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Palácio de Mafra e Santuário do Bom Jesus de Braga classificados como Património Mundial da UNESCO

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d e J o a n e s b u r g o

DIRECTOR: R. Varela Afonso Telefones da Administração, Redacção e Publicidade SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019

Tel. 011 496-1650/7 * Fax 011 496-1810 * Director: seculo@oseculo.co.za / vafonso@oseculo.co.za

Redacção: edu@oseculo.co.za / michael@oseculo.co.za / luis@oseculo.co.za * Desporto: alfredo@oseculo.co.za * Publicidade: luis@oseculo.co.za

d e J o a n e s b u r g o

d e J o a n e s b u r g o

d e J o a n e s b u r g o

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A África do Sul está avaliar “opções adicionais” para apoiar o resgate financeiro da Eskom, incluindo a troca da dívida financeira da falida empresa estatal de energia por títulos do Estado, disse

um alto funcionário público do Tesouro sul-africano.

As discussões estão em está-gio inicial pelo que ainda não é claro qual a opção que será aprovada, adiantou a fonte à agência financeira Reuters.

A Eskom, que fornece mais de 90% da electricidade do país, foi obrigada este ano a realizar cortes de energia em todo o país, que afectaram o crescimento da economia na-A Nna-ASna-A vai usar o vulcão dos

Capelinhos, nos Açores, para treinar a exploração da pais-agem de Marte e perceber como evoluiu nos últimos mi-lhões de anos, disse o ex-di-rector do departamento cientí-fico da agência espacial nor-te-americana.

A expedição, que ainda não tem data marcada mas que acontecerá "em breve", levará cientistas da NASA, do Reino Unido e de Portugal a estudar o vulcão da ilha do Faial que

mentar.

"Vim mandatado pelos çambicanos por causa do mo-vimento que Portugal liderou quando sofremos em Março com o ciclone Idai. Quero agradecer ao povo português porque com aquilo que acon-teceu salvaram-se vida.

Po-díamos perder muito mais vi-das do que as seis centenas que perdemos", disse Filipe Nyusi.

Filipe Nyusi, que iniciou na terça-feira uma visita de Es-tado de quatro dias a Por-tugal, falava no Palácio de Be-lém após um encontro com o

homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que foi do Chefe de Estado português a primeira chama-da após a tragédia que afec-tou a cidade da Beira.

Numa declaração sem per-guntas, o Presidente de Mo-çambique sublinhou também

a importância da primeira res-posta de militares, pessoal médico e jornalistas portugue-ses, considerando que o im-pacto da informação para o mundo “foi extremamente grande” e provocou “uma ex-plosão” de apoios” ao país.

"Quero render homenagem ao povo português por causa deste calor. Moçambique não vai nunca esquecer esse apoio. Estou aqui em nome de todos os 28 milhões de mo-çambicanos e em nome do meu Governo agradecer e re-conhecer esse apoio”, disse.

O Presidente moçambicano agradeceu ainda a participa-ção de Portugal na conferên-cia de doadores, realizada em

Moçambique, lembrando que a reconstrução total das zo-nas afectadas após a passa-gem dos dois ciclones está avaliada em 3,2 mil milhões de dólares (2,83 mil milhões de euros).

O primeiro dia da visita pros-seguiu com uma deslocação à Assembleia da República, on-de foi recebido pelo presion-den- presiden-te do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, e terminou com um jantar oficial no Palá-cio da Ajuda.

Na quarta-feira, o Presidente moçambicano e o primeiro-mi-nistro português, António Cos-ta, intervieram na abertura do Fórum de Negócios Portugal/ Moçambique, no hotel

Inter-continental, em Lisboa, tendo seguido depois para o Palácio Foz, onde decorreu a IV Ci-meira Portugal-Moçambique, com a assinatura de vários acordos entre os dois países.

No âmbito da visita de Es-tado, Filipe Nyusi, que se fez acompanhar por uma dele-gação com vários ministros, deputados e empresários, participou com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Fórum Euro-África, organizado pelo Conselho da Diáspora, em Cascais, "num painel dedicado ao tema da reconstrução, no contexto da catástrofe dos ciclones Idai e Kenneth".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou na quinta-feira que "a presidência da União Euro-peia (UE) por Portugal, no pri-meiro semestre de 2021, terá uma Cimeira entre Europa e África".

Marcelo Rebelo de Sousa fa-lava numa conversa com o Presidente moçambicano, Fili-pe Nyusi, na segunda edição do "EurAfrican Forum", uma iniciativa da associação

Con-selho da Diáspora Portugue-sa, no Campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lis-boa.

O chefe de Estado referiu que "o Governo português já dis-se" que haverá uma Cimeira UE/África no primeiro semes-tre de 2021, embora esse anúncio ainda não tivesse si-do feito publicamente.

Segundo o Presidente da Re-pública, isso está assegurado, "qualquer que seja o Governo português saído das próximas eleições" legislativas, marca-das para 6 de Outubro.

"A presidência da União Europeia por Portugal no pri-meiro semestre de 2021 terá

uma cimeira entre Europa e África Terá, como já teve uma vez, sob a presidência portu-guesa", afirmou, consideran-do que isso "não é por acaso". O primeiro-ministro, António Costa, já tinha declarado, no início deste ano, que "a próxi-ma presidência portuguesa da União Europeia, em 2021, terá como tema fundamental o das relações entre a União Europeia e continente africa-no".

A primeira cimeira UE/África foi promovida por Portugal, durante a presidência por-tuguesa do Conselho da União Europeia, e realizou-se O PRESIDENTE DE MOÇAMBIQUE, FILIPE NYUSI, ACOMPANHADO DO PRESIDENTE DE PORTUGAL,

MARCELO REBELO DE SOUSA, NO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS, EM LISBOA, DURANTE A SUA VISITA OFI-CIAL DE QUATRO DIAS A PORTUGAL(Foto Miguel Lopes/Lusa)

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, agradeceu na terça-feira, em Lisboa, a resposta pronta de Portugal à população moçam-bicana afectada pelos ciclo-nes Idai e Kenneth, sublinhan-do que sem essa ajuda have-ria muitas mais vítimas a

la-Presidente moçambicano agradece a Portugal

resposta pronta após a tragédia dos ciclones

* “Portugal acompanha com empenho procura de paz duradoura em Moçambique”

– afirmou o Presidente Marcelo, que defende o reforço dos laços bilaterais, em todos os domínios

(cont. na pag. 10)

O secretário-geral das Na-ções Unidas destacou, na sua mensagem para o EurAfrican Fórum, o contributo das mi-grações dizendo que estas, "quando geridas apropriada-mente", quase sempre "bene-ficiam ambos os países", o de origem e o de destino.

"Fico satisfeito que este fó-rum esteja a destacar as opor-tunidades e a construir novas parcerias. E saúdo o vosso enfâse às contribuições dos migrantes", disse o português António Guterres.

O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu ontem a classi-ficação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reu-nião do comité da organiza-ção, a decorrer em Baku, no Azerbaijão, anunciou a orga-nização.

O monumento português fez parte “das 36 indicações para inscrição na Lista do Patri-mó-nio Mundial”, que estão a ser

avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organi-zação das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a decor-rer em Baku, no Azerbaijão, até 10 de julho.

Este conjunto suscitou uma pequena discussão dentro do Comité, com o Conselho In-ternacional de Monumentos e dos Sítios (ICOMOS) a levan-tar algumas dúvidas face a esta candidatura. "Tivémos

muitas discussões sobre este sítio porque o elemento cru-cial deste conjunto, mas acha-mos que a Tapada não está suficientemente documenta-da. Sem haver mais informa-ções, não faz sentido reco-mendar este lugar como Patri-mónio Cultural Mundial", disse a representante do ICOMOS.

No entanto, o monumento foi aprovado com apoio do Brasil, da Tunísia e da China, tal co-mo outros Estados que fazem

parte deste comité como An-gola ou Indonésia, embora te-nham apoiado as recomenda-ções para a conservação e um estudo cartográfico deste complexo monumental.

"Mafra reúne todas as con-dições para ser reconhecido. Desejamos inscrever um edifí-cio de valor extraordinário que tem também um jardim e uma tapada e não o inverso, como indica o ICOMOS", disse a representação de Portugal, ao defender esta candidatura.

A Lista do Património Mundial da UNESCO integra atual-mente 1.092 sítios em 167 países.

Palácio de Mafra e Santuário do Bom Jesus de Braga

classificados como Património Mundial da UNESCO

(cont. na pag. 16)

(cont. na pag. 16) (cont. na pag. 16)

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Marcelo anuncia Cimeira União Europeia/África

durante presidência portuguesa em 2021

“Migrações bem geridas "quase

sempre beneficiam" países

de origem e de destino”

- secretário-geral da ONU, António Guterres

em mensagem ao EurAfrican Fórum

Governo sul-africano considera novas

medidas de regaste financeiro da Eskom

* Em estudo a troca da dívida financeira da falida

empresa estatal de energia por títulos do Estado

NASA vai usar

vulcão dos

Capelinhos

para treinar

exploração

em Marte

* “Viagem humana

a Marte começará

por voltar à Lua”

- afirma responsável

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PÁGINA 2 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . 8 DE JULHO DE 2019

A base de qualquer casa portuguesa é sem sombra de dúvida o pão. É a pedra basilar da nossa sociedade e das nossas vidas. É sim-ples: em casa onde não há pão, todos ralham e nin-guém tem razão! Em mais uma onda de patriotismo e orgulho lusitano da minha parte, acredito que o me-lhor pão do Mundo é por-tuguês.

Todos podem argumentar a favor das suas nacionali-dades, todavia, acredito mesmo naquilo que estou a dizer, o melhor pão do Mundo é de Portugal. Há, só para dar alguns exem-plos, uma enorme varieda-de varieda-de pães que provém varieda-de diferentes farinhas, tipos de moagem e preparação. Há pão de mistura que provém da combinação das farinhas de trigo e de centeio o que dá um pão com um miolo ligeiramente mais denso do que o pão de trigo simples. É um pão ideal para fatiar e fazer sandes. Acompanha bem com queijos de sabor forte e fumados.

Há o pão de centeio, fruto da tradição popular. Em Trás-os-Montes, na Beira Interior e outras regiões o pão tradicional é frequen-temente feito com farinha de centeio. Isto porque os terrenos eram mais pobres e cultivava-se o centeio ao invés do trigo.

Lembro-me quando che-guei a Portugal e das pri-meiras vezes que fui à ter-ra natal dos meus avós, a Guarda, o pão de centeio ser o centro da mesa. Ain-da hoje o é, mais por tradi-ção e agora a tendência “gourmet”.

Sabemos que durante sé-culos, em Portugal, comia-se este pão diariamente. Mais tarde, com a revolu-ção industrial surgiu o pão branco, mais macio, que depois fez praticamente desaparecer os fornos tra-dicionais.

Hoje encontram-se os for-nos comunitários caídos e os fornos particulares abandonados. Felizmente, parece estar a haver uma tendência para reverter isto.

O leitor sabe que não há nada melhor do que estar em Portugal, particular-mente no Inverno e sentir o cheiro a pão acabado de cozer num forno a lenha. Aquela mistura especial de fumo da lenha e o aroma do pão é uma combinação mágica.

Lembro-me de ter teste-munhado várias vezes a preparação do forno. Pri-meiro, o forno era varrido para retirar toda a cinza e pedaços de madeira não queimada e qualquer fuli-gem que pudesse dar mau sabor ao pão, ao leitão ou à travessa de borrego as-sado.

Depois, foi-me ensinado que cada vez que se acende o forno a lenha, esta tem de ser ateada e queimada num lugar espe-cífico e todas as vezes

diferentes. Ou seja, a le-nha fica a queimar num ponto especifico, mas da próxima vez que se acen-de o forno, não se acenacen-de a lenha naquele mesmo lo-cal, isto para prevenir que o forno ganhe rachas e “ví-cios” de calor.

É meus amigos, ser Portu-guês é uma ciência! As coisas dos nossos ante-passados possuem a sua razão de ser e “ciência”. O forno era depois aceso com lenha especifica, nun-ca pinheiro, nunnun-ca eunun-cali- eucali-pto, nunca com gestas.

Era ou azinheira, sobreiro, castanheira ou qualquer outra lenha “dura” que queime durante longos pe-ríodos e dê muito calor sem deitar cheiro ou dar “mau sabor” à comida, neste caso o pão.

Uma vez aceso o forno, tinha de se deixar queimar para aquecer durante umas boas duas horas, para possuir um calor uni-forme e uma temperatura estável. Com a pá, coberta de farinha para não agarrar a massa, introduzia-se para cozer.

O resultado, uma côdea crocante, estaladiça, um miolo leve, fofo e a deitar vapor quando se parte o pão, o aroma quente e confortante. Com manteiga que começa logo a derre-ter, uma fatia de Queijo da Serra, uma rodela de chou-riço, uma fatia de presunto, um pouco de doce de abó-bora, não há coisa melhor neste planeta.

E são muitas as varieda-des de pão no nosso Por-tugal. Temos trigo-de-quar-tos, temos pão alentejano, carcaças, mealhadas, há broa feita com farinha de milho e centeio, há o bolo do caco na Madeira e bolo lêvedo dos Açores e claro, o famoso e simples papo seco.

Com miolo leve e fofo no interior, branquinho e uma côdea leve e estaladiça de cor dourada, é das coisas mais especiais ao mesmo tempo simples que temos.

E esta conversa toda so-bre pão vem a propósito de quê? Bem, tenho uma admiração especial pelo senhor Lino Faria de Pretó-ria, que produz um pão tipi-camente português e que me transporta para Portu-gal sempre que estou em Pretória e provo num even-to da Comunidade o ma-ravilhoso pão.

É feito de forma artesanal e é simplesmente maravi-lhoso. Em Portugal tem de haver sal, azeite, vinho so-bre a mesa. E claro, pão. Na nossa Lusitânia é uma refeição e permite fazer pratos especiais como mi-gas, açordas ou sopas.

Já falei muitas vezes so-bre a última refeição e mui-tos portugueses dizem-me que uma boa feijoada, uma chanfana ou um bom peixe assado. Mas para mim, se tivesse que ter uma última refeição, seria um bom pão acabado de cozer no forno a lenha, barrado com man-teiga.

É tudo aquilo que somos! Feitos de ingredientes sim-ples, somos um produto verdadeiramente incrível. É isso que é ser português, do pouco fazer muito e muito bom!

ÁFRICA DO SUL

Pão: a base da nossa vida!

O Meu Aparo!

por Michael Gillbee

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20517

A Igreja de Santo António dos Portugueses vai levar a efeito no próximo di 28 de Julho, pelas 13 horas, um convívio para a angariação de fundos destinados à renovação da Igreja.

O programa vai incluir uma missa pelas 12 horas, almoço às 13 horas com sopa, buffet, com “cash bar” e chá, café e bolos.

A entreter os convivas estará o DJ Paul.

De salientar que desde há bastante tempo que a Igreja de Santo António não benefi-cia de obras de remodelação, colocando certas estruturas em risco.

Devido a elevados custos que os trabalhos acarretam, apela-se assim ao enolvimen-tos da comunidade no que diz respeito a certos apoios.

Para mais informações e compras de bilhetes que estarão à venda, contactar Padre Ernesto Zunguze, 064 074 2354; José Carvalho 062 648 6518; Adélia Rabim 072 579 3882 ou o presidente da Confraria do Santíssimo Sa-cramento, Alberto da Silva, 072 799 7995.

A 28 de Julho

Convívio de

angariação

de fundos para

as obras de

remodelação

na Igreja

de Santo

António

em Mayfair

1655

O executivo sul-africano pro-meteu “reconfigurar” o gover-no por forma a melhorar com-petências e eficiência na pres-tação de serviços públicos,

disse o ministro na Presidên-cia, Jackson Mthembu.

“O executivo confirma que a macro reorganização do go-verno irá simplificar e

melho-rar a prestação de serviços públicos através de um gover-no transparente, eficaz e efi-ciente, que responda melhor às necessidades dos

sul-afri-canos”, disse quinta-feira o governante, em conferência de imprensa, em Pretória.

Em Maio, o Presidente Cyril Ramaphosa anunciou um

no-vo executino-vo reconfigurado com um total de 28 ministros, comparativamente aos 36 mi-nistros no governo anterior.

O chefe de Estado comprom-eteu-se também a implemen-tar um processo de reformas adicionais para “promover coerência, melhor coorde-nação e melhor eficiência” do governo.

Entre as medidas anuncia-das, conta-se uma avaliação desempenho de ministros e vice-ministros.

Ramaphosa determinou que as áreas de responsabilidade de todos os vice-ministros de-vem ser claramente definidas, sendo que, em departamen-tos com dois vice-ministros, o ministro será responsável pelo funcionamento geral do ministério e do departamento. O número total de departa-mentos foi reduzido em cinco, decorrente das fusões e da transferência de funções.

"Os sul-africanos atraibuíram a este sexto governo um man-dato claro para acelerar o crescimento económico inclu-sivo, agir com maior urgência no combate à pobreza, me-lhorar os serviços públicos, combater a corrupção e aca-bar com a captura do Estado", disse Mthembu.

Executivo promete melhoria do serviço público

através de macro reorganização governamental

A Eskom recebeu um paga-mento por serviços de electri-cidade prestados ao vizinho Zimbabwé.

"A Eskom confirma que o

pa-gamento feito pelo Zimbabwé reflectiu-se na sua conta a 3 Julho", disse a empresa na terça-feira.

A estatal de energia eléctrica

sul-africana disse que vai con-tinuar as negociações com a Autoridade de Fornecimento de Electricidade do Zimbábue (ZESA, na sigla em inglês)

para encontrar uma “solução mutuamente benéfica” para a dívida pendente, que não es-pecificou.

"A Eskom é uma operadora comercial e será guiada pelos contratos que temos com a ZESA", afirmou.

A confirmação da Eskom ocorre depois de o ministro de Energia e Desenvolvimento de Energia do Zimbabwé, For-tune Chasi, divulgar na terça-feira na rede social Twitter, o pagamento de 139 milhões de randes (cerca de 10 milhões de dólares) à Eskom.

Na mensagem colocada no Twitter, Chasi disse que “en-quanto parte da dívida foi pa-ga à Eskom, a medida não pa- ga-rante o fornecimento de ener-gia. O público deve 350 mi-lhões de randes. Deve ser pa-go”, afirmou o governante.

O não pagamento pelos ser-viços pela Eskom resultou em vários “apagões” no Zimba-bwé.

Eskom confirma pagamento do Zimbabwé

pelo fornecimento de electricidade

A estatal de defesa da África do Sul pediu ao governo uma injecção de capital de 2,8 bi-liões de randes (200 milhões de dólares) para sair da actu-al crise financeira em que se encontra e garantir os acor-dos de exportação, afirmou o administrador da empresa.

A Denel, pilar da outrora po-derosa indústria de defesa do país, é hoje uma das várias empresas estatais deficitárias que foram prejudicadas por anos de má administração do governo do Congresso Nacio-nal Africano (ANC), particular-mente durante o mandato do ex-presidente Jacob Zuma.

O administrador da Denel, Danie du Toit, nomeado para o cargo no final do ano passa-do para resgatar a empresa, disse que os esforços de re-cuperação “estão a avançar bem” e que a empresa pode auferir 30 biliões de randes em contratos nos próximos

dois anos “se fôr assistida financeiramente para superar as actuais restrições de liqui-dez”.

"Temos potencialmente um excelente retorno sobre o investimento na recapitaliza-ção", disse Danie du Toit em entrevista à agência finan-ceira Reuters.

“Os nossos produtos ainda são procurados, a marca ain-da é respeitaain-da, embora per-sista ainda haja algum nervo-sismo sobre o estado finan-ceiro e a sustentabilidade da empresa”, salientou.

O gestor da Denel disse

es-perar que a injeção de capital seja anunciada neste mês de Julho e que os primeiros fun-dos cheguem em Setembro ou Outubro.

A Denel fabrica equipamento militar desde munição e veí-culos blindados a mísseis e helicópteros de combate. Em-bora seja o fornecedor das Forças Armadas da África do Sul, a maior parte do seus ne-gócios vem das exportações.

Nesse sentido, Du Toit disse à Reuters que a empresa está prestes a assinar o maior con-trato de exportação da história da Denel, escusando-se a revelar o nome do cliente.

Empresa estatal de defesa sul-africana Denel pede 2,8

biliões de randes de injecção de capital ao Governo

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8 DE JULHO DE 2019 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 3

Realizou-se no penúltimo domingo dia 30 de Junho, na Igreja de Santo António dos Portugueses em

May-fair, a festa do seu pa-droeiro Santo António, com uma missa solene às 12h00, celebrada pelos

Padres António Carlos, Miguel Lemos e Ernesto Zunguze, seguida de pro-cissão cantada, com o

an-dor de Santo António à frente da igreja.

Em seguida, no salão de festas, houve um almoço

com uma variedade de culinária portuguesa, ao som da DJ Liz, do Sounds GR8, seguido por um pro-grama de variedades, com

a actuação dos artistas lo-cais Roberto Adão e Mi-guel Pregueiro.

Com a actuação dos ran-chos folclóricos do Terras

do Norte e Luso Madeiren-se terminou o espectáculo, que foi do agrado de todos presentes.

Luis Peixoto

A PROCISSÃO COM O ANDOR DE SANTO ANTÓNIO

A DJ LIZ DO SOUNDS GR8

ROBERTO ADÃO COMUNICA COM AS SUAS ADMIRADORAS DURANTE A SUA

ACTUAÇÃO RANCHO FOLCLÓRICO LUSO MADEIRENSE

MIGUEL PREGUEIRO ANIMANDO A FESTA RANCHO FOLCLÓRICO DO TERRAS DO NORTE

DEPOIS DA MISSA, DURANTE O ALMOÇO A FAMILIA DE VICTOR TOMAZ TAMBÉM CONTRIBUIU NO ALTAR, PADRES LEMOS (E) ANTÓNIO CARLOS E ERNESTO ZUNGUZE

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PÁGINA 4 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . 8 DE JULHO DE 2019

DURBAN

No penúltimo domingo, dia 30 de Junho, foi mais um dia de festa para os membros da nossa comunidade, assim como familiares e amigos, que celebraram o Dia da Re-gião Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeiren-ses em Durban.

Foi em 1989 que estas cele-brações foram iniciadas na África do Sul, pela Represen-tação da Comunidade Madei-rense de Durban e que se têm espalhado pelas principais ci-dades deste país, nos últimos 30 anos.

Numa secção do salão da APKZN foi feito “o cantinho da Madeira” onde foi erguida uma casa típica de Santana, uma grande variedade de flo-res de coflo-res e perfumes varia-dos, assim como uma exibi-ção de fotografias, de borda-dos da Madeira e vegetais que são cultivados na ilha.

O clima estava ideal e muitas pessoas começaram a chegar por volta das 11 horas. Pois a maior atracção é devido à gastronomia tipicamente ma-deirense, assim como ao en-tretinemento que consistiu de música e dança regional. Mais de quatro centenas de pes-soas participaram nesta festa, ultrapassando as expectativas dos organizadores.

Pela manhã as várias bar-raquinhas no salão e esplana-da foram feitas e a prepara-ção da comida iniciou-se ime-diatamente, sendo servida

mais tarde.

Tradicional e típica espetada com carne tenra, macia e su-culenta. A carne vinha-d’alhos que era frita na ocasião e servida em sandes. Bifes de atum com o molho de vilão. Claro que não faltou o bolo do caco que é um pão de trigo tradicional da Madeira. Havia pratos portugueses, bacalhau, feijoada, frangos grelhados à piri piri, rissóis, pregos, bifa-nas, pastéis de nata, cavacas, e uma variedade de bolos.

O entretenimento e música esteve a cargo de Dave Ma-rais, satisfazendo todos os presentes.

Pelas 14h30 o Rancho Fol-clórico Regiões de Portugal e da APN exibiu-se, não faltan-do o bailinho, a dança típica mais conhecida na ilha. Todos os elementos vestidos com o traje regional, incluindo várias crianças, que já se integram no rancho.

O presidente da Representa-ção da Comunidade Madei-rense de Durban, João de Gouveia, agradeceu ao presi-dente e membros da Direcção da APKZN o uso das instala-ções, aos presentes pela

par-ticipação, patrocionadores e todos que tomaram parte e contribuiram para estas cele-brações.

Reafirmou que estas festivi-dades iniciaram-se em 1989 “e que temos conseguido mantê-las e celebra-las neste dia”. Fez votos para que se dê continuidade afim de não se esquecer a Madeira e desejou a todos uma tarde de muita

alegria, animação e paz. Em seguida leu uma mensagem do presidente do Governo Re-gional da Madeira, Miguel Albuquerque:

“Na passagem do Dia da Re-gião Autónoma da Madeira, saúdo vivamente as Comuni-dades Madeirenses espalha-das pelo mundo e faço votos para que realize as aspira-ções de todos e cada um dos

nossos conterrâneos, que um dia decidiram estabelecer as suas vidas noutras paragens.

Saúdo muito especialmente todos os Conselheiros da Diáspora Madeirense, bem como todos quanto empres-tam a sua competência, em associações e clubes madei-renses e portugueses, para a divulgação das nossas tradi-ções e o fomento da união e

da solidariedade entre as co-munidades em que se inse-rem.

É muito importante que con-sigamos manter fortes os la-ços entre todos os Madeiren-ses, independentemente do local onde vivam, bem como que as gerações de descen-dentes dos emigrantes man-tenham relações profícuas com a Terra dos seus

ante-passados, área em que con-tinuaremos a desenvolver tra-balho concreto.

As Comunidades Madeiren-ses espalhadas pelo mundo são uma referência muito im-portante, para todos os que recolhem das suas experiên-cias o exemplo da luta abne-gada pela conquista de uma vida melhor que continuamos a construir na nossa Terra”.

Seguiu-se o sorteio da rifa: 1°prémio – Ida Serena; 2° mio – Paulo Oliveira; 3° mio Isabel Caldeira e 4° pré-mio António Araújo.

A festa continuou até ao anoi-tecer.

João de Gouveia

Celebração do Dia da Região Autónoma da Madeira

e das Comunidades Madeirenses na cidade de Durban

PRESIDENTE DA REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE MADEIRENSE DE DURBAN, JOÃO DE GOUVEIA

JOSÉ DA SILVA E JOÃO DE GOUVEIA FAZENDO O SORTEIO DA RIFA

FÁTIMA JARDIM, DO GOLDEN WEALTH INVESTMENT NO FUNCHAL, E ELIAS DE SOUSA

ASPECTO GERAL NO SALÃO DURANTE O ALMOÇO

MEMBROS DA DIRECÇÃO DA RCMD E DA COMUNIDADE QUE PARTICIPARAM NA DECORAÇÃO DO SALÃO “O CANTINHO DA MADEIRA” – CASA DE SANTANA, BORDADOS E FLORES TIPICAS DA REGIÃO O RANCHO FOLCLÓRICO REGIÕES DE PORTUGAL DA APN

ACADEMIA DA FERRUGEM

Almoço mensal no dia 3 de Agosto, pelas 13 horas, no “O Vicente Retaurant”, 16 Sove-reign Street, Bedfordview, com ementa de dobrada, sar-dinha assada e espetada de

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Mafio-sos de Caridade” realizam hoje, segunda-feira, pelas 13h00, o seu almoço se-manal, no qual todos são bem-vindos.

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que todas as quartas-fei-ras, realiza-se o Almoço dos Amigos Unionistas, que começa às 13 horas com pratos típicos portu-gueses.

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8 DE JULHO DE 2019 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 5

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PÁGINA 6 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . 8 DE JULHO DE 2019

ÁFRICA DO SUL

Um estudo ambiental divulga-do pelo Centro de Direitos Ambientais (CER), uma orga-nização não governamemtal dos direitos ambientais, revela que a actividade de várias empresas de mineração de carvão na província sul-africa-na de Mpumalanga, norte do país, está a contribuir para a deterioração da qualidade da água na bacia hidrográfica do Alto Olifante, por falta de cum-primento das condições de licenciamento.

“O relatório, que faz parte da série de Divulgação Completa do CER, revela uma falha completa do departamento de água e saneamento para mo-nitorar o cumprimento das li-cenças de uso de água pelas oito minas de carvão e tomar medidas de execução onde as violações são óbvias, dan-do a imagem de um departa-mento nacional incapaz de cumprir o seu mandato de protecção dos recursos hídri-cos", disse o CER em comuni-cado.

A ONG refere que a falta de conformidade foi constatada “apesar do facto de que a ba-cia hidrográfica do Alto

Oli-fante, onde as oito minas de carvão estão situadas, foi identificada por esse departa-mento como uma das áreas hidrográficas mais afectadas na África do Sul relativamente à quantidade e qualidade da água”.

Em conjunto, seis das empre-sas de mineração consomem cerca de 8 milhões de metros cúbicos de água por ano.

A mineração de carvão, se-gundo o relatório do CER, “é particularmente prejudicial para os recursos hídricos de-vido à drenagem ácida da mina que poluiu a superfície e a água subterrânea, com áci-do, metais e sais”.

A bacia hidrográfica do Alto Olifante é composta por vá-rias minas de carvão activas e abandonadas, centrais ter-moeléctricas a carvão e locais de descarga de água ácida, o que contribui para a deterio-ração da qualidade da água naquela bacia hidrográfica, refere o relatório.

Entre as minas analisadas contam-se a Tweefontein South (Operações Glencore na África do Sul (Pty) Ltd), a mina de carvão Leeuwpan

(Exxaro Resources Limited), a mina de carvão Vanggatfon-tein (Wescoal Mining (Pty) Ltd), bem como a mina de car-vão Goedgevonden (Glencore Operations South Africa (Pty)) Ltd), entre outros.

O relatório também cita audi-tores ambientais indepen-dentes como tendo deixado de realizar de forma imparcial, pesquisas e amostras para avaliar a conformidade com as condições de licenciamen-to. Em muitos casos, segundo o relatório do CER, as con-clusões são infundadas e por vezes houve não se relata a poluição e violação das condi-ções de licenciamento.

“Essas auditorias deveriam ser uma plataforma de segu-rança para os reguladores, identificando violações e ris-cos que podem ter passado ao lado do monitoramento regular de conformidade por parte de inspectores”, disse Leanne Govindsamy, director do Programa de Responsabi-lidade Corporativa da CER.

O CER disse ter enviado o re-latório ao departamento de água e saneamento e que fo-ram feitas várias tentativas

para se reunir com altos fun-cionários antes da publicação do documento.

"Os recursos hídricos da África do Sul já estão sob ameaça, e essa ameaça só vai piorar com as mudanças previstas para o nosso clima", disse Govindsamy.

“Este relatório avança provas da chocante desconsideração com que tanto o estado e a indústria tratam os nossos re-cursos hídricos e a forma pela qual os chamados profissio-nais independentes estão a apoiar o sistema. Apelamos aos legisladores, reguladores, à indústria, aos financiadores e investidores a tomar medi-das imediatas para uma refor-ma significativa”, apelou.

O major Thabo Ntshisi admi-tiu em declarações à Comis-são de Inquérito Zondo sobre a grande corrupção no Esta-do, que a utilização da base aérea de Waterkloof, em Pre-tória, em 2013, por uma aero-nave privada que transportava convidados para um casa-mento da controversa família indiana Gupta, próxima ao ex-presidente Jacob Zuma, foi ilegal.

Questionado na quarta-feira, em Joanesburgo, pelo juíz Raymond Zondo por que ra-zão aprovou o uso da base área uma vez que sabia que estava a infrigir a lei que rege aquelas instalações de segu-rança estratégicas, Ntshisi,

um oficial de autorização à época, disse que “não poderia contestar uma decisão dos seus superiores".

Thabo Ntshisi, citado pelo diário Citizen, afirmou que, em termos protocolares, um pedido do país estrangeiro “ti-nha que ser canalizado atra-vés do ministério de relações internacionais e cooperação e depois através de um docu-mento de nota verbal infor-mando a data, detalhes do passageiro e cargo oficial para a Força Aérea da África do Sul para processamento”. “Mas isso não aconteceu”, re-feriu, acrescentando que “apenas um e-mail do oficial do departamento William

Matjila, com o endosso do antigo responsável pelo proto-colo de estado Koloane, ago-ra embaixador na Holanda, foi recebido”.

Quando questionado sobre quem está a autorizado a aterrar em Waterkloof, o fun-cionário militar sul-africano respondeu: "Somente presi-dentes, os seus represen-tantes e enviados presiden-ciais".

Sobre o motivo de ter cumpri-do as instruções com as quais não estava satisfeito, Ntshisi afirmou que, segundo Matjila, o assunto estava “fora das suas mãos e era sensível e político”.

Há uma escassez de mais de 10 mil carteiras e cadeiras para alunos, enquanto que os

professores precisam de mais de 10 mil mesas e 16 mil ca-deiras no Cabo Oriental, rev-elou o departamento de edu-cação daquela província sul-africana.

Nesse sentido, o departa-mento anunciou a contratação de seis fabricantes para pro-duzir e abastecer as escolas locais com mobiliário, parte do qual restaurado.

Jack Chetty, fundador de uma das empresas contratadas, disse à agência noticiosa Ana, que recondiciona cadeiras que recolhe em escolas de vários distritos, acrescentan-do que frequentemente usa

madeira nova para fazer car-teiras e cadeiras.

O departamento de educação do Cabo Oriental disse que a nova medida “ajudará a miti-gar a escassez de mobiliário escolar” e apelou aos direc-tores de cada escola a adquirirem mobiliário para atenderem às exigências de ensino nas escolas da sua área”.

O departamento de educação do Cabo Oriental sublinhou que a escassez de mobiliário constitui “um dos principais obstáculos ao processo de ensino e aprendizagem nas escolas”.

O Fundo Sul-Africano de Ha-bitação e Infra-estruturas (SAHIF) anunciou que vai “acelerar” a entrega de

pe-quenos terrenos parcelados assistidos por serviços muni-cipais, a cidadãos sul-africa-nos pobres e de classe média. A iniciativa pretende “aumen-tar e acelerar a entrega de unidades habitacionais (pos-tos de atendimento ou casas totalmente desenvolvidas) através da aquisição de ter-renos vagos e não utilizados na periferia das cidades, cen-tros urbanos, lojas, parques, escolas, transportes públicos e serviços públicos de saúde e locais de trabalho”, indica o SAHIF em comunicado envia-do terça-feira ao Século.

"O objectivo é assistir o go-verno e o sector privado na resolução do déficit de casas prometidas aos sul-africanos que ainda não foram construí-das, e que excede 1,7 milhões de moradias", afirma na nota o presidente do SAHIF, Rali

Mampeule.

Com o apoio do governo e de proprietários de terrenos pri-vados, o Fundo Sul-Africano de Habitação e Infra-estrutu-ras diz ter como meta a entre-ga de 108.160 parcelas habi-tacionais nos próximos 3 anos, o que beneficiará mais de 430.000 pessoas com um fundo de 15 biliões de randes. "O modelo de negócio é ba-seado numa estrutura de autofinanciamento, eliminan-do a participação de investi-mento accionista externo", adianta por outro lado Kameel Keshav, director financeiro do fundo.

De acordo com o comunica-do, o Fundo sul-africano de Habitação e Infraestruturas já criou 4.731 postos de trabalho e pretende proporcionar mais 6.953 empregos por forma a

atingir 11.684 postos de tra-balho até ao final da meta de 3 anos.

"Estamos a agir em resposta ao apelo feito pelo Presidente da República na campanha 'Thuma Mina', com uma meta estabelecida no período de 3 anos", salienta Mampeule.

"Como fundo, o nosso objec-tivo a longo prazo é apoiar jo-vens profissionais negros na área do imobiliário com o pa-trocínio dos seus estudos no sector da habitação. Isso in-clui também uma contribuição financeira para pequenas e médias empresas (SMMEs) de propriedade de empresá-rios negros, no sector imobi-liário e apoiar fornecedores negros na entrega dos ter-renos parcelados totalmente atendidos [por serviços muni-cipais]", salientou.

O Banco de Reserva da Áfri-ca do Sul (SARB) pretender vender a sua participação de 50% no African Bank até 2021, disse o vice-governador do banco central na quinta-feira em Joanesburgo.

O African Bank foi colocado sob a supervião do SARB, em 2014, após quase entrar em colapso devido ao peso dos chamados “empréstimos maus”. O banco foi retirado da alçada do African Bank

Invest-ments Ltd (Abil) quando a empresa listada começou a entrar em incumprimento.

"Não é a intenção do Banco Central deter as acções por muito tempo, mas queremos garantir que o banco seja

sóli-do e estável antes de sair-mos", disse o vice-governador Kuben Naidoo a jornalistas, citado pela Reuters.

“Nesse sentido, provavel-mente, no próximo ano ou dois, o Reserve Bank vai que-rer desfazer-se da sua partici-pação”, referiu Naidoo duran-te a apresentação do relatório da Autoridade Prudencial so-bre o sector bancário, acres-centando que a venda da par-ticipação dependerá das con-dições de mercado.

De acordo com as metas de 2021, o African Bank quer aumentar os depósitos de re-talho e reduzir a exposição ao crédito não garantido, escreve a agência financeira Reuters.

A Autoridade Prudencial, que regula o sector financeiro, in-dica no seu relatório anual que cinco bancos controlavam 90,5% dos activos bancários da África do Sul até 31 de Março.

Os bancos são Absa, First-Rand, Nedbank, Standard Bank e Capitec Bank.

As agências locais de bancos internacionais representam 5,6% do mercado, enquanto outras detêm 3,8%, segundo o relatório.

A autoridade reguladora sul-africana informou ainda ter recebido 27 licenças de insti-tuições financeiras, incluindo bancos, instituições

mutualis-tas e seguradoras, no ano fi-nanceiro até ao final de Mar-ço.

“Achamos que isso é muito positivo. Achamos que promo-verá a concorrência e a inclu-são financeira ”, afirmou Nai-doo. "Então, estamos muito animados com os novos con-correntes, alguns deles recor-rendo a novas tecnologias para entrar no sector", afir-mou.

Poluição das minas de carvão em Mpumalanga

ameaça qualidade de recursos hídricos

A BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO OLIFANTE É COMPOSTA POR VÁRIAS MINAS DE CARVÃO ACTIVAS E ABANDONADAS, CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS A CARVÃO E LOCAIS DE DESCARGA DE ÁGUA

ÁCIDA, O QUE CONTRIBUI PARA A DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA

TUTUKA É UMA CENTRAL ELÉCTRICA A CARVÃO LOCALIZADA PERTO DE STANDERTON NA PROVÍNCIA DE MPUMALANGA

Fundo de Habitação sul-africano vai entregar terrenos

parcelados para reduzir escassez de habitação social

Banco central da África do Sul anuncia venda de participação no African Bank

“Uso da base área de Waterkloof

pelos Guptas foi ilegal”

- diz major sul-africano na Comissão Zondo

que analisa a corrupção no Estado

Governo contrata seis fabricantes de mobiliário

escolar para abastecer escolas do Cabo Oriental

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8 DE JULHO DE 2019 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 7

COMUNIDADE

Abriu na quinta-feira 4 de Ju-lho em Melrose Arch, Joanes-burgo o novo restaurante da marca Rodízio. No antigo es-paço do clube de comédia “Goliath Comedy Club” a mar-ca de restauração abriu um espaço dividido em dois, com o restaurante de rodízio brasi-leiro de carnes e o “Café Rio”, um espaço de tapas e café.

O espaço, com decoração tí-pica brasileira, cores fortes e tropicais, chão com simulação de azulejos portugueses e com o palco coberto de um vi-nil que imita o “calçadão” de Copacabana na cidade brasi-leira do Rio de Janeiro.

Também, as escadas que dão acesso ao piso superior do restaurante, imitam a Es-cadaria Selarón no Rio de Ja-neiro entre os bairros de San-ta Teresa e da Lapa. O papel de parede de cores vivas com imagens icónicas do Brasil, tal como o Cristo Redentor no topo do morro do Corcovado, a Catedral Metropolitana Nos-sa Senhora Aparecida em Brasília, entre outros monu-mentos e locais icónicos bra-sileiros adornam as paredes.

A sala do restaurante esteve repleta de convidados que sa-borearam o rodízio de carnes, camarões grelhados, prato de

peixe também grelhado e vá-rias entradas e pasteis tipica-mente brasileiros.

A noite foi animada por ele-mentos da 8th Avenue Band, pelo DJ Marco e pelos dança-rinos Ryan e Angelique. Os donos do novo empreendi-mento, Joss e Tony mostra-ram-se muito felizes pelo su-cesso da noite.

Restaurante Rodízio abre em Melrose Arch

Texto de

Michael Gillbee

e fotos de

Carlos Silva

OS PROPRIETÁRIOS DO RODÍZIO EM MELROSE ARCH, JOSS & TONY

8TH AVENUE BAND

DANÇARINOS RYAN E ANGELIQUE DJ MARCO

O presidente da Assembleia da República de Portugal ma-nifestou, em Luanda, disponi-bilidade para apoiar Angola no processo de preparação das suas primeiras eleições autár-quicas, que se realizam em 2020.

Eduardo Ferro Rodrigues, que discursava na abertura das conversações entre as delegações dos dois parla-mentos, chegou na quinta-fei-ra a Luanda, paquinta-fei-ra uma visita

de reforço da cooperação par-lamentar, que decorre à mar-gem da IX Assembleia Par-lamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP).

“Para 2020, prevê-se a reali-zação de eleições autárqui-cas, sobre este acto tão im-portante reitero a nossa intei-ra disponibilidade paintei-ra cola-borar com as autoridades an-golanas no que por elas for tido por útil”, disse o presiden-te do parlamento português.

Segundo Eduardo Ferro Ro-drigues, a colaboração entre os dois parlamentos é guiada por um protocolo de coope-ração, “cujas taxas de execu-ção são muito altas”, e orien-tada para as questões práti-cas.

“Na Assembleia da República valorizamos muito em espe-cial a cooperação com Ango-la, há um protocolo de coope-ração que está em vigor, hoje é um bom momento para fa-zer o balanço da execução desse protocolo de coopera-ção”, referiu.

Para o biénio 2019/2020, prosseguiu o presidente da Assembleia da República por-tuguesa, está prevista a adap-tação da base de dados dos debates parlamentares e da biblioteca bem como a real-ização de um seminário sobre o acompanhamento e fisca-lização dos processos autár-quicos e das finanças locais.

“Na Assembleia da República temos ainda um grupo parla-mentar de amizade com An-gola, muito empenhado, presi-dido pelo deputado Virgílio Macedo, que é um grupo mui-to activo”, frisou.

Eduardo Ferro Rodrigues, que se faz acompanhar de uma delegação integrada por deputados do PS, PSD e CDS, o presidente da Comis-são de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, bem como os presidente e vi-ce-presidentes do Grupo Par-lamentar de Amizade Portugal e Angola, mencionou os pro-gressos feitos pelas autori-dades angolanas, no sentido

de fortalecer as suas institu-ições e criar condinstitu-ições para o desenvolvimento económico do povo angolano.

Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional de An-gola manifestou interesse nu-ma cooperação parlamentar dos dois países “mais dinâmi-ca e elevada ao nível das re-lações governamentais”.

Fernando da Piedade Dias dos Santos disse que o es-forço de cooperação “deve concentrar-se no reforço do intercâmbio institucional, atra-vés de trocas de visitas e de experiências”.

De acordo com o presidente do parlamento angolano, este reforço da cooperação deverá ser feito também através da identificação de novas áreas de cooperação e da atualiza-ção dos acordos, tendo em conta a actual realidade políti-ca, económica e social dos dois países.

“No âmbito da AP-CPLP, onde as nossas posições têm sido convergentes, o nosso

desempenho pode ser melho-rado, por exemplo em relação à criação de mecanismos adequados e eficientes para proteção dos nossos cida-dãos, nos países da nossa co-munidade”, frisou.

O presidente da Assembleia Nacional angolana salientou que em 17 anos de paz efecti-va, estabilidade política, re-conciliação nacional e a con-solidação do processo demo-crático e do estado de direito, permitiu ao país dar passos significativos na promoção e protecção dos direitos, liber-da-des e garantias fundamen-tais dos cidadãos, que conta ainda com a participação le-gislativa do parlamento na ga-rantia do desenvolvimento económico e social do país.

“O nosso desafio é ainda maior em relação à discussão na especialidade do pacote legislativo autárquico, que vai permitir a realização, pela pri-meira vez, de eleições autár-quicas no próximo ano”, con-cluiu.

Parlamento português disponível para

apoiar eleições autárquicas angolanas

DA ESQ. PARA A DIR.: JOSÉ BRUNIDO PRESIDENTE DA CASA DO BENFICA DE PRETÓRIA, PAULO MARIANO, AUGUSTO ROSAS, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA-GERAL DA CASA DO BENFICA. OS TRÊS EXIBEM UM QUADRO DOADO POR PAULO MARIANO ALUSIVO AO CAMPEONATO NACIONAL 2018/2019 CONQUISTADO

PELO SPORT LISBOA E BENFICA E UMA CAMISOLA AUTOGRAFADA PELO MESMO PLANTEL CAMPEÃO, DOADA POR AUGUSTO ROSAS. A ENTREGA DESTAS OFERTAS DECORREU NO SÁBADO, 6 DE JULHO, NO

ALMOÇO CONVÍVIO MENSAL DA CASA DO BENFICA DE PRETÓRIA SEDEADA NA ASSOCIAÇÃO DA COMUNIDADE PORTUGUESA DE PRETÓRIA. (Foto Michael Gillbee)

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, EDUARDO FERRO RODRIGUES, CUMPRIMENTA A 1.ª VICE-PRESI-DENTE DO PARLAMENTO ANGOLANO, EMÍLIA CARLOTA DIAS, DURANTE UM ENCONTRO NO ÂMBITO DA VISITA A ANGOLA PARA REFORÇO DOS LAÇOS DE AMIZADE E DE COOPERAÇÃO BILATERAL ENTRE OS PARLAMENTOS DOS

DOIS PAÍSES, EM LUANDA(Foto Ampe Rogério/Lusa)

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PÁGINA 8 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . 8 DE JULHO DE 2019

COMUNIDADE

Teve lugar no sábado, dia 6 de Julho, pelas 13h00, no sa-lão de festas do Núcleo de Ar-te e Cultura, o almoço mensal da Academia da Ferrugem com a presença recorde de 71 pessoas, entre elas, membros do grupo de amigos “Mafiosos de Caridade” e do Centro do Dia “Coração de Maria”, do NAC.

De salientar a presença dos presidentes do NAC, Joaquim Coimbra e Henrique Pereira, da Sociedade Portuguesa de

Beneficência.

Foram servidas sardinhas as-sadas na brasa com batatas cozidas, acompanhadas de uma salada de pimentos, seguiu-se uma espetada de picanha à moda madeirense. Estiveram a assar na brasa Rui Carrolo, Jorge das Dores e o próprio presidente, Rogé-rio Nascimento. Como sobre-mesa, houve uma variedade de pudins.

Dulce das Dores, Eugénia Martins, Teresa Alves, Fátima Carrolo e Paula Marques fo-ram incansáveis tanto na co-zinha, como nas mesas.

O artista local, Toni Sampaio, com o seu acordeão entusias-mou a festa, tendo a certa al-tura sido interrompido por Joaquim Pereira, para se efectuar o habitual leilão.

Foram leiloadas várias moe-das de prata, garrafas de whisky e várias canecas, que renderam a quantia de R14.400-00, que certamente irá ajudar muitas pessoas ne-cessitadas.

Toni Sampaio voltou ao palco com o seu acordeão animan-do este grande grupo de ami-gos que foram conviver, com o intuito de ajudar o próximo.

Almoço mensal da Academia da

Ferrugem no Núcleo de Arte e Cultura

Texto e fotos de

Luis Peixoto

MEMBROS DOS “MAFIOSOS DE CARIDADE” DURANTE O ALMOÇO

O PRESIDENTE ROGÉRIO NASCIMENTO DURANTE A SUA INTERVENÇÃO

OS RESPONSÁVEIS PELO SUCESSO DO ALMOÇO, DA ESQUERDA, PAULA MARQUES, JORGE DAS DORES,

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8 DE JULHO DE 2019 . O SÉCULO DE JOANESBURGO . PÁGINA 9

PORTUGAL

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que as estruturas da Protecção Civil da região estão dotadas da maior capa-cidade de intervenção e de meios de sempre devido a “investimentos colossais” fei-tos nesta área.

“Todos somos poucos para o trabalho de prevenção, mas estamos dotados de capaci-dade de intervenção e de meios que nunca tivemos”, declarou o governante madei-rense na cerimónia de entre-ga de quatro novas viaturas às corporações dos bombei-ros de Machico, Ribeira Brava e Ponta do Sol, Calheta e Câ-mara de Lobos.

Miguel Albuquerque referiu que este equipamento móvel representou um investimento na ordem dos 800 mil euros e salientou que a “questão da proteção civil é cada vez mais importante”, devido ao proble-ma das alterações climáticas. O chefe do executivo madei-rense considerou ser “impera-tivo o investimento público na prevenção e capacidade de resposta” da Protecção Civil, realçando que o trabalho na “prevenção é quase uma constante” neste arquipélago.

Reforçou que o governo insu-lar tem feito “investimentos colossais e avultados no qua-dro da protecção civil”, apos-tando também na formação constante dos profissionais e considerou que os bombeiros da Madeira têm uma “técnica única”.

Miguel Albuquerque sublin-hou que é exigível que as cor-porações sejam ainda dota-das de infraestruturas e equi-pamentos de ponta e do mais moderno que existe para po-derem dar resposta às

ques-tões de emergência, incluindo pessoal, para estarem aptos a intervir em “qualquer tipo de sinistros” e “situações de emergência”.

“Um dos maiores investimen-tos que o Governo Regional tem feito é na Proteção Civil”, assegurou, mencionando que, desde o início do seu manda-to, as diferentes corporações foram dotadas de “35 novos veículos para intervenções diversas e 10 ambulâncias”.

Miguel Albuquerque recordou que o Programa Operacional

de Combate a Incêndios Flo-restais (POCIF) “está a decor-rer”, correspondendo a um in-vestimento de 1,1 ME, con-tando com “os 600 mil euros do helicóptero que está ope-racional e preparado para ocorrer a situações imprevi-síveis”.

Ainda apontou que houve um reforço de 2,6 ME anuais nas associações dos bombeiros voluntários da Madeira que cooperam com o executivo do arquipélago na área da Pro-tecção Civil.

Um instrutor de uma escola de surf da praia do Cabedelo, Figueira da Foz, e um seu aluno de oito anos, salvaram na quarta-feira uma mulher e uma criança que foram arras-tados pela corrente, contou o surfista.

Miguel Guedes, 42 anos, trei-nador da iSurf Figueira da Foz, disse à Lusa que estava na água, a meio da manhã, com uma turma de alunos entre os oito e os 13 anos, quando, do molhe sul do porto comercial, várias pessoas gri-taram, avisando para uma mulher em dificuldades "e já a pedir socorro" numa zona adjacente à infraestrutura por-tuária.

"A senhora estava a ser ar-rastada pela corrente. Larguei a prancha, nadei ao encontro dela, segurei-a já debaixo de água, puxei-a para cima e ti-rei-a dali", afirmou Miguel Guedes, que é surfista há 30 anos e instrutor da escola da Associação de Desenvolvi-mento Mais Surf (ADMS).

Com a mulher já em cima de outra prancha, cedida por uma surfista que estava por perto, Miguel Guedes reparou então num rapaz "na mesma situação", a cerca de 15 me-tros de distância, também em perigo de afogamento.

Foi então que um dos seus alunos, Santiago Boia, de oito anos, remou em direção ao rapaz, "entregou-lhe a sua prancha para o miúdo se se-gurar e aguentou-se a nadar", relatou.

A mulher e a criança acaba-ram levadas por Miguel Gue-des, as duas na mesma pran-cha, para a zona do banco de areia contíguo e ali entregues aos cuidados dos nadadores-salvadores em serviço na praia do Cabedelo, num dia em que a bandeira estava ver-de e se registava uma quase ausência de ondas, sublinhou. "Aparentemente estavam bem mas em pânico, muito assustadas", revelou o instru-tor de surf.

No local onde as duas pes-soas estiveram em perigo,

"existe um buraco [fundão] com cerca de dois metros de profundidade e a corrente é muito forte. Com a maré a en-cher os banhistas não se apercebem do perigo, vão a andar e, de repente, ficam sem pé e são arrastados para fora [para longe da praia]", alertou Miguel Guedes.

"Há quem tente nadar para terra e não sabe que se der três braçadas para o lado [oposto ao molhe] ficam no banco de areia e em seguran-ça", adiantou.

Miguel Guedes diz já ter feito "muitos salvamentos" mas admite que se assustou: "Ao ver uma mulher a ir ao fundo e depois de a ir buscar, olhar para o lado e ver um miúdo a cair na mesma situação? as-sustei-me".

Por outro lado, recusa ser chamado de herói.

"Herói é o Santiago, que tem oito anos e mostrou um san-gue frio que muitos adultos não têm", observou.

Já Eurico Gonçalves, propri-etário da iSurf Figueira da Foz

e dirigente da ADMS, também destaca o "à vontade" de San-tiago Boia perante o incidente, revelando que a exemplo de vários alunos da escola, com oito e nove anos de idade, o rapaz faz treino específico de ambientação ao meio aquáti-co.

"Já estão connosco há um ano. Treinaram no inverno e fazem parte de um projeto maior de literacia da reben-tação e das correntes", argu-mentou.

Eurico Gonçalves disse ainda que o local onde o incidente aconteceu é conhecido pelos surfistas como "o canal" - uma zona de forte corrente junto ao molhe sul - que aqueles utilizam para regressar à zona de surf, mais longe da praia.

"Para os surfistas é óptima mas é má para os banhistas, especialmente os que a des-conhecem. O Santiago sabe como fazer porque lhe ensi-namos isso, quando acaba a onda vem pelo banco de areia e volta pelo canal para fora", enfatizou.

O Presidente da República lembrou que a greve "é um di-reito dos portugueses", notan-do que a saúde "é um tema que será inevitavelmente im-portante no período eleitoral", referindo-se às legislativas de Outubro.

"A greve é um direito dos por-tugueses, é um direito consti-tucional, e exercer esse dire-ito faz parte da normalidade da democracia", disse Marce-lo RebeMarce-lo de Sousa em Abrantes (Santarém), à mar-gem de uma visita no âmbito do projecto piloto de Vida In-dependente, tendo lembrado a importância de propostas a apresentar às eleições.

Questionado sobre a greve dos médicos e dos enfermei-ros em curso, o Presidente da República afirmou não co-mentar "processos grevistas" tendo, no entanto, referido: "a saúde é um tema que será inevitavelmente importante no período eleitoral em que esta-mos a entrar e será sempre importante em termos de pro-postas a apresentar às elei-ções e depois das próximas legislativas de quatro anos".

Marcelo fez ainda notar que a saúde "é um tema central da vida dos portugueses".

Largas dezenas de médicos

estiveram hoje concentrados junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, num protesto que marca o segundo dia de greve nacional, que regista uma adesão a rondar os 80%.

O dirigente da Federação

Na-cional de Médicos (FNAM), João Proença, admitiu já não ter grandes expectativas quanto a soluções propostas pelo atual Governo, recordan-do que se está a chegar ao final da legislatura.

Tema da saúde e das greves

será “inevitavelmente

importante no período eleitoral”

- salienta o Presidente da República

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MARCELO REBELO DE SOUSA (E), ENTREGA O PRÉMIO MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO EM RESPONSABILIDADE SOCIAL, PROMOVIDO PELA MERCK SHARP & DOHME (MSD), AO DIRECTOR DO PROJECTO DE APOIO DOMICILIÁRIO À

DEMÊNCIA (PADD), NO TEATRO THALIA, EM LISBOA

Instrutor de surf e aluno de oito anos salvam

mulher e criança no mar da Figueira da Foz

A comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de De-pósitos vai fazer queixa contra a Associação Colecção Berar-do no Ministério Público por crime de desobediência, con-siderando que não enviou ao parlamento os documentos devidos, disse o presidente da comissão.

“Nós só podemos avaliar o papel desempenhado pelos responsáveis da CGD e nes-se nes-sentido não há dúvida de que a informação é devida à

comissão, o argumento de que [essa informação] não tem a ver com o objecto da comissão não colhe. Vamos participar ao Ministério Públi-co porque há aqui um crime de desobediência com argu-mentos que não são acolhí-veis da nossa parte”, disse o presidente da comissão de inquérito, Luís Leite Ramos.

O deputado do PSD disse que a Associação Coleção Berardo enviou alguma da do-cumentação pedida pelos de-putados, como actuais estatu-tos e algumas atas de assem-bleias-gerais e listagem de participantes, mas que outros não enviou tendo argumenta-do considerar que não se inte-gram no objecto da comissão e que a associação é uma en-tidade privada em que a co-missão parlamentar não tem de se imiscuir.

Segundo Luís Leite Ramos, o objetivo da comissão de in-quérito não é imiscuir-se na associação, mas perceber se a Caixa Geral de Depósitos (CGD) fez tudo o que podia para cobrar a penhora sobre a associação.

“A nossa preocupação é per-ceber se a Caixa fez tudo o que tinha a fazer para acom-panhar garantias e executar este processo, o que conse-guimos só sabendo o que se passou na associação, na al-teração de estatutos, no aumento de capital, se as convocatórias foram enviadas para a Caixa. O nosso foco é a CGD e avaliar todas as 'démarches' feitas”, afirmou.

A queixa para o Ministério Pú-blico deverá seguir ainda esta semana ou no princípio da próxima, junto com a trans-crição da audição a Berardo, dando seguimento ao que ti-nha sido aprovado na comis-são em 19 de junho.

Então, os deputados da co-missão parlamentar de inqué-rito à recapitalização e gestão da CGD aprovaram por una-nimidade a comunicação ao Ministério Público caso a As-sociação Colecção Berardo não enviasse os documentos a tempo.

A Associação Colecção Be-rardo é a dona da coleção de arte exposta na Fundação Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

Ainda nas declarações à Lu-sa, o presidente da comissão parlamentar de inquérito à CGD falou sobre as críticas

de Berardo à gravação e transmissão da sua audição em maio, no parlamento, que o empresário afirmou ser uma violação dos seus direitos, repetidas esta segunda-feira, tendo o deputado considerado estranho que Berardo queira agora proteger a sua imagem quando a imprensa fez parte da construção da sua carreira e imagem pública.

As críticas de Berardo à gra-vação e transmissão da sua audição pelo Canal Parlamen-to foram novamente expostas esta segunda-feira, numa car-ta abercar-ta ao presidente da As-sembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, em que o empresário garantiu que já pagou, quase só em juros, cerca de 231 milhões de euros à banca a “troco de nada”, rejeitando a ideia de ter ficado “com muitos milhões” dos portugueses, e consider-ou que após a sua audição na comissão de inquérito (em 10 de Maio) está a ser alvo de um ataque reputacional.

“E como se não bastasse o ataque ao meu património, tenho agora que defender-me do ataque ao meu bom no-me”, vincou numa carta com cinco páginas, em que consi-dera que foram violados os seus direitos fundamentais na audição na comissão parla-mentar de inquérito à CGD a 10 de Maio.

Em causa está o facto de o presidente da comissão parla-mentar ter acedido ao seu pedido e ter mandado sair da sala as televisões e as rádios, mas ter mantido a gravação e transmissão em direto pelo Canal Parlamento, acabando a audição por ser transmitida por várias estações, usando essas imagens e áudio.

Para Berardo, a divulgação das imagens causou danos à sua honra pessoal, e faz com que a sua posição em vários processos judiciais que lhe foram movidos “dificilmente possa vir a ser apreciada com o necessário distanciamento”, uma vez que os tribunais, “ainda que inconscientemen-te, não são imunes aos efeitos da opinião pública”.

O presidente da Comissão de Inquérito à CGD, Luís Leite Ramos, disse que mantém os argumentos que usou então para aceitar a transmissão da audição pelo Canal Parlamen-to, apesar de este ter pedido que não acontecesse, justifi-cando desde logo com pelo interesse público daquela audição e pelo tratamento igualitário dado a todos os que foram depor àquela co-missão.

Além disso, afirmou, é estran-ho que Berardo fizesse esse pedido quando construiu parte da carreira assente na comu-nicação social.

“O bom senso diz-me que alguém que não evitou nunca os meios de comunicação social e usou a exposição me-diática para conseguir a sua imagem e carreira venha invo-car esse direito para não falar e que não fosse visto o que

estava a dizer ao parlamento”, disse o deputado do PSD.

As audições da comissão de inquérito à CGD já termina-ram, tendo o relatório de ser entregue até 15 de Julho (o deputado-relator é João Al-meida, do CDS-PP), sendo depois discutido e votado em comissão, o que deverá acon-tecer a 17 ou 18 de Julho, de modo a o relatório final ser discutido no último plenário deste ano parlamentar, mar-cado para 19 de julho.

BERARDO ASSEGURA QUE JÁ PAGOU 231 ME À BANCA A "TROCO DE NADA"

O empresário José Berardo garantiu na segunda-feira que já pagou, quase só em juros, cerca de 231 milhões de euros à banca a “troco de nada”, rejeitando a ideia de ter ficado “com muitos milhões” dos portugueses.

“Nem eu, nem nenhuma enti-dade ligada a mim, alguma vez tivémos ao nosso dispor […] dinheiro que tenha sido emprestado pela CGD [Caixa Geral de Depósitos], ou por outros bancos”, assegurou Jo-sé Berardo numa carta aberta ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

O empresário indicou que todo o dinheiro foi perdido “por ter sido imediatamente usado na aquisição de ac-ções” e acrescentou que, qua-se só em juros, já pagou quase 231 milhões de euros à banca.

“E como se não bastasse o ataque ao meu património, tenho agora que defender-me do ataque ao meu bom no-me”, vincou numa carta com cinco páginas, em que consid-era que foram violados os seus direitos fundamentais na audição na comissão parla-mentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) em 10 de Maio.

MOTA AMARAL É O INSTRUTOR DE PROCES-SO QUE PODE VIR A RETI-RAR CONDECORAÇÕES A JOE BERARDO

O antigo presidente da As-sembleia da República João Bosco Mota Amaral é o instru-tor do processo disciplinar a Joe Berardo que pode levar à retirada das suas condeco-rações pelo Conselho das Ordens Nacionais.

Segundo uma nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o histó-rico social-democrata foi no-meado por despacho da chanceler do Conselho das Ordens Nacionais, Manuela Ferreira Leite.

Mota Amaral é membro da mesma ordem com que foi condecorado Joe Berardo e também com o grau máximo, a Grã-Cruz da Ordem do In-fante D. Henrique, o que constitui um requisito para ser instrutor do processo.

Parlamento avança com queixa

na Justiça contra Berardo

Madeira dotada da maior capacidade e meios

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