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Demonstrações contábeis 2005

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Demonstrações

contábeis 2005

Apresentar o Balanço e as Demonstrações Financeiras bem como

os pareceres dos Conselhos e dos Auditores Independentes é mais

do que uma obrigação legal, é o resultado do nosso compromisso

com a transparência na gestão da Fundação. Caso algum

partici-pante tenha dúvida com relação ao conteúdo do relatório, deve fazer

contato com a Celos para obter os esclarecimentos.

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Indice

Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

BALANÇO PATRIMONIAL______________________________________________________________________ 5 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS

NOTAS EXPLICATIVAS (2005/2004)______________________________________________________________6 1. Contexto Operacional

2. Apresentação das Demonstrações Contábeis 3. Principais Praticas Contábeis

3.1 Resultado das Operações 3.2 Contribuições

3.3 Programa de Investimento

- Renda fixa e renda variável

- Investimento imobiliário - Operações com participantes

- Operações de empréstimos a patrocinadora 3.4 Ativo Permanente

3.5 Provisões Matemáticas

3.6 Demonstrações do Fluxo Financeiro 3.7 Transferência Interprogramas 4. Realizável_________________________________________________________________________________7 4.1 Programa Previdencial 4.1.1 Contribuições Contratadas 4.2 Programa Assistencial 4.3 Programa Administrativo 4.4 Programa de Investimentos

4.4.1 Tributos Mantidos até o Vencimento 4.4.2 Investimentos Imobiliários 4.4.2.1 Reavaliações 5. Exigivel Operacional________________________________________________________________________11 5.1 Programa Assistencial 5.2 Programa de Administrativo 5.3 Programa de Investimentos 6. Exigivel Operacional 7. Custeio Administrativo 8. Exigivel Atuarial 8.1 Provisões Matemáticas 8.2 Beneficios Concedidos

8.2.2 Outras Contribuições da Geração Atual

9. Reserva e Fundos__________________________________________________________________________12 10. Superavíti (Déficit) Técnico

11. Seguros_________________________________________________________________________________ 13 12. Relacionado a Tributos

13. Outros eventos

DEMONSTRATIVO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL Resultados e Notas Explicativas dos Auditores Independentes

Parecer Atuarial - Plano Misto_________________________________________________________________ 14 Parecer Atuarial - Plano Transitório_____________________________________________________________ 17 Parecer Atuarial - Plano Pecúlio________________________________________________________________ 18 Parecer Atuarial - Plano Amhor_________________________________________________________________19 Parecer Atuarial - Plano Odontólogico

Parecer do Conselho Fiscal Parecer do Conselho Deliberativo

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Exercício Exercício 2005 2004 PROGRAMA PREVIDENCIAL ( + ) Recursos Coletados 93.212 130.299 ( - ) Recursos Utilizados (81.593) (70.118) ( - ) Custeio Administrativo (4.377) (4.022)

(+/-) Resultados dos Investimentos Previdenciais 124.018 134.769 (-/+) Constituições/Reversões de Provisões Atuariais (97.010) (179.164)

(-/+) Constituições/Reversões de Fundos (798) (648)

( = ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 33.452 11.116

PROGRAMA ASSISTENCIAL

( + ) Recursos Coletados 26.785 24.044

( - ) Recursos Utilizados (28.092) (24.109)

( - ) Custeio Administrativo (1.544) (1.350)

(+/-) Resultados dos Investimentos Assistenciais 2.204 2.477

( = ) Constituições (Reversões) de Fundos (647) 1.062

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

( + ) Recursos Oriundos de Outros Programas 6.326 6.113

( + ) Receitas 4 76

( - ) Despesas (7.213) (5.722)

(+/-) Resultados dos Investimentos Administrativos 803 984

( = ) Constituições (Reversões) de Fundos (80) 1.451

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

(+/-) Renda Fixa 85.813 92.371

(+/-) Renda Variável 22.472 24.732

(+/-) Investimentos Imobiliários 5.854 5.533

(+/-) Operações com Participantes 5.051 5.033

(+/-) Relacionados com o Disponível 14 14

(+/-) Relacionados com Tributos (444) (2.648)

(+/-) Outros Investimentos 9.544 14.756

( - ) Custeio Administrativo (405) (741)

(+/-) Resultados Recebidos/Transferidos de Outros Programas (127.025) (138.230)

( = ) Constituições (Reversões) de Fundos 874 820

D E S C R I Ç Ã O

Em milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE EXERCÍCIO

BALANÇO PATRIMONIAL

A T I V O Exercício Exercício P A S S I V O Exercício Exercício

2005 2004 2005 2004

DISPONÍVEL 3.702 838 EXIGÍVEL OPERACIONAL 5.058 4.223

REALIZÁVEL 1.462.541 1.332.560 Programa Previdencial 315 304 Programa Previdencial 477.332 476.449 Programa Assistencial 2.534 1.735 Programa Assistencial 2.141 3.517 Programa Administrativo 1.631 1.042 Programa Administrativo 325 840 Programa de Investimento 578 1.142

Programa de Investimentos 982.743 851.754

Renda Fixa 711.474 595.876 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 1.689 863

Renda Variável 143.073 127.829

Investimentos Imobiliários 35.638 35.637 Programa Previdencial 1.689 863 Operações com Participantes 33.894 27.466

Outros Realizáveis 58.664 64.946 EXIGÍVEL ATUARIAL 1.412.993 1.315.983 PERMANENTE 1.310 1.086 PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.412.993 1.315.983

Imobilizado 364 348

Diferido 946 738 Benefícios Concedidos 799.204 739.013

Benefícios a Conceder 613.789 576.970

RESERVAS E FUNDOS 47.813 13.415 EQUILÍBRIO TÉCNICO 18.990 (14.463)

RESULTADOS REALIZADOS 18.990 (14.463)

Superávit Técnico Acumulado 18.990

(-) Déficit Técnico Acumulado (14.463)

FUNDOS 28.823 27.878

Programa Previdencial 3.979 3.181 Programa Assistencial 15.739 16.386 Programa Administrativo 6.143 6.223 Programa de Investimento 2.962 2.088

TOTAL DO ATIVO 1.467.553 1.334.484 TOTAL DO PASSIVO 1.467.553 1.334.484

Em milhares de Reais

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

Fundação Celesc de Seguridade Social

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As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. Exercício Exercício 2005 2004 (+/-) PROGRAMA PREVIDENCIAL 11.573 15.858 ( + ) ENTRADAS 93.242 86.391 ( + ) Recursos Coletados 93.213 130.299 (+/-) Recursos a Receber (797) (44.771) ( + ) Constituições/Reversões de Contingências 826 863 ( - ) SAÍDAS (81.669) (70.533) ( - ) Recursos Utilizados (81.593) (70.117) (+/-) Utilizações a Pagar 10 (254) (+/-) Utilizações Futuras (2) ( - ) Outros Realizáveis/Exigibilidades (84) (162) (+/-) PROGRAMA ASSISTENCIAL 869 (1.879) ( + ) ENTRADAS 28.162 22.326 ( + ) Recursos Coletados 26.785 24.044 (+/-) Recursos a Receber 1.375 (1.718) ( + ) Outros Realizáveis/Exigibilidades 2 ( - ) SAÍDAS (27.293) (24.205) ( - ) Recursos Utilizados (28.092) (24.109) (+/-) Utilizações a Pagar 799 (84) ( - ) Outros Realizáveis/Exigibilidades - (12) (+/-) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (6.328) (7.603) ( + ) ENTRADAS 678 85 ( + ) Receitas 4 76 ( - ) Receitas a Receber - 9 ( + ) Outros Realizáveis/Exigibilidades 674 ( - ) SAÍDAS (7.006) (7.688) ( - ) Despesas (7.213) (5.722) ( + ) Despesas a Pagar 432 (47) ( - ) Despesas Futuras (1) 2 ( - ) Permanente (224) 6 ( - ) Outros Realizáveis/Exigibilidades - (1.927) (+/-) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (3.250) (6.431) (+/-) Renda Fixa (29.785) (23.817) (+/-) Renda Variável 7.222 17.642 (+/-) Investimentos Imobiliários 5.852 (5.236) (+/-) Operações com Participantes (1.233) (6.811) (+/-) Relacionados com o Disponível 14 14

(+/-) Relacionados com Tributos (1.146) (2.761) (+/-) Outros Investimentos 15.826 14.538 ( = ) FLUXO NAS DISPONIBILIDADES 2.864 (55)

( = ) VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 2.864 (55)

D E S C R I Ç Ã O

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS

Em milhares de Reais

Fundação Celesc de Seguridade Social

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Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Celesc de Seguridade Social - Celos, instituída pela Centrais Elétricas de Santa Catarina - CELESC, é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, que na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, tem por objetivos primordiais:

• conceder benefícios e serviços complementares ou não, assemelhados aos da previdência social a empregados e dependentes da CELESC, CELOS e demais patrocinadoras que tenham assinado o termo de adesão, conforme consta no estatuto e no regulamento do plano de benefícios, na forma da lei;

• promover ou desenvolver atividade assistencial;

• administrar ou supervisionar, através de contrato ou convênio, benefícios ou serviços que as patrocinadoras concederem a seus empregados e beneficiários;

• estabelecer acordo, contrato ou convênio com entidades de direito público ou privado, objetivando a consecução de seus objetivos;

• instituir plano de seguro pessoal, pecúlio, planos assisten-ciais e outros, mediante contribuição específica, respeitada a legislação pertinente.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e estão de acordo com a Resolução nº 5, do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC), de 30 de janeiro de 2002 e alterações posteriores. Essas demonstrações não requerem a divulgação em sepa-rado de ativos e passivos circulantes e a longo prazo, nem a apresentação das origens e aplicações de recursos, que foi substituída pela demonstração do fluxo financeiro.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Resultado das operações

O resultado é apurado pelo regime de competência ob-servados os princípios da realização das receitas e da confrontação das despesas. As reservas matemáticas dos benefícios de suplementação de aposentadorias e pensões foram avaliadas com base em dados estatísticos e cadas-trais, atualizados, da massa de participantes e assistidos e representam o custo dos benefícios a serem pagos aos respectivos participantes e assistidos.

3.2 Contribuições

As contribuições são registradas pelo regime de com-petência.

3.3 Programa de Investimentos • Renda fixa e renda variável

Em atendimento à Resolução CGPC no 4, de 30 de janeiro de 2002, os títulos e valores mobiliários foram classificados em duas categorias, a saber:

(i) Títulos para negociação - registra os títulos com propó-sito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais devem ser avaliados ao valor provável de realização.

(ii) Títulos mantidos até o vencimento - títulos com venci-mentos superiores a 12 meses da data de aquisição e que a entidade mantenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, bem como classificados como de baixo risco por agência de risco do País, os quais devem ser avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável.

Os títulos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal foram classificados como “mantidos até o vencimento” e estão avaliados pelo valor de aquisição, acrescido dos rendimen-tos auferidos até a data do balanço. Os demais títulos de renda fixa e as aplicações em fundos de investimento foram classificados como “Títulos para negociação” (Nota 4.3.1) e estão avaliados pelo valor de mercado.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações

Notas explicativas às demonstrações em

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O ágio e o deságio na aquisição de títulos são amortizados em base pro-rata dia, pelo prazo que decorre da aquisição até o vencimento do título.

As aplicações no mercado de ações foram classificadas como “Títulos para negociação” e estão registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas diretas de corretagem e outras taxas, ajustado ao valor de mercado determinado pela cotação na data mais próxima à do ba-lanço. Os montantes relativos aos fundos de investimento são apresentados pelo valor das cotas do fundo na data do balanço. A variação oriunda da comparação entre os valores contábeis e os de mercado é apropriada diretamente no resultado.

• Investimentos imobiliários

Os investimentos imobiliários são demonstrados ao custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustados por reavaliações realizadas de acordo com a resolução CMN 3.121/03. A depreciação incide sobre o valor reavaliado, sendo calculada de acordo com o prazo de vida útil remanescente constante no laudo de avaliação e/ou reavaliação.

• Operações com participantes

Registra os empréstimos e financiamentos concedidos aos participantes e assistidos, pelo valor do principal, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

• Operações de empréstimos a patrocinadora

Registra os empréstimos concedidos à patrocinadora, acrescidos de atualização monetária e juros. Tais operações estão suportadas por contratos assinados entre as partes, e submetidos à apreciação da Secretaria de Previdência Complementar - SPC.

3.4 Ativo permanente

Os valores que compõem o imobilizado, incorporados até 31 de dezembro de 1995, estão contabilizados pelo valor de custo, corrigido monetariamente entre a data de aqui-sição e aquela data. Os valores incorporados a partir de 1º de janeiro de 1996, ao valor de custo. A depreciação e a amortização são calculadas pelo método linear sobre o valor do custo às taxas determinadas pela Resolução MPAS/CGPC nº 5, de 30 de janeiro de 2002 (alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº 10, de 5 de julho de 2002). No diferido estão registrados os gastos com desenvolvimen-to de software e com o desenvolvimendesenvolvimen-to de novos planos, os quais são amortizados à taxa de 20% ao ano, após

concluídos os softwares e implantados os novos planos. 3.5 Provisões matemáticas

As provisões matemáticas são determinadas por atuários independentes contratados pela fundação e representam os compromissos líquidos futuros assumidos com relação aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes, assistidos e seus beneficiários.

3.6 Demonstrações do fluxo financeiro

Os valores apresentados são derivados das variações ocorridas nos programas Previdencial, Assistencial, Ad-ministrativo e de Investimentos, apurados com base nos acréscimos e decréscimos registrados contabilmente. 3.7 Transferências interprogramas

A Fundação opera os seguintes programas: Previdencial, Assistencial, Administrativo e de Investimentos.

As transferências interprogramas são efetuadas nas contas de resultados de cada programa, para registrar as cobran-ças e repasses de recursos entre os citados programas, de acordo com os critérios estabelecidos pela Resolução MPAS/CGPC nº 5, de 30 de janeiro de 2002 (alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº 10, de 5 de julho de 2002), que podem ser assim resumidos:

• Na demonstração do resultado do Programa de Inves-timentos, a rubrica “Resultados Transferidos para Outros Programas” corresponde ao resultado líquido dos inves-timentos que é transferido para o Programa Previdencial, após deduzida a remuneração do fundo administrativo, cujo valor é transferido para o Programa Administrativo. • Na demonstração do resultado do Programa Adminis-trativo, o valor referente à rubrica “Recursos Oriundos de Outros Programas” corresponde ao custeio administrativo que é transferido do Programa Previdencial. A rubrica “Recursos transferidos para outros programas” refere-se ao valor revertido do Fundo Administrativo, que foi trans-ferido para o Programa Previdencial. As sobras apuradas no programa administrativo são destinadas ao Fundo Administrativo. Quando há faltas, estas são compensadas com esse fundo.

4. REALIZÁVEL

4.1 Programa Previdencial

Registra as contribuições devidas mensalmente pela patro-cinadora e pelos participantes, as contribuições contratadas

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e o saldo da reserva a amortizar de competência da patrocinadora.

4.1.1 Contribuições Contratadas

O Serviço Passado Contratado representa as contribuições futuras para cobertura de benefícios adquiridos e aqueles advindos de planos de cargos e salários implementados pela Patrocinadora, a serem realizados durante prazo fixo previamente acordado entre a Fundação e a Patrocinadora, conforme pactuado em instrumentos firmados pela Patroci-nadora em 30 de novembro de 2001. Este débito está sendo amortizado em 277 parcelas mensais, a contar de janeiro de 2002, sendo atualizado mensalmente pela variação do IGP–M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, acrescido

de juros de 6% ao ano. 4.2 Programa Assistencial

Representa os valores a receber da patrocinadora e dos par-ticipantes, destinados a cobertura do programa assistencial, relativos aos pagamentos de mensalidades dos participantes ativos, inativos e ex-empregados para os planos Amhor, Amha e Odontológico. 2005 2004 Contribuições do mês 1.850 1.613 Contribuições em atraso 281 1.892 Outros realizáveis 10 12 2.141 3.517 2005 2004

Contribuições em atraso contratadas 37.338 41.336

Serviço passado contratado 434.368 428.349

471.706

469.685

2005 2004 Recursos a receber

Contribuições normais do mês 4.146 3.993 Contribuições normais em atraso 503 1.881 Contribuições contratadas - (Nota 4.1.1) 471.706 469.685

476.355 475.559 Utilizações futuras 30 27 30 27 Outros realizáveis 947 863 947 863 477.332 476.449 Programa Previdencial

Em 31 de dezembro de 2005, do montante de R$ 477.332 relativos aos recursos a receber do Programa Previdencial, so-mente R$ 503 (R$ 1.881 em 2004) se referem a contribuições normais em atraso, visto que, em março de 2005, a CELESC restabeleceu os repasses à Fundação dos valores devidos desde novembro de 2004.

As Contribuições em Atraso Contratadas representam a consolidação dos débitos existentes na data base de 29 de fevereiro de 2000, para pagamento em 120 parcelas, a

partir de setembro de 2000. Referidas contribuições estão indexadas ao IGP-M, acrescidas de 12% ao ano.

Programa Assistencial

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Em março de 2005, a CELESC restabeleceu os repasses à Fundação dos valores relativos aos Planos Assistenciais os quais não eram pagos desde novembro de 2004, restando R$ 281 (R$ 1.892 em 2004) a receber da patrocinadora.

4.3 Programa Administrativo

Em 31 de dezembro de 2005, do montante de R$ 325 regis-trados (R$ 840 em 2004), R$ 302, referem-se basicamente a valores a receber da Patrocinadora, relativos a repasses efetuados pela CELOS.

2005 2004 RENDA FIXA

Aplicações em instituições financeiras

Certificado de Depósito Bancário 5.300 Cotas de FIF - Renda fixa 23.519 Cotas de FAQ - Renda fixa 657.569 558.445

657.569 587.264 Títulos de empresas Debêntures conversíveis 56.710 11.418 Debêntures não-conversíveis 9.105 9.104 (-) Provisão (11.910) (11.910) 53.905 8.612 711.474 595.876 RENDA VARIÁVEL Mercado de ações Mercado à vista 30.500 25.451 Fundos de investimentos

Cotas de fundos de ações 108.336 98.060 Cotas de fundos de investimentos 4.237 4.318 112.573 102.378 143.073 127.829 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Edificações 13.390 10.515 Direitos em alienações de investimentos imobiliários 22.248 25.122 35.638 35.637 OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

Empréstimos 33.894 27.466 OUTROS REALIZÁVEIS

Empréstimos com patrocinador 58.664 64.946 982.743 851.754

4.4 Programa de Investimentos

Em cumprimento à Resolução CMN nº 3.121/03, foi realiza-da para a realiza-data base de 31 de dezembro de 2005, auditoria de Gestão dos Investimentos pela empresa BDO Trevisan

Auditores Independentes, com a finalidade de avaliar a per-tinência dos procedimentos técnicos operacionais e de con-troles utilizados na gestão dos recursos da Entidade. A redução apresentada se refere ao pagamento por parte da patrocinadora dos valores em atraso relativos ao Benefício Mínimo dos Aposentados, ao PDI e ao Plano de Seguro Acidente de Trabalho, os quais não eram pagos desde no-vembro de 2004.

A provisão para perdas, referente aos investimentos em debêntures, foi constituída de acordo com a expectativa de realização destes ativos, conforme análise efetuada pelo

Comitê de Investimentos e deliberação da Diretoria Execu-tiva.

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Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

4.4.1 Títulos mantidos até o vencimento

Em 31 de dezembro de 2005 existem R$ 594.508 (R$

481.141 em 2004) em títulos mantidos até o vencimento,

estes títulos estão alocados em fundos exclusivos da

A Fundação encaminhou declaração ao banco

res-ponsável pela custódia e controle dos títulos e valores

mobiliários integrantes da carteira própria e das carteiras

de fundos dirigidos exclusivamente a investidores

ins-titucionais, sobre sua capacidade financeira e intenção

de manter, até o vencimento, os títulos classificados na

Classificação

Fator de

correção Vencimento Valor Títulos privados CDI 2006 - 2007 87.248

CDI 2008 - 2009 31.706 IGP-M 2008 - 2010 29.474 IGP-M 2011 - 2013 41.738 IGP-M 2014 - 2017 23.083 IGP-M 2025 12.053 225.302 Títulos públicos CDI 2006 - 2008 46.040 IGP-M 2008 6.780 IGP-M 2021 7.338 IGP-M 2031 307.460 TR 2009 - 2014 1.588 369.206 Títulos mantidos até o vencimento 594.508

categoria “títulos mantidos até o vencimento”.

De acordo com o previsto no Art. 6º da Resolução CGPC

nº 4, não houve a necessidade de reavaliação quanto

à classificação dos títulos e valores mobiliários, por

ocasião da elaboração dos balanços anuais.

4.4.2 Investimentos Imobiliários

Fundação, classificados como aplicações em renda fixa.

A composição e os vencimentos destes títulos estão

relacionados abaixo:

2005 2004 EDIFICAÇÕES Uso Próprio . Custo 2.145 1.322 . ( - ) Depreciação (124) 2.145 1.198 Locadas a Terceiros . Custo 11.246 9.252 . ( - ) Depreciação (16) . Aluguéis a receber 81 11.246 9.317 13.391 10.515 DIREITOS EM ALIENAÇÕES DE INVESTIMENTOS

Celesc 22.188 24.743 Outros 59 379 22.247 25.122 35.638 35.637

Os imóveis de uso próprio se referem às salas e aos Box de garagem do Edifício Alpha Centauri. Os imóveis locados a terceiros correspondem ao terreno e à casa da Rua Padre

Roma e à loja do Edifício Belo Empresarial localizado na Av. Osmar Cunha.

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Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

4.4.2.1 Reavaliações

Conforme determinam a Instrução Normativa SPC nº 12/96, o item “IV” 28/29 do anexo “E” da Resolução CGPC 05 de janeiro de 2002, alterações da Resolução CGPC 10 de 30 de julho de 2002, e do Ofício Circular 18/DECON/SPC de 04/12/2003, com base em laudo de avaliação, preparado pelo perito independente, Bonin Engenharia de Avaliações

Ltda., dentro das normas da NBR – 14653-2, que fixa as diretrizes para avaliação de imóveis urbanos, a Fundação Celos procedeu, em 21 de dezembro de 2005, à reavaliação dos investimentos de uso próprio e locados a terceiros. A reavaliação apresentou o seguinte resultado:

5. EXIGÍVEL OPERACIONAL 5.1 Programa assistencial

Em 31 de dezembro de 2005, o montante de R$ 2.534 re-gistrados (R$ 1.735 em 2004), referem-se basicamente aos valores a pagar decorrentes de convênios assistenciais a serem pagos a credenciados, bem como contribuições a serem recolhidas ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

5.2 Programa administrativo

Em 31 de dezembro de 2005, do montante de R$ 1.631 re-gistrados (R$ 1.042 em 2004), R$ 1.206 (R$ 774 em 2004), referem-se basicamente a despesas administrativas a pa-gar.

5.3 Programa de investimentos

Em 31 de dezembro de 2005, do montante de R$ 578 re-gistrados (R$ 1.042 em 2004), R$ 479 (R$ 335 em 2004), referem-se basicamente a empréstimos com participantes. Do montante apresentado em 2004, R$ 801 incluía as pro-visões para o Imposto de Renda na Fonte sobre rendimen-tos das aplicações financeiras a recolher. Entretanto, com a publicação a Medida Provisória nº 209, de 26 de agosto de 2004 (convertida na Lei nº 11.053, datada de 30 de dezem-bro de 2004) as entidades de Previdência Privada, desde

janeiro de 2005, não possuem mais a obrigatoriedade de recolhimento do Imposto de Renda na acumulação da ren-da, ou seja, foi revogado o Regime Especial de Tributação – RET.

6. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

A fundação registra a título de provisão para contingências o montante de R$ 1.689, referente aos processos judiciais, compreendendo basicamente a revisão de cálculos previ-denciários (benefícios), cuja probabilidade de perda foi con-siderada “provável” pelos assessores jurídicos.

7. CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Conforme determinação da SPC, as despesas de adminis-tração são desmembradas em despesas de adminisadminis-tração previdencial e despesas de administração dos investimen-tos. Em 31 de dezembro de 2005, as despesas de adminis-tração totalizaram R$ 7.213 (R$ 5.722 em 2004).

Os critérios adotados pela CELOS para a segregação das despesas de administração foram efetuados considerando a natureza dos gastos e sua relação com os diversos progra-mas, sendo utilizado para os Planos Assistenciais e para o Programa de Investimentos o ressarcimento das despesas realizadas, enquanto que para os Planos Previdenciários leva-se em consideração a participação correspondente de acordo com o custeio administrativo.

Receita de

Imóveis reavaliados 2005 Reavaliação 2004 Edifício Alpha Centauri 2.145 947 1.198 Imóveis Rua Padre Roma e Osmar Cunha 11.246 1.929 9.317

13.391

(12)

Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

8. EXIGÍVEL ATUARIAL - PROVISÕES MATEMÁTICAS As provisões matemáticas foram constituídas com base em

cálculos atuariais efetuados pelos atuários externos, JES- SE MONTELLO - Serviços Técnicos em Atuaria e Economia Ltda., conforme parecer datado de 20 de fevereiro de 2006.

8.1 Benefícios concedidos

Registram o valor dos compromissos correspondentes a be-nefícios concedidos a serem pagos pela Fundação aos par-ticipantes, assistidos e beneficiários em gozo de benefícios de prestação continuada.

8.2 Benefícios a conceder

Registram o valor dos compromissos líquidos correspon-dentes a benefícios a conceder.

8.2.1 Benefícios do plano com a geração atual

Valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integran-tes da geração atual que ainda não estejam em gozo de be-nefício de prestação continuada, avaliados de acordo com a nota técnica atuarial.

8.2.2 Outras contribuições da geração atual

Registram o valor atual das contribuições futuras, a serem realizadas pelas patrocinadoras e pelos integrantes da ge-ração atual que ainda não estejam em gozo de benefícios de prestação continuada, excluindo-se toda e qualquer

con-tribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes nesses planos (ou de novos empregados das patrocinadoras), assim como as contribuições a serem re-colhidas, tanto pelos integrantes da geração atual durante o período de percepção dos benefícios, quanto pelas patro-cinadoras.

9. RESERVAS E FUNDOS

Os fundos são constituídos/revertidos mensalmente aos programas a que se incluam, após a transferência do cus-teio administrativo e da rentabilidade dos recursos aplica-dos, juntamente com a diferença positiva ou negativa entre os recursos arrecadados e os recursos utilizados.

10. SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO

Em 31 de dezembro de 2005 o superávit técnico dos pla-nos previdenciários corresponde a R$ 18.990 (déficit técnico de R$ 14.463 em 2004). No ano de 2005, a Fundação deu continuidade ao trabalho iniciado em 2004, implementando o planejamento estratégico determinado por sua Diretoria Executiva, de forma a reverter o déficit acumulado das re-servas garantidoras dos benefícios previdenciários.

2005 2004

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS

Benefícios do plano 799.204 739.013

BENEFÍCIOS A CONCEDER

Benefícios do plano com a geração atual

. Contribuição definida 636.876 599.582

. Benefício definido 4.354 5.162

Outras contribuições da geração atual (27.441) (27.774)

613.789 576.970

1.412.993 1.315.983

Em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, as provisões matemáticas e o resultado acumulado eram compostos como indicado a seguir:

(13)

Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78 11. SEGUROS

Os valores segurados são determinados e contratados com

bases técnicas e são considerados suficientes para a cober- tura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente.

12. RELACIONADO A TRIBUTOS

A Instrução Normativa da SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005, publicada no Diário Oficial da União em 09 de feve-reiro de 2005, disciplina o disposto na Lei 11.053 de 29 de dezembro de 2004, e dispõem em seu artigo 16 que as enti-dades de previdência complementar sem fins lucrativos es-tão isentas do imposto sobre a renda devido pelas pessoas jurídicas.

Desta forma, em 31 de dezembro de 2005, o montante de R$ 99 se refere a PIS e COFINS apurados sobre as opera-ções realizadas entre a entidade e a patrocinadora.

13. OUTROS EVENTOS Resolução CGPC nº 13/2004

A Diretoria Executiva, em 15 de março de 2005, aprovou a contratação da empresa PPS Portfólio Performance para adequação da Fundação à Resolução nº 13 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.

Muitos dos controles internos já eram praticados pela Fundação, mas para melhor adequar-se às exigências da Resolução foram constituídos 8 grupos de trabalho com a participação das pessoas diretamente envolvidas na execu-ção dos processos. Após a identificaexecu-ção dos macro, médio e micro processos, eles serão informatizados e a Assessoria de Gestão fará o controle.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos administradores, conselheiros, participantes e patrocinadora Fundação Celesc de Seguridade Social - Celos 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Fundação

Celesc de Seguridade Social - Celos levantados em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, e as respectivas demonstra-ções do resultado e do fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a respon-sabilidade de sua administração. Nossa responrespon-sabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações con-tábeis. A determinação da composição do exigível atuarial (provisões matemáticas) e dos montantes dos fundos dos

programas previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos foi conduzida sob a responsabilidade do con-sultor atuarial externo à entidade, e a nossa opinião, no que se refere à adequação dos cálculos atuariais, está baseada exclusivamente no parecer desse consultor.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as nor-mas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial

As coberturas contratadas estão demonstradas a seguir:

Cobertura Equipamentos e periféricos, veículos, instalações, móveis e utensílios

Incêndio, Raio e Explosão 1.500 Colisão, incêndio, roubo e furto 30 Danos Elétricos 81 Roubo 41 Total da cobertura 1.652

(14)

Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

dos saldos, o volume de transações e os sistemas contá-bil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, baseados em nossos exames e no

parecer do atuario quanto à adequação dos cálculos atua-riais (exigível atuarial e fundos), as demonstrações contá-beis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Celesc de Seguridade Social - CE-LOS em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, o resultado de suas atividades e o seu fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Florianópolis, 21 de fevereiro de 2006.

Claudio Henrique Damasceno Reis Contador

CRC SC-024494/O-1

BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 “S” SC Marcello Palamartchuk

Sócio-contador CRC PR-049038/O-9 “S” SC BDO Trevisan Auditores Independentes

CRC 2SP013439/O-5 “S” SC

(cont.) Parecer dos Auditores Independentes

1) A situação atuarial do Plano Misto nº 001 da CELOS, avaliada com os mesmos regimes de financiamento atuarial (VIDE NOTA) e com as mesmas hipóteses atuariais, à ex-ceção das hipóteses biométricas (já que: i) adotou-se como Mortalidade Geral,

onde t = ano – 2004  t = 1 em 31/12/2005” no lugar do “qx da AT-49”; ii) adotou-se como Mortalidade de Inválidos,

no lugar de,

e iii) adotou-se como entrada em invalidez,

no lugar do,

visando dar maior realismo a essas hipóteses), adotados na reavaliação atuarial do exercício de 2004, apresentou, em 31/12/2005, um Superávit Técnico Acumulado de R$ 3.451.022,57, equivalente a 0,37% do Ativo Líquido, então existente, de R$ 939.787.924,52.

NOTA: Nesse Superávit Técnico Acumulado não está con-siderada a perspectiva de reversão da parte das Contas Individuais de Aposentadorias (CIAP) correspondente à contribuição patronal quando da ocorrência da entrada em invalidez ou de morte em atividade, cujo valor presente é de R$ 23.414.916,30.

2) A rentabilidade nominal líquida obtida ao longo de 2005 pelos recursos garantidores do Ativo Líquido do Plano Misto foi de 12,59% ao ano, contra uma meta atuarial de renta-bilidade atuarial líquida de 7,38%, o que, em termos reais, representou obter 11,14% ao ano, contra uma meta atuarial de mais 6% ao ano, tomando por base o indexador corres-pondente ao IGP-M da Fundação Getúlio Vargas aplicado com 1 (um) mês de defasagem e adotando o método da

(15)

Fundação Celesc de Seguridade Social

CNPJ: 82.956.996/0001-78

Taxa Interna de Retorno (TIR) a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas, contabilizados pelo regime de com-petência, para obter as rentabilidades aqui apresentadas. O reflexo neste Plano Misto da CELOS causado pela ob-tenção de rentabilidade líquida acima da meta atuarial de rentabilidade foi um ganho nas aplicações financeiras da ordem de R$ 47.002.125,78.

3) O Ativo Líquido do Plano e as Provisões Matemáticas, re-fletindo a situação do Plano Misto nº 001 da CELOS, apre-sentavam, em 31/12/2005, a seguinte abertura:

• Provisão de Benefícios Concedidos

... R$ 326.069.618,34 • Provisão de Benefícios a Conceder *1

... R$ 610.267.283,61 • Provisão Matemática a Constituir

... R$ (---) • Provisões Matemáticas

... R$ 936.336.901,95 • Superávit Técnico Acumulado *2

...R$ 3.451.022,57 • Ativo Líquido do Plano *3

... R$ 939.787.924,52 *1 Está incluído nos R$ 610.267.283,61, o valor da Reser-va de Benefícios Saldados de 1996 de R$ 62.540.827,36 o valor da Reserva de Benefícios Saldados de 1998 de R$ 243.154.927,31, o valor da Reserva Atuarial de Risco de R$ 21.450.961,93 (VIDE NOTA) e o valor da CIAP de R$ 283.120.567,01.

*2 A ser registrado como Reserva de Contingência nos ter-mos da legislação aplicável.

*3 Existem neste Plano títulos de renda fixa, classificados, nos termos do artigo 1º das Resolução CGPC/MPAS Nº 4 de 30/01/2002, na categoria de “títulos mantidos até o ven-cimento”, avaliados na forma estabelecida no artigo 3º da referida Resolução, pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, sem utilização da fa-culdade, prevista no artigo 5º da referida Resolução, de re-gistrar a diferença entre o valor presente apurado na forma do citado artigo 3º e o valor presente calculado consideran-do a taxa de desconto utilizada na última avaliação atuarial. A capacidade financeira relativa à adoção do procedimento de registro dos títulos classificados como “títulos mantidos até o vencimento” pelos respectivos custos de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos se baseia no fato de

que o perfil traçado pela área de investimento da CELOS leva em consideração os fluxos de receitas e despesas projetados, atuarial e financeiramente, para os anos futuros que irão decorrer até o vencimento desses títulos.

NOTA: A Reserva Atuarial de Risco corresponde ao valor atuarialmente necessário para dar cobertura aos Benefícios de Risco, já incluindo acréscimo do passivo atuarial resul-tante de se estar prevendo um nível de mortalidade geral e de inválidos inferior, respectivamente, ao da AT-49 e ao da IAPB-55 (a mortalidade geral adotada corresponde ao

onde t = Ano - 2004  t = 1 em 31/12/2005” e a mortalidade de inválidos adotada corresponde a,

como de se estar prevendo um nível de entrada em invali-dez superior ao da LIGHT-MÉDIA (a entrada em invaliinvali-dez adotada foi,

tem a seguinte abertura:

(1) Valor atual dos benefícios futuros de risco (a conceder) com as novas tábuas biométricas

... R$ 48.059.608,63 (2) Valor atual das contribuições futuras de risco (a conce-der) com as novas tábuas biométricas

... R$ (26.608.646,70) (3) = (1) + (2) Reserva Atuarial de Risco

... R$ 21.450.961,93 *4 *4: Os recursos que viabilizaram a cobertura dessa Reserva Atuarial de Risco são os seguintes:

(1) Ganho Atuarial decorrente da redução do valor da Re-serva Matemática de Benefícios a Conceder (BS98) em decorrência do aumento do decremento relativo à entrada em invalidez (já que esse saldamento exclui cobertura de risco) ... R$ 6.479.411,40

(16)

(2) Perda Atuarial decorrente da elevação do valor da Re-serva Matemática de Benefícios a Conceder (BS96) em decorrência do aumento do decremento relativo à entrada em invalidez e da redução nos decrementos de mortalidade (já que esse saldamento inclui cobertura de risco)

... R$ (1.075.890,92) (3) Saldo do Fundo Comum de Risco

... R$ 9.944.718,15 (4) Parcela do Ganho Financeiro destinada a via-bilizar a cobertura da Reserva Atuarial de Ris-co... R$ 6.102.723,30 (5) Total dos recursos que viabilizaram a cobertura da Re-serva Atuarial de Risco

...R$ 21.450.961,93 4) Do Ativo Líquido de R$ 939.787.924,52, temos que R$ 213.928.521,10 correspondem a obrigações existentes em 31/12/2005 da Patrocinadora CELESC para com este Plano Previdenciário da CELOS.

5) As origens do Superávit Técnico (Acumulado) de R$ 3.451.022,57, apurado em 31/12/2005, são basicamente as seguintes:

• Déficit Técnico (Acumulado) existente em 31/12/2004 ... (R$ 18.433.393,61) • Rentabilidade nominal líquida de 7,38%, correspondente à meta atuarial, aplicada ao Déficit Técnico (Acumulado) de 31/12/2004...(R$ 1.360.384,45) • Ganhos Financeiros ocorridos no ano de 2005

...R$ 47.002.125,78 • Perdas Estruturais no ano de 2005 *1

...(R$ 23.757.325,14) • Superávit Técnico (Acumulado) existente em 31/12/2005 ...R$ 3.451.022,57 *1 Está incluído no Passivo do Plano o custo de R$ 14.213.160,78 decorrente do agravamento da Tábua de Entrada em Invalidez LIGHT MÉDIA em 40%, do desagra-vamento da Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB-55 em 70% , equivalente a R$ 9.724.771,51, e do desagravamento da Tábua de Mortalidade Geral AT-49 na proporção de 1/10

(cont.) Parecer Atuarial - Plano Misto

em relação à tábua de Mortalidade Geral AT-83, equivalente a R$ 4.488.389,27.

6) O Déficit Técnico (Acumulado) existente ao final de 2004, no valor de (R$ 18.433.393,61) , corresponde a um Défi-cit Financeiro (Acumulado) no valor de (R$ 13.032.111,07) e a um Déficit Estrutural (Acumulado) no valor de (R$ 5.401.282,55), que atualizado para 31/12/2005 pela meta atuarial de rentabilidade de 7,38% é de (R$ 19.793.778,06). A ele, acrescidos os ganhos acumulados financeiros líqui-dos ocorrilíqui-dos no ano de 2005, no valor de R$ 47.002.125,78 e descontados as perdas estruturais (custos das tábuas de R$ 14.213.160,78 e demais perdas atuariais de origens di-versas no ano de 2005 de R$ 9.544.164,36), no valor de (R$ 23.757.325,14), leva ao final do exercício de 2005 a um Su-perávit Técnico (Acumulado) no valor de R$ 3.451.022,57. 7) Com relação aos valores das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e de Benefícios a Conceder e do Superávit Técnico Acumulado, devidamente registrado como Reserva de Contingência nos termos da legislação aplicável, atestamos que os mesmos foram avaliados por nossa Consultoria Atuarial Independente, utilizando as hi-póteses atuariais e os regimes de financiamento atuarial referidos no item 1 deste Parecer Atuarial, a partir das in-formações contábeis e cadastrais fornecidas pela CELOS e julgadas lógicas por nossa Consultoria Atuarial. Os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência, a qual submetemos à análise da CELOS para os ajustes necessá-rios e posterior validação, para somente após tal validação serem utilizados na presente avaliação atuarial.

8) A destinação do Superávit Técnico Acumulado de R$ 3.451.022,57 é o de dar cobertura a desvios desfavoráveis, que possam vir a ocorrer ao longo dos anos futuros, em es-pecial, no que se refere às tábuas biométricas e ao retorno dos investimentos.

RIO DE JANEIRO, 20 de fevereiro de 2006 JOSÉ ROBERTO MONTELLO ATUÁRIO - MIBA N* 426

Parecer Atuarial - Plano Transitório

1) A situação atuarial do Plano Transitório da CELOS, ava-liada com os mesmos regimes de financiamento atuarial e com as mesmas hipóteses atuariais, à exceção das hipó-teses biométricas (já que: i) adotou-se como Mortalidade Geral,

onde t = ano – 2004  t = 1 em 31/12/2005” no lugar do “qx da AT-49”; ii) adotou-se como Mortalidade de Inválidos,

(17)

(cont.) Parecer Atuarial - Plano Transitório

no lugar de,

e iii) adotou-se como entrada em invalidez,

no lugar do,

visando dar maior realismo a essas hipóteses), adotados na reavaliação atuarial do exercício de 2004, apresentou, em 31/12/2005, um Superávit Técnico Acumulado de R$ 15.538.616,83, equivalente a 3,16% do Ativo Líquido, então existente, de R$ 492.194.462,82.

2) A rentabilidade nominal líquida obtida ao longo de 2005 pelos recursos garantidores do Ativo Líquido do Plano Tran-sitório foi de 12,69% ao ano, contra uma meta atuarial de rentabilidade nominal líquida de 8,30% o que, em termos reais, representou obter 9,17% ao ano, contra uma meta atuarial de mais 6% ao ano, tomando por base o indexador correspondente ao IGPM da Fundação Getúlio Vargas apli-cado com 1 (um) mês de defasagem e adotando o Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas, contabilizados pelo regime de com-petência, para obter as rentabilidades aqui apresentadas. O reflexo neste Plano Transitório da CELOS, da obtenção de rentabilidade líquida acima da meta atuarial de rentabilida-de, acarretou, ao final do exercício de 2005, um ganho nas aplicações financeiras da ordem de R$ 21.853.183,22. 3) O Ativo Líquido do Plano, refletindo a situação do Plano Transitório da CELOS , apresentava, em 31/12/2005, a se-guinte abertura:

• Provisão de Benefícios Concedidos

... R$ 473.134.277,43 • Provisão de Benefícios a Conceder *1

... R$ 3.521.568,56 • Provisão Matemática a Constituir

... ... R$ (---) • Provisões Matemáticas

... R$ 476.655.845,99 • Superávit Técnico Acumulado *2

...R$15.538.616,83

• Ativo Líquido do Plano *3

... R$ 492.194.462,82 *1 Está incluído nos R$ 3.521.568,56, o valor da Reser-va de Benefícios Saldados de 1996 de R$ 678.304,10, o valor da CAV de R$ 537.241,16 dos não migrados, o valor da Reserva do “VESTING” de R$ 194.623,19 e o valor da Reserva de Benefícios a Conceder remanescente de R$ 2.111.400,11.

*2 A ser registrado como Reserva de Contingência nos ter-mos da legislação aplicável.

*3 Existem neste Plano títulos de renda fixa, classificados, nos termos do artigo 1º da Resolução CGPC/MPAS Nº 4 de 30/01/2002, na categoria de “títulos mantidos até o ven-cimento”, avaliados na forma estabelecida no artigo 3º da referida Resolução, pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, sem utilização da fa-culdade, prevista no artigo 5º da referida Resolução, de re-gistrar a diferença entre o valor presente apurado na forma do citado artigo 3º e o valor presente calculado consideran-do a taxa de desconto utilizada na última avaliação atuarial. A capacidade financeira relativa à adoção do procedimento de registro dos títulos classificados como “títulos mantidos até o vencimento” pelos respectivos custos de aquisição acrescidos dos rendimentos auferidos se baseia no fato de que o perfil traçado pela área de investimento da CELOS leva em consideração os fluxos de receitas e despesas projetados, atuarial e financeiramente, para os anos futuros que irão decorrer até o vencimento desses títulos.

4) Do Ativo Líquido de R$ 492.194.462,82, temos que R$ 220.439.733,14 correspondem a obrigações existentes em 31/12/2005 da Patrocinadora CELESC para com este Plano Previdenciário da CELOS.

5) As origens do Superávit Técnico Acumulado de R$ 15.538.616,83 apurado em 31/12/2005, são basicamente as seguintes:

• Superávit Técnico Acumulado existente em 31/12/2004 ...R$ 3.970.643,18 • Rentabilidade nominal líquida de 8,3% correspondente à meta atuarial, aplicada ao Déficit Estrutural de 31/12/2004 e a Rentabilidade nominal líquida de 12,69% correspondente aos recursos garantidores do Ativo Líquido do Plano Aplica-da ao Superávit Financeiro de 31/12/2004

...R$ 681.966,98 • Ganhos Financeiros no ano de 2005

(18)

• Perdas Estruturais líquidas no ano de 2005 *1

...(R$ 10.967.176,55) • Superávit Técnico Acumulado existente em 31/12/2005 ...R$ 15.538.616,83 *1 Está incluído no Passivo do Plano o custo de R$ 9.233.460,29 decorrente do agravamento da Tábua de En-trada em Invalidez LIGHT MÉDIA em 40% do desagrava-mento da Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB-55 em 70% equivalente a R$ 5.236.063,70, e do desagravamento da Tábua de Mortalidade Geral AT-49 na proporção de 1/10 em relação a tábua de Mortalidade Geral AT-83, equivalente a R$ 3.997.396,59.

6) O Superávit Técnico Acumulado existente ao final de 2004, no valor de R$ 3.970.643,18, corresponde na totali-dade ao Déficit Estrutural (Acumulado), que atualizado para 31/12/2005 pela meta atuarial de rentabilidade de 8,30% é de (R$ 4.393.485,82) e ao Superávit Financeiro (Acumula-do), que atualizado para 31/12/2005 pela rentabilidade no-minal líquida de 12,69% corresponde aos recursos garan-tidores do Ativo Líquido do Plano é de R$ 9.046.095,98. A ele, acrescidos os ganhos acumulados financeiros líquidos ocorridos no ano de 2005, no valor de R$ 21.853.183,22, e subtraído as perdas estruturais (Custo das Tábuas e Perdas Atuariais de Origens Diversas) no ano de 2005, no valor de (R$ 10.967.176,55), leva ao final do exercício de

Parecer Atuarial - Plano Transitório

2005 a um Superávit Técnico Acumulado no valor de R$ 15.538.616,83.

7) Com relação aos valores das Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e de Benefícios a Conceder e do Superávit Técnico Acumulado, devidamente registrado como Reserva de Contingência aos termos da legislação aplicável, atestamos que os mesmos foram avaliados por nossa Consultoria Atuarial Independente, utilizando as hi-póteses atuariais e os regimes de financiamento atuarial referido no item 1 deste Parecer Atuarial, a partir das infor-mações contábeis e cadastrais fornecidas pela CELOS e julgadas lógicas por nossa Consultoria Atuarial. Os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência, a qual submetemos à análise da CELOS para os ajustes necessá-rios e posterior validação, para somente após tal validação serem utilizados na presente avaliação atuarial.

8) A destinação do Superávit Técnico Acumulado de R$ 15.538.616,83 registrado em 31/12/2005, é o de dar cober-tura a desvios desfavoráveis que possam vir a ocorrer, ao longo dos anos futuros, em especial no que se refere às tábuas biométricas e ao retorno dos investimentos.

RIO DE JANEIRO, 20 de fevereiro de 2006 JOSÉ ROBERTO MONTELLO

ATUÁRIO – MIBA Nº 426

Parecer Atuarial - Plano Pecúlio

1) O Custo Pleno do Pecúlio foi reavaliado pela Teoria Co-letiva de Risco (Regime de Repartição Simples) com dados cadastrais de 31/12/2005, chegando-se a um custo carre-gado (custo puro acrescido de sobrecarga administrativa) de R$ 3,64 por participante, a ser coberto por contribuição paritária de participantes e das Patrocinadoras CELESC/ CELOS (devendo o Regulamento em vigor do Plano de Pe-cúlio ser adaptado ao custeio paritário aqui referido). 2) Considerando que, em 31/12/2005, existia um Superávit Técnico Acumulado (sobra de caixa no conceito do Regime de Repartição Simples) de R$ 3.966.622,39 e que a receita de contribuições estimada para o exercício de 2006 é de R$ 171.269,28 (já incluída a sobrecarga administrativa de 8,5%), equivalente a 4,32% do referido Superávit Técnico,

optou-se por isentar os participantes e as Patrocinadoras, ao longo do ano de 2006, de realizarem as contribuições paritárias, visto que a rentabilidade líquida real, a ser obtida no exercício de 2006, deverá ser superior a esses 4,32% (já que se espera obter uma rentabilidade líquida real de 6% ao ano).

3) Com relação aos dados cadastrais e contábeis utilizados neste DRAA, os mesmos foram fornecidos pela CELOS, tendo sido validados pela área atuarial interna dessa Enti-dade Fechada de Previdência Complementar.

RIO DE JANEIRO, 20 de fevereiro de 2006 JOSÉ ROBERTO MONTELLO ATUÁRIO - MIBA N* 426

Parecer Atuarial - Plano Amhor

1) Em 31/12/2005, o Plano de Saúde Amhor mantinha um Fundo de Reservas Técnicas no valor de R$ 4.654.250,55, sem ser deduzido dos valores das provisões de

contingên-cia e de oscilação de risco, avaliadas, na referida data, res-pectivamente, em R$ 465.425,06 e R$ 372.340,04.

(19)

2) O valor do Fundo do referido Plano, pelo quarto ano con-secutivo, encontra-se abaixo do nível mínimo recomenda-do para a segurança recomenda-do mesmo, que foi avaliarecomenda-do em R$ 13.055.901,22 (seis vezes a média das despesas totais (1*) no período compreendido entre Jan/05 e Dez/05), ou seja, o mesmo encontra-se abaixo de seu valor ideal em 181,00% (cento e oitenta e um por cento).(1*) Despesas Totais: não considera despesa administrativa.

3) Um outro fato que vem sendo observado é que o valor Fundo a cada reavaliação tem seu tamanho diminuído em virtude de ser um financiador do valor a mais de despesas não cobertas pelas receitas de contribuição, que ocorrem ao longo dos anos. Ou seja, o atual nível de receitas de contribuição não é suficiente para equilibrar os gastos atu-ais do Plano.

4) Portanto, surge uma necessidade urgente que é a de buscar um equilíbrio entre as receitas e despesas através do reajuste no valor da contribuição mensal, desta forma, dando condição parcial para a reestruturação do Fundo do Plano através de sua rentabilidade. Contudo, este reajus-te não deve ser calculado apenas utilizando a experiência passada, mas também observando o futuro.

- Este reajuste deverá ser realizado em sua plenitude ao longo de ano de 2006.

- O nível mínimo do Fundo terá a cada ano um novo di-mensionamento em função das despesas com os gastos do

(cont.) Parecer Atuarial - Plano Amhor

Plano, por isso, chamamos atenção referente ao controle deste item.

- Deverão ser mantidas avaliações constantes a fim de ve-rificar o impacto do reajuste referente ao equilíbrio entre as receitas e as despesas, como também na reestruturação do Fundo.

5) Recomendamos que o Ativo do Plano, juntamente com os demais recursos continuem sendo aplicados, financei-ramente, sem comprometer a liquidez do Plano, de forma que garantam rentabilidade não inferior a 6,00% (seis por cento) ao ano para recompor o Fundo do Plano de Saúde Amhor até seu nível mínimo recomendado.

6) E finalmente, com relação aos valores contidos neste DRAA, atestamos que os mesmos foram validados por nos-sa área técnica, utilizando as mesmas hipóteses atuariais e os mesmos métodos atuariais adotados na avaliação atu-arial do DRAA de 2004, com exceção ao período de expe-riência das informações utilizadas ns reavaliação do custo do Plano (jan/00 a dez/05), a partir das informações contá-beis e cadastrais fornecidas pelas áreas afins da CELOS e acordadas por nossa área. Todos os dados antes de serem submetidos a esta avaliação atuarial foram analisados e va-lidados por nossa área.

FLORIANÓPOLIS, 24 de fevereiro de 2005 Luciano Duarte – MIBA 1111

Parecer Atuarial - Plano Odontólogico

1) Em 31/12/2005 o Plano Odontológico da CELOS encon-tra-se plenamente equilibrado, demonstrado na existência de um Fundo de Reserva Técnica de R$ 6.971.501,12 *1, valor este, que se encontra a maior do Nível Mínimo de Ati-vo

*2 recomendado, que é de R$ 1.447.912,46.

*1 já tendo sido deduzido as provisões de contingência e de oscilação de riscos.

*2 igual a seis vezes a média das despesas mensais sem incluir as despesas com impostos, com manutenção e com administração.

2) Após processada a Avaliação Atuarial com a base nos dados do Plano Odontológico posicionados entre Jan/05 e Dez/05, concluiu-se que as receitas do plano não foram su-ficientes para cobrir às obrigações com os custos do Plano. O principal motivo foi o aumento com os reembolsos, decor-rente. O valor descoberto foi apenas de R$ 144.691,06, pois, na avaliação passada, já existia uma contribuição suficiente na razão de 1,5 do custo total do Plano, sendo que esta di-ferença financiou parte do custo referente a ampliação das coberturas do Plano. Mas, por outro lado, existe uma

ex-pectativa de redução das despesas administrativas para o ano de 2006 na ordem de R$ 89.000,00. Portanto, partindo do principio de que as novas coberturas não gerem custos maiores para o ano de 2006 dos já ocorridos em 2005 e de que a redução nas despesas administrativas se concretize, o valor a descoberto será de apenas R$ 55.691,00. Portan-to, orientamos que haja um controle específico ao longo do ano de 2006 para se verificar o equilíbrio entre a contribui-ção total e a despesa total e o fundo do Plano.

3) E finalmente, com relação aos valores contidos neste DRAA, atestamos que os mesmos foram validados por nos-sa área técnica, utilizando as mesmas hipóteses atuariais e os mesmos métodos atuariais adotados na avaliação atuarial do DRAA de 2004, a partir das informações contá-beis e cadastrais fornecidas pelas áreas afins da CELOS e acordadas por nossa área. Todos os dados antes de serem submetidos a esta avaliação atuarial foram analisados e va-lidados por nossa área.

FLORIANÓPOLIS, 24 de fevereiro de 2005 Luciano Duarte – MIBA 1111

(20)

O Conselho Fiscal da Fundação CELESC de Seguridade Social - CELOS, pela totalidade de seus membros e no exercício de suas atribuições, previstas no inciso I do Arti-go 32, do Estatuto Social, examinou as contas, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005, represen-tado pelos seguintes documentos:

a) Balanço Patrimonial; b) Demonstrativo do Resultado; c) Notas Explicativas;

d) Parecer dos Auditores Independentes; e

e) DRAA´s dos Planos Previdenciários e Assistenciais. Baseado nos exames procedidos, sem prejuízo de futuras responsabilidades que possam ser apontadas por outros órgãos competentes, o Conselho Fiscal é de parecer que as peças examinadas traduzem de modo adequado, a

si-Parecer Conselho Fiscal

tuação patrimonial e financeira da CELOS, pelo que reco-menda ao Conselho Deliberativo sua plena aprovação. Florianópolis, 02 de Março de 2006.

NAZARENO BATISTA DA SILVA SANTOS Presidente do Conselho Fiscal PAULO CARLESSO

Membro

JOSÉ BRAULINO STÄHELIN Membro

JOÃO HENRIQUE DA SILVA

Membro

Parecer Conselho Deliberativo

CONSELHO DELIBERATIVO

Efetivos: João Otomar Petry (Presidente), Alaécio Amorim, Newton Antunes Torres, José Klafke, Clênio José Braganholo, João Medeiros de Santiago

Suplentes: Marcial Martins Veiga, Luiz de Freitas Melro Neto, Waldir Assis Kretzer Filho, Sandro Luís Vieira, Gerson da Silva Bittencourt, Mario Edmundo Jardim Lobo

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-Presidente: Ricardo Moritz, Diretor de Seguridade: Remi Goulart, Diretor Administrativo-Financei-ro: Sary Reny Köche Alves

CONSELHO FISCAL

Efetivos: Nazareno Batista Silva Santos (Presidente), Paulo Carlesso, José Braulino Stähelin, João Hen-rique da Silva

Suplentes: Cláudio Romanzini, Elton Pinheiro, Débora Simoni Ramlow, Antônio José Linhares

O Conselho Deliberativo, em cumprimento às determina-ções do Artigo 27, inciso XIII do Estatuto Social, reuniu-se, ordinariamente, em 06/03/2006, para examinar as seguin-tes matérias relativas ao exercício de 2005, apresentadas pela Diretoria-Executiva:

1. Balanço Patrimonial e suas Notas Explicativas; 2. Demonstrações Contábeis; e

3. DRAA’s dos planos previdenciários e assistenciais.

Após exame da documentação e a exposição feita pela Diretoria-Executiva, o Conselho Deliberativo, embasado nos pareceres atuariais constante da correspondência JM/0416/2006, de 20/02/2006; no pronunciamento favorável da Trevisan Auditores Independentes datado de 21/02/2006; e no parecer do Conselho Fiscal de 02/03/2006, aprovou, por unanimidade, os documentos apresentados.

Florianópolis, 06 de março de 2006 MILTON DE QUEIROZ GARCIA Presidente do Conselho Deliberativo

Referências

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