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Referenciais Não Inerciais. e as Forças do Além. Prof. Márcio A. R. Souza (IF UFG) marcio 18 de setembro de 2018

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Texto

(1)

Referenciais N ˜ao Inerciais

e as “Forc¸as do Al ´em”

Prof. M ´arcio A. R. Souza (IF – UFG)

marcio souza@ufg.br

(2)

T ´opicos

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Referenciais inerciais e n ˜ao inerciais;

O princ´ıpio da relatividade de Galileu;

Forc¸as de in ´ercia

Modificac¸ ˜ao da

2

a

lei de Newton;

Aplicac¸ ˜oes:

Referenciais em translac¸ ˜ao e rotac¸ ˜ao;

Referencial fixo na superf´ıcie da terra.

(3)

Mec ˆanica Cl ´assica

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica

Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Problema Central

descrever o movimento dos corpos:

Interac¸ ˜oes ou Leis de Forc¸a;

Propriedades intr´ınsecas: massa e carga el ´etrica;

Condic¸ ˜oes iniciais (

t

= t

0

):

~r

0

e

~v

0

.

Leis de Newton:

1.

Lei da in ´ercia:

na aus ˆencia de forc¸as um corpo permanece em

seu estado de repouso ou de movimento retil´ıneo uniforme;

2.

F

~

=

d~

p

dt

= m~a

(

~

p

= m~v

)

~a

=

~

F

m

;

(4)

Revisitando a

1

a

Lei

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica

Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(5)

Revisitando a

1

a

Lei

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(6)

Revisitando a

1

a

Lei

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(7)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Primeira lei - Qual o seu significado?

Referenciais inerciais - Estrelas Fixas:

∼ 10

16

m

N ˜ao ´e um caso particular da segunda lei;

Especifica o referencial em que a

Segunda Lei

´e v ´alida.

E o planeta Terra?

(“referencial do laborat ´orio”)

Rotac¸ ˜ao:

0, 034

m/s

2

;

(8)

Relatividade de Galileu

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

´

E imposs´ıvel detectar o movimento retil´ıneo uniforme de um referencial em

relac¸ ˜ao a outro por qualquer efeito sobre as leis da din ˆamica:

Todos os referenciais inerciais s ˜ao equivalentes;

N ˜ao existe um referencial absoluto.

Transformac¸ ˜ao de Galileu (TG):

Passagem de um referencial inercial

S

para outro

S

.

~

r

= ~r − ~

V t

(t = t

);

~v

= ~v − ~

V

;

~a

= ~a;

(9)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

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1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

2

a

Lei de Newton em

S

:

Massas:

m

= m

;

Forc¸as:

|~r

2

− ~r

1

| = |(~r

2

− ~

V t

) − (~r

1

− ~

V t

)| = |~r

2

− ~r

1

|

.

Portanto:

F

~

= m~a

(Referencial

S

);

F

~

= m

~a

(Referencial

S

).

Mesma Forma

ou Covariante.

O que muda de

S

para

S

:

As condic¸ ˜oes iniciais;

(10)

Exemplo de Galileu

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Uma pedra solta do repouso cai verticalmente com acelerac¸ ˜ao

~g

;

Com as mesmas condic¸ ˜oes iniciais isto continua valendo a bordo de

um navio em movimento com velocidade constante:

A pedra solta do topo do mastro cai no p ´e do mastro.

O movimento do navio n ˜ao pode ser detectado!

(11)

Exemplo de Galileu

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(12)

Trajet ´oria de um proj ´etil

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Lanc¸amento a

10

m de altura com

v

0

horizontal de

5

m/s

;

Sistema

S

fixo na Terra e

S

com velocidade

V

~

em relac¸ ˜ao a

S

;

TG

S

→ S

:

~r

= ~r − ~

V t

.

S

:

 x = v

0

t

;

y

= h −

1

2

gt

2

.

S

:

 x

= v

0

t

− V

x

t

;

y

= h − V

y

t

1

2

gt

2

.

A equac¸ ˜ao da trajet ´oria:

y

= h −

V

y

(v

0

− V

x

)

x

g

2(v

0

− V

x

)

2

x

′2

.

Trajet ´orias parab ´olicas - acelerac¸ ˜ao vertical

~g

;

(13)

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Simulac¸ ˜ao usando o

Gnuplot

(A)

Referencial fixo na superf´ıcie da Terra;

(B)

Movimento observado de

S

com

V

x

= 8

m/s;

(14)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

E se

S

estiver acelerado em relac¸ ˜ao a

S

?

Origens de

S

e

S

coincidentes em

t

= 0

;

Velocidade de

S

em relac¸ ˜ao a

S

em

t

= 0

V

x

;

A

~

= A

x

x

ˆ

constante e

x

≡ x

;

Objeto lanc¸ado de uma altura

h

em

S

com velocidade

horizontal

v

0

= V

x

.

Qual ser ´a a trajet ´oria do objeto em

S

e

S

?

Observador em

S

:

movimento de queda a partir de

h

com velocidade horizontal

Movimento Parab ´olico

;

(15)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

S

→ S

 x

= x − V

x

t

1

2

A

x

t

2

;

y

= y.

S

:

 x = v

0

t;

y

= h −

1

2

gt

2

.

S

:

 x

= (v

0

− V

x

)t −

1

2

A

x

t

2

;

y

= h −

1

2

gt

2

.

Equac¸ ˜ao da trajet ´oria para

v

0

= V

x

:

y

= h +

g

A

x

x

.

Trajet ´oria retil´ınea em

S

;

A forc¸a peso ´e a ´unica interac¸ ˜ao presente!

(16)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Simulac¸ ˜ao usando o

Gnuplot

(A)

Referencial fixo:

h

= 10

m e

v

0

= V

x

= 5, 0

m/s;

(17)

Referenciais n ˜ao inerciais

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Modificac¸ ˜ao da

2

a

Lei - Forc¸as Inerciais

1

Caso – Movimento Acelerado de Translac¸ ˜ao:

Sistemas

S

inercial;

Sistemas

S

e

S

com orientac¸ ˜oes fixas no espac¸o.

~r

= ~r − ~

R(t);

~v

= ~v − ~

V

(t);

(18)

T ´opicos

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a Lei Revisitando a

1

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1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Referencial inercial

S

:

m~a

= ~

F .

Referencial

S

:

m~a

= ~

F

− m ~

A.

Em

S

devemos adicionar o termo

−m ~

A

“Forc¸a Fict´ıcia ou Inercial”

N ˜ao existe uma interac¸ ˜ao.

Podem ser alteradas modificando o referencial.

N ˜ao obedecem ao princ´ıpio da ac¸ ˜ao e reac¸ ˜ao.

(19)

Exemplo

T ´opicos

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1

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1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Aceler ˆometro

– Observador em

S

:

(20)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Aceler ˆometro

– Observador em

S

:

(21)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

2

Caso – Referencial

S

girando com

~

ω

= ωˆ

λ

em relac¸ ˜ao a

S

:

Vetor posic¸ ˜ao:

~

r

= ~

R

+ ~r

= ~

R

+

3

X

j=1

x

j

e

ˆ

j

Velocidade angular:

~

ω

= ωˆ

λ

=

3

X

j=1

ω

x

j

e

ˆ

j

(22)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Derivando o vetor posic¸ ˜ao

Velocidade:

 d~r

dt



0

=

d ~

R

dt

!

0

+

 d~r

dt



0

=

d ~

R

dt

!

0

+

3

X

j=1

ˆ

e

j

dx

j

dt

+

3

X

j=1

x

j

d

e

ˆ

j

dt

3

X

j=1

ˆ

e

j

dx

j

dt

=

 d~r

dt



0

δ~r

δt

Velocidade de P em relac¸ ˜ao a

S

.

3

X

j=1



x

j

e

j

dt



0

=?

(23)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Mudanc¸a na direc¸ ˜ao de

e

ˆ

1

(A) Rotac¸ ˜ao em torno de

e

ˆ

2

:

(24)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(B) Rotac¸ ˜ao em torno de

e

ˆ

3

:

d

e

ˆ

1

= 1 · dθ(+ˆ

e

3

) = ω

x

3

dt

e

2

) = ˆ

e

2

ω

x

3

dt

d

e

ˆ

1

dt



ˆ

e

3

= ˆ

e

2

ω

x

3

.

Portanto:

d

e

ˆ

1

dt

=

d

e

ˆ

1

dt



ˆ

e

2

+

d

e

ˆ

1

dt



ˆ

e

3

= ˆ

e

2

ω

x

3

−ˆ

e

3

ω

x

2

d

e

ˆ

1

dt

= ~ω × ˆ

e

1

(25)

T ´opicos

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1

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1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

3

X

j=1



x

j

d

e

ˆ

j

dt



0

=

3

X

j=1

x

j

~

ω

× ˆ

e

j

= ~ω ×

3

X

j=1

x

j

e

ˆ

j

= ~ω × ~r

Portanto:

 d~r

dt



0

=

δ~r

δt

+ ~ω × ~r

.

Validade Geral

 d

dt



0

=

δ

δt

+ ~ω×

(26)

Velocidade

T ´opicos

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1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

 d~r

dt



0

=

d ~

R

dt

!

0

+

δ~r

δt

+ ~ω × ~r

~v

0

= ~

V

+ ~v

+ ~ω × ~r

~v

0

7→

velocidade da part´ıcula em

S

;

V

~

7→

velocidade de

O

em relac¸ ˜ao a

O

(translac¸ ˜ao);

~v

7→

velocidade da part´ıcula em

S

;

(27)

T ´opicos

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1

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1

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1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Derivando a velocidade

Acelerac¸ ˜ao:

~a

0

=

 d~v

0

dt



0

=

d~

V

dt

!

0

+

 d~v

dt



0

+

 d~

ω

dt



0

×~r

+~ω×

 d~r

dt



0

.

Usando:

 d

dt



0

=

δ

δt

+ ~ω×

 d~v

dt



0

= ~a

+ ~ω × ~v

 d~

ω

dt



0

× ~r

= ˙~ω × ~r

 d~r



(28)

Acelerac¸ ˜ao

T ´opicos

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1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

~a

0

= ~

A

+ ~a

+ 2~ω × ~v

+ ~ω × (~ω × ~r

) + ˙~ω × ~r

~a

0

7→

acelerac¸ ˜ao da part´ıcula em

S

;

A

~

7→

acelerac¸ ˜ao de

O

em relac¸ ˜ao a

O

(translac¸ ˜ao);

~a

7→

acelerac¸ ˜ao da part´ıcula em

S

;

2~ω × ~v

7→

acelerac¸ ˜ao de coriolis (independe de

~r

);

~

ω

× (~ω × ~r

) 7→

acelerac¸ ˜ao centr´ıpeta, presente mesmo

quando a part´ıcula est ´a em repouso em

S

;

(29)

Modificando a

2

a

Lei...

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Em

S

teremos:

m~a

0

= ~

F

R

(inercial)

Em

S

teremos:

m~a

= ~

F

R

−m

h ~

A

+ 2~ω × ~v

+ ~ω × (~ω × ~r

) + ˙~ω × ~r

i

Forc¸as F´ısicas

Forc¸as Fict´ıcias (

F

~

f ic

)

(Interac¸ ˜oes)

(Referenciais)

(30)

Forc¸as Fict´ıcias

T ´opicos

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a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

m~a

= ~

F

ef

= ~

F

R

+ ~

F

f ic

F

~

f ic

n ˜ao s ˜ao forc¸as f´ısicas, podendo ser alteradas pela escolha

de um outro referencial.

~

F

cor

= −2m~ω × ~v

Forc¸a de coriolis

~

F

cf

= −m~ω × (~ω × ~r

)

Forc¸a centr´ıfuga

~

F

az

= −m ˙~ω × ~r

Forc¸a azimutal

~

F

tr

= −m ~

A

Forc¸a translacional

Para

S

fixo sobre a superf´ıcie da Terra:

F

~

az

∝ ˙~ω = 0

.

(31)

Aplicac¸ ˜oes

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Pendulo c ˆonico em

S

“Forc¸a” centr´ıpeta.

N ˜ao est ´a em equil´ıbrio:

~

F

R

= ~

T

+ m~g =

F

~

c

6= 0

;

Movimento de rotac¸ ˜ao:

~a

=

~a

c

=

F

~

R

m

.

(32)

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Pendulo c ˆonico em

S

Forc¸a centr´ıfuga.

Est ´a em equil´ıbrio:

~

F

ef

= ~

T

+ m~g + ~

F

cf

= 0

;

~a

= 0

;

Em repouso em

S

;

(33)

T ´opicos

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1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Rotac¸ ˜ao da Terra

~g

ef

devido `a rotac¸ ˜ao.

m~a

= ~

F

ef

= m~g + ~

F

cf

;

~g

ef

= ~g − ~

ω

× (~

ω

× ~r

)

;

(34)

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

(35)

Forc¸a de Coriolis

T ´opicos

Mec ˆanica Cl ´assica Revisitando a

1

a Lei Revisitando a

1

aLei Revisitando a

1

a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

F

~

cor

= −2m~ω × ~v

Movimento sobre uma

mesa horizontal girante;

F

~

cor

Independe da

posic¸ ˜ao do corpo;

A

F

~

cf

est ´a dirigida

radialmente para fora.

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a Lei Relatividade de Galileu Exemplo de Galileu Exemplo de Galileu Trajet ´oria de um proj ´etil Referenciais n ˜ao inerciais Exemplo

Durante a batalha naval que ocorreu na Primeira Guerra Mundial,

pr ´oxima das ilhas Malvinas, os artilheiros brit ˆanicos foram

surpreendidos ao ver seus prejeteis cairem

∼ 100

metros `a

esquerda dos navios alem ˜aes.

Os projetistas estavam bem conscientes da deflex ˜ao provocada

pela forc¸a de Coriolis e a levaram em considerac¸ ˜ao. Entretanto, eles

consideraram apenas a possibilidade das batalhas ocorrerem

pr ´oximas `a latitude de

50

N e nunca

50

S.

Os tiros brit ˆanicos, portanto, cairam a uma dist ˆancia dos alvos igual

ao dobro da deflex ˜ao de Coriolis.

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F

~

cor

= −2m~ω × ~v

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Ciclone -

F

~

cor

= −2m~ω × ~v

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P ˆendulo de Foucault - 1851

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Primeira demonstrac¸ ˜ao da rotac¸ ˜ao da Terra com um

experimento realizado na superf´ıcie terrestre!

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Princ´ıpio:

As forc¸as que atuam no p ˆendulo s ˜ao

T

~

e

m~g

;

O plano de oscilac¸ ˜ao deve permanecer im ´ovel;

Referenciais n ˜ao inerciais

forc¸as fict´ıcias.

A forc¸a de Coriolis produz uma rotac¸ ˜ao do plano de oscilac¸ ˜ao:

Movimento para a direita no hemisf ´erio norte;

Movimento para a esqueda no hemisf ´erio sul;

T

=

24

sin

λ

horas

Per´ıodo do plano de oscilac¸ ˜ao.

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Refer ˆencias

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1.

H. M. Nussenzveig, Curso de F´ısica B´sica, Vol. 1, Mec ˆanica, Edigard

Bl ¨ucher LTDA, S ˜ao Paulo, Brasil;

2.

T. L. Chow, Classical Mechanics, John Wiley & Sons, New York, USA;

3.

W. Greiner, Classical Mechanics: Systems of Particles and

Hamiltonian Dynamics, Springer-Verlag, New York, USA;

4.

M. Alonso, E. J. Finn, F´ısica - Um Curso Universit ´ario, Vol. 1, Mec ˆnica,

Edigard Bl ¨ucher LTDA, S ˜ao Paulo, Brasil;

5.

J. B. Marion, S. T. Thornton, Classical Dynamics of Particles and

Systems, Saunders College Publishing, New York, USA;

6.

A. D. Aczel, O P ˆendulo: Leon Foucault e o triunfo da ci ˆencia, Elsevier

(Editora Campus), Rio de Janeiro, Brasil, 2003;

(48)

Physical Science Study Committee - PSSC

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No in´ıcio da d ´ecada de 50 (s ´eculo passado) os integrantes do National

Science Foundation (EUA) perceberam que o ensino de ci ˆencias aos

jovens americanos mostrava-se deficit ´ario, iniciando um movimento de

renovac¸ ˜ao do ensino, que se estendeu aos demais continentes.

Em 1956, um grupo de professores universit ´arios, de professores de

f´ısica em n´ıvel secund ´ario e do MIT, formou o PSSC para reformular o

ensino de F´ısica norte-americano na escola secund ´aria.

O grupo reuniu cientistas, professores, psic ´ologos, escritores,

fot ´ografos, t ´ecnicos em filmagem e outros, num total de 282 pessoas.

O projeto PSSC foi uma das primeiras iniciativas de pensar e efetivar

um ensino de F´ısica atualizado, motivador e eficiente.

A corrida armamentista, a escassez de profissionais atuantes na ´area

de ci ˆencias exatas e o des ˆanimo dos jovens para seguir uma carreira

Referências

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