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Construção da fertilidade do solo no ambiente Cerrado. Carlos Alberto Silva (UFLA) Paulo T. G. Guimarães (EPAMIG)

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(1)

Construção da fertilidade do solo no ambiente

Cerrado

Carlos Alberto Silva (UFLA)

Paulo T. G. Guimarães (EPAMIG)

(2)

Parte I –

Solo fértil?

(3)

Solo

pH

MO

Ca

Mg

Al

CTC a pH

7

V

P (

Mehlich-1

)

%

---cmol

c

kg

-1

---

%

mg kg

-1

SC

5,5

10

25,4

3,2

0

34,2

85

5,4

Mata seca

(MG)

5,5

3,4

19,1

4,4

0,1

28,8

82

5,5

Solos do Brasil sob condições naturais:

grau de fetilidade

Fonte: adaptado de Lima et al. (2014)

Simpósio IPNI Brasil – Boas práticas... – Poços de Caldas, MG - 27 e 28/09/2016

Flloresta

(4)

Água (subsolo)

Usar fertilizantes de modo mais

eficiente (P-5-25%; N e K=35-75%)

Suprir nutrientes de modo balanceado

(tamponamento)

Aumentar a matéria orgânica do solo (MOS)

Construção da fertilidade

Aumentar a produtividade e

reduzir

O

custo da adubação

Imobilizar em longo prazo Nu(s) ligados à MOS

(5)

Baixo Nível crítico Alto Médio Muito alto 2-4x Baixo Alto Médio Muito alto

pH do solo

4,5 6,0 6,9 7,8 5,0

Classe de

fertilidade

Baixo Alto Médio Muito alto

Fosforo (M-1)

4,1 12 18 8,0 Argila: 35-60% Baixo Alto Médio Muito alto

Potássio

0 80-120 180 40 Fonte: CFSEMG (1999)

Construção da fertilidade:

METAS “conflitantes”

Simpósio IPNI Brasil – Boas práticas... – Poços de Caldas, MG - 27 e 28/09/2016 Simpósio IPNI Brasil – Boas práticas... – Poços de Caldas, MG - 27 e 28/09/2016

(6)

Parte II –

Construção da

fertilidade

(7)

Vetores da Fertilidade

Solo

Planta

Ambiente (resiliência)

Sistema inteligente de

suporte à decisão - SID

®

(8)

Vetor

SOLO

(9)

Manejo da

fertilidade do solo

• Amostragem do solo

• Calagem

• Gessagem

• Adubação

• Análise Foliar

• Avaliação da produtividade

• Correções e início de novo ciclo

(10)

Calagem

Objetivo

: aumentar o pH (5,7-6,2), neutralizar o Al

tóxico e suprir Ca e Mg ao cafeeiro

Calcário

: dolomítico ou calcítico?

Calcário em lavoura em produção

: evitar a

SUPERCALAGEM

(

2,4

versus

0,8 t/ha)

Calcário em excesso

1. diminui a disponibilidade de micronutrientes

2. Precipita o P

: (Ca+HPO

42-

=CaHPO

4

)

3. Volatiliza N-amônia

:

NH

4+

+OH

-

NH

3o

+ H

2

O

pH=7,5

(11)

Gessagem

Objetivo

: neutralizar o Al tóxico e suprir Ca

em subsolo (Supre enxofre ao cafeeiro)

Dagnóstico da NG:

Camada de solo de 20-40 cm

Gesso (

CaSO

4

.2H

2

O

):

“Cafeeiro explora um

maior volume de solo”

(12)

Raízes no subsolo

GESSO

- neutralizar o Al tóxico e suprir Ca

Uso de calcário + S elementar

Calagem em subsolo

Sulco de plantio: mais profundos, P, N, Mg, micros...

Suprir Ligantes Orgânicos

Calcário

filler

ou mais rico em Mg, pelo menos no sulco de

plantio

Sulcos - uso de biocarvões

(13)

FÓSFORO

Minas Gerais

80

kg/ha de P

2

O

5

– Produtividade>60 sacas ha

-1

São Paulo

100

kg/ha de P

2

O

5

– Produtividade>80 sacas ha

-1

Espírito Santo

180

kg/ha de P

2

O

5

Produtividade>130 scs/ha – café arábica

140

kg/ha de P

2

O

5

produtividade>170 scs/ha – café conilon

Fonte : Guarçoni (2013)

(14)

50

42

P

2

O

5

, kg ha

-1

0

100 200 400

Safra – média de 7 safras

50

51

60

75

Planaltina, DF - irrigado

50

51

62

73

100

Fonte: Reis (2012)

100 200 400

0

Safra – média de 2008

Planaltina, DF

irrigado

33 sacas ha

-1

76 sacas ha

-1

127

Cafeeiro

efeito do P

Em sacas ha

-1

(15)

ENXOFRE

• S

e

N:

um otimiza o papel do outro

• Fontes de S

: sulfato de amônio, superfosfato simples, gesso,

sulfato de potássio e adubos orgânicos

• Deficiência de S

(S-sulfato <5 ppm): aplicar de

40-60

kg/ha

• GESSO supre S

• S

tem que ser fornecido junto com o

NPK

.

(16)

MICRONUTRIENTES

• Não é necessário fazer análise todo ano

• USO via SOLO, mas a adubação foliar é necessária

• MICROnutrientes

versus

CALAGEM

• ADUBAÇÃO ORGÂNICA supre MICROS

• BORO LIXIVIA! REPOR O Nu na safra atual;

• USAR ADUBOS CERTIIFICADOS E DE SOLUBILIDADE GARANTIDA

• ZINCO interage com vários íons, é afetado pelo pH e pode ser

precipitado ao longo do ciclo de crescimento do Cafeeiro

(17)

Probabilidade de resposta a

K-fertilizante

Fonte: PPI and PPIC education (s.d.)

Disponibilidade de

K-solo

Probabilidade de

resposta

Muito baixa

>80%

Baixa

60-80%

Média

40-60%

Alta

20-40%

Muito alta

<20%

(18)
(19)

N-MOS

N-mineral (N-nitrato e N-amônio)

N-braquiária e de adubos verdes (Mato)

N-poda (drásticas e leves)

Créditos de NITROGÊNIO

N-safra zero

N de estercos, compostos e águas residuárias

(20)

Simpósio IPNI Brasil sobre boas práticas para uso eficiente de fertilizantes em café. Poços de Caldas – 27 e 28/09/2016

Planta

N

P

K

Mg

%

Milho

1,2

0,17

2,2

0,25

Braquiária

1,1

0,15

3,5

0,17

Labe-labe

2,1

5,5

0,22

2,0

0,35

Caruru

4,1

0,16

3,6

1,3

Concentração de

nutrientes em restos

culturais

Fonte: modificado de Calonego et al. (2012) e Gallo et al. (1958)

(21)
(22)

Carbono no solo e a produtividade

de trigo

Carbono, %

T

ri

go,

t/ha

Fonte: Mikanová et al. (2012)

R

2

=0,6

(23)

Fatores que regulam o C-solo

Fonte: Stevenson (1994)

(24)

0 100 200 300 400

N-resíduo (t/ha)

0,08 0,1 0,12 0,14 0,16 0,18 0,2 0,22

N

-sol

o

(%

)

1 3 42 5 6 7 8 9 10

Y=0,085+0,0003X

, r2=0,74

0 1 2 3 4

5 6 7 8

9 10

C-resíduo (t/ha)

1,1

1,5

1,9

2,3

2,7

3,1

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Y=1,07+0,21X, r

2

=0,91

C

-so

lo

(%

)

(25)

Simpósio IPNI Brasil sobre boas práticas para uso eficiente de fertilizantes em café. Poços de Caldas – 27 e 28/09/2016

Total

Braquiária: produção de

matéria seca (t/ha)

verão

inverno

outono

Primavera

19,3

11,2

0,9

0,8

6,3

7,7

t/ha de

C

670

kg/ha de

K

(x0,10)

=

0,77

t/ha de

C-

húmus

Solo – 2% C = 2,5

t/ha de

C

Acréscimo de 30% no C-solo

L-EL=3,2 m

Prof.=5 cm

Faixa no sulco=80 cm

Fonte: Calonego et al. (2012) e Teixeira et al. (2011)

(26)

Simpósio IPNI Brasil sobre boas práticas para uso eficiente de fertilizantes em café. Poços de Caldas – 27 e 28/09/2016

Nutriente

Decote

1 m

1,5 m

C (kg/ha)

12.480

6.919

N (Kg/ha)

320

177

P (kg/ha)

17

10

K (kg/ha)

289

183

Ca

68

Ca (kg/ha)

150

68

Mg (kg/ha)

35

17

S (kg/ha)

8

6

Fonte: Adaptado de Garcia et al. e Matiello et al. (2007)

Aporte de nutrientes pela poda de

cafeeiro Mundo Novo (12 anos), Varginha,

1984 (2083 pls/ha)

(27)

C

or

gânic

o

, g

/kg

900

1000 1100

1400

1800

2400

3600

7100

Fonte: Pavan et al. (1999)

Cafeeiro, plantas ha

-1

(28)

Vetor

PLANTA

(29)

Cafeeiro

- sistemas de plantio

Tradicional

Superadensado

Adensado

1.000-3.000 pls. ha-1 5.000-7.000 pls. ha-1 10.000-13.000 pls. ha-1 Simpósio IPNI Brasil sobre boas práticas para uso eficiente de fertilizantes em café. Poços de Caldas – 27 e 28/09/2016

(30)

Fonte: Pavan et al. (1999)

Cafeeiro,

plantas ha

-1

Cafeeiro

Adensamento

e a

fertilidade

do solo

900 1000 1100 1400 1800 2400 3600 7100 900 1000 1100 1400 1800 2400 3600 7100 900 1000 1100 1400 1800 2400 3600 7100

Ca

2+

+Mg

2+

+K

+

Al

3+

Fósforo disponível

Em mmolc dm-3 Em mmolc dm-3 Em mg kg-1

0

10

20

30

20

10

30

40

50

0

0

10

30

50

70

90

(31)

Vetor AMBIENTE

(32)

Resiliência -

capacidade de retornar ao estado original

quando submetido a estresse ou sob efeito de eventos ciclotímicos

1. Armazena e ciclar mais Água

2. Nitrogênio – sistemas biológicos de fixação

3. Estoque e ciclagem de Nutrientes

4. Retenção de Nutrientes – Elevada CTC

5. Culturas com grande massa de raízes no

subsolo

6. Ligantes Orgânicos – capacidade de se

auto-tamponar

(33)

Parte III–

Benefícios

(34)

Disponibilidade do Nu

no solo e em folhas

Créditos de Nu

Produtividade

esperada p/ talhão

Exportação

de Nu na

colheita

Uso de tabelas

de adubação

atualizadas

Manejo

correto

da

calagem

Uso eficiente

de Nu e

fertilizantes

MANEJO

CORRETO

DO

FERTILI-DADE DO

SOLO

?

(35)

Fonte: Silva & Guimarães (2016)

(36)

Grato!

Carlos Alberto Silva (UFLA)

Paulo T. G. Guimarães (EPAMIG)

Depto. de Ciência do Solo

Fone: 35-38291252

e-mail: csilva@dcs.ufla.br

paulotgg@epamig.ufla.br

Agradecimentos

À

IPNI Brasil

e à sua Equipe Técnica e ao Dr. Elifas N. de

Alcântara (EPAMIG), pela cessão de dados.

Referências

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