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ADO E
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BOMBEIRO
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POLÍCIA
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MILITAR
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GEOGRAFIA
GEOGRAFIA
PROFESSOR
PROFESSOR
Lauder Dalboo
Lauder Dalboo
Graduado em Geografia pela Unverdade do Oese Graduado em Geografia pela Unverdade do Oese do Paraná – UNIOESTE, ampu de Frano Beltrão, do Paraná – UNIOESTE, ampu de Frano Beltrão, om Pó-graduação em Enno de Geografia pela om Pó-graduação em Enno de Geografia pela UNI-VALE, Profeor há ma de 15 ano, atuando dede a VALE, Profeor há ma de 15 ano, atuando dede a ére na do enno Fundamental, Médo, Pré-ve ére na do enno Fundamental, Médo, Pré-ves-
s-bular e Conuro Públo, no Colégo e Curo bular e Conuro Públo, no Colégo e Curo Pre- paratóro do Paraná.
SUMÁRIO SUMÁRIO 03 03
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. ESPAÇO GEOGRÁFICO TERRITÓRIO E PAISAGEM ...07
1. ESPAÇO GEOGRÁFICO TERRITÓRIO E PAISAGEM ...07
Do Meo Do Meo Natural ao Natural ao Meo Téno-Centífio-InformaMeo Téno-Centífio-Informaonal onal ...07...07
Meo Meo Téno ...Téno ...0808 Meo Meo Téno-CenTéno-Centífio-Informaonal ...tífio-Informaonal ...0808 Coneio Importante Coneio Importante da Geografia ....da Geografia ...08...08
Cartografa: Temáta e Cartografa: Temáta e Stemáta ...Stemáta ...0909 2. COORDENADAS GEOGRÁFICAS...10 2. COORDENADAS GEOGRÁFICAS...10 Coneto ... Coneto ...1...100 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS ...10 3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS ...10 Projeção Clíndra Projeção Clíndra ...1111 Projeção ôna Projeção ôna ...1111 Projeção plana ou azmutal Projeção plana ou azmutal ...1212 Curva de nível ... Curva de nível ...1212 Eala Eala ...1212 4. RELEVO DO BRASIL ...13 4. RELEVO DO BRASIL ...13 Etrutura geológa Etrutura geológa ...1313 Clafaçõe de relevo do Bral Clafaçõe de relevo do Bral ...1313 5. CLIMATOLGIA...14
5. CLIMATOLGIA...14
Tpo de Clma ... Tpo de Clma ...1...144 Clma do Clma do Bral Bral ...1414 Maa atmoféra Maa atmoféra ...1155 Clafação de Koppen – Geger Clafação de Koppen – Geger ...1155 Bogeografa Bogeografa ...1155 Domíno Morfolmáto do Bral Domíno Morfolmáto do Bral ...1616 A faxa de tranção A faxa de tranção ...1177 6. 6. HIDROGRAFIA HIDROGRAFIA DO DO BRASIL ...BRASIL ...1717 Oeano e Mare Oeano e Mare ...1919 7. 7. DEMOGRAFIA DEMOGRAFIA ...2020 Teora Teora Demográfa ...Demográfa ...20...20
Tranção Demográfa Tranção Demográfa...2121 População do População do Bral Bral ...2222 8. URBANIZAÇÃO NO MUNDO ...24
8. URBANIZAÇÃO NO MUNDO ...24
Urbanzação bralera ...24
Urbanzação bralera ...24
Degualdade no Proeo de Urbanzação ... Degualdade no Proeo de Urbanzação ...2525 Problema Problema Urbano Urbano ...2626 9. MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS ...27
9. MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS ...27
O problema atua deorrente da mgraçõe nternaona ... O problema atua deorrente da mgraçõe nternaona ...2727 Bral – Bral – Mgraçõe Interna Mgraçõe Interna ...2828 10. GEOGRAFIA AGRÁRIA ...29 10. GEOGRAFIA AGRÁRIA ...29 Intenva ... Intenva ...2929 Extenva ... Extenva ...2929 Subtêna ...30 Subtêna ...30 Comeral ...30 Comeral ...30 11. 11. OS OS SOLOS SOLOS ...3030 Tpo de Tpo de Solo ...Solo ...30...30
Produto Detaque no Bral Produto Detaque no Bral ...3131 A Quesão A Quesão Fundára no Bral ...Fundára no Bral ...32...32
Peuára Peuára Bralera ....Bralera ...3232 12. GLOBALIZAÇÃ 12. GLOBALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO ECONOMICA ENTRE PO E INTEGRAÇÃO ECONOMICA ENTRE PAÍSES ...AÍSES ...3...344 13. BLOCOS ECONÔMICOS ...35
13. BLOCOS ECONÔMICOS ...35
Zona de
Zona de Preferêna Tarfára Preferêna Tarfára ...3535
Zona de Lvre Coméro ...
Zona de Lvre Coméro ...3535
Unão Aduanera ...
Unão Aduanera ...3535
Merado Comum ...
04
Unão Eonôma e Monetára... 35
13. O COMÉRCIO MUNDIAL E A EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO MUNDIAL ...36
Orgem ... 36
Prmera Fae: Capialmo Comeral ...36
Segunda Fae: Capialmo Indusral...36
Terera Fae: Capialmo Fnanero ... 36
14. AS DIVISÕES INTERNACIONAIS DO TRABALHO ...37
Prmera DIT ... 37
Segunda DIT ... 37
Terera DIT ou “Nova DIT” ...37
15. PAÍS DESENVOLVIDO, SUBDESENVOLVIDO, CAPITALISMO, SOCIALISMO ...38
Soalmo ... 38 O fim do Soalmo ... 38 Paíe Deenvolvdo ... 38 Paíe Subdeenvolvdo... 38 16. FONTES DE ENERGIA ...39 Coneio ... 39
Matrz energéta bralera... 39
17. OS GRANDES PROBLEMAS AMBIENTAIS ...41
18. GEOGRAFIA DO PARANÁ ...44 Loalzação ...44 Relevo ...44 Hdrografia... 45 Clma ... 45 Vegetação... 46 Apeco Humano ... 47 Apeco Eonômo ... 47
CAPÍTULO 01 - Espaço Geográfico Terrióro e Pasagem
05
1. ESPAÇO GEOGRÁFICO
TERRITÓRIO E PAISAGEM
Um do prnpa objeto de eudo da Geografia é o epaço geográfio. Po o memo, e oniu na prn-pal onte de normaçõe dea êna geográfia. Po-dem haver derente abordagen e até memo oneio de epaço geográfio, no entanto, de orma geral, enten-de-e que, epaço geográfio, é o loal onde oorrem a relaçõe do homem, om a natureza, é que ee epaço va endo onruído ao longo do tempo pela relação da oedade, endo norporado a téna deenvolv-da pela oedade ao longo do tempo, que vão provoan-do alteraçõe, tranormaçõe nee epaço. Ao eudar ee epaço, eamo, também obervando uma relação da téna deenvolvda pelo homem, e que oram uada para tranormar o epaço onde o oupado pelo ndvíduo. Por o, a anále do epaço geográfio de um lugar, no ajuda a ompreender a relaçõe oa, polí-ta e eonôma al deenvolvda ao longo do tempo. É mportante alentar que o derente níve de deen-volvmento, nfluena dretamente na tranormação do epaço geográfio.
Vejamo o que algun autore erevem obre o e-paço geográfio:
Há autore, omo Rard Hartorne, que deendem que o epaço geográfio é apena uma onrução nte-lecual, não exndo de ato na oedade. Sera, nee ao, uma onepção da orma omo nó enxergamo a realdade no entdo de apreender omo aontee a e-paalzação da oedade e tudo o que por ela o on-truído.
Já Mlton Santo afirma que o epaço geográfio é um onjunto de ema de objeto e açõe, o é, o ien e elemento artfia e a açõe humana que manejam ta nrumento no entdo de onrur e tranormar o meo, eja ele natural ou oal.
Já para o geógrao humana, o oneio de epa-ço geográfio eara atrelado à queão ubjetva, ultu-ral e ndvdual. Nea onepção, o epaço é o loal de morada do ere humano e, ma do que o, é o meo
de vvêna onde a peoa mprmem ua mara, ua relaçõe, proporonando nova anále à medda que a ompreenão do mundo modfia-e atravé da téna al empregada.
É mportante alentarmo que o epaço e reon-tró onantemente, omo exemplo podemo iar, a revialzação de uma dade, a onrução de uma rodo-va onde ante não exa, a onrução de uma ponte, a agrultura onde hava mata. Oberve que na paagem que oniu ee epaço geográfio, eá mpregnada apeco ultura do ndvíduo que al onvvem.
Do Meo Natural ao Meo
Téno-Centífio-Informaonal
O ere humano eão empre tranormando o lo-al onde onvvem. Ea tranormação depende de mu-to atore. Entre ee atore, eão a téna apla-da na tranormação dee ambente. Ea téna vão evolundo om o paar do tempo, ao memo tempo que vão endo empregada nova alteraçõe. O que a Cên-a geográfia proura azer, é ompreender a manera omo ea tranormaçõe oorreram ao longo do tem-po. Mlton Santo, om erteza um do maore eudo-o do epaço geográfio e ua relaçõe om a oeda-de, proura dvdr ea evolução em trê momento, ou meo. Meo Natural, Mao Téno, Meo Téno-entí-fio- normaonal. Vamo onheer um pouo ada um dele, tendo omo bae o eudo de Mlton Santo.
Meo Natural
O meo natural era o eágo nal do proeo de produção da atvdade humana. Nee longo período que marou o nío e a ormação da prmera vl-zaçõe, bem omo o avanço de toda a oedade pré--ndura ou não nduralzada, a práta oa eram nteramente dependente do meo natural.
Nee entdo, a ntererêna do er humano obre o ambente era de pouo mpaco, de orma que era ma a natureza que ondonava a práta eonôma, e não o ontráro. Dea manera, a apadade de reompo-ção da natureza era maor, haja va que a apadade do homem de oupar e promover alteraçõe em um am-plo epaço era relatvamente lmiada.
Ma o não mpedu que práta mportante anda hoje utlzada oem deenvolvda. Am, vára té-na agríola e também peuára oram elaborada, muia dela anda va omo orma de preervar o olo, ta omo o terraeamento. A téna da peuá-ra também paaram pelo memo deáro.
06
Meo Téno
Com o paar do tempo, a téna e o objeto té-no oram endo ma bem deenvolvdo à medda que o onhemento humano expanda-e, o que prop-ou a ormação da bae que onoldaram a aenão do meo téno, ujo maro prnpal envolveu a dua
prmera
revoluçõe ndusra
. Com o, o epaçotranormou-e em um epaço meanzado, dotado de uma gama ada vez ma ampla de ben artfia e meanzado, em vez de mplemente ultura.
Dea orma, o er humano ganhou uma renovada apadade de enrentar e, em algun ao, de man-ter erto ontrole obre a le da natureza, om uma maor pobldade de tranormá-la em larga eala. Tal proeo o operaonalzado pelo emprego de n-trumento, ee, egundo Mlton Santo, “já não ão prolongamento do eu orpo, ma que repreentam prolongamento do terrióro, verdadera prótee”¹.
Meo Téno-Centífio-Informaonal
Atualmente, dz-e que eamo vvenando não ma um meo puramente meanzado ou tena, ma um meo também marado pela maor preença da deoberta entífia e da tenologa da normação, o meo téno-entífio-normaonal. Ele repreen-ta, obretudo, o período que e maneou de manera ma aabada a partr do ano 1970 omo onequêna
da
Terera Revolução Indusral
, também onhe-da omo Revolução Téno-Centífia-Inormaonal.O prnpal maro dee momento é a unão entre êna e téna pautada ob o aupío do merado.
Não que já não houvee uma aproxmação entre a produçõe entífia e a evoluçõe da téna, ma omente agora tal nerção enontra-e em um entdo de omplementardade, de extenão de uma em relação à outra. Nee ínterm, todo objeto é téno e norma-onal ao memo tempo, po arrega em uma ampla erutura de normaçõe.
Tal avanço permiu a onoldação do
proeo
de globalzação
, ma bem ompreenddo omo uma mundalzação da duão de téna e objeto, parâ-metro que pou a normação omo a prnpal energa motora de eu unonamento. Tal ator proporona alte-raçõe não ó do epaço geográfio em , ma da orma omo o perebemo e ldamo om ele.Por fim, e não meno mportante, é mportante om-preender que ta tranormaçõe não e maneam pelo mundo de manera homogênea, o é, não e on-oldaram em toda a parte do planeta de manera gualiára. Alá, o deenvolvmento da derente té-na em um número rerio de loaldade permiu o avanço da degualdade e a ntenfiação da relaçõe de dependêna políta e eonôma entre o derente epaço.
Vmo am, que a ada meo, eudado ama, mo-mento em que o ere humano e relaonavam om o epaço geográfio, o memo va endo tranormado e va adqurndo aracería daquele momento, prnpal-mente pelo uo da téna. Io no ajuda a ompreender o grande mpaco no meo ambente tão eudado até hoje, ou de outra orma, o grande problema amben-ta da atualdade. Compreender ea evolução do meo deenvolvdo por Mlton Santo, no ajuda a entender a realdade atual e agr de manera que poamo reolver ou pelo meno mnmzar o problema atua.
Coneio Importante da Geografia
Terrióro
Terrióro para a Geografia e oniu em um e-paço geográfio onde e oberva uma relação de poder, ou eja, é ruto de uma dputa entre derente orça.
1 - SANTOS, M. A natureza do epaço: téna e tempo, razão e emoção. São Paulo: Ed. Huie, 1996. p.158.
CAPÍTULO 01 - Espaço Geográfico Terrióro e Pasagem
07 A onepção ma omum de terrióro (na êna
geo-gráfia) é a de uma dvão admnratva. Atravé de relaçõe de poder, ão rada rontera entre paíe, regõe, eado, munípo, barro e até memo área de nfluêna de um determnado grupo. Para um do maore autore da eola de geografia alemã Fredr- Ratzel, o terrióro repreenta uma porção do epaço terrere dentfiada pela poe, endo uma área de do-míno de uma omundade ou Eado. Um exemplo que podemo iar, é o terrióro da Palena, dputado en-tre Judeu e Árabe. Correponde um epaço ío, om ua aracería natura, oa e políta, onde e oberva uma dputa entre derente grupo pelo domí-no dee epaço. (terrióro)
Dentro dea vão, o oneio de terrióro abrange ma que o Eado-Nação. Qualquer epaço defindo e delmiado por e a partr de relaçõe de poder e a-racerza omo terrióro. Uma abordagem geopolíta, por exemplo, permie afirmar que um onulado ou uma embaxada em derente paíe, eja onderado omo parte de um terrióro de outra nação.
Por fim podemo afirmar que, o terrióro não e re-trnge omente à rontera entre derente paíe, en-do aracerzaen-do pela dea de poe, en-domíno e poder, orrepondendo ao epaço geográfio oalzado, apro-prado para o eu habiante, ndependentemente da extenão terrioral.
Paagem
Coumamo afirmar que paagem, é tudo aqulo que noo olho veem. A paagem podem ter de-rente gnfiado, dependendo da manera de omo a obervamo. Dede uma mple obervação até uma anále ma prounda, a paagem pouem derente gnfiado, e podem, repreentar oa derente para quem a oberva, tendo omo reerêna a mema paa-gem. Temo derente tpo de paagem, vejamo:
a.
Paagem natural:
Correponde a um e-paço onde não houve qualquer ntervenção do ere humano. Há o predomíno de apeco da natureza. Exemplo: Florea ntaca.b.
Paagem modfiada:
Correponde a ação de açadore e de oletore que, memo não exerendo atvdade paor ou agríola, em eu onante deloamento, pode modfiar a paagem de modo rreverível, atravé do ogo, derrubada de árvore et..
Paagen organzada:
Correpondem aquela que oreu uma grande alteração pela oedade, ma de orma organzada, não meno mpacante, ma e oberva uma erta organza-ção no epaço onde ea paagem e enontra.Cartografia: Temáta e Ssemáta
Cartografia Temáta:
É uada na elaboração de mapa temáto e artograma. São onvençõe,ím-bolo e ore uada para que haja uma melhor ompre-enão do tema expoo e eu epaço geográfio.
Além de ndar o enômeno e onde ele oorre a ar-tografia temáta também pode atravé de ímbolo n-dar a qualdade, a quantdade e a dnâma dee e-nômeno. Para o geralmente ão uada lnha, área, ore e ponto dependendo do aunto tratado. Oberve o exemplo abaxo:
Já a
Cartografia Ssemáta
, e propõe a repre-entar apeco da natureza, ou eja, apeco ío, omo: relevo, hdrografia, lma e vegetação de um de-termnado loal. Para o, além de e utlzar de tén-a moderna que exge nterpretação, omo magem de atélie, enoramento et.Exemplo de mapa elaborado na artografia emá-ta:
08
Orentação
No entdo geográfio, orentação é o memo que rumo, dreção. Portanto, orentar-e gnfia determ-nar a noa dreção, ou a poção de um lugar em rela-ção ao ponto ardea.
A orma de orentação evoluíram muio ao longo do tempo. No nío, o prmero humano e utlzavam de oa da natureza omo, uma florea, uma monta-nha, um ro, oa am. Com o paar do tempo, e um onhemento maor obre o unvero, o homen pa-aram a utlzar-e do aro, omo o ol, erela, lua. Ma tarde houve o deenvolvmento da búola, ared-ta-e que tenha do deenvolvdo pelo nee, e ma tarde o GPS, que e utlza de normaçõe va atélie.
A orentação é determnada pelo ponto CARDEAIS, COLATERAIS E SUBCOLATERAIS. No entanto, vamo ante a denomnaçõe utlzada no ponto ardea:
N= Norte, Setentronal, Boreal;
S= Sul, Merdonal, Ausral;
E= Lese, Orente(al), Naente;
W(O)= Oese, Odental, Poente.
Podemo am, entender a ROSA DOS VENTOS.
Da Fou:
Oberve om muia atenção a ndação do mapa ou arta. A dreção Norte, ou a ndação do SOL, ma atenção para a ndação do Sol da manhã, ou tarde.2. COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Coneio
É o endereço de qualquer ponto da uperíe da ter-ra, em grau, mnuto e egundo, ornedo pela LATI-TUDES e LONGILATI-TUDES.
LATITUDE:
Dâna reerente a lnha do Equadorno entdo Norte ou Sul, podendo varar de 0 a 90 º Grau Norte ou Sul.
A regõe ntertropa, que vão de 0 a 23º27’, po-dem er denomnada de baxa latiude; a regõe temperada, que vão de 23º27’ a 66º33’, de méda la-tiude e a polare, que vão de 66º33’ a 9 0º, regõe de alta latiude.
LONGITUDE:
Dâna reerente ao merdano de Greenw, no entdo Lee, Oee, podendo varar de 0 a 180º Grau. Sempre a Longiude erão Lee ou Oee.Da Fou:
Atenção para a orentaçõe, latiude (N ou S), Longiude (E ou W).3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
São erramenta, téna, utlzada pela Cartogra-fia, que tem por objetvo repreentar a Terra, toda ou parte dela. A elaboração de mapa é muio antga, e ur-gu da needade do homen de repreentar adente geográfio, normalmente, na nova terra deoberta. A orma ma adequada de repreentar a Terra, é o
glo-CAPÍTULO 03 - Projeçõe Cartográfia
09 bo terrere, no entanto, váro nonvenente omo, o
uo, a dfiuldade de manueo, bem omo a mpo-bldade de vualzar toda a terra, levou a elaboração de mapa. Surge am a dfiuldade de repreentar um epaço que é urvo em um plano. Para o, utlza-e a projeçõe artográfia.
O tpo de propredade geométra que aracer-zam a projeçõe artográfia, em ua relaçõe entre a eera (Terra) e um plano (mapa), ão:
a.
Conforme
– o ângulo ão mantdo dênto (na eera e no plano) e a área ão de-ormada.b.
Equvalente
– a área apreentam-e dênta e o ângulo deormado..
Afiláta
– a área e o ângulo apreen-tam-e deormadoProjeção Clíndra
Ea repreentação é obtda om a projeção da uper-íe terrere, om o paralelo e o merdano, obre um lndro em que o mapa erá deenhado. Ao er de-enrolado, apreentará obre uma uperíe plana toda a normaçõe que para ele oram tranerda. Muio utlzada para a repreentação do mapa – múnd, além de er utlzada para mapa marítmo e de regõe de baxa latiude, onde a deormaçõe ão mínma.
Temo do mapa amoo elaborado nea proje-ção líndra:
Mercator
Peter
Projeção ôna
Um one magnáro em ontato om a eera é a bae para a elaboração do mapa. O merdano ormam uma rede de lnha reta e o paralelo ão urvo. Utl-zada para repreentar regõe de méda latiude.
10
Projeção plana ou azmutal
A projeção azmutal é uada, em geral, para repre-entar a regõe polare. O paralelo ão írulo on-êntro e o merdano ão reto, onvergndo para o polo.
Da Fou:
O mapa no que- rem dzer muia oa, é omo e ele “eondeem” texto por traz da figura, deenho repreentado. É mportante que e prese muia atenção na hora de ana-lar e nterpretar um mapa. A legenda ão um bom amnho para nar otraba-lho de anále e nterpretação.
Curva de nível
São lnha que unem ponto de gual altiude num mapa, ão amada de oípa. O prnpal objetvo da urva de nível, é dentfiar tpo de relevo, e am ontrbur para uma oupação ma adequada do epaço geográfio pelo homem.
Prnpa Caracerísa:
- A urva de nível tendem a er quae que parale-la entre .
- Todo o ponto de uma urva de nível e enon-tram na mema elevação.
- Cada urva de nível ea-e empre obre me-ma.
- A urva de nível nuna e ruzam, podendo e
toar em alto d’água ou depenhadero.
- Em regra geral, a urva de nível ruzam o uro
d’água em orma de “V”, om o vérte apontando
para a naente.
Eala
É uma relação matemáta entre a dmenõe do elemento no deenho, (epaço gráfio) e no epaço real.
Tipos de Escalas:
GRÁFICA
É a repreentação gráfia da eala numéra ob a orma de uma lnha graduada, na qual a relação entre a dâna rea e a repreentada no mapa, ar-ta ou outro doumento artográfio é dada por um egmento de reta em que uma undade medda na reta orreponde a uma determnada medda real.
NUMÉRICA
É a eala de um doumento artográfio (Mapa, Car-ta ou PlanCar-ta) expreo por uma ração ou proporção, a qual orrelaona a undade de dâna do doumento à dâna medda na mema undade no terreno.
CAPÍTULO 04 - Relevo
11
Exemplo:
1:100.000 - Lê-e 1 por 100.000.Sgnfia que 1m no doumento equvale a 100.000 m no terreno, ou eja, 1000m ou 1Km.
Quando e onhee a eala numéra pode-e alu-lar a dâna rea utlzando-e a expreõe:
D=d x N
N=D / d
d=D / N
D=Dsâna real
d=Dsâna no doumento E=Eala
Interpretação de Escala:
Comparando o mapa A e B, obervamo que há maor rqueza de detalhe no mapa B e ua eala é dua veze maor do que no mapa A.
Oberve, então, que quanto menor or o denomnador da eala, maor ela erá e ma detalhe ela no dará.
Da Fou:
Atenção para a nterpretação de eala.4. RELEVO DO BRASIL
Esrutura geológa
Chamam-e erutura geológa de um loal a ro-a que o ompõem, que e dpõem em derente a-mada, que apreentam derente tpo e dade e que e orgnaram de derente proeo geológo.
O Bral, pou omo aracería geral da erutu-ra geológa, er:
a. Antga;
b. Degaada; . Baxa;
d. Eável – auêna de teconmo reente. A erutura geológa bralera é oniuída por e-udo ralno , que abrangem era de 36% do terrió-ro naonal. O terreno ralno podem er dvddo entre o que e ormaram no período Arqueozóo ( 32%) e o que e ormaram na era proterozóa ( 4%).
O terreno edmentare oupam 64% do total do paí, ão de dvera dade, dede a paleozóa ate a e-nozóa e apreentam dua rqueza prnpa: o arvão e o petróleo.
Prnpa baa edmentare:
Era Paleozóa:
Paranaa e San- FrananaEra Meozóa:
Maranhão-Pauí (Meo Norte ) e Re-ônavo Baano.Era Cenozóa:
Amazôna, Pantanera e Liorânea ( Coera ).Clafiaçõe de relevo do Bral
Aroldo de Azevedo
É a ma antga e utlzada , dvdndo o Bral em do planalto e trê planíe. O prnpal riéro para ea lafiação o a altmetra ,pela qual oram on-derado planalto a uperíe om altiude méda uperore a 200 metro e planíe a uperíe om altiude meda nerore a 200 metro.
12
Azz Ab’ Saber
Ea lafiação baeou-e no proeo de eroão e edmentação para derenar planalto de planíe . Toda a uperíe onde predomnam agente da ero-ão ero-ão onderado planalto , e a uperíe onde oorre a depoção de edmento ão lafiada de planíe.
Jurandyr Ro
Ea lafiação é a ma reente , baeada no le-vantamento realzado pelo projeto Radambral , que o-tograou ada parte do Bral atravé de radar. Dvdu o Bral em 28 undade de relevo.
5. CLIMATOLGIA
Uma da queõe ma mportante da Geografia, é aber derenar lma e tempo. Por ma que pareça
não exr derença, é neeáro dngur o que é tempo e o que é lma.
Tempo:
ondção atmoéra momentânea, pode mu-dar rapdamente. Exemplo: Sol- uva, quente – ro. Et.Clma:
é um onjunto de enômeno meteorológo (elemento), omo a uva, a temperatura, a preão moéra, a umdade e o vento. Ou, um ambente at-moéro oniuído pela ére de eado da atmoe-ra em ua ueão habiual. Elemento ío também ontrbuem om o lma: atore.Elemento do Clma
- Temperatura - Preão atmoéra - Umdade do ar - Vento - Maa de arFatore do Clma
- Altiude -Latiude -Corrente marítma -Relevo -Contnentaldade/marimdade -Vegetação - Polução.Tpo de Clma
Clma do Bral
O Bral tem relatva dverdade lmáta. Io e deve à dmenão do terrióro, à extenão de ua axa liorânea, à varação de altiude e, prnpalmente, à pre-ença de derente maa de ar que modfiam a on-dçõe de temperatura e umdade da regõe em que atuam.
A poção geográfia da maor parte de ua terra, em uma zona de baxa latiude, determna o domíno de lma ma quente. Cera de 92% do terrióro eá -tuado na zona ntertropal uja méda anua de tem-peratura eão ama de 20ºC.
CAPÍTULO 05 - Clmatologa
13
Maa atmoféra
Maa de ar
São porçõe de ar, que pouem aracería de aordo om eu loal de orgem. Podem er: Quente ou Fra, Sea ou Úmda. No Bral atuam no maa de ar, omo podemo ver no mapa:
Não exe uma úna lafiação para o lma. A lafiação ma utlzada para o tpo de lma do Bral é baeada no geógrao Arthur Strahler, que on-dera a rulação da maa de ar omo o ator ma mportante para a aracerzação lmáta.
A lafiação de Arthur Strahler, adaptada ao Bra-l, reonhee no regõe lmáta, definda pela atuação de maa de ar equatoral, tropal e polar.
Baamente, pode-e dzer que o Bral tem e domíno lmáto: lma equatoral, tropal, tropal em-árdo, liorâneo, ubtropal e tropal de altiude.
01.
Clma Equatoral
Eá loalzado na proxmdade da Lnha do Equador. Chove regularmente durante o ano todo, e em grande quantdade; é baante úmdo e a temperatura vara pouo durante o ano, om méda de 26ºC.
02.
Clma Tropal
É o lma que predomna no terrióro
bra-lero. O verõe ão uvoo e o nverno ão eo. A temperatura nee lma é alta e não vara muio durante o ano.
03.
Clma Semárdo
É o lma da zona ma ea do nteror do norde-te, regão onheda omo Sertão Nordeno. Caracer-za-e pela baxa umdade e temperatura elevada.
04.
Clma Tropal Liorâneo (Atlânto)
Ee lma obre todo o lioral do paí, dede do Ro Grande do Norte até o Paraná. Caracerza-e pela tem-peratura elevada e pela alta umdade, devdo ao alto índe de uva. No lioral do nordee oorre uva prnpalmente no nverno.
05.
Clma Tropal de Altiude
É o lma da área om altiude uperor a 800 me-tro na regão udee. O verõe ão quente e uvoo e o nverno ro e eo.
06.
Clma Subtropal
É o lma da regõe loalzada ao ul do Tropo de Caprórno. A quantdade de uva não vara muio durante o ano, ma a temperatura mudam baante.
Clafiação de Koppen – Geger
Bogeografia
A drbução do boma terrere e eu tpo de auna e flora eão lgado dretamente om o lma. Dee modo a ada tpo lmáto orreponde um bo-ma, marado por uma obertura vegetal. O relevo (alt-tude), a água ontnenta ou oeâna e o olo tam-bém nfluenam a drbução do boma na uperíe da Terra.
14
Em relação à ormaçõe vegeta, podemo lafi-a-la quanto a:
UMIDADE:
Hgrófila
– adaptada a grande umdade;Tropófila
– adaptada a ambente alternado, um período úmdo e outro eo;Xerófila
– adaptada à ambente eo.FOLHA:
Latfolada
– olha larga;Aulfolada
– olha em orma de agulha ou pon-taguda;SAZONALIDADE:
Perenfóla
- florea empre verde, não perdendo a olha em nenhuma eação.Deídua
- olha adua, ou eja, planta que per-dem ua olha em erta époa do ano (prnpalmen-te no nverno).TAMANHO (PORTE):
Floresal
– Árvore alta, mata eada;Arbusva
– Árvore epara, predomíno de ar-buo;Herbáea
– Formaçõe de gramínea, ampo;OUTROS TERMOS IMPORTANTES:
Conífera
– árvore om aparelho reprodutor em orma de one (pnhero).Orófila
– planta adaptada à grande altiude.Vegetação Heterogênea
- vegetação oniuída de grande varedade de epéeVegetação Homogênea
- vegetação oni uída depoua ou de uma úna epée.
Domíno Morfolmáto do Bral
01.
Domíno amazôno
É ormado por terra baxa: depreõe, planíe aluva e planalto, oberto pela extena florea lato-lada equatoral Amazôna. É banhado pela Baa Ama-zôna, que e deaa pelo grande potenal hdrelétr-o, ma não aproveiado. Apreenta grave problema de degradação ambental, repreentado pela quemada e dematamento.
02.
Domíno do errado
Correponde à área do Bral Central e apreenta exteno apadõe e apada, om domíno do lma tropal em úmdo e vegetação do errado. A vegetação do errado é ormada por arbuo om trono e ga-lho retordo, reoberto por aa groa. O olo ão pobre e ádo, ma om a utlzação do método da a-lagem, oloando-e aláro no olo, eão endo apro-veiado pelo etor agríola, tranormando-e na nova rontera da agrultura, repreentada pela expanão do ultvo da oja, ejão, arroz e outro produto.
Nee domíno eão a área dperora da Baa do Paraná, do Paragua, do Toantn, do Madera e outro ro deaáve.
03.
Domíno do mare de morro
Ee domíno aompanha a axa liorânea do Bral dede o Nordee até o Sul do Paí. Caracerza-e pelo relevo om topografia em “mea laranja”, mamelonare ou mare de morro, ormado pela ntena ação erova na erutura ralna da Serra do Mar, da Mantque-ra e do Epnhaço. Apreenta predomnantemente l-ma tropal quente e úmdo, aracerzado pela florea latolada tropal, que, na enoa da Serra do Mar, é onheda omo Mata Atlânta. Ea paagem oreu grande degradação em onequêna da orte oupação
CAPÍTULO 06 - Hdrografia do Bral
15 humana. Além do dematamento, ee domíno ore
n-teno proeo erovo (relevo adentado e lma úmdo), om delzamento requente e ormação de voçoroa.
04.
Domíno da aatnga
Correponde à regão da depreão ertaneja norde-tna, om lma quente e emárdo e típa vegetação de aatnga ormada por acáea, bromeláea e árvore. Deae o extratvmo vegetal de fibra, omo o a-roá, o al e a paçava. A baa do São Frano atrave-a o domíno da aatnga e tem deaque pelo aprove-tamento hdrelétro e pelo projeto de rrgação no eu vale, onde a produção de ruta (melão, manga, goaba, uva) tem apreentado expanão. A tradonal oupação da aatnga é a peuára extenva de orte, om baxo aproveiamento. No domíno da aatnga, apareem o nelberg, ou morro redua, reultante do proeo de pedplanação em lma emárdo.
05.
Domíno da arauára
É o domíno que oupa o planalto da Baa do Ro Pa-raná, onde o lma ubtropal eá aoado à méda altiude, entre800 e 1300 metro. Nee domíno apare-em área om mana de terra roxa, omo no Paraná. A florea de arauára também é onheda omo Mata do Pnha; é homogênea, aulolada e tem grande aproveiamento de madera e erva-mate. A n-tena oupação agrára (aé, oja) dee domíno é a re-ponável pela devaação dea florea.
06.
Domíno da pradara
Domíno repreentado pelo Pampa, ou Campanha Gaúa, onde o relevo é baxo, om uave ondulaçõe (oxlha) e oberto pela vegetação herbáea da prada-ra (ampo).
A oupação eonôma dee domíno tem-e ee-tuado pela peuára extenva de orte, om gado tpo europeu, obtendo alto rendmento e pela rzultura rrgada.
A faxa de tranção
Na paagem de um domíno para outro apareem área onde é poível pereber a exêna de dua ou ma paagen derente que ompõem um epaço d-erenado e muio repreentatvo. São a axa de tran-ção e dela e pode deaar:
No Nordese
O mangueza na zona oera;
O agree entre a zona da mata e o ertão;
A mata do oa no meo-norte entre a aatnga e a florea Amazôna.
No Sul
Zona de tranção da pradara, iuado entre o do-míno da Arauára e da pradara.
No Centro-oese
- O Pantanal
6. HIDROGRAFIA DO BRASIL
O Bral é onderado o paí ma ro do mundo em água doe, o ro ão volumoo e em ua maora,
perene
ou eja nuna eam.Baa hdrográfia
é defindo omo uma regão o-bre a terra que az toda a drenagem da água de pre-piaçõe para um ponto fixo, empre do ponto ma alto para o ponto ma baxo.O ro
omo parte ntegrante de uma baa h-drográfia é ompoo em ua maora por água doe epode er lafiado de dvera orma,
afluente
é adenomnação dada para o ro menore que deaguam em ro prnpa o loal exato onde o ro deagua é
amado de
foz
, a oz de um ro pode er lafiada daegunte manera:
FOZ TIPO ESTUÁRIO:
É aquela que apreenta um úno anal para deaguar e não exe nenhum obá-ulo nee proeo.16
FOZ DO TIPO DELTA:
Geralmente ão váro a-na entre pequena lha que ão ormada de orma natural ou por edmento tranportado pela agua do ro.FOZ DO TIPO MISTA OU COMPLEXA:
É aquela que apreenta o do tpo de oz anteror no memo loal ou eja oz tpo delta e oz euáro, omo por exem-plo o ro Amazona, no Bral.No Bral o tpo de oz predomnante no ro ão a do tpo euáro, om alguma poua exeçõe que é o
ao do dela do Parnaíba, iuado entre o maranhão e o Pauí. O ro Amazona é onderado o prnpal ro bra-lero ee pou oz ma (em delta e euáro).
A hdrografia do ro no Bral predomnam-e em ro de planalto ou eja em relevo om uperíe ma elevada.
O Bral pou ete baa hdrográfia no entanto quatro dela e deaam por ua extenão e pela m-portâna do eu ro prnpa :a Amazôna ,a plat-na ,a do São Frano e a do Toantn-Araguaa.
BACIA AMAZÔNICA:
É a maor baa hdrográfia do mundo também é muio ra em volume de água de-te modo reulta em um grande pode-tenal de produção de energa elétra ea baa abrange váro eado bralero (Amazona, Rorama, Rondôna, Mato Gro-o, Pará e Amapá), além de paíe vznho (Peru, Co-lômba, Equador, Venezuela, Guana e Bolíva)BACIA PLATINA:
Se derena da dema por e oniur de ma trê baa eundara:ba-CAPÍTULO 06 - Hidrografia do Brasil
17 a hdroelétra do paí, eu ro prnpal é o Paraná
nele eão loalzada vára hdroelétra dentre ela a una de Itapu uma da maore do mundo que ó é uperada pela una de Trê Garganta.
BACIA PARAGUAI:
É a maor baa eenalmen-te de planíe, eu prnpal ro é o Paragua drena o Pantanal mato-groene.BACIA URUGUAI:
Se aracerza por ter eu ro prnpal (Urugua) endo menor da baa Platna. Po-u ua naente na Serra Geral, atravé da onflu-êna do Ro Canoa e Pelota. É um ro de planalto, om grande potenal hdráulo, ma no entanto, pouo explorado.BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA:
Eá lo-alzada no entro norte do Bral e por ee motvo é onderada a baa nteramente bralera, em eu ro prnpal, o Toantn, o onruída a hdrelétra de Tuuruí que abaee grande parte da regão norte, e também o projeto Grande Carajá, de exploração de m-néro no Pará.BACIA SÃO FRANCISCO:
Pou ua naente em Mna Gera, na Serra da Canara. É um Ro de Planalto, portanto pou grande potenal hdráulo. Seu ro prnpal o São Frano, é de extrema mpor-tâna para a população que redem em eu peruro po é navegável entre Mna Gera e Baha. Em eu uro, vem e deenvolvendo o Projeto de Tranpoção, Que tem omo objetvo levar água à regõe do em-árdo nordeno.Oeano e Mare
A área do onhemento que e propõe a eudar o oeano e mare é denomnado de oeanografia. Tanto o mare omo o oeano pouem uma grande mpor-tâna no boera.
Em uma onepção ambental, o oeano e mare, ontrbu na ompoção e equlíbro lmáto, uma vez que o oeano abrgam ere (fitoplancon) que ão reponáve pela produção de grande parte do oxgêno do planeta e também por reter alor em período mao-re que o ontnente, denomnado de marimdade.
Em uma vão ma humana e eonôma, o oeano e mare exereram e anda exerem grande mportâna no que e reere à eratéga mliare e omera, a exportação, a pea, o turmo e muio outro.
Por o que, paíe que não dpõe de um lioral per-maneem dependente de outra naçõe para eoar ua produção denada à exportação e reeber a mporta-çõe, o az parte da realdade de paíe omo Aega-não, Áura, Suíça, Paragua e Bolíva.
Coneio:
Oeano orrepondem a grande porçõe de água algada que e enontram dpera obre grande parte da uperíe terrere. Temo, Oeano Atlânto, Paífio e Índo. Algun autore areentam anda o oeano Glaar Árto e Antárto.
Já o mare ão porçõe menore de água algada e podem er lafiado em:
a.
Aberto ou Cosero
– Pouem ampla lgação om o oeano. Exemplo: Mar do Japão, Mar do Carbe, Mar da Chna et.b.
Interore ou Medierrâneo
–Pouem lgação om o oeano, atravé de ereio ou ana. Exemplo: Mar Medierrâneo, Mar Verme-lho, Mar Negro et..
Feado ou Iolado
–Não pouem l-gação vível om o oeano. Exemplo: Mar de Aral, Mar Cápo, Mar morto.O mare não pouem uma homogenedade quanto à ua ompoção ía no epaço geográfio.
Mar Terrioral
Correpondem a porção de água que e enontram próxmo ao lioral de um paí. Ea água, ou a por-çõe dea água eão dvdda em: água nterore, mar terrioral, zona ontígua, zona eonôma exlu-va, plataorma ontnental, et., e ão regulado pela Convenção da Naçõe Unda obre o Dreio do Mar (CNUDM), elebrada em 1982 em Montego Bay, Jamaa, omo reultado da Terera Conerêna da Naçõe Un-da obre o Dreio do Mar (Nova York, 1973-1982) e que oniu o ma reente eorço de odfiação do dreio nternaonal que regula o oeano. Vamo onheer um pouo obre ada uma dea porçõe.
Água Interore:
É todo onjunto de porçõe líquda enontrada no nteror de um arqupélago, omo mar nteror, lago, ro, água ubterrânea et.
Mar terrioral:
Correponde a uma axa de água oera que al-ança 12 mlha marítma (22 qulómetro) a partr do lioral de um Eado que ão onderada parte do ter-rióro oberano daquele Eado. A largura do mar terr-toral é ontada a partr da lnha de bae, o é, a lnha de baxa-mar ao longo da oa, tal omo ndada na arta marítma de grande eala reonheda ofial-mente pelo Eado oero.
Nea porção de água, o paí exere todo o dreio eenddo a ua porção ontnental e a ua água nte-rore. Qualquer embaração, deve ter autorzação para navegar nea porção, bem omo o reonhemento da Marnha Merante do paí que pou poe nee e-paço.
Zona ontígua:
Nea área a, CNUDM ( Conelho da Naçõe Unda obre o Dreio do Mar), permie que o Eado oero, omprovando a needade, mantenha ob eu ontrole uma área de até 12 mlha marítma, adonalmente à 12 mlha do mar terrioral, para o propóio de eviar ou reprmr a nraçõe à ua le e regulamento
18
aduanero, fia, de mgração, aniáro ou de outra natureza no eu terrióro ou mar terrioral.
Zona Eonôma Exluva (ZEE):
A ZEE é uma axa de água que omeça no lmie ex-teror do mar terrioral de um Eado oero e termna a uma dâna de 200 mlha marítma (370 km) do lioral (exeto e o lmie exteror or ma próxmo de outro Eado) na qual o Eado oero dpõe de dreio epea obre a exploração e uo de reuro marnho. Nea Zona Eonôma Exluva o paí detém o d-reio de:
a. Dreio de oberana para fin de explora-ção e aproveiamento, onervaexplora-ção e geão do reuro natura, vvo ou não vvo da água obrejaente ao leio do mar, do leio do mar e eu ubolo, e no que e reere a outra atvdade om va à exploração e aproveiamento da zona para fin eonómo, omo a produção de ener-ga a partr da água, da orrente e do vento;
b. Jurdção, de onormdade om a dpo-çõe pertnente da preente onvenção, no que e reere a:
I. oloação e utlzação de lha artfia, nalaçõe e erutura;
II. nvegação entfia marnha;
III. proteção e preervação do meo marnho.
Plataforma Contnental Jurída (legal):
Segundo a CNUDM, “a plataorma ontnental de um Eado oero ompreende o leio e o ubolo da área ubmarna que e eendem além do eu mar terrio-ral, em toda a extenão do prolongamento natural do eu terrióro terrere, até ao bordo exteror da margem ontnental, ou até uma dâna de 200 mlha marí-tma da lnha de bae a partr da qua e mede a largura do mar terrioral, no ao em que o bordo ex-teror da margem ontnental não atnja ea dâna.”
Alto Mar ou Água Internaona:
Correponde a água que eão além da Zona Eo-nôma Exluva. De manera geral, alto-mar é o on- junto da zona marítma que não e enontram ob jurdção de nenhum Eado. No termo do dreio do mar, qualquer revndação de oberana obre ta zo-na, da parte de um Eado, é legítma.
No alto-mar ou Água Internaona, vgora o prn-ípo da “lberdade do alto-mar”: ão lvre a navegação, o obrevoo, a pea, a pequa entífia, a nalação de abo e a onrução de lha artfia. Outro prn-ípo de dreio do mar aplável ao alto-mar é o do uo paífio.
A úna jurdção aplável a um navo em alto-mar é a do Eado uja bandera a embaração arvora. Ta Eado têm a obrgação, quanto ao eu navo de ban-dera, em alto-mar, preva pela Convenção da Naçõe Unda obre o Dreio do Mar, de:
a. tomar a medda neeára à preervação
da egurança da navegação (ondçõe de nave-gabldade do navo, qualfiação da trpulação et.),
b. exgr do apiãe do navo que preem aêna a peoa em pergo.
. mpedr o tranporte de eravo, d. mpedr a pratara,
e. mpedr o tráfio de droga.
7. DEMOGRAFIA
A demografia é a área do onhemento que e preo-upa em eudar o omportamento, a tranormaçõe e a dnâma geral da população, utlzando-e prnpal-mente de elemento eatío e pequa qualiatva. Ee ramo do aber em muio e aproxma à Geografia da População, que, da mema orma, também e preou-pa om a dnâma populaona, enatzando a que-tõe oa relaonada ao epaço geográfio.
A população é definda omo o número de peoa que habia um determnado terrióro ou regão. Dea orma, o eu lo de remento, eu nível médo de renda, ua drbução, entre outro atore, ão de un-damental mportâna para a ompreenão do unona-mento do dvero apeco do epaço oal.
Um do elemento demográfio ma eudado pela Geografia da População e pela Demografia é o índe de remento populaonal. O remento aelerado ou deaelerado da populaçõe é algo onantemente debatdo e teorzado por epeala e teóro dea área do aber. Prear om detalhe o unonamento dee ator é mportante para o planejamento de polít-a públpolít-a e açõe oa.
O prnpal órgão bralero de pequa obre a po-pulação é o Iniuto Bralero de Geografia e Eatía, o IBGE. Ee organmo realza a ada dez ano o Cen-o Demográfio, uma mportante e abrangente orma de quantfiar eatamente o ma dvero dado e normaçõe, envolvendo dede a renda e a aúde da população até a ua preerêna relgoa.
Teora Demográfia
CAPÍTULO 07 - Demografia
19 a tranormaçõe que oorreram e oorrem na
popula-çõe, bem omo, a utlzação do reuro natura dpo-níve para a obrevvêna da epée humana.
A ormulação dea teora, e deve a needade de e entender a dnâma obre a população mundal ou loal, e hoje ervem de bae para o eudo e a om-preenão do tema, memo que alguma dea teora, já oram onatada omo ultrapaada ou norreta.
Vamo onheer um pouo obre ada uma dela.
Teora Malthuana ou Malthuanmo:
Formulada por, Thoma Robert Malthu (1766-1834), eonoma lberal e horador nglê, elaborou ao final do éulo XVIII uma teora populaonal que apontava para o deequlíbro exente entre o remento demográfio e a dponbldade de reuro na Terra. Em eu lvro Enao obre o prnípo da população, ele afirmava ategoramente que o planeta, em pouo tem-po, não era apaz de atender ao número de habiante exente.
De aordo om a Teora Malthuana, a populaçõe aeleravam empre o eu rimo de remento, que e-gua a lnha de uma progreão geométra (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, …), enquanto a dponbldade de reur-o e de almento aumentara onorme uma progreão ariméta (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, …), endo menor, portanto. Malthu preva um uturo atarófio para a população, po para ao memo não havera almento para atender a needade da reente população. Como olução, Malthu apontava para o ontrole moral da população. Em vrtude de ua filação relgoa, ele era ontra a ado-ção de qualquer tpo de método ontraeptvo, dzendo que o aa ó deveram prorar ao houvee on-dçõe para uentar eu filho. Além do, Malthu também dza que o trabalhadore ma pobre deve-ram apena reeber o mínmo para o eu uento, po arediava que a melhora na ondçõe oa elevara anda ma o número de namento.
Podemo onatar que Malthu errou em ube-mar o avanço tenológo no proeo de produção, que fizeram om que a oerta de reuro e almento e amplae muio ama do prevo. Apear que a teora o elaborada om bae na perpecva da époa.
Oberva-e atualmente que a tendêna é que a oedade ma deenvolvda gerem meno filho, ao ontráro do que o eonoma nglê magnava.
Teora Neomalthuana ou Pemsa:
Com o fima da Segunda Guerra Mundal (1939-1945), oorreu o que muio autore amam de “exploão de-mográfia”, por que o prnpa paíe deenvolvdo do mundo tveram um aumento rápdo e repentno de ua população. Da mema orma, no ano egunte, muio paíe ubdeenvolvdo (nlundo o Bral) pa-aram pelo memo proeo, obretudo porque nee paíe, om hóro de alta nataldade e mortalda-de, o número de óbio o reduzdo e a expecatva de vda, elevada, prnpalmente pela melhora na
ond-çõe medo-aniára.
Com ee grande remento da população a te-ora de Malthu ganharam um novo eo entre muio penadore e governante. Para o Neomalthuano, a populaçõe, obretudo a de baxa renda, deveram ter o eu índe de nataldade ontrolado. Para o, a duão do método ontraeptvo tornou-e unda-mental. Em algun paíe, omo Chna e Índa, gover-no adotaram medda de eerlzação em maa obre peoa pobre, além de drbuírem antonepona gratuiamente e promover ampanha de onentza-ção. Dundem-e, até o da atua, muia ampanha ou magen publiára om o modelo deal de amíla ormado pelo pa e do filho apena.
Teora Reformsa, Otmsa ou Marxsa
Muia ríta oram eia a teora Malthuana. Malthu, em vára oaõe o auado de demnar o dea apiala, ao afirmar que a méra, a pobre-za não ó eram neeára, omo ervram para pro-mover o ontrole de nataldade para a époa. A Teora Reorma, urge em um momento de ríta ao ema vgente na époa, e pou bae Soala, que também urgu omo uma opção ao Capialmo renante nee período.
O oala utópo do éulo XIX, Perre-Joeph Proudhon, afirmava: “Há omente um homem exedente na Terra: Malthu”. E nea mema lnha eguam muio teóro que arediavam que a degualdade na rela-ção entre reuro natura, almento e o remento populaonal não eava no número de habiante, ma na drbução de renda. Em geral, muia dea dea aproxmavam-e do dea deenddo por Karl Marx, endo então relaonada om o que e amou de Teo-ra Marxa ou Reorma da população.
Por fim, para ea onepção, não é o “ontrole moral” da população o neeáro para ombater a oorrêna da ome e da méra, ma a adoção de políta oa de ombate à pobreza, om a aplação de le trabalh-ta que aegurem a melhora na drbução da renda do trabalhador.
Tranção Demográfia
A tranção demográfia, é uma onepção que afir-ma que todo o paíe paam por derente eágo em eu remento populaonal. Ee remento, bem omo a tranção demográfia, tem a haver dretamen-te om a taxa de nataldade e taxa de mortaldade. Afirma também que todo o paíe paam por ee eágo edo ou tarde.
A Tranção demográfia afirma que no prmero e-tágo, o remento vegetatvo é baxo, po a taxa de nataldade ão alta, ma a taxa de mortaldade tam-bém ão alta. Já no egundo eágo, oorre um grande remento demográfio, po a taxa de nataldade ão alta e oorre uma queda aentuada da taxa de mor-taldade, oorrendo am um grande remento da população ou também amado remento vegetatvo.
20
No terero eágo, oorre uma redução do remento populaonal, po a taxa de nataldade também ome-çam a ar. Portanto temo uma baxa taxa de nataldade e baxa taxa de mortaldade. Já é poível, na atualda-de, obervarmo um quarto eágo na tranção demo-gráfia, onde a taxa de nataldade ontnuam baxa, e oorre uma elevação da taxa de mortaldade, pelo envelhemento da população. Oberva-e ea iuação já em algun paíe europeu omo a França, Itála et. No ao do Bral, eamo paando do egundo eágo para o terero eágo da tranção demográfia. É po-ível magnar que daqu a alguma déada, povel-mente remo atngr o quarto eágo. É mportante a-lentar que não há, período eáto de tranção de um eágo para outro, depende da aracería oa e eonôma de ada paí. Por o que, ao entendermo o proeo de tranção demográfia, no ajuda a refle-tr obre o envelhemento da população e onequen-temente no permie uma anále obre a prevdêna oal do paíe. Por o, vamo onheer um pouo obre a população bralera no apiulo a egur.
População do Bral
Segundo o dado do Ceno Demográfio de 2010, realzado pelo Iniuto Bralero de Geografia e Eatí-ta (IBGE), a população total do Bral era de aproxma-damente 190.755.799 habiante. Em 2015, ee número já é uperor a 200.000.000 de habiante. Ee elevado ontngente populaonal oloa o paí entre o ma po-puloo do mundo. O Bral oupa hoje o qunto lugar dentre o ma populoo, endo uperado omente pela Chna (1,3 blhão), Índa (1,1 blhão), Eado Undo (314 mlhõe) e Indonéa (229 mlhõe).
A drbução da população bralera é rregular, o e deve a atore hóro e eonômo lgado a oupação do Bral e a ua poção eonôma hóra voltada ao merado externo. Perebemo am, que a maor onentração populaonal enontra-e repe-tvamente no Sudee, Nordee, Sul, Centro-Oee e Norte. O entro-Oee e Norte do paí, vem reebendo no últmo ano grande ontngente populaonal, em ae do grande número de projeto de deenvolvmento eonômo, omo a onrução de hdrelétra, rodo-va, errova et. Ma, anda omparada om o Sudee, Nordee e Sul, a dendade demográfia dea regão e do Centro-Oee é baante baxa.
Vejamo o mapa abaxo:
É mportante reorçarmo a dea que a drbu-ção da populadrbu-ção eá relaonada a manera de omo o Bral teve ua evolução hóra e eonôma, ea evolução e reflete na manera de omo a população e drbu e no ajuda a entender, qua a área que ma vem atrando ontngente populaona na atualdade.
Vamo tratar um pouo obre o remento da po-pulação bralera.
No últmo ano, apear de ter e eablzado a po-pulação bralera teve um erto remento, e va, de orma ma lenta, anda reer, ema-e que até o ano de 2025 o Bral terá quae 250 mlhõe de habiante, povelmente melhor drbuída do que podemo ob-ervar no mapa ama.
Para podermo alar de remento populaonal é preo aber um oneio: o de remento vegetatvo.
Cremento vegetatvo: é a derença entre a taxa de nataldade e a taxa de mortaldade.
Ee oneio, no permie entender e uma popula-ção eá em ae de remento, de eablzapopula-ção ou já eá em uma ae de derémo de ua população.
Vamo obervar o mapa abaxo:
É mportante lembrar, ante de ma nada, que a m-gração ontrbuu para o remento da população, ma não o e não é o ator prnpal dee remento.
O noo maor remento populaonal teve nío a partr de 1930, quando nou-e no Bral o proe-o de nduralzação e urbanzação que trouxe muia