SUMARIO 1 FINALIDADE... 2 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ... 2 3 RESPONSABILIDADES ... 2 4 DEFINIÇÕES ... 3 5 REFERÊNCIAS... 3 6 CONDIÇÕES GERAIS ... 5 6.1 Generalidades ... 5
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS ... 5
7.1 Características Principais ... 5 7.2 Características de Produção ... 9 7.3 IDENTIFICAÇÃO ... 14 8 INSPEÇÕES E ENSAIOS ... 16 8.1 Ensaios ... 16 8.2 Exigências Adicionais ... 18 8.3 Garantia ... 19 8.4 Aplicação ... 19 9 ANEXOS ... 20 9.1 Formulários ... 20 9.2 Desenhos ... 24 9.3 Tabela ... 34 10 CONTROLE DE REVISÕES ... 35 11 APROVAÇÃO ... 35
1 FINALIDADE
Esta Norma especifica e padroniza as características mínimas exigíveis de transformadores de potencial para utilização nas subestações de energia e para medição de consumidores nas áreas de concessão da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR e da CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A, empresas do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de Concessionária, respeitando-se o que prescrevem as legislações oficiais, as normas da ABNT e os documentos técnicos em vigor no âmbito da Concessionária.
2 CAMPODEAPLICAÇÃO
Aplica-se à Gerência de Normas e Padrões, à Gerência de Expansão AT e Automação, Gerência de Expansão da AT, à Gerência de Manutenção e Expansão RD, Gerência de Manutenção, Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema de MT/BT, à Gerência de Recuperação de Energia e à Gerência de Suprimentos e Logística, no âmbito da CEMAR e da CELPA. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento deste item à Concessionária.
3 RESPONSABILIDADES
3.1 Gerência de Normas e Padrões
Especificar e padronizar as características mínimas exigíveis de transformadores de potencial para utilização nas subestações de energia e para medição de consumidores da Concessionária, bem como coordenar o processo de revisão desta especificação.
3.2 Gerência de Expansão AT e Automação (CEMAR), Gerência de Expansão AT (CELPA), Gerência de Manutenção e Expansão RD (CEMAR), Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema de MT/BT (CELPA), Gerência de Manutenção (CELPA) e Gerência de Recuperação de Energia (CELPA/CEMAR)
Solicitar e utilizar os transformadores de Potencial para expansão e manutenção nos sistemas de 72,5 e 145 kV, nas subestações de energia e medição de consumidores, bem como participar ativamente do processo de revisão desta especificação técnica.
3.3 Gerência de Suprimentos e Logística
Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma.
3.4 Fabricante/Fornecedor
4 DEFINIÇÕES
4.1 Transformador de Potencial (TP)
Transformador para instrumentos cujo enrolamento primário é ligado em derivação em um circuito elétrico, e reproduz, no seu circuito secundário, uma tensão proporcional ao seu circuito primário, com sua posição fasorial substancialmente mantida. Largamente usado em sistemas de potência, dedicado a diminuir a tensão do primário, sendo o secundário utilizado para alimentar instrumentos de medição, proteção ou controle.
4.2 Zincagem por Imersão à Quente
Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.
4.3 Termos Técnicos
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas mencionadas no item 5.
5 REFERÊNCIAS
acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionadas a seguir, em suas últimas revisões:
5.1 NBR 5034 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV.
5.2 NBR 6323– Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido – Especificação. 5.3 NBR 6855– Transformador de potencial indutivo.
5.4 NBR 6940– Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Medição de descargas parciais. 5.5 NBR 8125– Transformadores para instrumentos - Descargas Parciais.
5.6 NBR 8158– Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica – Especificação.
5.7 NBR 10020– Transformador de potencial de tensão máxima de 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV - Características elétricas e construtivas.
5.8 NBR 10022– Transformador de potencial com tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV - Características específicas – Padronização.
5.9 NBR 10443– Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas - Método de ensaio.
6 CONDIÇÕESGERAIS
6.1 Generalidades
Esta norma compreende o fornecimento de Transformadores de Potencial, para instalação exterior e interior, conforme características e exigências detalhadas a seguir e a realização dos ensaios de aceitação e de tipo, a critério da Concessionária.
O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que as técnicas modernas sugerem, mesmo quando não mencionamos nestas especificações;
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas devem possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças correspondentes intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto e substituição de peças;
O fabricante devera subsidiar à Concessionária nas ações quanto ao descarte dos materiais utilizados na fabricação dos equipamentos.
7 CARACTERÍSTICASTÉCNICASEOPERACIONAIS
7.1 Características Principais 7.1.1 Tipo
Os transformadores de potencial são do tipo indutivo, para instalação interior ou exterior conforme indicado nos Processos de Aquisição.
7.1.2 Tensão Máxima e Nível de Isolamento
A tensão máxima e o nível de isolamento dos transformadores de potencial correspondem aos valores indicados a seguir:
Tensão Máxima do equipamento Umax (kV eficaz)
Tensão Suportável à Frequência Industrial durante 1 min (kV eficaz)
Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico (kV crista)
15 34 95* ou 110
36,2 70 150* ou 200
72,5 140 350
(*) uso interno
7.1.3 Grupo de ligações
Os transformadores de potencial podem ser classificados dentre os seguintes grupos de ligação:
a. Grupo de ligação 1: projetados para ligação entre fases;
b. Grupo de ligação 2: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas eficazmente aterrados;
c. Grupo de ligação 3: projetados para ligação entre fase e terra de sistemas onde não se garante a eficácia do aterramento.
A indicação do grupo de ligação deve ser feita no processo de aquisição.
Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 15 kV a 36,2 kV, devem ser fornecidos com o terminal de neutro eletricamente ligado à carcaça.
Os transformadores de potencial dos grupos de ligações 2 e 3, classes de 72,5 kV a 145 kV, devem ser fornecidos com isolação reduzida no terminal de neutro, com bucha para tensão suportável à frequência industrial 19 kV.
7.1.4 Frequência nominal
A frequência nominal é 60Hz.
7.1.5 Classe de exatidão e cargas nominais
Os transformadores de potencial com dois enrolamentos secundários devem atender a carga simultânea equivalente à soma das cargas dos dois enrolamentos. Cada enrolamento deve estar dentro de sua classe de exatidão, nas condições abaixo:
Para tensões compreendidas na faixa de 90% a 110% da tensão nominal, com frequência nominal;
Para todos os valores de cargas nominais, desde vazio até a carga nominal especificada;
Para todos os valores de fator de potência indutivo da carga, medido no primário do transformador de potencial, compreendido entre 0,6 e 1,0.
Para transformadores de potencial com enrolamento secundário provido de derivações, a classe de exatidão das derivações deve ser a mesma especificada para o enrolamento total. As classes de exatidão e as cargas nominais padronizadas são as seguintes.
a. Para proteção
Transformadores de potencial de classe de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,6P75; b. Para medição
Transformadores de potencial de classe de tensão máxima de 15 kV a 145 kV: 0,3P75; 7.1.6 Potência térmica nominal
Para transformadores de classe de tensão máxima de 15 kV e 36,2 kV, a potência térmica é padronizada conforme norma NBR 10020: 400VA.
Para transformadores de classe de tensão máxima de 72,5 kV a 145 kV, a potência térmica deve ser calculada conforme norma NBR 10022, e atender ao seguinte valor mínimo: 400VA.
7.1.7 Elevação de temperatura
Os transformadores de potencial devem ser projetados conforme item 5.2.2 da norma NBR 6855, para classe de elevação de temperatura "A", considerando-se as condições normais do item 4.1.1 da norma NBR 6855.
7.1.8 Polaridade
A polaridade dos transformadores de potencial deve ser subtrativa. As polaridades de todos os enrolamentos devem ser claramente indicadas no transformador e em todos os desenhos, inclusive na placa de identificação. A indicação da polaridade deve ser conforme norma NBR 6855.
7.1.9 Descargas Parciais
Os transformadores de potencial em líquido isolante de classe de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV e os transformadores de potencial secos ou em massa isolante, com tensão igual ou superior a 7,2 kV, devem ser submetidos ao ensaio de descargas parciais, após a execução dos ensaios de tensão induzida e tensão suportável à frequência industrial.
Os valores de ensaio e os níveis máximos de descargas parciais se encontram nas Tabelas 12 e 13 da norma NBR 6855.
O nível de descargas parciais, a ser considerado para o transformador de potencial, é o maior valor medido durante a aplicação da tensão de ensaio.
Os transformadores de potencial de classe de tensão igual ou superior a 72,5 kV ou com isolamento em epóxi devem ser submetidos a ensaio de descargas parciais conforme indicado na norma NBR 6855.
7.1.10 Corona Visual
Para os transformadores de potencial de classe de tensão máxima igual ou superior a 72,5 kV, o nível de tensão fase-terra de início e término de corona visual não deve ser inferior aos valores abaixo indicados:
Tensão Máxima do equipamento Umax
(kV eficaz)
Tensão fase-terra para inicio e término de corona visual
(kV eficaz)
72,5 12,5; 16; 20; 31,5
145 20; 31,5; 40
7.1.11 Tensão de radiointerferência
Para os transformadores de potencial de tensão de 145 kV, o nível máximo de tensão de radiointerferência não deve exceder a 500 µV referidos a 300Ώ ou 250µV referidos a 150 Ώ. A tensão de ensaio deve ser 1,1Umax/√3 (norma NBR 7876).
7.1.12 Base de Estrutura de Concreto para Transformadores de Potencial
Tensão Máxima (kV) Altura (mm) Esforço (daN) 36,2 4150 100 72,5 - 145 3200 600 Nota:
1. As alturas e esforços das bases das estruturas podem ser diferentes do especificado caso seja solicitado pela Concessionária.
7.2 Características de Produção 7.2.1 Meio Isolante
Os transformadores de potencial classe de tensão 15 kV e 34,5 kV, são obrigatoriamente do tipo seco, encapsulado em epóxi (resina cicloalifática).
Os transformadores de potencial classe de tensão 72,5 kV a 145 kV, quando especificados para uso exterior, podem ser fornecidos com isolamento a óleo ou a seco em epóxi (resina cicloalifática).
7.2.2 Núcleo
O núcleo deve ser construído de chapa de aço silício de granulação orientada, laminadas a frio, de perdas reduzidas e de alta permeabilidade.
A utilização de outros materiais está sujeita a aprovação prévia da Concessionária.
7.2.3 Buchas
As buchas devem ter características físicas e elétricas conforme prescrições da norma NBR 5034.
As buchas dos transformadores de potencial com tensão máxima até 36,2 kV para uso externo devem possuir Distância de Escoamento mínima de 31mm/kV.
Os transformadores de potencial para classe de tensão 15 kV, uso externo, devem ser providos de buchas para 25 kV.
7.2.4 Dispositivo para Içamento
Os transformadores de potencial para uso exterior devem ser providos de olhais de içamento ou suportes tipo orelha com resistência mecânica adequada para o levantamento do equipamento totalmente montado.
7.2.5 Fixação e Dimensões
Os transformadores de potencial com classe tensão máxima até 36,2 kV para uso interno devem ser fornecidos para montagem em qualquer posição, e atender às condições definidas nas normas NBR 6855 e NBR 10020.
Os transformadores de potencial para classe de tensões de 15 e 36,2 kV para uso externo devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana, e devem possuir 4 furos dispostos em base quadrado de 400mmx400mm conforme desenho 8.1 e em base para viga com 250mmx300mm. O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, uma sub-base, com as ferragens galvanizadas, inclusive parafusos, para adaptação ao padrão da Concessionária; Os transformadores de potencial para classes de tensões de 72,5 kV e 145 kV para uso externo devem ser apropriados para fixação pela base, em superfície plana , e devem possuir furos de fixação conforme o padrão da Concessionária, como segue: 4 (quatro) furos de ø20mm dispostos em quadrado, de 700mmx700mm, conforme desenho 8.2. O fabricante deve fornecer, caso seja necessário, uma sub-base, com as ferragens galvanizadas, inclusive parafusos, para adaptação ao padrão da Concessionária.
As estruturas de concretos podem ser fabricadas conforme desenho IV, com suas devidas ferragens e especificações.
7.2.6 Terminais Primários
Os terminais primários devem ser, obrigatoriamente, de cobre ou liga de cobre de alta condutividade, estanhados.
a. Os terminais primários para transformadores de potencial até 36,2 kV para uso interno devem ser conforme norma NBR 10020.
b. Os terminais primários para transformadores de potencial até 36,2 kV para uso externo, devem ser conforme figura 4 do anexo A da norma NBR 10020. Esses terminais devem possuir uma porca e uma arruela de pressão, em aço inoxidável ou latão estanhado. Para os transformadores de potencial classe 15 kV, uso exterior, os terminais primários devem ser providos de cobertura protetora removível para proteção de contato com animais. O modelo, inclusive características técnicas, da cobertura deve ser submetido previamente à aprovação da Concessionária.
c. Os terminais primários para transformadores de potencial de 72,5 kV a 145 kV para uso externo deve ser do tipo barra chata, estanhado, com quatro furos padrão NEMA.
Os transformadores com aplicação para medição de unidades consumidoras (transformadores com secundário somente para medição) devem ser fornecidos com conectores para interligação com os cabos de ligação, conforme indicados no Processo de Aquisição.
TENSÃO MÁXIMA USO TIPO DO CONECTOR
15 kV a 36,2 kV Interior
CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ⅜",1F,CU EST CONEC,TERM,PRESS,RETA,TB ¾",2N,CU EST
72,5 kV a 145 kV Exterior
CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL CONEC,TERM,COMP,RETA,CAA 336,4,4N,AL
7.2.7 Terminal de aterramento
Os transformadores de potencial devem possuir terminal de aterramento, incluindo conector em liga de cobre de alta condutividade, próprio para ligação de cabo de cobre nu, de bitola variando entre 70 mm² a 95 mm².
7.2.8 Caixa de terminais secundários
Os terminais secundários do transformador de potencial para uso externo devem ser acessíveis em caixas metálicas à prova de tempo e poeira, para a qual convergem todas as ligações externas.
A construção e as dimensões da caixa devem permitir fácil manutenção e acesso aos componentes, bem como, as conexões com os cabos externos, além de dispositivos de selagem (lacração através de selos de policarbonato).
As caixas devem ser a prova de tempo e poeira. A tampa da caixa e eventuais chapas aparafusadas devem ser munidas em seus contornos de gaxetas de neoprene ou borracha, com a finalidade de evitar a penetração de água.
Os cabos para as ligações externas devem ter acesso a caixa pela sua parte inferior, devendo ser prevista uma entrada rosqueada para cada núcleo, para eletroduto metálico flexível, de bitola 1 1/2" IPS, cujo terminal do eletroduto deverá vir acompanhado.
Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com barreiras entre terminais adjacentes. Devem ser do tipo para permitir a conexão com terminais do tipo olhal, não sendo permitida a conexão do tipo prensar/ encaixe por pressão. Não são aceitos blocos em que o parafuso de fixação dos terminais entre em contato direto com os cabos, ou os prendam através de pressão de molas.
Os terminais devem ser fornecidos para utilização de cabos externos com bitola variando entre 2,5 a 10 mm².
7.2.9 Transformadores a óleo
Os transformadores de potencial isolados a óleo devem obedecer ainda aos requisitos a seguir. a. Tanque
As partes do transformador, que abrigam os enrolamentos e isolamentos internos, devem constituir-se em compartimentos hermeticamente vedados, projetados e fabricados para impedir a entrada de umidade ou ar, bem como o vazamento de óleo. O compartimento deve ser capaz de suportar a pressão plena, desenvolvida em seu interior, sob condições especificadas de operação e temperatura ambientes.
b. Enchimento de óleo
O enchimento dos transformadores em óleo isolante deve ser feito sob vácuo, de maneira a evitar a retenção da umidade e a formação de bolhas de ar no material isolante. Os transformadores de potencial com isolação a óleo devem ser fornecidos completos, prontos para operação.
c. Câmara de expansão
Deve haver uma câmara de expansão no topo do transformador para compensar variações de volume de óleo, devido a mudanças de temperatura. É permitido o tipo de câmara com nitrogênio pressurizado, desde que todas as juntas de vedação fiquem abaixo do nível de óleo. No entanto, é dado preferência ao tipo de câmara de compensação que trabalhe à pressão atmosférica, desde que se evite o contato entre o líquido isolante e o ar.
d. Dispositivo de alívio de pressão
Os transformadores devem possuir dispositivo de segurança a fim de evitar a fragmentação perigosa de porcelana. Caso a linha normal de fabricação não possua tal dispositivo, o Proponente deve descrever em detalhes o comportamento do equipamento em caso de ocorrência de um defeito interno.
7.2.10 Galvanização e Pintura
A estrutura-suporte, o tanque, a caixa de terminais secundários, e todas as demais peças de aço ou de ferro devem ser galvanizadas a quente. A galvanização deve obedecer às
prescrições das normas NBR 6323 e NBR 8158, e ter espessura média da película seca de 120µm, não se admitindo pontos abaixo de 80µm.
Opcionalmente, mediante consulta e sujeita à aprovação da Concessionária, pode ser utilizado pintura, ou aço inoxidável ou outro material que não necessite proteção adicional contra corrosão.
Os processos de tratamento da chapa de aço e pintura opcional adotados pela Concessionária estão indicados a seguir. O Fornecedor pode apresentar outro processo de pintura, mediante consulta e sujeita a aprovação da Concessionária. Para quaisquer das alternativas, o Fornecedor deve detalhar na Proposta os materiais utilizados, processos, ensaios, normas, e o tempo de garantia, e cotar as opções disponíveis.
Para quaisquer dos processos de tratamento e pintura ofertados, o fornecedor deve dar garantia por um período mínimo de 5 (cinco) anos contra corrosão, independente do local de instalação do equipamento.
A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a espessura deve ser medida acima dos picos.
Deve ser feito arredondamento em todas as bordas dos componentes a serem galvanizados ou pintados.
Dobradiças e demais partes móveis, onde a galvanização ou a pintura pode descascar ou ser arranhada, devem ser constituídas de aço inoxidável, ou metal não ferroso, como latão ou bronze. Arruelas e pinos de dobradiças devem ser de aço inoxidável.
a. Pintura Externa
O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir:
Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm;
Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película seca de 60µm;
Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película seca de 80 µm, na cor cinza claro notação Munsell N 6.5, semibrilho.
Deve ser fornecida na proporção de 100 ml/transformador a tinta para retocar superfícies danificadas levemente durante o transporte. Caso se verifique que, no momento do recebimento, os transformadores apresentem danos na pintura exterior que exija a recuperação deste processo, os equipamentos devem ser devolvidos para o fabricante. b. Pintura Interna
A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser removidas através de processo indicado acima. A pintura interna deve ser composta por uma demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de ácidos graxos com espessura de 40 µm.
7.3 Identificação
O transformador de potencial deve ser provido de uma placa de identificação, em aço inoxidável, com espessura mínima de 1 mm, instalada em posição bem visível com o transformador em posição normal de operação, próxima da caixa de ligação do secundário a fim de facilitar a visualização do operador numa possível troca de relação, com todas as informações abaixo gravadas de maneira indelével:
a. Expressão "TRANSFORMADOR DE POTENCIAL"; b. Nome do fabricante;
c. Fabricação (MÊS/ANO); d. Número de série (Nº); e. Tipo ou modelo (TIPO);
f. Para interior ou para exterior (USO); g. Potência térmica nominal em VA;
h. Tensões primárias-Up, ou secundárias-Us nominais em V e Relações Nominais - Rn; i. Exatidão, classe e carga (EXATIDÃO);
j. Grupo de ligação;
k. Massa total (M-total), em kg; l. Tipo e massa do líquido isolante;
m. Número do manual de instruções (MANUAL); n. Diagrama de ligações;
o. Número do Pedido de Compra;
8 INSPEÇÕESEENSAIOS 8.1 Ensaios
8.1.1 Ensaios de Tipo
Os seguintes ensaios de tipo podem ser exigidos a critério exclusivo da Concessionária: a. Corrente de excitação e perdas em vazio;
b. Resistência ôhmica dos enrolamentos e Impedância de curto-circuito; c. Tensão suportável de impulso atmosférico;
d. Curto-circuito;
e. Tensão de radiointerferência (equipamentos de tensão de 145 kV); f. Estanqueidade a quente;
g. Elevação de temperatura;
h. Tensão suportável à frequência industrial, sob chuva.
Se os ensaios de tipo forem exigidos pela Concessionária, os mesmos devem ser realizados conforme disposições das normas anteriormente citadas, em presença do Inspetor, em uma ou mais unidades de cada tipo de transformador de potencial, conforme indicado no Processo de Aquisição. Caso quaisquer das unidades ensaiadas acusem resultados insatisfatórios, a inspeção do lote deve ser suspensa até que o Fabricante apresente relatório circunstanciado das causas do defeito e das providencias tomadas. A Concessionária reserva-se o direito de assistir a abertura do equipamento e acompanhamento da análise do mesmo.
No reinicio da inspeção, os ensaios de tipo especificados devem ser repetidos na unidade inicialmente ensaiada e em 2 (duas) outras unidades, sem ônus para a Concessionária. Caso alguma destas unidades não passe nos testes, todo o lote deve ser rejeitado.
8.1.2 Ensaios de Aceitação
São obrigatoriamente realizados em todos os transformadores de potencial a serem fornecidos, os ensaios de recebimento a seguir relacionados, na ordem indicada, em presença do Inspetor da Concessionária:
b. Tensão suportável à frequência industrial, a seco; c. Descargas parciais (quando aplicável);
d. Polaridade;
e. Exatidão;
f. Fator de perdas dielétricas do isolamento; g. Estanqueidade a frio;
h. Medição da resistência do isolamento; i. Inspeção visual e dimensional;
j. Espessura e aderência da tinta.
Notas:
2. O fornecedor deve possuir e disponibilizar equipamentos, local apropriado e mão de obra para a correta execução destes ensaios.
3. Os ensaios de aceitação devem ser realizados conforme disposto nas normas NBR 6855, NBR 6820 e NBR 8125, em todas as unidades do Processo de Aquisição, sendo rejeitadas individualmente as unidades que acusarem resultados insatisfatórios em quaisquer dos ensaios.
4. Os ensaios de espessura e aderência da tinta (NBR 5380), relacionados acima, devem ser feitos como indicados a seguir:
Ensaio de espessura de película seca conforme a norma NBR 10443;
Ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em x, de acordo com a norma NBR 11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve ser conforme o código y1 da tabela 1 e o código x1 da tabela 2, respectivamente.
5. A verificação dos dados de placa de identificação deve incluir a leitura da numeração patrimonial da Concessionária em código de barras com leitora apropriada para esta finalidade.
8.1.3 Relatórios de Ensaios
O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, 3 (três) cópias dos relatórios, com as seguintes informações:
a. Data e local dos ensaios;
b. Nome da Concessionária e numero e item do Processo de Aquisição; c) Nome do Fabricante e número de série do equipamento; d) Obra de destino;
c. Número do código do equipamento (fornecido pela Concessionária na ocasião da análise dos desenhos).
8.2 Exigências Adicionais
São consideradas como complementares as apresentadas nos itens a seguir.
8.2.1 Desenhos
Independentemente dos desenhos apresentados com a proposta, o Fornecedor deve submeter à aprovação, no prazo de 30 (trinta) dias da aceitação, 1 (uma) cópia em meio magnético, e 3 (três) cópias em papel, formato A3 e/ou A4 de cada um dos desenhos a seguir relacionados: a. Lista de desenhos;
b. Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões, principais, furação de fixação, peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais;
c. Desenhos dos conectores de fases e de aterramento, indicando dimensões, material e acabamento;
d. Desenhos e detalhes de montagem;
e. Desenho com características técnicas do equipamento.
São dispensados de apresentação para aprovação, os desenhos dimensionais de equipamentos de 15 a 36,2 kV padronizados pelas normas NBR 6855 e NBR 10020. Neste caso, o Fornecedor deve atender as condições constantes nesta norma e na respectiva norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, referentes a conexões, fixação, dimensões e demais características, prevalecendo, em caso de divergência, o estabelecido nesta norma da Concessionária.
Os desenhos devem ser elaborados em "CAD" (DWG), e após aprovação deve ser fornecido original em formato DWG e PDF em CD.
8.3 Garantia
Os transformadores de potencial devem ser garantidos por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses da entrega no local de destino, exceto para acabamento e pintura.
O período de garantia para acabamento e pintura, contra corrosão, é de 5 (cinco) anos da entrega no local de destino.
8.4 Aplicação
9 ANEXOS
9.1 Formulários
FORMULÁRIO I - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS PELO PROPONENTE
COTAÇÃO ITEM PROPOSTA PROPONENTE DATA 1 TIPO 2 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
2.1 Tensão Máxima do Equipamento (kV eficaz)
2.2 Nível de Isolamento
2.2.1 Tensão suportável à frequência industrial a seco durante 1 minuto (kV eficaz)
2.2.2 Idem, no enrolamento secundário (kV eficaz)
2.2.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, onda plena (kV crista) 2.2.4 Idem, com impulso cortado (kV crista)
2.3 Grupo de Ligação:
2.4 Número de enrolamentos secundários
2.5 Relação nominal (ABNT)
2.6 Tensões secundárias
2.7.1 Enrolamento secundário de medição
2.7.2 Enrolamento secundário de proteção
2.8 Potência térmica nominal (VA)
2.9 Carga simultânea (quando aplicável) (VA)
2.10 Classe de elevação de temperatura (temp. ambiente máxima de 40ºC) 2.11 Descargas Parciais
2.11.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)
2.11.2 Nível Máximo de Descargas Parciais (pC)
2.12 Nível de Tensão Fase-terra de Corona Visual
2.12.1 Inicio (kV eficaz)
2.12.2 Término (kV eficaz)
2.13 Tensão de Radiointerferência
2.13.1 Tensão de Ensaio (kV eficaz)
2.13.2 Nível Máximo de Tensão de Radiointerferência (µV) 2.14 Freqüência Nominal (Hz)
2.15 Fator de Perdas Dielétricas do Isolamento (Para transformadores com classe de tensão máxima igual ou maior a 72,5 kV)
3 OUTRAS CARACTERÍSTICAS
3.1 Buchas 3.1.1 Tipo 3.1.2 Fabricante
3.1.3
D
istância de escoamento específica mm/kV) 3.2 Câmara de expansão3.2.1 Tipo
3.3 Tratamento das superfícies metálicas: 3.3.1 Galvanização (
m)3.4 Terminal Primário 3.4.1 Tipo
3.4.2 Material
3.5 Peso total do equipamento (kgf)
4 EXCEÇÕES À ESPECIFICAÇÃO
5 PRAZO DE ENTREGA (MESES)
FORMULÁRIO II - LISTA DE ENSAIOS DE TIPO COTAÇÃO ITEM PROPOSTA PROPONENTE DATA
ITEM MATERIAL PREÇO (R$)
1 Resistência ôhmica dos enrolamentos 2 Corrente de excitação e perdas em vazio 3 Impedância de curto-circuito
4 Tensão suportável de impulso atmosférico 5 Curto-circuito
6 Tensão de radiointerferência (transformadores de potencial de tensão máxima igual ou superior a 145kV)
7 Estanqueidade a quente 8 Elevação de temperatura
9.2 Desenhos
DESENHO III – FUNDAÇÃO ESTRUTURAS SUPORTE TRANSFORMADORES DE POTENCIAL 36,2 a 145 kV. Tensão Máxima (kV) FUNDAÇÃO (cm) Ø H H1 H2 H3 36,2 a 145 60 100 75 10 15 Notas:
6. O poste só poderá ser assentado após a cura total da 1ª camada de concreto.
7. O Topo da fundação deverá ser selado com uma camada de argamassa de cimento: Areia (1:3) e com as juntas tomadas com betume.
DESENHO IV - ESTRUTURAS SUPORTE TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
Notas:
8. Dimensões em Centímetros Exceto onde Houver outra indicação. 9. Concreto fck=18 Mpa
10. Eletroduto de 1” com locação e Dimensões a serem definidas em obras.
11. A locação do diâmetro e especificação dos chumbadores serão definidos de acordo com a especificação do fabricantes.
12. Aço CA-50A
13. Volume do concreto Armado e Simples = M3 e Área de Forma = M2
Classe de Tensão
72,5 kVClasse de Tensão
145 kVNotas:
14. Dimensões em Centímetros Exceto onde Houver outra indicação. 15. Concreto fck=15 Mpa
16. Eletroduto de 1” com locação e Dimensões a serem definidas em obras.
17. A locação do diâmetro e especificação dos chumbadores serão definidos de acordo com a especificação do fabricantes.
18. As dimensões A, B, C e D serão definidas de acordo com o desenho do fabricante do equipamento.
19. Aço CA-50A
20. Volume do concreto Armado = 0,25 M3 , Simples = 0,92 M3 e Área de Forma = 3,01 M2
9.3 TABELA
TABELAI-CÓDIGODEEQUIPAMENENTOS
CÓDIGO BREVE DESCRIÇÃO CEMAR CELPA
1005365
-
TRANSF,POT,EXT,145kV,MED/PRO,G2
1002167
-
TRANSF,POT,EXT,15kV,MED,70:1,G2
1002162
-
TRANSF,POT,EXT,15kV,MED/PRO,G2
1002160
-
TRANSF,POT,EXT,15kV,PRO,G1/1,2,P/SECC
1002165
10017792 TRANSF,POT,EXT,36,2kV,MED,175x300:1,G2
1002169
-
TRANSF,POT,EXT,36,2kV,MED/PRO,G2
1006391
-
TRANSF,POT,EXT,72,5kV,MD,300x600:1,G2
1002238
-
TRANSF,POT,EXT,72,5kV,MED,300x600:1,G2
1002412
-
TRANSF,POT,EXT,72,5kV,MED/PRO,G2
1002166
10007937 TRANSF,POT,INT,15kV,MED,70:1,G2
1002175
10007944 TRANSF,POT,INT,36,2kV,MED,175x300:1,G2
-
10007945 TRANSF,POT,EXT,72,5kV, 115/115
-
10007929 TRANSF,POT,EXT,145kV, 115/115
10 CONTROLEDEREVISÕES
REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL
00 23/08/2013 - Emissão Inicial Jorge Alberto Oliveira
Tavares
01 02/10/14 Todos Revisão Geral
Adriane B Brito Carlos H da Silva Vieira
Francisco C M Ferreira Gabriel J A dos Santos
Gilberto T Carrera Thays de M N Ferreira
11 APROVAÇÃO
ELABORADOR(ES)/REVISOR(ES)
Adriane Barbosa de Brito – Gerência de Normas e Padrões Carlos Henrique da Silva Vieira - Gerência de Normas e Padrões Francisco Carlos Martins Ferreira – Gerência de Normas e Padrões Gabriel José Alves dos Santos - Gerência de Normas e Padrões Gilberto Teixeira Carrera – Gerência de Normas e Padrões Thays de Morais Nunes Ferreira - Gerência de Normas e Padrões APROVADOR(ES)
Jorge Alberto Oliveira Tavares – Gerência de Normas e Padrões.