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Eulampio José da Silva Neto 1 & José Peduti Neto 2 RESUMO

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NÚMERO E DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS VASCULARES,

ARTERIAIS E VENOSOS, NO HILO RENAL DE JUMENTOS

NORDESTINOS (ASINUS ASINUS, GRAY 1824, EX. FRITSCH 1775)

NUMBER AND DISTRIBUTION OF THE ARTERIAL AND VENOUS

VASCULAR ELEMENTS AT THE RENAL HILUS IN BRAZILIAN

ASSES (ASINUS ASINUS, GRAY 1824, EX. FRITSCH 1775)

Eulampio José da Silva Neto1 & José Peduti Neto2

RESUMO

Em 30 pares de rins de jumentos nordestinos (Asinus asinus, GRAY 1824, ex. FRITSCH 1775), adultos, 12 machos e 18 fêmeas, foram estudados o número e a distribuição dos vasos arteriais e venosos ao nível do hilo e de suas regiões adjacentes, isto é, justahilar e extrahilar; o método utilizado foi a dissecção após fixação em solução de formol a 10%. Os resultados obtidos permitem, em termos gerais, as seguintes conclusões: 1) considerando em conjunto as regiões hilar, justahilar e extrahilar, são observados de três a onze ramos arteriais, com predominância de oito (26,7%) à direita e, de três a catorze, prevalecendo quatro (23,3%) à esquerda; 2) da mesma forma, são contados de uma a três raízes venosas, à direita e, uma ou duas, à esquerda, e, mais freqüentemente, uma, dos dois lados (83,3% e 80,0%); 3) não existem diferenças estatisticamente significantes entre os resultados obtidos para machos e fêmeas e, também, para os encontrados para o rim direito e o esquerdo, com exceção do número de raízes venosas vistas nas regiões hilar e extrahilar de machos; 4) eventualmente (10%) a artéria renal é vista representada por dois ramos independentes; 5) o padrão vascular ao nível do hilo renal e regiões adjacentes é próprio dos asininos (Asinus asinus, GRAY 1824, ex. FRITSCH 1775) e distingui-se nitidamente do registrado, em outras pesquisas, para diferentes raças de eqüinos (Equus caballus Linnaeus 1758)

Palavras-chave: eqüídeos, rim: artérias e veias.

1 Professor da Universidade Federal da Paraíba 2

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ABSTRACT

There were studied the number and position of the arterial and venous vessels at the hilus, and its adjacents portions, i.e., juxtahilar and extrahilar regions, in 30 pairs of kidneys that were retired from Brazilian Asses, adults, 12 male and 18 females; the method was dissection after fixation by formalin. The results, in general terms, show: 1) in the different regions, as a whole, there are observed from three to eleven arterial branches - frequently eight (26,7%) in the right side and, from three to fourteen branches - frequently four (23,3%), in the left side; 2) in the same way, there are observed from one to three venous roots in the right side and one or two roots in the left one, and, frequently, one root in both side (83,3%; 80,0%); 3) there are not statistical differences between the obtained results concerning males and females and, neither, between the registered data relative to the right and left kidney, except when the hilar and extrahilar venous roots are observed in males; 4) sometimes (10,0%) the renal artery can be represented by two independent branches; 5) the vascular pattern at the renal hilus and its adjacents regions is characteristic in the asses (Asinus asinus, GRAY 1824, ex. FRISTCH 1775), and it is clearly distinguished from the similar patterns that were described to different horse breeds (Equus caballus LINNAEUS 1758).

Key words: Anatomy: equidae; kidney: blood vessels

INTRODUÇÃO

Asininos, de diversas procedências, estão entre os animais domésticos que, desde há muito, introduzidos no Nordeste Brasileiro: facilmente se adaptaram às características hostis do ambiente, a ponto de ocuparem, hoje, importante papel na economia da região, como animal de trabalho e meio de transporte, sendo ainda, em nossos dias, utilizado para o abate o fornecimento de carne, de relevante importância no mercado internacional.

Considerando que, dessas adaptações surgiram evidentes

modificações fenotípicas, a ponto de atualmente caracterizá-los como raça - Jumento Nordestino, também identificados sob a denominação de “jegues”, interessa-nos, também, conhecer prováveis modificações ou , particularidades, de seu padrão anatômico.

O tema ora proposto, voltado para o número e a distribuição dos vasos arteriais e venosos presentes no hilo renal ou, em regiões a ele adjacentes, está relacionado aos trabalhos similares já realizados no Setor de Anatomia Descritiva e Topográfica do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da

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Universidade de São Paulo, em outros eqüídeos e, mesmo, em diferentes espécies animais, domésticas ou não, englobados

em uma de suas linhas de pesquisa. Reforça nosso objetivo, a quase total ausência de informações sobre a morfologia dos jumentos nordestinos, seja em publicações especializadas, seja nos clássicos livros textos, nos quais, de modo geral, é, entre os eqüídeos, descrito o cavalo e, mesmo assim, sem especificações, sexo ou idade. Ainda, neste particular, dirige-nos a busca de eventuais peculiaridades que possam ser somadas àquelas poucas relatadas em alguns tratados de Zoologia, distinguindo, como espécies à parte, Equus e Asinus.

MATERIAL E MÉTODOS

Foi, a presente pesquisa, baseada no exame de 30 pares de rins de jegues (Asinus

asinus, GRAY 1824, ex. FRITSCH 1775),

12 machos (m) e 18 fêmeas (f), adultos, obtidos no Matadouro Mafisa, situado no município de Belo Jardim, em Pernambuco. Logo após o sacrifício e evisceração dos animais, reuníamos, em bloco, os órgãos e ureteres, unidos aos respectivos tratos da artéria aorta descendente abdominal e da veia cava caudal para, a seguir, fixá-los em solução aquosa de formol a 10%, por, no mínimo 48 horas; depois desse período, mediante dissecções,

individualizávamos os componente do pedículo renal, de nosso interesse.

Para a descrição e posterior documentação dos resultados utilizamos uma elipse representando o hilo renal que, dividimos em quadrantes chamados de craniomedial, craniolateral, caudomedial e caudolateral, a partir do traçado de duas linhas perpendiculares - uma craniocaudal - outra mediolateral - a se cruzarem no centro dessa elipse.

Correspondendo portanto, os quadrantes, à região hilar, identificamos ainda as regiões justahilar e extrahilar, ou seja, coincidindo com a linha demarcatória da elipse e fora desta.

Nesses desenhos esquemáticos que traduzem os pares de rins vistos pela face ventral, registramos a localização e o número dos ramos arteriais e raízes venosas relacionadas ao órgão.

Ainda, com o intuito de melhor expressar as observações, fizemos, dos trinta pares de rins e de seus componentes vasculares, desenhos figurativos que acompanham os esquemáticos dos quais, separamos alguns para ilustração.

Por fim, para o estudo estatístico dos resultados, utilizamos a análise de variância e o teste “T”, de Student.

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RESULTADOS

Descrevemos, originalmente, as observações feitas no material utilizando e respeitando o método que empregamos, segundo o critério de ítens, considerando, de início, dois grupos representados pelos rins direito e esquerdo e, a seguir, para cada um, os ramos arteriais e as raízes venosas visualizadas em cada uma das referidas regiões. Agora, com intuito de buscar uma visão de conjuntos de dados obtidos, fornecemo-los sob a forma de quadros.

1. RIM DIREITO

A. Ramos Arteriais e Raízes Hilares (Quadro 1)

B. Ramos Arteriais e Raízes Venosas Justahilares (Quadro 2)

C. Ramos Arteriais e Raízes Venosas Extrahilares (Quadro 3)

2. RIM ESQUERDO

A. Ramos Arteriais e Raízes Venosas Hilares (Quadro 4)

B. Ramos Arteriais e Raízes Venosas Justahilares (Quadro 5)

C. Ramos Arteriais e Raízes Venosas Extrahilares (Quadro 6)

Analisando alguns aspectos de interesse anatômico, e somadas as regiões hilar, justahilar e extrahilar, o número total de vasos arteriais variou, à direita, de três a onze, sendo mais comum cinco ramos (26,7% + 8,1) e, à esquerda, de três a catorze, com quatro/deles ou cinco em

maior freqüência (23,3% + 7,7). A mesma contagem, agora para raízes venosas, mostra, à direita, de uma a três, preponderando uma (83,3%) e, à esquerda, uma ou duas, sendo uma o achado mais comum (80,0%) + 7,3) (Fig. 1).

Por outro lado, em relação ao povoamento das regiões, vimos que ramos arteriais foram encontrados na região hilar, de dois a seis, com três ocorrendo em maior número de vezes (43,3% - 9,0) +`a direita e, de dois a sete, sendo três mais freqüentes (40% + 8,9) à esquerda; na região justahilar observamos de uma a três artérias, sendo uma, mais comum (36,7% + 8,8) no rim direito e, no esquerdo, de uma a três, surgindo uma, em prevalência (43,3% + 9,0); por fim, na região extrahilar computamos de uma a quatro à direita e de uma a cinco à esquerda, quando uma foi dissecada em maior número de peças, dos dois lados (26,7% + 8,1).

No povoamento venoso notamos, nas regiões hilares direita e esquerda, uma ou duas raízes, sendo uma mais freqüente (96,7%) + 3,3), enquanto na justahilar obtivemos apenas uma, à direita (6,7% + 4,6), e à esquerda (10,0% + 5,5) e, na região extrahilar, registramos também uma no rim direito (10,0% + 5,5) e no esquerdo (6,7% + 4,6).

Considerando novamente as regiões em conjunto e associando o número de

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vasos arteriais a cada um dos quadrantes referidos, surge, tanto à direita como à esquerda, o quadrante craniomedial, e, pela ordem o craniolateral, o caudolateral e, por fim, o caudomedial. No tocante às raízes venosas, ao contrário este último quadrante é dos dois lados, o mais povoado, seguindo-se o craniolateral, o caudolateral e o craniomedial sendo que nestes dois últimos, no rim direito, não registramos a presença de nenhuma veia.

Surpreendemos também, sempre à esquerda e na projeção do quadrante craniomedial, ramos arteriais alcançando o órgão pela sua face dorsal em 3 casos (10,0% + 5,5), 2 machos e 1 fêmea, sendo contados um, 1 vez (fêmea) ou dois, duas vezes.

Procurando ainda, eventual simetria, surpreendemos, o mesmo número de ramos arteriais destinados aos rins direito e esquerdo, 9 vezes (30,0% + 8,4) e de raízes venosas, 23 vezes (76,6% + 7,7).

É importante enfatizar, além disso, o encontro de artérias renais duplas em 3 peças (10,0% + 5,5) e, sempre dirigidas para o rim esquerdo. Seus ramos, convém lembrar, foram tratados, ao atingir o órgão, independentemente da origem (Fig. 2).

Para finalizar, devemos dizer que a análise estatística proposta, não revelou diferença significante quando confrontados os valores obtidos para machos e fêmeas e,

para os rins direito e esquerdo, à exceção do número de raízes venosas contadas nas regiões justahilar e extrahilar de machos.

DISCUSSÃO

Pretendemos iniciar o confronto de nossas anotações, com os dados fornecidos pelos tratadistas, face ao caráter genérico e superficial de tais comparações, já pelo próprio caráter, também genérico, que necessariamente devem ter as informações contidas nos livros textos. De fato, nenhum deles detalha raça, sexo, idade e, nem mesmo quantos animais foram observados e, esclareça-se, falam apenas em eqüinos, não apontando eventuais diferenças para os asininos, pelos menos nos aspectos de nosso interesse neste momento.

De qualquer forma, entre os autores que citam números, BOSSI (s.d.), CARADONNA (1930), e FAVILLI (1931), registram dois ou três, MANNU (1930), de quatro a seis, BRUNI; ZIMMERL (1947), ELLENBERGER; BAUM (1932), GETTY (1975), GURLT’S (1873), SCWARZE; SCHRODER (1972), e SISSON; GROSSMAN (1959), cinco a oito e, por fim, BRADLEY (1992), aponta de seis a oito. Como podemos verificar, os primeiros citados, alcançam o número mínimo de ramos arteriais que encontramos nos jumentos nordestinos, isto é, três; por sua vez, os outros, de modo geral, mostram

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valores colocados entre os nossos, inclusive, o mínimo de MANNU (1930), correspondente ao achado mais comum (23,3%) em nossos resultados para o lado esquerdo, vale dizer quatro vasos, enquanto o máximo dos outros, ou seja, oito, é o mesmo que registramos como mais freqüente (26,7%), no rim direito. Por outro lado é, inviável qualquer confronto com os demais tratadistas, citados à guisa de evidenciar as lacunas na literatura, pois, resumem-se a citar vários ramos, como fazem BOURDELLE; BRESSOU (1938), DOBBERSTEIN; HOFFMAN (1963), FRANCK (1883), KOCH (1965), LEPOUTRE (1921), LESBRE (1923), MARTIN (1915), MONGIARDINO (1903), MONTANÉ; BOURDELLE (1913), SCHMALTZ (1928), SCHUMMER; NICKEL (1979), e ZIMMERL (1949), ou, simplesmente, não aludem a números e tal é o caso de GONZALEZ y GARCIA; ALVAREZ (1961), e MASSUI (1960).

Ainda, quanto ás artérias, não podemos deixar de lembrar a citação a ramos extrahilares, por nós abordados em item próprio, feitas nos ensinamentos de BRADLEY (1992), ELLENBERGER; BAUM (1932), FRANCK (1883), GETTY (1975), GURLT’S (1873), LESBRE (1925), MARTIN (1915), SCHMALTZ (1928), SCHUMMER; NICKEL (1979), e

SCWARZE; SCHRODER (1972), embora não constem números, nem quando, esses são referidos para a divisão da artéria renal, como vimos anteriormente, cabendo, apenas, a lembrança de serem descritas a alcançarem o órgão pela sua face ventral, norma em nossas preparações, à exceção do achado pouco comum (10,0 %) de ramos arteriais detectados a alcançarem o rim esquerdo pela face dorsal.

No tocante às raízes venosas, a maioria dos tratadistas consultados que se detêm nesse particular, referimo-nos a BRUNI, ZIMMERL (1947), DOBBERSTEIN; HOFFMANN (1963), ELLENBERGER; BAUM (1932), FAVILLI (1931), LEPOUTRE (1921), LESBRE (1923), MANNU (1930), MARTIN (1915), MASSUI (1960), SCHUMMER; NICKEL (1979), SCHWARZE; SCHRODER (1972) e ZIMMERL (1949), anotam somente uma, como aliás, na maioria de nossas peças, tanto à direita (83,3%), como à esquerda (80,0%); entretanto, nunca chegamos a ver quatro, cinco ou seis, como querem BOSSI (s.d.) (quatro ou cinco) e CARADONNA (1930) (cinco ou seis), pois, dissecamos, no máximo, duas ou três, sendo três, exclusivamente no rim direito.

Mais difícil é relacionar nossos achados com as indicações de BOURDELLE e BRESSOU (1938),

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BRADLEY (1922), GONZALES y GARCIA; ALVAREZ (1961), MONGIARDINO (1903) e BISSON; GROSSMAN (1959), pois relacionam as veias como satélites das artérias e, deles, apenas BRADLEY (1922) e BISSON; GROSSMAN (1939), dão número para os ramos arteriais, respectivamente, de seis a oito e de cinco a oito. Além disso, BRADLEY (1922) cita a presença de vasos arteriais de posição extrahilar, ficando a dúvida se também as raízes venosas poderiam ocupar tal posição, como, por vezes, vimos em nossas preparações.

Ao iniciar, agora, o confronto de nossos resultados com àqueles inseridos em pesquisas relacionadas de modo geral a eqüídeos, seja nos eqüinos, PEREIRA (1972), GUARENTI (1979), e BARROS (1980), seja nos muares ALBUQUERQUE (1976) ou ainda em outros asininos SOUZA (1980), devemos salientar algumas divergências no tocante à nominações dos quadrantes em que se dividiu o hilo bem como das linhas demarcatórias; de fato, considerando a forma do órgão, particularmente seu achatamento no sentido dorsoventral, bem como sua topografia e, ainda mais, atentos à descrição comum aos tratadistas, situando o hilo renal na região ventral do órgão, não nos pareceu necessário o giro de 90º graus preconizado por àqueles autores; desta forma e, para fins

de comparações, os quadrantes descritos como dorsais e ventrais; chamam-los, respectivamente, de mediais e laterais; igualmente consideramos como região justahilar, enquanto região de transição, o bordo do hilo representado pela linha de demarcação da elípse dos esquemas sendo, chamados de justahilares os vasos sobre ela colocados e, de extrahilares todos àqueles pontos fora da região hilar propriamente dita, sem que demarcássemos portanto, zona justaposta de extensão orbitária.

Isto posto, optamos pelo confronto geral do número de vasos, expresso pela média, sejam arteriais, sejam venosos, computados nas diferentes regiões, à esquerda e à direita, obtidos por nós e pelos autores interessados em eqüídeos e que, para facilidade de visualização, registramos lado a lado, sob a forma de quadro (Quadro 7).

Assim, calculadas as médias aritméticas e feitos os testes de significância, verificamos que o número de ramos arteriais encontrados no jegue, em qualquer das regiões delimitadas na superfície renal, ou seja, hilar, justahilar e extrahilar, diferem significantemente daquele descrito para machos e fêmeas, á direita e à esquerda, para os eqüinos sem raça definida PEREIRA (1972), ou da raça Crioula GUARENTI (1979), e, á exceção da região esquerda, nos machos, o mesmo

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sucede em relação aos dados obtidos em cavalos da raça Puro Sangue Inglês BARROS (1980); o mesmo confronto, feito agora com as descrições próprias aos muares ALBUQUERQUE (1976), somente não revela significância para as regiões hilar, de ambos os lados e, justahilar direita, nas fêmeas. Já, e o fato nos parece digno de nota, como comentaremos mais adiante, quando comparados nossos resultados com os aferidos em jumentos da raça Pêga SOUZA (1980), notamos maior coincidência de achados, pois, apenas nas regiões justahilares direita e esquerda, de machos e fêmeas e, na região hilar esquerda de fêmea, foi determinada diferença significante.

Por outro lado, para as veias, certamente pelo menor número de raízes, poucas são as oportunidades de encontro de diferenças com significância estatística; de fato, encontramo-las para eqüinos da raça Crioula GUARENTI (1979), apenas na região extrahilar direita de machos e fêmeas, ou esquerda de fêmeas e, para os de raça Puro Sangue Inglês BARROS (1980), nessas e, na justahilar esquerda de machos, fato paralelo acontece no confronto com as observações em muares ALBUQUERQUE (1976), quando só as vimos em machos, nas regiões hilar direita e extrahilar direita e esquerda; também para as médias determinadas em asininos da raça Pêga

SOUZA (1980), a análise proposta é, tão somente, significante para as regiões extrahilar direita e machos e fêmeas ou esquerda de fêmeas e, justahilar direita de machos.

Obviamente, devemos ressaltar que tais confrontos tem caráter especulativo, relembrando as divergências já apontadas quanto aos critérios adotados, seja para a definição dos quadrantes, seja para a demarcação das aludidas regiões.

De qualquer forma, como alertamos antes, parece-nos válido atentar para o fato de terem sido computadas menos diferenças quando confrontados os número obtidos para os dois jumentos, o Pêga e o Nordestino, do que entre esse ou, por extensão, esses e os cavalos ou os muares, resultado do cruzamento de ambos, como a caracterizar mais uma vez, a assertiva das classificações em espécies diferentes -

asinus e equus. Claro está que a inferência

detém-se no terreno, mais uma vez, da especulação, dependendo o estabelecimento definitivo de diferenças no padrão vascular renal, de outras pesquisas em diferentes raças desses dois eqüídeos.

Em relação às nossas dissecções surpreendemos simetria bilateral quantitativa, considerando em conjunto as diversas regiões, no tocante ao povoamento arterial, em algumas vezes (30,0%) e, para as raízes venosas, quase sempre (76,6%),

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provavelmente, pelo aspecto já mencionado, de serem poucos.

Ainda, quanto aos nossos resultados, gostaríamos de lembrar a ausência, de diferença significante quanto ao número de ramos arteriais e raízes venosas encontrados, em qualquer das regiões delimitadas, quando cotejados machos e fêmeas, embora tais diferenças tenham surgido no tocante às veias, nas regiões justhilar e extrahilar de machos, ao confrontarmos as anotações feitas para os rins direito e esquerdo, em machos, talvez, achado casual.

Por fim, não podemos deixar de chamar a atenção para o fato de termos surpreendido desdobramento da artéria renal esquerda, tanto em mais um ramo, como em mais dois deles, aspecto não descrito por nenhum dos autores consultados, nem os clássicos nem os interessados especialmente em eqüídeos.

CONCLUSÕES

Os resultados obtidos ao examinarmos, pelo método proposto, o número e a distribuição dos elementos vasculares arteriais e venosos no hilo renal de 30 pares de órgãos de jumentos nordestinos, 12 machos e 18 fêmeas, adultos, uma vez submetidos à pertinente análise estatística, permitem concluir que, nesses animais:

1. o rim direito recebe de três a onze ramos arteriais e, mais freqüentemente, oito (26,7%), nesta distribuição: na região hilar, de dois a seis, predominando três (43,3%); na justahilar, de um a três, sendo um, mais vezes (36,7%) e, na extrahilar, de um a quatro, com maior ocorrência também de um (26,7%);

2. o rim esquerdo acolhe de três a catorze ramos arteriais, preponderando quatro (23,3%), com a seguinte colocação: na região hilar, de dois a sete, sendo três, mais comum (40,0%); na justahilar, de um a três, e, um, mais vezes prevalecendo um (26,7%);

3. o rim direito mostra de uma a três raízes venosas, geralmente uma (83,3%), dispostas como se segue: na região hilar, uma ou duas e, quase sempre uma (96,7%) e, apenas uma na justahilar (6,7%) e na extrahilar (10,0%);

4. o rim esquerdo exibe uma ou duas raízes venosas, com prevalência de uma (80,0%), assim localizadas: na região hilar, uma ou duas, regularmente uma (96, 6%) e, somente uma na justahilar (10,0%) e na extrahilar (6,7%);

5. o número de vasos, arteriais ou venosos, não difere significativamente entre os rins direito e esquerdo à exceção das veias contidas nas regiões justahilar e extrahilar em machos; por outro lado, simetria bilateral, quanto ao número, é

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detectada por vezes (30,0%) para os ramos arteriais, talvez devido a sua grande variação (de três a catorze) e, para as veias, com maior incidência (76,7%), certamente pela sua menos oscilação (de uma a três);

6. não existem diferenças estatisticamente significantes, imputáveis ao sexo, no tocante ao número total de vasos, artérias ou venosos, relacionados ao rim;

7. podem ser surpreendidos desdobramentos da artéria renal pois, embora com pequena freqüência (13,3%), pudemos vê-la à esquerda, representada por dois ramos independentes;

8. o padrão de povoamento vascular, arterial e venoso, no hilo renal de jumentos nordestinos, afasta-se nitidamente daquele encontrado nos eqüinos e muares mas, assemelha-se dos jumentos da raça Pêga, configurando assim, mais uma característica morfológica a destacar os asininos, como espécie, dentro do grupo dos eqüídeos.

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Quadro 01 – Ramos arteriais e raízes venosas hilares da artéria e veia renais direita de

kegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F - 1a - 1a - - - 1a 1a - - - 1a - - 1a - - - - 1a - - - - - - - - - 3a - 3a e 1v - 2a 1a 1a - 3a 1a 1a 1a 1a 2a 1a 1a 1a 3a 1a 1a 1a 2a 1a - 1a 2a 1a 1a 2a 2a 1a e 1v - 1a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1a - - - 1a 1a - 1a - 1a 1a 1a 2a 1a - - - - - - 1a 1a 1a 1a - - - 1a - CRL-CAL 1a e 1v, CRM-CRL 1a CRL-CAL 2a e 1v - - - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v, CAM-CAL 1a CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - 06 04 04 03 03 03 03 03 05 02 03 04 04 05 03 02 02 04 02 02 03 04 03 03 04 03 02 02 03 03 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(14)

Quadro 02 – Ramos arteriais e raízes venosas justahilares da artéria e veia renais direita de

jegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F 1a 1a - - - 1a 1a - - 2a 1a - - 1a 1a 1a 1a 1a - 1a 1a 1a 1a - - - 1a 1a - 1a - 1a - - - - - - - - - - - 1a - - - - - - - - - - - - 1a 1a - - 1v - - - 2a - - 2a - - - - - - - - 1a - 1a - - - - - - - - 1a - 1a e 1v - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - CRM-CRL 1a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01 02 - - 02 01 01 02 - 02 01 - - 02 02 01 02 01 01 01 01 01 01 - - - 02 03 - 02 02 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(15)

Quadro 03 – Ramos arteriais e raízes venosas extrahilares da artéria e veia renais direita de

jegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F - - 2a 1a 3a - 1a 2a 3a - 4a - 1a 2a - - - 1a 2a - - 1a - 1a 2a 4a 1a - 1a 2a - 1a - - - 1a - 1a - - - 2a - 2a - - - - - - - 2a - 1a - - 1a 1a - - - - 1a e 1v - - - - - 1a - - - - - - - - 1v - - - 1v - - 1a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - CRM e CRL 1a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01 04 01 03 01 01 03 04 - 04 02 01 04 - - - 01 02 - - 03 - 02 03 04 01 - 01 02 - - 01 - - - - - - - - - - - - - - 01 - - - 01 - - - - - - - -

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(16)

Quadro 04 – Ramos arteriais e raízes venosas hilares da artéria e veia renais esquerda de

jegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F 1a - 1a - - - - 1a 2a 1a - - - - 1a - 1a - - - 2a - - - - - - - - - - 1a 2a 3a 1a 1a 2a - - 2a 2a 1a 1a 2a 1a - 2a 1a 2a - 2a e 1v 1a 1a 1a 2a 1a 1a 4a 1a 3a e 1v - - 2a - - - - - 2a e 1v - - - - - - - - - - - - - - 1a - - - - - - 1a 1a 1v 2a - - 1a 1a - 1a 2a 1a - 1a e 1v 1a 1a 1a 2a 1a- 1a - 1a 1a - 1a - - 1a - - CRL-CAL 1a e 1v, CAM-CAL 1a CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 2a - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1v, CRM-CAL 1a CRL-CAL 1a e 1v - - - - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 2a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1a e 1v - CRL-CAL 1v - CRL-CAL 1a e 1v - - - - 04 03 07 05 02 02 03 03 06 04 05 03 02 03 03 03 04 03 04 02 05 03 03 03 04 02 02 09 02 03 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(17)

Quadro 05 – Ramos arteriais e raízes venosas justahilares da artéria e veia renais esquerda de

jegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F 3a 1a - - - 1a - - - 1a 1a - - - 1a 1a - 1a - 1v 1a 1a - 1a - - - - 1a 1a - - - - - - - - 1a - - - - 1a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1a - - - - - - - - - - 1a e 1v - - - - 1a - - 1v - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 03 01 - - - 01 - - 01 01 01 - - 02 01 01 - 01 - - 01 01 - 01 01 - - - 01 02 - - 01 - - - - - - - - - - - - - - - - 01 - - - - 01 - - - - -

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(18)

Quadro 06 – Ramos arteriais e raízes venosas estrahilares da artéria e veia renais esquerda de

jegues. São Paulo, 1989

LOCALIZAÇÃO TOTAL

QUADRANTES OBS SEXO

CRM CRL CAM CAL

LIMITE DOS QUADRANTES AR. VE

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 29 31 33 35 F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F F F F F F - 1a 1a 1a 1a 1a 1a 2a 5a - - -4a 2a 4a - - - 1a - 1a - 1a 1a 3a 3a 3a 3a - 1a 1a - - - 1a - - - - - - - - - 1a - - - - 2a - - - - - - - - - 1a - - - - - 1v - - - - - - - - - - - - - 1a - - - - - - 1a - - - 1a e 1v - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01 01 02 01 01 01 02 05 - - 04 02 05 - - - 01 03 01 - 01 01 03 03 04 03 - 02 02 - - - - 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 01

AR=artérias; VE=veias; a=artéria; v=veia; M=macho; F=fêmea;

(19)

Quadro 07 – Fatores de média aritmética e desvio padrão de vasos renais, nas diferentes

regiões, segundo a espécie raça e sexo. São Paulo, 1989

Região → Hilar Justahilar Extrahilar

Sexo → M F M F M F Raça ↓ Vaso ↓ SRD (Dir.) SRD (Esq.) Muares (Dir.) Muares (Esq.) Crioula (Dir.) Crioula (Esq.) PSI (Dir.) PSI (Esq.) Jumento Pêga (Dir.) Jumento Pêga (Esq.) Jumento Nord (Dir.) Jumento Nord (Esq.) A V A V A V A V A V A V A V A V A V A V A V A V 6,17+2,55 - 5,00+2,22 - 5,40+1,35 1,33+0,49 5,00+1,31 1,13+0,35 6,00+2,14 1,13+0,35 6,47+1,25 1,13+0,35 2,40+0,83 1,00+0,00 2,20+1,16 1,00+0,00 2,59+1,12 1,18+0,39 2,76+0,75 1,18+0,39 3,25+0,97 1,00+0,00 3,08+0,79 1,06+0,24 5,39+2,09 - 5,00+1,39 - 3,87+1,46 1,00+0,00 4,13+1,41 1,07+0,26 5,20+1,52 1,00+0,00 4,93+1,71 1,13+0,35 1,73+0,88 1,00+0,00 1,73+1,21 1,00+0,00 2,85+0,80 1,15+0,38 2,54+1,05 1,00+0,00 3,22+1,10 1,06+0,24 3,67+1,50 1,00+0,00 3,00+1,60 - 3,08+1,16 - 2,20+1,57 - 2,47+1,36 0,07+0,26 2,40+0,99 - 3,40+1,45 0,20+0,35 5,27+1,75 - 5,53+2,72 - 2,47+1,42 0,29+0,59 3,06+2,01 0,24+0,44 1,08+0,79 - 0,75+0,62 0,08+0,29 2,50+1,38 - 2,89+1,41 - 1,73+1,58 0,13+0,35 2,33+1,76 0,20+0,41 2,87+1,36 0,13+0,52 3,67+2,29 0,13+0,41 4,33+1,91 0,07+0,26 4,60+2,97 0,07+0,26 2,85+1,57 0,23+0,44 2,77+1,24 0,15+0,38 1,06+0,94 0,11+0,32 0,61+0,85 0,11+0,32 5,83+4,47 - 6,83+4,57 - 3,93+2,52 - 4,27+2,31 0,20+0,41 5,13+2,03 - 4,27+1,75 - 3,33+1,95 - 1,47+2,97 - 1,82+1,38 - 2,06+1,95 - 1,50+1,31 0,17+0,39 1,83+1,53 - 6,22+3,95 - 6,33+3,88 - 4,40+2,10 0,07+0,26 3,73+2,91 0,07+0,26 4,20+2,24 - 4,13+1,01 - 5,87+1,95 - 6,20+2,97 - 1,31+1,81 - 1,31+1,60 - 1,67+1,61 0,06+0,24 1,56+1,54 0,11+0,32

M = Macho; F = Fêmea; A = Artéria; V = Veia

LEGENDA

Figuras 1 e 2 Correspondentes aos desenhos esquemáticos e representativos mostrando, pela face ventral, respectivamente, a distribuição e localização mais comum dos elementos vasculares arteriais e venosos dos rins direito (RD) e esquerdo (RE) de jumentos nordestinos adultos, e um caso de artéria renal dupla, a esquerda.

(20)

Desenhos Esquemáticos

A Linha craniocaudal 1 Hilar B Linha lateromedial 2 Justahilar I Quadrante craniolateral 3 Extrahilar II Quadrante craniomedial O Ramo arterial

III Quadrante caudolatereal ¤ Ramo arterial na face dorsal IV Quadrante caudomedial ● Raiz venosa

۝ Ureter

Desenhos Representativos

Os componentes do sistema arterial encontram-se assim representados: aA Artéria Aorta

aRD Artéria Renal Direita aRE Artéria Renal Esquerda r.a Ramo Arterial

U Ureter RD Rim Direito RE Rim Esquerdo vCC Veia Cava Caudal vRD Veia Renal Direita vRE Veia Renal Esquerda r.v Raiz Venosa

(21)

Referências

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