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Academic year: 2021

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PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários www.petimagem.com

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Conforme muitos pedidos de médicos veterinários e também por solicitação de muitos proprietários, podemos contar agora com um convênio com Instituições de renome para a realização de exames toxicológicos. Encaminhamos abaixo uma relação de exames que a partir de agora poderão ser disponibilizados a todos nossos colegas médicos veterinários.

Estaremos encaminhando a todos a tabela de preços dos exames assinalados com X que são os realizados pelo convênio.

ANÁLISES QUALITATIVO QUANTITATIVO INSETICIDAS Organofosforado Organoclorado Carbamato

X

Organofosforado X Organoclorado X Carbamatos X Piretróides X RODENTICIDAS Dicumarínico X Flouracetato X Estricnina X HERBICIDAS Diquat X Paraquat X MICOTOXINAS (aflatoxina, B1,B2, G1,G2 e zearalenona, ocratoxina)

Por cada uma e por amostra METAIS Alumínio X Antimônio X Arsênio X Bário X Cádmio X Cálcio X Chumbo X Cobre X Crômio X Ferro X Magnésio X Manganês X Mercúrio X Níquel X Potássio X Selênio X Sódio X Tálio X Zinco X

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PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários

www.petimagem.com

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Disponibilizamos a seguir uma matéria a respeito das anormalidades da micção, como podemos reconhecer os sinais clínicos e traçar um plano diagnóstico para identificar as diferentes causas.

M V responsável pelo serviço de Diagnóstico por Imagem PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários Vivien Midori Morikawa

Especialista em Radiodiagnóstico Veterinário

A

ANNOORRMMAALLIIDDAADDEESSDDAAMMIICCÇÇÃÃOO (

(DDIISSÚÚRRIIAA,,PPOOLLAAQQUUIIÚÚRRIIAAEEEESSTTRRAANNGGÚÚRRIIAA))

Distúrbios da micção são ocorrências bastante freqüentes na clínica de cães e gatos. Muitas vezes tais distúrbios são diagnosticados já em uma fase adiantada, pois a maioria dos animais fica a maior parte do tempo sozinha em casa ou urina no jardim, o que prejudica a identificação do problema pelo proprietário.

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Os principais sinais clínicos encontrados nos animais com doença do trato urinário inferior ou trato genital são disúria, polaquiúria e estrangúria. O termo disúria é definido como sendo dor ou dificuldade de urinar. Polaquiúria é o aumento da freqüência da micção e estrangúria é a dificuldade de urinar acompanhada de dor devido aos espasmos musculares da bexiga e da uretra.

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PAATTOOGGÊÊNNEESSEE

A bexiga é inervada pelos nervos pélvicos e hipogástricos. Os nervos pélvicos são originados das terminações nervosas dos segmentos sacrais S1, S2 e S3 e compostos por fibras parassimpáticas eferentes e aferentes. As fibras eferentes inervam o músculo detrusor da bexiga, promovendo a função motora para que ocorra o seu esvaziamento. As fibras aferentes mediam as sensações de esvaziamento, propriocepção e dor, promovendo o reconhecimento da distensão vesical. O nervo hipogástrico é responsável pela inervação simpática da bexiga, exercendo uma pequena influência no processo da micção.

Os receptores sensoriais estão localizados na parede vesical (camada mucosa) e predominantemente na junção ureterovesical e colo da bexiga. Logo, um processo inflamatório envolvendo a camada mucosa pode causar dor, vontade de urinar mesmo com a bexiga vazia ou pouco repleta, espasmos da parede vesical e sensação de ardor.

A uretra é inervada pelo nervo pudendo, o qual se origina dos cordões nervosos da região do sacro. Este nervo contém fibras motoras que controlam o esfíncter uretral externo. Logo, uma estimulação do mesmo resulta em contração do esfíncter e retenção de urina na bexiga. Durante a micção normal, os impulsos nervosos para o esfíncter estão inibidos, permitindo a dilatação do mesmo para que ocorra a passagem da urina. Receptores sensoriais da uretra respondem permitindo a distensão uretral e circulação da urina.

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CAAUUSSAASS

Qualquer doença que envolva o trato urinário inferior (bexiga e uretra) ou trato genital (próstata e vagina) que resultam em irritação ou inflamação da mucosa vão ter como sinal clínico a disúria. As causas geralmente estão associadas à hematúria e piúria, ou ambas, devido à inflamação da mucosa ou infecção. Geralmente, a grande maioria dos casos de disúria são decorrentes de obstrução uretral (cálculos, neoplasias, síndrome urológica felina).

Causas de Disúria Infecção • Cistite bacteriana Uretrite Prostatite bacteriana Abscesso prostático Vaginite Cálculos • Vesical Uretral Neoplasia

Vesical: Carcinoma de células transicionais Rabdomioma ou sarcoma

Próstata: Carcinoma Adenocarcinoma

Carcinoma de células escamosas • Uretra: Carcinoma de células transicionais

Tumor Venéreo Transmissível (TVT) • Trato genital (vagina, pênis): TVT

Fibromas Sarcomas Trauma:

Rutura vesical ou uretral Estenose uretral

Inflamação

Hiperplasia prostática benigna Síndrome Urológica Felina Alterações Neurológicas

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Um plano diagnóstico é iniciado com base na avaliação da história clínica do animal evidenciando-se todos os pontos relativos ao processo da micção (freqüência, duração, cor e volume da urina). Tais dados são somados ao exame físico, o qual envolve a palpação da bexiga e da próstata, e aos exames auxiliares (radiografia, ultra-sonografia, urinálise, cultura de urina, citologia, biopsia).

A bexiga repleta com conteúdo urinário pode ser um forte indicativo de obstrução uretral. A sondagem ou cistocentese pode ser realizada e o conteúdo remetido para análise e cultura. Em machos, tanto a ultra-sonografia abdominal quanto a palpação retal são úteis na verificação de obstrução uretral decorrente de hiperplasia prostática. Caso o estado geral do animal não seja bom e este se apresente letárgico, anorético ou com episódios de êmese,a uremia pode estar presente, sendo então interessante solicitar exames hematológicos e bioquímicos com fins de verificação. Mesmo com a bexiga vazia,a avaliação ultra-sonográfica possibilita a verificação da presença de cálculos, pólipos, neoplasias e espessamentos de parede(processos inflamatórios por exemplo), além de constatar a presença de líquido livre abdominal nos casos de ruptura vesical decorrente de trauma.

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Vazia Cheia Palpação da Próstata

Palpação da próstata Gatos com SUF Fêmea ou Normal

Gato Macho com SUF

Obstrução Uretral Fêmea ou Normal Anormal (aumentada, sensível) Urinálise Piúria Presente Ausente Possíveis Causas: 1-) Cálculos 2-) Neoplasia Vesical ou Uretral 3-) Estenose Uretral Palpação da Bexiga Anormal Possíveis Causas: 1-) Cistite 2-) Uretrite 3-) Neoplasia Vesical 4-) Cálculo Vesical 5-) Vaginite 6-) Ruptura de bexiga ou uretra Plano Diagnóstico: 1-) Urinálise e Citologia 2-) Urocultura (Cistocentese) 3-) Radiografia 4-) Exame Vaginal 5-) Biopsia 6-) Abdominocentese 7-) Ultra-sonografia Possíveis Causas: 1-) Infecção bacteriana 2-) Abscesso Prostático Plano Diagnóstico: 1-) Cultura do Ejaculado 2-) Radiografia 3-) Ultra-sonografia Possíveis Causas: 1-) Hiperplasia Benigna 2-) Neoplasia Prostática 3-) Cisto Prostático Plano Diagnóstico: 1-) Citologia do Ejaculado 2-) Radiografia 3-) Ultra-sonografia 4-) Biopsia Plano Diagnóstico: 1-) Dosagem de Uréia, Creatinina, Potássio Sérico e CO2 Total

2-) Radiografia 3-) Ultra-sonografia 4-) Biopsia

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RESUMO DAS PRINCIPAIS DOENÇAS QUE CAUSAM DISÚRIA

DOENÇA OUTROS SINAIS CLÍNICOS HEMATOLOGIA URINÁLISE BIOQUÍMICA TESTES DIAGNÓSTICOS

1. Cistite Bacteriana Espessamento de parede vesical Normalmente associado à pielonefrite Hematúria, piúria, bacteriúria, proteinúria, ph alcalino

Normal - Cistocentese com urocultura

- Cistografia (espessam. de parede)

2. SUF Pode ocasionar obstrução

uretral em machos

Normal Hematúria, proteinúria,

cristalúria

Normal - Cultura de urina negativa

3. QUALQUER PROCESSO OBSTRUTIVO Severa estrangúria, dificuldade no esvaziamento vesical Início: normal Tardia: aumento de céls. brancas Hematúria, piúria, bacteriúria, proteinúria, cristalúria Início: normal Tardia: ↑ de uréia, creatinina, potássio e CO2

(acidose) - Resistência à sondagem - Uretrocistografia 4. NEOPLASIA DE BEXIGA Idem 1 e 3 Hematúria resistente à terapia

Idem 1 Idem1 Normal (exceto em casos

obstrutivos)

- Citologia do sedimento urinário - Cistografia

- Urograma anormal (carcinoma de céls.transicionais)

5. PROSTATITE BACTERIANA

Sinais agudos como febre, tenesmo e dor à palpação

Aumento de céls. brancas Idem1 Normal - Citologia (exsudato séptico)

- Cultura positiva - Exame para brucelose

- Ultra-sonografia 6. ABSCESSO

PROSTÁTICO

Sinais crônicos, aumento assimétrico da próstata,

tenesmo, dor

Aumento de céls. brancas Idem1 Normal Idem 5

7. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

Sinais agudos, aumento simétrico da próstata,

tenesmo, sem dor

Normal Hematúria ou normal Normal Citologia(exsudato

hemorrágico) 8. CISTO

PROSTÁTICO

Sinais crônicos, ↑ assimétrico de próstata, tenesmo, massa prostática flutuante

Normal Hematúria, piúria Normal - Citologia (exsudato hemorrágico)

- Ultra-sonografia - Biopsia 9. NEOPLASIA

PROSTÁTICA

Idem 8 Palpação de massa firme

Normal Hematúria Normal - Citologia (exsudato hemorrágico)

- Céls. Tumorais podem ser encontradas - Raio-x (↑ de próstata e linfonodos)

- Ultra-sonografia e Biopsia 10. RUPTURA TRAUMÁTICA DE BEXIGA/URETRA Histórico de trauma ou obstrução prolongada, dor abdominal, sinais de uremia

Aumento céls. Brancas Normal ou hematúria Início: normal

Tardia: ↑ de uréia, creatinina, potássio e ↓ de

CO2 (acidose)

Abdominocentese - Citologia (exsudato asséptico ou

hemorrágico) - Raio-x (peritonite)

11. VAGINITE Desconforto vaginal e

histórico de cio recente

Normal Hematúria e piúria Normal - Vaginoscopia (processo inflamatório)

- Citologia (exsudato)e Cultura positiva 12. TUMOR VEN TRASMISSÍVEL (TVT) Formação no pênis ou vagina, secreção hemorrágica persistente

Normal Hematúria Normal - Vaginoscopia

- Citologia - Biopsia 13. CAUSA

NEUROLÓGICA

Distensão vesical, graus variáveis de incontinência,

dificuldade de esvaziamento vesical

Normal Hematúria Normal - Raio-x

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Esperamos que aproveitem bem mais este informativo que também estará disponível em nosso site.

Referências

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