Seminário
SPED Geral:
Desafios e
Oportunidades
para o
Profissional da
Contabilidade
Elaborado por:
José Sérgio Fernandes de Mattos
O conteúdo desta apostila é de inteira
responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial,
bem como a reprodução de
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somente poderá ocorrer com a
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TODOS OS DIREITOS
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É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
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FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.
Outubro 2014
SPED –
Sistema Público de Escrituração Digital
PAPEL >>> DIGITAL
SPED –
Sistema Público de Escrituração Digital
Apresentação:
1.Instituído pelo Decreto nº 6.022, de
22 de janeiro de 2007, o Sistema
Público de Escrituração Digital (Sped)
faz parte do Programa de Aceleração
do Crescimento do Governo Federal
(PAC 2007-2010) e constitui-se em
mais um avanço na informatização da
relação
entre
o
fisco
e
os
contribuintes.
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Sistema Público de Escrituração Digital
Objetivos:
1.Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.
2.Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.
3.Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
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Sistema Público de Escrituração Digital
Histórico:
A Emenda Constitucional nº 42, aprovada em 19 de dezembro de 2003, introduziu o inciso XXII ao art.37 da Constituição Federal, que determina às Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios atuarem de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais.
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Sistema Público de Escrituração Digital
PORTAL DO SPED
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Sistema Público de Escrituração Digital
Universo de Atuação:
1. ECD;2. FCONT;
3. EFD – Icms e Ipi; 4. EFD – Contribuições;
5. NF-e – Ambiente Nacional; 6. NFS-e;
7. CT-e;
8. Central de balanços; 9. ECF;
10. eSocial
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Sistema Público de Escrituração Digital
SUBPROJETOS:
1. Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;
2. Escrituração Fiscal Digital - EFD;
3. Escrituração Contábil Digital - ECD.
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Sistema Público de Escrituração Digital
a. O Convênio ICMS nº 143/2006 teve como objetivo a implantação de uma sistemática nacional de escrituração fiscal digital para substituir a forma atual, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando o cumprimento dessa obrigação acessória e permitindo, ao mesmo tempo, o melhor acompanhamento dessas informações pelo Fisco, portanto, a Escrituração Fiscal Digital - EFD, tornou-se integrante do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.
SUBPROJETOS:
1. Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
3. Escrituração Contábil Digital – ECD.SPED –
Sistema Público de Escrituração Digital
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
Conceito:
1.A Escrituração Fiscal Digital - EFD compõe-se da totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.
2. Essas informações referem-se aos dados correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês, considerando-se totalidade das informações:
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Sistema Público de Escrituração Digital
Informações:
1. As relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços; 2. As relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros;
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
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Sistema Público de Escrituração Digital
Informações:
3. Qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias.
4. Novo Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque no SPED FISCAL - Bloco K.
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
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Sistema Público de Escrituração Digital
Livros Abrangidos:
1. Livro Registro de Entradas; 2. Livro Registro de Saídas;
3. Livro Registro de Inventário; 4. Livro Registro de Apuração do IPI;
5. Livro Registro de Apuração do ICMS;
6. Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP.
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
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Sistema Público de Escrituração Digital
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
Certificação digital:
1.Podem assinar o arquivo da escrituração fiscal digital:
a. o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento;
b. o e-PF ou e-CPF do representante legal da empresa no cadastro CNPJ;
c. a pessoa jurídica ou pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB, por estabelecimento.
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Sistema Público de Escrituração Digital
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
Obrigatoriedade – Estado de São Paulo:
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2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
Prazo de entrega do arquivo:
1. O arquivo digital da EFD deverá ser enviado, até o dia 25 do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, podendo a administração tributária da unidade federada alterar esse prazo.
2. Destaca-se que a prorrogação refere-se somente ao prazo de entrega dos arquivos, e não ao início da exigência da EFD, que continua a abranger os fatos geradores ocorridos desde 1º de janeiro de 2009.
3. Portaria CAT 147/2009 - Disciplina os procedimentos a serem adotados para fins da Escrituração Fiscal Digital -EFD pelos contribuintes do ICMS.
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Sistema Público de Escrituração Digital
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
Guarda do arquivo digital:
1.O contribuinte deverá:
a) armazenar o arquivo digital da EFD, pelo mesmo prazo estabelecido pela legislação para a guarda dos documentos fiscais.
b) guardar os documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos pela legislação aplicável.
c) consultar a legislação do respectivo ente federado para saber o prazo mínimo de guarda do arquivo digital.
Registro de Controle da Produção e do
Estoque mod. 3
2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
•Convênio S/N 1970 Art. 63 § 4º
•O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque será
utilizado
pelos
estabelecimentos
industriais
ou
a
eles
equiparados pela legislação federal
e pelos atacadistas,
podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de
contribuintes de outros setores, com as adaptações necessárias.
TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO ITEM
Tipo:
00 – Mercadoria para Revenda;
01 – Matéria-Prima;
02 – Embalagem;
03 – Produto em Processo;
04 – Produto Acabado;
05 – Subproduto;
06 – Produto Intermediário;
07 – Material de Uso e Consumo;
08 – Ativo Imobilizado;
09 – Serviços;
10 – Outros insumos;
99 – Outras
A
identificação
do
item
(produto
ou
serviço)
deverá
receber
o
código
próprio do informante do arquivo em
qualquer
documento,
lançamento
efetuado ou arquivo informado
Registro 0200
CONSUMO ESPECÍFICO PADRONIZADO
• Este registro deve ser informado o consumo específico padronizado e a
perda normal percentual de um insumo/componente para se produzir uma
unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de sua
atividade, referentes aos produtos que foram fabricados pelo próprio
estabelecimento ou por terceiro.
• Atacadistas obrigados à apresentação do bloco K não estão obrigados à
apresentação deste registro.
Só se aplica aos tipos:
03 – Produto em Processo;
04 – Produto Acabado;
Registro 0210
Bloco apresentado para discriminar os valores do inventário realizado em 31 de
dezembro de cada exercício, ou nas demais datas estabelecidas pela legislação
fiscal ou comercial.
CNAE-Fiscal
4681-8/01 e 4681-8/02
deverão apresentar este registro,
mensalmente.
1.
O inventário de ser realizado nas datas de
fechamento de balanço (anual, trimestral).
2.
O inventário deverá ser apresentado no
arquivo
da
EFD,
no
segundo
mês
subsequente
ao
evento.
Ex.
inventário
realizado
em
31/12/13
deverá
ser
apresentado na EFD de período de referência
fevereiro de 2014.
3.
No mês que entrar no SPED a empresa
deverá enviar o estoque do mês anterior.
BLOCO H - Inventário
• Art. 292. Inventário Anual.
• Art. 293. Custo de aquisição
• Art. 294. Custo de produção
• § 1 º e § 2 º Sistema de contabilidade de custo integrado
• Art. 295. CMP, PEPS, Preço de Compra mais Recente ou Preço de venda
menos a margem de lucro (fiscal)
• Art. 296. Sem contabilidade de custos: I – 80% produtos acabados. II – 70%
maior preço de venda no período de apuração.
• Art. 297. Produtos agrícolas, animais e extrativos poderão ser avaliados aos
preços correntes de mercado
• Art. 298. Indedutibilidade “Impairment”
Registro – H010
Estorno de Créditos
Salvo disposição em contrário, deverá proceder ao estorno de tributos que
eventualmente tenha se creditado, sempre que a mercadoria entrada no
estabelecimento para industrialização:
1. Vier a perecer, deteriorar-se ou for objeto de roubo, furto ou extravio;
2. For objeto de saída não tributada ou isenta (não previsto);
3. For integrada ou consumida, quando a saída do produto resultante não for
tributada ou estiver isenta (não previsto);
4. Vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
5. Vier a ser utilizada ou consumida no próprio estabelecimento;
6. For integrada ou consumida, quando a saída tiver redução da base de
cálculo (estorno proporcional).
Bloco K – Pontos de Atenção
Layout
Layout
PVA
PVA
Receitanet BX
Receitanet BX
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Sistema Público de Escrituração Digital
•
A EFD-Contribuições trata de arquivo digital a ser
utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na
escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou
cumulativo, com base no conjunto de documentos e
operações representativos das receitas auferidas, bem
como dos custos, despesas, encargos e aquisições
geradores de créditos da não-cumulatividade.
•
Com o advento da
Lei
nº 12.546/2011 e da nº
12.715/2012, a EFD-Contribuições passou a contemplar
também
a
escrituração
digital
da
Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta, incidente nos
setores de serviços e industrias, no auferimento de
receitas
referentes
aos
serviços
e
produtos
nela
relacionados.
EFD - Contribuições
EFD - Contribuições
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Sistema Público de Escrituração Digital
• Introdução:
1. Instrução Normativa RFB 1.052/2010 – Instituiu a EFD – Pis e
Cofins.
2. Instrução Normativa RFB 1.252/2012 – Revoga a IN acima e
institui a EFD – Contribuições, contemplando:
a)
O PIS/PASEP;
b)
A Cofins;
c)
A
Contribuição
Previdenciária
incidente
sobre
a
Receita.
3. Demais IN sobre a EFD – 1.280/2012; 1.305/2012 e
EFD - Contribuições
EFD - Contribuições
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Sistema Público de Escrituração Digital
• Dispensa de apresentação:
1. As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime do Simples Nacional;
2. As pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos valores mensais da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurada seja igual ou inferior a R$ 10.000,00;
1. COFINS - Incide de maneira geral sobre o faturamento das pessoas jurídicas, salvo sobre as receitas de atividades próprias da entidade sujeita ao pagamento do PIS/Folha, que não haverá incidência da COFINS (Para configurar a isenção, a entidade deve atender aos requisitos, cumulativamente, contidos naLei 9.528/1997).
3. As pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição;
EFD - Contribuições
EFD - Contribuições
SPED –
Sistema Público de Escrituração Digital
• Dispensa de apresentação:
1. A pessoa jurídica no regime do Lucro Real ou Presumido que: 1. Não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de
bens e serviços, ou de outra natureza, sujeita ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência, suspensão ou alíquota zero;
2. Não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não cumulatividade do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação. A dispensa de entrega da EFD-Contribuições não alcança o mês de dezembro do ano calendário correspondente, devendo a pessoa jurídica, em relação a esse mês, proceder à entrega regular da escrituração digital, na qual deverá indicar os meses do ano calendário em que não auferiu receitas e não
EFD - Contribuições
EFD - Contribuições
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Sistema Público de Escrituração Digital
a. O subprojeto, a ECD, visa a substituição da emissão de livros e documentos contábeis em papel pela sua existência apenas digital.
SUBPROJETOS:
1. Nota Fiscal Eletrônica - NF-e; 2. Escrituração Fiscal Digital – EFD;
3. Escrituração Contábil Digital – ECD.
b. Trazer benefícios aos contribuintes na forma de simplificação e racionalização de obrigações acessórias. A administração tributária também será beneficiada, tendo em vista a racionalização de custos e maior eficácia na fiscalização.
SPED –
Sistema Público de Escrituração Digital
Instituição e Aplicação:
1. Instituída pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, por meio da Instrução Normativa nº 787, esta revogada pela Instrução Normativa nº 1.420/2013, podendo ser usada para fins fiscais e previdenciários, respeitados os limites legais. 2. O Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI)
através da Instrução Normativa nº 11/2013, regula a escrituração dos empresários e sociedade empresárias 3. Outros órgãos CFC – Resolução nº 1.299/2010 e a SUSEP –
Circular nº 464/2013.
3. Escrituração Contábil Digital – ECD.
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Sistema Público de Escrituração Digital
Livros Abrangidos:
1. Livro Diário e seus auxiliares, se houver; 2. Livro Razão e seus auxiliares, se houver;
3. Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos
a. O Diário e o Razão são, para o SPED Contábil, um livro digital único. b. Outras formas de escrituração:
I. G - Diário Geral;
II. R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar); III. A - Diário Auxiliar;
IV. Z - Razão Auxiliar;
V. B - Livro de Balancetes Diários e Balanços.
3. Escrituração Contábil Digital – ECD.
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Sistema Público de Escrituração Digital
Pessoas Jurídicas Obrigadas:
1. A partir de 1º.01.2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e sujeitas à tributação do imposto de renda com base no Lucro Real;
2. A partir de 1º.01.2009, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. 3. A partir de 1º.01.2014 , as pessoas jurídicas imunes ou
isentas, as sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Presumido, desde que distribua lucros
3. Escrituração Contábil Digital – ECD.
Penalidades
A Lei nº 12.766/2012, alterou o art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, que passou a regular as penalidades aplicáveis nos casos de atraso, não apresentação ou apresentação com incorreções das declarações, demonstrativos ou escrituração digital exigidos nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779/1999.
Extemporânea de acordo com a última declaração que tenha apresentado: 1)Lucro Presumido – (R$ 500,00) por mês-calendário ou fração;
2)Lucro Real ou Autoarbitramento – (R$ 1.500,00) por mês-calendário ou fração;
3)Por apresentar informações inexatas, incompletas ou omitidas: 0,2%, não inferior a (R$ 100,00), sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços. 4)Haverá redução da multa em 70% quando a empresa for optante do Simples Nacional e de 50% antes de qualquer procedimento de ofício.
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Sistema Público de Escrituração Digital
ECF
Escrituração Contábil Fiscal
Lei 12.973/2014
• Trata-se de uma nova Escrituração Digital das informações contábeis e fiscais para apuração do Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido para as pessoas jurídicas sujeitas à apuração do Imposto sobre a Renda pelo Regime do Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado, e também para as Pessoas Jurídicas imunes e isentas, a partir do ano-calendário de 2014, com entrega em 2015.
• A ECF será constituída de informações relativas ao IRPJ, CSLL, ajustes de adições e exclusões, inclusive relativas ao RTT, compensações de Prejuízos Fiscais e demais controles. Como estas informações são utilizadas para gerar o LALUR, a DIPJ e o FCONT, a partir da geração da ECF, ficarão dispensadas as apresentações do LALUR e da DIPJ, assim como da EFD IRPJ.
• A pessoa jurídica deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem, direta ou indiretamente, imediata ou futuramente, a composição da base de cálculo e o cálculo dos tributos.
ECF – Transmissão
Será transmitida anualmente ao SPED, até o último dia útil do mês de
julho
do ano
seguinte ao ano-calendário a que se refira
(art. 3º.§ 1º. da IN-RFB 1.422/13);
O prazo para a entrega da ECF será encerrado às 23h59m59s, horário de Brasília,
do
último dia fixado para a entrega da escrituração
(art. 3º.§ 5º. da IN-RFB
1.422/13);
Manual: O Ato Declaratório Executivo COFIS nº 98/2013 aprovou o Manual de
Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
Assinatura:
Deverá ser assinada digitalmente
Leiaute
B loc o N ome d o Blo c o
0 Abertura e Identific aç ão
C Informaç ões Recuperadas das ECD (bloc o recuperado pelo sistema - não é importado)
E Informaç ões Recuperadas da ECF Anterior e Cálc ulo Fisc al dos Dados Recuperados da ECD (Bloc o rec uperado pelo sistema - não é importado)
J Plano de Contas e Mapeamento
K Saldos das Contas Contábeis e Referenc iais
L Lucro Real
M e- LALUR e e- LACS
N Imposto de Renda e Contribuiç ão Soc ial (Luc ro Real)
P Luc ro Presumido
T Luc ro Arbitrado
U Imunes ou Isentas
X Informaç ões Econômic as
Y Informações Gerais
9 Enc erramento do Arquivo Digital
Fonte: Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF).
ECF – Escrituração Contábil Fiscal
eXPert PDF
ECF – Escrituração Contábil Fiscal
RTT – Regime Tributário de Transição
FCONT Controle Fiscal e Contábil de Transição
Instituição
Registro auxiliar, destinado obrigatoriamente e exclusivamente às PJ sujeitas
cumulativamente ao lucro real e RTT.
Conceito:
É uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas
dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela
legislação tributária.
Não pode ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo
(IN
Pis e Cofins – Incidência Cumulativa
A BC é a Receita Bruta da PJ.
Exclui da Receita Bruta:
(art. 3º. Lei
9718/98)
1. As
vendas canceladas
, os
descontos incondicionais
concedidos, o Imposto
sobre Produtos Industrializados –
IPI;
2. O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação -
ICMS, no caso de ST
;
3. As reversões de provisões
operacionais e recuperações de créditos baixados
como perda, que não representem ingresso de novas receitas;
4. O resultado positivo da
avaliação de investimentos
pelo valor do patrimônio
líquido
(receita de equivalência patrimonial)
e os
lucros e dividendos
derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham
sido computados como receita;
5. A receita decorrente da venda de bens classificados
no ativo não circulante
que tenha sido computada como receita;
Pis e Cofins – Incidência
Não-Cumulativa
A Contribuição para PIS/COFINS com incidência não-cumulativa, incide sobre o
total das receitas auferidas no mês pela PJ, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil.
O total da receita compreende:
A receita bruta e todas as demais receitas auferidas pela PJ com os
respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente -
AVP
Não integram a BC da receita bruta:
1.
Vendas canceladas, descontos incondicionais concedidos.
2.
Saídas isentas ou sujeitas a alíquota zero;
3.
Na venda / revenda na condição de substituição tributária;
4.
Na
venda /
revenda
na condição de incidência monofásica das
contribuições;
5.
Reversões de provisões que não representem ingressos de novas receitas;
6.
Receitas de equivalência patrimonial;
Pis e Cofins – Créditos Permitidos
•Bens adquiridos para revenda;
•Bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos: a) na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; b) na prestação de serviços;
•Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica – (a partir de fev/03 MP 107/03) •Aluguéis de prédios (inclusive adm), maquinas e equipamentos, pagos a PJ, utilizados nas atividades da empresa;
•Valor da contraprestação de arrendamento mercantil de PJ, exceto de optante pelo SIMPLES (3O. Da lei 10.833/04 – em conjunto com artigo 21 da Lei 10865/04))
-•Máquinas, Equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para a utilização na produção de bens destinados a venda, ou na prestação de serviços. Bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços. (art. 54 lei 12.937/14)
•Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; •Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada, com base na Lei 10.833/03;
•Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos de mercadorias adquiridas para revenda ou utilizados na prestação de serviços ou produção, quando o ônus for suportado pelo vendedor;
•Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção;
•O AVP considerado como parte integrante do custo ou valor de aquisição (art. 53/55 Lei 12.973/14),
exceto Arrendamento Mercantil
Diferença Positiva ou Negativa - RTT
Adição / Exclusão à BC: CSLL e IRPJ – art. 64 até 70 –
Lei 12.973/14
O valor do ativo mensurado com base nas regras a partir
de 2008 até 2013 ou 2014, diferente das regras válidas
até 31.12.07
deve ser adicionada na determinação do
lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro/2014
ou 2015
,
salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente
essa diferença em subconta vinculada ao ativo,
para ser
adicionada
à
medida
de
sua
realização
,
inclusive
Legislação Tributária – Regras
ADOÇÃO DA MP 627/2013
•
Entra em vigor a partir de janeiro de 2015:
•
Pode ser antecipada para 2014 – a opção do
contribuinte
RTT – Neutralidade tributária – mantido:
1. Em 2013 e 2014 – para quem aderiu as novas
regras a partir de 2015
2. Em 2013, para quem antecipou para 2014 as novas
regras.
ECF – Escrituração Contábil Fiscal
Não Optanteà Lei nº 12.973/2014 para o ano-calendário de 2014. Isso significa que a pessoa