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AFO voltada cargo de técnico legislativo da Câmara dos Deputados Tópico 7

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(1)

AFO voltada cargo de técnico

legislativo da Câmara dos

Deputados – Tópico 7

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli Turma IGEPP 2014

(2)

2

(3)
(4)

Fontes de Estudo

• Lei 4.320/1964;

• Decreto Lei 200/1967; • Decreto 93.872/1986;

• Lei 10.180/2000 (Sistemas Organizacionais) • CF/1988;

• LC 101/00 (LRF);

• Lei 12.798/2013 (LOA/2013);

• Lei 12.919/2013 (LDO 2013 para a LOA 2014); • Lei 12.593/2012 (PPA 2012-2015);

• MTO versão 2014;

• Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Parte I 5ª edição 2012.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(5)

Fontes de Estudo

• GIACOMONI, James. Orçamento público. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2012.

• GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças

públicas: teoria e prática no Brasil. 3 ed. Rio de

Janeiro: Campus editora, 2007.

• ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo H. Gestão de Finanças Públicas. 3 ed. Vol. 1. Brasília: Gestão Pública, 2013.

• REZENDE; Fernando. Finanças públicas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

(6)

Tópico 7

• Funções de Formas e dimensões da intervenção da administração na economia.

• Falhas de Mercado.

• O papel do Estado e a atuação do governo nas finanças públicas.

(7)

Objetivos da Intervenção na Economia

Fonte: Capítulo 2 – Rezende (2001)

1. Satisfação das Necessidades Coletivas; 2. Manutenção da Estabilidade Econômica; 3. Promoção do Crescimento Econômico; 4. Melhoria da Distribuição de Renda.

(8)

8

Alternativas de Intervenção Direta

ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO ESTATAL

Intervenção Direta: - Produção de bens e serviços -Processo de acumulação de capital

Política de Gastos Empresas Governamentais

-Produção de bens público; - Produção de serviços sociais;

-Investimentos em infraestrutura econômica

-Instituições Financeiras; -Provisão de Serviços Urbanos; -Provisão de Serviços de Transportes.

(9)

9

Alternativas de Intervenção Indireta

ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO ESTATAL

Intervenção Indireta:

-Interfere nas decisões de produção do setor privado mediante alteração dos preços relativos.

Regulação (“Direta”)

Política Macroeconômica

(“Indireta”)

Uso de medidas legais e traduz-se em

tabelamentos, quotas ou regulamentação

sobre preço, qualidade e quantidade.

-Política Fiscal; -Política Monetária;

(10)

Questão 1

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 10 (ESAF/CGU/2008/AFC) O Orçamento é um dos principais instrumentos da política fiscal do governo e traz consigo estratégias para o alcance dos objetivos das políticas. Das afirmações a seguir, assinale a que não se enquadra nos objetivos da política orçamentária ou nas funções clássicas do orçamento.

A) Assegurar a disponibilização para a sociedade dos bens públicos, entre os quais aqueles relacionados com o cumprimento das funções elementares do Estado, como justiça e segurança.

B) Utilizar mecanismos visando à universalização do acesso aos bens e serviços produzidos pelo setor privado ou pelo setor público, este último principalmente nas situações em que os bens não são providos pelo setor privado.

C) Adotar ações que visem fomentar o crescimento econômico.

D) Destinar recursos para corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar os seus efeitos.

E) Cumprir a meta de superávit primário exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

(11)

Questão 2

(Cespe/CNJ/2013/Analista) As áreas de planejamento

e coordenação da ação governamental devem

analisar as alternativas de intervenção, caso o número de objetivos e papéis desempenhados pelo Estado aumente, uma vez que, à medida que

aumenta o número de objetivos, aumenta a

(12)

Questão 3

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 12 3.(Cespe/2013/TRT 10ª Região/Analista) A regulação econômica é uma das formas de intervenção da administração na economia, sendo que o bem-estar do consumidor e a melhoria nos níveis de eficiência alocativa podem ser definidos como alguns dos objetivos fundamentais da regulação.

(13)

Atribuições Econômicas do Governo

Funções de Governo (Musgrave) Função Alocativa Ajustes na alocação de recursos Função Distributiva Ajustes na distribuição de renda Função Estabilizadora Manter a estabilidade Econômica

(14)

Função Alocativa

•É necessária sempre que não forem encontradas as

condições que assegurem maior eficiência na

utilização dos recursos disponíveis na economia

mediante o funcionamento do mecanismo de

determinação dos preços de mercado (Rezende, 2001).

•O Governo determina o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados e calcula o nível de contribuição de cada consumidor (Giacomoni, 2010).

(15)

Função Alocativa

•Justificativa para adoção:

1) Existência de economias externas [em regra relacionado às atividades de expansão de

infra-estrutura econômica: construção de estrada (o

resultado nacional é superior ao resultado individual do setor privado)].

2) Problemas de satisfação das necessidades

coletivas (bens públicos devido a impossibilidade de

se estabelecer um preço de mercado: segurança,

(16)

Função Alocativa

•Produção vs Provisão

Produção: energia, petroquímica, mineração,

informática (bens privados, mas que podem ser produzidos pelo estado).

Provisão: Educação e Saúde (bens

semi-públicos/mistos/meritórios) [Não são necessariamente produzidos pelo governo, mas são financiados pelo orçamento público (Giacomoni, 2010)].

(17)

Teoria dos Bens Públicos de Samuelson

Bens Privados  Rivais e Excludentes

Consumo de maior quantidade de um bem privado por um consumidor, dada a oferta, implica menor

consumo para os demais consumidores

(CONSUMO RIVAL). Por outro lado, só tem acesso ao consumo do bem privado os consumidores

que pagarem por ele. Os demais consumidores

são excluídos do consumo (PRINCÍPIO DA

(18)

Teoria dos Bens Públicos de Samuelson

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 18

Bens Públicos puros  Não rivais e não excludentes

Não apresenta rivalidade no consumo e nem exclusão para quem não paga (espontaneamente) por ele. É o caso da defesa nacional, da segurança pública, do corpo de bombeiros, da saúde pública, da justiça pública, da qualidade ambiental etc. Para esses bens o usuário atribui utilidade, mas “não revela sua preferência”, pois, decidindo não pagar, o usuário não pode ser excluído do consumo do serviço. Não é possível, portanto, a estimativa da curva de demanda. O financiamento do custo de produção não pode ser feito pelo mercado. Será feito, então, via tributos.

(19)

Teoria dos Bens Públicos de Samuelson

Bens Semipúblicos  Podem ser rivais e excludentes

Os bens semipúblicos, como os serviços de educação e saúde, apresentam consumo rival e excludente, mas apresentam também externalidades. Ou seja, o benefício social é maior que o benefício privado

(internalizado pelo consumidor), o que também

justifica a intervenção governamental. Exemplos: Saúde e Educação.

(20)

Questão 4

(Cespe/MJ/2013/Administrador) A intervenção direta do setor público em setores de infraestrutura, que caracteriza o exercício da função alocativa, justifica-se pela dificuldade do justifica-setor privado para aplicar recursos em projetos de grande porte.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 20

(21)

Função Distributiva

•A distribuição de renda resultante dos fatores de produção e da venda dos serviços desses fatores no mercado pode não ser a desejada pela sociedade (Giacomoni, 2011).

•À medida que critérios puramente econômicos são considerados nas decisões relativas à utilização dos fatores de produção, a distribuição da renda gerada pelos habitantes do país pode não ser considerada socialmente aceitável (Rezende, 2001).

(22)

Função Distributiva

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 22

Instrumentos Rezende (2001) Giacomoni (2011) Sistema tributário (impostos regressivos) e política de gastos governamentais (despesas que beneficiem direta ou indiretamente as classes de renda mais baixa).

-Transferências: redistribuição direta de renda.

Ex: Bolsa Família -Impostos:

Ex: IR, Impostos sobre Grandes Fortunas -Subsídios:

Ex: tarifas baixas para produtos da cesta básica

Para Musgrave não são instrumentos de política fiscal.

(23)

Questão 5

(Cespe/IPEA/2008) As transferências, da mesma forma que os tributos, são mecanismos utilizados pelos governos para promoverem ajustes na distribuição de renda de uma população, com o objetivo de transferirem recursos da iniciativa privada para o setor público.

(24)

Questão 6

(Cespe/MJ/2013/Administrador) Ao empregar

recursos públicos em programas de construção de moradias populares para a população de baixa renda, o Estado exerce a função distributiva.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 24

(25)

Função Estabilizadora

•Antes acreditava-se que o mercado tinha a capacidade para auto ajustar-se ao pleno emprego da economia;

•A flexibilidade de preços e salários garantiria esse equilíbrio.

•Depois constatou-se que:

-O mercado não é capaz de assegurar altos níveis de emprego, estabilidade nos preços e altas taxas de crescimento econômico.

(26)

Função Estabilizadora

Mecanismo básico:

-Ação sobre a demanda agregada com o propósito de atenuar o impacto social e econômico de crises de inflação ou depressão.

(27)

Função Estabilizadora

• Principais instrumentos: -Política Fiscal

-Política Monetária

• Quatro objetivos principais da política fiscal: -Manutenção do elevado nível de emprego; -Estabilidade nos níveis de preços;

-Equilíbrio no Balanço de Pagamentos;

(28)

Política Fiscal Situação Recessiva Alto nível de Inflação ou excesso de demanda Diretamente: Aumento nos gastos públicos em consumo e investimento Indiretamente: Redução na alíquota dos impostos Diminuição dos gastos Aumento da

Alíquota dos impostos

(29)

Política Monetária Situação Recessiva Alto nível de Inflação ou excesso de demanda Redução da Taxa de Juros: crescimento da demanda agregada e da renda nacional Aumento da Taxa de juros: Diminuição da demanda agregada

(30)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 30

(31)

Questão 7

(Cespe/ANEEL/2010) No cumprimento da função da estabilizadora da economia, o governo pode fazer uso de instrumentos macroeconômicos, como a política fiscal e a monetária. A política fiscal pode-se manifestar diretamente por meio da variação dos gastos públicos em consumo e investimento, ou indiretamente pela alteração das alíquotas de impostos.

(32)

Questão 8

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 32

(Cespe/IPEA/2008) Após a Segunda Guerra Mundial, os

deficits públicos excessivamente altos e a crise

econômica mundial levaram à assinatura do Acordo de Bretton Woods e à criação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). É correto afirmar que, nessas circunstâncias, a maior preocupação dos formuladores de políticas públicas devia ser com a função alocativa dos governos.

(33)

Questão 9

(Cespe/TCU/2008) A teoria de finanças públicas

consagra ao Estado o desempenho de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora. A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a sociedade de bens e serviços de consumo

coletivo. Como esses bens e serviços são

indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e satisfazer sua demanda.

(34)

Questão 10

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 34

(Cespe/2013/Min Int/Administrador) A função

estabilizadora do Estado consiste na intervenção do governo na economia, mediante políticas fiscal e monetária, para protegê-la de flutuações bruscas, caracterizadas por desemprego em alta ou por inflação em alta.

(35)

Questão 11

(Cespe/TRE-MS/Analista) Tendo em vista que as funções econômicas do Estado são os principais instrumentos de ação estatal na economia, assinale a opção correta.

a) A função estabilizadora ocorre, principalmente, nas situações em que o governo se utiliza do orçamento para a provisão de bens mistos.

B) Para o exercício da função estabilizadora, o governo tem à disposição dois instrumentos macroeconômicos: a política fiscal e a política monetária.

C)A função alocativa do governo justifica-se nos casos em que existe eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado).

D) A função estabilizadora, que promove o ajustamento da distribuição de renda, visa o chamado ideal de Pareto, que preconiza a melhoria do indivíduo sem que a situação dos demais seja deteriorada.

E) Para o exercício da função distributiva, o governo tem um único instrumento, denominado imposto de renda progressivo por faixas de renda.

(36)

Intervenção do Governo na Economia

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 36

No mundo real, mercados perfeitamente

competitivos são raros, existindo falhas de

mercados que justificam a intervenção do governo.

Falha de Mercado: uma situação em que o mercado

por si só fracassa ao alocar recursos com eficiência.

(37)

Falhas de Mercado

Rezende (2001) Giacomoni (2012) -Bens Públicos; -Externalidades; -Poder de Mercado; -Assimetria de Informações. -Existência de bens públicos; -Monopólios naturais; -Externalidades; -Mercados incompletos; -Falhas de informação; -Ocorrência de desemprego e inflação.

(38)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 38

Falhas de Mercado

(39)

Externalidades

Quando as ações de uma pessoa/agente econômico impactam o bem-estar de outras que não tomam parte da ação.

O valor social/ambiental difere do valor

privado/econômico.

Se benefício social/ambiental for maior que o benefício

privado, há uma externalidade positiva.

Se o custo ambiental/social for maior que o custo

(40)

Externalidades

-Tipos: Positivas (estimular) e Negativas (desestimular) - Forma de atuação do estado: (i) Políticas de Comando e Controle (Regulamentação); (ii) Políticas baseadas no Mercado (Taxas, Subsídios).

-Externalidades Positivas: concessão de subsídios  Ex: Agricultura.

- Externalidades Negativas: multas e impostos

pigouvianos”  Ex: cigarros.

(41)

Externalidades

Teorema de Coase: Se o setor privado puder

negociar livremente, sem custos, a alocação de

recursos, pode resolver o problema das

externalidades via sistema de mercado.

(42)

Questão 12

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 42

(Cespe/2012/TCE-ES/ACE) Proibir a produção ou

consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é uma forma comum de intervenção da administração pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em condições ideais, esse tipo de intervenção não seria necessária no caso de haver externalidades negativas, sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos

direitos de propriedade e a possibilidade de livre

negociação entre as partes afetadas pelo consumo do bem.

(43)

Questão 13

(MPS/2010/Analista) A existência de externalidades justifica a intervenção do Estado; contudo, de acordo com o teorema de Coase, as externalidades ou

ineficiências econômicas podem ser, em

determinadas circunstâncias, corrigidas e

internalizadas pela negociação entre as partes

(44)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 44

Falhas de Mercado

(45)

Falhas de Mercado: Bens Públicos

-Consumo é indivisível e não real;

-Princípio da não exclusão, não rivalidade;

-Todos se beneficiam, ainda que uns mais que outros;

-O governo os provê através da cobrança de impostos;

-O consumidor não é excluído no caso de não pagamento.

Ex: Segurança Nacional; Serviços Eleitorais; um bem de uso comum.

(46)

Questão 14

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 46

(Cespe/CNJ/2013/Analista) A atuação em situações conhecidas como falhas de mercados é uma forma

clássica de intervenção da administração na

economia, sendo a provisão de bens públicos puros, cujo consumo é não excludente e não rival, um exemplo desse tipo de ação. Nesses termos, a oferta de serviços públicos de saúde poderia ser definida como típico caso de provisão de bens públicos.

(47)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Falhas de Mercado

(48)

Falhas de Mercado: Mercados incompletos

-Nem sempre o setor privado está disposto

a assumir riscos.

-As vezes há a necessidade de intervenção

do

Estado

mediante

processo

de

planejamento.

-Estado com função coordenadora.

-Ex: BNDES investe na Amazônia Ocidental

(49)

Questão 15

(MPS/2010/Analista) Na área social, no Brasil, existe um mercado incompleto no que concerne à oferta dos serviços previdenciários. Isso ocorre porque o setor privado está disposto a assumir riscos, mesmo com o custo de produção acima do preço que os potenciais consumidores estão dispostos a pagar por planos de previdência complementares.

(50)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 50

Falhas de Mercado

(51)

Falhas de Mercado: Poder de Mercado

- Consiste na capacidade de um único agente

econômico ou um pequeno grupo de agentes econômicos tem de influenciar significativamente

os preços de mercado.

- A existência de produtores e consumidores

atomizados, tomadores de preços, não é comum no mundo real;

-Em regra há competição imperfeita (monopólio e oligopólio). Essas estruturas fazem a produção ser menor e preço ser maior.

(52)

Falhas de Mercado: Poder de Mercado

-O papel do governo é limitar o poder de mercado das firmas mediante as várias formas de regulação existentes: fixação de preço máximo, de lucro

máximo, estímulo à concorrência, seja com

incentivos diretos à instalação de competidores, seja pela limitação de fusões.

(53)

Tipos de mercado de bens e serviços

•Concorrência Perfeita: número infinito de

firmas,sem barreiras.

•Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos, com barreiras.

•Concorrência monopolística/Imperfeita: inúmeras

empresas, produto diferenciado (palha de

aço/Bombril) ,livre acesso.

•Oligopólio: pequeno número de empresas, produtos homogêneos/diferenciados, com barreiras.

(54)

Questão 16

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 54

Em relação às funções do governo, julgue os itens a seguir.

(Cespe/IPEA/2008) O objetivo do governo, quando procura interferir no mercado de instituições privadas de previdência, geralmente, é impedir a formação da concorrência monopolística.

(55)

Questão 17

(Cespe/IPEA/2008) A intervenção do governo na

economia ao promover a fusão e a incorporação de bancos estatais pode ser justificada como reação a uma

imperfeição de mercado, gerada pela maior

concentração de instituições privadas no setor, e, portanto, como uma forma de limitar a capacidade

dessas empresas na formação de preços. Uma

alternativa seria limitar as fusões e incorporações no setor privado.

(56)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais. 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 56

Falhas de Mercado

(57)

Falhas de Mercado: Monopólios naturais

-Surge porque uma só empresa consegue ofertar um bem ou um serviço a um mercado inteiro a um custo menor do que ocorreria se existissem duas ou mais empresas no mercado.

-Dependendo do mercado consumidor pode ser vantajoso apenas uma empresa produtora.

-Governo: regulação (impede preços abusivos) e produção direta.

(58)

Falhas de Mercado: Monopólios naturais

-Exemplo: Distribuição de água  para se levar água a comunidade uma empresa precisa construir uma rede de tubulações. Assim, se duas ou mais empresas competissem cada empresa teria que pagar o custo fixo da construção. Neste caso, o custo total médio da água é menor se apenas uma empresa supre o mercado.

(59)

Questão 18

(MPS/2010/Analista) Na existência de um monopólio natural, ou seja, quando se configura situação de mercado em que o tamanho ótimo de instalação e de produção de uma empresa é suficientemente grande

para atender todo o mercado, o Estado pode

responsabilizar-se diretamente pela produção do bem ou do serviço.

(60)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais. 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 60

Falhas de Mercado

(61)

Falhas de Mercado: Falhas de informação

-O mercado por si só não fornece dados suficientes para que os consumidores tomem suas decisões

-Intervenção do estado: introdução de uma

legislação que forneça maior transparência do

mercado.

-A informação é um bem público. -Risco Moral e Seleção Adversa.

(62)

62

62 62

Seleção Adversa

Seleção Adversa: é um tipo de assimetria de

informação onde uma ou mais partes em uma

transação ou potencial transação possuem

informações vantajosas sobre as demais partes.

Exemplos: Os gerentes ao tomarem conhecimento de

informações ruins não disponibilizam evitando ou

postergando as consequências negativas para a

(63)

63 63

Risco Moral

Risco Moral: é um tipo de assimetria de informação

onde uma ou mais partes em uma transação ou

potencial transação podem observar o cumprimento

de suas obrigações, mas as demais partes não.

Exemplo: Um gestor com um histórico transparente e

correto, após ser nomeado adota posturas

incompatíveis com os interesses da empresa, mas

(64)

1. Externalidades. 2. Bens Públicos. 3. Mercados incompletos. 4. Poder de mercado. 5. Monopólios Naturais. 6. Assimetria de informações. 7. Inflação e Desemprego.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 64

Falhas de Mercado

(65)

Ocorrência de desemprego e inflação

Principalmente em economias em desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido de gerar crescimento econômico a ação governamental é

muito importante no sentido de gerar crescimento

econômico através de bancos de desenvolvimento, criar postos de trabalho e da busca da estabilidade econômica.

(66)

Intervenção do Governo na Economia

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 66

(67)
(68)

Propriedades das curvas de indiferença

•Inclinação negativa; •Nunca se intersectam;

•Mais longe da origem, maior nível de satisfação; •Convexas em relação à origem.

(69)
(70)

Curvas de Indiferença

(71)

Eficiência de Pareto

•As doutrinas de bem-estar integradas na análise econômica convencional derivam da formulação consagrada pelo nome de “ideal de Pareto”. Segundo

essa formulação, eficiência na economia

quando a posição de alguém sofre uma melhoria sem que nenhum outro tenha sua situação

deteriorada.

Fonte: Giambiagi e Além (2012)

(72)

Eficiência de Pareto: Exemplo

Se você aplica 100 reais, esse valor deve voltar para você, não podendo ir para outrem.

Fonte: Giambiagi e Além (2012)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(73)

Eficiência de Pareto nas Políticas Públicas

•A função pública de promover ajustamentos na distribuição de renda justifica-se, pois, como correção às falhas de mercado. Para tanto, deve-se fugir da idealização de Pareto, pois a melhoria da posição de certas pessoas é feita a expensas de outras.

(74)

Ótimo de Pareto

•Uma situação econômica é ótima, no sentido de Pareto,

se não for possível melhorar a situação de um agente sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico. O Ótimo de Pareto é voltado para agentes econômicos.

• Os agentes econômicos são:

- as Famílias – que têm o objetivo de satisfazer suas

necessidades;

- as Empresas – que têm o objetivo de maximizar seus

lucros;

- o Governo – que tem o objetivo de ampliar o bem-estar

social.

Fonte: Giambiagi e Além (2012)

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli

(75)

Ótimo de Pareto

Pressupostos da visão idealizada do sistema de mercado:

-Não existência de progresso técnico.

-Funcionamento do modelo de concorrência perfeita, o

que implica a existência de um mercado atomizado e

de informação perfeita da parte dos agentes econômicos.

-O mercado distribui a renda de forma eficiente (não são necessárias trocas adicionais).

Obs: mercado atomizado onde as decisões quanto à

quantidade produzida de um grande número de

pequenas firmas são incapazes de afetar os preços de mercado

(76)

Questão 19

(Cespe/IPEA/2008) Com relação às funções de

governo e às políticas econômicas, julgue os itens a seguir.

19. Os mecanismos de mercado são insatisfatórios para o atendimento das necessidades sociais. Isso significa que os consumidores dos bens e serviços que satisfazem essas necessidades não podem estar

sujeitos ao princípio da exclusão. Nessas

circunstâncias, a condição é de igual consumo para todos, paguem ou não por tais bens e serviços.

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 76

(77)

Questão 20

(Cespe/2010/MPS) Uma situação econômica é ótima, no sentido de Pareto, se não for possível melhorar a situação de um agente sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico. Assim, o que é produzido na economia é distribuído de forma eficiente pelos agentes econômicos, possibilitando

que não sejam necessárias mais trocas entre

(78)

Questão 21

Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli 78 (Cespe/MME/2013) Assinale a opção correta acerca da dimensão clássica de intervenção da administração pública na economia.

a) Em uma situação eficiente, segundo Pareto, todos os agentes econômicos possuem o mesmo nível de distribuição de renda.

B) Se ao Estado é facultada a aplicação de um imposto pigouviano, conclui-se que essa forma de tributo é capaz de resolver o problema de externalidades negativas acerca da economia, e justifica, portanto, a intervenção do governo nas relações econômicas.

C) As externalidades são efeitos externos que afetam diretamente o preço dos bens; portanto, a intervenção governamental é justificada e deve ocorrer por meio da alteração do sistema de preços.

D) Ainda que se levem em conta os problemas de externalidades negativas, o sistema de preços de mercado é sempre a melhor opção para assegurar a alocação eficiente dos recursos escassos.

E) O mercado privado é sempre capaz de ofertar níveis eficientes de bens não rivais e não excludentes.

(79)

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