• Nenhum resultado encontrado

Evolução da qualidade da água da bacia dos rios Guamá e Capim, localizada no estado do Pará

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Evolução da qualidade da água da bacia dos rios Guamá e Capim, localizada no estado do Pará"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

ESCOLA DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E MEIO AMBIENTE

RAFAELA DE PAIVA GRACILIANO

EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA DOS RIOS GUAMÁ E CAPIM, LOCALIZADA NO ESTADO DO PARÁ

NITERÓI, RJ 2018

(2)

RAFAELA DE PAIVA GRACILIANO

Projeto Final II de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental.

Orientador (a):

Mônica de Aquino Galeano Massera da Hora, D. Sc.

Niterói, RJ 2018

(3)

Ficha catalográfica automática - SDC/BEE

Bibliotecária responsável: Fabiana Menezes Santos da Silva - CRB7/5274 G731e Graciliano, Rafaela de Paiva

Evolução da qualidade da água da bacia dos rios Guamá e Capim, localizada no estado do Pará / Rafaela de Paiva Graciliano ; Mônica de Aquino Galeano Massera Da Hora, orientadora. Niterói, 2018.

33 p. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente)-Universidade Federal Fluminense, Escola de Engenharia, Niterói, 2018.

1. Recurso hídrico. 2. Bacia hidrográfica. 3. Produção intelectual. I. Título II. Da Hora,Mônica de Aquino Galeano Massera, orientadora. III. Universidade Federal Fluminense. Escola de Engenharia. Departamento de Engenharia Agrícola e do Meio Ambiente.

(4)
(5)

-DEDICATÓRIA

(6)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo dom da vida e por poder compartilhá-la com pessoas tão importantes para mim. Agradeço pela sua abundante graça, que me acompanha e me sustenta na jornada da vida, na realização de meus sonhos e objetivos.

Aos meus pais por toda dedicação e amor a mim dispendidos. Graças aos seus esforços estou alcançando este degrau na minha carreira.

A Matias Perez (in memoriam) por cada palavra de encorajamento e de confiança, por todo incentivo que me deu para avançar neste curso, para realizar este sonho. Infelizmente não estais mais aqui nesta vida para acompanhar mais este passo, mas agradeço por toda contribuição ao longo do tempo que compartilhamos nossas vidas.

Aos amigos e familiares que se fizeram presentes nos momentos mais necessários.

À professora Mônica da Hora por compartilhar comigo seus conhecimentos e todo apoio dado para a realização deste trabalho.

(7)

“Vou vendo o que o rio faz Quando o rio não faz nada. Vejo os rastros que ele traz, Numa sequência arrastada, Do que ficou para trás.

(8)

RESUMO

A “Lei das Águas”, legislação que estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos tem como um de seus fundamentos garantir a disponibilidade de água em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos. Com base nesta premissa, o presente trabalho buscou analisar a evolução da qualidade das águas dos rios Guamá e Capim, localizados no estado do Pará, na região amazônica brasileira. Os dados utilizados são disponibilizados pela Agência Nacional de Águas pelo Portal da Qualidade da Água, os quais foram monitorados cinco parâmetros de qualidade das águas, entre os anos de 2010 e 2017, a saber, temperatura da amostra, pH, turbidez, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido. Foi realizada análise qualitativa baseado na metodologia desenvolvida no âmbito do Projeto Macacu, desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense com os dados disponibilizados, comparando com padrões estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005. Os resultados obtidos permitem o enquadramento das águas entre as classes 1 e 3, excetuando-se algumas amostras com resultados fora de padrão, não evidenciando degradação da qualidade das águas para o uso mais restrito das mesmas, após tratamento adequado. O estudo sugere que outros parâmetros devam ser avaliados e monitorados, a fim de colaborar na gestão dos recursos hídricos e enquadramento das águas.

PALAVRAS – CHAVE: Recursos hídricos. Qualidade da água. Rios Guamá e Capim.

(9)

ABSTRACT

The "Water's Law", law that establishes The Water Resources National Policy has as one the its fundaments to assure water in quality standards to respective uses. Based on this premise, this work aimed analyze the water quality evolution of Guamá and Capim rivers, located on Pará State, Brazilian Amazon region. The data are made available by Water National Agency on the Quality Water Site, which were monitored five parameters of water quality, between 2010th and 2017th, namely, temperature, pH, turbidity, electric conductivity and dissolved oxygen. Was realized qualitative analysis based in the methodology developed in the ambit of Macacu Project, developed by Universidade Federal Fluminense with data available, comparing with standards established by Resolution CONAMA nº 357/2005. The obtained results allowed to classify the waters into classes 1 to 3 to, except some samples out of pattern, not evidencing degradation of quality water to more restrict use of them, after appropriate treatment. This work suggests that other parameter should be evaluated and monitored, in order to collaborate in the management of water resources and the classification of Waters.

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Bacia hidrográfica rios Guamá e Capim ... 18

Figura 2 - Arranjo topológico dos postos fluviométricos ... 19

Figura 3 - Evolução temperatura da amostra ao longo do tempo ... 24

Figura 4 - Evolução pH ao longo do tempo ... 25

Figura 5 - Evolução turbidez ao longo do tempo ... 25

Figura 6 - Evolução condutividade elétrica ao longo do tempo ... 26

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Informações das estações de monitoramento ... 18 Tabela 2 - Análise qualitativa da qualidade da água ... 28

(12)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANA Agência Nacional de Águas

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

SNIRH Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos PNRH Política Nacional de Recursos Hídricos

(13)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 14

1.1. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS... 15

1.2. JUSTIFICATIVA ... 15

1.3. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 15

2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA ... 16

2.1. CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DO USO DO SOLO ... 16

2.2. LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORAMENTO ... 17

3. PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA MONITORADOS ... 20

3.1. TEMPERATURA DA AMOSTRA ... 20 3.2. PH ... 20 3.3. TURBIDEZ ... 21 3.4. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ... 22 3.5. OXIGÊNIO DISSOLVIDO ... 22 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 24 4.1. TEMPERATURA DA AMOSTRA ... 24 4.2. PH ... 24 4.3. TURBIDEZ ... 25 4.4. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ... 26 4.5. OXIGÊNIO DISSOLVIDO ... 27 5. CONCLUSÕES ... 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 32

(14)

14

1. INTRODUÇÃO

A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) a “Lei das Águas”, Lei Federal nº 9.433/1997 estabelece como um de seus objetivos “assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos”. Assim sendo necessária uma gestão integrada dos recursos hídricos, nos diversos níveis de organização (federal e estaduais), de forma a garantir a preservação deste recurso natural dotado de valor econômico e social.

Segundo ANA (2013), a Lei das Águas estabelece o enquadramento como um de seus instrumentos de planejamento e (atuação em) dos recursos hídricos. Representa o estabelecimento da meta de qualidade da água a ser alcançada, ou mantida, em um segmento de corpo de água, de acordo com os usos pretendidos, segundo a Resolução CONAMA nº 357/2005. (falar da 430, mas não citei em nenhum tópico).

Esta resolução distingue os tipos de águas em doces, salobras e salinas, e determina classes segundo limites de parâmetros para cada um destes tipos. Para águas doces as classes estão subdivididas em especial, classe 1, 2, 3 e 4, correspondendo a usos mais restritos e menos respectivamente. O enquadramento pode ser realizado para qualquer corpo hídrico sejam reservatórios, lagos, estuários, águas subterrâneas e superficiais, costeiras, assim como um mesmo corpo hídrico pode ser enquadrado com diferentes classes ao longo do seu caudal, sendo as classes mais restritivas para usos que necessitem de tal nível de qualidade.

Ainda segundo a PNRH, o enquadramento diminui o custo de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas. Mais ainda, o enquadramento serve como suporte para outros dois instrumentos da PNRH, a outorga e a cobrança por uso de recurso hídrico, pois irá delimitar os usos permitidos e prioritários.

A área de abrangência deste estudo compreende a bacia hidrográfica formada pelos rios Guamá e Capim, localizada no estado do Pará, na Região Amazônica. Apresenta importância econômica e socioambiental, por fornecer meio de transporte de pessoas e produtos, de comunidades tradicionais e ribeirinhas,

(15)

15

além de extração de areia e outras atividades econômicas realizadas ao longo desses rios. O rio Guamá desagua na Baía de Guajará, na capital Belém.

1.1. Objetivo Geral e Específicos

O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar a evolução da qualidade das águas superficiais dos rios Guamá e Capim, localizados no Estado do Pará, região Norte do Brasil, utilizando informações disponíveis no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) através das plataformas Hidroweb e do Portal da Qualidade das Águas, ambos de coordenação da ANA. Por objetivos específicos, citam-se:

 Apresentar resultados dos cinco parâmetros de qualidade da água monitorados.

 Realizar análise dos parâmetros observados. 1.2. Justificativa

Disponibilizar informações que auxiliem no diagnóstico dos corpos d’água, colaborando para o acesso à informação assim como contribuir para a gestão dos recursos hídricos.

1.3. Organização do Trabalho

Este trabalho se apresenta dividido em cinco capítulos, sendo o primeiro Introdução, com seus objetivos e justificativa; o segundo a Caracterização Física da bacia estudada; o terceiro de descrição dos Parâmetros da Qualidade da Água Monitorados; quarto capítulo de Resultados e Discussões, e por fim o quinto com as Conclusões.

As publicações consultadas para o desenvolvimento da pesquisa estão relacionadas nas Referências Bibliográficas.

(16)

16

2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA

A bacia hidrográfica dos rios Guamá e Capim possui área de drenagem de aproximadamente 50.291 km², interceptando 37 municípios no estado do Pará e três no Maranhão, na região Norte do Brasil, pertence à bacia 3 Atlântico Trecho Norte/Nordeste e Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia (CNRH 32/2003). Os rios Guamá e Capim são de dominalidade do estado do Pará.

O rio Guamá localizado no estado do Pará possui significativa importância na dinâmica socioambiental e econômica da capital Belém, assim como dos demais municípios que intercepta. “A importância do rio Guamá para a cidade de Belém deve-se ao fato de que ele, juntamente com os lagos Água Preta e Bolonha, faz parte do Complexo Hídrico do Utinga, manancial que abastece a cidade” (BRAZ e MELLO, 2005).

Com larguras superiores a 1 km, o rio Guamá tem sua nascente nas proximidades do município de Ipixuna do Pará, seguindo na direção sul-norte e depois de banhar o município de Ourém segue em direção Leste-Oeste. Seus afluentes mais importantes pela margem esquerda são os rios Capim, Acará e Moju (BÖCK, 2010).

O rio Guamá desempenha forte influência na Baía de Guajará, seja pela descarga hídrica ou sedimentar, e sua contribuição é percebida ao longo de toda a margem direita da baía (GREGÓRIO, 2008 apud BÖCK, 2010).

Segundo Lima (2007), seu afluente principal, o rio Capim, possui extensão de 764,820 km, considerando desde a sua foz com o rio Guamá, até a confluência com as bacias dos rios Surubiju e Ararandeua. É navegável desde sua foz, situada junto à cidade de São Domingos do Capim, até a foz do rio Potiritá, próximo a Vila de Canaã. Nasce nas proximidades da Serra dos Coroados, no sudoeste do estado do Pará.

2.1. Condições ambientais e do uso do solo

A área de abrangência deste estudo encontra-se no bioma Floresta Amazônica, apresentando significativa alteração de sua paisagem por ação antrópica em diferentes atividades, como ocupação nas margens dos rios, abertura

(17)

17

de acessos nas proximidades de rodovias estaduais e federais, assim como por atividade extrativista, mineração e expansão agropecuária.

Segundo Rocha (2017), na caracterização de uso e ocupação do solo foram identificadas seis feições de paisagem, entre as quais a pastagem nas categorias extensiva e intensiva representa elemento matriz nesta composição. As demais feições identificadas, que caracterizam a bacia do rio Guamá quanto ao uso e ocupação são: área de cobertura vegetal, agricultura, áreas não observadas, massa d’água, áreas de ocupação, solo descoberto e outros, respectivamente.

A bacia do rio Capim, pertencente à bacia do rio Guamá, está localizada no nordeste do Estado do Pará, compondo o eixo de maior circulação econômica do Estado direcionado ao longo da Rodovia Belém-Brasília (BR-010), assim como é afetada pela expansão das atividades extrativistas e agropecuárias (PACA, 2011). A maior parte das ocupações nesta bacia se constituem de vilas e povoados. Estes têm uma ligação mais direta com o curso principal do rio Capim, até o seu encontro com a PA-256, a partir daí as manchas de áreas descobertas, se deslocam em direção a BR-010 (LIMA, 2005).

2.2. Localização das estações de monitoramento

Os dados utilizados para análise da evolução da qualidade da água foram obtidos das estações de monitoramento pertencentes a Rede Hidrometeorológica Nacional, obtidos durante as campanhas de medição de vazão. Estes dados compõem o banco de informações do Programa Qualiágua coordenado pela ANA.

Na Tabela 1, são apresentadas informações detalhadas das estações selecionadas, cuja distribuição espacial é apresentada na Figura 1, a seguir.

(18)

18

Tabela 1 - Informações das estações de monitoramento

Código Nome Rio Área

(km²) Latitude Longitude

31490000 Vila Capoeira Rio

Guamá 3.440 -1:52:1 -47:3:17 31520000 Bom Jardim 5.220 -1:32:26 -47:3:56 31600000 Marambaia Igarapé da Prata 32,7 -1:39:8 -47:7:0 31680000 Fazenda Maringa Rio Capim 25.900 -3:8:14 -48:5:5 31700000 Badajós 32.200 -2:30:46 -47:46:5

Fonte: Hidroweb (ANA, 2018).

Figura 1 - Bacia hidrográfica rios Guamá e Capim Fonte: Hidroweb (ANA, 2018)

(19)

19

A Figura 2 apresenta a topologia da bacia estudada com os postos fluviométricos.

Figura 2 - Arranjo topológico dos postos fluviométricos

Os dados de monitoramento apresentados compreendem o período de maio de 2010 a março de 2017, com registro de frequência de 1 a 3 medições por ano.

(20)

20

3. PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA MONITORADOS1

Os parâmetros de qualidade da água podem ser utilizados para caracterizações diversas, como de águas superficiais e subterrâneas para abastecimento, de águas residuárias brutas, tratadas e caracterização ambiental de corpos d’água (rios e lagos) (VON SPERLING, 1996).

São descritos a seguir, os cinco parâmetros básicos de qualidade da água obtidos através de medições de estações de monitoramento na bacia do Rio Guamá e Capim.

3.1. Temperatura da Amostra

A importância da temperatura como parâmetro de qualidade da água é que as elevações da temperatura aumentam as taxas das reações químicas e biológicas, diminuem a solubilidade dos gases e aumentam a taxa de transferência dos mesmos, o que pode gerar mau cheiro, no caso da liberação de gases com odores desagradáveis (VON SPERLING, 2005).

Ainda segundo CETESB (2009), a temperatura influencia a densidade e viscosidade da água alterando a sedimentação de materiais, aumentando também a concentração de Amônia Livre (tóxico). Pode provocar a volatilização de substâncias tóxicas para a atmosfera, aumenta a velocidade reacional aeróbica e anaeróbica de compostos químicos e aumenta a taxa metabólica dos organismos aquáticos.

A temperatura é medida em Celsius (ºC) (VON SPERLING, 2005).

A Resolução CONAMA nº 357/2005 não estabelece valores para temperatura da água.

3.2. pH

O potencial hidrogeniônico representa a concentração de íons hidrogênio numa solução, dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. O seu efeito indireto é muito importante, podendo em

(21)

21

determinadas condições de pH, contribuir para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados e, em outras condições, exercer efeito sobre a solubilidade de nutrientes (CETESB, 2008).

A faixa de pH se encontra entre 0 e 14, mas os valores entre 6 e 9 é que são considerados compatíveis, em longo prazo, para a sobrevivência da maioria dos organismos aquáticos. A violação destes limites por longos períodos de tempo, ou fortes oscilações de pH em curto prazo, resultam na inibição dos processos metabólicos, na redução de espécies de organismos ou no poder de autodepuração. O valor de pH tem processo decisivo na biodisponibilidade de certas substâncias, principalmente dos metais (CETESB, 2009). Além disso, segundo Von Sperling (2014), valores elevados de pH podem estar associados à proliferação de algas.

Para todas as classes de água doce (desde especiais até a classe 4), a Resolução CONAMA nº 357/2005 estabelece pH entre 6 e 9.

3.3. Turbidez

A turbidez de uma amostra de água é o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessá-la (esta redução dá-se por absorção e espalhamento, uma vez que as partículas que provocam turbidez nas águas são maiores que o comprimento de onda da luz branca), devido à presença de sólidos em suspensão, tais como partículas inorgânicas (areia, silte, argila) e detritos orgânicos, tais como algas e bactérias, plâncton em geral etc. Os esgotos sanitários e diversos efluentes industriais também provocam elevações na turbidez das águas. A alta turbidez reduz a fotossíntese da vegetação enraizada submersa e das algas. Esse desenvolvimento reduzido de plantas pode, por sua vez, suprimir a produtividade de peixes. Logo, a turbidez pode influenciar nas comunidades biológicas aquáticas. Além disso, afeta adversamente os usos doméstico, industrial e recreacional dos corpos d’água (CETESB, 2009).

Em termos de tratamento e abastecimento público de água, turbidez igual a 10 UNT indica ligeira nebulosidade e turbidez igual a 500 UNT, indica opacidade (VON SPERLING, 2014).

(22)

22

A Resolução CONAMA nº 357/2005 menciona o limite de 40 UNT para classe 1 e de 100 UNT para classes 2 e 3.

3.4. Condutividade Elétrica

A condutividade é a expressão numérica da capacidade de uma água conduzir a corrente elétrica. Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais existentes na coluna d’água e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de poluentes. Em geral, níveis superiores a 100 µS/cm indicam ambientes impactados (CETESB, 2017).

A condutividade elétrica da água relaciona a resistência elétrica ao comprimento, por isso é expressa comumente em µS/cm. A correlação entre condutividade elétrica e do somatório das concentrações de cátions e ânions é vinculada ao teor de salinidade da água, característica relevante para muitos mananciais subterrâneos e águas superficiais próximas ao litoral passíveis de intrusão de água salgada. Este parâmetro também se mostra relevante em regiões susceptíveis a elevadas taxas de evaporação e baixa intensidade pluviométrica, por vezes apresentando balanço hídrico negativo, como alguns países e estados da Região Nordeste. (LIBÂNIO, 2010).

Águas naturais apresentam valores usuais de condutividade inferiores a 100 µS/cm, podendo atingir 1000 µS/cm em corpos d’água receptores de elevadas cargas de efluentes domésticos e industriais. (LIBÂNIO, 2010).

3.5. Oxigênio Dissolvido

O oxigênio dissolvido é de essencial importância para os organismos aeróbios. Durante a estabilização da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus processos respiratórios, podendo vir a causar uma redução da concentração do mesmo no meio. Dependendo da magnitude deste fenômeno, podem vir a morrer diversos seres aquáticos, inclusive os peixes. Caso o oxigênio seja totalmente consumido, tem-se a condição anaeróbia, com geração de maus odores. É o principal parâmetro de caracterização dos efeitos da poluição das águas por despejos orgânicos (VON SPERLING, 2005).

(23)

23

A Resolução CONAMA nº 357/2005 estabelece para corpos d´água os seguintes limites mínimos de OD em qualquer amostra:

 Classe 1: concentração não inferior a 6 mg/l;  Classe 2: concentração não inferior a 5 mg/l;  Classe 3: concentração não inferior a 4 mg/l;  Classe 4: concentração não inferior a 2 mg/l.

(24)

24

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos para cada parâmetro serão apresentados em forma de gráficos que possibilita uma análise visual mais simplificada, comparando com os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005.

4.1. Temperatura da Amostra

A Resolução CONAMA nº 357/2005 não estabelece valores para temperatura da água. Os resultados observados para este parâmetro são apresentados na Figura 3.

Figura 3 - Evolução temperatura da amostra ao longo do tempo

Como observado, as estações apresentaram valores de temperatura elevados porém uniformes entre as estações, com média de 27,9 ºC do total de amostras. O valor mais baixo correspondeu a 21,5 ºC, em de março/2011 na estação Badajós, e o valor mais elevado, 30,4 ºC, foi observado em novembro/2016 na estação Fazenda Maringá.

4.2. pH

Observa-se na Figura 4 que do total de 81 leituras somente 20 apresentaram pH dentro da faixa de valores recomendados (entre 6 e 9).

(25)

25

Figura 4 - Evolução pH ao longo do tempo

4.3. Turbidez

Os valores de turbidez medidos são apresentados na Figura 5, a seguir. Da Figura 5 se pode observar que a estação Bom Jardim, em todas as leituras, apresentou valores enquadrados para classe 1. As estações Vila Capoeira e Marambaia apresentam valores entre as classes 1 e 2, já as estações Fazenda Maringá e Badajós apresentam desde valores que alcançam a classe 1 até valores que ultrapassam o limite da classe 3, fora de padrão de enquadramento.

(26)

26

4.4. Condutividade Elétrica

Segundo Libânio (2010) “como consequência da intrínseca relação entre condutividade elétrica e concentração de cátions, a condutividade elétrica vincula-se ao teor de salinidade, característica relevante para muitos mananciais subterrâneos e águas superficiais próximas ao litoral passíveis de intrusão de água salgada.”

Os valores obtidos para condutividade elétrica apresentados na Figura 6, a seguir, é observado que nenhuma leitura apresentou valor superior ao recomendado pela CETESB (2017), sendo a maior leitura no valor de 33 µS/cm na estação Bom Jardim em agosto/2011.

Ainda segundo UFF/FEC (2010), na CONAMA 357/2005 águas doces são definidas como as que possuem salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰, aproximadamente 270 µS/cm, enquadrando-as como águas doces. Assim com os resultados observados, as águas estudadas são enquadradas como doces e não sofrem de influência de intrusão salina.

(27)

27

4.5. Oxigênio Dissolvido

Foram excluídas 15 leituras pois apresentaram valores demasiadamente elevados e discrepantes das demais. A partir dos resultados das 54 medições, foi gerado o gráfico da Figura 7.

Da análise da figura, observa-se que a estação Fazenda Maringá apresentou uma concentração de 0,8 mg/l no mês novembro/2012, abaixo do limite mínimo de classe 4, e uma outra em abril/2015 com valor de 3,98 mg/l, classe 4. As demais estações apresentam valores entre as classes 1, 2 e 3.

Figura 7 - Evolução OD ao longo do tempo

Com os resultados dos parâmetros de qualidade da água obtidos nos rios Guamá e Capim, algumas inferências sobre o estado atual das águas podem ser realizadas. Assim, foi utilizado o procedimento adotado no Projeto Macacu (UFF/FEC, 2010), para realizar uma análise qualitativa dos resultados das amostragens.

Em tal procedimento foram atribuídas as cores verde, azul e amarela para as classes 1, 2 e 3 respectivamente, e a cor vermelha em caso de indicação de violação dos padrões das classes. As amostras que apresentaram variação dos

(28)

28

valores dos parâmetros com alteração das classes, foram atribuídas simbologias das classes conjuntamente.

A análise obtida é apresentada na Tabela 2.

Tabela 2 - Análise qualitativa da qualidade da água

Estações de monitoramento Parâmetro

31490000 31520000 31600000 31680000 31700000 Vila

Capoeira Bom Jardim Marambaia

Fazenda Maringá Badajós Temperatura - - - - - pH ▲▲ ▲▲ ▲▲ ▲▲ ▲▲ Turbidez ▲▲ ▲ ▲▲ ▲▲▲ ▲▲▲ Condutividade ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ OD ▲▲▲ ▲▲ ▲ ▲▲▲ ▲▲▲ Legenda Classe 1 ▲ Classe 2 ▲ Classe 3 ▲ Fora de padrão ▲

De maneira geral, pode-se inferir que os resultados apresentados para os parâmetros monitorados não apresentam comprometimento na qualidade da água nos rios Guamá e Capim.

Para o parâmetro temperatura não foi atribuída simbologia por não possuir limite estabelecido por resolução. Entretanto, segundo CETESB (2018):

“as variações de temperatura são parte do regime climático normal e corpos de água naturais apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A temperatura superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano, período do dia, taxa de fluxo e profundidade.”

Ainda segundo Libânio (2010), nos países tropicais as variações de temperatura são menos significativas, ficando as médias diárias das águas naturais afluentes às estações de tratamento de água com valores não inferiores a 18ºC, excepcionalmente na região Sul e Sudeste alguns mananciais podem apresentar temperaturas entre 5 e 15 ºC.

(29)

29

Com relação ao parâmetro pH, foi observado o comportamento ácido da água com valores de pH abaixo de 7. O valor mais baixo observado foi 4,01 em março/2011 da estação Marambaia. Das 20 leituras com valores de pH entre 6 e 9, o valor mais alto de pH 7,68 foi observado na leitura julho/2013 na estação Fazenda Maringá. Do total, 75,3% das amostras dos rios estudados apresentaram comportamento ácido da água.

Vale destacar que os estudos de Santos (2006), Veronez (2011) e Gutierrez

et al. (2016), também apresentaram pH das águas amazônicas na faixa ácida.

Especificamente em Gutierrez et al. (2016):

“as águas da região amazônica se caracterizam por ter pH na faixa ácida fora do limite de aceitação legal, sendo as características climáticas, geológicas e geoquímicas a sua causa. As elevadas taxas pluviométricas e elevadas temperaturas são fatores físicos que causaram a lixiviação de elementos alcalinos responsáveis pelas características básicas e transporte de elementos como ferro, alumínio, manganês e sílicos que são responsáveis pelas características ácidas dos solos da Amazônia.”

Este resultado também foi observado nos estudos realizados na bacia do rio Guamá por OLIVEIRA et al. (2007) e no rio Negro (SANTOS et al., 1984; PLASKIEVICZ e CUNHA, 2009), atestando o pH ácido das águas amazônicas.

Os valores de turbidez observados na estação Bom Jardim não violaram o padrão de qualidade para classe 1. A estação Fazenda Maringá apresentou no mês de janeiro/2017, o valor de 131,9 UNT, fora de padrão. Já a estação Badajós esteve fora de padrão nas medições de maio/2011 (202 UNT), março/2012 (157 UNT), setembro/2012 (243 UNT) e janeiro/2017 (126,7 UNT). As demais estações Vila Capoeira e Marambaia apresentaram resultados de classe 1 e 2, recebendo as duas simbologias.

Para condutividade os resultados observados não ultrapassam o limite recomendado pela CETESB de 100 µS/cm. Os valores obtidos também não apresentam características de ambientes impactados. (CETESB, 2018).

As estações Bom Jardim e Marambaia apresentaram os melhores resultados de OD. A primeira entre as classes 1 e 2, e a segunda com todos valores em classe

(30)

30

1. A única estação com valores fora de padrão foi a estação Fazenda Maringá, que teve atribuída as simbologias para classe 1, 2 e fora do padrão.

As estações localizadas no rio Capim (Fazenda Maringá e Badajós) apresentaram maior variação na qualidade da água, principalmente para o parâmetro turbidez, recebendo a simbologia de classe 1, 2 e fora de padrão. A estação Fazenda Maringá a montante de Badajós apresentou os menores resultados em OD, apresentando valores fora dos padrões de classes estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/2005.

Atividades de extração mineral são fontes antrópicas de alteração da qualidade da água, e a região de estudo tem forte influência direta destas atividades, que se realizadas ilegalmente podem representar risco potencial a qualidade das águas, afetando saúde humana e biota. Cabe ressaltar que a bacia do rio Capim está sob influência direta de atividades de mineração, destacando-se pela extração de caulim às margens do rio, com a maior planta de exploração deste minério no mundo, de propriedade da Imerys, com duas minas de extração em Ipixuna do Pará (IMERYS, 2018). A bacia do rio Guamá sofre com a extração mineral de areia, britas e seixos (SEMA, 2013). Ainda segundo Pará (1995), devido a ilegalidades associadas as atividades de extração mineral, é difícil a definição do consumo de bens minerais na região metropolitana de Belém, além de grande parte da demanda principalmente de areia é atendida por jazidas nos municípios de Santa Izabel do Pará e Santo Antônio do Tauá.

Os resultados ainda apresentam que melhores condições da qualidade da água nas estações no rio Guamá e igarapé da Prata (Vila Capoeira, Bom Jardim e Marambaia).

De modo geral, baseados nos parâmetros disponíveis para avaliação da qualidade de água na área de estudo, apresentam resultados aceitáveis, oscilando entre as classes 1, 2 e 3, que segundo a Resolução CONAMA nº 357/2005, após tratamento simplificado, convencional ou avançado, respectivamente, podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano.

(31)

31

5. CONCLUSÕES

O presente estudo teve por objetivo apresentar a evolução da qualidade da água ao longo do tempo na bacia dos rios Guamá e Capim, no estado do Pará, Região Amazônica brasileira, e classificar essas águas de acordo com classes estabelecidas em resolução aplicável.

Com os cinco parâmetros disponíveis nas estações da ANA com as leituras realizadas de 2010 a 2017, não foi observado o comprometimento da qualidade das águas e sua degradação.

Ainda foi observada melhor qualidade das águas nas estações no rio Guamá que nas estações do rio Capim, sendo o último principal contribuinte do primeiro. Com ausência de dados de qualidade da água em ponto a jusante da contribuição do rio Capim ao rio Guamá, não pode ser analisada interferência na qualidade das águas entre esses rios.

Ressalta-se que estes parâmetros isolados não são suficientes para um diagnóstico completo da qualidade da água. Portanto, é recomendável para estudos futuros, o monitoramento de outros parâmetros que possam indicar fontes de contaminação antrópicas, tais como despejos de efluentes industriais, minerários e domésticos, assim como uso de fertilizantes.

(32)

32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANA, Agência Nacional de Águas. Planos de recursos hídricos e enquadramento dos corpos de água. Brasília, 2013.

ANA, Agência Nacional de Águas. Portal da Qualidade das Águas. Brasília, 2018. Disponível em: <http://portalpnqa.ana.gov.br/pnqa.aspx>. Acesso em: 23/05/2018. BÖCK, Carina Stefoni. Influência da Morfologia do fundo da Hidrodinâmica da Baía de Guajará (Pará). Dissertação de Mestrado (Engenharia Civil) – COPPE – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2010.

BRAZ, Vera Nobre; MELLO, Vanessa Souza Álvares de. Estudo Temporal da qualidade da água do rio Guamá, Belém – PA. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Campo Grande, 2005.

CETESB, São Paulo. Qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2017 - Apêndice E. São Paulo, 2018. Disponível em: < http://cetesb.sp. gov.br/aguas- interiores/wp-content/uploads/sites/12/2017/11/Ap%C3%AAndice-E-Significado-Ambiental-e-Sanit%C3%A1rio-das-Vari%C3%A1veis-de-Qualidade-2016 .pdf>. Acesso em: 13/06/2018.

GUTIERREZ, Carlos Benedito Barreiros Gutierrez; RIBEIRO, Hebe Morganne Campos; MORALES, Gundisalvo Piratoba; SANTOS, Leonardo Sousa dos; GUTIERREZ, Dione Margarete Gomes. Análise da qualidade da água no ponto de captação dos mananciais de uma capital amazônica durante o período ativo de um lixão situado no entorno. Revista Caribeña de Ciencias Sociales. Novembro, 2016. Disponível em: <http://www.eumed.net/rev/caribe/2016/11/manan ciais.html> Acesso em: 15/06/2018.

HIDROWEB. Sistema de Informações Hidrológicas. Disponível em <http://www.snirh.gov.br/hidroweb/publico/apresentacao.jsf>Acesso em: 23/05/2018. IMERYS, Grupo. Imerys no Pará. Sítio institucional. Disponível em: <http://www. imerysnopara.com.br/pagina/?id=1&id_categoria=20>. Acesso em: 13/06/2018. LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Editora Átomo - 3ª Edição. Campinas, 2010.

LIMA, Aline Maria Meiguins de. O planejamento estratégico e a gestão da oferta hídrica baseados no estudo da paisagem, na bacia do rio Capim – PA. Tese de Doutorado (Doutorado em Ciências) – Núcleo de Altos Estudos Amazônicos – Universidade Federal do Pará, Belém, 2007.

OLIVEIRA, Geiso R. F; SANTOS, Suzy A. F.; CARVALHO, Aliane T.; SOUZA, Sávyo C.; SANTOS, Josiane C. L.; BORGES, Alessandra S.; VARGAS, Antonio V.; MULLER, Regina C. S. Avaliação da água do rio Guamá através dos Parâmetros Físico-Químicos. 31ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Águas de Lindoia, 2008.

(33)

33

PARÁ, Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Plano Diretor de Mineração em Áreas Urbanas Região Metropolitana de Belém e Adjacências: projeto estudo do meio ambiente em sitios de extração de materiais de construção na região Belém-Benevides, Estado do Pará, relatório final. Belém, 1995. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81908.pdf>. Acesso em: 14/06/2018.

PACA, Victor Hugo da Motta; LIMA, Aline Maria Meiguins de; FORTES, Julio Domingos Nunes. O comportamento hidrológico da Bacia do Rio Capim-Pará e sua influência como condicionante da paisagem. 12º Simpósio de Geologia da Amazônia. Boa Vista, Roraima. 02 a 05 de outubro de 2011.

PLASKIEVICZ, Alice Caroline Plaskievicz; CUNHA, Hillândia Brandão da. Avaliação Química das águas do Rio Negro na Amazônia Central. 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Manaus, 2009.

ROCHA, Bruno Cesar Silva. Diagnóstico da Qualidade da água do Rio Mataruna, município de Araruama-RJ, a partir de campanhas realizadas no período de dezembro de 2014 a julho de 2015. Dissertação para obtenção de título de mestre em Engenharia de Biossistemas. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2015. ROCHA, Nívia Cristina Vieira. Avaliação da sustentabilidade hídrica segundo os modelos de uso e ocupação do território na bacia do rio Guamá – Pará, Amazônia Oriental. Dissertação de mestrado - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal do Pará. Belém, 2017.

SANTOS, Odete Cardoso de Oliveira. Análise do uso do solo e dos recursos hídricos na microbacia do igarapé Apeú, nordeste do Estado do Pará. Tese de Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Geografia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2006.

SANTOS, Umberto de Menezes; BRINGEL, Sérgio Roberto Bulcão; FILHO, Henrique Bergamin; RIBEIRO, Maria de Nazaré Góes; BANANEIRA, Márcia. Rios da Bacia Amazônica. I. Afluentes Do Rio Negro. Manaus, 1984.

SEMA, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade. SEMA analisa projeto de revitalização do rio Guamá. Governo do Pará. Sítio institucional. Governo do Pará. Belém, 17 de abril de 2013. Disponível em <https://www.semas.pa.gov.br/2013/04/17/9370/>. Acesso em: 13/06/2018.

UFF/FEC. Planejamento Estratégico da Região Hidrográfica dos Rios Guapi-Macacu e Caceribu-Guapi-Macacu. Niterói, 2010. Disponível em <http://www.uff.br/projeto macacu/>. Acesso em: 03/06/2018.

VERONEZ, Brunella Pianna. Análise da influência da precipitação pluviométrica e do uso do solo sobre a qualidade da água em microbacias hidrográficas no nordeste paraense, Amazônia Oriental. Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Universidade Federal do Espirito Santo. Vitória, 2011.

(34)

34

VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Volume 1, 3ª ed. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2005.

Referências

Documentos relacionados

As rimas, aliterações e assonâncias associadas ao discurso indirecto livre, às frases curtas e simples, ao diálogo engastado na narração, às interjeições, às

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

(2009) sobre motivação e reconhecimento do trabalho docente. A fim de tratarmos de todas as questões que surgiram ao longo do trabalho, sintetizamos, a seguir, os objetivos de cada

Para a análise do Heat Map, em cada período foi feito a contagem da quantidade de vezes de como as correlações foram classificadas, por exemplo, a correlação entre a entropia e

Percebe que as ferramentas da qualidade e da metodologia Lean Seis Sigma, associadas corretamente à cada etapa do DMAIC podem trazer ganhos expressivos para as mais variadas áreas

A autora sugere que a utilização de informação recolhida pelos estudantes de enfermagem na Wikipédia não deve ser desencorajada, porque “Wikipedia does have a role

Após extração do óleo da polpa, foram avaliados alguns dos principais parâmetros de qualidade utilizados para o azeite de oliva: índice de acidez e de peróxidos, além