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UNIVERSIDADE CESUMAR UNICESUMAR CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS BRASILEIRAS: Eugenia uniflora

GIOVANA BEATRIZ PETTENAZZI

MARINGÁ – PR 2020

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GIOVANA BEATRIZ PETTENAZZI

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS BRASILEIRAS: Eugenia uniflora

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Farmácia, sob a orientação do Prof. Dr. Rogério Aparecido Minini dos Santos.

MARINGÁ – PR 2020

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS BRASILEIRAS: Eugenia uniflora

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Cesumar – UNICESUMAR como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Farmácia,

sob a orientação do Prof. Dr. Rogério Aparecido Minini dos Santos.

Aprovado em: ____ de _______ de _____.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________ Nome do professor – (Titulação, nome e Instituição)

__________________________________________ Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição)

__________________________________________ Nome do professor - (Titulação, nome e Instituição)

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS BRASILEIRAS: Eugenia uniflora

Giovana Beatriz Pettenazzi

RESUMO

A busca por atividade farmacológica em óleos essenciais representa o conhecimento de patrimônios terapêuticos naturais presentes na flora brasileira. Eles demandam grande espaço nas indústrias farmacêuticas, alimentícias e de cosméticos, devido a possibilidade de compostos com propriedades medicinais, aromáticas, antioxidantes e de proteção quanto a deterioração por micro-organismos. Sendo assim, o objetivo desse estudo será determinar a composição química do óleo essencial da planta Eugenia uniflora, bem como a atividade antimicrobiana e antioxidante descrita por outros autores. A avaliação qualitativa dos componentes químicos das amostras foi realizada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM) equipado com coluna capilar. A atividade antimicrobiana e antioxidante será descrita através de revisão da literatura com o resultado de estudos realizados para este fim. Como resultado, apresentou-se eficaz para descrever e quantificar propriedades químicas do óleo essencial, além disso, diante dos resultados promissores dos estudos citados, apresenta condições para fomentar possibilidades terapêuticas e tecnológicas para a indústria de medicamentos e cosméticos, nessa perspectiva, garantir uma alternativa de tratamento saudável em que proporcione qualidade de vida dos indivíduos.

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ABSTRACT

The search for pharmacological activity of essential oils represents the prospecting for natural, therapeutic heritage present in Brazilian flora. Essential oils have wide industrial application in pharmaceutical, food and cosmetic industries, given their compounds with medicinal, aromatherapeutic, antioxidant and protective against microbial-related deterioration properties. Therefore, the purpose of this study will be to determine the chemical composition of the essential oil of the Eugenia uniflora plant, as well as the antimicrobial and antioxidant activity described by other authors. Chemical compounds qualitative analysis will be obtained by capillary columns gas chromatography-mass spectrometry (GC/MS). Antimicrobial and antioxidant activity will be described through a literature review with the results of studies carried out for this purpose. As a result, proved to be effective in describing and quantifying the chemical properties of essential oil. In addition, given the promising results of the aforementioned studies, it presents conditions to promote therapeutic and technological possibilities for the pharmaceutical and cosmetic industry, in this perspective, to guarantee a healthy treatment alternative that provides the quality of life of individuals.

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1 INTRODUÇÃO

A Eugenia uniflora L., popularmente conhecida como pitanga, é uma planta arbórea da Família Myrtaceae, vastamente distribuída nos países da América do Sul, pelo qual a região nordeste do Brasil representa a maior produção (SANTOS et al., 2018). Seus frutos são valorizados devido à cor vermelha intensa, o aroma único e a polpa suculenta (BERNI et al., 2020). A composição química dessa família botânica é caracterizada pela presença de taninos, flavonoides, mono e sesquiterpenos (MALAMAN et al., 2011), possuem amplas aplicações nas indústrias alimentícias e de cosméticos, sendo descritas a ela propriedades antifúngica (BIASI-GARBIN et al., 2016), antioxidante (SCHUMACHER et al., 2015), anti-inflamatória, antimicrobiana e analgésica (FALCÃO et al., 2018).

As propriedades terapêuticas dos componentes derivados de plantas estão relacionadas com a presença de constituintes ativos derivados do metabolismo secundário (FERRAZ BEZERRA et al., 2019). Metabólitos secundários das plantas são encontrados em vários órgãos vegetais, os quais são produzidos mediante necessidades não nutricionais, com fins de sobrevivência no seu ecossistema, fornecendo proteção contra micro-organismos e predadores. Dentre estes compostos tem-se os óleos essenciais, caracterizados como compostos voláteis e aromáticos (SIANI et al., 2013).

Logo, os óleos essenciais, quimicamente, são constituídos de compostos terpênicos e eventualmente de fenilpropanoides, além de grupos álcoois, ésteres, aldeídos e cetonas (SIMÕES et al., 2010). Devido a essas propriedades, podem apresentar importantes aditivos para a indústria cosmética, farmacêutica e alimentícia através de atividades antimicrobianas, antioxidantes e aromáticas (ANDRADE, 2014).

Na indústria de alimentos, os antioxidantes sintéticos mais utilizados são o butil-hidroxi-anisol (BHA), 2,6-di-tert-butil-4-hidroxitolueno (BHT), e tert-butil-hidroquinona (TBHQ). Entretanto, estudos referentes a toxicologia desses compostos têm evidenciado sua possível atividade carcinogênica em animais. Diante disso, os constituintes dos metabólitos secundários das plantas, podem garantir a substituição dos antioxidantes sintéticos ou então a sua associação, visando diminuir sua quantidade nos alimentos (ANDRADE, 2014).

Além disso, antioxidantes naturais também estão em alta demanda para aplicação como nutracêuticos e biofármacos (VICTÓRIA et al., 2012). Na indústria farmacêutica,

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segundo Andrade et al., (2014), esse potencial antioxidante permite inibir ou diminuir os efeitos desencadeados pelos radicais livres e compostos oxidantes em substratos oxidáveis. No organismo humano, a atividade metabólica produz radicais livres que podem causar danos celulares quando produzidos em excesso, causando um estresse oxidativo. Todos os componentes celulares são susceptíveis a ação dessas espécies reativas de oxigênio, porém a membrana plasmática é a mais atingida pela peroxidação lipídica (BARREIROS; DAVID; 2006).

Somado a essa questão, a utilização de óleos essenciais no controle do crescimento microbiano tem sido frequentemente relatada. Trabalhos com essas substâncias têm indicado o seu potencial no controle de bactérias e de fungos fitopatogênicos (SILVA et al., 2010; NASCIMENTO et al., 2011) devido à resistência aos medicamentos antimicrobianos (BOBADILLA et al., 2020). A Organização Mundial de Saúde relata essa resistência de micro-organismos como um dos problemas mais graves que enfrentamos hoje, ocasionada pelo abuso de antibióticos (WHO, 2017).

Com isso, algumas bactérias que eram sensíveis a drogas rotineiramente utilizadas, se tornaram cepas resistentes a várias drogas disponíveis no mercado. Evidenciando a necessidade da pesquisa de novos compostos com atividade antimicrobiana (SANTANA et al., 2018).

Portanto, a extração e estudo de óleos essenciais desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de Fitofarmacêuticos padronizados (FERRAZ BEZERRA et al., 2019). Como consequência, é possível estudar os benefícios da biodiversidade da flora brasileira, a utilização sustentável e garantir o desenvolvimento econômico da nossa região (SOUZA et al., 2020).

Existem diferentes métodos para realizar a extração de óleos essenciais. Para a escolha da metodologia deve-se avaliar a eficiência, a estabilidade das substâncias a serem extraídas e o custo do processo. O tempo varia dependendo do tamanho do material colhido, da natureza química das substâncias, do solvente, e da utilização ou não de temperatura e agitação (SIMÕES et al., 2010).

Uma das metodologias, denominada análise por cromatográfica gasosa (CG) é uma técnica que permite separar e quantificar compostos voláteis e semivoláteis (CIENFUEGOS et al., 2000), desta forma representa uma importante ferramenta no estudo de composição de

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óleos essenciais. A combinação da cromatografia de gás com espectrometria de massa (CG/EM) torna essa análise quantitativa ainda mais eficaz, sendo muito utilizados para identificar amostras naturais e biológicas (SKOOG et al., 2015).

De acordo com Bandoni (2008), “a cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massa permite realizar em uma só operação, para uma amostra da ordem 1μL, uma análise qualitativa junto com uma indicação das proporções em que se encontram os componentes. Quando se dispõe de substância padrão, a calibração do equipamento permite uma análise quantitativa exata da amostra”.

Diante da problemática, frente à necessidade de se buscar novos ativos que possam substituir ou complementar tratamentos terapêuticos, o óleo essencial de Eugenia uniflora presente em diversas regiões do Brasil se mostra promissor, de forma que motivou a realização da presente pesquisa, que visou determinar a composição química e suas possíveis atividades biológicas.

2 OBJETIVOS

Objetivo geral:

Avaliar a composição química de óleos essenciais da Eugenia uniflora, bem como a ação antimicrobiana e antioxidante baseado em revisão de literatura.

Objetivos específicos:

 Determinar a composição química dos constituintes químicos do óleo essencial por Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CG/EM);

 Expressar compostos terpênicos totais;

Descrever possibilidade terapêutica do óleo essencial de Eugenia uniflora, frente as atividades biológicas citadas por outros autores.

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3 METODOLOGIA

3.1. FORNECIMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL

O óleo essencial da planta Eugenia uniflora foi fornecido pelo professor Dr. Cícero Deschamps do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Federal do Paraná, de Curitiba.

3.2. IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES QUÍMICOS

De modo equivalente a metodologia realizada por Bernuci et al., (2016), as identificações dos componentes químicos do óleo essencial foram realizadas por cromatografia gasosa (Agilent, 7890 B) acoplada à espectrometria de massas (CG/EM) (Agilent 5977A MSD) equipado com uma coluna capilar HP-5 MS UI Agilent (30 m x 0,250 mm x 0,25 µm).

Assim como, para realização das análises, segundo os mesmos autores “os óleos essenciais foram diluídos à 5% em diclorometano e 1 µL desta solução injetados nas seguintes condições: temperatura do injetor 220 °C, com razão de injeção no modo split 1:20, temperatura inicial da coluna de 60 ºC com gradiente de 2 ºC/min até 180 ºC, seguido de um gradiente de 10 ºC/min até 220 ºC, e mais um gradiente de 40 ºC/mim até 300 ºC. A linha de transferência foi mantida a 250 ºC e a fonte de ionização e quadrupolo, 230 ºC e 150 ºC, respectivamente. O gás He foi utilizado como gás de arraste com fluxo de 1mL/min, o modo de operação foi impacto de elétron a 70 eV, o sistema de detecção, o espectrômetro de massas no modo “Scan”, na faixa de razão massa/carga (m/z) de 40 - 450, com “Solvent Delay” de 3 min”.

A identificação dos compostos foi realizada, principalmente, comparando os espectros de massas dos compostos com os espectros de massas da biblioteca NIST 11.0. As identificações foram confirmadas por comparação do padrão de fragmentação e seus índices de retenção de Kovats obtidos usando uma série homóloga do padrão de n-alcanos (C7-C30) (ADAMS, 2012).

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Posteriormente, pelo método de Van DEN DOOL e KRATZ (1936) foi identificado o índice de Retenção Relativo das substâncias dos óleos essenciais. Para isso, foi injetado 1,0 µL de uma série de 23 hidrocarbonetos (C7 a C30), na mesma programação do óleo essencial e o resultado foi obtido através do cálculo do índice de retenção relativo da equação abaixo.

Figura 2. Equação para determinação do índice de Kovats.

Fonte: Van DEN DOOL e KRATZ, 1936.

Onde:

 IRi = índice de retenção de i  i = analito

 n = número de carbonos do alcano que elui antes de i  m = número de carbonos do alcano que elui depois de i

 Δn = número de carbonos que elui depois de i menos número de carbonos que elui antes de i

 tri = tempo de retenção de i

 trn = tempo de retenção do alcano que elui antes de i  trm = tempo de retenção do alcano que elui depois de i 4 RESULTADOS

4.1. ANÁLISE QUÍMICA:

A Tabela 1 mostra a composição do óleo essencial avaliado extraído das folhas de Eugenia uniflora e analisado por CG/EM, sendo observado 40 picos, demonstrados pela Figura 1, dentre estes 21 foram identificados e 19 não identificados.

A composição em porcentagem foi obtida através da relação entre a integração da área total do cromatograma e a área parcial de cada pico dentro do cromatograma (Figura 1). Foram confirmadas por comparação do padrão de fragmentação e seus índices de retenção de Kovats, usando uma série homóloga do padrão de n-alcanos (C7-C30) (ADAMS, 2012).

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Dentre as substâncias majoritárias foram identificados 11 compostos acima de 1%, sendo todos eles sesquiterpenos: elemol, curzerenona, globulol, valenceno, germacreno, β-elemeno, cariofileno, curzereno, germacrona aristoleno e cadineno, representados na Figura 2.

Tabela 1. Composição química óleo essencial Eugenia uniflora

Fonte: autores

Figura 1. Cromatograma da amostra obtido pelo sistema de Cromatografia Gasosa.

Fonte: autores

RT Literatura Cálculo Constituinte identificado Porcentagem

1040 1034 1 cis-β-Ocimeno 0,39% 1050 1044 2 trans-β-Ocimeno 0,33% 1062 1054 3 γ-Terpineno 0,26% 1391 1386 4 (-)-β-Elemeno 1,6% 1418 1409 5 (E)-Cariofileno 1,29% 1433 1427 6 γ -Elemeno 0,26% 1432 1429 7 β-Gurjuneno 0,42% 1461 1450 8 Alloaromandendreno 0,53% 1480 1472 9 Germacreno D 2,83% 1491 1487 10 (+)-Valenceno 6,67% 1496 1490 11 Curzereno 3,78% 1524 1516 12 (+)-∆-Cadineno 1,17% 1538 1529 13 (+)-α-Cadineno 0,92% 1549 1547 14 Elemol 11,6% 1576 1567 15 Spathulenol 0,53% 1583 1573 16 Globulol 2,14% 1590 1580 17 Viridiflorol 0,84% 1595 1583 18 α-Guaiol 0,69% 1601 1589 19 Curzerenona 4,6% 1693 1688 20 Germacrona 57,65% 1756 1747 21 Aristoleno 1,5%

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Figura 2. Estruturas moleculares dos compostos majoritários encontrados na amostra do óleo essencial de Eugenia uniflora.

Fonte: http://molview.org

Alguns artigos, descritos na Tabela 2, apresentaram as composições químicas do óleo essencial de E. uniflora e suas propriedades biológicas. Outros autores (COSTA et al., 2010; SANTOS et al., 2015; DOS SANTOS et al., 2018; TUCKER et al., 2014) também realizaram pesquisas parecidas.

Tabela 2. Trabalhos publicados de óleos essenciais de E. uniflora.

Parte da planta

Método de Extração

Técnica

analítica Constituintes Majoritários Referências

Folhas Hidrodestilação CG-EM

∙ Curzereno 19.7% ∙ Selina-1,3,7(11)-trien-8-ona 17.8% ∙ Atractylona 16.9% Furanodieno 9.6% Ogunwande et al., (2005)

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Folhas Hidrodestilação CG-EM ∙ Curzereno 50.2% ∙ β-elemeno 5.9% ∙ α-cadinol 4,7% Melo et al., (2007)

Folhas Arraste a vapor CG-EM

∙ Selina-1,3,7(11)-trien-8-ona 34,0 % ∙ Selina-1,3,7(11)-trien-8-ona epoxido 17,0 % ∙ Germacreno B 10.5 % Gallucci et al., (2010) Folhas

secas Hidrodestilação CG-EM

∙ Germacreno B 13,09% ∙ Germacreno D 12,64% ∙ α-Humuleno 11,56% Yoshida et al., (2010) Folhas

secas Hidrodestilação CG-SID-MS

∙ Atractylona 26,78 % ∙ Curzereno 17,96 % ∙ Germacreno B 9,31 % Lago et al., (2011) Ramos vegetativos Hidrodestilação CG-EM CG- FID ∙ (E)-β-ocimeno 24.1% ∙ Germacreno D 20.8% ∙ Biciclogermacreno 10.9% ∙ (Z)-β-ocimeno 10.4% Tucker et al., (2011)

Folhas Hidrodestilação CG-EM

∙ Germacreno B 21,2% ∙ Seline-1,3,7-trien-8-one oxido 19,3% ∙ β cariofileno 12,6% ∙ Germacreno A 11,6% ∙ Germacreno D 11,4% ∙ Selina-1,3,7-trien-8-ona 9,7% Victoria et al., (2012)

Folhas Hidrodestilação CG-EM CG- FID ∙ Curzereno 47,3% ∙ Alfa-elemeno 14,25% ∙ Trans- β-elemeno 10,4% Rodrigues et al., (2013) Folhas CO2 supercrítico CG-EM ∙ Selina-1,3,7(11)-trien-8- ona 15.72% ∙ Germacreno D 15% ∙ Trans-cariofileno 14.18% ∙ Germacreno B 13.49% Garmus et al., (2014)

A pesquisa de Costa et al., (2010), identificou que os constituintes dos óleos essenciais de E. uniflora podem variar. Sugerem que essa diferença na composição e concentração destes compostos podem ser influenciadas pelas condições edafoclimáticas de cada região, mas os sesquiterpenos são geralmente a classe dominante, sendo o germacrona (54%) o constituinte de maior porcentagem identificado em seu trabalho.

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Somado a essa questão, Santos et al., (2015) também avaliaram a composição química do óleo essencial obtido de folhas jovens e maduras de E. uniflora da cidade de Seropédica (Rio de Janeiro, Brasil). Mostraram que a idade da folha influencia a composição química e na concentração dos constituintes presentes no óleo essencial. Os mesmos autores verificaram a presença de sesquiterpenos, como o germacrona (35,59%), substância encontrada apenas em amostras de óleo obtidas de folhas jovens.

Por conseguinte, no estudo de Dos Santos et al., (2018) e Tucker et al., (2014) foram identificados também sesquiterpenos, sendo o germacreno D, germacrona e β-elemeno, como os principais constituintes.

Da mesma maneira, o germacrona também se destaca por apresentar maior porcentagem (57,65%) na amostra deste trabalho. Em menores porcentagens o germacreno D (2,83%) e β -elemene (1,6%). Não foi relatado as condições edafoclimáticas da região, cultivo e extração.

4.2. ANÁLISE BIOLÓGICA:

4.2.1. ATIVIDADE ANTIMICROBIANA

O óleo essencial de Eugenia uniflora L. vem sendo estudado por vários pesquisadores devido às suas diversas ações biológicas. Principalmente como uma estratégia de combinação com drogas que pode ser empregada para reverter os mecanismos de resistência microbiana (PEREIRA et al., 2017).

O estudo de Dos Santos et al., (2018), relatou os efeitos antifúngicos deste óleo sozinho e associado com o Fluconazol. Foram investigados contra as cepas de Candida albicans, Candida krusei e Candida tropicalis, através do ensaio de microdiluição em caldo com leituras espectrofotométricas e verificação morfológicas em câmaras de microcultura. Concluiu-se que são necessárias altas concentrações do óleo essencial de E. uniflora para obter um efeito antifúngico. Este teve um efeito antagônico quando foi associado ao

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Fluconazol e, portanto, não é aconselhável usá-los em conjunto devido ao desempenho reduzido do medicamento. No entanto, essa associação regrediu e afetou a transição morfológica por meio da emissão de estruturas filamentosas, um importante fator de virulência fúngica, principalmente contra C. albicans e C. tropicalis, que em infecções humanas podem causar invasão tecidual.

Sob o mesmo ponto de vista, Pereira et al., (2017), nos testes de modulação de resistência bacteriana por contato direto, combinou o óleo essencial de Eugenia uniflora com Amicacina e Gentamicina contra S. aureus e E. coli. Foi observada redução na concentração de antibióticos contra as bactérias testadas, indicando sinergismo. Além disso, na avaliação da atividade antibacteriana pelo método de microdiluição, o óleo essencial apresentou MIC 256 µg/ml contra S. aureus. É um resultado considerado clinicamente relevante de acordo com os autores.

Castro e Lima (2011), avaliou o potencial antifúngico do óleo essencial de E. uniflora sozinho contra cinco cepas de C. albicans e seis cepas de C. tropicalis. Os resultados mostraram fraca ação antifúngica, pois a formação de halos de inibição foi observada para apenas uma cepa de C. albicans pelo método de difusão em disco, resultados que corroboram com os dados obtidos no trabalho de Dos Santos et al., (2018).

Em contrapartida, Costa et al., (2010) estudou esse óleo essencial obtido de E. uniflora cultivada no cerrado brasileiro, frente ao fungo Paracoccidioides brasilensis pela técnica de macrodiluição em caldo. Apresentaram resultados muito promissores, sendo que essa levedura foi inibida completamente na concentração de 62,5 mg/mL.

Assim como o estudo de Lago et al., 2011, mostrou que o óleo essencial de E. uniflora apresentou atividade contra todas as cepas de leveduras testadas, mas principalmente C. gattii e C. neoformans, usou o Fluconazol como controle positivo. Além de propriedades antifúngicas, foram relatadas atividades antibacterianas deste óleo contra Streptococcus equi e Staphylococcus epidermidis, comparada com controle positivo Cloranfenicol sendo que pelo menos 80% do crescimento bacteriano foi inibido. No ensaio de difusão em disco E. uniflora apresentou concentração de 7,5–0,11 mg / mL, Fluconazol de 0,05-0,0007 µg / mL e Cloranfenicol 0,400–0,00312 mg / mL. Segundo os autores, esse óleo poderia ser explorado como antibacteriano e agentes fungicidas.

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Sobeh et al., (2016) mostraram em seu estudo que o óleo essencial extraído de E. uniflora apresentou atividade antimicrobiana contra seis espécies de bactérias gram-positivas: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis, Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus, além de três espécies de bactérias gram-negativas: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa e duas espécies de fungos: Candida parapsilosis e Candida albicans. Neste estudo, a espécie B. licheniformis foi o mais sensível ao óleo, com concentração inibitória mínima e microbicida mínimo de 0,63 mg / mL.

4.2.2. ATIVIDADE ANTIOXIDANTE

Além das ações biológicas citadas, há relatos na literatura de atividade antioxidante, demonstrada por Victoria et al., (2012). Estudaram o efeito do óleo essencial de E. uniflora em espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) no fígado de camundongos, responsáveis por distúrbios patológicos. TBARS são formadas como um subproduto da peroxidação e foram induzidas através da administração oral de AA (acetaminofeno), conhecido como Paracetamol. Concluiu-se que a administração do OE de E. uniflora (200 mg / kg) restaurou o efeito causado pelo AA, diminuindo os níveis de peroxidação lipídica no fígado de camundongos.

Ainda neste estudo, foi realizado estudo antioxidante pelo método DPPH, método baseado na eliminação do radical livre estável 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (OLIVEIRA, 2015). Como resultado, mostrou eliminação de DPPH e o valor de IC50 foi 833,3 ± 20,7 lg / ml.

Em relação aos principais compostos presentes nesse óleo, há pouca pesquisa sobre sua bioatividade antioxidante. Uma pesquisa da literatura revelou que o germacreno D é um forte antioxidante devido à sua porção metileno cíclica extra e que o b-cariofileno possui atividade de eliminação de radicais livres como determinado pelo ensaio DPPH (DAMIEN et al., 2010). Contudo, o efeito antioxidante dos óleos essenciais não pode ser atribuído a seus constituintes principais porque os compostos menores são susceptíveis a desempenhar um papel significativo na atividade observada devidos aos efeitos sinérgicos (PESCHEL et al., 2006).

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4.2.3. OUTRAS ATIVIDADES

4.2.3.1 Atividade bioinseticida

Visando a diminuir as concentrações de agrotóxicos, o que poderá resultar em menor toxicidade para seres humanos, foram estudados também atividades bioinseticidas. Assis et al., (2015) estudaram a toxicidade desse óleo para Drosophila melanogaster (mosca-das-frutas) e concluiu que não apresentou toxicidade para células sanguíneas humanas e o óleo essencial possui toxicidade contra D. melanogaster e aumenta a toxicidade do Paraquat e Fe2+.

Além disso, Coitinho et al., (2010) descreveram a atividade deste óleo em sementes de milho contra Sitophilus zeamais. Bem como Leite et al., (2009), demonstraram a inibição total da viabilidade de larvas de Aedes aegypti nas concentrações de (0,2, 0,4 e 0,8 µg/mL).

Na proposta de evitar o uso massivo de inseticidas, o estudo de PEGORINI (2016), avaliou o efeito de diferentes concentrações de óleo essencial de E. uniflora (0, 0,25, 0,50, 0,75% 1,0, 1,25 e 1,5%) em larvas e adultos de Alphitobius diaperinus (Panzer) in vitro, conhecido como cascudinho de aviário, pelo qual é associado a criação de frangos, pois diminui a produção ao causar injúrias no trato digestivo das aves devido a ingestão do inseto, sendo um vetor de patógeno. Observou então, que o óleo essencial de E. uniflora na concentração de 0,75% causou mortalidade de 70,83% nas larvas, não diferindo da concentração de 1% que causou 50% de mortalidade. Para adultos, não houve evidência de ação inseticida nas concentrações testadas.

5 CONCLUSÃO

O presente estudo obteve metodologia eficaz para descrever e quantificar as propriedades químicas do óleo essencial de Eugenia uniflora, visto que apresentou composição semelhante com os trabalhos realizados por outros autores. Ademais, diante dos resultados satisfatórios dos estudos citados, quanto à sua ação antioxidante e antimicrobiana, é

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possível afirmar que este óleo representa uma alternativa terapêutica promissora e pode despertar o interesse pela indústria química e farmacêutica. Todavia, mais pesquisas são necessárias para entender a atividade do óleo sobre os processos bioquímicos e genéticos, bem como sua utilização sinérgica combinada a outros medicamentos.

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REFERÊNCIAS

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(25)

APÊNDICE

A

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ACEITE DO ORIENTADOR –2020

ALUNO(A): Giovana Beatriz Pettenazzi RA: 17146312

TEMA DO TRABALHO:

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS BRASILEIRAS: Eugenia uniflora.

Maringá, 03 / 11 / 2020.

Assinatura do Aluno: _______________________________________.

ACEITE DO PROFESSOR ORIENTADOR

Professor (a): Rogério A. Minini dos Santos

Ciente da solicitação acima, assumo o compromisso de orientar o Trabalho de Conclusão de Curso dos(a) solicitantes, durante o ano letivo 2020.

Maringá, 03 / 11 / 2020.

(26)

25

APÊNDICE B

DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PLÁGIO

(Prática ilegal de apropriar-se da obra de terceiros sem autorização e sem a referência devida)

TÍTULO DE TRABALHO: COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS

BRASILEIRAS: Eugenia uniflora.

ALUNO: Giovana Beatriz Pettenazzi

Eu Rogério A. Minini dos Santos declaro que verifiquei este trabalho através do

programa CopySpider e este não contém plágio conforme especificado no regulamento

interno do Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia da Unicesumar.

Eu estou consciente que a utilização de material de terceiros incluindo uso de

paráfrase sem a devida indicação das fontes será considerado plágio, e estará sujeito à reprova

no trabalho de Conclusão de Curso e sanções legais.

Maringá, 03 /11/2020

(27)

APÊNDICE C

UNICESUMAR – Centro Universitário Cesumar Pró-Reitoria Acadêmica

Disciplina: FORMULÁRIO DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO

Curso: FARMÁCIA Série: 4 Turma: FAR-4-NA Turno: NOTURNO

Professor(a): ROGÉRIO MININI DOS SANTOS

Data: 03/11/2020 Horário: 19 -22:30 HS

Acadêmico(a): GIOVANA BEATRIZ PETTENAZZI RA: 17146312

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO: O formulário deve ser preenchido em todos os encontros entre professor e aluno.

 O aluno e orientador deverá rubricar em cada encontro atividade.

No final do ano, ao término da orientação o aluno e o orientador deverão assinar o formulário.

O orientador deverá entregar o formulário preenchido, assinado e finalizado para o Coordenador. Orientação DIA/MÊS Nº de horas ATIVIDADES Visto acadêmico Visto orientador

1 30/02 0,5 Discussão sobre tema e metodologias.

2 05/03 1 Determinação dos microrganismos que serão usados na

atividade antimicrobiana.

3 30/05 0,5 Decisão do óleo essencial a ser usado: Eugenia uniflora.

4 05/05 1 Reunião em vídeo para sanar dúvidas quanto a

elaboração do projeto escrito e análise dos óleos essenciais na cromatografia gasosa.

5 21/05 0,5 Reunião para esclarecimento de dúvidas quanto a

metodologia aplicada.

6 08/09 0,5 Análise dos resultados parciais da pesquisa.

7 15/09 1,5 Preparação para a apresentação da segunda etapa do

TCC.

8 09/10 0,5 Correção do TCC enviado

9 19/10 0,5 Correção e respostas de dúvidas quanto a conclusão do

trabalho.

10 22/10 0,5 Finalização do trabalho.

Total de Horas Assinatura do acadêmico Assinatura do Orientador 7,0

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