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Governo vai atualizar Atlas Eólico por cerca de R$ 600 mil Janaína Marques O Povo 27/08/2014

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Governo vai atualizar Atlas Eólico por cerca de R$ 600 mil

Janaína Marques – O Povo – 27/08/2014

Roberto Smith, presidente da Adece, afirma que pretende deixar tudo, ao menos, preparado para que o próximo governo execute. Adão Linhares, presidente da Câmara Setorial, diz que investimento pode ser de R$ 1,2 mi

Foto: Sara Maia

Depois de 14 anos, o Governo do Estado diz que pretende deixar encaminhada a atualização do Atlas Eólico do Ceará ainda neste ano. Segundo Roberto Smith, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), o estudo custará em torno de R$ 600 mil.

Smith viajou ontem para Brasília, onde pleiteará recursos para o projeto. “Estou tentando captar em recursos em Brasília, mas o Governo do Estado vai entrar com uma parte desta verba. Mesmo que essa atualização não seja feita neste ano, pretendo deixar tudo preparado para que o próximo governo execute”, afirmou ao O Povo, momentos antes de embarcar a Brasília.

Criado para fornecer informações mais detalhadas e reais, permitindo que investidores identifiquem áreas adequadas para aproveitamento eólio-elétrico, o atlas eólico funciona como um incentivo na atração de

investimentos. “O projeto precisa ser executado devido a uma defasagem”. A última atualização foi realizada em 2000, com publicação em 2001.

O presidente da Adece lembrou ainda que o atlas eólico atual, produzido em 2000, mediu os ventos aos 50 metros

27 de agosto de 2014 – Quarta-Feira – # 1.378

  www.elementos.com.br   due diligence   seleção de aerogeradores inspeções de fábricas   engenharia do proprietário   projetos solares   entre outros  

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de altura. Hoje as torres eólicas ultrapassam os 100 metros. “Daí a necessidade de sabermos as nossas reais potencialidades nessa altura”.

Ele também lembra que o último Atlas teve acesso apenas ao litoral do Estado. “Hoje sabemos que o interior possui locais privilegiados com potencial de geração eólica”.

O Atlas Eólico estabeleceu, em 2000, que o potencial do Ceará é de mais de 25 mil megawatts (MW) on-shore (em terra). Segundo o presidente o presidente da Câmara Setorial de Energia Eólica do Ceará, Adão Linhares, com as torres mais altas, a geração de energia pode chegar a 50 mil MW.

R$ 1,2 mi em investimento

Adão afirma que ainda não há uma data de licitação marcada. Nas palavras dele, os investimentos podem chegar a R$ 1,2 milhão, “se consideramos que haveria que fazer levantamento de medições, inovando com sistema que mostrará em tempo real um atlas local dinâmico”.

“Para um investidor apostar em um negócio, ele precisa de informações. Isso ganha valor quando esses dados são fornecidos por um fácil acesso tecnológico, capaz de gerar índices por minuto, hora, dia, mês, anos, sobre a produção de energia eólica local”, diz.

Em julho deste, o Governo Federal anunciou que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será financiada a construção de sete parques eólicos no Ceará e no Rio Grande do Sul, totalizando capacidade instalada de 195,6 MW. Os recursos são de R$ 557 milhões.

Três parques serão instalados no Complexo Amontada, situado a 168 km de Fortaleza e com capacidade de 76 MW. Os parques serão controlados pela empresa Brise Energias Renováveis, do grupo Queiroz Galvão. A previsão é que os sete parques comecem a operar ainda este ano.

Eólica atinge 5 GW de capacidade instalada no Brasil

Carolina Medeiros – Agência CanalEnergia – 26/08/2014

Segundo ABEEólica, momento atual é de sustentabilidade da indústria

A fonte eólica atingiu no mês de agosto capacidade instalada de 5 GW, suficiente para abastecer cerca de 4 milhões de lares brasileiros ou 12 milhões de pessoas, o que corresponde a uma cidade do tamanho de São Paulo.

De acordo com Elbia Melo, presidente executiva da ABEEólica, a conquista dos 5 GW de capacidade instalada é extremamente representativa para o setor eólico, visto que há apenas dois anos, em 2012, a fonte comemorou a marca dos 2 GW. "Nesse intervalo de tempo conseguimos inserir 3 GW no sistema, o que representa 5% da matriz elétrica nacional, aproximadamente", calcula Elbia. A expectativa é de que o segmento mantenha sua forte

trajetória de crescimento nos próximos anos, chegando a cerca de 10% em 2018.

Os atuais 5 GW de capacidade, ainda de acordo com a ABEEólica, representam 201 parques eólicos instalados, com geração de 30 mil postos de trabalho por ano. Além disso, a eólica evitou 275 mil toneladas de CO2 e contribuiu para a sociedade com a implantação de diversos projetos sociais.

A executiva comentou ainda, durante a abertura do Brazil Wind Power 2014, que a indústria eólica no país está partindo da consolidação para a sustentabilidade. "Passamos por uma fase de inserção em 2010/2011. Este ano já estamos na fase de consolidação e sustentabilidade da indústria de energia eólica do Brasil", observa.

O potencial de produção de energia eólica no Brasil é estimado, hoje, em 350 GW, principalmente no Nordeste e Sul do pais.

Cadeia industrial eólica ainda possui nichos com potencial de crescimento

Pedro Aurélio Teixeira – Agência CanalEnergia – 26/08/2014

Estudo da ABDI indica que setor precisa de contratos de longo prazo para planejar demanda

A produção de itens como flanges, tecidos de fibra e rolamentos possuem um grande potencial de crescimento dentro da cadeia industrial brasileira. Estudo feito pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial mostrou que ainda há setores que não são de alto grau de nacionalização e podem crescer devido ao número de pedidos. "Esses itens tem uma demanda muito grande, inclusive para atender a regras de financiamento do BNDES", explica Eduardo Tosta, da ABDI. O estudo será apresentado na próxima quarta-feira, 27 de agosto, no Brazil Windpower,

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que está sendo realizado no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com Tosta, o estudo cita itens que podem vir a ser nacionalizados, como o gerador, que não é produzido no Brasil, embora existam players mundiais como Weg e ABB no mercado nacional. O estudo diz ainda o que precisaria ser feito para nacionalizar alguns desses itens. Tosta dá como exemplo o tecido de fibra para a pá do aerogerador. "Ele identifica quem já produz algum tipo de fibra que poderiam estar comprando teares e fazendo esse insumo", observa. Outro aspecto que Tosta levanta, e que está no estudo, é o da necessidade de contratos de longo prazo para o setor. Ele conta que isso é necessário para a solidificação da cadeia industrial, uma vez que os produtos em questão são de grande dimensão e complexidade, eliminando a possibilidade de estoque e dando a alternativa para o fabricante se programar e atender a demanda. A demanda no Brasil é feita via leilões e não há a garantia da contratação.

"Como vai exigir do fabricante investimento na cadeia se não tem garantia do contrato?", indaga. Para Tosta, está clara a necessidade da política energética estar alinhada com a industrial, de maneira que se garanta um

crescimento sustentável e um planejamento de demanda de equipamentos. "Não tem como ter pedidos por pulso", frisa. O desenvolvimento da cadeia industrial eólica no país está no caminho certo, segundo ele. Hoje há cerca de 100 indústrias fornecendo para a cadeia produtiva com apenas quatro anos de pedidos efetivos. A capacidade produtiva de naceles no Brasil chega a 1.583 unidades por ano. O de pás no país é de 9.100 unidades por ano e a de torres chega a 2.548 unidades ao ano.

Aneel aprova térmicas a gás para leilão de energia em setembro

Folha de S.Paulo / Agência Reuters – 26/08/2014

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (26) o edital do leilão de energia nova para entrega a partir de 2019 (leilão A-5), que ocorrerá em 30 de setembro.

Novos projetos de térmicas a gás natural conseguiram comprovar combustível para participar do leilão, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

"Vai ter térmica participando, vai ter térmica a gás e vai ter a carvão e a biomassa, com cavaco de madeira e bagaço de cana", disse Tolmasquim, ao lembrar que uma das metas era banir o uso do óleo combustível em novas usinas termelétricas.

Segundo ele, há térmicas que usarão gás nacional, como o do Amazonas, e outras que utilizarão combustível importado, o gás natural liquefeito (GNL).

O leilão A-5 vai contratar energia de novas usinas que serão entregues a partir de 2019. No certame, além das térmicas, poderão participar hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e solares. Mas a expectativa do setor elétrico está focada nas térmicas, fonte que pode ser acionada rapidamente para ajudar no suprimento de energia em momentos de estiagem nas hidrelétricas.

Segundo o documento, o preço-teto para usinas eólicas e de energia solar será de R$ 137 por megawatt-hora (MWh).

Para termelétricas (biomassa, carvão e gás natural), o preço-teto será de R$ 197 por MWh e, para hidrelétricas, de R$ 158 por MWh.

No passado, projetos térmicos não conseguiram comprovar ter combustível para participar dos leilões, porque não há grandes reservas de gás natural no Brasil disponível para as térmicas.

A importação de combustível no país é feita exclusivamente pela Petrobras. A estatal há anos segurava as garantias de fornecimento de gás, o que restringiu os projetos de usinas térmicas ao uso de óleo combustível, diesel,

biomassa e carvão mineral.

O governo pretende contratar 7500 MW de nova capacidade de geração termelétrica no país até 2018.

Além da biomassa, a meta é que a maioria dessas novas térmicas seja a gás natural, mas isso também vai depender se o Brasil terá gás barato do pré-sal.

Muitas térmicas acionadas atualmente usam GNL do exterior, comprando a preços entre US$ 14 e US$ 15 por milhão da unidade de energia chamada BTU. O preço praticado nos Estados Unidos, onde há gás barato, é de cerca de US$ 3 dólares por milhão de BTU.

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Reserva

A diretoria da Aneel também aprovou a abertura de audiência pública para o edital do leilão de energia de reserva previsto para 31 de outubro.

Segundo a Aneel, o documento ficará em processo de audiência pública entre 27 de agosto e 15 de setembro. Poderão participar do leilão usinas de energia solar, eólica e de biomassa de resíduos sólidos ou biogás de aterro sanitário, além de biodigestores de resíduos vegetais ou animais.

Os vencedores iniciarão o suprimento de energia a partir de outubro de 2017.

Três Irmãos

A agência ainda homologou o resultado do leilão de concessão da usina de Três Irmãos, em São Paulo, realizado em março.

Na ocasião, a hidrelétrica de 807 megawatts (MW) foi arrematada pelo consórcio Novo Oriente, formado por Furnas, da Eletrobras, e pelo Fundo de Investimento em Participações (FIP) Constantinopla, mas a assinatura do contrato estava bloqueada por medida cautelar do TCU (Tribunal de Contas da União).

Com a queda da cautelar, na semana passada, a Aneel foi liberada para homologar o resultado do leilão, um dos últimos passos antes da assinatura do documento.

Em julho, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já havia aprovado a aquisição, pela Triunfo Participações, da totalidade das cotas do FIP Constantinopla.

A usina de Três Irmãos pertencia à Cesp, mas como a empresa não aderiu ao programa de renovação antecipada das concessões, lançado em 2012, a usina voltou para a União, que a licitou em março passado.

Preço-teto do A-5 será de R$ 158 / MWh para PCHs e de R$ 137 / MWh para eólica e

solar

Sueli Montenegro – Agência CanalEnergia – 26/08/2014

Edital aprovado pela Aneel prevê valor maior para as térmicas, que terão um teto de R$ 197/MWh no leilão

O governo estabeleceu preço-teto de R$ 158 por MWh para pequenas centrais hidrelétricas; de R$ 197/MWh para termelétricas a biomassa, carvão ou a gás natural em ciclo combinado; e de R$ 137/MWh para empreendimentos de fonte eólica e solar fotovoltáica e heliotérmica, no leilão A-5 de 30 de setembro deste ano. O edital do certame foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica nesta terça-feira, 26 de agosto.

O leilão vai negociar coontratos de energia de novos empreendimentos de geração, com início de suprimento em 1º de janeiro de 2019. Estão inscritos para o A-5 na Empresa de Pesquisa Energética 1.041 empreendimentos com capacidade total de 50,9 mil MW. O destaque são as térmicas a gás e as eólicas. Os contratos negociados terão prazo de 30 anos para usinas hidrelétricas; de 25 anos para termelétricas; e de 20 anos para empreendiments solar e eólicos.

Fábrica da Torres Eólicas do Nordeste será instalada em Jacobina

Tribuna da Bahia – 26/08/2014

O município de Jacobina, localizado a 340 quilômetros de Salvador, foi o endereço escolhido para sediar a Torres Eólicas do Nordeste (TEN), fábrica de torres de aço para aerogeradores. Joint venture criada pela brasileira Andrade Gutierrez e pela francesa Alstom, a TEN vai gerar 250 empregos diretos e mais 600 indiretos – a maioria ocupada por moradores da região – e terá capacidade para produzir 200 torres por ano. Fruto de um investimento de 30 milhões de euros, a fábrica terá 22 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 140 mil metros quadrados, e deverá iniciar sua produção ainda este ano.

Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a chegada da empresa vai contribuir para o desenvolvimento da cadeia de suprimento de nacelles, torres, hubs e pás. “Hoje, cerca de 80% dos parques eólicos do país ficam na região Nordeste. Neste cenário, a Bahia vem se consolidando como um dos principais polos geradores de energia eólica do país”, afirma.

De acordo com Marcos Costa, presidente da Alstom Brasil, a escolha de Jacobina deve-se ao fato do município estar localizado próximo aos principais projetos eólicos da região. “É muito importante para os clientes locais

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contarem com fornecedores próximos de seus parques eólicos. Isso reduz os custos logísticos, tempo de entrega e aumenta a garantia de segurança no transporte”, diz.

Casa dos Ventos apresenta case sobre avaliação de recursos eólicos no Brazil

WindPower

Casa dos Ventos – 26/08/2014

A Casa dos Ventos, uma das pioneiras no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil, participa do Brazil WindPower 2014, um dos principais eventos de energia eólica realizados no país.

A companhia fez, no início desta manhã, uma apresentação técnica sobre a redução de incertezas na estimativa de energia de seus projetos por meio das campanhas de medição remota com o equipamento ‘SoDAR’. O estudo foi desenvolvido pela equipe de Engenharia da Casa dos Ventos, com base na experiência adquirida em todos os projetos eólicos desenvolvidos pela empresa no Brasil.

“A contribuição técnica da Casa dos Ventos no Brazil WindPower confirma nosso diferencial tecnológico na constante busca pelo melhor entendimento do recurso eólico”, disse Edson Zaparoli, PHD, Diretor de Engenharia Eólica na Casa dos Ventos. A empresa detém a maior frota de equipamentos de sensoriamento remoto da América Latina.

Além do estudo elaborado pela Casa dos Ventos, a companhia terá participação em um segundo estudo apresentado durante o evento, desta vez em parceria com a Alstom, sobre as metodologias de correção de estimativas de longo prazo.

Para conhecer a programação do Brazil WindPower, acesse http://www.brazilwindpower.org/

Sobre a Casa dos Ventos

A Casa dos Ventos é uma das pioneiras e maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil. Há oito anos no mercado, a empresa é responsável pelo maior número de projetos que venderam energia nos leilões e no ambiente de contratação livre. Além de ter desenvolvido aproximadamente 30% de todos os empreendimentos em implantação ou operação no país, a empresa é detentora do maior portfólio de projetos eólicos do Brasil. A sede da companhia é na cidade de São Paulo e seus projetos eólicos estão localizados no Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Pernambuco oferece Suape como opção do setor industrial de energia eólica

Diário de Pernambuco – 26/08/2014

O polo eólico do Complexo Industrial Portuário de Suape será pela terceira vez um dos destaques da Brazil Wind Power (BWP) 2014, a maior feira do setor da América Latina, que começou nesta terça (26) e segue até a próxima quinta-feira (28), no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro.

No evento, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente de Suape, Márcio Stefanni Monteiro, e seus executivos poderão expor aos players da cadeia eólica as vantagens de se instalar no Complexo, que hoje abriga quatro indústrias do setor, com investimentos que somam quase R$ 500 milhões e geram quase 2 mil empregos diretos.

Situado a 50 quilômetros do Recife, Suape possui 105 empresas em operação, divididas em dez polos – sendo o eólico o mais recente deles – responsáveis por 25 mil postos de trabalho.

"O mercado continua demandante de energias renováveis e temo um polo recente de eólica instalado em Suape, mas já consolidado para, muito em breve, estar com parques de completa estrutura do setor, inclusive com centro de operações e de manuteção", destacou o secretário.

No estande de 64 metros quadrados de Suape na feira, que estará aberto para reuniões durante todos os dias, os executivos e empresários do ramo eólico poderão saber da localização central do Complexo em relação às áreas com grande potencial de ventos, como os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e de Pernambuco. Há também o benefício da infraestrutura de transporte das peças de grande porte do setor (pás, torres, turbinas e flanges – espécie de anéis conectores da torre com o aerogerador) conectando as vias internas do complexo ao porto e às principais rodovias da Região Nordeste. Suape é, ainda, o primeiro porto brasileiro integrante da

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que juntas têm capacidade de gerar 4,5 gigawatts (GW) médios de energia limpa.

Com o detalhamento das vantagens, a administração de Suape espera atrair novos negócios para Pernambuco. "No último mês, iniciamos a terraplenagem da Iraeta, fábrica do grupo espanhol Gonvarri voltada para a produção de flanges. Assim, em breve ocorrerá em Suape a montagem completa dos equipamentos eólicos, com torre, pás, aerogerador e flanges. Queremos atrair mais indústrias, por isso estamos na Brazil Wind Power, feira onde são apresentadas as últimas políticas na área, os avanços tecnológicos e as estratégias do setor no nosso País",

comentou Monteiro. Em sua quinta edição, a BWP possui cerca de 200 expositores e mais de 2 mil participantes de diversos locais do País e do exterior.

Energia eólica deve corresponder a 11% da produção nacional em dez anos, diz EPE

Cristina Índio do Brasil – Agência Brasil – 26/08/2014

A participação da energia eólica na matriz energética brasileira deve atingir 11% nos próximos dez anos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, esta é a perspectiva com que o governo federal está trabalhando. Ele acrescentou que, atualmente, este é o tipo de energia que mais vai crescer no período depois da hídrica e que a produção no Brasil já ultrapassou a da energia nuclear.

Em agosto, a fonte eólica atingiu a capacidade instalada de 5 gigawatts (GW), o suficiente para abastecer, na média, cerca de 4 milhões de residências ou 12 milhões de pessoas, o que corresponde a uma cidade do tamanho de São Paulo.

O presidente da EPE deu as declarações ao participar da abertura do 5º Brazil Windpower, promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pelo Grupo CanalEnergia. O encontro reúne representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica.

Tolmasquim também informou que o leilão de energia de reserva de 2014, que vai ocorrer no dia 31 de outubro, tem registrado um grande interesse e atingiu mais de mil inscritos. Ele destacou que embora ainda não tenha terminado o processo de habilitação técnica, deve haver um número razoável de usinas habilitadas. "Como os preços-teto são bastante atrativos nos três produtos, tanto no hídrico, como no térmico e eólico/solar, acredito que vai ter muito interessado em participar. As perspectivas são muito boas", informou destacando que o leilão vai ser competitivo com diferentes tipos de tecnologia e de combustível.

Ainda na abertura a presidenta da ABEEólica, Elbia Melo, disse que o setor está muito otimista neste momento. "Ano passado nós já estávamos muito felizes porque havíamos participado de um leilão de reserva e tínhamos boas sinalizações de contratação. Terminamos o ano de 2013 com resultado surpreendente, muito acima da melhor expectativa" disse. Segundo a presidenta, a perspectiva de contratação para o ano que vem, é boa porque o setor está em um processo de desenvolvimento.

Governador abre evento internacional de energia eólica

A Tarde – 26/08/2014

Na noite desta terça-feira, 26, ao abrir a Brazil Windpower, 5ª Conferência e Feira de Negócios de Energia Eólica no Brasil e América Latina, o governador Jaques Wagner afirmou que a Bahia é o Estado que mais recebe investimentos no setor eólico. O evento é considerado o mais importante do mercado e acontece de 26 a 28 de agosto, no Rio de Janeiro.

Desde 2013, a Bahia ocupa o segundo lugar em investimentos eólicos no país, a apenas pouco mais de 50 MW da capacidade instalada no Rio Grande do Norte e com quase o dobro do Rio Grande do Sul, terceiro colocado em projetos no Brasil. O setor vem crescendo no Estado, que representa 10,1% do potencial eólico do país e 19,3% do Nordeste,

Entre os investimentos destinados ao Estado, o município de Jacobina foi escolhido para sediar a Torres Eólicas do Nordeste (TEN), fábrica de torres de aço para os aerogeradores. O empreendimento conjunto criado pela brasileira Andrade Gutierrez e pela francesa Alstom deve ser capaz de produzir 200 torres por ano, segundo informações da Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Outras cinco empresas do segmento já foram instaladas no Estado, que conta atualmente com 132 projetos de usinas eólicas e capacidade instalada com total de 3,2 MW. A Bahia é a única a ter comercializado energia em

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todos os leilões com contratações realizadas para a fonte eólica, com investimentos de R$ 12 bilhões, ainda segundo o órgão de comunicação.

GE celebra marco de energia eólica no país

Ivonete Dainese – Último Instante – 26/08/2014

A divisão de energias renováveis da GE anuncia durante a Brazil Windpower 2014 que alcançou a marca de 1 GW de capacidade eólica instalada no mercado brasileiro. Somente na primeira metade de 2014, a GE conectou 381 aerogeradores, fornecendo 600 megawatts (MW) de capacidade no País. Em uma única semana, a companhia habilitou 184 turbinas no Parque Eólico da Renova Energia, no Estado da Bahia. Adicionalmente, a GE comemora a produção de seu milésimo hub localmente.

“O comprometimento da GE para executar projetos eólicos com tamanha eficiência é extremamente valioso para nós”, diz Mathias Becker, Presidente da Renova Energia Brasil. “Trata-se de um trabalho de referência mundial que nos ajuda a expandir a capacidade de geração de energia a partir de fontes renováveis também no Brasil, e com extrema velocidade e confiança.”

Recentemente, a Serveng Energia também teve 106 aerogeradores da GE conectados na rede. “As turbinas da GE têm apresentado alta disponibilidade, garantindo a excelência em nossa operação desde os primeiros meses”, comenta Mario Silva, diretor da Serveng Energia. A frota global de aerogeradores da GE apresenta disponibilidade média de 98%.

Nesta semana, a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) anunciou que o Brasil atingiu a marca de 5 GW de capacidade instalada, número que deve triplicar até 2018, segundo a entidade.

“A energia eólica continua sendo uma das fontes de geração de energia que cresce mais rapidamente no País. A tecnologia presente nas turbinas da GE fornecem aos nossos clientes altos índices de disponibilidade e

confiabilidade”, comenta o Gerente Geral da divisão de energias renováveis da GE para América Latina, Jean-Claude Robert.

Marcos na produção local

Paralelamente ao destaque na execução dos projetos, a GE anuncia a produção local de seu milésimo hub, também chamado de “nariz” da turbina eólica que será fornecido à Contour Global como parte da parceria que já atinge 800 MW em contratos. O hub conecta o rotor com a torre e com a cabeça da turbina (também chamada de

nacelle). Brasil – 160 MW no Rio Grande do Norte. – Isso nos dá enorme confiança no futuro dos nossos parques aqui no País”, diz Alessandra Marinheiro, CEO da Contour Global para América Latina

A fábrica da GE em Campinas (SP) também está iniciando a produção das nacelles da turbina. A primeira nacelle deve sair da fábrica ainda neste ano. Adicionalmente, em junho passado, a GE inaugurou o seu segundo Centro de Serviços local, no Estado do Rio Grande do Norte. Ambos centros vão gerar mais de 100 empregos locais. A GE está presente no Brasil desde 1919 e atualmente emprega mais de 8,8 mil funcionários. A empresa está presente em diferentes Estados do País, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de manter unidades de serviços em diferentes cidades. A subsidiária brasileira trabalha de forma alinhada com colaboradores baseados em diferentes regiões do globo, garantindo o máximo em qualidade e execução de projetos no mercado brasileiro.

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