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PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUABA GRANDE ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE SAÚDE. Versão 3-19/02/2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUABA GRANDE ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE SAÚDE

2021

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2 Vantoil Medeiros Martins

Prefeito do Município de Iguaba Grande

Valdeci Pereira da Silva Junior

Secretário da Saúde do Município de Iguaba Grande Carlos Renato Rodrigues dos Santos

Subsecretário de Saúde Raquel Vargas

Secretária Executiva Cíntia Priscila Silva de Assis

Diretora de Atenção Básica de Saúde

Paulo José da Costa de Souza Diretor da Vigilância em Saúde Graça Maria Valente

Coordenação de Imunização

ELABORAÇÃO

Marcos Vinicius de Barros Pinheiro Assessoria de Planejamento em Saúde Nina Fernandes Caratiero de Oliveira Assessoria de Planejamento em Saúde Fernando Lourenço do Nascimento Nogueira Assessoria de Planejamento em Saúde Guilherme Gandarillas Velarde

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...4 I- INTRODUÇÃO...5 2- OBJETIVOS ...6 3- GRUPOS PRIORITÁRIOS...6 4- FASES DA VACINAÇÃO ... 8 5- ESQUEMA DE VACINAÇÃO... ... 9 6- ASPECTOS DA VACINA ... ... ... 9

7- ESTRATÉGIAS PARA VACINAÇÃO ... 10

8- EIXOS PRIORITÁRIOS ... ... 13

9- RECURSOS ... ... 14

10- DIMENSIONAMENTO DA REDE ... 15

11- RESÍDUOS GERADOS NA VACINA ... 16

12- COMPETENCIA DA SMS GESTÃO ... 16

13- ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SERVIÇOS DE SAÚDE ... 16

14- VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS POS VACINAÇÃO (EAPV) ... 17

15- SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ... 19

16- MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO... 21

17- ESTUDO DE PÓS MARKETING ... 23 18- COMUNICAÇÃO ... 23 19- ENCERRAMENTO DA CAMPANHA ... 24 20- CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO ... 24 21- REFERÊNCIAS CONSULTADAS ... 25 22- ANEXOS ... 26

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Municipal de Saúde (SMS) de Iguaba Grande, em consonância com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e Conselho Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS-RJ) presenta o plano para operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no município, como medida adicional na resposta ao enfrentamento da doença, tida como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

São de responsabilidade e coordenação do Ministério da Saúde (MS), a aquisição de todas as vacinas contra a COVID-19 com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente, as que já estão sendo testadas no Brasil. Também a aquisição e logística de insumos, o sistema de informações e a definição das estratégias de monitoramento e avaliação da campanha, dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O PNI é responsável pela política nacional de imunizações e tem como missão reduzir a morbimortalidade por doenças imunopreveníveis, com fortalecimento de ações integradas de vigilância em saúde para promoção, proteção e prevenção em saúde da população brasileira.

Em Iguaba Grande, em consonância com o Plano Nacional de Vacinação para a COVID-19, a vacinação deve ocorrer em quatro etapas obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

As etapas desenhadas pela equipe técnica do MS priorizam grupos, que levam em conta informações sobre nuances epidemiológicas da COVID-19 entre os brasileiros, bem como, comorbidades e dados populacionais.

Nesta campanha constituem como competências da esfera municipal a coordenação no seu âmbito, alinhada com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações. Para o alcance da meta de vacinar toda a população elencada como prioritária pelo Ministério da Saúde, a SES, está reforçando sua infraestrutura de acordo com as ações que competem a este âmbito. Também aponta os pontos prioritários para a organização no nível municipal.

Destacamos que as informações contidas neste plano serão atualizadas conforme o surgimento de novas evidências científicas, conhecimentos acerca das vacinas, cenário epidemiológico da COVID-19, em conformidade com as fases previamente definidas e aquisição dos imunizantes após aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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1- INTRODUÇÃO

O Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (nCoV-2019) foi descoberto em 31 de dezembro de 2019 após casos registrados na China. A COVID-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que causa infecção respiratória aguda, potencialmente grave. Trata-se de uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição global. O novo coronavírus é capaz de infectar humanos e pode ser transmitido de pessoa a pessoa por gotículas respiratórias, por meio de tosse ou espirro, pelo toque ou aperto de mão ou pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

No momento Brasil ultrapassou o número de mais de 207 mil óbitos pelo COVID-19 e 8.300.000 casos notificados e no Estado do Rio de Janeiro com 27 mil óbitos com 474 mil casos notificados. No município de Iguaba Grande até o dia 31/12/2020 a COVID-19 foi responsável por mais de 1100 casos notificados com registro de 42 óbitos. No cenário da análise do risco, apresenta-se no estágio vermelho (alto risco) até a semana epidemiológica 53 de 2020.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% das pessoas têm a forma leve ou moderada da doença, porém aproximadamente 15% delas desenvolvem a doença severa necessitando de suporte de oxigênio. Tem-se ainda que 5% da população que é afetada com a forma crítica da doença, pode vir a desenvolver além das complicações respiratórias, complicações sistêmicas como trombose, complicações cardíacas e renais, sepse e choque séptico.

Ressaltamos que para incorporação da nova vacina no Calendário Nacional de Vacinação faz-se necessária a aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) quer por processo de submissão regular ou emergencial.

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2- OBJETIVOS DO PLANO

Objetivo geral

Estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a COVID-19 em Iguaba Grande.

 Objetivos específicos

 Apresentar a população-alvo e grupos prioritários para vacinação;

 Vacinar os grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela COVID-19, identificadas de acordo com a situação epidemiológica;

 Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação oportunas para operacionalização da vacinação no município;

 Orientar os profissionais da rede de saúde municipal para planejamento da vacinação contra COVID-19 no âmbito municipal;

 Contribuir para a redução de morbidade e mortalidade pela COVID-19, bem como a transmissão da doença;

 Proteger a integridade do sistema de saúde e a infraestrutura para continuidade dos serviços essenciais.

3- GRUPOS PRIORITÁRIOS

Situação epidemiológica e definição da população-alvo para vacinação:

O município de Iguaba Grande, registrou durante o ano de 2020, 1766 casos confirmados de COVID-19, destes 175 hospitalizações e 48 óbitos. Neste quadro, cita-se a população idosa (72% das notificações de SRAG por COVID-19) o grupo com maior vulnerabilidade a infecção pelo Sars-Cov2.

A definição dos grupos prioritários para vacinação contra COVID-19 está sendo discutida e respaldada em critérios epidemiológicos e característica da vacina, tais como avaliação das incidências (coeficientes de hospitalização e mortalidade), identificação da população com maior risco de adoecimento e agravamento (complicações e óbitos) e necessidade de manter o funcionamento dos serviços de saúde (Figura 1).

Segundo o plano de vacinação desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunizações em cooperação com o comitê de especialistas da Câmara Técnica foi baseado em princípios similares aos estabelecidos pela OMS, bem como nas considerações sobre a viabilização operacional das ações de vacinação. Optou-se pela priorização de: preservação do funcionamento dos serviços de saúde, proteção dos indivíduos com maior risco de

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7 desenvolvimento de formas graves e óbitos, seguido da proteção dos indivíduos com maior risco de infecção e a preservação do funcionamento dos serviços essenciais.

Ante ao exposto foram elencadas as seguintes populações como grupos prioritários para vacinação no município de Iguaba Grande de acordo com a sua característica: pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, , trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades (anexo 1), trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros e caminhoneiros.

Importante salientar que dentro dos grupos prioritários, dependendo do quantitativo de vacina disponibilizado pelo Ministério da Saúde em cada fase, prioridades poderão ser definidas para adequação da estratégia de vacinação assim como:

 Vacinar os grupos de maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos;  Vacinar trabalhadores da saúde para manutenção dos serviços de saúde e

capacidade de atendimento à população;

 Vacinar os indivíduos com maior risco de infecção;  Vacinar os trabalhadores dos serviços essenciais.

Considerando os critérios contidos no Plano Nacional de Imunização e Informes Técnicos da Campanha Nacional de Vacinação contra a COVID-19 (MS), iniciou-se o seguinte cronograma:

 Trabalhadores da Saúde atuantes na linha de frente à assistência e/ou referência a casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 (realizada no estabelecimento de saúde de atuação);

 Idosos e deficientes institucionalizados e funcionários/cuidadores – realizado na própria instituição;

 Idosos acamados/domiciliados cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de referência;

 Idosos acima de 89 anos – iniciada dia 12/02/2021 (cronograma ainda em vigência). Os trabalhadores dos serviços essenciais (educação/ordem pública/limpeza urbana), estimados em cerca, estão elencados para um cronograma de início na 3ª fase, de acordo com a disponibilidade da vacina

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8 Quadro 1. Estimativa populacional, por grupo prioritário.

Fase da Vacinação Grupos prioritários Estimativa populacional

1ª FASE

Trabalhadores de Saúde 720

Idoso acima de 75 anos 1.641 Pessoas com 60 anos ou mais que vivem

em instituições de longa permanência 18

População indígena 0

2ª FASE Pessoas de 60 a 74 anos 4.172

3ª FASE Comorbidades 7.524

DEMAIS FASES Outros grupos 14.762

Total 28.837

Fonte: Esus-AB – Ministério da Saúde, SMS Iguaba Grande e IBGE -Atualizado em 14/01/2021

4- FASES DA VACINAÇÃO

As fases da vacinação dependerão do planejamento de entrega informado pelos laboratórios produtores (Figura 1).

Fonte: Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Publicado em 16/12/2020

A meta mínima é vacinar 95% dos grupos prioritários para a vacinação, que corresponde a 2.379 na 1ª fase, na 2ª fase, 4.172 na 3ª fase e 7.524 e 14.762 demais fases, totalizando 28.837 pessoas no município de Iguaba Grande.

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5- ESQUEMA DE VACINAÇÃO

O esquema de vacinação contra a COVID-19 corresponde a duas doses, com intervalo a depender do laboratório produtor.

6- ASPECTOS DA VACINA

Atualmente as duas vacinas distribuída pelo MS e Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro para COVID-19 encontram-se aprovadas nos estudos pela a Anvisa com registro e autorização para uso emergencial no país como:

- Vacina AstraZeneca / Fiocruz : Vacina de vetores virais – Estas vacinas utilizam vírus humanos ou de outros animais, replicantes ou não, como vetores de genes que codificam a produção da proteína antigênica (no caso a proteína Spike ou proteína S do SARS-CoV-2). Os vetores virais replicantes podem se replicar dentro das células enquanto os não replicantes, não conseguem realizar o processo de replicação, porque seus genes principais foram desativados ou excluídos. Uma vez inoculadas, estas vacinas com os vírus geneticamente modificados estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão, por sua vez, estimular a resposta imune específica. O vírus recombinante funciona como um transportador do material genético do vírus alvo, ou seja, é um vetor inócuo, incapaz de causar doenças como a produzida pelo Oxford/AstraZeneca (adenovírus de chimpanzé) em parceria com a Fiocruz.

Diluída, em frasco ampola de 2,5ml contendo 5 doses, com prazo de validade após abertura do frasco de 6 horas (armazenada em +2°C a +8°C), apresentando uma eficácia de 62 a 90% de proteção. Via de administração: intramuscular. Volume da dose: 0,5ml/dose. Intervalo entre as doses: 28 dias.

- Vacina Coronavac - Butantan/ Sinovac: Vacina de vírus inativados – As vacinas de vírus inativados utilizam tecnologia clássica de produção, através da qual é produzida uma grande quantidade de vírus em cultura de células, sendo estes posteriormente inativados por procedimentos físicos ou químicos. Geralmente são vacinas seguras e imunogênicas, pois os vírus inativados não possuem a capacidade de replicação e assim o organismo não fica exposto às grandes quantidades de antígenos. As vacinas COVID-19 de vírus inativados em fase III são desenvolvidas por empresas associadas aos institutos de pesquisa Sinovac, Sinopharm/Wuhan Institute of Biological Products, Sinopharm/ Beijing Institute of Biological Products, Bharat Biotech, Research Institute for Biological Safety Problems e Chinese Academy of Medical Sciences. Diluída, em frasco ampola de 2,5ml contendo 5 doses, devendo ser armazenada em +2°C a +8°C. Apresenta uma eficácia global de 50,38%, 78%

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10 para casos leves e 100% para casos graves. Via de administração: intramuscular. Volume da dose: 0,5ml/dose. Intervalo entre as doses: 21 dias.

Algumas definições contidas neste plano estão condicionadas às características e disponibilidade das vacinas que forem autorizadas pela Anvisa e MS, e poderão ser ajustadas, como, por exemplo, grupos prioritários, população- alvo, treinamento e estratégias para vacinação.

O município de Iguaba Grande em acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro seguira suas ações de vacinação acerca do fluxo e cronograma de distribuição da primeira e segunda dose da vacina Coronavac prevista no Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde como sendo responsabilidade da SES/RJ a armazenagem nas centrais estaduais para posterior distribuição.

7- ESTRATÉGIAS PARA VACINAÇÃO

Propõe para esta campanha estratégias e táticas para a vacinação, de acordo com as fases, os grupos prioritários e o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde. Com base nas orientações da Organização Pan-americana de Saúde propõe que o município se organize:  Horários específicos para cada grupo de risco previamente identificado;

 Vacinação institucional;

 Vacinação em locais em que estejam os grupos prioritários como nos locais de trabalho dos profissionais de saúde;

 Vacinação com hora marcada;  Vacinação domiciliar.

A cada etapa de vacinação, dependendo do quantitativo de doses recebidas pelo município, a SMS de Iguaba Grande vai divulgar nas mídias o cronograma de convocação dos grupos prioritários.

Operacionalização para vacinação

 Mecanismo de Gestão em Saúde

A Secretaria de Saúde de Iguaba Grande é responsável pelas ações de resposta às emergências em saúde pública, incluindo a mobilização de recursos, aquisição de imunobiológicos, apoio na aquisição de insumos e a articulação da informação entre na esfera municipal da gestão do SUS. As diretrizes e responsabilidades para a execução das

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11 ações de vigilância em saúde, entre as quais se incluem as de vacinação, são definidas em legislação nacional (Lei nº 6.259/1975), a qual aponta que a gestão das ações é compartilhada pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.

 Capacitações

A Secretaria Municipal de Saúde por meio Direção de Atenção Básica e Coordenação de Educação Permanente, está em permanente treinamento em serviço de protocolos e procedimentos sobre a vacinação para Covid-19. A fim de capacitar os profissionais da rede municipal que estão atuando e/ou virão atuar na campanha de vacinação. São treinamento teórico e prático realizados principalmente nos serviços com salas de vacina com as Unidades Básicas de Saúde e previsão de termino do curso é para a segunda quinzena de março de 2021, conforme o cronograma abaixo:

Cronograma das capacitações: o Fevereiro 2021 - 4 UBS o Março 2021 – 4 UBS

No município de Iguaba Grande a vacinação contra a covid-19 exige diferentes estratégias, devido à possibilidade da oferta de diferentes vacinas, para diferentes faixas etárias/grupos. Alguns pontos são ser considerados para definição de estratégias que envolve os seguintes aspectos, conforme orientação a seguir:

 Vacinação de trabalhadores da saúde: exigiu e exigirá trabalho conjunto entre Atenção Primária à Saúde e Urgência e Emergência, principalmente para aqueles que atuam em unidades exclusivas para atendimento da covid-19;

 Vacinação de idosos: a vacinação casa a casa pode foi uma estratégia utilizada pelo município em resposta àqueles que têm mobilidade limitada ou que estejam acamados;

 Vacinação em instituições de saúde de longa permanência: após um diagnóstico prévio do público alvo institucionalizado, onde apenas uma instituição de longa permanência foi identificada, que após da organização da logística foi realizado a vacinação in loco;

A rede municipal possui 8 Unidade Básica de Saúde, um posto avançado de vacinação organizadas para atender diferentes frentes de vacinação, para evitar aglomerações.

 Rede de Frio e o Planejamento Logístico

A Rede de Frio municipal, está organizada com uma central de armazenamento e dispensação, localizada na área física do Centro de Dispensação Farmacêutica e oito salas de vacina distribuídos nas USB para garantia de vacinação em todo o território municipal.

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12 A central de rede de frio está organizada onde reflete a demanda de doses e, consequente, volume de armazenamento das estruturas.

As salas de vacinação têm sua estrutura definida segundo a RDC n° 50 de 21 de fevereiro de 2002 com câmaras refrigeradas para o armazenamento temporário dos imunobiológicos. A Cadeia de Frio municipal está estruturada mantém-se rigoroso monitoramento e controle da temperatura, desde as central de armazenamento municipal até os pontos de vacinação, visando a preservação adequada e evitando a exposição dos imunobiológicos distribuídos às condições adversas.

 Logística para a Distribuição de Vacinas

As vacinas são transportadas até aos pontos de vacinação em caixas térmicas com termômetros para verificação da temperatura. O período para completar o esquema de vacinação (dose 1 e dose 2), dependerá do intervalo entre as doses recomendado por cada laboratório, que também será fator condicionante para a logística de distribuição: simultânea das doses (D1+D2) ou envio escalonado. Estes intervalos encontram-se detalhados no Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação - 2021, atualizado de acordo com as vacinas disponíveis, assim como o cronograma de distribuição. Tendo em vista que não se têm disponíveis estudos de coadministração entre as vacinas COVID-19 e outras vacinas e haverá coincidência na realização das campanhas de vacinação contra a covid-19 e influenza a partir de março de 2021, foi estabelecido pelo PNI, após avaliação no âmbito da Câmara Técnica Assessora de Imunizações e em conformidade com o SAGE/OMS (Strategic Advisory Group of Experts on Immunization), que o intervalo mínimo entre a vacina COVID-19 e influenza deverá ser de no mínimo 14 dias.

O monitoramento e controle de consumo da vacina COVID-19 serão simultâneos à evolução da campanha de forma que o percentual de perdas operacionais, definidos com base nas características específicas da vacina, que incluem esquema de duas doses e estratégia da vacinação em modo campanha, inicialmente previsto de 5%, poderá ser redefinido de acordo com a necessidade, a cada etapa da campanha de vacinação.

 Armazenamento

Com o objetivo de manter a confiabilidade da temperatura de armazenamento dos imunobiológicos na unidade de rede de frio orienta-se o registro da temperatura em mapas de controle, no início e término do expediente.

Os sensores aplicados à medição devem ser periodicamente calibrados e certificados por Laboratórios de Calibração da Rede Brasileira de Calibração do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, de forma a garantir a precisão dos registros de temperatura (+2° a +8°C). Em relação à promoção da garantia do desempenho dos

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13 equipamentos de armazenamento e das condições de manuseio dos imunobiológicos convenciona-se o uso de ar-condicionado no ambiente.

No que se refere à segurança do funcionamento do equipamento, para preservação das condições de armazenamento, a depender da unidade de rede de frio, sala de vacina

central,

esta provida de gerador de energia elétrica com câmaras refrigeradas com autonomia de 72 horas. Observadas todas as medidas de segurança adotadas em orientação única à Rede de Municipal, nos casos de ocorrência de mau funcionamento no abastecimento de energia elétrica e/ou exposição dos imunobiológicos, ou ainda constatação de desvio da qualidade dos imunobiológicos da rede é orientado o registro em formulário padronizado em banco unificado para registro do histórico dos produtos, desde a aquisição até a administração.

8- EIXOS PRIORITÁRIOS

De acordo com o Ministério da Saúde, os 10 eixos prioritários (Figura 3) que definirão a estratégia de vacinação contra a Covid-19 são:

Eixo 1 – Situação Epidemiológica: Identificar grupos de maior risco para adoecimento, agravamento e óbito pela Covid-19, e avaliar as condições de armazenamento e duração da vacina e os dados de segurança.

Eixo 2 – Atualização das vacinas em estudo: Acompanhar as plataformas em estudo, o panorama geral de vacinas em desenvolvimento e a descrição das vacinas brasileiras. Eixo 3 – Monitoramento e orçamento: Avaliar a vacina, se a mesma entrará como rotina no calendário nacional de vacinação ou se em modelo de campanha anual, e os custos dessa operacionalização.

Eixo 4 – Operacionalização da campanha: Acompanhar a estratégia de vacinação, a distribuição de doses por unidade federada e público-alvo, meta, fases e prioridades.

Eixo 5 – Farmacovigilância: Monitorar os possíveis eventos adversos pós-vacinação após o licenciamento da vacina.

Eixo 6 – Estudos de monitoramento e pós-marketing: Realizar os estudos de efetividade e segurança como, por exemplo, a vacinação inadvertida de gestantes.

Eixo 7 – Sistema de informação: Garantir a rastreabilidade das vacinas através de sistemas como o DataSUS, obtendo assim o registro nominal da população como forma de avaliar a cobertura vacinal e o acompanhamento de possíveis eventos adversos pós-vacinação. Eixo 8 – Monitoramento, supervisão e avaliação: Definir indicadores para avaliação da estratégia de vacinação, de sua execução até os resultados.

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14 Eixo 9 – Comunicação: Definir plano de comunicação da campanha de vacinação, com informação sobre o processo de produção e aprovação de uma vacina, informação sobre a vacinação, os públicos prioritários, dosagens, dentre outros temas.

Eixo 10 - Encerramento da campanha: Avaliar os resultados da futura Campanha.

Figura 2: Eixos prioritários da estratégia de vacinação contra a Covid-19

9- RECURSOS

Considerando a estimativa populacional dos grupos prioritários para a vacinação, na qual totaliza 14.074 (48,8%) pessoas em Iguaba Grande serem vacinadas nas primeiras três fases da campanha, e que as vacinas multidoses possuem um padrão de perda de até 25% definido pelo MS/OPAS, serão necessárias 30.000 doses da vacina, considerando as duas doses do esquema de vacinação. As demais fases de vacinação (os outros grupos) que corresponde a 14.762 (51.2%) pessoas a serem vacinas também com duas doses correspondendo a necessidade de 30.000 doses de vacina (Quadro 2).

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15 Quadro 2. Recursos necessários para a vacinação contra a Covid-19

Item Quantitativo

Necessidades de vacinas 60 mil

Necessidades de seringas 60 mil seringas 3ml

60 mil agulhas descartáveis 25 x 7 RH necessários (capacitados e disponíveis) 22 profissionais

Salas de vacina 09 salas de vacina

Equipes fixas e móveis (vacinação intra e extramuros)

08 equipes fixas 01 equipe móvel

Vigilância de Eventos Adversos pós-vacinação 01 profissional – gestão municipal

18 profissionais – profissionais da rede de Atenção Primaria.

Sala de vacina com equipamentos de informática (computadores) disponíveis

09 salas

Para a realização desta campanha de vacinação contra COVID-19 será necessário a utilização da estratégia de vacinação extramuro, onde é ofertado uma vacina, para situações excepcionais, os profissionais de saúde que são habilitados na aplicação de medicamentos injetáveis (médicos, farmacêuticos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem), desde que instruídos, poderão fazer parte da equipe responsável pela execução da aplicação da vacina.

É imprescindível que sejam organizadas novas equipes para a aplicação da vacina na campanha da COVID 19 considerando que esta acontecerá ao mesmo tempo em que as demais vacinas serão aplicadas pelos profissionais nas salas de vacinas já implantadas.

Será necessário fazer o levantamento e a construção de listagens das pessoas a serem vacinadas de acordo com os grupos já apontados como prioridade pelo Ministério da Saúde o que dará uma estimativa do número de profissionais de saúde para a realização da campanha e as estratégias necessárias.

10- DIMENSIONAMENTO DA REDE

A Secretaria Municipal de Saúde possui 08 (oito) Unidades Básicas de Saúde com salas de vacina, 1 Centro de Vacinação, 01 (uma) unidade central de armazenamento de vacinas e insumos que já atuam dentro do programa de imunizações. Serão utilizados, caso necessário, outros equipamentos da rede municipal de saúde, para ampliar o atendimento oportuno a população alvo para vacinação assim como outras estratégias para vacinação como postos móveis e vacinação domiciliar.

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16

11- RESÍDUOS GERADOS NA VACINA

O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde no âmbito do PNI deve estar em conformidade com as definições estabelecidas na Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, e a Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

12- COMPETÊNCIAS SMS NA GESTÃO

 Coordenar e a executar as ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo as diversas estratégias de vacinação e a notificação e investigação de eventos adversos pós-vacinação e de óbitos temporalmente associados à vacina;

 Realizar a gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes;  Garantir o descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas vigentes;

 Manter a qualidade e segurança das vacinas em condições adequadas de conservação e temperatura desde o transporte, armazenamento e estratégias (salas de vacinas e atividades extramuro), atentando para o correto monitoramento da temperatura e identificando os possíveis desvios de qualidade dos imunobiológicos;

 Realizar a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, processamento, consolidação e avaliação dos dados das salas de vacinas, obedecendo ao fluxo de envio à base nacional de acordo com os prazos definidos;

 Notificar, investigar e encerrar todos os EAPV relacionados à vacinação contra Covid-19;  Elaborar plano operacional local para vacinação contra a COVID-19.

13- ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SERVIÇOS DE SAÚDE

Os serviços de vacinação de rotina deverão obedecer às diretrizes nacionais sobre distanciamento social, a situação local de carga de doenças imunopreveníveis no contexto da transmissão local pelo SARS-CoV-2, além de outros fatores, como dados demográficos e a disponibilidade de vacinas e insumos. Com base no entendimento atual das formas de transmissão da Covid-19 e nas medidas de prevenção recomendadas de distanciamento

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17 social, deve-se considerar a capacidade do sistema de saúde de realizar de forma efetiva uma campanha de massa segura e com qualidade, no contexto da pandemia em curso.

Recomendações:

 Realizar a administração das vacinas em áreas bem ventiladas e desinfetadas com frequência;

 Garantir a disponibilidade de local para lavagem adequada ou desinfetante para as mãos, pelos usuários;

 Limitar a 01 (um) o número de familiares que acompanham a pessoa que será vacinada;  Realizar a triagem de pessoas que apresentam sintomas respiratórios antes da entrada na sala de vacinação para evitar a propagação do SARS-CoV-2;

 Evitar aglomerações na sala de espera.

 Algumas estratégias para esta finalidade podem incluir: • Utilizar espaços ao ar livre ou ventilados;

• Observar a recomendação de distanciamento social dentro da instalação, sala ou posto de vacinação.

 Recomendações para os vacinadores:

• Realizar a higiene das mãos com frequência, não havendo a necessidade do uso obrigatório de luvas;

• Evitar o uso do celular durante o atendimento aos usuários;

• Monitorar os estoques de vacinas e insumos, assim como o funcionamento da cadeia fria;

• Comunicar às instâncias superiores sempre de acordo com o fluxo pré-determinado pelo PNI;

• Se apresentar sintomas como tosse ou febre, não deve comparecer ao trabalho e deve procurar atenção médica.

14-

VIGILÂNCIA

DOS

EVENTOS

ADVERSOS

PÓS

VACINAÇÃO (EAPV)

O município de Iguaba Grande, que apresenta uma cobertura em 100% de Atenção Primária em Saúde, acompanha os casos de EAPV leves nas 08 (oito) Unidades Básicas de Saúde e os casos de EAPV graves, são encaminhados para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. Todos os casos devem ser notificados à Vigilância local. Dentro da Vigilância em Saúde municipal onde encontra-se o programa de imunização deve garantir a

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18 segurança das ações de vacinação e deve estar preparado para atender qualquer motivo de preocupação do público, com a finalidade de realizar o manejo adequado e evitar o descrédito no PNI. Desta maneira, a Vigilância dos EAPV é fundamental para:

 Normatizar o reconhecimento e a conduta diante de casos suspeitos EAPV.  Permitir maior conhecimento sobre a natureza dos EAPV.

 Dar subsídios ou sinalizar a necessidade de realização de pesquisas pertinentes, bem como realizá-las.

 Identificar eventos novos e/ou raros.

 Possibilitar a identificação de imunobiológicos ou lotes com desvios de qualidade na produção resultando em produtos ou lotes mais “reatogênicos” e decidir quanto à sua utilização ou suspensão.

 Identificar possíveis falhas no transporte, armazenamento, manuseio ou administração (erros programáticos) que resultem em EAPV.

 Estabelecer ou descartar, quando possível, a relação de causalidade com a vacina.  Promover a consolidação e análise dos dados de EAPV ocorridos no País em um sistema único e informatizado.

 Assessorar os processos de capacitação ligados à área de imunizações visando ao aspecto dos eventos adversos pós-imunização, promovendo supervisões e atualizações científicas.

 Assessorar profissionais da assistência para avaliação, diagnóstico e conduta diante dos EAPV.

 Avaliar de forma continuada a relação de risco/benefício quanto ao uso dos imunobiológicos.

Figura 3. Fluxo de Vigilância dos EAPV

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19 As notificações deverão ser encaminhadas em formulário impresso de EAPV à Vigilância Municipal, para comunicação no site do Ministério da Saúde (e-sus VE Notifica, disponível em https://notifica.saude.gov.br ).

15- SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

De acordo com a Portaria nº 2.499/GM/MS de 23 de setembro de 2019, buscando evitar que o profissional de saúde tenha que usar vários sistemas, o MS integrou as bases de dados do SISAB da estratégia e-SUS AB e do SIPNI. Desta maneira, desde 01 de agosto de 2020 os registros de vacinados nominalmente acontece no sistema e-SUS AB – módulo vacinação, ficando o SIPNI para os registros de: EAPV, movimentação de imunobiológicos, campanhas de vacinação.

Na Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19, observada a necessidade de acompanhar e monitorar os vacinados, onde está sendo utilizado módulo específico nominal, para registro de cada cidadão vacinado com a indicação da respectiva dose administrada (Laboratório e lote), além da implementação do módulo de movimentação de imunobiológico para facilitar a rastreabilidade e controle dos imunobiológicos distribuídos, facilitando o planejamento e o acompanhamento em situações de Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV).

 Registro do vacinado

O registro da dose aplicada da vacina será nominal/individualizado que garante modalidade de registro garante o reconhecimento do cidadão vacinado pelo número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS), a fim de possibilitar o acompanhamento das pessoas vacinadas, evitar duplicidade de vacinação, e identificar/monitorar a investigação de possíveis EAPV.

Os registros das doses aplicadas são realizados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Novo SI-PNI - online) ou em um sistema próprio que interopere com ele, por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Nas salas de vacina sem conectividade com a internet que funcionam no âmbito da APS, os registros das doses aplicadas são realizados no e-SUS AB, por meio da Coleta de Dados Simplificada - modalidade CDS. Essas salas realizam registros offline e depois submeterão seus registros para o servidor assim que a conexão com a internet estiver disponível, no prazo máximo de 48 horas. Da mesma forma, as salas de vacina que ainda não estão informatizadas e/ou não possuem uma adequada rede de internet disponível, ou mesmo as unidades em atividades de vacinação extramuros durante a campanha, deverão realizar os registros de dados

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20 nominais e individualizados em formulários, para posterior registro no sistema de informação em até 48 horas.

O formulário contém as dez variáveis mínimas padronizadas, a saber: CNES - Estabelecimento de Saúde; CPF/CNS do vacinado; Data de nascimento; Nome da mãe; Sexo; Grupo prioritário; Data da vacinação; Nome da Vacina/fabricante; Tipo de Dose; e Lote/validade da vacina. O cidadão que faz parte dos grupos prioritários elegíveis para a vacinação, mas que chega ao serviço de saúde sem o seu QR-Code em mãos não deixará de ser vacinado. Para isso, o profissional de saúde tem uma alternativa de busca no SI-PNI, pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS), a fim de localizar o cidadão na base de dados nacional de imunização e tão logo avançar para o ato de vacinar e de execução do registro da dose aplicada.

Caso sejam identificados problemas que impossibilitem o registro eletrônico da vacina, o MS orienta a utilização de um plano de contingência que inclua a ativação do registro manual do formulário que contém as 10 variáveis mínimas para posterior digitação no Sistema de Informação, de forma que não gere impactos no ato da vacinação. Somente com a identificação do cidadão pelo CPF ou CNS será possível promover a troca de informações entre os Pontos da Rede de Atenção à Saúde por meio da RNDS, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores público e privado, como por exemplo, o acesso do cidadão à sua caderneta nacional digital de vacinação e ao certificado nacional de vacinação, além do acesso aos dados clínicos no prontuário eletrônico pelos profissionais de saúde devidamente credenciados, que prestam o atendimento direto ao cidadão.

A Notificação e Investigação de EAPV deverão ser realizadas no e-SUS Notifica. Esta será a única via de entrada de dados, já acordado entre a Anvisa e a CGPNI.

Reforça-se que os registros das doses aplicadas das vacinas COVID-19 deverão garantir a identificação do cidadão vacinado pelo número do CPF ou do CNS, para possibilitar a identificação, o controle, a segurança e o monitoramento das pessoas vacinadas, evitar duplicidade de vacinação e possibilitar acompanhamento de possíveis EAPV. Estes deverão garantir também a identificação da vacina, do lote, do produtor e do tipo de dose aplicada, objetivando possibilitar o registro na carteira digital de vacinação.

 Registro da movimentação da Vacina

A rastreabilidade dos imunobiológicos adquiridos pelo município, será utilizado o módulo de movimentação de imunobiológico do SI-PNI, onde de forma automática, por meio de seleção disponível em lista suspensa, o usuário incluirá o lote, laboratório e quantidade de imunobiológico na entrada do produto de cada uma das unidades. A saída será selecionável e classificável com possibilidade da indicação de saída por consumo (doses utilizadas), transferência para outra unidade, ou ainda por perda física (quebra do frasco; falta de energia;

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21 falha do equipamento; validade vencida, procedimento inadequado; falha de transporte; outros motivos), seguindo o padrão usualmente utilizado pelas unidades.

Importante ratificar que a indicação de consumo “Doses utilizadas” deverá ser registrada por número de doses do frasco aberto para vacinação, para que os cálculos automáticos do sistema sejam viabilizados adequadamente e o monitoramento de perdas técnicas seja possível de realizar-se em tempo real, com ajustes necessários do planejamento nacional para revisão continuada da aquisição e distribuição da vacina.

 Gestão da Informação

Para a análise do desempenho da Campanha, informações de doses aplicadas e coberturas vacinais (CV) estão disponibilizadas aos gestores, profissionais de saúde e para a sociedade por meio do Painel de Visualização (Vacinômetro) e poderá ser acessado pelo link: https://localizasus.saude.gov.br/, contendo diferentes relatórios, gráficos e mapas. Também poderão ser obtidos na sítio eletrônico da Prefeitura de Iguaba Grande https://iguaba.rj.gov.br

e suas redes sociais.

16- MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

O monitoramento, supervisão e avaliação são importantes para acompanhamento da execução das ações planejadas, na identificação oportuna da necessidade de intervenções, assim como para subsidiar a tomada de decisão gestora em tempo oportuno, que ocorre de maneira transversal em todo o processo de vacinação.

O monitoramento está dividido em três blocos:

• Avaliação e identificação da estrutura existente na rede; • Processos;

• Indicadores de intervenção.

Para o monitoramento, avaliação e identificação da estrutura existente na rede foram definidas as informações necessárias, conforme segue no quadro 3, referente ao monitoramento de processos:

• Status da aquisição das vacinas;

• Status da aquisição dos insumos - seringas e agulhas.

Os indicadores de intervenção encontram-se descritos no quadro 4. Ao final da intervenção deve-se realizar a avaliação de todas as fases do processo, do planejamento à execução, com resultados esperados e alcançados. Destaca-se a flexibilidade deste Plano, para acompanhar as possíveis mudanças tanto no cenário epidemiológico da doença, quanto nos estudos das vacinas, podendo exigir alterações no Plano ao longo do processo

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22 Quadro 3. Informações de indicadores para monitoramento

Informações Dados necessários

Internações hospitalares SRAG* 307 internações/SRAG 175 SRAG por COVID-19

Mortalidade por grupos de causas* 35 óbitos – SRAG por outras causas 48 óbitos – SRAG por COVID-19

População-alvo a ser vacinada Trabalhadores da saúde (720); Pessoas com 75 anos ou mais (1640), Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (18); População indígena (0); Pessoas 60 a 74 anos (4.172); comorbidades (7524); outros grupos (14.762)

Casos Confirmados* 1766 Capacidade de armazenamento das vacinas nas

instancias de gestão*

01 câmara-fria com capacidade de armazenamento de 420 litros – sala de vacina central.

08 refrigeradores – distribuídos nas salas de vacina da rede de atenção primaria

Necessidades de vacinas* 60 mil

Necessidades de seringas* 60 mil seringas 3ml

60 mil agulhas descartáveis 25 x 7 RH necessários (capacitados e disponíveis)* 22 profissionais

Salas de vacina* 09 salas de vacina Equipes fixas e móveis (vacinação intra e

extramuros)*

08 equipes fixas 01 equipe móvel

Vigilância de Eventos Adversos pós-vacinação 01 profissional – gestão municipal

18 profissionais – profissionais da rede de Atenção Primaria.

Sala de vacina com equipamentos de informática (computadores) disponíveis

09 salas

Dados atualizado até 19/02/2021

Quadro 4. Indicadores de intervenção

Indicadores Descrição

Recursos financeiros Fundo Municipal de Saúde

Cobertura vacinal* Trabalhadores da saúde – 82% (587 públicos privados)

Idosos e deficientes de ILP – 100% (13)

Pessoas com mais de 60 anos (população geral, acamados, domiciliados) – 11% (180)

Doses aplicadas por tipo de vacina SI-PNI Monitoramento do avanço da campanha por

fase/etapas

11% (730 para grupos da 1ª e 2ª fase)

Doses perdidas SI-PNI

Estoque de vacina* 360 doses Taxa de abandono de vacinas 0

Notificação de EAPV 10 casos – todos trabalhadores da saúde – atenção primaria

20 a 29 anos (03); 30 a 39 anos (03); 40 a 49 anos (04)

Casos leves Boletins informativos Semanal

(23)

23

17- ESTUDOS PÓS-MARKETING

As vacinas passam por uma rigorosa avaliação de eficácia e segurança previamente à sua aprovação para o registro na Anvisa e posterior uso. Após a sua aprovação, a introdução de um novo imunobiológicos no PNI dependerá ainda de uma avaliação criteriosa com relação ao perfil de benefício-risco do produto, considerando a epidemiologia local e o perfil de custo-efetividade do mesmo. Neste cenário torna-se fundamental a realização de estudos pós-implantação, contidos dentro da fase IV de pesquisa clínica. Nesta fase objetiva-se compreender como será a efetividade e segurança da vacina em situação de vida real e os diferentes fatores que poderão afetar essas características.

Essa etapa de avaliação torna-se ainda mais importante no atual contexto da pandemia de covid-19, uma vez que, visando assegurar uma vacinação em tempo oportuno para a população, é de se esperar que em um momento inicial as vacinas serão liberadas para uso emergencial, com dados de segurança e eficácia estabelecidos com tempo de seguimento encurtado. Além de dados de segurança e efetividade, outros fatores precisam ainda serem avaliados após o início da vacinação, principalmente no que diz respeito ao impacto das ações de vacinação e os fatores relacionados, como coberturas vacinais nos diferentes grupos-alvo, adesão da população à vacina, confiança da população na vacina, impacto da introdução da vacina na epidemiologia da doença em questão e nas condições gerais de saúde da população, adequação e manejo da rede de frio, ocorrência de EAPV e Eventos Adversos de Interesse Especial (EAIE) nos primeiros anos de introdução das vacinas, vacinação segura, entre outros.

A Secretaria Municipal de Saúde adotou ações para cooperar com a SES-RJ e Ministério da Saúde para o devido monitoramento da segurança e efetividade das vacinas após o início da vacinação, principalmente no que diz respeito ao impacto das ações de vacinação e os fatores relacionados, como coberturas vacinais nos diferentes grupos-alvo, adesão da população à vacina, confiança da população na vacina, impacto da introdução da vacina na epidemiologia da doença em questão e nas condições gerais de saúde da população, adequação e manejo da rede de frio, ocorrência de EAPV e Eventos Adversos de Interesse Especial (EAIE).

18- COMUNICAÇÃO

A elaboração da campanha publicitária seguirá um planejamento de acordo com a evolução de cada etapa da vacinação em consonância com as diretrizes do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19. Começando na fase de informação à população com clareza: como, quando, onde e para quem será a primeira etapa e demais etapas. Baseada nestas premissas a campanha de comunicação foi desenvolvida:

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24  Campanha de informação sobre a importância da vacinação, públicos prioritários e demais, dosagens, locais etc. Prevista para iniciar assim que tenhamos a definição das vacinas.

 Público-alvo x objetivos de comunicação População geral – manter a população informada sobre a importância e segurança da vacinação, mesmo antes da vacina começar a ser ofertada.

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Iguaba Grande mantém um monitoramento de redes sociais para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas. Além disponibilizar peças publicitárias a serem veiculadas nas redes sociais e nos diversos meios de comunicação. Estabelece parcerias com a rede de comunicação pública (TVs, rádios e agências de notícias) para enviar mensagens com informações atualizadas.

19- ENCERRAMENTO DA CAMPANHA

Nessa estratégia de vacinação e face à diversidade de vacinas a serem utilizadas, de variados grupos selecionados da população para a vacinação, será realizado um monitoramento e avaliação constante durante e após a campanha para verificar o alcance da meta de cobertura, a aceitabilidade da vacina, os eventos adversos, a imunidade de curto e longo prazo. No decorrer da campanha o monitoramento será constante, com relatórios situacionais periódicos por meio dos instrumentos de informações disponibilizados a SES-RJ e MS.

20- CRONOGRAMA DE VACINAÇÃO

O cronograma de execução das diferentes fases da vacinação de forma constante segundo disponibilidade da vacina em cada fase por população prioritária, considerando as orientações do Ministério da Saúde serão divulgados semanalmente nos canais de comunicação oficiais de Prefeitura Municipal de Iguaba Grande e sempre que necessário realizando atualizações de datas, horários, locais de vacinação e população alvo.

21- REFERÊNCIAS CONSULTADAS

1- Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia. Relatório Técnico – Monitoramento de vacinas em desenvolvimento contra Sars-CoV-2.30 de outubro de 2020. [recurso eletrônico] /Brasília: Ministério da Saúde, 2020 BRASIL.

(25)

25 2- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Informe Técnico Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente, 2020 BRASIL.

3- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, 2020.

4. OPAS. VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19.Orientações para o planejamento

daintrodução da vacina contra a

COVID9https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52516/OPASFPLIMCOVID19200014_ por.pdf?sequence=1&isAllowed=y

22- ANEXOS

Anexo 1. Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais

Fonte: Ministério da Saúde, 2020. Nota: Os grupos de pessoas com comorbidades foram descritos de acordo com as indicações da última Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, com exceção

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26 da Doença Hematológica (anemia falciforme), e, portanto, são sujeitos à alteração conforme decisão nacional.

Referências

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