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Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária de Ponte de Lima

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Escola Superior Agrária de Ponte de Lima

Relatório de Concretização do Processo de Bolonha

Ano lectivo 2010/2011

(2)

Índice

I. Enquadramento……….………2

II. Objectivos……….….…….3

III. Metodologia………3

(3)

I. ENQUADRAMENTO

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é uma instituição de Ensino Superior Público, criado pelo Decreto-Lei n.º 380/80, de 16 de Agosto. É uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia estatutária, administrativa, financeira e patrimonial tendo os seus estatutos sido homologados pelo Despacho Normativo nº 23/95, de 9 de Maio. Integra seis unidades orgânicas

orientadas para projectos de ensino – as Escolas Superiores de Educação (ESE), Escola Superior

Agrária (ESA), Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) e Escola Superior de Saúde (ESS) e a Escola Superior de Desporto e Lazer (ESDL), e ainda os Serviços de Acção Social Escolar, vocacionados para a prestação de serviços sociais aos estudantes. Ao Instituto cabe, de uma forma genérica, assegurar a coordenação institucional das actividades de gestão de pessoal, patrimonial, administrativa, financeira, planeamento global e apoio técnico, tendo como missão criar e gerir conhecimento e cultura, através de processos de formação e de investigação e de transferência de tecnologia, de qualidade, acreditados, em interacção com o tecido social. Para tal, construiu um novo modelo organizacional, já superiormente promulgado, centrado no estudante e assente na optimização de recursos e no desenvolvimento humano. Como valores, elege, prioritariamente, a qualidade, a inovação, o espírito de pertença, o sentido crítico, a cidadania, a solidariedade e a multiculturalidade.

O IPVC promove uma formação integral dos estudantes, em conhecimentos, valores e competências incentivadora da auto-aprendizagem e do empreendedorismo. Dispõe de uma oferta formativa e processos de I+D+i diversificados, inovadores e proactivos, que respondem aos desafios contemporâneos. O estudante é a referência central do seu modelo organizacional e dispõe, ainda, de um Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano o qual, promovendo as pessoas, integra-as na sua missão. Dispõe de uma estrutura que configura um todo-único, coeso, construído de recursos e competências, organizado por áreas de actividade, e dispõe de um sistema de direcção estratégica e de qualidade ágeis, que distribuem recursos de modo orientado e eficiente face aos seus objectivos estratégicos e à sua missão.

Uma nova realidade emerge no Ensino Superior, fruto de diferentes factores como a massificação, a globalização e a internacionalização, o advento das novas tecnologias e, particularmente, de estratégias comuns como as observadas na Declaração de Bolonha (1999), reforçada por políticas de gestão de qualidade (Declaração de Dubrovnick, 2002) e consubstanciada em diferentes resoluções emanadas da União Europeia, bem vincadas na Estratégia de Lisboa (2000).

O enquadramento legislativo desta mudança de paradigma (DL nº 42/2005 de 22 de Fevereiro; DL nº 74/2006 de 24 de Março; DL nº 107/2008 de 25 de Junho), incorpora o compromisso nacional da adequação ao novo modelo de Bolonha de todos os ciclos de estudo (até 2009/2010) e implica, segundo o art.º 66º-A do DL nº 76/2006, evidenciar políticas e estratégias, bem como resultados, tendo em vista a concretização dos objectivos inerentes ao referido Processo de Bolonha. É, neste

(4)

pressuposto, que se apresenta o relatório do curso de Licenciatura em Biotecnologia da Escola

Superior de Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

A crescente procura de cursos de biotecnologia por parte dos jovens que ingressam no ensino superior, a adequação da formação do corpo docente, assim como dos recursos materiais às exigências científicas e pedagógicas e à qualidade do ensino, justificaram a criação do Curso de Licenciatura em Biotecnologia na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC), com início no ano lectivo de 2006/2007. A Portaria 714A/2006, de 14 de Julho autoriza a ESA-IPVC a conferir o grau de licenciado em Biotecnologia. As áreas científicas e o plano de estudos do referido curso foram aprovados pela Portaria 1431/2007, de 2 de Novembro.

II. OBJECTIVOS

O presente documento tem como objectivo assegurar a conformidade com o Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho de 2008, nos termos do artigo 66º-A, mediante a elaboração de um relatório referente à concretização do processo de Bolonha no que diz respeito ao 1º Ciclo em Biotecnologia da ESA-IPVC.

É importante salientar que este Relatório de Acompanhamento do Processo de Bolonha, relativo ao ano lectivo de 2010/2011, se refere ao quinto ano de funcionamento deste curso de Licenciatura da ESA-IPVC, contemplando, pela terceira vez, uma análise à globalidade do plano de estudos do referido curso.

III. METODOLOGIA

O presente relatório foi elaborado com base nas seguintes fontes de informação: i) Dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior relativos ao CNAES;

ii) Dados fornecidos pelos Serviços Académicos relativos ao nº de inscrições no curso, estatuto de frequência, avaliações e classificações;

iii) Relatório de avaliação da adequação dos ECTS (estudantes e docentes) atribuídos às Unidades Curriculares dos Cursos da Escola Superior Agrária, através de inquéritos realizados;

iv) Planos de unidades curriculares;

v) Relatório de Balanço da Qualidade da ESA-IPVC, de 2011;

vi) Relatório de auto-avaliação da Escola Superior Agrária do IPVC relativo ao ano lectivo de 2010/2011;

vii) Relatório de Actividades da Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC, de 2011;

viii) Relatórios de Concretização do Processo de Bolonha de 2006/2007 a 2009/2010.

IV. RESULTADOS

(5)

O plano de estudos do curso de licenciatura em Biotecnologia inclui 26 unidades curriculares (24 obrigatórias e 2 optativas) e um estágio/projecto individual (Quadro 1.2).

As unidades curriculares de opção permitem conferir ao estudante a possibilidade de optar entre percursos formativos alternativos, segundo as linhas de orientação do Modelo de Bolonha. Assim, o plano de estudos inclui: i) a unidade curricular de Ciências do Solo no 2º semestre do 1º ano, como UC optativa, podendo os alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das Opções do Grupo I (Quadro 1.2); ii) a unidade curricular de Tecnologias de Informação Geográfica no 2º semestre do 3º ano, como UC optativa, podendo os alunos, em alternativa, optar pela inscrição numa UC das Opções do Grupo II (Quadro 1.2).

(6)

No Quadro 1.1 apresentam-se as áreas científicas e o nº de créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma.

QUADRO 1.1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma

ÁREA CIENTÍFICA SIGLA OBRIGATÓRIOS CRÉDITOS OPTATIVOS (1)

Ciências Exactas CE 12 0

Ciências Sociais CS 9 0

Ciências Naturais CN 42 12

Ciências Económicas e Empresariais CEE 0 5

Ciências de Engenharia ENG 18 6

Ciências Agrárias AGR 12 18

Ciências Biotecnológicas CBT 68 0

Ciências Ambientais AMB 0 22

Ciências Alimentares ALI 6 0

TOTAL 168 12

(1) Número de créditos das áreas científicas optativas, necessários para a obtenção do grau ou diploma.

(7)

QUADRO 1.2 – Plano curricular

1º Ano / 1º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

Matemática CE Semestral 162 T: 32; PL: 32;

TP: 32; OT: 16 6

Biologia Celular e Molecular CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16 6

Química CN Semestral 162 T: 16; PL: 48;

OT: 16 6

Bioquímica CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16 6

Introdução à Biotecnologia CBT Semestral 162

T: 16; PL: 26; OT: 16; S: 16;

O: 6

6

1º Ano / 2º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

Fisiologia Animal e Vegetal CN Semestral 162 T: 32; PL: 48;

OT: 16 6

Genética Clássica e Molecular CN Semestral 162 T: 32; PL: 38:

OT: 16; S: 10 6

Microbiologia CN Semestral 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16 6

Produção Agrícola AGR Semestral 162 TP: 32; TC: 24;

OT: 16; O: 8 6

Ciências do Solo CN Semestral 162 T: 32; PL; 32;

TC: 16; OT: 16 6 Optativa (1)

(8)

2º Ano / 1º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

Cultura de Tecidos CBT Semestral 162 T: 16; PL: 43;

OT: 16; O: 5 6

Estatística e Delineamento Experimental CE Semestral 162 PL: 48: TP: 32;

OT: 16 6

Tecnologia Enzimática CBT Semestral 135 T: 16; PL: 48;

OT: 16 5

Engenharia Genética ENG Semestral 189

T: 16; PL: 64; OT: 16; S: 8; O:

8

7

Economia e Gestão CEE Semestral 162

T: 16; TP: 42; OT: 16;

S: 6

6

2º Ano / 2º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

Biotecnologia Agrícola CBT Semestral 162 T: 16; PL: 48;

OT: 16; O: 16 6

Ecologia CN Semestral 162 T: 32; PL: 28; 6

Melhoramento e Recursos Genéticos AGR Semestral 162

T: 16; PL: 26; OT: 16; S: 6; O:

16

6

Processos de Separação ENG Semestral 162 T: 16; PL: 60;

OT: 16; S: 4 6

Modelação de Processos ENG Semestral 162 T: 16; PL: 54;

(9)

3º Ano / 1º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

Projecto Integrado CBT Semestral 162 PL: 80; OT: 32; 6

Biotecnologia Ambiental CBT Semestral 324

T: 32; PL: 98; OT: 32; S: 4; O:

10

12

Biotecnologia Alimentar CBT Semestral 324

T: 32; PL: 98; OT: 32; S: 4; O:

10

12

3º Ano / 2º semestre

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕE

S

TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Segurança Alimentar ALI Outro* 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16; S: 8 6

Legislação e Bioética CS Semestral 81 T: 16; TP; 32;

OT: 16 3

Tecnologias de Informação

Geográfica ENG Semestral 162

T: 16; PL: 64;

OT: 16 6 Optativa (2)

Projecto Individual CBT Semestral 405 15

(10)

Opções do Grupo I

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

TOTAL CONTACTO

Plantas Ornamentais e Olericultura AGR Semestral 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16; O: 16 6

Fruticultura e Viticultura AGR Semestral 162 T: 32; TC: 48;

OT: 16 6

Conservação e Recuperação Biofísica AMB Semestral 162 T:16; PL:56;

OT:16; O:8 6

Tecnologias de Informação Geográfica ENG Semestral 162 T: 16; PL: 64;

OT: 16 6 Optativa (2)

Opções do Grupo II

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Planeamento e Análise de Projecto CEE Semestral 135

T: 16; PL: 16;

TP:32 ; OT:16 5*

Energia e Ambiente AMB Semestral 108

T:16; PL: 27;

OT:16; O:5 4*

Protecção Integrada AGR Semestral 162 T: 32; PL: 32;

OT: 16; O: 8 6

Ecologia da Paisagem CN Semestral 162 T:16; PL:24;

OT:16; O: 24 6

(11)

4.1.1 - Objectivos do ciclo de estudos

Este ciclo de estudos tem como principal objectivo a formação de técnicos de nível superior na área da Biotecnologia, proporcionando-lhes uma boa preparação técnica e tecnológica, eminentemente politécnica e profissionalizante, que confira as competências mínimas exigíveis de qualificação e treino para acompanhamento, análise, avaliação e optimização de processos biotecnológicos. É dada especial atenção às aplicações da Biotecnologia nos sectores agrícola, alimentar e ambiental.

4.1.2 – Organização do ciclo de estudos

O Curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC é um ciclo de estudos de três anos, estruturado em semestres lectivos de dezasseis semanas lectivas cada, correspondentes a 30 ECTS. Os dois primeiros anos são constituídos por semestres de 5 unidades curriculares cada. No primeiro ano são leccionadas as unidades curriculares de base, como por exemplo, a Matemática, Química, Bioquímica e Microbiologia. O segundo semestre do primeiro ano integra uma unidade curricular optativa (Ciências do Solo), permitindo-se aos alunos a escolha de uma unidade curricular básica/estruturante entre um conjunto de unidades curriculares de outras licenciaturas a funcionar na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Opções do Grupo I; Quadro 1.2), o que lhes irá imprimir percursos formativos diferenciados, segundo as linhas de orientação do Modelo de Bolonha. No segundo ano são leccionadas unidades curriculares estruturantes da área da biotecnologia e unidades curriculares da especialidade. No terceiro ano os alunos irão desenvolver a sua autonomia técnico-científica realizando um projecto de investigação na unidade curricular de Projecto integrado, no primeiro semestre, e no segundo semestre, num Estágio/Projecto individual a realizar em contexto de trabalho. Neste semestre, os alunos terão novamente a oportunidade de escolher uma unidade curricular entre um conjunto de opções de entre unidades curriculares pertencentes ao plano de estudos dos outros cursos de licenciatura da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (Opções do Grupo II; Quadro 1.2), em alternativa à unidade curricular de Tecnologias de Informação Geográfica (optativa).

A organização das unidades curriculares, baseada sempre que possível, em sessões teórico-práticas para resolução de exercícios e teórico-práticas laboratoriais ou de campo, com uma importante componente de sessões de carácter tutorial, permite uma dinâmica de ensino motivadora, com uma forte componente de estudo individualizado ou de grupo, consulta bibliográfica e de base informática e e-learning. A preparação profissional deverá, pois, apresentar uma elevada competência científica e técnica, mas nunca poderá desvalorizar conhecimentos e atitudes que envolvam o profissional na sociedade. Pretende-se conciliar inovação, investigação e aprendizagem.

As preocupações inerentes à Declaração de Bolonha, nomeadamente, a qualidade da formação, o estímulo à mobilidade quer do Aluno quer do Docente, o estabelecimento de um

(12)

reconhecimento da graduação e sua comparabilidade, a aproximação a uma abordagem europeia do Ensino Superior e sua atractividade e a formação ao longo da vida, entre outros aspectos, caracterizaram igualmente a estrutura e organização deste Ciclo de Estudos. Com base neste entendimento, foi criado este curso de Licenciatura em Biotecnologia (1º ciclo), numa duração de 6 semestres e 180 créditos ECTS, em que se incluem 15 ECTS atribuídos ao projecto individual, que poderá assumir o carácter de estágio curricular profissionalizante, a realizar no último semestre do curso, complementado com um projecto de investigação a realizar no âmbito da unidade curricular de Projecto Integrado, no quinto semestre.

4.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA POPULAÇÃO ESTUDANTIL

No Quadro 2.1 apresenta-se a evolução do número de ingressos no Curso de Licenciatura em Biotecnologia nos anos lectivos de 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, a distribuição dos alunos por ano curricular, o nº de inscrições no curso e estatuto de frequência.

Quadro 2.1 - Evolução do nº de ingressos no Curso de Licenciatura em Biotecnologia por ano lectivo e distribuição dos alunos por ano curricular, nº de inscrições e estatuto de frequência

Ano lectivo Ano curricular

Nº de alunos inscritos

Nº de inscrições Estatuto de frequência

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Normal Trabalhador-estudante 2006/2007 1 29 29 0 0 27 2 2007/2008 1 32 26 6 0 29 3 2 20 20 0 18 2 2008/2009 1 33 28 5 0 29 4 2 26 0 19 7 26 0 3 16 0 0 16 16 0 2009/2010 1 31 27 4 0 0 30 1 2 26 0 21 5 0 24 2 3 28 0 0 18 10 28 0 2010/2011 1 19 14 5 18 2 2 23 18 4 1 22 1 3 28 17 9 2 26 2

No ano de 2010/2011, encontravam-se inscritos no curso de Biotecnologia, 75 alunos, ou seja, cerca de 17,7 % do número total de alunos inscritos nos cursos de 1º Ciclo da Escola Superior Agrária do IPVC (423 alunos). A caracterização da população estudantil que agora se

(13)

apresenta incide na análise da evolução do número de alunos no Curso de Licenciatura em Biotecnologia e na distribuição dos alunos por idade e género (Quadro 2.2).

Quadro 2.2 – Alunos inscritos: distribuição por idade e género

Idade % Até 20 anos 20 28,57 20-23 anos 40 57,14 24-27 anos 4 5,71 28 e mais anos 6 8,57 Género % Masculino 12 17,14 Feminino 58 82,86

Em 2011, o curso de Biotecnologia foi maioritariamente frequentado por alunos do género feminino. Relativamente à faixa etária, predominam alunos entre os 20 e os 23 anos, com cerca de 57,14 %, tendo 85,71 % dos alunos inscritos no curso até 23 anos, uma idade que pode ser considerada típica para alunos do 1º ciclo de estudos.

A frequência no curso de 14,28 % de alunos com 24 ou mais anos de idade pode justificar-se em parte pelo ingresso de alunos via candidaturas especiais, com particular destaque para os maiores de 23 anos, e os casos de reingresso e mudança e transferência de curso. A população de alunos Trabalhadores Estudantes (TE) é, historicamente, na ordem dos 5 %, o que também pode contribuir para uma distribuição dos alunos por faixas etárias mais elevadas.

4.3. ANÁLISE DA OFERTA E PROCURA DO CURSO

A evolução da oferta e procura do Curso foi analisada através dos dados disponibilizados pela Direcção Geral do Ensino Superior relativamente ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) e através dos valores apresentados no documento “Balanço da Qualidade 2011”.

Os dados apresentados na Figura 3.1 permitem fazer uma análise comparativa, considerando o número de vagas disponibilizadas, o número candidatos e de alunos colocados na 1ª fase, assim como as notas de entrada, nos anos lectivos de 2008/09, 2009/10 e 2010/11.

(14)

Figura 3.1 - Número de vagas, candidatos e alunos colocados no Curso de Licenciatura em Biotecnologia: 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior de 2008/09 a 2010/11

No ano lectivo de 2010/2011, verificou-se uma tendência geral para o aumento do nº de vagas disponíveis no ensino superior, provocando a dispersão dos candidatos pelas novas ofertas formativas.

De facto, segundo a lista de vagas para o ensino superior universitário e politécnico divulgada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em 2010/2011 abriram 53410 vagas, o que representa um aumento de 2058 vagas em relação ao ano anterior. No entanto, uma análise mais detalhada permite concluir que, no caso de cursos de Licenciatura/1º Ciclo (L1) e Mestrado Integrado (MI) em Biotecnologia e áreas afins (Bioengenharia/Engenharia Biológica/Engenharia Química e Biológica/Engenharia Biotecnológica), o número de vagas manteve-se igual, diminuindo, até, ligeiramente, nalguns casos, relativamente ao ano 2009/2010.

Neste contexto, observou-se, de acordo com os dados apresentados na Figura 3.1, um aumento do nº de candidatos ao curso de Licenciatura em Biotecnologia da Escola Superior

Agrária de Ponte de Lima – Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESAPL – IPVC), na 1ª

fase do CNAES de 2010/11, relativamente ao ano lectivo anterior. De facto, segundo os dados publicados pela Direcção-Geral do Ensino Superior, no ano de 2010, a Licenciatura em

24 117 15 24 12 137 137,2 24 85 8 23 8 113,6 131,4 24 109 9 24 8 115,2 127,9 0 20 40 60 80 100 120 140 160

Vagas Candidatos Candidatos

1.ªOpção Colocados Colocados 1.ª opção Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral Nota de média de Entrada 2008/09 2009/10 2010/11

(15)

Biotecnologia da ESAPL - IPVC registou 109 candidatos na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Este valor representa, relativamente ao ano de 2009 (85 candidatos), um aumento de 22 % no nº de candidatos a acesso ao curso.

Além disso, uma análise da situação a nível nacional (Figura 3.2) permite concluir que, apesar de ser tradicional a procura dos estudantes, em 1º lugar, por cursos do sub-sistema universitário, onde em particular na área da Biotecnologia predomina a oferta de cursos de Mestrado Integrado (MI) inexistente no ensino superior politécnico, preenchendo a totalidade das vagas disponíveis, ao nível do ensino politécnico, na região Norte, apenas o curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESAPL-IPVC preencheu a totalidade das vagas disponíveis na 1ª Fase do CNAES.

Figura 3.2 - Número de vagas e colocações em cursos de Licenciatura e Mestrado integrado em Biotecnologia na 1ª fase do CNAES.

De facto, foram preenchidas as 24 vagas disponíveis para o curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESAPL – IPVC, na 1ª fase do CNAES, correspondente a uma taxa efectiva de ocupação de 100 % (Quadro 3.1), superando os resultados obtidos no ano lectivo anterior. A classificação do último colocado foi de 115,2, superior ao valor de 113,6 registado no ano lectivo anterior. A nota média de entrada foi de 127,9, valor superior à média de acesso a nível nacional, de 126,93. Do número total de candidatos colocados nesta fase, 33,33 % escolheram este curso como 1ª opção, sendo este resultado próximo do ocorrido no ano de 2009/10 (34,78 %). O facto de este curso ter ainda uma história recente neste estabelecimento de Ensino Superior, aliado ainda à oferta disponível para os candidatos poderá ter contribuído para que o nº de candidatos em 1ª opção seja ainda reduzido, relativamente à totalidade de candidatos (8,26 %).

Quadro 3.1 – Indicadores de avaliação da oferta e procura do curso 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Vagas Colocados

(16)

2008/09 2009/10 2010/11

Taxa de ocupação relativa (%) 100,0 95,8 100,0

Taxa de ocupação efectiva (1.ª fase) (%) 91,7 70,8 58,3*

Taxa de ocupação efectiva (2.ª fase) (%) 200,0 129,0 -

Candidatos por vaga, na 1ª fase 4,9 3,54 4,9

Índice ocupação candidatos em 1ª opção por vaga 0,6 0,3 0,33

Taxa de candidatos em 1ª opção (%) 12,8 9,4 8,26

Taxa de colocação em 1ª opção, na 1ª fase (%) 10,3 8,0 7,34

Exigência de acesso (último colocado) 1.ª fase 137,0 113,6 115,2

* Considerando as fases do CNAES e os concursos para alunos com diploma de especialização tecnológica e para os candidatos maiores de 23 anos

O índice de ocupação de candidatos em 1ª opção por vaga, na 1ª fase do CNAES (0,33) foi ligeiramente inferior à média nacional, de 0,475. Verificou-se, no entanto que nem todos os candidatos colocados efectivaram a sua matrícula e outros foram colocados noutros cursos nas restantes fases do CNAES. De facto, o decréscimo na taxa de ocupação efectiva relativamente aos anos lectivos anteriores (Quadro 3.1) poderá ser justificado pelo aumento do número de vagas disponíveis em cursos de ensino superior, já referido anteriormente ou, até mesmo, pela conjuntura económica desfavorável que caracterizou o ano lectivo de 2010/2011.

A percentagem de alunos colocados no próprio distrito face ao número total de colocados foi de 22 % na 1ª Fase e de 21 % na 2ª Fase, superando os valores registados em 2009, de 19 % e 20 %, respectivamente.

(17)

4.4. APROVEITAMENTO ESCOLAR

No Quadro 4.1 apresenta-se, em média, o número de inscrições em unidades curriculares por aluno e ano de curso.

Quadro 4.1 – Nº de inscrições em unidades curriculares por aluno e ano de curso Ano lectivo Ano curricular Nº médio de inscrições em disciplinas por aluno

2009/2010

1 10

2 10

3 7

No caso das unidades curriculares optativas, no 2º semestre do 1º ano do curso a maioria dos alunos inscreveu-se em Ciências do Solo, unidade curricular que consta do plano de estudos do curso, registando um total de 16 inscrições. Quanto à UC de Tecnologias de Informação Geográfica, do 2º semestre do 3º ano, também optativa, foram registadas 2 inscrições. Em contrapartida, a grande maioria dos alunos inscreveu-se na UC Protecção Integrada, do curso de licenciatura em Engenharia Agronómica da ESA-IPVC, registando um total de 22 inscrições. Ainda como alternativa à UC de TIG, registaram-se 4 inscrições em Ciências do Solo, 2 em Energia e Ambiente, do Curso de Licenciatura em Engenharia do Ambiente, e 1 em Fruticultura e Viticultura.

No Quadro 4.2 apresentam-se, para cada unidade curricular do 1º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio padrão.

Quadro 4.2 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular do 1º ano do curso

Unidade Curricular Semestre

Classificação

Média Máximo Mínimo Desvio padrão

Matemática 1º

11,47 14,00 10,00 1,55

Biologia Celular e Molecular 1º

11,71 15,00 10,00 1,60 Química 1º 12,28 16,00 10,00 1,60 Bioquímica 1º 12,10 17,00 10,00 2,03 Introdução à biotecnologia 1º 13,81 17,00 11,00 1,74

Genética Clássica e Molecular 2º

12,21 14,00 10,00 1,03

Microbiologia 2º

(18)

Produção agrícola 2º

15,00 17,00 13,00 1,12

Fisiologia Animal e Vegetal 2º

13,13 15,00 11,00 1,73

Opção I: Ciências do solo 2º

11,55 15,00 10,00 1,51

A classificação média global do 1º ano foi de 12,63±1,12.

No Quadro 4.3 apresentam-se, para cada unidade curricular do 2º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio padrão.

Quadro 4.3 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular do 2º ano do curso

Unidade Curricular Semestre

Classificação

Média Máximo Mínimo Desvio padrão

Cultura de tecidos 1º 14,16 18,00 11,00 1,71 Tecnologia enzimática 1º 13,11 16,00 11,00 1,53 Engenharia genética 1º 14,11 17,00 11,00 1,66 Economia e gestão 1º 12,06 17,00 10,00 1,88

Estatística e delineamento experimental 1º

13,12 16,00 10,00 2,03

Biotecnologia agrícola 2º

14,09 17,00 11,00 1,48

Ecologia 2º

13,00 17,00 10,00 1,85

Melhoramento e recursos genéticos 2º

13,41 17,00 11,00 1,40

Processos de separação 2º

14,19 17,00 12,00 1,52

Modelação de processos 2º

14,86 18,00 12,00 1,42

A classificação média global do 2º ano foi de 13,61±0,82.

No Quadro 4.4 apresentam-se, para cada unidade curricular do 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, a classificação média, máxima, mínima e respectivo desvio padrão.

Quadro 4.4 - Classificações médias, máximas, mínimas e desvio padrão, por unidade curricular do 3º ano do curso

Unidade Curricular Semestre

Classificação

(19)

Projecto integrado 1º 15,75 18,00 11,00 2,03 Biotecnologia alimentar 1º 14,64 17,00 12,00 1,38 Biotecnologia ambiental 1º 14,04 16,00 12,00 0,96 Segurança alimentar 1º 14,70 18,00 12,00 1,69 Legislação e bioética 1º 14,18 16,00 11,00 1,30 Projecto individual 2º 18,20 20,00 16,00 1,48

Opção II: Protecção integrada 2º 14,90 17,00 13,00 1,21

Opção II: TIG 2º 11,00 11,00 11,00 0,00

Opção II: Energia e Ambiente 2º - - - -

Opção II: Ciências do Solo 2º 11,00 12,00 10,00 1,41

Opção II: Fruticultura e Viticultura 2º 12,00 12,00 12,00 0,00

A classificação média global do 3º ano foi de 14,04±2,22.

As Figuras 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 representam graficamente a classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º e 2º semestre, do 1º, 2º e 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, respectivamente.

Figura 4.1. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre do 1º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

11,47 11,71 12,28 12,10 13,81 14,00 15,00 16,00 17,00 17,00 10,00 10,00 10,00 10,00 11,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00

Matemática Biologia Celular e Molecular

Química Bioquímica Introdução à

biotecnologia Classificação Curricular Média Máximo Mínimo

(20)

Figura 4.2. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre do 1º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

Figura 4.3. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre do 2º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

12,21 13,00 15,00 13,13 11,55 14,00 17,00 17,00 15,00 15,00 10,00 11,00 13,00 11,00 10,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 Genética Clássica e Molecular

Microbiologia Produção agrícola Fisiologia Animal e Vegetal

Opção I: Ciências do solo Classificação Curricular Média Máximo Mínimo

14,16 13,11 14,11 12,06 13,12 18,00 16,00 17,00 17,00 16,00 11,00 11,00 11,00 10,00 10,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00

Cultura de tecidos Tecnologia enzimática

Engenharia genética

Economia e gestão Estatística e delineanmento

experimental Classificação Curricular Média Máximo Mínimo

(21)

Figura 4.4. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

Figura 4.5. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 1º semestre do 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

14,09 13,00 13,41 14,19 14,86 17,00 17,00 17,00 17,00 18,00 11,00 10,00 11,00 12,00 12,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 Biotecnologia agrícola Ecologia Melhoramento e recursos genéticos Processos de separação Modelação de processos Classificação Curricular Média Máximo Mínimo

15,75 14,64 14,04 18,00 17,00 16,00 11,00 12,00 12,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00

Projecto integrado Biotecnologia alimentar Biotecnologia ambiental

(22)

Figura 4.6. Classificação média, máxima e mínima para cada unidade curricular do 2º semestre do 3º ano do Curso de Licenciatura em Biotecnologia.

De acordo com os resultados apresentados nos Quadros 4.2, 4.3 e 4.4, pode constatar-se que a classificação média global de cada ano curricular aumenta do 1º para o 3º ano do curso, sendo de 12,63±1,12 no 1º ano, de 13,61±0,82 no 2º ano e de 14,04±2,22 no 3º ano. Este resultado sugere que os alunos tiveram um melhor desempenho em unidades curriculares específicas das áreas científicas predominantes no curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC, em particular das ciências biotecnológicas e ciências de engenharia. No entanto, no 2º e no 3º ano, a classificação média global foi inferior à registada no ano lectivo anterior, de 14,08±0,99 e 15,27±1,42, respectivamente. Este facto poderá, em parte, estar associado à diminuição da nota média de entrada (127,9), relativamente ao valor registado no ano lectivo anterior (131,4). Importa ainda referir que, curiosamente, entre as unidades curriculares do plano de estudos do curso, a que obteve a classificação média mais baixa, foi Tecnologias de Informação Geográfica, com 11,00 valores, seguindo-se Matemática com 11,47 valores, Ciências do Solo com 11,51, Biologia Celular e Molecular com 11,71 e Economia e Gestão com 12,06. Este resultado está de acordo com as tendências verificadas nos últimos anos.

As Figuras 4.7, 4.8, 4.9, 4.10, 4.11 e 4.12 apresentam, por unidade curricular do 1º e 2º semestre do 1º, 2º e 3º ano do curso, respectivamente, o nº de alunos inscritos, o nº de alunos avaliados, o nº de aprovações por época de avaliação e o nº de alunos reprovados.

14,70 14,18 18,20 14,90 11,00 11,00 12,00 18,00 16,00 20,00 17,00 12,00 11,00 12,00 12,00 11,00 16,00 13,00 10,00 11,00 12,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00 Segurança alimentar Legislação e bioética Projecto individual Opção II: Protecção integrada Opção II: Ciências do solo Opção II: TIG Opção II: Energia e Ambiente Opção II: Fruticultura e Viticultura Classificação Curricular Média Máximo Mínimo

(23)

Figura 4.7. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 1º ano do curso.

0

10

20

30

40

50

Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lun o s A p ro va d o s Rep r o va d os

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro

Introdução à biotecnologia 29 26 26 16 9 0 1 3

Bioquímica 18 18 17 12 4 0 1 1

Química 22 19 18 12 4 0 2 4

Biologia Celular e Molecular 25 25 24 23 0 0 1 1

Matemática 43 25 15 8 4 0 0 28 0 5 10 15 20 25 30 Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lunos A p ro v a d o s R e p ro v a dos

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total

aprovados Frequência

Exame

Normal Exame TE Outro

Opção I: Ciências do solo 16 16 11 4 7 0 0 5

Fisiologia Animal e Vegetal 20 15 15 8 5 0 2 5

Produção agrícola 17 17 17 16 0 0 1 0

Microbiologia 20 19 19 10 8 0 1 1

(24)

Figura 4.8. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 2º semestre do 1º ano do curso.

Figura 4.9. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 2º ano do curso. 0 10 20 30 40 50 Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lun o s A p ro v a d o s R e p rov ado s

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total

aprovados Frequência

Exame

Normal Exame TE Outro Estatística e delineamento experimental 20 19 17 14 2 0 1 3 Economia e gestão 43 40 36 30 3 0 3 7 Engenharia genética 19 19 19 13 6 0 0 0 Tecnologia enzimática 21 21 18 8 10 0 0 3 Cultura de tecidos 23 22 19 8 8 0 3 4

(25)

Figura 4.10. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.

Figura 4.11. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 3º ano do curso. 0 5 10 15 20 25 30 Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lun o s A p ro v a d o s R e p rov ado s

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total

aprovados Frequência

Exame

Normal Exame TE Outro

Modelação de processos 21 21 21 14 7 0 0 0

Processos de separação 22 21 16 8 8 0 0 6

Melhoramento e recursos genéticos 27 25 22 15 7 0 0 5

Ecologia 22 22 22 10 12 0 0 0 Biotecnologia agrícola 25 24 22 19 3 0 0 3 0 5 10 15 20 25 30 Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lun o s A p ro v a d o s Re pro vad os

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total

aprovados Frequência

Exame

Normal Exame TE Outro

Biotecnologia ambiental 28 28 26 10 12 0 4 2

Biotecnologia alimentar 27 26 25 12 10 0 3 2

(26)

Figura 4.12. Nº de alunos inscritos, nº de alunos avaliados, nº de aprovações por época de avaliação e nº de alunos reprovados, para cada unidade curricular do 1º semestre do 3º ano do curso.

As Figuras 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17 e 4.18 apresentam, para cada unidade curricular do 1º e 2º semestre, do 1º, 2º e 3º ano do curso, respectivamente, as taxas de avaliação, as taxas de aproveitamento efectiva e relativa, bem como as taxas de aproveitamento por época de avaliação e as taxas de reprovação.

0 5 10 15 20 25 30 Inscritos Avaliados Total aprovados Frequência Exame Normal Exame TE Outro A lun o s A p ro v a d o s R ep rov a dos

Alunos Aprovados Reprovados

Inscritos Avaliados Total

aprovados Frequência

Exame

Normal Exame TE Outro

Opção II: Fruticultura e Viticultura 1 1 1 1 0 0 0 0

Opção II: Energia e Ambiente 2 2 0 0 0 0 0 2

Opção II: TIG 2 1 1 1 0 0 0 1

Opção II: Ciências do Solo 4 3 2 2 0 0 0 2

Opção II: Protecção integrada 22 20 20 17 3 0 0 2

Projecto individual 28 5 5 5 0 0 0

Legislação e bioética 23 22 22 22 0 0 0 1

(27)

Figura 4.13 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 1º semestre do 1º ano do curso.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Tax a ( % ) A p ro v e it a m e n to p o r é p o c a d e a v a lia ç ã o (% ) Tax a de repro va ç ã o ( % )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)

Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitament o Relativa de Aproveitament o Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Introdução à biotecnologia 89,66 100,00 89,66 61,54 34,62 0,00 3,85 10,34 Bioquímica 100,00 94,44 94,44 70,59 23,53 0,00 5,88 5,56 Química 86,36 94,74 81,82 66,67 22,22 0,00 11,11 18,18

Biologia Celular e Molecular 100,00 96,00 96,00 95,83 0,00 0,00 4,17 4,00

(28)

Figura 4.14 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 2º semestre do 1º ano do curso.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Tax a ( % ) A pro v ei tam ent o por époc a de av al iaç ão (% ) Tax a d e repr ov a ç ã o (% )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)

Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitame nto Relativa de Aproveitame nto Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro

Opção I: Ciências do solo 100,00 68,75 68,75 36,36 63,64 0,00 0,00 31,25

Fisiologia Animal e Vegetal 75,00 100,00 75,00 53,33 33,33 0,00 13,33 25,00

Produção agrícola 100,00 100,00 100,00 94,12 0,00 0,00 5,88 0,00

Microbiologia 95,00 100,00 95,00 52,63 42,11 0,00 5,26 5,00

(29)

Figura 4.15 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 1º semestre do 2º ano do curso.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Ta x a ( % ) A p ro v e it a m e n to p o r é p o c a d e a v a lia ç ã o ( % ) Tax a de repro va ç ã o ( % )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%) Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitame nto Relativa de Aproveitame nto Efectiva

Frequência Exame Normal

Exame Trab. Estudante

Outro

Estatística e delineamento experimental 95,00 89,47 85,00 82,35 11,76 0,00 5,88 15,00

Economia e gestão 93,02 90,00 83,72 83,33 8,33 0,00 8,33 16,28

Engenharia genética 100,00 100,00 100,00 68,42 31,58 0,00 0,00 0,00

Tecnologia enzimática 100,00 85,71 85,71 44,44 55,56 0,00 0,00 14,29

(30)

Figura 4.16 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro T ax a (% ) A p ro v e it a m e n to p o r é p o c a d e a v a lia ç ã o ( % ) Tax a de repr ov a ç ã o (% )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)

Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitame nto Relativa de Aproveitame nto Efectiva

Frequência Normal Exame Exame Trab. Estudante Outro

Modelação de processos 100,00 100,00 100,00 66,67 33,33 0,00 0,00 0,00

Processos de separação 95,45 76,19 72,73 50,00 50,00 0,00 0,00 27,27

Melhoramento e recursos genéticos 92,59 88,00 81,48 68,18 31,82 0,00 0,00 18,52

Ecologia 100,00 100,00 100,00 45,45 54,55 0,00 0,00 0,00

(31)

Figura 4.17 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Tax a ( % ) A p ro v e it a m e n to p o r é p o c a d e a v a lia ç ã o ( % ) Tax a d e repr ov a ç ã o (% )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)

Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitament o Relativa de Aproveitament o Efectiva

Frequência Normal Exame Exame Trab. Estudante Outro

Biotecnologia ambiental 100,00 92,86 92,86 38,46 46,15 0,00 15,38 7,14

Biotecnologia alimentar 96,30 96,15 92,59 48,00 40,00 0,00 12,00 7,41

(32)

Figura 4.18 - Taxas de avaliação, de aproveitamento por época de avaliação e de reprovação, para cada unidade curricular do 2º semestre do 2º ano do curso.

Pela análise das Figuras 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17 e 4.18, é possível constatar que as taxas de avaliação e de aproveitamento foram, de um modo geral, elevadas. Relativamente ao ano lectivo anterior, destaca-se positivamente o caso da unidade curricular de Economia e Gestão, que em 2009/2010 registou as taxas de aproveitamento relativa e efectiva mais baixas, com valores de 37,5 % e 28,13 %, respectivamente. De facto, verificou-se, em 2010/2011 um aumento significativo nas taxas de aproveitamento relativa e efectiva para esta UC, com valores de 90,0 % e 83,72 %, respectivamente. Refere-se ainda que a taxa de avaliação (93,02 %) também aumentou relativamente ao ano anterior (75 %). Concomitantemente, a taxa de reprovação diminuiu para 16,28 % (71,88 %, em 2009/2010) pelo que se conclui que foram eficazes as medidas adoptadas por parte dos agentes intervenientes, de forma a aumentar o interesse e o envolvimento dos alunos nas temáticas em causa, bem como encontrar metodologias de ensino que facilitem o processo de compreensão e aprendizagem, de acordo

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 de Avaliação de Aproveitamento Relativa de Aproveitamento Efectiva Frequência Exame Normal Exame Trab. Estudante Outro Ta x a ( % ) A p ro v e it a m e n to p o r é p o c a d e a v a lia ç ã o ( % ) Tax a de repro va ç ã o (% )

Taxa (%) Aproveitamento por época de avaliação (%)

Taxa de reprovação (%) de Avaliação de Aproveitame nto Relativa de Aproveitame nto Efectiva

Frequência Normal Exame Exame Trab. Estudante Outro

Opção II: Fruticultura e Viticultura 100,00 100,00 100,00 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Opção II: Energia e Ambiente 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00

Opção II: TIG 50,00 100,00 50,00 100,00 0,00 0,00 0,00 50,00

Opção II: Ciências do solo 75,00 66,67 50,00 100,00 0,00 0,00 0,00 50,00

Opção II: Protecção integrada 90,91 100,00 90,91 85,00 15,00 0,00 0,00 9,09

Projecto individual 17,86 100,00 17,86 100,00 0,00 0,00 0,00

Legislação e bioética 95,65 100,00 95,65 100,00 0,00 0,00 0,00 4,35

(33)

com as recomendações efectuadas no Relatório de Concretização do Processo de Bolonha referente ao ano 2009/2010.

Verificou-se também um ligeiro aumento na taxa de aproveitamento relativa de Matemática (60,0 %), relativamente ao ano lectivo anterior (51,85 %). Contudo, este valor foi ainda substancialmente inferior ao verificado em 2008/09, de 81,5 %. À semelhança do que se constatou no ano de 2009/10, a elevada taxa de reprovação (65,12 %) deve-se, principalmente à reduzida taxa de avaliação, de apenas 58,14 % (Figura 4.7). Este resultado sugere que se devem rever as medidas já implementadas na sequência da recomendação efectuada no Relatório de Concretização do Processo de Bolonha referente ao ano 2009/2010 ou desencadear novas medidas para incentivar os alunos à avaliação no âmbito desta unidade curricular. Apesar de tudo, a taxa de reprovação nesta UC foi ligeiramente inferior à ocorrida no ano lectivo anterior (69,57 % em 2009/10 e 65,12 % em 2010/11).

Destacam-se também positivamente, em relação aos resultados obtidos no ano lectivo anterior, as UCs de Genética Clássica e Molecular e de Introdução à Biotecnologia. No caso de Introdução à Biotecnologia registou-se um aumento notável na taxa de avaliação (89,66 % em 2010/11 e 70,0 % em 2009/10) e na taxa de aproveitamento relativa (100,0 % em 2010/11 e 85,71 em 2009/10), com a subsequente diminuição na taxa de reprovação (10,34 % em 2010/11 e 40,0 % em 2009/10). Quanto à UC de Genética Clássica e Molecular, a taxa de reprovação diminuiu de 52,50 % em 2009/10 para 34,48 % em 2010/11. Este resultado decorreu de um aumento na taxa de avaliação (79,31 % em 2010/11 e 70,0 % em 2009/10) e na taxa de aproveitamento relativa (82,61 % em 2010/11 e 65,52 % em 2009/10). Relativamente ao Projecto Individual, a taxa de avaliação de apenas 17,86 % deve-se ao facto da entrega dos relatórios dos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta UC terem como data limite de entrega o dia 15 de Dezembro de 2011, ocorrendo posteriormente as respectivas apresentações orais e discussões.

As melhorias registadas nas taxas de avaliação e nas taxas de aproveitamento, relativamente ao ano anterior poderão ter, em parte, decorrido da reestruturação, em termos de carga horária do curso, efectuada em 2009/2010 e descrita do Relatório de Concretização do Processo de Bolonha referente ao mesmo ano lectivo.

Salientam-se, ainda, para a grande maioria das unidades curriculares, as elevadas taxas de aproveitamento por frequência (avaliação contínua), à semelhança do que tem acontecido nos anos lectivos anteriores.

4.5. DIPLOMADOS

No Quadro 5.1 apresenta-se a evolução do número de diplomados do Curso de Licenciatura em Biotecnologia da ESA-IPVC.

(34)

Curso de Licenciatura em Biotecnologia 2008/09 2009/10 2010/11

N.º diplomados 6 16 16

N.º diplomados em N anos 6 4 12

N.º diplomados em N +1 anos 0 12 4

N.º diplomados N+2 anos 0 0

N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0

Conforme se pode observar pelos dados apresentados no Quadro 5.1, a eficiência formativa do curso de Licenciatura em Biotecnologia tem vindo a melhorar, verificando-se em 2010/2011 que 75 % dos diplomados concluíram o curso em 3 anos, e que a totalidade dos alunos concluiu o curso até N + 1 anos. Importa ainda referir que, à presente data, vários alunos se encontram a aguardar as provas do Projecto Individual (estágio final), não sendo, por isso, considerados para efeitos de contabilização de diplomados, podendo induzir a uma subestimação da eficiência formativa do curso.

4.6. AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

4.6.1. Avaliação do grau de satisfação da actividade lectiva e da relação pedagógica

À semelhança dos anos lectivos anteriores, no ano de 2010/2011 a avaliação do grau de satisfação da actividade lectiva e o grau de satisfação do atendimento aos alunos foram efectuadas na globalidade dos cursos adequados a Bolonha leccionados na Escola Superior Agrária.

É de destacar positivamente o aumento da participação dos alunos do curso de Licenciatura em Biotecnologia na elaboração do inquérito de avaliação da satisfação no 1º e 2º semestres (59,2 % de alunos participantes no S1 e 31,0 % no S2), face aos resultados de 2009/10 (41,2 % de alunos participantes no S1 e 2,3 % no S2). Para tal, deverá ter certamente contribuído o empenho da Coordenação de Curso, da Direcção da ESA-IPVC e dos membros do Conselho Pedagógico no processo de sensibilização dos docentes e dos discentes para esta necessidade de implementar os inquéritos.

No entanto, uma vez mais, e à semelhança dos relatórios dos anos lectivos anteriores, identifica-se a necessidade de criar estratégias e mecanismos facilitadores e incentivadores de participação dos alunos nestes processo de avaliação, face à ainda reduzida participação dos alunos no preenchimento do inquérito, em particular no 2º semestre. Identifica-se, portanto, mais uma vez, a necessidade de reforçar algumas das medidas implementadas e de, eventualmente, encontrar soluções mais eficazes. Sem prejuízo de outras iniciativas, justifica-se a necessidade de salvaguardar em cada um dos justifica-semestres, datas específicas e um período de tempo lectivo, em sala de aula, programado e dedicado exclusivamente para este efeito, assegurando igualmente o esclarecimento dos alunos relativamente aos objectivos, às

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questões do inquérito e à importância do inquérito, assim como a garantia do funcionamento do sistema informático de suporte.

As questões colocadas aos alunos no Inquérito de Auto-Avaliação da ESA, no que respeita ao grau de satisfação da actividade lectiva foram:

D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo);

D02 – O docente fornece/indica os elementos de estudo em tempo oportuno; D04 – O docente é exigente e justo;

D13 – A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular; D14 – A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular.

As respostas a estas questões, para o 1º e 2º semestre, são apresentadas nos Quadros 6.1 e 6.2.

Quadro 6.1 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade

lectiva para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 1º Semestre.

Quadro 6.2 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação da actividade

lectiva para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

(36)

Discordo completament e

Discordo Concordo Concordo completament e Total Concordo + Concordo completament e DO1 - O docente dinamiza adequadamente

o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo)

N 23 76 291 114 504 405

% 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4%

DO2 - O docente fornece / indica os elementos de estudo em tempo oportuno

N 26 58 315 102 501 417

% 5.2% 11.6% 62.9% 20.4% 100% 83.2%

DO4 - O docente é exigente e justo N 19 47 322 117 505 439

% 3.8% 9.3% 63.8% 23.2% 100% 86.9%

DI3 - A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular

N 11 52 271 67 401 338

% 2.7% 13.0% 67.6% 16.7% 100% 84.3%

DI4 - A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular

N 16 51 248 78 393 326

% 4.1% 13.0% 63.1% 19.8% 100% 83.0%

Média: 83.6%

Considerando-se a média das percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação da actividade lectiva da Escola Superior Agrária é, para o 1º semestre, de 78,8 % e para o 2º semestre, de 83,6 %.

O grau de satisfação do atendimento aos alunos foi efectuado considerando as horas de contacto lectivo definidas no horário do curso, assim como nos horários de atendimento dos docentes, tendo ainda em conta a qualidade desse atendimento. Para tal, foram consideradas as seguintes questões relativas a todas as disciplinas, do 1º semestre e do 2º semestre, estando os resultados das respostas obtidas apresentados nos Quadros 6.3 e 6.4:

D01 – O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo);

D03 – O docente é pontual e cumpre o horário.

Quadro 6.3 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos alunos para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 1º Semestre.

Quadro 6.4 – Resultados do Inquérito de opinião sobre o grau de satisfação do atendimento aos alunos para os cursos leccionados na ESA. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

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Discordo completament e

Discordo Concordo Concordo completament e Total Concordo + Concordo completament e DO1 - O docente dinamiza adequadamente

o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interacção, ritmo)

N 23 76 291 114 504 405

% 4.6% 15.1% 57.7% 22.6% 100% 80.4%

DO3 - O docente é pontual e cumpre o horário N 5 30 342 130 507 472

% 1.0% 5.9% 67.5% 25.6% 100% 93.1%

Média: 86.8%

Considerando-se a média das percentagens das questões supracitadas, o grau de satisfação relativo ao atendimento dos alunos, na Escola Superior Agrária, é de 83,7 % no 1º semestre, e de 86,8 % no 2º semestre.

Comparando estes valores com os do ano anterior, verifica-se que se mantêm na mesma ordem de grandeza (o grau de satisfação relativo à actividade lectiva e ao atendimento aos alunos, na ESA foi, respectivamente, de 83.65% e 83,95 % no 1º semestre e de 83,6 % e 86,8 % no 2º semestre).

No relatório de Auto-Avaliação da ESA realizado no 2º semestre foi ainda avaliada a opinião dos alunos sobre a licenciatura em Biotecnologia (Figuras 6.1 e 6.2).

Figura 6.1 – Representação gráfica dos resultados do inquérito de opinião sobre a Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

C1 - A carga horária anual do curso é adequada

C2 - O curso que frequento corresponde efectivamente às minhas expectativas C3 - A dimensão teórica é adequada

C4 - A componente prática/laboratorial é adequada C5 - O curso corresponde a necessidades da vida profissional

| | | |

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Figura 6.1 – Valorização qualitativa dos resultados do Inquérito de opinião sobre a Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

Os resultados do inquérito relativamente à opinião dos Alunos sobre a Licenciatura em Biotecnologia, no que se refere, em particular, à adequação da carga horária anual do curso, à correspondência com as expectativas dos estudantes, à adequação da dimensão teórica e da componente prática e laboratorial e à correspondência com as necessidades da vida profissional, foram, de um modo geral, bastante satisfatórios (Figuras 6.1 e 6.2).

No que respeita à opinião dos alunos sobre as unidades curriculares (UC) do curso (contemplando a adequação das componentes prática e teórica, a facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais necessários, a relevância dos programas e conteúdos abordados e a disponibilidade de bibliografia recomendada na instituição), mantém-se, à semelhança de anos anteriores, a apreciação geral positiva das UC, que se acentua à medida que as disciplinas analisadas se inserem em semestres de anos lectivos mais avançados. Tal situação, presume-se, deverá ter a ver com o facto de os alunos já estarem mais evoluídos no seu processo formativo (como alunos, mas também como cidadãos), e, também, porque estão em causa UC mais específicas no âmbito do curso.

De facto, no que respeita à analise dos aspectos pedagógicos do curso de Biotecnologia, realizada ainda no âmbito das reuniões da Comissão de Curso acima referidas, destacam-se as seguintes conclusões, que constam da acta da reunião realizada a 12 de Dezembro de 2011:

i. os alunos estão, de um modo geral, satisfeitos com o funcionamento das unidades

curriculares do curso;

ii. embora registando uma apreciação global positiva, as UCs de Matemática e

Química evidenciam, por parte dos alunos, uma tendência ligeiramente inferior à

média no que diz respeito ao critério DI5 – “Tive facilidade na compreensão dos

conteúdos abordados”. Contudo, verificou-se uma apreciação mais positiva do critério DI1 – “O programa despertou o meu interesse”, relativamente ao ano lectivo anterior;

iii. uma apreciação menos positiva foi registada relativamente à UC de Economia e

Gestão, na generalidade das questões abordadas, em particular no critério DI5 – “Tive facilidade na compreensão dos conteúdos abordados”;

iv. no sentido de contribuir para a valorização positiva destes critérios de avaliação

por parte dos alunos relativamente às UCs referidas, sugere-se a adopção de medidas, por parte dos agentes intervenientes, de forma a aumentar o interesse e o envolvimento dos alunos nas temáticas em causa, bem como encontrar metodologias de ensino que facilitem o processo de compreensão e aprendizagem;

v. destaca-se positivamente a UC de Introdução à Biotecnologia, com uma

(39)

despertou o meu interesse”, contrariamente ao que se verificou no ano lectivo anterior;

vi. foram registadas avaliações menos satisfatórias relativamente ao critério DI6 –

“Existe, no Instituto, bibliografia adequada à Unidade Curricular”, para algumas UC mais específicas da área do curso, designadamente Tecnologia Enzimática, Biotecnologia Alimentar, Biotecnologia Ambiental, Melhoramento e Recursos Genéticos, Genética Clássica e Molecular;

vii. em cada uma das unidades curriculares do 1º semestre do 3º ano do curso,

designadamente, Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia Alimentar e Projecto Integrado registou-se um número de respostas superior a 10, ao contrário do que se verificou no ano lectivo anterior, facto que demonstra a eficácia das medidas adoptadas para aumentar o número de respostas nestas UCs, seguindo a recomendação do Relatório de Concretização de Bolonha de 2009/10;

viii. Por outro lado, nalgumas UC do 2º semestre registou-se ainda um número de

respostas inferior a 10, como é o caso de Segurança Alimentar do 3º ano, com 8 respostas, e de Legislação e Bioética do 3º ano e Fisiologia Animal e Vegetal do 2º ano, com apenas 3 respostas cada uma.

A indicação da necessidade de bibliografia específica para algumas UC do curso, por parte dos Alunos poderá ser colmatada com a publicação, em Janeiro de 2011, do livro: Ferraz A. I., Rodrigues A. C. (Coord.), 2011. Biotecnologia, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Publindústria, Edições técnicas Técnicas, Lda. (ed.), 262 pp. A concretização deste projecto contou com a colaboração de vários docentes e investigadores do IPVC e de outras instituições de ensino superior e centros de investigação, constituindo-se também como uma forma de estreitar relações entre o IPVC e outras instituições de referência nesta área, na região.

A reduzida participação dos alunos do curso nos inquéritos do 2º semestre vem sublinhar a necessidade de reforçar o apelo à participação dos alunos e de ajustar as medidas de incentivo já adoptadas. Neste sentido, nas reuniões da Comissão do Curso de Licenciatura em Biotecnologia, realizadas em 2011 com o objectivo de analisar os Relatórios de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária, foram enumeradas as seguintes medidas para aumentar a percentagem de respostas aos inquéritos:

i. O encaminhamento dos alunos, por parte de docentes, para o preenchimento dos

inquéritos (como, aliás, tem vindo a acontecer em anos anteriores);

ii. A sensibilização e responsabilização dos alunos para a participação nesta acção,

informando-os da sua importância, designadamente em órgãos como o Conselho Pedagógico e as Comissões de Curso;

iii. A motivação dos alunos pelos docentes responsáveis pelas unidades curriculares

(40)

em UCs com elevado número de alunos inscritos, como é o caso das UCs de Matemática e Economia e Gestão, entre outras.

4.6.2. Avaliação dos ECTS atribuídos às Unidade Curriculares, mediante inquérito realizado aos alunos e aos docentes responsáveis pelas unidades curriculares

Em 2010/2011 a avaliação dos ECTS, pelos alunos, às Unidades Curriculares das Licenciaturas ministradas na Escola Superior Agrária foi efectuada através dos resultados dos Inquéritos à Qualidade do Ensino, e consta dos Relatórios de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, referentes ao ano lectivo de 2010/2011, para o 1º e o 2º Semestre, publicados pelo Gabinete de Avaliação do IPVC. Nestes documentos a apresentação dos resultados é efectuada de acordo com o número de horas semanais dedicadas ao estudo para a generalidade das Unidades Curriculares de cada Curso de Licenciatura da ESA-IPVC (Figuras 6.3 e 6.4) e o número de horas semanais dedicadas a cada Unidade Curricular do curso de Licenciatura em Biotecnologia (Figuras 6.5 e 6.6).

Não tendo ocorrido, em 2010/2011, alterações significativas nos planos das unidades curriculares consideram-se para esta análise os resultados do inquérito realizado em 2008/2009, no qual os docentes responsáveis das unidades curriculares identificaram as horas de trabalho autónomo dos alunos considerando: i) a leitura individual (ex. livros, artigos, sebentas jornais, internet, outros); ii) a elaboração de trabalhos escritos individuais (ex., relatórios de trabalhos, resolução de problemas); iii) a elaboração de trabalhos escritos em grupo (relatórios de trabalhos, resolução de problemas); iv) a elaboração de outro tipo de trabalhos (não textuais) (ex., produção de software, etc.); v) Orientação docente e esclarecimento de dúvidas (extra sala de aula); vi) Preparação de apresentações (power point e/ou orais); e vii) outras. Os resultados deste inquérito são apresentados no Quadro 6.5.

Figura 6.3 – Nº de horas semanais de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2009/2010, 1º Semestre.

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Figura 6.4 – Nº de horas semanais de dedicação a todas as Unidades Curriculares dos Cursos. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

De acordo com os resultados obtidos nos Inquéritos à Qualidade do Ensino para o 1º e 2º semestre lectivos de 2010/2011, apresentados nas Figuras 6.3 e 6.4, respectivamente, verificou-se uma maior coerência na percepção e indicação, por parte dos Alunos, do nº de horas semanais dedicadas ao estudo para todas as unidades curriculares do curso, para além das aulas, relativamente aos valores indicados em 2009/2010. De facto, tanto para o 1º como para o 2 semestre de 2010/11, os Alunos apontam para cerca de 10 – 12 horas semanais de dedicação à generalidade das UC do curso de Licenciatura em Biotecnologia, enquanto que, em 2009/10, as respostas dadas pelos Alunos de Biotecnologia ao Inquérito à Qualidade do Ensino indicavam valores muito diferentes entre ambos os semestres, sendo de 10 h/semana no 1º semestre e de cerca de 21 h/semana no 2º semestre.

No entanto, o nº de horas semanais de dedicação à generalidade das UC do curso indicado pelos Alunos é ainda inferior ao valor apontado pelos docentes. De facto, de acordo com os resultados do inquérito aos docentes, o tempo semanal de trabalho autónomo pelos alunos é, em média, de 0,56 h/ECTS, correspondendo a 16,8 h semanais/semestre (Quadro 6.5).

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Figura 6.5 – Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 1º semestre do curso de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 1º Semestre.

Figura 6.6 – Nº de horas semanais de dedicação a cada uma das Unidades Curriculares do 2º semestre do curso de Licenciatura em Biotecnologia. Fonte: Relatório de Auto-avaliação da Escola Superior Agrária, Ano Lectivo 2010/2011, 2º Semestre.

Referências

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