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Mercado de Bens e Serviços em Saúde

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Academic year: 2021

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

Mercado de Bens e Serviços

em Saúde

Eduany W. S. Callegaro Res. Gestão Hospitalar – HU/UFJF E-mail: residecoadm.hu@ufjf.edu.br

(2)

Universidade Federal de Juiz de Fora –

DEMANDA - D

Quantidade de um bem/serviço que os indivíduos desejam consumir, em um determinado período de tempo, dadas as restrições orçamentárias.

DESEJO

ORÇAMENTO

PREFERÊNCIAS INDIVIDUAIS

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

Determinantes da DEMANDA

PREÇO

P ↑ Qd ↓ P ↓ Qd ↑

Correlação negativa entre preço e quantidade

RENDA

Y ↑ Qd ↑ Y ↓ Qd ↓

Correlação positiva entre renda e quantidade

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

OFERTA – S ou O

Quantidade de bens que os vendedores estão dispostos a comercializar em variados níveis de preço.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

EQUILÍBRIO DE MERCADO

CONCORRÊNCIA PERFEITA

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

Concorrência Perfeita – características:

- Racionalidade - consumo planejado;

- Transparência – S e D;

- Numerosos ofertantes, sem poder de mercado; - Produtos homogêneos;

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

DETERMINANTES DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE

SAÚDE

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

DEMANDA – serviços de saúde INELÁSTICA

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

“Mercado” Saúde (NECESSIDADE)

FALHAS DE MERCADO

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

“Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

Necessidade, imprevisibilidade, incerteza

A resposta de um mercado de saúde não regulado

pelo Estado é o desenvolvimento de seguros privados. Perverso para quem não pode pagar.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

“Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

Assimetria de informações – relação agente

S - poder de mercado S controla D Médico na posição de Agente ou Conselheiro Possibilidade de indução a serviços

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

RISCO MORAL - S e D

Segundo CASTRO (2002) o chamado Risco Moral ocorre quando a racionalidade não está presente.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

S → D

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

Risco moral OFERTA

Remuneração médicos:

- ato/procedimento; - diagnóstico.

- Falta de conhecimento de custos

Regulação: tabela SUS.

Realidade: fratura no indicador. Diagnóstico: multifratura - $. Acrescentam desnutrição.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

Risco moral OFERTA

S → D

Cesariana - $$$

Regulaçao:

$ cesariana = $ parto normal Comodidade.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

Risco moral DEMANDA

Seguro saúde público ou privado:

- superutilização dos serviços de saúde (ex: consultas desnecessárias). - pouca preocupação com promoção da saúde e prevenção de doenças.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

Q*: qtde demandada se os indivíduos tivesse que pagar;

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

EXTERNALIDADES

São os efeitos colaterais da produção ou consumo de um bem auferido por um terceiro.

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

EXTERNALIDADES – positivas

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde FALHAS DE MERCADO

EXTERNALIDADES – negativas

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde

NECESSIDADE ≠ DEMANDA

Demanda: quantidade de bens e/ou serviços que os indivíduos

desejam consumir, em um determinado período de tempo, dadas as restrições orçamentárias. Autonomia de escolha do consumidor.

Necessidade: quantidade de serviços médicos que a opinião médica

acredita que deva ser consumida, em um determinado período de

tempo, para que as pessoas possam permanecer ou ficar tão saudáveis

quanto seja possível - segundo o conhecimento médico. S → D

Segundo Cooper (1974, p. 93): "Necessidade é, em todo caso, uma questão de opinião médica, não um fato médico.”

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

““Mercado” Saúde

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Universidade Federal de Juiz de Fora –

“CONCORRENCIA PERFEITA X “MERCADO” SAÚDE

RESUMO

Concorrência Perfeita Mercado Saúde

- Racionalidade, planejamento; - Incerteza, imprevisibilidade; - Inexistência de Externalidades; - Presença da Externalidades; - Transparência; X - Assimetria de informações; - Não há poder de mercado – S. - S induz D, risco moral;

- Livre entrada e saída. - Barreiras à entrada.

(30)

INSTRUMENTOS PARA

AVALIAÇÃO ECONÔMICA

EM SAÚDE

(31)

Eficiência: relação entre resultados obtidos e os recursos empregados; • Custo-efetividade;

• Custo-benefício; • Custo-utilidade.

Eficácia: relação entre os resultados obtidos e os objetivos traçados quando aplicados em condições ideais;

Efetividade: capacidade de se promover resultados pretendidos;

A avaliação das diversas intervenções em saúde, tanto sob a perspectiva clínico-assistencial quanto de políticas de saúde, pode ser descrita em etapas:

(32)

PRINCIPAIS TÉC. DE AVALIAÇÃO ECONÔMICA EM SAÚDE:

Custo x Benefício;

Custo x Efetividade;

Custo x Utilidade.

CUSTO DE OPORTUNIDADE - custo das escolhas renunciadas

(33)

CUSTO x BENEFÍCIO ► $ x $

Ferramenta utilizada p/ avaliar viabilidade econômica de projetos/programas/propostas sociais, relacionando os benefícios e custos em unidades monetárias.

Dados os projetos x, y, z, qual é o mais rentável?

Projetos sociais = investimento em capital humano → força de trabalho mais rígida → rentabilidade → cresc. econômico

Confronta: custos x benefícios monetizados ($)

(34)

CUSTO x BENEFÍCIO ► $ x $

RUBÉOLA - TRATAMENTO ou VACINAÇÃO???

A política de vacinação contra Rubéola levou à erradicação da doença nos Estados Unidos. - 0 custos com tratamento;

- Sem afastamentos do trabalho → rentabilidade; - Bebês saudáveis → capital humano.

(35)

CUSTO x BENEFÍCIO ► $ x $

É possível comparar programas de naturezas distintas: IMUNIZAÇÃO ou SANEAMENTO?

(36)

CUSTO x BENEFÍCIO ► $ x $

Os benefícios de um projeto social pode chegar a uma lista Indeterminada – benefícios indiretos.

Programa de saúde → doença regional eliminada → estimulo ao turismo → aumento do emprego → etc.

Problema: é necessário atribuir valor à vida para que projetos sociais sejam feitos? É necessário compensar? E os idosos?

(37)

Ferramenta utilizada para comparar custos de programas/propostas/projetos sociais que visam um mesmo objetivo ou meta.

Unidades naturais: - curas

- vidas salvas

- queda da pressão sanguínea - internações prevenidas

- casos detectados - anos de vida salvos - expectativa de vida - Etc.

CUSTO x EFETIVIDADE ►$ x unid. naturais

(38)

Dados os projetos x, y, z, qual tem o menor custo para que os objetivos/metas sejam cumpridos? Confronta: custos x cumprimento do objetivo (efetividade)

Compara-se custos e efeitos sobre a saúde dos indivíduos (impactos)

Problema: de ordem técnica, as analises só podem ser efetuadas a estratégias comparáveis, que refiram-se a um mesmo objetivo.

CUSTO x EFETIVIDADE ►$ x unid. naturais

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Tomando o caso brasileiro como exemplo , este tipo de estudo tem por objetivo, dada a meta de cobertura universal do programa de vacinações, identificar qual é a melhor estratégia para alcançá-la:

a) vacinação de rotina; b) Vacinação em massa; c) vacinação aprazada,

conforme os custos e a efetividade de cada uma.

CUSTO x EFETIVIDADE ►$ x unid. naturais

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CUSTO x UTILIDADE ► $ x AVAQ/QALYS (anos de vida ajustados pela qualidade)

Trata-se de uma forma mais refinada da análise de custo efetividade, levando em conta a duração e qualidade de vida, obtida por diversos tipos de intervenção médica.

→ doenças crônicas.

Dados os tratamentos para doença crônica - x, y, z - qual é o que, ao menor custo, proporciona maior duração e qualidade de vida?

Ex: diversos tratamentos p/ doenças coronarianas.

Problema: aplicabilidade reduzida, tendo em vista a sofisticação de sua

medida de efetividade.

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CUSTO x UTILIDADE ► $ x AVAQ/QALYS

HEMODIÁLISE X DIALISE PERITONEAL

OBJETIVO/META: filtragem sangue ► sobrevivência ► AVAQ/QALY Anos de vida salvos; Qualidade de vida

Universidade Federal de Juiz de Fora –

Hemodiálise - Uso de um equipamento específico que

filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas.

Diálise peritoneal - Uso de equipamento

específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue.

(43)

Referências

PIOLA, Sérgio Francisco, VIANNA, Solon Magalhães

(orgs.) Economia da Saúde: conceitos e contribuição para a gestão da saúde. Brasília: IPEA, 1995.

CASTRO, Janice Dornelles de. Regulação em saúde:

análise de conceitos fundamentais. Sociologias, jan./jun. 2002. COOPER, M. Economics of need: the experience of the British

Health Service. In: PERLMAN, M. (ed.) — The Economics of health and medical care. —London: The MacMillan Press Ltd., 1974, pág 93.

Referências

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