• Nenhum resultado encontrado

LINHAS VERDE E AMARELA LOTE 1 AMBIENTE RECAPE ANEXO XIII ESTUDO SOBRE O DESTINO FINAL DAS TERRAS SOBRANTES RACS PE AMB LT1 000 AN A

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LINHAS VERDE E AMARELA LOTE 1 AMBIENTE RECAPE ANEXO XIII ESTUDO SOBRE O DESTINO FINAL DAS TERRAS SOBRANTES RACS PE AMB LT1 000 AN A"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

EMPREITADA DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DOS TOSCOS NO ÂMBITO DA

CONCRETIZAÇÃO DO PLANO DE EXPANSÃO DO METROPOLITANO DE LISBOA

PROLONGAMENTO DAS LINHAS AMARELA E VERDE

(RATO-CAIS DO SODRÉ)

LOTE 1 – PROLONGAMENTO ENTRE O TÉRMINO DA ESTAÇÃO DO RATO E O

TÍMPANO NORTE DA ESTAÇÃO SANTOS (PK 0+000 AO PK 1+319,729)

AL TE RA ÇÕ ES A REVISÃO GERAL 2020-12-17 0 EMISSÃO INICIAL 2020-11-22 Aprovado Data

LINHAS VERDE E AMARELA

LOTE 1

AMBIENTE RECAPE

ANEXO XIII

ESTUDO SOBRE O DESTINO FINAL DAS TERRAS SOBRANTES Escalas Doc. n.º

115021

F. 00/00 Alter. Substitui Substituído N.º SAP Versão Folha Contr. MC Documento n.º RACS PE AMB LT1 000 AN 41013 A Folha

NUM PROV

01/14 Verif. TC Aprov. IJ Elab. SN Data 2020-11-22

(2)

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ... 2

2. POTENCIAL DE REUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DA ESCAVAÇÃO ... 3

3. DESTINATÁRIOS LICENCIADOS ... 3

4. PERCURSOS E TRAJETOS DEFINIDOS ... 4

5. QUANTIDADES DE MATERIAIS SOBRANTES E PERÍODO DA FASE DE CONSTRUÇÃO EM QUE VERIFICA O TRANSPORTE ... 10

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTES ... 10

ANEXOS

ANEXO I – Licença - Soarvamil - Sociedade de Areias de Vale Milhaços, Lda: Aterro de Resíduos Inertes – Pedreira C. Carmo, Exploração e Alvará CCDRLVT OGR 030/2017 (APA00054915).

ANEXO II - Peças Desenhadas

RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41008 - Principais Circuitos de Acesso ao PV208

RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41009 - Principais Circuitos de Acesso à Estação da Estrela  RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41011 - Principais Circuitos de Acesso ao PV213

RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41012 - Identificação dos Trajetos para Transporte de Terras / Materiais Sobrantes

(3)

1. INTRODUÇÃO

O presente documento pretende dar resposta à DIA nomeadamente ao ponto:

RECAPE.9 Estudo sobre o destino final das terras sobrantes, identificando em cartografia os respetivos locais/destino e avaliando os respetivos impactes, assim como o modo de transporte e as vias a utilizar.

Indica-se no presente estudo o destino final das “terras sobrantes”, que se entendem como os solos e rochas provenientes das escavações da obra e que não têm aproveitamento na presente obra. Os restantes resíduos provenientes da construção e de demolições não são abordados neste documento.

No presente empreendimento, mais concretamente no Lote 1 - Prolongamento entre o Término da Estação do Rato e o tímpano norte da Estação Santos (PK 0+000 ao PK 1+319,729). a que se refere o presente Estudo, estão previstas escavações para a construção de diversos troços de túneis, uma Estação enterrada e um Poço de Ventilação. Como apresentado no projeto do presente Lote, as intervenções à superfície são extremamente reduzidas, limitando-se à área em frente ao antigo Hospital Militar, que será ocupada pelo poço de acesso à Estação da Estrela, à cobertura do Poço de Ventilação 213 e à estrutura já existente do Poço de Ventilação 208, situado no Liceu Pedro Nunes. Resulta daqui diretamente que não existem locais ou utilizações possíveis no presente Lote para incorporar os materiais escavados.

Neste sentido, foram efetuados contactos com o Departamento Municipal de Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (DMU/DEP/DGPEP) no sentido de averiguar a possibilidade de reaproveitamento do material resultante da escavação noutros empreendimentos em curso, ou previstos realizar na cidade de Lisboa, quer de carácter Público ou Privado que tivessem a necessidade de materiais de empréstimo para aterro.

Não tendo sido possível à CML identificar empreendimentos que pudessem receber os solos e/ou rochas provenientes das escavações do Lote 1, nem assumir qualquer compromisso nesse sentido, de acordo com o atual conhecimento, considerou-se como melhor hipótese a condução destes materiais, Resíduos de Construção e Demolição (RCD), para a recuperação ambiental e paisagística de explorações mineiras e de pedreiras, assegurando-se assim a sua integral reutilização de acordo com o disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de março.

Convém também realçar que no presente Lote não estão previstas áreas de estaleiro que permitam armazenar temporariamente quaisquer volumes de escavação pelo que a sua remoção da obra irá sendo feita diariamente enquanto decorrerem as actividades de escavação. Naturalmente que se durante o período das escavações se identificar alguma outra obra, sujeita a licenciamento ou comunicação prévia, dentro do raio de ação do destino final acima referido, será equacionado a reutilização destes materiais nessa obra.

(4)

2. POTENCIAL DE REUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DA ESCAVAÇÃO

Todos os materiais geológicos têm potencial para reutilização, independente das suas características, distinguindo-se a sua valorização e reaproveitamento pela necessidade e procura do recurso e pelo potencial de utilização. Ao longo da escavação do Lote 1, a maioria do material a escavar é constituído por calcários margosos. Este material é frequentemente utilizado nas camadas de sub-base para vias de comunicação e eventualmente como tout-venant. A sua valorização depende muito da quantidade de margas que exibam, porque nos casos mais margosos a utilidade passa a ser diminuta, servindo apenas para aterros desde que misturados com outros materiais de granulometria mais grosseira e extensa.

Em termos de volume de escavação seguem-se os calcários compactos, que têm potencial para ser utilizados como inerte para incorporação no betão, mas também neste caso, como ocorrem camadas de margas intercaladas no seio das bancadas de calcário mais compacto, poderá haver necessidade de uma tarefa adicional de seleção do material e até eventualmente de lavagem, que poderá colocar em causa o potencial valor económico. Em último caso, estas camadas mais compactas poderão eventualmente servir como tout-venant.

Os restantes materiais previstos encontrar ao longo da escavação estimam-se ser em pequenas quantidades, destacando-se os basaltos que caso ocorram pouco alterados a sãos exibem elevada resistência, quer à compressão, quer ao desgaste e potencial de utilização como inerte para incorporar em betões e massas asfálticas, mas conforme já referido devem ocorrer em pequena quantidade.

Os tufos vulcânicos normalmente têm granulometria extensa, mas com predomínio da fração argiloso, pela que a sua utilização é limitada à mistura com outros materiais para aterros.

As argilas têm potencial de utilização como material impermeabilizante, mas a eventual falta de estruturas nas redondezas que consumam material com estas características (barragens de terra com núcleo impermeável por exemplo), pode colocar em causa o seu valor e aproveitamento, restando a utilização em aterros, mas neste caso é fundamental a sua mistura com outros materiais de granulometria de maior dimensão.

3. DESTINATÁRIOS LICENCIADOS

Na seleção de destinatários licenciados, foi avaliado um conjunto de fatores, nomeadamente:  Tipo de produto para qual o destinatário se encontra licenciado;

 Capacidade do destinatário licenciado;

Distância do destinatário licenciado ao local da obra; Capacidade de escoamento de tráfego das vias;

Assim, foi considerada a hipótese da SOARVAMIL – Sociedade de Areias de Vale de Milhaços, Lda, localizada a Quinta de Valadares, Corroios concelho de Almada, uma vez que encontra-se licenciada para este tipo de resíduo, possui capacidade para receber todo o volume escavado, é o destino com este tipo de capacidade mais próximo da obra e o percurso, fora da malha urbana mais densa, dá-se sobretudo em estadas com perfil autoestrada

(5)

Os materiais provenientes das escavações poderão assim ser utilizados na recuperação ambiental e Paisagística da pedreira daquela empresa.

Em Anexo apresenta-se a licença da SOARVAMIL - Sociedade de Areias de Vale Milhaços, Lda, Aterro de Resíduos Inertes – Pedreira C. Carmo, Exploração e Alvará CCDRLVT OGR 030/2017 (APA00054915), com autorização para receber os resíduos com o código LER 17 05 04.

No capítulo seguinte serão descritos, de modo sucinto, os percursos e trajetos a utilizar para o transporte das terras sobrantes resultantes da escavação.

De referir que a referência à empresa supracitada não configura nenhum vínculo contratual entre a ZAGOPE e a mesma. Na fase prévia à obra serão estabelecidos os contratos de prestação de serviços com as empresas mencionadas ou outras que configurem uma alternativa equivalente em termos ambientais e legais (licenciamento para a receção dos materiais inertes sobrantes).

4. PERCURSOS E TRAJETOS DEFINIDOS

No presente capítulo optou-se por indicar os trajetos e percursos identificados para os principais transportes por camião, para além do transporte dos materiais provenientes das escavações, uma vez que estes movimentos apresentam impactes da mesma natureza e interligados, como por exemplo os congestionamentos de tráfego. Na escolha dos trajetos e percursos associados a cada frente de trabalho, PV208 (Escola Secundária Pedro Nunes), Estação a Estrela e PV213 (ISEG) teve-se em consideração vários condicionalismos de natureza distinta, nomeadamente ambientais, socioeconómicos e técnicos.

Neste âmbito e dentro da malha urbana da cidade de Lisboa são de referir os condicionalismos relacionados com o viaduto de ligação entra a Avª Infante Santo e a Avª Brasília, o qual não permite a circulação de cargas superiores a 10 toneladas e os viadutos de Alcântara que não permitem a circulação de veículos pesados.

Assim, os circuitos do PV208 e da Estação da Estrela para o Estaleiro Principal foram estabelecidos tendo em conta estas restrições, procurando-se igualmente os percursos menos extensos, por forma a minimizar a emissão de gases de combustão (emissões difusas) (vide Anexo II Peças Desenhadas).

Foram evitados os percursos na Calçada da Estrela, entre São Bento e o cruzamento com a Rua de S. Bernardo, por forma a minimizar a afetação da circulação rodoviária e dos elétricos da Carris e níveis do ruído mais elevados, uma vez que se trata de arruamento estreito, com as fachadas dos prédios próximas da via ( < 2,0 m ) e com uma pendente acentuada.

(6)

De referir a minimização das passagens na Avª Alvares Cabral no sentido descendente e restrição do horário de afluência de veículos pesados ao PV208 entre as 8:00 h – 10:00 h e as 16:30 e as 19:00 por forma a minimizar impacte na largada e recolha de passageiros junto ao Jardim de Infância João de Deus.

Fora da malha urbana até aos destinos finais não foram identificadas restrições técnicas e/ou ambientais, sendo que a distância sempre que possível é o fator preponderante na escolha.

Este exercício foi realizado para cada frente de trabalho.

Na tabela seguinte identificam-se os circuitos estabelecidos na malha urbana da cidade de Lisboa. A negrito assinalam-se os circuitos relativos ao transporte de terras que correspondem aos circuitos números 3, 6, 9, 12, 15 e 18. Estes circuito encontram-se representados nas figuras com a simbologia “ “.

Tabela 1 – Definição dos circuitos de acesso à obra Frente de Trabalho / Estaleiro Circuitos Descrição PV208 1. Circuito fornecimento

Betão (entrada) Av. Duarte Pacheco / Rua José Gomes Ferreira / R. D. João V/ Rua das Amoreiras ao Rato / Av. Álvares Cabral 2. Circuito estaleiro principal

entrada Rua de Cintura do Porto de Lisboa / Cais do Sodré / Praça Duque da Terceira / Av. 24 de Julho / Av. D. Carlos I / Calçada da Estrela / Rua

Imprensa à Estrela / Tv. de São Plácido / Rua de São Bernardo / Av. Álvares Cabral

3. Circuito remoção terras

e RCD (entrada) Av. da Ponte / Av. Duarte Pacheco / Rua José Gomes Ferreira / R. D. João V/ Rua das Amoreiras ao Rato / Av. Álvares Cabral 4. Circuito de saída

autobetoneiras Av. Álvares Cabral / Rua das Amoreiras ao Rato / Rua D. João V / Rua José Gomes Ferreira / Av. Duarte Pacheco 5. Circuito para estaleiro

principal Rua de São Jorge / Rua da Estrela / Av. Infante Santo / Av. 24 de Julho / Avª da India (inversão de marcha)/ Av. 24 de Julho (sentido Cais do

Sodré)/Rua de Cintura do Porto de Lisboa

6. Circuito de saída terras

e RCD Rua de São Jorge / Rua da Estrela / Av. Infante Santo / Av. 24 de Julho / Av. India / Rua João de Oliveira Miguéns / Praça General Domingos de

Oliveira / acesso Ponte 25 de Abril

EES 7. Circuito fornecimento

Betão (entrada) Av. Duarte Pacheco / Rua José Gomes Ferreira / R. D. João V/ Rua das Amoreiras ao Rato / Av. Álvares Cabral / Rua Anastácio Rosa / Rua de

São Bernardo / Calçada da Estrela

8. Circuito estaleiro principal

(7)

Frente de Trabalho / Estaleiro Circuitos Descrição PV213

São Jorge / Rua Anastácio Rosa / Rua de São Bernardo / Calçada da Estrela

9. Circuito remoção terras

e RCD (entrada) Saída Ponte 25 de Abril / Rua João de Oliveira Miguéns / Av. India / Av. 24 de Julho / Av. Infante Santo / Rua da Estrela / Rua de São Jorge / Rua

Anastácio Rosa / Rua de São Bernardo / Calçada da Estrela

10. Circuito de saída

autobetoneiras Praça da Estrela / Rua da Estrela / Rua de São Jorge / Av. Álvares Cabral / Rua das Amoreiras ao Rato / Rua D. João V / Rua José Gomes Ferreira

/ Av. Duarte Pacheco

11. Circuito para o estaleiro

principal Praça da Estrela / Av. Infante Santo / Av. 24 de Julho / Av. 24 de Julho / Avª da India (inversão de marcha)/ Av. 24 de Julho (sentido Cais do

Sodré)/Rua de Cintura do Porto de Lisboa

12. Circuito de saída terras

e RCD Praça da Estrela / Av. Infante Santo / Av. 24 de Julho / Av. India / Rua João de Oliveira Miguéns / Praça General Domingos de Oliveira / acesso

Ponte 25 de Abril

13. Circuito fornecimento

Betão (entrada) Av. Duarte Pacheco / Rua José Gomes Ferreira / R. D. João V/ Rua das Amoreiras ao Rato / Av. Álvares Cabral / Rua Anastácio Rosa / Rua de

São Bernardo / Calçada da Estrela / Rua Almeida Brandão / Rua Miguel Lupi.

14. Circuito estaleiro principal

entrada Rua de Cintura do Porto de Lisboa / Cais do Sodré / Praça Duque da Terceira / Av. 24 de Julho / Av. D. Carlos I / Calçada da Estrela / Rua

Almeida Brandão / Rua Miguel Lupi

15. Circuito remoção terras

e RCD (entrada) Ponte 25 de Abril / Rua João de Oliveira Miguéns / Av. India / Av. 24 de Julho / Av. D. Carlos I / Calçada da Estrela / Rua Almeida Brandão / Rua

Miguel Lupi

16. Circuito de saída

autobetoneiras Rua Miguel Lupi / Calçada da Estrela / Av. Dom Carlos / Av. 24 de Julho /Av. India / Rua João de Oliveira Miguéns / Av. Ceuta 17. Circuito saída estaleiro

principal Rua Miguel Lupi / Calçada da Estrela / Av. Dom Carlos / Av. 24 de Julho / Cais do Sodré / Rua de Cintura do Porto de Lisboa 18. Circuito remoção terras

e RCD (entrada) Rua Miguel Lupi / Calçada da Estrela / Av. Dom Carlos I / Av. 24 de Julho / Av. India / Rua João de Oliveira Miguéns / Praça General Domingos de

Oliveira / acesso Ponte 25 de Abril

(8)

Figura 1 – Circuitos de acesso associados PV208

(9)

Figura 3 – Circuitos de acesso associados ao PV213

Como anteriormente referido, os materiais sobrantes da escavação terão como destino final a SOARVAMIL – Sociedade de Areias de Vale de Milhaços Lda, localizada a Quinta de Valadares, Corroios concelho de Almada. Estes materiais serão utilizados na recuperação ambiental e paisagística da exploração das pedreiras da empresa. Nas figuras seguintes apresentam-se os percursos periurbanos para o transporte dos materiais sobrantes para a SOARVARMIL.

(10)

Base: Googlemaps

Figura 4 – Circuito periurbano acesso à SOARVARMIL – materiais sobrantes Na tabela seguinte apresentam-se a extensão e tempo médio associado aos percursos periurbanos.

Tabela 2 – Extensão e tempo dos percursos periurbanos definidos

Materiais Destino Distância

(km) Tempo de percurso (minutos) Observações Materiais sobrantes

(solos/ rocha) SOARVARMUL 19,4 20 a 35

Optou-se preferencialmente por percursos por Autoestrada (AE) por serem os mais rápidos associados a maior segurança rodoviária e ambiental.

(11)

5. QUANTIDADES DE MATERIAIS SOBRANTES E PERÍODO DA FASE DE CONSTRUÇÃO EM QUE

VERIFICA O TRANSPORTE

Na tabela seguinte indicam-se os volumes escavados estimados e a transportar a destino final. Tabela 3 – Volumes de escavação por litologia

Litologias Volume m3 Aterro 6 499 Argilas 32910 Basalto 600 Calcário 144626 Total 184 635

Tendo em conta a progressão da obra, o transporte de materiais sobrantes será realizado entre março de 2021 e março de 2022, prevendo entre setembro a dezembro o transporte residual de materiais sobrantes.

Tendo em consideração que se prevê um número médio diário de veículos para transporte de terras de 12 e que a capacidade média será de 18 m3, o número médio diário de viagens (ida) para totalidade das três frentes será de 45.

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTES

Os impactes decorrentes ao transporte dos materiais sobrantes, quer seja aterro ou reutilização, são de uma forma geral negativos, estão essencialmente associados a:

 Aumentos dos níveis de ruído ao longo dos percursos de transporte estabelecido e nos locais de carga e descarga dos materiais

 Aumentos das emissões difusas devido aos gases de combustão  Congestionamento do tráfego rodoviário

A significância dos impactes depende do número de veículos, do tipo de veículos, das condições de manutenção dos mesmos, do tipo de arruamentos e vias percorridas e respetiva população.

 Ruído

Relativamente aos níveis de ruído, a avaliação quantitativa dos impactes foi realizada no âmbito do Estudo Acústico apresentado no anexo VIII Estudo de Ruído (RACS-PE-AMB-LT1-000-AN-41008) (volume 11.4), oqual no contexto do descritor do ruído e para a envolvente próxima das frentes de obra determina as medidas de minimização aplicáveis para a minimização do Ruído.

(12)

De salientar que a escolha dos percursos procurou igualmente a minimização da população afetada, conforme indicado nos pressupostos subjacentes à escolha dos percursos.

Em relação aos percursos periurbanos considera-se existir a “diluição” dos efeitos negativos. Acresce que parte dos percursos que se processarão pela Auto- Estrada A2 que possuem barreiras acústicas, estando assim presente a minimização do ruído.

 Qualidade do Ar

Indiretamente, a escolha de percursos na malha urbana menos ruidosos, promovem a redução das emissões difusas dos gases de combustão, por à partida as mudanças (de velocidade) serem mais elevadas.

A observação das boas condições de manutenção dos veículos associadas ao correto acondicionamento das cargas transportadas serão também um fator de minimização dos impactes.

Os impactes na malha urbana serão negativos, pouco significativos (não é expectável alterações dos índices de qualidade do ar), locais e temporárias (1 ano).

Igualmente nos percursos periurbanos ocorrerá a “diluição” das emissões dos gases de combustão. O impacte será negativo, mas pouco significativo.

Congestionamento do tráfego rodoviário

Este é um impacte negativo, que se fará sentir na malha urbana e não nos circuitos periurbanos igualmente devido ao efeito de diluição ao longos dos trajetos mails longos.

Este efeito na malha urbana foi analisado conjuntamente com o Departamento de Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, precisamente para a minimização desse constrangimento. Pese embora a minimização, subsistem impacte residuais negativos, que serão locais e temporários (1 ano). Esta avaliação é apresentada no capítulo 7.13 do Relatório Base do RECAPE (volume 11.2)

Os restantes materiais escavados no destino final apresentam igualmente impacte positivo uma vez que podem ser utilizados na recuperação paisagística e ambiental de pedreiras e areeiros.

(13)

ANEXO I - LICENÇA: Soarvamil - Sociedade de Areias de Vale Milhaços, Lda: Aterro de Resíduos Inertes – Pedreira C. Carmo, Exploração e Alvará CCDRLVT OGR 030/2017 (APA00054915).

(14)
(15)
(16)
(17)
(18)
(19)
(20)
(21)
(22)
(23)
(24)

ANEXO II - PEÇA DESENHADAS

 RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41008 - Principais Circuitos de Acesso ao PV208

RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41009 - Principais Circuitos de Acesso à Estação da Estrela RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41011 - Principais Circuitos de Acesso ao PV213

 RACS-PE-AMB-LT1-000-DW-41012 - Identificação dos Trajetos para Transporte de Terras / Materiais Sobrantes

(25)

Av. Engº

Duarte Pacheco

R. José Gomes Freire

R. D. João V

Av. Álvares Cabral

Av. Infante Santo

Av. Índia/Av. 24 de Julho

R. João Oliveira de Miguens

Ponte 25 de Abril

Largo

do Rato

Av. 24 de Julho

Av. 24 de Julho

Av. 24 de Julho

Rua de Cintura do

Porto de Lisboa

Av. D. Carlos I

Rua Imprensa à Estrela

Cç. da Estrela

LEGENDA:

Circuito fornecimento Betão (entrada)

Circuito do estaleiro principal (entrada)

Circuito de saída remoção de terras

Circuito de saída auto-betoneiras

Circuito de saída para estaleiro principal

Circuito remoção de terras (entrada)

PV208 (Localização)

Estaleiro Principal (Localização)

Estação Estrela (Localização)

PV213 (Localização)

N

ALTERAÇÕES F. Des. n° Escalas Data Des. Verif. Aprov. Alter. Nº SAP Versão Folha Substitui Substituido Proj. Data Verif. Rev. Aprov.

Exped. C. GRANDE T. RATO PV 208 ESTRELA PV 213 SANTOS PV 218 C. SODRÉ Desenho nº

Desenho nº Folha

Aprovado LINHAS AMARELA E VERDE

0 41008 DW 000 LT1 AMB PE RACS 01 01 2020-11-17 IJ MC BL 1 1

114962

1:5000 GERAL AMBIENTE PROJETO DE EXECUÇÃO LOTE 1 RECAPE PRINCIPAIS CIRCUITOS DE ACESSO AO PV208 0 EMISSÃO INICIAL 2020-11-17 ESC. 1:5.000 @ A1 0 50 100 200m

PLANTA GERAL

(26)

R. José Gomes Freire

R. D. João V

Av. Álvares Cabral

Av. Infante Santo

Av. Índia/Av. 24 de Julho

R. João Oliveira de Miguens

Av. Engº

Duarte Pacheco

Av. 24 de Julho

Rua de Cintura do

Porto de Lisboa

Ponte 25 de Abril

Largo

do Rato

Av. 24 de Julho

LEGENDA:

Circuito fornecimento Betão (entrada)

Circuito do estaleiro principal (entrada)

Circuito de saída auto-betoneiras

Circuito de saída para estaleiro principal

Circuito de saída remoção de terras

Circuito remoção de terras (entrada)

PV208 (Localização)

Estaleiro Principal (Localização)

Estação Estrela (Localização)

PV213 (Localização)

N

ALTERAÇÕES F. Des. n° Escalas Data Des. Verif. Aprov. Alter. Nº SAP Versão Folha Substitui Substituido Proj. Data Proj. Verif. Rev. Aprov.

Exped. C. GRANDE T. RATO PV 208 ESTRELA PV 213 SANTOS PV 218 C. SODRÉ Substitui

Desenho nº

Substitui Desenho nº Folha

Aprovado LINHAS AMARELA E VERDE

0 41009 DW 000 LT1 AMB PE RACS 01 01 SN/TC 2020-11-17 IJ MC BL 1 1

114963

1:5000 GERAL AMBIENTE PROJETO DE EXECUÇÃO LOTE 1 RECAPE PRINCIPAIS CIRCUITOS DE ACESSO À ESTAÇÃO ESTRELA

0 EMISSÃO INICIAL 2020-11-17

ESC. 1:5.000 @ A1

ESC. 1:5000

0 50 100 200m

(27)

R. José Gomes Freire

R. D. João V

Av. Álvares Cabral

Av. Índia/Av. 24 de Julho

R. João Oliveira de Miguens

Av. de Ceuta

Av. 24 de Julho

Rua de Cintura do

Porto de Lisboa

Ponte 25 de Abril

Av. D. Carlos I

Cç. da Estrela

Largo

do Rato

Av. 24 de Julho

LEGENDA:

Circuito fornecimento Betão (entrada)

Circuito do estaleiro principal (entrada)

Circuito de saída auto-betoneiras

Circuito de saída para estaleiro principal

Circuito de saída remoção de terras

Circuito remoção de terras (entrada)

PV208 (Localização)

Estaleiro Principal (Localização)

Estação Estrela (Localização)

PV213 (Localização)

N

ALTERAÇÕES F. Des. n° Escalas Data Des. Verif. Aprov. Alter. Nº SAP Versão Folha Substitui Substituido Proj. Data Verif. Rev. Aprov.

Exped. C. GRANDE T. RATO PV 208 ESTRELA PV 213 SANTOS PV 218 C. SODRÉ Desenho nº

Desenho nº Folha

Aprovado LINHAS AMARELA E VERDE

0 41011 DW 000 LT1 AMB PE RACS 01 01 2020-11-17 IJ MC BL 1 1

114965

1:5000 GERAL AMBIENTE PROJETO DE EXECUÇÃO LOTE 1 RECAPE PRINCIPAIS CIRCUITOS DE ACESSO AO PV213 0 EMISSÃO INICIAL 2020-11-17 ESC. 1:5.000 @ A1 0 50 100 200m

PLANTA GERAL

(28)

ALTERAÇÕES F. Des. n° Escalas Data Des. Verif. Aprov. Alter. Nº SAP Versão Folha Substitui Substituido Proj. Data Proj. Verif. Rev. Aprov.

Exped. C. GRANDE T. RATO PV 208 ESTRELA PV 213 SANTOS PV 218 C. SODRÉ Substitui

Desenho nº

Substitui Desenho nº Folha

Aprovado LINHAS AMARELA E VERDE

0 41012 DW 000 LT1 AMB PE RACS 01 01 SN/TC 2020-11-24 IJ MC BL 1 1

114966

S/Escala GERAL AMBIENTE PROJETO DE EXECUÇÃO LOTE 1 RECAPE

IDENTIFICAÇÃO DOS TRAJETOS PARA TRANSPORTE DE TERRAS / MATERIAIS SOBRANTES

0 EMISSÃO INICIAL 2020-11-23

S/Escala

TRAJETO PV208 - SOARVAMIL

S/Escala

TRAJETO PV213 - SOARVAMIL

TRAJETO ESTAÇÃO ESTRELA - SOARVAMIL

S/Escala

N

N

N

PV208

SOARVAMIL - ATERRO

DE RESÍDUOS INERTES

SOARVAMIL - ATERRO

DE RESÍDUOS INERTES

EES

PV213

SOARVAMIL - ATERRO

DE RESÍDUOS INERTES

Referências

Documentos relacionados

Tubo em aço carbono tratado com espiga Ø3“, mangote de dilatação Ø 3” e acoplador fêmea de engate rápido tipo Kanlock Ø3” com tampão em

Dedico também um muito obrigada à minha (fada) madrinha, Kátia Prachthäuser, por ter sido muito mais do que uma tia/madrinha. Por ter possibilitado, financiado e, acima de tudo,

A maior zona de inibição para os ensaios do extrato hidroalcoólico foi de 10 mm para Anacardium occidentale na concentração de 200 mg/ ml e de 12 mm para Schinus terebinthifolius

Para a gestão de todos os recursos de informação da Biblioteca Escolar utiliza-se um software informático específico para bibliotecas (Bibliobase). Os procedimentos

A metodologia compreende a descrição dos métodos e procedimentos utilizados para levantamento das informações necessárias para compreender o problema ou a oportunidade ou o estágio

This chapter describes the design and validation of the thermal chamber and the heat insulator that prevents the overheating of the load cells implemented in the top of the creep

Laboratório de Genética Toxicológica, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Insti- tuto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia,

riáveis visuais para construção da legenda e sua aplicação no mapa devem ressaltar as relações de diversidade visual existentes entre os dados, isto é, devem-se exaltar