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A formação do arquivista pela Universidade Federal Fluminense e o mercado de trabalho

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA

VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA

A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO

NITERÓI 2016

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VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA

A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel. Área de Concentração: Arquivologia

Orientadora: Profª. Clarissa Moreira dos Santos Schmidt

NITERÓI 2016

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S719 Souza, Vinícius Aguiar de.

A formação do arquivista pela Universidade Federal Fluminense e o mercado de trabalho / Vinícius Aguiar de Souza ; orientador: Clarissa Moreira dos Santos Schmidt. –- Niterói, 2016.

52 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em

Arquivologia) – Universidade Federal Fluminense. Departamento de Ciência da Informação, Niterói, 2016.

Bibliografia: f. 48-52.

1.ARQUIVOLOGIA. 2.FORMAÇÃO DE ARQUIVISTA. 3.MERCADO DE TRABALHO. I.Schmidt, Clarissa Moreira dos Santos,orientador. II.Universidade Federal Fluminense. Departamento de Ciência

da Informação, Instituição responsável. III.Título. CDD 020.92

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VINÍCIUS AGUIAR DE SOUZA

A FORMAÇÃO DO ARQUIVISTA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE E O MERCADO DE TRABALHO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel. Área de Concentração: Arquivologia

Aprovado em: __________________________

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________ Profª. Clarissa Moreira dos Santos Schmidt (Orientador) – UFF

_________________________________________________________ Professora Priscila Freitas de Carvalho - UFF

_________________________________________________________ Professora Ana Célia Rodrigues - UFF

NITERÓI 2016

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Dedico esta dissertação aos meus avós, Julio Francisco de Aguiar e Zenilda da Silva Aguiar, por serem os meus alicerces. Sem eles este sonho não poderia ter sido completado.

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AGRADECIMENTOS

Eu agradeço a Deus por ter me possibilitado à finalização desta caminhada. Aos meus pais: Edson José de Souza e Vania da Silva Aguiar, e irmã: Vanessa Aguiar de Souza pelo amor, confiança e apoio a mim dados para os caminhos que escolhi a trilhar na minha vida.

Aos familiares que sempre tiveram comigo nos momentos mais importantes da minha vida: minha prima, Ana Cristina Ferreira de Souza; meu primo, Ulisses José de Souza Junior; e especialmente a minha madrinha, Cristina da Silva Aguiar de Oliveira, minha segunda mãe.

Ao corpo integrante da Coordenação, e amigos eternos, do extinto Pré-Universitário Popular Curso Millennium, especialmente a André Luiz Leite Chagas (In Memorian),por ter sido os motivadores para a minha entrada na vida acadêmica; e aos amigos, Professores e alunos, que fiz consequentemente.

À minha orientadora: Clarissa Moreira dos Santos Schmidt por ter acreditado no meu trabalho e empenho; e aos membros da Banca: Priscila de Freitas Carvalho e Ana Célia Rodrigues.

Aos amigos que me acompanham na minha vida e sempre acreditaram no meu potencial para conquistar os meus objetivos: Yara Silva, Bruna Ferreira, Leandra Damasco, Leila Nascimento, Celia Claro da Cunha, Caroline Bastos, Ana Carolina Costa Pinheiro, Karen Cristina Dornelles Bittencourt, Karine Beatriz Dornelles Bittencourt, Josiane Santiago, Karla Luciano de Souza, Amanda Monteiro, Romulo Costa, Aparecida Gomes, Thais Viana, Cassia Farelli Passos, Marcia Falcão, etc.

Aos amigos que fui presenteado pela UFF nesses anos de graduação: Jéssika da Silva Santos, Raphael Luiz Pret Coelho, Yasmim Pires, Priscylla Araújo, Maura Renata Gerk, Bárbara Assis, Cleide Abib, etc., por serem verdadeiros companheiros desta trajetória e para toda a vida.

E aos funcionários da Biblioteca do Instituto de Física (BIF), especialmente a minha amiga de longa jornada desde a escola: Karen Guimarães Cardoso, pela amizade e ajudas prestadas do dia a dia.

(7)

“Like a true nature's child We were born Born to be wild We can climb so high I never wanna die Born to be wild Born to be wild” Steppenwolf

(8)

RESUMO

Este trabalho objetivou em estudar e analisar as mudanças curriculares do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) para a formação do profissional arquivista no contexto da demanda do mercado de trabalho. Tendo em vista, o histórico do surgimento do curso e suas mudanças curriculares, percebe-se que o preparo do profissional em sua carreira depende da universidade em oferecer o conhecimento técnico necessário contemplado nas disciplinas do curso. Assim sendo, observou-se esta relevância em análises das duas últimas mudanças curriculares e nas experiências do graduando.

(9)

ABSTRACT

This work aimed at studying and analyzing the curricular changes Archivology course at the Federal Fluminense University (UFF) for the training of professional archivist in the context of labor market demand. Given the history of the emergence of the course and its curriculum changes, it is clear that the preparation of the professional in your career depends on the university to provide the necessary technical knowledge covered in the course subjects. Therefore, there was this relevance analysis of the last two curricular changes and the undergraduate experiences.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Disciplinas referentes ao currículo de arquivologia do ano de 1979

17

Quadro 2 Abertura de vagas para concurso para arquivistas entre os anos de 2010 a 2015

28 Quadro 3 Abertura de vaga para professor na Universidade Federal

Fluminense - 2012

29 Quadro 4 Abertura de vaga para professor na Universidade Federal

Fluminense – 2016 30

Quadro 5 Versão curricular do curso de arquivologia pela Universidade Federal Fluminense – 2002

33

Quadro 6 Versão curricular do curso de arquivologia pela Universidade

Federal Fluminense – 2003 (vigente) 38

Quadro 7 Disciplinas do currículo de arquivologia retiradas e aglutinadas 47 Quadro 8 Disciplinas do curso de biblioteconomia integradas no currículo

de arquivologia

(11)

LISTA DE SIGLAS

AAERJ Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro CAPES Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior CEP Centro de Ensino e Pesquisa

CONARQ Conselho Nacional de Arquivos DOU Diário Oficial da União

GDO Departamento de Documentação IACS Instituto de Arte e Comunicação Social LAI Lei de Acesso à Informação

PP Projeto Pedagógico

PPP Projeto Político Pedagógico MEC Ministério da Educação

UNIRIO Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UFSM Universidade Federal de Santa Maria

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 1.1 OBJETIVO GERAL 14 1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 14 1.3 METODOLOGIA 14 1.4 JUSTIFICATIVA 15

2 O CURSO DE ARQUIVOLOGIA NA UFF 16

2.1 PROFISSIONAL ARQUIVISTA 19

3 O ARQUIVISTA E O MERCADO DE TRABALHO 23

3.1 TIPOS DE MERCADO 24

3.2 SETOR PÚBLICO E O MERCADO PRIVADO 26

4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS DOIS ÚLTIMOS CURRÍCULOS 32

4.1 ANÁLISE EMPÍRICA DO GRADUANDO 45

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47

(13)

1 INTRODUÇÃO

Quando falamos sobre qual será a nossa futura profissão abrimos a mente para a multidiversidade de opções e fazemos a nossa seleção de acordo com as identificações observadas e as características mais atrativas. Em torno da realidade contemporânea, as profissões mais ascendentes demonstraram certo sufocamento devido ao excesso de profissionais em relação às necessidades de mercado que gerou um aumento de competitividade e exigência de qualificações entre elas. O mercado de trabalho vem sendo transmutado em seu perfil desde os anos 1980 até a atual realidade, exigindo um perfil profissional que antes não era apreciado. Este perfil denota de capacidades versáteis com conhecimentos amplos; maior qualidade, eficácia em sua dinâmica de trabalho; rápida adaptação em novos sistemas e normas; e pronto atendimento em relação à evolução tecnológica com as atualizações em suas ferramentas de trabalho.

A profissão de arquivista no Brasil vem ganhando relevante espaço nos últimos anos, pois este profissional detém conhecimento e técnicas, através de suas atribuições e competências, capazes de oferecer diretrizes e soluções para o aumento do fluxo documental de meados do século XX. Fluxo este qual configurou para o mundo dos arquivos uma ampliação agregando novos usos ao documento de arquivo e proporcionando uma dinâmica dimensão às atividades do profissional, como por exemplo, o serviço social prestado ao apontar para o cidadão o seu direito de livre acesso a qualquer documentação referente às suas necessidades culturais, jurídicas, familiares, financeiras, religiosas, etc., contribuindo assim, ainda que de maneira tardia, para a criação e sanção da Lei de Acesso à Informação (Brasil, 2011).

Por conseguinte, o tradicional arquivista precisou atentar-se às últimas inovações e se tratando do âmbito contemporâneo, o documento com prova legal de uma atividade tornou-se objeto de importância adicionado aos objetivos da LAI. Eminência esta a qual promoveu o surgimento do curso de Arquivologia em mais universidades brasileiras e o aumento dos egressos em Arquivologia em observância nos últimos anos é interessante citar que o retrato do profissional arquivista tornou-se figura importante não só sobre as suas aptidões adquiridas no processo de aprendizado nas universidades públicas do país, mas também na sua

(14)

dinamização em atribuir conhecimentos atualizados para atender a demanda do fluxo documental atual.

Ao falarmos da formação profissional através de método acadêmico reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), podemos citar o curso de Arquivologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) como um dos cursos da Ciência da Informação, pertencente às Ciências Sociais Aplicadas I (portal da CAPES), que apresentou um relevante crescimento desde a data de criação em 1978. Localizado no Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS), mediante a nomeação do Profº Geraldo Sebastião Tavares, então reitor, sob a Portaria n.º 139, em 1º de setembro de 1976, como anteprojeto a ser analisado pelo Conselho Universitário; em 28 de junho foi oficializada a criação através da Resolução n.º 73/78 estabelecendo o curso de Arquivologia como mais um dos integrantes cursos de graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Desde a sua data de criação, 38 anos se passaram e o curso evoluiu em metodologias de ensino, alterou por vezes conteúdo bibliográfico, sofreu mudanças no currículo disciplinar, foi amparado pelo Projeto de Político Pedagógico (PPP) em 2002 e agregou profissionais de outras áreas contribuindo para um considerável crescimento do curso. No entanto, ao falar sobre as mudanças de currículo durante este período, o curso de Arquivologia sofreu alterações no seu quadro disciplinar ao ter disciplinas extraídas por demostrarem não mais satisfatórias em análise pelo corpo docente, e foram incluídas disciplinas de correntes semelhantes com as características do curso de outras áreas para suprir o espaço vago demonstrado desde então. O ponto crítico que reparamos da alteração do currículo de2002 referente ao atual, 2003 (entrando em vigência em 2007), foi a observância em relação às práticas de ensino ao corpo discente dando destaque maior para as disciplinas do curso de Biblioteconomia inseridas no currículo vigente pela tentativa de integralizar o conteúdo programático dos dois cursos, por se tratarem, segundo os elaboradores da nova proposta curricular, de áreas semelhantes em suas ferramentas de trabalho e domínio de conhecimento, causando assim a contagem de carga horária menor das disciplinas de Arquivologia. Entendemos que isso compromete os alunos quanto à aquisição de maior conhecimento e práticas técnicas fundamentais para o aperfeiçoamento do futuro profissional.

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O presente Trabalho de Conclusão de Curso propõe a fazer uma breve análise das duas últimas mudanças curriculares do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), referindo as dos anos de 2002 e a última, 2003, as quais apresentam alterações de disciplinas que podem comprometer a base de conhecimento e técnica do futuro profissional arquivista, em reflexo da exigência do mercado contemporâneo de trabalho, o que também será aqui discutido.

1.1 OBJETIVO GERAL

Analisar as duas últimas grades curriculares, o currículo de 2002 e o de 2003, do curso de graduação em Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), com vistas a refletir sobre sua efetividade na formação do profissional arquivista em relação ao mercado de trabalho.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer a trajetória do curso de graduação em Arquivologia da Universidade Federal Fluminense;

 Apontar mudanças curriculares;

 Discutir a cerca do profissional arquivista;

 Apresentar demandas do mercado de trabalho para o arquivista;

 Analisar os currículos do curso de Arquivologia do ano de 2002 e do ano de 2003;

 Refletir quanto às ementas das disciplinas do curso graduação em Arquivologia dos últimos dois currículos.

1.3 METODOLOGIA

Esta pesquisa quantitativa consiste em um levantamento bibliográfico a respeito do histórico do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), sobre o profissional arquivista e o mercado de trabalho; seguido de uma análise para constatar possíveis diferenças devido às mudanças curriculares que

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poderão comprometer o futuro do profissional arquivista no desempenho de suas funções e de uma análise expositiva descrevendo a experiência empírica do graduando de Arquivologia no seu processo de aprendizagem. Os dados serão coletados e apresentados através da comparação entre os currículos do curso dos anos de 2002 e 2003, a respeito das disciplinas atuantes e a equiparação das que permaneceram.

1.4 JUSTIFICATIVA

De fato, podemos afirmar que o alicerce do bom desempenho e empenho do futuro profissional arquivista está na sua formação acadêmica de qualidade. O fruto do conhecimento e técnica do profissional arquivista formado pela UFF provém dos temas fundamentais da Arquivologia contidos nas disciplinas inseridas na grade curricular disposta pela universidade. Neste caso, é preciso ser feito um estudo sobre as últimas recorrências curriculares para estimar o processo de aprendizagem do corpo discente para que o desempenho do profissional formado não seja comprometido aos olhos do mercado contemporâneo. A retirada, inserção e aglutinação das disciplinas dos dois últimos currículos serão objetos de análise tendo em vista a possível redução do conteúdo teórico relevante ao enriquecimento de conhecimento da área para o graduando nos últimos 15 anos. A análise apurada da mudança curricular entre 2002 e 2003 é fundamental, devido às inserções de disciplinas obrigatórias de outras áreas de conhecimento ocupando o espaço pertencente ao universo arquivístico.

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2 O CURSO DE ARQUIVOLOGIA DA UFF

A Universidade Federal Fluminense (UFF) localiza-se na cidade de Niterói (RJ) e é formada por unidades universitárias (contando com os Campi do Valonguinho, do Gragoatá e da Praia Vermelha em bairros próximos ao centro da cidade); departamentos, dentre outras repartições. Foi criado no ano de 1978 o curso de graduação em Arquivologia, localizado no Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

Em 1985 iniciou-se a tramitação do processo de reconhecimento do curso de arquivologia da UFF, aprovado pelo MEC em 1986 (MEC. Portaria 1/1986, Diário Oficial publicada no DOU, 3 jan. 1986. Sessão I, p. 66) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 416).

Seu início de funcionamento foi na data de 22 de março de 1979 e no ano de 1982 constituiu a sua primeira turma de arquivistas formados.

O curso de arquivologia da UFF tem duração de quatro anos, oferecendo 80 vagas anuais e funcionando em dois turnos – manhã e noite. Seu objetivo é principal é “formar profissionais qualificados, capazes de aplicar os conhecimentos arquivísticos e as novas tecnologias existentes, viabilizando as atividades administrativas, com vistas à preservação da memória institucional” (UFF/GCI. Projeto Pedagógico, 2007). Ele titula arquivistas (conforme a Lei 546, 08 de jul. 1978), que deverão atuar no mercado de trabalho formado por “instituições publicas e privadas, centros de documentação e informação, universidades, centros de documentação e informação, universidades, centros de pesquisas, cinematecas, museus, bancos de dados e serviços de consultoria arquivística” (www. Arquivologia) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p.413)

Em retrato da criação do curso de Arquivologia é importante dizer que

A UFF se mobilizada por meio do Departamento de Documentação (GDO) para a criação do curso de arquivologia. Por iniciativa de Geraldo Sebastião Tavares Cardoso, reitor da universidade, em 1976 foi instituída uma comissão de professores para estudar a viabilidade da criação do curso de arquivologia e elaborar o projeto de sua implantação (UFF/Reitoria, Portaria 139, 01 set. 1976, publicada em BS/UFF 163, 02 set. 1976) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p.414).

A grade curricular desta época estava dividida em ciclos: básico e profissional, além das disciplinas optativas:

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QUADRO 1 – DISCIPLINAS REFERENTES AO CURRÍCULO DE ARQUIVOLOGIA DO ANO DE 1979

 Ciclo básico: introdução a arquivologia, introdução ao estudo do direito, introdução ao estudo da história, noções de contabilidade, estatística, introdução à documentação, introdução à administração, introdução à comunicação, organização e métodos, introdução ao computador, introdução à classificação, língua portuguesa, língua inglesa.

 Ciclo profissional: arquivos correntes e intermediários, arquivos permanentes, arquivos especiais, microfilmagem aplicada aos arquivos, recursos humanos e materiais, arquivos médicos, arquivos de estabelecimentos escolares, documentação, paleografia, diplomática, dinâmica de grupo de relações humanas, história do Brasil, história regional do Brasil, metodologia da pesquisa documentária, direito notarial, meios de reprodução de documentos, conservação e restauração de documentos.

 Optativas: metodologia e técnica de pesquisa, introdução à sociologia, introdução à fotografia, introdução à filosofia, língua inglesa.

Fonte: A Formação e a pesquisa em Arquivologia nas universidades públicas brasileiras. 2010.

Além dos ciclos básico e profissional e as disciplinas optativas, “completam este currículo o estágio supervisionado, a educação física e a educação moral e cívica, ministradas, as duas últimas, sob a forma prática desportiva e estudos de problemas brasileiros” (ESPOSEL, 1981, p.13 apud RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p.418).

Ao falarmos de mudanças curriculares, o curso sofreu alguns ajustes logo após a formação da primeira turma. No ano de 1983, houve o primeiro ajuste do currículo, onde alterações de disciplinas obrigatórias, como “Introdução ao estudo do Direito” para “Introdução ao Direito” e de “Língua inglesa” para “Língua estrangeira instrumental” (UFF. Processo 307/1983). Assim como foram retiradas “Arquivos em estabelecimentos escolares” e as optativas, “Métodos e técnicas de pesquisa”, “Metodologia e técnicas de pesquisa” e “Língua francesa”, reduzindo a carga horária de 2.985 para 2.865 horas (UFF/GDO, Relatório, 1985).

Em 1985, o curso sofreu o segundo ajuste curricular através do 1º encontro de Arquivologia da UFF, onde houve a discussão sobre os programas das disciplinas, com a intenção do melhoramento de seu conteúdo, entrando em

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vigência a partir do segundo semestre do seguinte ano.

Em reuniões de três instituições como UFF, UNIRIO e UFSM, em 1988 foi discutida uma a reforma curricular dos cursos de Arquivologia.

Como resultado desse processo foi aprovado pelo CEP/UFF o novo currículo pleno do curso de arquivologia (UFF/CEP. Resolução 84,5 maio 1993, que aprova o Novo Currículo Pleno do Curso de Arquivologia) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 420).

Em discussões no Projeto Pedagógico de 1993 foi dito que

Neste projeto pedagógico de 1993, o estágio supervisionado ficou constando como disciplina, com carga de 225 horas e alocado no último semestre. A habilitação em arquivos médicos, obrigatória no currículo anterior, foi substituída por um trabalho de conclusão de curso, elaborado em dois semestres e com tema livre dentro da área de Arquivologia (UFF/GDP. Projeto Pedagógico, 1993) (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 421).

Em 2007, e devido aos princípios de interdisciplinaridade e integração, foi elaborado o Projeto Pedagógico da UFF (PP/UFF) com a finalidade de

Apontar os pressupostos básicos para a reestruturação das propostas pedagógicas dos cursos de graduação, o aperfeiçoamento dos programas de pós-graduação e sua efetiva articulação com a extensão (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 422-423).

Ainda neste ano, o novo currículo do curso de Arquivologia (Resolução 297, 29 nov. 2006), sob a data de sua reformulação no ano de 2003, entrou em vigência composto por um núcleo de formação comum, núcleo de formação específica e o núcleo de formação complementar o qual atende algumas disciplinas que contemplam atividades acadêmicas dos dois cursos do Departamento de Ciência da Informação (GCI): Arquivologia e Biblioteconomia e Documentação. Todas as disciplinas do novo currículo oriundas do Projeto Pedagógico da UFF (PP/UFF) constam com a categoria geral de assunto e as subcategorias, em seguida com a carga horária.

O currículo será cumprido em um tempo de 1.950 horas para as disciplinas obrigatórias dos núcleos de formação comum e específica e 320 horas para as disciplinas obrigatórias do núcleo de formação complementar. As disciplinas optativas deverão totalizar 150 horas e as atividades acadêmicas complementares, 240 horas (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 429).

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Desde a criação do curso de Arquivologia na Universidade Federal Fluminense (UFF), diversas etapas em sua grade curricular foram ocorrentes, indo de ajustes até a criação de novos currículos sob a atenção em promover a formação de futuros profissionais arquivistas de maior qualidade, visando atender a demanda do mercado de trabalho ao longo dos tempos.

2.1 PROFISSIONAL ARQUIVISTA

Falar de gestão de documentos, organicidade, respeito aos fundos, digitalização, paleografia, diplomática e preservação, é falar sobre o arquivista, entendida como o profissional formado em Arquivologia, uma das Ciências Sociais que atende ao expansivo universo dos documentos oriundos, inclusive, do avanço tecnológico, e bem como da sociedade.

Essa relação dos arquivistas cabe a estes a responsabilidade sobre o tratamento e o acesso aos documentos, sendo considerados

[...] tornou os arquivistas conscientes de serem uma parte viva da organização administrativa de seu país e de constituírem um serviço especializado. Fê-los cientes e convenceu seus superiores de que nem toda pessoa interessada em velhos livros ou com alguma base erudita é capaz de tornar-se um bom arquivista, e que a administração eficiente dos arquivos requer treinamento especializado (POSNER, 1940, p. 282).

No entanto, nem sempre foi entendido e visto assim. O arquivista foi por muitos anos o historiador que marcava através da história da sociedade os fatos importantes e críticos já acontecidos. Também foi o administrador que acumulou durante anos, a produção documental resultante das atividades de administrações públicas ou privadas.

A profissão de arquivista foi regulamentada no Brasil pela Lei nº 6.546 de 4 de julho de 19781, oficializando o exercício das atribuições oferecidas pela Arquivologia. Foi criado o CONARQ2 – Conselho Nacional de Arquivos, vinculado ao Arquivo

1

Cf. BRASIL. Lei nº 6.546, 4 de julho de 1978. Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil. Brasília, DF, 4 jul. 1978. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6546.html> Acesso em: 9 fev. 2016.

2

CONARQ. O Conselho. Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ [Online]. Disponível em: <http://www.conarq.gov.br/o-conselho.html> Acesso em: 08 fev. 2016.

(21)

Nacional perante a Lei nº 8.1593 na data de 8 de janeiro de 1991, a Lei de Arquivos, com o objetivo de criar políticas e normas a respeito de arquivos públicos e privados e assim, fornecer bases sólidas para promover a gestão documental e a sua preservação, atividades exercidas pelos arquivistas.

Segundo Rodrigues,

No Brasil, em 1991, a promulgação da Lei 8.159, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e estabelece as suas competências, vem reforçar a necessidade de um maior envolvimento do arquivista com as questões relacionadas à gestão dos arquivos correntes, pois ela estabelece que a gestão dos documentos públicos correntes é de competência das instituições arquivísticas (RODRIGUES, 2006, p.103).

Seguindo o contexto das atribuições do arquivista, Bahia e Seitz (2009) extensivamente apontam para

Algumas qualificações são necessárias na formação do Arquivista moderno, como: ser um investigador permanente, pesquisando novos nichos de mercado da informação; inovar as técnicas de segmentação do mercado; identificar o novo perfil do consumidor; buscar novos produtos que propiciem vantagens em relação à concorrência; criar e manter serviços personalizados aos usuários/clientes; posicionar produtos e serviços em condições compatíveis com a imagem da unidade de informação; entender novos modelos de distribuição no ambiente eletrônico; conhecer o novo papel da comunicação, interagindo com os profissionais desta área; descobrir o modelo ideal para promover os produtos e serviços oferecidos; aprimorar o relacionamento com a clientela; visualizar modalidades para estabelecer parcerias com a comunidade, governo, órgãos de classe, agências de fomento e empresas privadas em geral; moldar um novo e atualizado profissional para atendimento ao público; e investir em controles para aprimorar desempenhos da equipe, do gerente e das metodologias de trabalho (BAHIA; SEITZ, 2009, p.472-473).

O campo de trabalho do arquivista é ampliado, pois todas as instituições produzem documentos e isso viabiliza ao arquivista usar o seu conhecimento técnico.

3

Cf. BRASIL. Lei nº 8.159, 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 8 jan. 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.html> Acesso em: 08 fev. 2016.

(22)

Os espaços de trabalho dos profissionais arquivistas são as empresas públicas e privadas, as instituições arquivísticas públicas e privadas, os centros de documentação e informação, as universidades e os centros de pesquisa, as filmotecas e os museus, junto com os bancos de dados e serviços de consultoria arquivística. Além disso, também se inserem as clínicas médicas e os hospitais, as instituições culturais e financeiras, as sociedades e cooperativas, os centros de ensino, os arquivos particulares e as consultorias, além dos órgãos dos poderes legislativo, executivo e judiciário, entre outros. De fato, qualquer instituição produtora de informação é um espaço de trabalho potencial para os arquivistas (SOUZA, 2011, p.112 apud LIMA; PEDRAZZI, 2015, p.35-36).

No entanto, é um caminho denso aquele que o arquivista vem percorrendo. Sua profissão ainda não alcançou cinquenta anos de regulamentação. Em vista deste quadro, o profissional se mostra em um aspecto renovador para atender as mudanças voláteis com a evolução dos parâmetros de mercado da sociedade.

No entanto, Calderon (2013) afirma que

A sociedade globalizada requer profissionais que tenham excelente desempenho e sejam eficientes no que diz respeito à utilização eficaz da informação e do conhecimento. É um mercado competitivo, no qual conhecimento e competência são fundamentais. Mas não é nossa intenção estender essa discussão, o que importa aqui é destacar como se configura, na atual sociedade, a formação profissional e o mercado de trabalho, especificamente, o arquivista. (CALDERON, 2013, p. 114)

Porém, com a crescente ascensão da Tecnologia da Informação (TI), nos últimos tempos o arquivista seu panorama de atuação, mostrando disposição em se integrar como os novos sistemas de informação.

Mesmo com todas as permanentes e cada vez mais aceleradas inovações, o computador não substitui o homem na tomada de decisões. Cabe ao arquivista desenvolver-se constantemente para cumprir o papel de promover da forma mais otimizada e precisa possível as ações estratégicas de gerenciamento de informação e definições de planos de ação por parte das organizações (KRAUSE et al., 2005, p. 3 apud LIMA; PEDRAZZI, 2015, p.38).

Diante da “realidade digital”, como hoje vem sendo identificado o documento digital, sob o suporte eletrônico o profissional arquivista se deparou com elementos que geraram novas discussões técnicas. A autenticidade é um elemento fundamental na Arquivologia e assim, o desafio para o arquivista, nos últimos 20 anos, é de encontrar uma harmonia que atenda o desencontro entre a autenticidade e o documento digital. É possível concordar que esta profissional deve evidenciar

(23)

esta harmonia para que o documento não perca o caráter arquivístico sob uma plataforma digital.

Nesta linha de pensamento, Valentim (2012) afirma que

Especialmente após os Anos 90 do Século XX, as novas formas de produção e uso da informação arquivística provocam novas questões em torno de aspectos teóricos e práticos da área. São questionados os objetos, os métodos, os princípios teóricos, as singularidades do documento digital, a web como espaço arquivístico, a perspectiva não custodial, o funcionamento das instituições e serviços, as formas de uso e transferência da informação arquivística, a preservação, a identidade do arquivista, a sua formação etc (VALENTIM, 2012, p. 138).

Por conseguinte, analisaremos o que a literatura da área aponta sobre a formação do profissional arquivista através das universidades públicas do Brasil. Discutiremos sobre a criação, formação e desempenho que as universidades brasileiras oferecem nos cursos de Arquivologia.

Lopez (2008), em referência às demandas de mercado, sintetiza que “hoje, com a extrema burocratização da vida pública e privada, cada vez mais as atividades rotineiras demandam provas de sua consecução, produzindo os mais diferentes documentos, continua e progressivamente. Em outras palavras, a demanda por profissionais qualificados (graduados em Arquivologia ou não) cresce a cada dia, enquanto a oferta dos mesmos profissionais aumenta em um ritmo bastante inferior às necessidades da sociedade”.

Neste sentido, inferimos que a formação do profissional arquivista no Brasil é recente, tendo a profissão sido regulamentada antes mesmo da formação da primeira turma de graduados em Arquivologia.

Isso, somado a apenas 16 cursos de graduação no Brasil, nos leva a compreender o porquê da demanda ser maior do que a oferta, ou seja, há muita necessidade de profissionais da área e poucos arquivistas formados.

(24)

3 O ARQUIVISTA E O MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho é o que buscam os arquivistas assim que se formam. Neste sentido, pretendemos analisar as aptidões, conhecimentos técnicos, conhecimentos aprendidos em sua formação acadêmica do arquivista em relação com a demanda de mercado.

Para o arquivista, são lugares para trabalhar em qualquer espaço, instituição, empresa pública ou privada, etc.,

[...] são múltiplas as possibilidades de atuação do bacharel em Arquivologia no mercado de trabalho, o qual pode atuar em instituições arquivísticas, em setores de documentação ou informação, em centros culturais, em serviços ou redes de informação, em órgãos de gestão do patrimônio cultural ou em órgãos responsáveis pela salvaguarda de acervos documentais (DUARTE, 2006, apud LIMA, 2015, p. 35)

Enfatizando a respeito da atualização de conhecimentos, nota-se que é eminente que o profissional arquivista esteja atento para o que acontece em termos de evolução tecnológica, de mercado e das ramificações das áreas de sua profissão para poder ater-se em conhecimentos para desempenhar o seu trabalho, como também não estar fora do mercado.

Em relação a isso, Lima (2015) afirma que

Nesse contexto, no qual o fazer profissional do arquivista está em constante evolução, o desenvolvimento de pesquisas que busquem analisar como está sua formação e atuação contribui para que se reconheçam os desafios e a inserção desse profissional no mercado de trabalho (LIMA, 2015, p. 28)

Percebe-se que a universidade prepara o estudante com a base de conhecimentos sobre a profissão escolhida a exercer, pois todo o resto fica a cargo do profissional aprender no exercício da sua própria profissão. No entanto, é indicado que a universidade também se atualize para formar bases sólidas de conhecimento do mundo contemporâneo e assim, preparar o arquivista para o que ele irá encontrar quando estiver fora da universidade.

Stahl (2009) relata que o mercado de trabalho exige do arquivista uma formação que o possibilite atuar frente aos problemas contemporâneos, pois, com o avanço das tecnologias e a crescente demanda documental produzida e recebida pelas instituições públicas e privadas, aumenta cada vez mais a necessidade de

(25)

profissionais que tratem, gerenciem e preservem as informações e os documentos (STAHL, 2009 apud LIMA, 2015, p. 31)

Entretanto, é reconhecido que falar sobre demanda de mercado, principalmente para arquivistas, é falar com teor subjetivo, pois a literatura ainda não avançou nessa reflexão.

De acordo com Cardoso e Valentim (2008),

O perfil profissional e o mercado de trabalho necessitam serem estudados de maneira mais aprofundada, com o objetivo de conhecer o perfil profissional demandado, obtendo-se, assim, maior equilíbrio entre a formação e a atuação do profissional arquivista (CARDOSO; VALENTIM, 2008, p.15).

Ressalta Oliveira (2011) ao dizer que

Discute-se que entre os profissionais da área, que ao entrarem no mercado de trabalho, descobrem que a maioria dos graduados não atua efetivamente com a gestão da informação. Na verdade, eles exercem atividades técnicas e operacionais de guarda e disponibilização de documentos (OLIVEIRA, 2011, p. 73).

Pontuando, as funções do profissional arquivista em relação ao que o “mercado pede”, situa-se com os conhecimentos técnicos apreendidos durante a formação acadêmica.

3.1 TIPOS DE MERCADO

Ao falarmos sobre mercado de trabalho encontramos dois tipos gerais: mercado tradicional e emergente. O mercado tradicional, para os arquivistas, atende em suas funções básicas ou pragmáticas, alicerces de sua formação, como a gestão de documentos, a conservação de acervos, tratamento documental abrangendo as três idades, etc. No entanto, o mercado emergente abrange um teor com proximidade ao contemporâneo, o qual incita ao arquivista a sua constante atualização de conhecimentos frente à tecnologia de informação, conhecimento cultural, gestão de pessoal, e principalmente à luz dos últimos anos: o acesso à informação.

[...] alguns autores dividem o mercado de trabalho atual em mercado tradicional e mercado emergente. Podemos considerar como mercado tradicional aquele voltado às práticas técnicas e centradas

(26)

no próprio campo do conhecimento e como mercado emergente, esse mais dinâmico, urgente e multidisciplinar (OLIVEIRA, 2010, p. 45)

Soares (2013) ressalta que é

Necessária uma combinação balanceada de conhecimentos técnico-profissionais e conhecimentos pessoais, pois este profissional é o intermediário das demandas de informação de uma organização, e, assim, segundo Cronin (1982), 30% das ofertas a esse profissional exigem, além do diploma, atitudes comportamentais, como comunicação social e pessoal (SOARES, 2013, p. 52)

Nas empresas a exigência para os arquivistas vão além, devido sua dinâmica de funcionamento. O arquivista, ao integrar uma empresa, necessita estar encorpado de conhecimentos paralelos a sua formação, e em muitas vezes, precisa ater-se de conhecimentos alheios à sua formação para ser um componente multifuncional e apto a continuar na ativa. É uma forma de versatilidade que o arquivista se dispõe a praticar para não se encontrar ultrapassado e, assim, exercer a sua presença com suas funções típicas e adicionais quando se adentra no mercado empresarial.

O mercado empresarial procura um profissional da informação/arquivista com habilidades que vão além da sua formação convencional. Percebe-se que não há um perfil de profissional da informação ou do conhecimento único, pois a sociedade oferece campos de atuação a todo profissional que tenha habilidade de lidar com a informação e o conhecimento, agregando valores aos mesmos, e trabalhar com pessoas incentivando-as a participar da sociedade e exercendo a cidadania (BAHIA, 2009, pg. 474)

Ao referenciar o papel ativo do profissional nas empresas, Lima (2015) cita Roncaglio (2004) que diz que

O papel do arquivista nas empresas, no entanto, é fundamental. Cabe a este profissional planejar a organização do arquivo, considerando as qualidades inerentes aos documentos de arquivo, a importância da organicidade e do ciclo vital dos documentos (RONCAGLIO, 2004, pg. 4 apud LIMA, 2015, p. 35)

Fazendo um comparativo entre o mercado de trabalho privado e o setor público, há de se notar diferenças relevantes, pois não só implica o conhecimento técnico e empírico exigido, a versatilidade de funções e o fluxo de atualização de

(27)

conhecimento, mas também as oportunidades e consciência da fundamentação do profissional.

Em publicação do site “O Portal do conhecimento”4encontramos o que os arquivistas Marcelo Marques (2012) e Antônio Botão (2012) dizem em decorrência da desvalorização do arquivista no setor privado

O diretor do site de vídeoaulas Concurso Virtual, Marcelo Marques, afirma que as dificuldades são relativas à colocação no mercado de trabalho, ao salário incompatível, e a pouca possibilidade de progressão salarial. O professor de arquivologia da Academia do Concurso, Antonio Botão, acrescenta que “há falta de investimento nos procedimentos relativos à gestão de documentos e no aprimoramento (técnico e prático) deste profissional, nivelando-o a um mero cargo administrativo sem importância para a instituição” (O PORTAL DO CONHECIMENTO, 2012).

Botão (2012) acentua no site que

No setor privado, estas profissões não possuem um mercado muito amplo. O professor de arquivologia explica que as empresas privadas ainda não têm consciência da importância dos arquivistas, bibliotecários e museólogos. “A informação é um bem imaterial e moeda de troca na atual sociedade da informação, ou seja, quem tem informação e a organiza de forma adequada toma decisões mais rápidas, resolve crises e alavanca negócios”, defende (O PORTAL DO CONHECIMENTO, 2012).

Isto posto torna-se fundamental analisarmos o mercado de trabalho pelas perspectivas dos setores público privado.

3.2 SETOR PÚBLICO E O MERCADO PRIVADO

Sob outra vertente, é possível dizer que o profissional arquivista ainda encontra dificuldades no setor privado devido à disponibilidade da empresa ou instituição privada. Por limitação salarial, o arquivista encontra-se com problemas de contratação e ainda ver-se frente a uma “competitividade” com candidatos com nível inferior de graduação, porém contratados para exercer as funções de um profissional formado.

4

CONHECIMENTO, O Portal do. O Portal do conhecimento (Ecaderno.com). Disponível em:

(28)

Lúcia Maria Velloso de Oliveira5 relata, no site “Portal do Arquivista”6, que “a iniciativa privada ainda contrata estagiários que acabam, muitas vezes, realizando funções de profissionais graduados, com uma certa frequência.” (OLIVEIRA, 2009, apud PORTAL DO ARQUIVISTA, 2009).

Outra problemática a ser citada é a faixa salarial em referência ao piso salarial do profissional arquivista, o qual não é apreciado na maioria das vagas oferecidas para arquivistas no setor privado. Neste enfoque, o profissional se submete a aceitar propostas de emprego com salários inferiores ao seu grau de conhecimento inserido no currículo ou até inferior ao piso, para não ficar fora do mercado.

O piso salarial do Arquivista fica em torno de R$ 1200,00 para contratações efetivas e ajuda de custo para estagiários, mas a média salarial é de R$ 2.300,00 mais benefícios (em muitos casos), como participações nos lucros, convênio médico, convênio odontológico, vale refeição, vale transporte, entre outros, mas isso pode conter variação, dependendo da instituição, segmento e porte da empresa e do estado em que se trabalha (PISO SALARIAL, 2016).

No entanto, há a atualização referente ao dado salarial do arquivista que Lei Estadual 7.267/2016 ao estabelece

Art. 1º No Estado do Rio de Janeiro, o piso salarial dos empregados, integrantes das categorias profissionais abaixo enunciadas, que não o tenham definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho que o fixe a maior, será de:

VI – R$ 2.684,99 (Dois mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e noventa e nove centavos) – para administradores de empresas; arquivistas de nível superior; advogados; contadores; psicólogos; fonoaudiólogos; fisioterapeutas; terapeutas ocupacionais; arquitetos; estatísticos; profissionais de educação física; sociólogo; assistentes sociais; biólogos; nutricionistas; biomédicos; bibliotecários de nível superior; farmacêuticos; enfermeiros; bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, turismólogo, secretários executivos e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior) (ALERJ, 2016).

Em oposição ao setor privado, há profissionais que almejam cargos que atribuam à efetivação de seu emprego, salário acima do peso fixado, o atingimento

5

BARBOSA, Fundação Casa de Rui. Fundação Casa de Rui Barbosa. [Online]. Disponível em: <www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/Curriculo/FCRB_Curriculo_LuciaVelloso.pdf> Acesso em: 04. Jul 2016.

6

ARQUIVISTA, Portal do. Portal do Arquivista (Arquivista.net). [Online] Disponível em: <http://www.arquivista.net/2009/01/22/iniciativa-privada-abre-espaco-para-arquivistas/> Acesso em: 04. Jul 2016.

(29)

de estabilidade e garantia de outros provimentos. Estas garantias são contempladas nos concursos públicos de cargo de carreira de caráter efetivo. Eles atendem a estes requisitos vislumbrando emancipação dos “temores” encontrados no setor privado.

No quadro abaixo podemos observar remuneração e benefícios oferecidos aos arquivistas mediante aprovação em serviço público.

QUADRO 2 – ABERTURA DE VAGAS PARA CONCURSO PARA ARQUIVISTAS ENTRE OS ANOS DE 2010 A 2015

Concurso do BNDES – vaga para Arquivista (2010)

Estão abertas as inscrições para um dos principais concursos da área. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) inscreve até o dia 08 de agosto somente pela internet.

Taxa de inscrição: R$ 64,00 Salário inicial de R$ 7.836,5

Edital em: http://www.cesgranrio.org.br/eventos/ concursos/bndes0110/bndes0110.html

Concurso para o CRF-RJ: inscrições até 13/10 (2015)

O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ) lançou edital de concurso público com vaga para Arquivista, lotação na cidade do Rio de Janeiro.

Inscrições: até 13/10/2015 Prova: dia 08/11/2015 Nº de vagas: 01

Valor da inscrição: R$ 58,00

Salário: R$ 4.400,00 + benefícios: Ticket Alimentação (R$ 550,00), Ticket Refeição (R$ 594,00), Vale-Transporte e Plano de Saúde

Validade do concurso: 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período

Edital e informações: http://www.quadrix. org.br/concursopublico2015CRfrj.aspx Fonte: <http://www.aaerj.org.br/category/concursos>

Fora isso, há possibilidade de o profissional vir a se tornar docente. Em uma breve descrição, os docentes em Arquivologia:

Preparam e ministram aula nas áreas de ciências humanas no ensino superior e orientam trabalhos acadêmicos; elaboram planos de ensino; supervisionam estágio; avaliam processos de ensino-aprendizagem; participam de processos de seleção e avaliação.

(30)

Prestam assessoria técnico-científica; exercem atividades acadêmico-administrativas e constroem projetos político-pedagógicos. Podem desenvolver atividades de pesquisa e extensão (OCUPAÇÕES, 2016).

Para alçar tal cargo o arquivista deve cumprir requisitos de alto grau de exigência.

O exercício dessas ocupações requer ensino superior completo e títulos de pós-graduação ou especialização na área. É comum o ingresso e a progressão na carreira por intermédio de concursos, principalmente, na área pública. O pleno desempenho das atividades, como professor-titular, geralmente ocorre após três ou quatro anos de experiência (OCUPAÇÕES, 2016).

Em reflexo disto é apresentado dois quadros de vagas dos últimos concursos promovidos pela Universidade Federal Fluminense (UFF) para cargo de Professor Substituto e Adjunto em Arquivologia.

QUADRO 3 – ABERTURA DE VAGA PARA PROFESSOR NA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - 2012

Concurso para Professor na UFF (2012)

Concurso para Professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Unidade de Niterói-RJ Categoria: Professor Adjunto 40h – Dedicação Exclusiva (DE)

Remuneração inicial: R$ 7.627,06

Área de Conhecimento: Fundamentos Teóricos da Arquivologia (uma vaga) Departamento: Ciência da Informação

Inscrições: 19/12/2012 a 30/01/2013

Provas (escrita e didática): 25/02 a 01/03/2013 Formação dos Candidatos:

Graduação em: Arquivologia, Administração, Biblioteconomia, Ciências Sociais, História ou Museologia;

Mestrado: –

Doutorado em: Administração, Antropologia, Ciência da Informação, Memória Social, Ciência Política, Comunicação, Educação, Engenharia da Produção, Filosofia, História ou Sociologia. Edital completo e inscrições:

http://www.cpd.uff.br/servicos/edital-1972012 https://sistemas.uff.br/cpd/

Fontes: <https://www.pciconcursos.com.br/noticias/uff-retifica-processos-seletivos-e-mantem-concurso-inalterado>

(31)

QUADRO 4 – ABERTURA DE VAGA PARA PROFESSOR NA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - 2016

Concurso para Professor na Universidade Federal Fluminense (UFF) – Unidade de Niterói-RJ (2016)

Categoria: ADJUNTO A – REGIME: 40h (DE)

Área de Conhecimento: ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA DA INFORMAÇÃO EM ARQUIVOS E BIBLIOTECAS (uma vaga).

Provas escrita e didática, no período 26/08/2013 a 30/08/2013. Formação dos Candidatos:

Graduação em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Administração, Museologia.

Mestrado em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Ciência da Informação, Administração, Museologia, Memória Social.

Doutorado em Arquivologia, Biblioteconomia, História, Ciência da Informação, Administração, Museologia, Memória Social.

Inscrições: no período de 17/06/2013 à 17/07/2013, no endereço https://sistemas.uff.br/cpd Valor da inscrição: Professor Adjunto A em 40H-DE = R$ 220,00 (duzentos e vinte reais). Valor da remuneração: R$ 8.049,77 (oito mil quarenta e nove reais e setenta e sete centavos) Prazo de validade do concurso: 1 (um) ano a partir da Homologação do Resultado do Concurso Público em DOU.

A lotação e o exercício dos candidatos habilitados serão no Departamento de Ensino responsável pelo concurso.

O Edital que deu origem ao presente Extrato encontra-se disponível no site: https://sistemas.uff.br/cpd.

Maiores informações na CPD/UFF ou pelo telefone (21) 2629-2745 e (21) 2629-2740, das 10:00 às 16:00 horas.

[...]

 Instituto de Arte e Comunicação Social: Teoria da Informação (1); Arquivologia (1); Marketing e Pesquisa de Mercado (1);

[...]

A remuneração varia entre R$ 2.498,78 e R$ 8.639,50, de acordo com a titulação apresentada e jornada desempenhada, que pode ser de 20h ou 40 horas semanais, além de Dedicação Exclusiva. Para participar é preciso apresentar graduação, especialização, mestrado ou doutorado, e realizar as inscrições pelo site www.sistemas.uff.br.

Os prazos ocorreram até 26 de fevereiro de 2016 para o edital 22/2015; 25 de fevereiro de 2016 para a seleção 27/2015; de 22 de fevereiro de 2016 a 2 de março de 2016 para o processo seletivo 28; e seguem de 17 a 29 de fevereiro de 2016 para o documento 29/2015. O período do certame ocorre até 16 de março de 2016.

(32)

Nesta etapa os participantes do concurso precisam recolher as taxas variáveis, conforme a oportunidade pleiteada.

A classificação dos inscritos na seletiva será obtida com a aplicação de Provas Escrita e Didática, além de Avaliação de Curriculum Vitae, cujo resultado final terá validade de dois anos, improrrogáveis. Já os testes do concurso são Prova de Conteúdo, Avaliação do Curriculum Vitae e Prova Didática.

Fonte: <http://www.aaerj.org.br/2013/06/24/concurso-para-professor-na-uff-2/>

Em suma, os mercados de trabalho, tanto privado como o público precisam ser melhorados, O arquivista deve preencher os requisitos pragmáticos que se espera devido a sua formação e também deve estar atento aos aperfeiçoamentos de sua área, como a evolução tecnológica, cultural e social da humanidade; pois assim este profissional poderá oferecer para o mercado o seu melhor potencial e dinamização de soluções das demandas vigentes, do mesmo jeito que o mercado poderá oferecer atendimento para oportunidades aos profissionais arquivistas.

(33)

4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS DOIS ÚLTIMOS CURRÍCULOS

Neste último capítulo abordaremos a respeito do caminho percorrido do profissional formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), as disciplinas cursadas e, principalmente, as mudanças dos dois últimos currículos do curso e que influenciaram a formação do profissional na trajetória de sua carreira.

Num primeiro momento, o profissional arquivista, enquanto graduando em Arquivologia pela UFF, atravessa o seu caminho aprendendo sobre o universo de sua futura profissão, adquirindo experiência na dinâmica em sala de aula e absorvendo o conhecimento técnico e empírico do professor nas disciplinas oferecidas pela universidade.

Afirmam Rodrigues (2010) e Figueiredo (2010) ao citar que

O PPI/UFF define o perfil profissional desejável a ser formado: “aqueles que estejam aptos a exercer suas funções de modo ético; sempre conscientes das implicações sociais de suas ações” e toma por referência a concepção de que as “sociedades atuais estão a exigir, cada vez mais, a participação não somente qualificados para o trabalho, mas principalmente aptos a refletir e produzir novos conhecimentos acerca de sua prática profissional” (UFF/ PROAC. Projeto, 2003, p. 21 apud RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 423).

Em um segundo momento, o conhecimento da grade curricular é iminente para adquirir noção do caminho acadêmico a seguir, fazendo o desdobramento das disciplinas e coletando informações sobre as suas ementas, e para isso é aconselhável fazer uma avaliação comparativa dos currículos do curso dos anos de 2002 e 2003, com a sua vigência em 2007, o qual sofreu um reajuste curricular no primeiro semestre de 2016.

Em um terceiro momento, é importante fazer uma análise descritiva somada com a experiência empírica do autor deste trabalho a respeito da possível contribuição, através da integralização de disciplinas do curso de Biblioteconomia e outros conhecimentos aderentes para os discentes de Arquivologia na grade curricular do curso.

“No âmbito do Departamento de Ciência da Informação, as discussões estiveram primordialmente voltadas para o delineamento de uma concepção curricular que integrasse os currículos dos cursos de arquivologia e biblioteconomia.” (RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 424).

(34)

Rodrigues (2010) e Figueiredo (2010) complementam ao dizer que

[...] o então Departamento de Documentação da UFF posicionou-se frontalmente contra a redução da ciência da informação a um conglomerado de curso de graduação, mas, em contrapartida, considerou inovadora e interessante a proposta de um núcleo comum, ideia com a qual já se vinha trabalhando no planejamento de algumas disciplinas, ministradas pelo departamento para ambos os cursos (UFF/GCI. Documento Síntese, s/d apud RODRIGUES; FIGUEIREDO, 2010, p. 425).

O currículo do curso de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) reformulado no ano de 2003 e posto em vigência no ano de 2007, apresenta as seguintes disciplinas integradas ao nível de oito períodos, seus pré-requisitos e equivalências:

QUADRO 5 – VERSÃO CURRÍCULAR DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA PELA UNIVERSIDADEFEDERAL FLUMINENSE – 2002

1º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI04087 DOCUMENTACAO I OB 60 60 0 0 GET04001 ESTATISTICA I OB 60 60 0 0 STA04001 INTRODUCAO A ADMINISTRACAO OB 60 60 0 0 GEC04012 INTRODUCAO A COMUNICACAO OB 60 60 0 0 GLE06054 LINGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I OB 90 90 0 0 GLC04030 LINGUA PORTUGUESA XVII OB 60 60 0 0

2º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI04084 FUNDAMENTOS

ARQUIVISTICOS OB 60 60 0 0 [1 - GCI04087] DOCUMENTACAO I

GCI04106 INTRODUCAO A TEORIA DA

INFORMACAO OB 60 60 0 0

[1 - GEC04012] INTRODUCAO A COMUNICACAO

GHT04001 INTRODUCAO AO ESTUDO

DA HISTORIA I OB 60 60 0 0

GLE06055 LINGUA ESTRANGEIRA

INSTRUMENTAL II OB 90 90 0 0

[1 - GLE06054] LINGUA

ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I

GLC04031 LINGUA PORTUGUESA XVIII OB 60 60 0 0 [1 - GLC04030] LINGUA PORTUGUESA XVII

STA04005 ORGANIZACAO E METODOS OB 60 60 0 0 [1 - STA04001] INTRODUCAO A ADMINISTRACAO

3º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI03088 FUNDAMENTOS DA

CLASSIFICACAO OB 60 30 30 0 [1 - GCI04087] DOCUMENTACAO I

GCI04092 GESTAO DE DOCUMENTOS

I OB 60 60 0 0

[2 - GCI04084] FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS

(35)

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos TCC03061 INTRODUCAO A INFORMATICA I OB 60 30 30 0 SDB03066 INTRODUCAO AO DIREITO OB 45 45 0 0 GHT04015 INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA II OB 60 60 0 0 [2 - GHT04001] INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA I STC04036 TECNICA CONTABIL OB 60 60 0 0

4º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

SDB04067 DIREITO NOTARIAL OB 60 60 0 0 [3 - SDB03066] INTRODUCAO AO DIREITO

STA04008 FUNDAMENTOS DE

ADMINISTRACAO PUBLICA OB 60 60 0 0

[2 - STA04005] ORGANIZACAO E METODOS

GCI05093 GESTAO DE DOCUMENTOS II OB 90 60 30 0 [2 - GCI04084] FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS

GHT04008 HISTORIA DO BRASIL I OB 60 60 0 0 [3 - GHT04015] INTRODUCAO AO ESTUDO DA HISTORIA II

GCI06080 REPRESENTACAO TEMATICA

DE DOCUMENTOS I OB 90 90 0 0

[3 - GCI03088] FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO

5º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI05040 ARQUIVOS PERMANENTES OB 90 60 30 0 [4 - GCI05093] GESTAO DE DOCUMENTOS II

GSI04045 DINAMICA DE GRUPO E

RELACOES HUMANAS III OB 60 60 0 0 GCI05086 DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA OB 90 60 30 0

GHT04009 HISTORIA DO BRASIL II OB 60 60 0 0 [4 - GHT04008] HISTORIA DO BRASIL I

GCI03072 METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA I OB 60 30 30 0

6º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

STA04009 ADMINISTRACAO DE PROJETOS OB 60 60 0 0 [5 - GCI03072] METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I GCI04025 CONSERVACAO E RESTAURACAO DE DOCUMENTOS OB 60 60 0 0 [5 - GCI05086] DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA

GCI05094 DOCUMENTOS ESPECIAIS OB 90 60 30 0 [5 - GCI05040] ARQUIVOS PERMANENTES

GHT04024 HISTORIA DO BRASIL III OB 60 60 0 0 [5 - GHT04009] HISTORIA DO BRASIL II

GCI03059 REPRESENTACAO TEMATICA

DE DOCUMENTOS III OB 60 30 30 0

[4 - GCI06080] REPRESENTACAO TEMATICA DE DOCUMENTOS I

GCI05085 REPRODUCAO DE DOCUM EM

ARQUIVOS OB 90 60 30 0

7º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI05095 ADMINISTRACAO DE

PROGRAMAS ARQUIVISTICOS OB 90 60 30 0

[6 - STA04009] ADMINISTRACAO DE PROJETOS

GCI03027 AUTOMACAO DE ARQUIVOS OB 60 30 30 0 [3 - TCC03061] INTRODUCAO A INFORMATICA I

GCI02089 ETICA PROFISSIONAL

(36)

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI04090 TRABALHO DE CONCLUSAO DE

CURSO I OB 60 60 0 0

[6 - STA04009] ADMINISTRACAO DE PROJETOS

8º período:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI05096 ESTAGIO SUPERVISIONADO -

ARQUIVOLOGIA OB 225 0 0 225

[6 - GCI05094] DOCUMENTOS ESPECIAIS

GCI03091 TRABALHO DE CONCLUSAO

DE CURSO II OB 60 30 30 0

[7 - GCI04090] TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO I

Não periodizada:

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI04099 ARQUIVOS MEDICOS O 60 60 0 0

GFL02002 EPISTEMOLOGIA E HISTORIA

DAS CIENCIAS O 30 30 0 0 GCI03060 FONTES BIBLIOGRAFICAS I O 60 30 30 0 GFL04005 HISTORIA DA FILOSOFIA I O 60 60 0 0 GFL04003 INTRODUCAO A FILOSOFIA O 60 60 0 0 GCO03030 INTRODUCAO A FOTOGRAFIA O 60 30 30 0 TCC03062 INTRODUCAO A INFORMATICA II O 60 30 30 0 [3 - TCC03061] INTRODUCAO A INFORMATICA I

GSO04009 INTRODUCAO A SOCIOLOGIA O 60 60 0 0

GLE04140 LINGUA ESTRANG

INSTRUMENTAL V-FRANCES O 60 60 0 0 GAT04083 MARKETING CULTURAL O 60 60 0 0

GCO04069 MEIOS DE REPRODUCAO DE

DOCUMENTOS O 60 60 0 0

GCI04051 METODOLOGIA DA

PESQUISA DOCUMENTARIA II O 60 60 0 0

[5 - GCI03072] METODOLOGIA DA PESQUISA DOCUMENTARIA I GCI04035 ORIENTACAO DE LEITURA O 60 60 0 0

GAT02074 PRESERVACAO DO

PATRIMONIO CULTURAL O 30 30 0 0

GCI04081 PRODUCAO REGISTROS DO

CONHECIMENTO I O 60 60 0 0

GCO02108 SISTEMA DE IDENTIDADE

VISUAL O 30 30 0 0

GSO04036 SOCIOLOGIA DA

COMUNICACAO O 60 60 0 0

GCI03069 TEORIA E PRAT DO SERV DE

REFERENCIA I O 60 30 30 0

GCI04070 TEORIA E PRAT DO SERV DE

REFERENCIA II O 90 30 60 0

GCI04103 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO I O 60 60 0 0

GCI04104 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO II O 60 60 0 0

GCI04105 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO III O 60 60 0 0

GCI04107 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO IV O 60 60 0 0

GCI04112 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO IX O 60 60 0 0

GCI04108 TOPICOS ESPECIAIS DE

(37)

Código Nome Tipo CHT T P E PCH Pré-requisitos Co-requisitos

GCI04109 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO VI O 60 60 0 0

GCI04110 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO VII O 60 60 0 0

GCI04111 TOPICOS ESPECIAIS DE

INFORMACAO VIII O 60 60 0 0

Equivalências:

Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)

GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA I

GCI04051 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA II

STC04036 - TECNICA CONTABIL STC04005 - NOCOES DE CONTABILIDADE

GCI04087 - DOCUMENTACAO I GCI04002 - INTRODUCAO A DOCUMENTACAO

GCI05093 - GESTAO DE DOCUMENTOS II GDO05039 - ARQUIVOS CORRENTES E

INTERMEDIARIOS

GCI05094 - DOCUMENTOS ESPECIAIS GDO05042 - ARQUIVOS ESPECIAIS

GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GCI00160 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS I

GCI02089 - ETICA PROFISSIONAL ARQUIVISTICA GCI00116 - ETICA E INFORMACAO

GCI05040 - ARQUIVOS PERMANENTES GCI00156 - ARQUIVOS PERMANENTES

GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GCI00153 - DIPLOMATICA II

GCI05093 - GESTAO DE DOCUMENTOS II GCI00158 - GESTAO DE DOCUMENTOS II

GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS

ARQUIVISTICOS

GDO04044 - RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

STA04008 - FUNDAMENTOS DE ADMINISTRACAO

PUBLICA

GSO00129 - SOCIOLOGIA DA BUROCRACIA

GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS

ARQUIVISTICOS

GCI00154 - GESTAO DE SERVICOS ARQUIVISTICOS

GLC04030 - LINGUA PORTUGUESA XVII GLC00187 - OFICINA DE TEXTOS

GCI03027 - AUTOMACAO DE ARQUIVOS

TCC03061 - INTRODUCAO A INFORMATICA I

GCI00123 - TECNOLOGIAS DA INFORMACAO

STC04036 - TECNICA CONTABIL

STA04001 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO

STA04005 - ORGANIZACAO E METODOS

GCI00129 - GESTAO DE UNIDADES DE INFORMACAO

GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM

ARQUIVOS

GCI00122 - REPRODUCAO DE DOCUMENTOS

GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GDO04050 - INTRODUCAO A ARQUIVOLOGIA

GCI05096 - ESTAGIO SUPERVISIONADO - GDO04045 - ESTAGIO SUPERVISIONADO II -

(38)

Disciplina(s) do currículo Disciplina(s) equivalente(s)

ARQUIVOLOGIA

GCI04025 - CONSERVACAO E RESTAURACAO DE

DOCUMENTOS

GCI00121 - PRESERVACAO CONSERV.ACERVOS

DOCUMENTAIS

SDB04067 - DIREITO NOTARIAL

SDB03066 - INTRODUCAO AO DIREITO

GCI00130 - ASPECTOS LEGAIS DOS PROC

INFORMACIONAIS

GCI04106 - INTRODUCAO A TEORIA DA

INFORMACAO

GCI00115 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS EM

INFORMACAO II

GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA I

GCI00124 - METODOLOGIA DA PESQUISA I

GCI03088 - FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO GCI04031 - INTRODUCAO A CLASSIFICACAO

GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GDO04041 - DIPLOMATICA

GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GDO04029 - PALEOGRAFIA

GLE06054 - LINGUA ESTRANGEIRA

INSTRUMENTAL I

GLE00513 - LÍNGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL I

GCI06080 - REPRESENTACAO TEMATICA DE

DOCUMENTOS I

GCI04013 - DOCUMENTACAO I

GFL02002 - EPISTEMOLOGIA E HISTORIA DAS

CIENCIAS

GFL04003 - INTRODUCAO A FILOSOFIA

GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM

ARQUIVOS

GCO04069 - MEIOS DE REPRODUCAO DE

DOCUMENTOS

GCI04090 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE

CURSO I

GGA00008 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

I

TCC03061 - INTRODUCAO A INFORMATICA I GMC03003 - INTRODUCAO AO COMPUTADOR II

GCI05086 - DIPLOMATICA E PALEOGRAFIA GCI00152 - DIPLOMATICA I

GET04001 - ESTATISTICA I GET00053 - ESTATÍSTICA BÁSICA APLICADA ÀS

CIÊNCIAS HUMANAS

GCI04092 - GESTAO DE DOCUMENTOS I GCI00157 - GESTAO DE DOCUMENTOS I

GCI04051 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA II

GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA I

GCI03088 - FUNDAMENTOS DA CLASSIFICACAO GCI00126 - REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

GCI05095 - ADMINISTRACAO DE PROGRAMAS

ARQUIVISTICOS

GCI00155 - GESTAO DE INSTITUICOES

ARQUIVISTICAS

GCI04084 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS GCI00161 - FUNDAMENTOS ARQUIVISTICOS II

GCI03091 - TRABALHO DE CONCLUSAO DE

CURSO II

GGA00009 - TRAB. CONCLUSAO DE CURSO II -

MONOGRAFIA

GCI05085 - REPRODUCAO DE DOCUM EM

ARQUIVOS

GDO05043 - MICROFILMAGEM APLICADAAOS

ARQUIVOS

GCI03072 - METODOLOGIA DA PESQUISA

DOCUMENTARIA I

Referências

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