério da Edllcação e Cu'tura,

con-t.,u

do-se o ··e.;;pectivo tcrmlO de

ser-Vi' para todos os efeitos.

-- os demais empregados, como

extranumerários em tabelas criadas, p ·!·a êS3e fim. oelo Poder Executivo, contando-se o seu tempo de serviço, para os efeitos legais,

, 1 u Os orofessôres catedráticoii,

n'iJ admitidos em caráter detivo na. fo ma da legislação federal do ensino su 'rr;or, poderão ser aproveItados em caráter inter:r,o

< 2." Serão expedidos prlo.!;

autori-dades compf.cr tes os atos de

(20)

-..,

lO

..

'i () 11) 11) (J)

...

-...

<D 11) ..,0 "'Z ii..J

.30..

." <D

2

-mento decoITrntes do

aproveitamen-tA. determinado neste artIgo.

Art. 4" Para cumprimento do

dlS-pt to nesta Lei, são no

Qua-dro Permanente do Mmisténo da

Ec'ucação e Cultura, 30 Car2;fJ,; de

pro-fe"so:' catedrático, padrão "O" tE.

P. M.) 3 funções .;ratiLl,;ddas. sendo

1 de Diretor FG-1. 1 de Secretário

:FC-3 e 1 de Chefe de Portaria FG-7, para a Escola Paulista de Medicina.

Parágrafo As fWlções

grati-fi\-&das de Secretáno e Je Chefe de

Portaria poderão ser exercidas por

extranumeráno" .

Art. 5." Para atender a despesa de-conente da presente Lei, e o Poder E'\t!cutivo r.utol'izl1do a abrir, pelo

Ministério da i!:ducação e Cultura, o

crrdito especial de Cr$ 13 125 960.00, sel do; . para pessoal permanente

-Cr$ 3.024.000,00; para funçóes

gratI-ficadas - 1u9 200,00; para

pes-soal extranumerário - .)1'$ •...••

6.492.760,00; para material .- Cr$ . 2.c1flO .000.00; t: para Serviços e

En-cargos de Tercf'iros - Cr$ ... .

1. ,,00.000,00.

Farágrafo único. Para pagamento dos abonos collStantes das Leis nú-meros 1.765, de 18 de Jt;;zembro de 19J2 e 2 412, de 1 de feverell't, de 1955, ao pessoal referido neste artigo, fica o Poder ExecutIVo autorizado a abrlr o crédito esvecial de Cr$ 4. 266.000,00. 1111;. 6.° Os cargos de professor \!a-tedrático, referidos no art. 4.'", serão reduzidos a 18 (dezoito), pela extin-ção d, 12 (doze) a partir da vigêncla desta Lei.

§ 1." O Regimento da Escola, a ser baixado por decreto do Poder Exe-cutivo dentro de 120 dias, E:specifica-rá 0bl'lgatOriamente quais o, cargos a I!'lrem extintos, bem com" as novas deI.ommaçÕ€s das cátedras restant.es e a forma de seu lecionamento .

§ 2." Até expedição do seu

Regi-mento, a Esc( la passará a reger-se

pelo regulamel1to aprovado pelo De-crt"to n" 20.865, de 20 de dezembro de 1931, com as modificaçõee poste-riofes.

Art. 7.° A expedição dus atos re-feridos no § 2.· dú

art.

3." e a

con-tap'em dO prazo mencionaao no pa-rágrafo 1.0 do art. 6.", dependem da

efetlvação de as medidas

con-tidas no art. 2.·.

Art 8" Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas 88 disposições em contrári0.

Sala das em 24 de agOsto

de 1955. - Manoel Novaes.

Justificação

A Escola Paulista de Medicina.

mantida por entidade de caráter

privado de igual nome, sediada à rua

Botucatú, na Capital do Estado de São Paulo, é estabelecimento de

en-smo superior, qUt; mantem curso

médico, em funclOnamento regular,

nos térmos do Decreto n.O 2.703, de 31 de maio de 19:18. A partir de8Sa data, até 1953, já diplomou 1.122 me-dlCos.

Atenta sua procura pelos candidatos

à aprendizagem medica, o corpo de

alunos inicialmente, se,

em

maiOrIa,

orIgmário Cio próprio .J1stado de São Paulo, grande percentagem era ori-unda de outros Estados da Federação, o que emprestou à Escoia o caráter de reglonal-naclOnal, tal como ocorreu com outros estabeltcimentos de

no tornados pela Lei

nO

l. 254, de 19bO.

ltsse caráter regional-naclOnal, que se acentuou de ano para ano, vem evidenciando que a Escola, iniciada com o objetivo de minorar a grande

de!lciénCla desse tipo de ensino 00

Estaao de São Paulo, a pouco e pouco delxou de satisfazer êss" objetivo,

dada sUa insistente procura por

1'.5-tUdlOSOS oriundos de outros ponto.!! do paIS. E de .al modo se desenvol-veu essa corrente que aquela unidade da Federação se VIU obrigada a crIar, em Ribenão Preto. nova escola dica, sem contar, outra sediada em SOl'ocaba, de miClativa privada.

Satisfazendo, por essa forma, aos

moços ,te outras regiões do país, seu

caráter nacional cOnstitUI, hoje, ()

aspecto dominantE: na população es-colar.

Por esta forma servindo o pais, não

tem ela, até agora, encontrado, da •

parte do Poder central, o amparo a . que faz jús, o que acarreta

de tôda ordem ao seu corpo docente, para não prejudical a qualidade do.

ensino que tido entre os de

mais elevado nivel, ne conceito de' autondades nacionais e estrangeiras.

E, para evitar que semelhante sa-Cl'lfiC10 possa vir ê\ refletir-Mo

preci-samente na excelêncla do ensino,

atenaendo, alem de mais, ao constan-te encarecimento do maconstan-terial técmco de utilizaçáo obrIgatória, afigura-se-me afigura-se-merecedora de apoio a solicitação

de sua entidade mantenedora, no

sentidQ de transferir a responsabili-dadE' do custeIo para a II nião, a qual,

.. -e

(21)

- 3

se, por tantos anos, vem mantendo

estabelecilllentos ae .,usinc supenor

em vános Estados, e, recentemente,

tantos outros Chamou a seu encargo,

a nelll1urn dlstmg,lu no Estado de

São PaUl0, Av JISSO, a

únJ-ca escola federa!, ali existente,,,

centenana Í"aculaaae ae Direito, foi transfenda para encargo do QQvêrno do Estdo,

E ÓOVIO qUe se não trata de

esta-belecer paralelo; mas. em verdade, i1e

fixar a poSição a que ioi levado um

grande estabelecimento de ensino

tecmco, à custa de pesados sacnflclOs

para sua entiaaJe mantenedora e

para oS seus protessóres e auxiliares Vale sa!Íentar que, não obstante seu corpo docente ser o menús numer"sú das escolas dêsse tipo existentes nu paiS, dos estudos empreenaidos pela

Diretona do Snsino SuperIOr, em

cooperaçaú com oS admmistradorps

da Escola, resultou a possibilidade ae

redução progressiva do número de

cátedras a te naixar a 18 haVIdo

su-e capaz para dàr su-ensino dsu-e bôa qualidade. assessoradas por au-xlüares seleciunados, Disso resultará em anos próximos, a redução da veroa pessoal, o qUe merece el:ipecial

desta-qUE,

por Iml evidenciar yue

a.s

m-.'-conducentes a onerar o Tesouro Nar.lOnal somente se efetivarão depOIS

de transferidos para o PatrImÔniO

Nacl'Jllal jados b,ens moveis. imóveIS e .Incltos da Esccla e assegurada a utllizaçao, sem ônll<>. do Hospital São

Pa UIO, para () ensino da" clinicas, f)

qual é dé propriedadE' da mesma

en-tidade que vem n antendo a Escola,

Sala das SessôE'.fl, em 24 de agôsto

<;1< 1955, - Manoel N ovaes '

ARECER DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

RELATÓRIO

;Visa o projeto em apreço trans-formar em estabe:ecimento federal

de ensino superior, integrando-a no Ministério da Educação e Cultura -Divisão do Ensino Superior. a "Esco-la Paulista de Medicina" entidade de

caráter privado sediadn na Capital do Escada de São Paulo.

O exame dos argumentos aoresen-tados na justificação do projeto de lei e dos dados colhidos na própria REceIa, permite verificar que:

,1 - Fundado em 1933 com o obje-tlVo de atender aos anceios de

cen-t::nus de jovens brasileiros que não ellCuIltl'aVam nas Escolas então

exis-tdlléS, a pOSSIbilIdade de satls1azer

a aspiração de se tornarem medicas,

de"Je o illlCio,

°

e.stabelecimemo se

.lUpO::; pela;, Cl'edelHmllS de seu

cor-pu UOCdlLe, pelu esÚ.ll'I;o Cle.;;prclldlcto

em COlll:itlLwr o slgnülCativo

pucn-mU1llU representado pelOS bens moveIs

e llnovêIS que constituem sua sede, peJa ll",umlade do é:llsino tlUmstla-ao, pelO vulLú da a<>.si"têuCHi.

llJ .duS,Jital São Paulo onde

ESCuJ lUstctlados suas cadeiras de clí-.

" - nos tênllu;,; do

l.,'ccreLu n,' ue .l1 Ué UI<l1ÇO ae

d E;;icula 2aullsta l..Ie Nlculcllla "'''' ... 1''' .. J 'ae u 1.81.u J"ven;,;

üt; ludO., elS rc<;anto::, do 2 .. 1S,

l"fJ1uH1""dO ate ld5'l, 1.36b llléulCOS Ild,(nG.:> Llu" q U,,!S exercén! a

PlOIIS-c,llJ v....l.U lib tia. 1"

liSSLlliJe. pu!' lSSU. a Escola,

cara-tu úe cstu"decllHll 1." de l:llU",lto na-c.Lllal. e ate Uie"rno lDtt'lnaClOllul

Vi::',u CÚIllU, elIl VII tUut UI;! Lul' u.!0

,_"u-",,,,ml.HU Cl.lli.ural braSll-

Pa-""leOI "do a ti de março de

.1..-;>, .la rt"l;"eu b l) lonnou 4 sUla·

Lld u":"'t.i..lUS HdJe btl.l.\..!.L1Llalll .:luas

l aI.. .. ü .. .:") Ci,..U.i. doS

aaq1..&l-l .. \,.I. ... .,j llu 'jJ.

... i. ... 4Hd.llvt.J..'-se no el\..vau0

cLl'-'l1.v em que lem ,IVldu

anos de e,u.sr,enCla granúe

""lU

..J llc S"U (,;ul'fJlJ

Qv,,'-'I_C, ..,dncl\JallllLll te üe

a;:;:,tscell-le, t.,.;"iJUS V,-Il...;lll1CllI"L'b UalJ . .dJ.l,

11«. m"",l'ia, '" c;Ifnl Cié Cr$ ;!. u\JU,0U

111 ,;,l}..,:,;I'H.l1 ut::, a allU.A.Uau..:::;

LÃJ.-glU .• uuS :l.lUllOS ,el' atingIdo ;,Jara a

tu! ma Ut 1954 a cllra de Cr$ ., ....

1J VV'-',Vv • .lt...,ulU tlSS..lll1 V OCill'-H

u1'-':tü1Jlt.1.1L31 1..J bt! L'c.petc ttUUaU.uellte,

aHa:,l,,,11UU relJetil--se sóLre a

4ualI-uu ensino mlllIStrado,

'* --

U Gvverw da Ulll .... <l. <:uJa

50-llc!wae no

as

daúes do en.slIlO SUpel'lOl, IllCllJLem

eMi.l .... elei.:"mcnLO" de

UH n,rias U rudaeies da t"eaLI ,; \(<.0

s._l1d(; qt.<e nenhum SedIadO nu J:.i>w(lü

de SãLl Paulo,

;) - A enteidlloe mantenedul a da

para o enSlllO das clmicas, a utilização das enferma-llàS gerais do Hospital São HlUlo

blfll.na a maior l'arte do onus que

acarreta a manutenção de uma

Es-(,;, ;,( Medica

fi - A Escula PauEsta de

.iVledi-ciaa " esbbelecimel,to idôneo, tIdo em elevado conceHo pelos órgâos

(22)

-..,

'"

)( 'i u 11) 11) Q) .... (0 ;:::(0 CD 11) ..,0 "'Z

i..J

.30..

4 -fiscalizadores competente5 como de-monstra sucessivos pareceres do Co-lendo Conselho Nacional de Educa-ção e vem trabalhando

incessante-mente para o progresso e

aperfeiçoa-mento do ensino. Encontra-se contu-do nu emmcncia contu-do colapso em suas atlvidadéS se a'

responsabilida-de responsabilida-de seu custeio não fór para a

União.

7 - Relativamente à Faculdade de

Medicina de Santa Maria, no Rio Grande do Sul" os documentos que instruem o processo demonstram que, além do Ministro da Fazenda concordar com o onus que decorrerão Cle sua criação, é um instituto que já se encontra em íuncionamento a

ti-tulo precário, mediante expressa

au-torização

e

compromISSO do

Minis-tério da Educação e Cultura.

Trata-.se, aí, portanto, da sim. ples regulanzação de um curso com duas series, em atividades didática,

com a matricula de inumeros alunos.

O Projeto de nD 567-55

con-su(,Standa medidas que visam

asse-gurar a cuntinuidade e estabilidade da ESl:ola Paul1sta de Medicina que

há mais de 20 anos vem ministrando

ensino de alto padrão e da Facul-dade de Medicina de Santa Maria

já em funcionamento irregular. O

nus

que aca:-reta só se efetuará após

e direitos da primeira, sendo que a

segunda ja dispõe de prédio próprio para funcionamento.

A medida se enquadra nos têrmos

da Lei n.o 1.254, de 1950 que rege o assunto.

PARECER

Submeto êste relatório à douta Co-missão concluindo pela aprovação do projeto, nos têrmos da emenda subs-titutiva do Deputado Tarso Dutra.

Sala Carlos Peixoto Filho, em 8

de novembro de 1955. - Campos

Vergal, Relator.

PARECER DA COMISSAO A Comissão de Educação e Cultura, em reuião realizada em i}-1l-'>5, anós rejeitar o edido de audiência da Co-missão de Constituição e JustIça,

fOJ'-mulado pelo Deputado José Alves, (voto em separado), aprovou pcr unã-nimidade o parecer favoravel do Re-lator, ao Projeto n.o 567, de 1955, vo-tando os Senhores Deputados i\tiet.e-zes Pimentel, Presidente, Coelho de

Souza, Vice-Presidente, CarooSQ de Menezes, Lauro Cruz, Floriano Rubim,

Georges Galvã.o, José Alves, Abguar Bastos, Menotti deI Picchia Portugal Tavares Nestor Jost e João Menezes.

Sala "Carlos Peixoto Filho" 9 de

novembro de 1955. - Menezes

P1.-mentel Presidente. - Campos Verga/,

Relator.

VOTO EM SEPARADO DO SENHOR

JOSE' ALVES

O projeto n." 567-1955 visa a fe-deralização da Escola Paulista dE Me-dicina.

No seu art. 3D o projeto assegura

o apoveitmento, no serviço públiCO federal, de todos os funcioná,nos do

,inclusive todos

os

professõres.

Tenho entendido, em pareceres an-teriorse, que projetos de lei dessa na-tureza são de exclusiva miciatJva do Poder Executivo, em face do § 2.° do art. 67, da Constituição Fecl.era1.

.. _ "compete exculsivamente ao Presidente da República a 1Illcia-tiva das leis que criem emprêgos em serviços existentes" ...

Como no processo ainda se .ão ma-nifestou, a Comissão de ConstituiÇão e Justiça, sou de parecer que antes deve ser ouvida essa Douta Comis-são.

Sala "Carlos Peixoto Filho", 9 de

novembro de 1955. - José Alves_

OFíCIO DA COMISSi\O DE EDUCAÇAO E CULTURA

Rio de Janeiro, 10 de novembro

de 1955,

Of. Int. n.o 21.

Senhor Presidente:

De acôrdo com o deliberado pela Comissão de Educação e CuItur:t, em reuião de 9 do corrente, requeiro a

Vossa Excelência, na forma do artigo

. A

112, § 5.°, do Regimento Itnerno, 'Se- ri _

jam anexados os Projetos ns. 567 de

1955, que "Federaliza a E..'leola Pau-lista de Medicina e dá outr>ls provi-dências" e 1. 024, de 1950, que "Fe-deraJiza a Escola Paulista d3 Medici-na, de São Paulo", por -:ersarem a mesma matéria.

Aproveito a oportunid'lde para

apresentar a Vossa Excelência os pro-testos de minha estima e distint:l

con-sideração. - Menezes Pmf1ntel,

Pre-sidente da ComISSão de Educação e Cultura.

(23)

e· ..

5

-PROJETO N.o 1.024-50 ANEXO AO

DE N.o 567-55

O Congresso Nacional decreta: Art. LO A "Escola Paulista de Me-dicina", sociedade civil de fins não econôm:cos, com sé de na cidr,de de São Paulo, onde se constituiu Dor

escritura pública de 26 de junho de

1933, fica transformada em estatele-ciment:J mantido dire-tamente pela UEão, nos wrmos da Lei n.o .. rela-tiva ao sistema federal de ensino su-lP.erior.

Art. 2.° O atual oatrimônio da

so-Cledade será considerado inaliená\"el e continuará a lhe pertencer e a 5er ipor ela administrado, somente

p0den-do suas rendas ser empregadas,

me-diante autorização do Conselho Ad-ministrativo e da Congregação, para o desenvolvimenw das atividades c:i-dáticAs e científicas da Escola.

Art. 3." Aos atuais prof-e!'sol"'?S ca-tedráticc-s, assistentes e demais fun-cionários da Escola Paulista de Me-dicina serão expedidos dec:'etos de nomeação, assegurado, para todos os efeitos o tempo de serviço e ajustados os vencimentos aos das carrein.s cio serviço público federal.

Parágrafo único - Para o

reajul<-,tamento a que se refere êst.. artigo,' ficam criados, nos quadros do Minls-tério da Educaço e Saúde:

a) no Quadro Permanente: 31

Pro-fessores catedráticos O; 13

K; 12 Técnico de Laboratório I; I

Bibliotecário I; 2 Oficial Adm. I; 'ii

Oficial Adm H; 1 AlmoxaTife H; 1

Contador I; 2 Caixa G; 1 Desenhista

I; 1 FIotógrafo H; 2 Motoristas E; 1

Farmacêutica I; 10 Enfermeiro I e 2.1

F.nfermeiro H.

b) no Quadro 43

JI.sslstentes de ensino XXI; 75

• de ensino XV; 16 Técnico de Lal)!).

atório XVI; 2'7 Servente VII; 2

Bl-'bli'tecvário (auxiliar) XI; 1

;"o,ó-grafo (auxí1iar) XII; 1

• (auxiliar) Xl; 5 Auxiliar de

rio XVI; 2 Auxiliar de

· XX: 138 Serviç:ll Vil; 14

MC'ftr·r

xvrr;

2 Mestre XIV; 2 M e·s

tre Esu2cinllzado X. e 2 Mestre,p,"-cializcd:J XXI.

c) F'unçõ·es rrat:fí.caCias: 1 Diretor, 1 Vice-Diretor, 1 Secretário.

Art. 1.° IndependentemeC't? do

;11:;-no 2.0 serão C.nsumada"

Rnualmi'mte

tio

G7çament{) da' TT'1ião

as dotações relativas :ia materul nf:-a mnf:-anuti'nção e nf:-ao d"3(':\· volvimento das atividades

e científicas da E. P. M., de acõ;'do com plano aprovado pela COn:;T0;a-ção.

Art. 5.° Para execução do disposto

no artigo 3°, parágrafo único, r.o

ex'erciclo de 1951. fica abert.o ";)elo Ministério da Educação e Sa'.'lde, o crédito especial de Cr$ 10. 997.161,00.

Art. 60Y Dentro de 120 dias da

lJubllcação da presente lei deverá a

Congregação apresentar à aprov&ção

do poder Executivo noovs Estatutos e o R,egimento Interno da Eseola Pa ulista de Medicina

Parágrafo único. Até a expedição

dos novos Estatutos, a E. P. M.\

continuará a se reger pelos seuoS Esta-tutos atuais.

Art. 7." Esta lei entrará em vigor na data de sua publicaço, revogadas

disposições em contráno.

Sala das Sessões, em 7 de

dezem-bro de 1950. - Toledo Piza. -

Au-reliano Leite .

Jllstijtcação

Requer-se a anexaçã, a êste pl'Ojeto,

da representaçào dirigida à Mesa da

Câmara pela Congregação Escola

Paulista de Medicina, solicltando as providências contidas nesta

prop::>si-ÇãD, documento qUe servirá de

justifi-cação da mesma. - Toledo Piza.

-Aureliano Leite.

EMONDA DE PAUTA AO PROJETO N.o 1.024-50

Art. 1.0 E' transformado em

es-tabelecimento federal de ensino supe-rior o Instituto Eletrotécnico de !ta-jUbá, incorporadOS todos os seus bens

móveis, imóveis 3 direitos ao

Patri-mônio Nacional, independentes de quaisquer indenizações.

§ 1.0 O Estabelecimento passa a

integrar o Ministério da Educação e Saúde, Diretoria do Ensino Superior, e conservará os bens inalienáveis,

SÓ-n:ente podendo as suas rendas serem aplicadas em ampliação,

desenvolvi-mento de pesquizas ou cursos de

ap3rfeiçoamento cu extensão, previa-mente aprovadas pela Congregação.

2.° O estabelecimento

continua-rá sediado em Itajubá, MG., e

con-servará feu característico de es.pecia-lizado no ensino de engenharia ele-tro-mecãnica, de que expedirá diplo-ma, na forma do regulamento.

Art. 2.° E' assegurado o

aprovei-tamento, no serviço público federal, a partir da vigência desta lei, do

do estabelecim2nto ora

(24)

..,

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'i (.) 11) 11)

cn

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-

...

co 11) ..,0 "'Z

!..J

.30..

(

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co

6 -I - os professôres catedráticos, no

Quadro Permanente

do

Ministério da

Educação e Saúde, contando-se. o tempo de serviçO para efeitos de dJS-ponibilidade, aposentadoria

gratifica-de m:.gistério;

II -- os demais empregados, como extrl,'umer?'TiflS em tabeln.s criadas,

para êSSf fim, pelo Podc;r Executivo,

contando-se o tempo de servI';o para e .eitos do artigo 192 da Constituição Federal.

1.0 Os professôres

nito admitidos na forma da leglslaçao

federal de ensino sup"-ior. serão

aproveitados em ca .. áter interino

§ 2.° Serão expedidos pelas

auto-ridades competentes os títulos de

prov";'Ylent-o decorrentes do aproveIta-mento determinado nêste artIgo.

Art, 3." S<'.o criados no Quadro

Permanerlte do da

Educa-ç:io e Saúde 25 cargos de professôres catedráticos, padrão "O" II.E.I.) e

!l,,', funções gratifkadas de um diretor

FG-3, um s2cretário FG-5 e um chefe de portaria FG-7, püdendo estas ser

I

e:-.ercidas por extranumerárics.

Art 4." Para atender às despesls decorrentes desta lei, no ano de :951, ficam abertos os créJ'tos !'s')c;;iais de CrS 3.028.200,00 para pessca:, e de Cr$ 1.510 000,00 para material.

Art. 5.0 '\té exped,ção de regula-;:JrójJrio, dentro 1e 180 dias. pelO Pod.er Executl\o. o Instituto se regerá pelo regulamer to de er

genha-rill aprovado pelo Decreto n." 20.865,

I dE 28 de deZEmbro de 1931. <,dotada a

\ tabela de taxas a que r·efere o De-creto n° 22.784, de 30 de maio de 1933.

Art. 6.° Esta lei entra em vigor lia dnta de sua publicacão, revogadas

1S disposições em contrário.

Justificação

O Imtituto Eletrotécnico de jt;.bá foi fundado na cidade de

Ita-- GeraIS - com o nome

de Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá, há 37 anos passados, em 23 de novembro de 1913, tendo inicia-do suas atividades educativas em fe-vereiro de 1914, e vem funcionando

ininterruptamente até a presente data.

Com o advento do DE'crc'o número 11.530, de 18 de março de 1915 - Lei

maximiliano - adapt-ou-se o

Inst:t.u-to ao regime novo e os diplomas ex-pedidos foram considerados válidos em todo o pais conforme dispunha a

Lei n.· 3.232, de 5 de janeiro de 1917, em seu

"Art. 9.0 Ficam reconhecidos

como de caráter oficial oS diplo-mas conferidos pelo Instituto Ele-trotécnico de Itajubá, já subven-cionado pela União' .

Posteriormente, <obrpV;era'11 leis

no-vas disoondo sôbre as de

funcionamento rje estabelecimentos

de ensino superior. ter 'lo o Instituto

s" ada,),,udo a elas Ass'm, com a.

criarão' d:l rov'l dI'

após a de :lO, M;mstério da.

Educação e Saúde. c

estabelecImen-tos de en,il1o supenor a

re-ger-se pelo Decrete nU 20 179. de 6 de julho de 1931. alterado pelo Decre-to n.' 23.546, de 5 d'« dezembro de 1933 e o Instituto, nos t-ê"ill<'S do

ar-t 11;0 11 do DI creto Citado .obt2ve

peção Pennú.1wnte, como escola lIvre

de €nEino sUlJerior - (EllgenhaIlaJ ,

nos dü Decreto n" 2.264, de

25 de Janeiro de 1938, no

'Diário Oficial" de 12 do feVtrelro dE7

1933 Seu Regimento Interno. f?l

aprovado pelo Con<elho Nac:onal .e i!,uucaç.';o em sessão de 18 d2 maIO de 1937. e, desde m::,o de 1947, tomou a forma de FUndação, cem o nome de

Fundaçó.o EletrotécniC''1. de Itajuba.

Os diplomas expedIdOS pelo

InstI-tuto Eletrotéc!1ico dr ItaJuba desde

sua fur.da,,'ão s:o. válidos para o

exercício da rroC<si'.o e'Y toe o o p:us,

e o 'eu funcio'1amento tEm decorrido

com absol'l'a normalidade. conforme atest?lD os relatório, anualm :nte

re-m.ptidos à Diretoria do EnFino

Supe-rior - MES, pela inspeção regular

"ue acomp:mha ati1i:dades,

ha-todos sido ju bons e

m1.ndados amência de

qualquer a .... ormalidade o

cer-tificará a Diretoria do EnS1l10

Supe-rior, do Ministério da Educação e. SaúdE.

Simples amostra do vigor de suas

atividades escolares é dada a·cé pIos

resultados de concurso de

ção. Em 195Q, feverriro, dos 74 ms-,

critos itoenas 67 compareceram E,

dê:;tes. ;6mente 32 forom COnsiderados . _

habilitados Os índices bem t1vlden- .. . .

ciam o alto nível em que estão

colo-cf·das 'lS atividades de seus cursos,

únicos 'spe no país.

Foi considerando a alta qualIdade dos estud0s e sua absoluta

l1"'CeSSI-dade par.1 o Brasil o Est9;.do de

Minas 3er::·is doou de

cruzeiros para seu patnmomo,

ma-lienável.

O projeto, cuidando melhor nmpa-rar a L!stituição, vai, na !'dlhdade,

(25)

,.

7 -consolidar sua existência e fomentar a.s melll\.Jres atiVIdades no terren0 aa forma<;âo ae engenheiros

espéclallza-el,1 tletrotécnica I:! mecâl1lca . bem

corr.o \.Jü,sibilitar Iil, cnaçãu O€

de ele e iacJ1itai'. COllJ o:,

l€-(1.) Patrimô,",{j inalienável, a

.ú".i0 um Geri L)'l; de pesquisas

l1(.!,s",a tspc'vlallzo·çãço (.h ltlalS aita

l'e-para o país

·t;mp.'" salientar, qUI:: se io.!stiiIca

ainda Gl feà.eraÍlz'ição que

Jmpor-t arJmpor-t ern despt"3fl muito

(Cr$ 4 ',3S 2CO,nO) tendo em :;er

esta esccb oa tualmentF jé.

p;)r jovens provenientes d<ls

1ifE'l'fn-tes de nosso territór!o :Jpcs:1r

da'. el:;v:'1das taxas, que COIr.V enti-'C1.!l::lr é obrigada a

Atl,.::]m2':1ti; f.equenta os i;€US Cursos,

c 11111I)S, sendo de 1) ]I/nnas Gei'ais ... . . 130 2) São Paulo ... 35 3) Rio de Janeiro ... 19 4) Espírito Santo ... . . . 12 5) D. Federal .. . . !l 6) Santa Catarina ... 8 7) Pará ... , 8\ Paraná ... 5

9\ Mu·'o Grosso ... ::I

:0,

Pernambuco ... :!

11) Goiás , . . . 2

12) Sergi,Je (com Bõlsa Especial

do Govêrno dêsse EstJado) 1

13) Piauí . . . 1 14) Alagoas .... . . 1 : 'i) Amélzonas . . . 1 16) Maranhão ... 1 17) Bahia ... 1 18) Ceará ... '... 1

Em que pese. já o Instituto Elet,·o-técnico de Itaju.bá entregou à

enge-nharia lJraEileira cêrca de 500

pro-fissionais especialiZl3.dos em

eletro-técnka. muitos dos quais reclamados pai'a trabalhos em nos assmaioTes or-gaI:.iza·ções industria·is, atenta a es-pec :talizaçção.

Pode-.. e pois, afirmar que não se tr2_\a de, uma instituição de âmbito restrito -'. há muito, deveria merecer da parte da União, um majo: apoio -material pelos grandes serviços que ela iá prestou :100 País. na formação

de técn:cos de elevado padrão inte·· lectual e profissional por que, sem somb:-8 CH dúvida. há de ser 'lU

fcr-cada vez aprimfJradl'l

';É'f'nicos especializados em to-dos os ramos da- Engenhana que a Nacão I'stabelecerá as bases de sua

verdadeira independência econômica.

Sala das Sessões , - Carlos l.11Z.

- JOsé Mkmim. - Clemente

Me-drado. - Bueno Brandão . - .Toão Henrique - Jose Maria Lopes

Can-Ct.W.U. - t-J lJredo Sá. - Faria Lobato.

_ VasconCetos COsta. -

Augusto

Vle-oas. - Celso Machado. - PI!1llpe

Baibi. - A IOnso Arinos. - Olinto L'on.seea. .-: M Pinto.

o de Castro.

P AI:( ,':R DA COMISSAO DE CONdT1TUIÇAO E JUtiTIÇA

Com ) p,'ojeto 1.024-50, o llo.oie

Toleao Pi:<'Ja, visa,

federa-lI-zPr a ola Paulista de MedIcina,

s"ciedade eo mfm8 não economlCOS,

eLHada em t'!ão paulo.

Ao mesmo projeto foi apresentaaa

uma eruenda pelo nobre Deputa.ao

u.ulus LUZ e outros, propondo a

fe-d'raliza. ão do InstItuto Eletrotécmco

. Minas Gerais.

RE\S.Salvado o a5pecto formal da pro-pOSJção especialmente no que tange

à emenda que se nos afigura, mais

in-dIcada piara constituir proposição à

parte, nada temos a opor-lhe. quanto

à constitucionalidade.

Sala "Afrânio de Melo Franco", 23

de janeiro de :951. - Agamemnon

Magalhães, Presidente. - Aristidv:>

Largura,

Relator. -

Gustavo

Capa-nema. - Afonso ArinOs. - Adroaldo

Costa,

vencido. Na justificação do ,l"ojeto. a fls. 3, foi requerida e 'tne-Xlação a êste projeto, da

represenva-çf.o dirigida Mesa da Câmara pela Congregação da Escola Paulista de Medicina, solicita,ndo as providen::ias contidas nesta proposição,

doc'unen-to que de justificação dia

mes-ma No entanto. isso não foi feito, fI-cando, Dois, o projeto sem lustifi-cação. por outro lado recebi do Se-nhor Dl' . Alvaro . GlJima.rães Filho, ilustre diretor da Escola. o pedido,

no que é acompanhado por Tais 12

professôr'3s. de não se permitir !l:

pre-tendida federalização pelos motivos constantes da ata da reunião da Con-gregação, de: 27 de junho do ano

fin-cIo. ora Junta por cópia, e da qual se "é haverem votado !l: favor, 14

pro-fessôres e contm, 13, achando-se

en-tre êstes, o próprio diretor. Realmen-te, e,mf0rme se vé de fls. 11, da

re-ferida 06pia da ata, votaram contra,

os professôres: 1) Alvaro Guimarães

Filho 2) Alipio Correa Netto; 3\

An-tonio de Almeida Junior; 4) Felieio

Cintra do Prado; 5) Felippe

Figlis-Qoni: 6) Jairo de Almeida Ramos; 7) José 19ruacio Lobo; 8) José RIbeiro

do Va.lle: 9\ La·uro Monteiro da Cruz:

(26)

-..,

::

'Oi o 10 10 c:n

... co

j:::CD CO 10 ..,0

"'z

!..J

.311.

- 8

Mangabeira AIbeny; 12) Paulino Watt

Longo e 13 Rodolfo de Freitas, e a

favor, os professôres: 1) Antonio

Ber-nardes de Oliveira; 2) Antonio

Car-los P1acheco e Silva; 3) Decio de

Quei-roz Telles; 4) Douriva·l MacedJ

Car-doso; 5) Domingos Defme; 5) FlavIo

da Fonseca; 7) João Moreira da

Ho-cha; 8) José Maria de Freitas: 9)

José Bonifácio Medina; 10) Marcos

Lindemberg; 1:) Moacyr de Freitas

Amorim; 12) otto Boi; 13) Paulo

Eneas Ge.lvão e Walter Sideny Pe-reira Leser. Juntam-se, ainda os Es-tatutos da Escola; o discurso l!laU-gural de seu diretor, em 1933 e o Ma-nifesto dos fundadores, datado de 1933

qUe acompanharram o oficio com que

os 13 venddos a mim se

dirigu·am.. - Caiado de Goçloi .

--Castelo Bronca. _ Carlos Waldemar - Edgard Arruda. - Eduardo Du-vivier. - Flores da Cunha. - Pli-nio Barreto. - Samuel Duarte. -Soares I! ilha . - Gil SOares. - Er-nani Sátira. - Dommgo.s velasco.

PARECER DA COMISSAO DE FINANÇAS

Em 24 de agôsto de 1955, o Sr.

Deputado Manuel Novais apresentou projeto, que tomou o n.O 567-55, pro-pondo a federalização da Escola Pau-lista de Medicina. A êsse projeto ofereceu o Sr. Deputado Tarso

Du-tra, em 1.0 de setembro do mesmo

ano, emenda substitutiva integral, que manda federalizar também a Fa-culdade de Medicina situada em San-ta Maria, integrada na Universidade dü Rio Grande do Sul.

Ouvidos os Ministérios da Educa-ção e da Fazenda, no que tange a esta última Faculdade, aquêles órgãos do Executivo não fizeram restnções. Por seu lado, a Escola Paulista de

Medicina transferirá à União

apre-ciável patrimônio mobiliário e uno-biliário. descrito no texto do projeto.

A concretização da medida

federa-lizadora das duas Faculdades acarre-tará despezas, nas bases seguintes:

Quant{) à Escola Paulista de

Medi-cina: Pessoal permanente .. Funções gratificadas .. Pessoal extranumerário Material . . ... . Serviços e encargos .. Cr$ 3.024.000,00 109.200,00 6.492.760,00 2.000.000,00 1.500.000,00 13 125. 960,0}

Quanto

à

Faculdade de Medicina

'm.

R. S.) Pessoal permanente Funções Pessoal extranumerário Material ... . Serviços e Encargos ... . Cr$ 907,200,00 109.200,00 1.570 .000,00 2.000.000,00 600.000,00 5.186.400,00 Somadas as despesas, para as duas Escolas, chega-se a um montante anual de CrS 18.312.360,00.

A esse montante há que acrescer,

para pagamento dos abonos constan-tes das leis n. 1. 765, de 18-12-952 e n.o 2.412, de 1-2-1955, para os dois estabelecimentos, num total de Cr$ 5.578.800,00 elevandose destarte, para os cofres federais, a encampacão de ambas as Escolas a cifra de Cr$ .... 23.891.160.

De acôrdo com o sugerido no pro-jeto, essa dE:spesa deverá ser coberta por crédito especial, aberto ao Minis-tério da Educação.

Dispondo sôbre o aproveitamento do pessoal das duas Faculdades, o pro-jeto (art. 4.° da emenda subst.) cria cargos, independentemente se solici-tação do Executivo. Na douta Co-missão de Educação, o nobre deputado José Alves assinalou essa circunstân-cia, que, a seu ver, constitui inconsti-tucionalidade.

Mas a Comissão de Educação re-jeitou o pedido de audiência da Co-misSão de Constituição e Justiça, for ·· mulado pelo mesmo Sr. De;:JUtado José Alves, porque essa audiência se deu no projeto n.O 1.024-50, apenso, com parecer favorável.

Menciono o fato, como ressalva da

responsabilidade do relator e para ciência desta Comissão d;:) Finanças . •

Atendendo a que as Escolas cuja federalização se propõe são estabele- • cimentos idôneos e da mais alta uti-lidade, sendo de notar-se que a

Es-cola Paulista de Medicina já e

ga e tradicional, com justo renome no país e fora dêle, opino no sentido de que a federalização se faca nos têrmos de substitutivo Tarso Dutra,

anexando-se a êste processo o

nú-mero 1 024-950, de autoria do Sr. De;JUtado Toledo Piza, desarquivado por despacho da Mesa, que trata do

mesmo assunto. Monteiro de Barros,

Relator.

Referências

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