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Plano de Ensino. Curso. Identificação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Câmpus de Bauru. 1604L Licenciatura em Física.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Câmpus de Bauru

Plano de Ensino

Curso

1604L – Licenciatura em Física Ênfase

Identificação

Disciplina

0004258 – Astronomia: Terra e Universo

Docente(s) Rodolfo Langhi Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Física

Créditos Carga Horária Seriação Ideal

4 60 2

Pré-Requisito

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Câmpus de Bauru Objetivos

O objetivo geral desta disciplina é fornecer subsídios para que o futuro professor (curso de Licenciatura) assuma uma atitude crítico-reflexiva acerca de sua própria prática de ensino ao longo do exercício de sua carreira, responsabilizando-se pela sua contínua formação sobre temas interdisciplinares de Astronomia introdutória.

Os objetivos específicos desta disciplina deverão ser atingidos gradualmente ao longo do processo de execução da mesma, fornecendo subsídios para que o participante construa sua autonomia para:

 Utilizar as TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) para o ensino da Astronomia;

 Identificar os diversos campos de trabalho interdisciplinar com a Astronomia;

 Compreender o ensino formal, não formal e informal enquanto ambiente de trabalho com os conceitos fundamentais em Astronomia;

 Elaborar planos de ensino que envolvam a Astronomia visando a inclusão social e digital;

 Considerar e trabalhar as concepções alternativas de seus alunos sobre Astronomia;  Obter uma visão geral sobre os resultados de pesquisas da Educação em Astronomia;  Reconhecer as referências à Astronomia contidos em documentos oficiais nacionais

para a educação básica (PCN, PCN+, OCEM etc);

 Contextualizar a Astronomia, apresentando-a como uma ciência cotidiana do ser humano e relacionada com questões locais e mundiais, sob uma abordagem CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente);

 Efetuar uma transposição didática adequada dos conteúdos fundamentais da Astronomia;

 Resgatar, durante sua ação didática, aspectos notáveis da HFC (História e Filosofia da Ciência) e as revoluções científicas no campo da Astronomia;

 Divulgar e popularizar a Astronomia enquanto cultura da humanidade perante a comunidade local;

 Abordar temas de etnoastronomia visando o estudo de relações étnico-raciais e da história e cultura afro-brasileira e indígena;

 Desenvolver produção bibliográfica e técnica sobre o ensino de Astronomia;

 Envolver-se em projetos de extensão e pesquisa que tenham como tema a Educação em Astronomia;

 Produzir material bibliográfico de modo responsável;

 Produzir textos nas normas de artigos de pesquisa sobre Educação em Astronomia.

Conteúdo Programático

Unidade 1 – A pesquisa sobre Educação em Astronomia no Brasil (20h / 5 semanas)

Estudo e apresentações de seminários sobre a produção bibliográfica (em artigos e congressos) sobre educação em Astronomia (sugestões de temáticas: uso das TIC no ensino da Astronomia, concepções alternativas em Astronomia, CTSA, HFC, atividades experimentais, ensino não-formal e informal da Astronomia, etnoastronomia, inclusão e acessibilidade, Astronomia enquanto cultura, etc)

Análise dos documentos oficiais quanto ao ensino da Astronomia (ex.: PCN)

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Câmpus de Bauru

Unidade 2 – Atividades formais de ensino de Astronomia (20h / 5 semanas)

Elaboração de planos de aula e atividades experimentais (minicursos, oficinas para o ensino médio)

Produção de material didático para o ensino formal e não-formal Apresentação prévia e discussão da aula planejada

Encontros com professores em exercício de uma escola parceira (ex.: convidar os que coordenam clubes de Astronomia nas escolas) para discussão sobre a aplicação das atividades planejadas

Aplicação das oficinas (em grupos) em uma escola de Ensino Médio

Unidade 3 – Atividades não-formais e informais de ensino de Astronomia (20h / 5 semanas)

Elaboração de atividades e materiais de divulgação de Astronomia

Apresentação prévia e discussão da atividade de divulgação planejada pelos grupos (ex.: Telescópios na Praça, Observatório, Carreta)

Aplicação das atividades planejadas no ambiente não-formal/informal (ex.: Observatório)

Unidade 4 – Reflexões críticas sobre a prática (8h / 2 semanas)

Fechamento dos resultados e discussão reflexiva sobre as atividades desenvolvidas no semestre (planejamento, aplicação, reflexão, avaliação)

Produção de relatório final qualitativo e quantitativo das ações da turma neste semestre sob mediação do professor da disciplina (usar as resenhas produzidas a partir do levantamento efetuado no início do semestre, os dados coletados durante as aplicações dos planejamentos, as reflexões críticas mediadas na turma)

Avaliação final (dos alunos, da disciplina, do professor, da escola parceira)

Metodologia

Na disciplina “Astronomia: Terra e Universo” (o título da disciplina faz referência aos PCN) os conteúdos de Astronomia são trabalhados numa metodologia voltada para a prática educativa e de divulgação científica, focando a formação profissional dos graduandos (futuros professores). Preza-se pela aplicação prática e profissional dos conteúdos de Astronomia já abordados no semestre anterior, visando a construção e aplicação de ações pedagógicas.

Planejamentos de aulas, oficinas, minicursos, roteiros de atendimentos ao público, discussões coletivas com professores em exercício, parceria com escolas, produção de materiais didáticos, devem ser efetuados de modo a contemplar a pesquisa da área e os aspectos locais e regionais.

Estudos teóricos e levantamentos bibliográficos sobre Educação em Astronomia são debatidos em sala de aula antes de qualquer planejamento de atividades que os alunos executarem, fornecendo, assim, um referencial de apoio.

Seminários sobre seus planos de aula elaborados devem ser apresentados antecipadamente pelos alunos para uma reflexão em conjunto da possível reformulação da

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atividade proposta por eles. As atividades devem ser aplicadas pelos alunos em escolas de Ensino Fundamental e/ou Médio (ensino formal) e em locais públicos, tais como no Observatório ou em feiras públicas (ensino não-formal), submetidas em forma de projetos de extensão e devidamente avaliadas e investigadas por alunos de IC e/ou pós-graduandos, de modo a privilegiar o tripé pesquisa, ensino e extensão.

Outras atividades poderão ser acrescentadas conforme a necessidade da turma, tais como: aulas à distância de professores externos convidados (via skype) sobre um tema específico estudado na ocasião; interação com alunos de outras universidades e membros de outras instituições (planetários, observatórios, universidades, grupos de pesquisa, pólos astronômicos) durante um momento específico a ser marcado para discussões e trocas de experiências sobre o tema; programação de noites de observação com telescópios em locais afastados dos grandes centros urbanos envolvendo apenas a turma (astronomia amadora).

Todas as aplicações práticas das atividades planejadas em aula deverão ser avaliadas e seus resultados (obtidos a partir de dados levantados nestes momentos e intervenções) discutidos coletivamente num ambiente de reflexão crítica e formativa, de modo a produzir um relatório final qualitativo e quantitativo das ações da turma neste semestre sob mediação do professor da disciplina.

Recursos: 1. Professor; 2. Sala de Aula; 3. Giz; 4. Xerox; 5. Projetor multimídia; 6.

Vídeos; 7. Laboratórios; 8. Computador com acesso à internet e skype; 9. Sala de aula com computadores com acesso à internet; 10. Caixas de som; 11.Telescópios; 12. Área externa descoberta com baixa luminosidade noturna para a prática da astronomia observacional; 13. Materiais de baixo custo para confecção de atividades experimentais e materiais didáticos (textos e exemplares de planos de aula); 14. Condução para visitas oportunas em planetários, observatórios e sítios de observação do céu afastados da alta luminosidade urbana; 15. Espaços não-formais para as atividades de divulgação científica em Astronomia (Observatório); 16. Material bibliográfico para consulta (livros, revistas, periódicos, CDs, DVDs, vídeos, etc); 17. CDs virgens para distribuição aos participantes contendo livros digitalizados de uso autorizado, apostilas, vídeos, apresentações em ppt, artigos, etc; 18. Ambiente de videoconferências para palestras à distância de especialistas na área; 19. Homepage dedicada à disciplina.

Bibliografia

BOCZKO, R. Conceitos de astronomia. São Paulo: Blucher, 1984.

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20/12/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza,Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002. 144 p.

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Câmpus de Bauru

BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCNs+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza,Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC, SEMTEC, 2002b, p. 59.

BRASIL. Lei n.11645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N.01 de 17 de junho de 2004. Diretrizes curriculares nacionais para educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena, 2004.

DOTTORI, H A. Ensinando ciências através da astronomia: recursos didáticos e capacitação de professores. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br>.

HORVATH, J.E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Livraria da Física, 2008.

IACHEL, G.; LANGHI, R.; SCALVI, R. M. F. Concepções alternativas de alunos do ensino médio sobre o fenômeno de formação das fases da Lua. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, v. 5, p. 25-37, 2008.

LANGHI, R. Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia observacional. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2011.

LANGHI, R. e NARDI, R. Ensino de Astronomia: erros conceituais mais comuns presentes em livros didáticos de ciências. In: Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 24, n.1, p.87-111, abr. 2007. LANGHI, R.; NARDI, R. Educação em Astronomia: repensando a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2012.

MOURÃO, R.R.F. Manual do Astrônomo, 5ª edição, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001.

NÒVOA, A. Os professores e sua formação. Publicações Dom Quixote e Instituto de Inovação Educacional, Lisboa. 1992.

OLIVEIRA FILHO, K. S.; SARAIVA, M. F. O. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica, Livraria de Física: São Paulo, 2004.

SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Física. São Paulo: SEE, 2008.

VERDET, J.P. Uma história da astronomia, Jorge Zahar Editor, 1991.

ZEILIK, M. Astronomy: the evolving universe. 9 ed. USA: Cambridge University Press, 2003. Bibliografia Complementar:

Artigos científicos encontrados na literatura acadêmica específica sobre educação em astronomia (Revista Latino Americana de Educação em Astronomia; Boletins da Sociedade Astronômica Brasileira); artigos científicos sobre educação em astronomia encontrados na literatura acadêmica na área de ciências afins; teses e dissertações que abordam a educação em astronomia; trabalhos apresentados em eventos específicos de astronomia (anais do ENAST, EBEA, EREA, reuniões da SAB e da ABP); trabalhos apresentados em eventos científicos afins (anais do ENPEC, EPEF, SNEF, ENDIPE). Site do professor: http://sites.google.com/site/proflanghi.

Critérios de avaliação da aprendizagem

A avaliação terá como embasamento os seguintes critérios: as reflexões dos participantes durante os encontros em sala e em ambientes não formais de ensino, o seu grau de participação nas atividades propostas na disciplina (trabalhos em grupo, apresentação de seminários, planejamento de projetos de ensino, desenvolvimento dos materiais educacionais, participação nas ações de divulgação científica etc). Além disso, as representações dialógico-reflexivas dos participantes sobre as atividades desenvolvidas ao longo da disciplina

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(presenciais e a distância) deverão ser verificadas continuamente, conferindo critérios para a avaliação constante dos alunos, da disciplina, e do docente ministrante, a cada encontro efetuado.

Composição da média final: participação e entrega das atividades dentro dos prazos e satisfatoriamente aprovadas: 10,0 pontos no máximo; a quantidade e as especificidades das atividades são planejadas ao longo das quatro unidades da disciplina, levando em conta as constatações das necessidades formativas da turma; a pontuação de cada atividade é negociada com a turma antes de sua aplicação. O discente terá sua aprovação se atingir até o mínimo valor da pontuação exigida e cumprir a frequência regulamentada pela UNESP.

Eventualmente, será aceita a elaboração de atividades substitutivas àquelas que não foram entregues no prazo pelos alunos, ou que não atenderam aos critérios mínimos de aprovação. O valor de tais atividades será negociado com os alunos, porém, sempre com valor inferior ao das atividades entregues em dia.

Regime de Recuperação: será concedida a recuperação somente aos alunos que não atingirem a média mínima (5,0) de aprovação na disciplina. O regime de recuperação será composto por uma prova escrita individual, referente ao conteúdo de todo o semestre, conforme calendário escolar da UNESP. Será considerado aprovado, o aluno que obtiver nota maior ou igual a cinco.

Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)

Prática profissional do ensino da Astronomia. Produção bibliográfica sobre Educação em Astronomia. Desenvolvimento de projetos de apoio ao professor para o ensino da Astronomia. Elaboração e aplicação de produtos voltados ao ensino e divulgação da Astronomia. Planejamentos e execução de atividades de estudo, ensino e divulgação em Astronomia. Estudo das concepções alternativas de alunos e professores sobre fenômenos astronômicos. Resgate da cultura e da etnoastronomia. Metodologias para o processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar da Astronomia. Utilização das TICs para o ensino e divulgação da Astronomia. Orientações fundamentais para a realização e produção de atividades práticas usando materiais de baixo custo. Utilização do céu como laboratório para as atividades.

Aprovação

Conselho Curso Cons. Departamental Congregação

Referências

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