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RELATÓRIO [PARCIAL] DO 8 CICLO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ( )

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RELATÓRIO [PARCIAL] DO 8˚ CICLO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

(3)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO / COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

RELATÓRIO [PARCIAL] DO 8˚ CICLO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

(2015-2017)

GOIÂNIA Março/2016

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ORLANDO AFONSO VALLE DO AMARAL Reitor

MANOEL RODRIGUES CHAVES Vice-Reitor

LUIZ MELLO DE ALMEIDA NETO Pró-Reitor de Graduação

JOSÉ ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ FILHO Pró-Reitor de Pós-Graduação

MARIA CLORINDA SOARES FIORAVANTI Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação GISELLE FERREIRA OTTONI CANDIDO

Pró-Reitora de Extensão e Cultura CARLITO LARIUCCI

Pró-Reitor de Administração e Finanças GECI JOSÉ PEREIRA DA SILVA

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos ELSON FERREIRA DE MORAIS

(5)

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO / COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Membros em 2015

Representantes da Categoria Docente

Cláudio Andre Barbosa de Lira (FEF) Eula Maria de Melo Barcelos Costa (FF) Giovani Ehrhardt (FACE)

José Carlos Seraphin (IME)

Júlia Sebba Ramalho Morais (Regional Goiás) Liana Jayme Borges (FANUT)

Luiz do Nascimento Carvalho (IBIOTEC- Catalão) Márcio Antônio Duarte (IBIOTEC - Catalão) Maria Helena Jayme Borges (EMAC) Patrícia de Sá Barros (Regional Jataí) Rosângela Nunes Almeida de Castro (EMC)* Sílzia Alves Carvalho Pietrobom (FD)

Representantes da Categoria Técnico-Administrativo

Ana Paula Neiva Souza (Socióloga – Regional Catalão) Aretuza Alves Marcório (Secretária Executiva - GR) Dannyel Cardoso da Fonseca (Analista de TI - CERCOMP) Edyr Faria de Oliveira (Assistente de Administração – CERCOMP) Everton Wirbitzki da Silveira (Economista - PRODIRH)**

Francisco Antônio de Castro (TAE - PROGRAD)

Jakeline de Andrade Pacheco (Administradora - Regional Goiás) Michaela Andréa Bette Camara (Assistente de Adm. – Reg. Jataí) Pedro Rodrigues Cruz (Técnico em Radiologia - PRODIRH) Regiane Miranda dos Santos (Secretária Executiva - DMP) Vinicius Sobreira Braga (Administrador - PRODIRH)

Representantes da Categoria Discente

Alex Borges Sodré (Direito - Regional Goiás)

Hortênsia Costa de Barcelos (Ciências da Computação - Regional Jataí) Luiz Cruz Silveira Neto (Gestão da Informação – Regional Goiânia) Odeony Paulo dos Santos (Enfermagem - Regional Jataí)

Renan Vinícius Aranha (Egresso Ciência da Computação – Reg. Jataí) Rodolfo de Oliveira Magalhães (Ciências da Comp. – Reg. Catalão) Victor Souza Martins e Verdu (FACE - Regional Goiânia)

Representantes da Categoria Sociedade Civil Organizada

Ariston Alves Afonso (CREA-GO) Radif Domingos (SINDLABS-GO)

Notas: *Presidente CPA/CAVI **Vice-Presidente CPA/CAVI

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Inserção regional da UFG no Estado de Goiás ... 13

Figura 2 – Organograma Analítico: Administração e Órgãos Executivos Centrais ... 20

Figura 3 – Diagrama representativo da integração entre as dimensões avaliadas e os processos de Avaliação Institucional …… ... 34

Figura 4 – Número máximo de questões sobre a avaliação do desempenho do professores ... 38

Figura 5 – Número máximo de questões sobre a avaliação institucional ... 38

Figura 6 – Conceitos atribuídos às dez dimensões do SINAES ... 44

Figura 7 – Conceitos finais da Dimensão 1 ... 48

Figura 8 – Conceitos finais da Dimensão 2 ... 48

(7)

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Expansão da UFG 2005-2015... 14

Quadro 2 – Agenda de trabalho ... 22

Quadro 3 – Participação na avaliação do docente pelo discente ... 40

Quadro 4 – Reuniões com Comissões in loco INEP/MEC ... 46

Quadro 5 – Conceitos dos cursos de graduação resultantes de avaliações in loco (2015) ... 47

Quadro 6 – Conceitos ENADE da UFG, por curso, de 2011 a 2014 ... 50

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASCOM Assessoria de Comunicação

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAVI Comissão de Avaliação Institucional

CEA Comissão Especial de Avaliação

CEPAE Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação CEPEC Conselho Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura CERCOMP Centro de Recursos Computacionais

CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CONSUNI Conselho Universitário

CPA Comissão Própria de Avaliação

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia EaD Educação a Distância

EMC Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação

FACE Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas FAPEG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás

FE Faculdade de Educação FF Faculdade de Farmácia FH Faculdade de História GR Gabine da Reitoria HC Hospital das Clínicas

IES Instituições de Ensino Superior

IFES Instituições Federais de Ensino Superior

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais MEC Ministério da Educação e Cultura

NDE Núcleo Docente Estruturante

PAIUB Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras PDI Plano de Desenvolvimento Institucional

PDTI Plano Diretor de tecnologia da Informação PET Programa de Educação Tutorial

PGE Programa de Gestão Estratégica

PIBIC Programa Institucional Bolsista de Iniciação Científica

PIBIC-AF Programa Institucional Bolsista de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas PIVIC Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica

PLS Plano de Logística Sustentável

PRODIRH Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos PROEC Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

PROGRAD Pró-Reitoria de Graduação PRPG Pró-Reitoria de Pós-Graduação PRPI Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação

REUNI Reestruturação e Expansão das Universidades Federais RC Regional Catalão

REJ Regional Jataí RG Regional Goiás

SICAD Sistema de Cadastro de Atividades Docentes

SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINDLABS Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue UFG Universidade Federal de Goiás

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 10

1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ... 11

2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFG ... 16

3 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO ... 19

4 AÇÕES DA CPA/CAVI ... 222

4.1 Preparação para o 8º ciclo avaliativo ... 222

4.2. Reuniões das avaliações in loco ... 244

4.3 Participação em eventos ... 244

5 RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ... 226

5.1 Novo projeto de Avaliação Institucional: renovação e integração ... 226

5.2 Enquete à comunidade universitária ... 36

5.3 Avaliação do desempenho didático dos docentes pelo discente... 39

6 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA ... 41

6.1 Recredenciamento da UFG ... 41

6.1.1 Preparação para Recredenciamento ... 41

6.1.2 O Processo de Recredenciamento... 42

6.1.3 O Relatório de avaliação para fins de recredenciamento ... 43

6.1.4 Percepções acerca da visita in loco e do Relatório de Avaliação para Recredenciamento... 44

6.1.5 Aspectos evidenciados para a melhoria institucional ... 45

6.2 Avaliações in loco dos cursos de graduação ... 46

6.3 Conceitos ENADE ... 49

6.4 Conceitos Preliminares de Curso (CPC) ... 54

6.5 Conceitos da CAPES ... 58

7 ACOMPANHAMENTO DO PDI ... 60

7.1 Síntese das ações e resultados institucionais alcançados em 2015 ... 60

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS E POSSIBILIDADES DE AÇÕES FUTURAS ... 64

REFERÊNCIAS ... 65

ANEXO A - Material de divulgação da Avaliação do Docente pelo Discente on line 2015-1.67 ANEXO B - Fotos da participação da CPA/CAVI no CONPEEX. ... 68

(10)

APRESENTAÇÃO

O Relatório [Parcial] de Autoavaliação Institucional da Universidade Federal de Goiás (UFG), referente ao 8º ciclo autoavaliativo (2015-2017), foi elaborado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), na UFG denominada Comissão de Avaliação Institucional (CAVI) e neste relatório tratada como CPA/CAVI.

Inicialmente, este documento apresenta informações sobre a UFG e a CPA/CAVI. Entre as ações da Comissão, neste primeiro ano do ciclo autoavaliativo, destacam-se o processo de recredenciamento da instituição, a elaboração de um novo projeto de autoavaliação institucional, a avaliação do desempenho didático do docente pelo discente e a participação, além da análise dos relatórios, das reuniões com as comissões do Instituto de Estudos e Pesquisas Anízio Teixeira (INEP) durante avaliações in loco para o reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação presencial e a distância.

A avaliação externa, consolidada nos Conceitos do ENADE, Conceitos Preliminares de Curso (CPC) e Conceitos de Curso (CC) referentes a graduação e os Conceitos CAPES, no caso da pós-graduação, também são tratados neste relatório. Este relatório apresenta, ainda, a forma de acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015. No final, apresentam-se algumas considerações e possibilidades de ações futuras.

A apropriação dos elementos apresentados neste relatório, pelos atores institucionais, nos diversos níveis da gestão, propiciará opotunidade de planejamento ou replanejamento das ações, além de ser fonte de informações à sociedade.

Profa. Rosângela Nunes Almeida de Castro

(11)

1 A UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

A Universidade Federal de Goiás (Código 584), também denominada pela sigla UFG, pessoa jurídica de direito público na modalidade de autarquia, criada pela Lei Nº 3.834C, de l4 de dezembro de 1960, é uma instituição pública federal de educação superior, com sede em Goiânia, capital do estado de Goiás.

A UFG foi criada por meio da junção de cinco escolas superiores existentes em Goiânia: a Faculdade de Direito de Goiás, fundada em 1898 na Cidade de Goiás com o nome de Academia de Direito de Goyaz; a Faculdade de Farmácia e Odontologia de Goiás, autorizada a funcionar em 1947 e reconhecida em 1958; a Escola de Engenharia do Brasil Central, autorizada a funcionar em 1954 e reconhecida em 1958; a Faculdade de Medicina de Goiás, autorizada a funcionar em abril de 1960; e o Conservatório Goiano de Música fundado em 1956, originalmente Instituto de Música da Escola Goiana de Belas Artes. No ato de criação da UFG, essas unidades acadêmicas passaram a denominar-se, respectivamente, Faculdade de Direito, Faculdade de Farmácia e Odontologia, Escola de Engenharia, Faculdade de Medicina e Conservatório de Música.

Após a sua criação, a implementação de um instituto básico em 1964, o Instituto de Matemática e Física (IMF), antecipou uma das vertentes da reforma universitária de 1968, que teve como bases: (a) integração estrutural e funcional da universidade, respeitando o princípio da não duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; (b) concentração dos estudos fundamentais, científicos e humanísticos em Institutos; (c) implantação do sistema departamental; (d) implantação do regime de créditos com matrícula por disciplinas; (e) criação de órgãos responsáveis pela coordenação didático-pedagógica de cada curso, os Colegiados de cursos; (f) introdução dos ciclos básicos de estudos; (g) supervisão das atividades administrativas, de ensino e de pesquisa pela administração superior, por meio de organismos específicos: Conselho Universitário, Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa e Conselho de Curadores.

Durante a década de 1960 e início dos anos 1970, preocupada em consolidar-se como instituição de educação superior, a UFG concentrou seus esforços na busca de maior eficiência. Essa fase se caracterizou por uma ênfase na organização e na racionalização do espaço físico, da estrutura administrativa e dos serviços, visando atingir os objetivos para os quais a universidade fora criada, em especial o ensino de graduação, que foi preponderante por diversas razões, sobretudo, pela ausência de condições objetivas para o desenvolvimento

(12)

das atividades de pesquisa e extensão. A pesquisa passou a merecer maior atenção quando o programa de capacitação de professores foi iniciado ao final da década de 1960 e intensificado em fins de 1970. A partir daí, reconhecendo a importância do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e as dificuldades existentes para sua execução, a universidade passou a buscar, mediante seus planos, implantar uma efetiva articulação entre os três níveis. Ao longo do tempo diversas mudanças ocorreram, a primeira mudança fundamental ocorreu em 1984, com a adoção do regime seriado, que previa matrículas anuais em um bloco fixo de disciplinas.

Na sua criação a UFG foi instalada em Goiânia, localizando-se no Câmpus da Praça Universitária, que posteriormente foi nomeado Câmpus Colemar Natal e Silva em homenagem ao primeiro reitor da universidade (1961-1964). Em 1962 foi ampliada a presença na capital, com a implantação do Câmpus Samambaia, onde, atualmente, está localizada a maioria dos cursos. O Câmpus Samambaia ocupa uma área de aproximadamente 300 hectares, doada pelo Estado de Goiás e que, à época, era conhecida como Fazenda Samambaia.

A expansão e a interiorização do ensino superior no Estado de Goiás deveram-se à busca de integração e de desenvolvimento dos municípios que, impulsionados por pressões as mais diversas e, tendo em vista a criação de mecanismos pragmáticos capazes de tornar o município mais atrativo aos investimentos, buscaram melhorar a qualidade de vida da população. A UFG, via convênios com as prefeituras de Catalão e Jataí passou a ofertar alguns cursos de graduação nesses municípios a partir dos anos 1980. Da mesma forma, na Cidade de Goiás, a partir de 2009, embora possua história de educação superior desde 1898, e Aparecida de Goiânia a partir de 2013.

A UFG, no contexto da Universidade Aberta do Brasil, possui pólos conveniados às prefeituras de diversos municípios goianos, de municípios do estado de São Paulo e Moçambique - África. O rol atual de pólos e cursos de EaD pode ser acessado em: http://www.ciar.ufg.br/cursosepolos.

O mapa a seguir ilustra a capilaridade da atuação da UFG, especificamente, no Estado de Goiás.

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Figura 1 - Inserção regional da UFG no Estado de Goiás

Legenda:

No. MINICÍPIO No. MUNICÍPIO No. MUNICÍPIO

1 Águas Lindas 12 Goianésia 23 Porangatu

2 Alexânia 13 Goiânia 24 Posse

3 Alto Paraíso 14 Goiás 25 Quirinópolis

4 Anápolis 15 Inhumas 26 Rio Verde

5 Aparecida de Goiânia 16 Iporá 27 São Miguel do Araguaia

6 Catalão 17 Itumbiara 28 São Simão

7 Cavalcante 18 Jataí 29 Silvânia

8 Ceres 19 Jussara 30 Uruaçu

9 Cezarina 20 Mineiros 31 Uruana

10 Firminópolis 21 Morrinhos

11 Formosa 22 Piranhas

Fonte: www.ciar.ufg.br

A UFG promove ações para ampliar o acesso e permanência à educação superior da população em conformidade com as demandas do Plano Nacional da Educação (PNE),

(14)

atuando regional e nacionalmente visando o desenvolvimento científico, cultural e sócio-econômico.

No período de 2006 a 2012, em virtude da implantação, pelo governo federal, de dois programas de expansão do ensino superior, foram introduzidas novas mudanças na estrutura da Universidade. O primeiro, iniciado em 2006, modificou a organização física e acadêmica dos Câmpus de Catalão e de Jataí. Já o segundo, iniciado em 2008 e denominado Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), se estendeu até 2012. O Quadro 1 traz dados que ilustra o expressivo crescimento da UFG.

Quadro 1 – Expansão da UFG 2005-2015

Quantidade 2005 2015 Δ%

Matrículas presenciais na graduação 12.912 25.860 100

Matrículas a distância na graduação 0 921

-Vagas nos processos seletivos 3.055 6.925 126

Cursos de graduação 73 149 104 Cursos de mestrado 28 96* 242 Cursos de doutorado 10 33* 230 Professores 1.182 2.389 102 Técnicos administrativos 2.203 2.469 12 Docentes mestres 418 606* 45 Docentes doutores 623 1.805 190 Matrículas no mestrado 847 2.705 219 Matrículas no doutorado 172 1.284 646

Projetos de pesquisa registrados 965 2.566 166

Fonte: PRODIRH/UFG.

Nota: Δ% = variação percentual. * Dados referentes a Janeiro/2015.

Devido a nova realidade, a estrutura administrativa passou por readequação e estabeleceu-se no novo estatuto aprovado em 2013, como uma universidade multirregional composta de múltiplos campi, a saber: Regional Goiânia (Câmpus Colemar Natal e Silva, Câmpus Samambaia e Câmpus Aparecida de Goiânia), Regional Catalão (Câmpus I e Câmpus

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II), Regional Jataí (Câmpus Riachuelo e Câmpus Jatobá) e Regional Goiás (Câmpus Cidade de Goiás) (UFG, 2013a). Além dessas regionais, a UFG está trabalhando para se fazer presente também nos municípios de Cidade Ocidental e Porangatu. Em 2015, foi doado à UFG um terreno de 500.592,58 m2 (ou 50,0592 ha) para instalação do Câmpus da Cidade Ocidental.

Atualmente (2016), a UFG passa por um momento de emancipação de duas regionais em novas universidades, o que ensejará diversas reestruturações, as quais incluem a revisão e atualização do PDI, do Estatuto e do Regimento, o que poderá repercutir sobre a atuação da CPA/CAVI.

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2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFG

Em outubro de 1994, por ocasião do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), foi oficializado o processo de Avaliação Institucional na UFG. Canais foram abertos dentro da instituição para que a comunidade universitária pudesse participar na construção do seu projeto. No primeiro biênio avaliativo (1994-1996), o eixo básico foi o ensino de graduação. Cabe esclarecer, que este período foi marcado por uma avaliação descritivo-analítica e, a partir de 1998, caminhou-se para uma avaliação reflexivo-participativa. Esta mudança metodológica marcou o início de um novo ciclo avaliativo na UFG, notadamente no Projeto "Avaliação Institucional: uma mudança em curso"1 conduzido

pela Comissão de Avaliação Institucional da UFG ‒ CAVI.

No período de 1998-2001 aconteceu o 1o ciclo autoavaliativo reflexivo-participativo, marcado pelo caráter formativo, não punitivo. Em 2002, foi concebido o Programa de Gestão Estratégica (PGE) que contemplou marcos teóricos como: integração dos processos autoavaliativos; participação coletiva; perspectiva da globalidade; processo formativo e ético; integração de múltiplos instrumentos avaliativos e combinação de diversas metodologias; respeito à identidade e história de cada local de trabalho da UFG. Muitos desses marcos teóricos foram reiterados, em 2003, pela Comissão Especial de Avaliação (CEA) e contemplados nos princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação superior ‒ SINAES. O PGE representa uma das mudanças objetivas produzidas pelo projeto denominado “Avaliação Institucional: uma mudança em curso” (UFG, 2000), cujo pressuposto foi o planejamento coletivo. A organização e a sistematização dos processos de planejamento e avaliação mediante o PGE possibilitaram compreender melhor a vida institucional da UFG.

No período de 2002-2005, ocorreu o 2o e 3o ciclo autoavaliativo. No decorrer do 3o ciclo, em 2004, o Ministério da Educação (MEC) implantou o SINAES que centrava na autoavaliação institucional e sugeria metodologias interativas, bem como determinava a criação de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada Instituição de Ensino Superior (IES). Em fevereiro de 2005, a Resolução CONSUNI No 01/20052 criou a Comissão Própria

de Avaliação da UFG. A recém-criada CPA assumiu então, na sua proposta de Autoavaliação Institucional, o projeto já em desenvolvimento pela CAVI intitulado “Avaliação Institucional: uma mudança em curso”. As coincidências teórico-metodológicas existentes entre ambos é

1 Avaliação Institucional: uma mudança em curso. Disponível em: <http: CPA/CAVI.prodirh.ufg.br> Acesso em: 10/03/2015.

2 Resolução Resolução CONSUNI 01/2005. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/ resolucoes/arquivos/Resolucao_CONSUNI_2005_0001.pdf>. Acesso em: 10/03/2015.

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que sustentaram a decisão de que o projeto desenvolvido pela CAVI fosse utilizado para gerar a proposta da Autoavaliação Institucional da UFG. Naquele momento, as duas comissões trabalhavam de forma colaborativa e complementar.

Em 2006, a Resolução CONSUNI 10/20063 institucionalizou o PGE. Nessa

oportunidade, em consideração a história de avaliação da UFG ‒ anterior ao SINAES ‒houve fusão da CPA com a CAVI (CPA/CAVI), o que marcou o início do 4o ciclo autoavaliativo. Esse ciclo teve como pressuposto a avaliação como um instrumento de gestão, em conformidade com o projeto de autoavaliação institucional regulamentado, introduziu e aplicou questionários (como alternativa de instrumentos avaliativos) que foram respondidos pelas diversas Unidades Acadêmicas e Núcleos de Gestão (todo agrupamento de indivíduos que possuem atribuições de gestão na UFG). As respostas das questões relacionadas com as dez dimensões autoavaliativas elaboradas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), depois de discutidas e analisadas pela CPA/CAVI, compuseram o “Relatório de Autoavaliação Institucional da UFG 2006-2008” (UFG, 2008a), posteriormente disponibilizado à comunidade acadêmica em publicação impressa e eletrônica (http://cavi.prodirh.ufg.br).

Em 2009-2010, transcorreu o 5o ciclo autoavaliativo, cujo produto "Relatório de Autoavaliação Institucional da UFG 2009-2010” (UFG, 2011a) demonstrou o avanço na condução do processo acrescentando a percepção das Unidades Acadêmicas/Núcleos de Gestão. Nesse ciclo, a CPA/CAVI introduziu um novo instrumento de avaliação, o “Questionário de Avaliação do Desempenho Didático do Docente pelo Discente”. A partir de então, com exceção dos Grupos Focais, utilizados de forma complementar no processo avaliativo, todos os instrumentos de avaliação passaram a ser aplicados via sistemas informatizados.

No início do biênio 2011-2012, 6o ciclo autoavaliativo, a UFG aprovou seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI4) com vigência para o período 2011-2015. Tal

documento passou a integrar as rotinas de autoavaliação, para além dos trabalhos já desenvolvidos pela CPA/CAVI. Cabe o registro de que a Instituição também elaborou seu primeiro Plano Diretor de Tecnologia da Informação5 (PDTI 2011-2012).

Em 2013-2014, 7o ciclo autoavaliativo, foram incorporados ao contexto da avaliação institucional a autoavaliação dos cursos de graduação pelos estudantes na modalidade

3 Resolução CONSUNI 10/2006. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/ arquivos/Resolucao_CONSUNI_2006_0010.pdf>. Acesso em: 10/03/2015.

4 Disponível em: https://prodirh.ufg.br/up/64/o/PDI_Atualizado_dez2013B.pdf.

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educação a distância; autoavaliação dos cursos de pós-graduação pelos estudantes de mestrado e doutorado. Realizou-se também uma atualização do PDI para incluir elementos novos, como o Plano de Logística Sustentável6 (PLS 2014-2015).

Em 2015, início do 8º ciclo (2015-2017), em função de mudanças oficiais no ciclo avaliativo passando de dois para três anos, mudanças dos instrumentos de regulação para fins de Reconhecimento/Recredenciamento de IES e para Avaliação de Cursos de Graduação, além da implantação na UFG do Sistema Integrado de Gestão – SIG, a CPA/CAVI vislumbrou uma oportunidade de refletir sobre o projeto de avaliação institucional em curso. Para tanto, foram feitas diversas reuniões e estudos sobre o tema, ou seja, uma meta-avaliação. Isto resultou em um novo projeto que amplia a integração dos processos internos e externos de avaliação. A renovação proposta atende também as premissas iniciais do SINAES, buscando a globalidade das ações no sentido de aperfeiçoar os processos avaliativos visando a melhoria dos diversos aspectos institucionais. Assim, no 8º Ciclo inicia uma nova metodologia caracterizada pela renovação e integração.

(19)

3 A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) no âmbito da UFG é denominada Comissão de Avaliação Institucional (CAVI) conforme Resolução do Conselho Universitário (CONSUNI) no. 14/20097. Na estrutura física da Universidade, a CPA/CAVI está localizada

no Prédio da Reitoria, em particular, na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (PRODIRH), da qual recebe apoio técnico e financeiro, gozando das condições organizacionais que este órgão mantém com as demais instâncias de gestão universitária. No organograma da UFG, a Comissão mantém uma relação de aconselhamento com a Reitoria (Figura 2).

A CPA/CAVI é composta por membros com afinidade ao tema da avaliação designados através de portaria do Reitor, sem mandato pré-estabelecido. Em 6 de Janeiro de 2014, conforme Portaria No 0351/20148, após 12 anos sob a mesma presidência, houve

reconfiguração e recomposição da Comissão para dar continuidade aos trabalhos. Em 2015, a composição da Comissão se deu por membros representantes das seguintes categorias: docente (12), discente (7), técnico-administrativos (11) e sociedade civil organizada (2), designados pela Portaria No 00399, de 8 de Janeiro de 2015.

7 Resolução CONSUNI 14/2009. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/ arquivos/Resolucao_CONSUNI_2009_0014.pdf>. Acesso em: 10/02/2016.

8 Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 10/02/2016. 9 Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 10/02/2016.

(20)

Figura 2 - Organograma Analítico: Administração e Órgãos Executivos Centrais

(21)

Os princípios da CPA/CAVI abrangem: integração e participação; tendência processual/contínua; caráter educativo/formativo; solidariedade e cooperação; legitimidade; cumplicidade/unidade do Grupo; competência; contemplação da diversidade; ações dinamizadoras, evolutivas, plásticas, flexíveis e por fim, rigor ético, estético e político.

As principais atribuições da Comissão referem-se a incentivar e orientar os processos de autoavaliação institucional nas Unidades Regionais no ambiente acadêmico de Graduação e Pós-Graduação (presencial e a distância); sistematizar e prestar informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) durante o processo de avaliação e ao CONSUNI da UFG, por meio de relatórios, pareceres e eventuais recomendações e divulgar amplamente suas atividades à comunidade acadêmica. Além destas atribuições a CPA/CAVI também atua no sentido de subsidiar diretores de Unidades Acadêmicas na avaliação do desempenho didático do docente pelo discente; auxiliar coordenadores na autoavaliação dos cursos de graduação; participar nas reuniões de avaliação externa; produzir conhecimento referente ao processo de avaliação; manter atualizado o sítio da CPA/CAVI, disponível em http://cavi.prodirh.ufg.br; organizar e manter os documentos arquivísticos, bibliográficos e de consulta da Comissão.

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4 AÇÕES DA CPA/CAVI

A CPA/CAVI desenvolve ações no âmbito da UFG, buscando ser fiel ao processo histórico de avaliação interna, sempre incentivando e instrumentalizando os processos de autoavaliação institucional. Ainda, prestando informações perante ao INEP durante os processos de avaliação e ao CONSUNI da UFG, por meio de relatórios, pareceres e eventuais recomendações.

4.1 Preparação para o 8º ciclo avaliativo

De janeiro a março de 2015, as ações da CPA/CAVI se pautaram em revisar o “Relatório de Autoavaliação Institucional 2013-2014”, para fins de publicação on line no sítio da UFG e postagem no sistema e-MEC. O que marcou o final do 7º ciclo avaliativo.

Em março de 2015 foi proposta a agenda dos trabalhos da CPA/CAVI para 2015, detalhada no Quadro 2.

Quadro 2 – Agenda de trabalho 2015

Período Atividade Ações específicas

Janeiro a Março

Relatório de Autoavaliação Institucional 2013-2014

 Produção e postagem no e-MEC;  Revisão para fins de publicação;  Publicação on line.

 Encaminhamento ao Cegraf para editoração e publicação.

Abril Recredenciamento da UFG

 Assessoria à equipe gestora da UFG;  Participação de um Grupo de Trabalho

para o acompanhamento do processo de recredenciamento;

 Produção de um relatório sobre as percepções acerca do processo de recredenciamento com sugestões de ações para a melhoria da qualidade institucional.

Maio a Junho Avaliação do Desempenho Didático do Docente pelo Discente 2015/1

 Revisão do Instrumento;

 Disponibilização do questionário on line no Portal UFG (11/05 a 22/06).

 Envio de Memorando Circular aos diretores, para divulgação;

 Envio de e-mail marketing (docentes e discentes);

(23)

Maio a

Outubro Novo Projeto de Avaliação

Institucional

 Revisão do projeto de Avaliação Institucional com fins de adequação aos novos instrumentos de avaliação do Inep/MEC e ao novo Sistema Integrado de Gestão – SIG.

Maio a Novembro

PDI 2016-2020

 Avaliação do PDI 2011-2015;

 Assessoria à equipe gestora da UFG para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2016-2020.

Dezembro Encerramento das atividades 2015  Agenda 2016.

Atividades Contínuas

 Reuniões mensais da Comissão.

 Atividades de alinhamento da equipe e oficinas de trabalho.

 Produção/divulgação do conhecimento acerca dos processos avaliativos e de planejamento.

 Organização e manutenção do arquivo físico e digital da CPA/CAVI.  Atualização da página da CPA/CAVI.

 Participação nas avaliações in loco do Inep/MEC.  Assessoria aos gestores da UFG.

Fonte: CPA/CAVI.

Para além das atividades acima descritas, outras ações demandadas à Comissão em 2015, foram:

 estabelecer sistemática de acompanhamento e apoio aos diretores de Unidades Acadêmicas, Unidades Acadêmicas Especiais e Núcleos de Gestão no processo de autoavaliação correspondente ao 8º ciclo (2015-2017);

 assessorar as Unidades Acadêmicas, Unidades Acadêmicas Especiais e Núcleos de Gestão nas diferentes etapas do processo de autoavaliação;

 subsidiar Diretores das Unidades Acadêmicas e Chefes de Unidades Acadêmicas Especiais na avaliação do desempenho didático do docente pelo discente no contexto da Resolução CONSUNI 32/2013 (UFG, 2013), em vigor desde 27 de setembro de 2013, referente à carreira do magistério superior, estágio probatório e progressão funcional;

 subsidiar Diretores das Unidades Acadêmicas, Chefes de Unidades Acadêmicas Especiais e coordenadores de cursos de graduação no debate e reflexões dos procedimentos didático-pedagógicos por ocasião do planejamento.

As ações da CPA/CAVI visam o cumprimento de sua missão de “instituir na UFG uma cultura de avaliação subsidiando de modo pleno a gestão acadêmica, rumo à potencialização e desenvolvimento do desempenho institucional”.

(24)

4.2 Reuniões das avaliações in loco

2015

1. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Educação Física, (Regional Jataí). 5 de Março.

2. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Direção de Artes (Regional Goiânia). 16 de Março.

3. Reunião com a Comissão in loco de Renovação de Reconhecimento do Curso de Letras - Português (Jataí). 19 de Março.

4. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso Artes Visuais EaD/UAB (Goiânia). 23 de Março.

5. Reunião com a Comissão in loco de Recredenciamento da UFG, 26 a 30 de Abril.

6. Reunião com a Comissão in loco de Renovação de Reconhecimento do Curso de Biblioteconomia (Goiânia). 5 de Maio.

7. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Engenharia Florestal (Jataí). 7 de Maio.

8. Reunião com a Comissão in loco de Renovação de Reconhecimento do Curso de Letras - Inglês (Jataí). 25 de Maio.

9. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Dança (Goiânia). 08 de Junho.

10. Reunião com a Comissão in loco de Renovação de Reconhecimento do Curso de Design de Moda (Goiânia). 8 de Junho

11. Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Serviço Social (Goiás). 10 de Setembro.

4.3 Participação em eventos

Os membros da CPA/CAVI participaram de eventos institucionais e nacionais que abordaram temáticas relacionadas à avaliação institucional. Abaixo a relação de eventos em que alguns membros da Comissão estiveram presentes.

 Semana de Planejamento Institucional – SEPLAIN, da Regional Catalão. Participação com palestra e mesa redonda sobre “Perspectivas e Desafios do Planejamento e da Avaliação”, 9 a 12 de Fevereiro de 2015, Catalão, GO.

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 VI Fórum da Educação Superior do Estado de Goiás, “A Avaliação da Educação Superior como Indutora da Qualidade”, 15 a 17 de Abril de 2015, Goiânia, GO.

 1º. Encontro Regional de Avaliação Institucional da UniRV, 23 de Abril de 2015, Rio Verde, GO.

 Curso Docência do Ensino Superior da Regional Jataí. Participação com a palestra “Avaliação do Estágio Probatório”, 15 de Maio 2015, Jataí, GO.

 2ª. Reunião do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração, FORPLAD. Composição do Grupo de Trabalho – GT “Integração Planejamento Avaliação Institucional”, 17 a 19 de Junho de 2015, Goiânia, GO.

 I Seminário de Avaliação Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ. Capacitação da CPA do IFRJ, 25 e 26 de Agosto de 2015, Rio de Janeiro, RJ.

 Seminário “Internalização da Interdisciplinaridade”, promovido pelo Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro-Oeste, FORPROP-CO, 1 a 2 de Outubro de 2015, Goiânia, GO.

 II Seminário de Avaliação Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, IFRJ. Capacitação da CPA do IFRJ, 13 e 14 de Outubro de 2015, Rio de Janeiro, RJ.

 12º. Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG – CONPEEX. Exposição do trabalho da CPA/CAVI e enquete com a comunidade, 19 A 21 de Outubro de 2015, Goiânia, GO.

 3ª. Reunião da Regional Centro-Oeste do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e Administração, FORPLAD, 23 de Outubro de 2015, Goiânia, GO.  V Encontro Nacional de Procuradores Educacionais Institucionais das IFES, V

ENPI-IFES-2015, com a palestra “Percepções das IES sobre o novo Instrumento de Avaliação de Curso”, 12 e 13 de Novembro de 2015, Brasília, DF.

 Curso Docência do Ensino Superior da Regional Goiânia, com a palestra “Legislação Aplicada à Docência na UFG: avaliação do estágio probatório”, 20 de Novembro de 2015,. Goiânia, GO.

 Divulgação do conhecimento acerca da avaliação, com envio de publicações da CPA/CAVI, Cadernos do PGE e do livro “Avaliar a Avaliação” de autoria do Prof. Giovani Ehrhardt, membro da Comissão, à UniRV, Junho de 2015, Rio Verde, GO.

(26)

5 RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Apesar da greve dos servidores técnico administrativos e dos docentes que resultou na mudança do calendário acadêmico, atraso na implantação do SIG, dentre outros transtornos na vida acadêmica, o ano de 2015 foi marcado por muito trabalho e pela meta-avaliação que resultou na renovação do projeto de avaliação institucional da UFG, com foco na integração dos processos avaliativos internos e externos, com previsão de implementação dos novos processos a partir de 2016, em paralelo ao Módulo Avaliação do SIG.

5.1 Novo projeto de Avaliação Institucional: renovação e integração

O Projeto de Avaliação Institucional – PAI, da UFG, está concebido no interior do PGE. Este programa é um grupo de projetos: planejamento, avaliação e informação institucional, gerenciados de forma coordenada, a fim de obter benefícios difíceis de serem alcançados se gerenciados isoladamente. A interdependência é imprescindível e deve ser revertida em ações para proporcionar melhoria da qualidade acadêmica.

A elaboração do PGE, gestado em 2002, considera marcos teóricos coincidentes com aqueles estabelecidos posteriormente pela Comissão Especial da Avaliação da Educação Superior – CEA/MEC, em 2003 e contemplados nas bases do SINAES em 2004. Esse programa propõe subsidiar ações a serem consumadas pelos Núcleos Gestores dos diferentes ambientes institucionais. Define-se Núcleo Gestor como todo agrupamento de indivíduos que possuem atribuições de gestão na UFG.

Objetivo geral do PGE: fomentar a gestão estratégica na Instituição ao fornecer elementos essenciais para a tomada de decisões dos dirigentes da Universidade em todas as instâncias e níveis da administração.

Objetivos específicos do PGE:

 Consolidar uma prática de gestão estratégica;

 Consolidar uma cultura de sistematização dos processos de planejamento, avaliação e informação institucional;

(27)

A organização e a sistematização dos processos de planejamento, avaliação e informação mediante o PGE possibilitam compreender melhor a vida institucional da UFG.

5.1.1 Princípios da avaliação institucional na UFG

Conforme conceituação da Organização das Nações Unidas (ONU, 1984), “projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades interrelacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados”.

E, tendo em vista a Lei do SINAES, o projeto de avaliação da UFG é um empreendimento colaborativo que visa identificar o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais com a periodicidade de três anos, compondo um ciclo avaliativo completo.

Os princípios norteadores da AI na UFG fundamentam-se em: Ética; Visão global; Integração; Participação; Continuidade; Responsabilidade social; Compromisso formativo.

5.1.2 Objetivo geral

Elevar a qualidade das atividades acadêmicas e de gestão, contribuindo para a consolidação do compromisso social da UFG..

5.1.3 Objetivos específicos

 Diagnosticar a conjuntura institucional;

 Subsidiar a gestão no planejamento e redirecionamento das ações;

 Subsidiar a Instituição perante os procedimentos regulatórios;

 Promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação;

 Gerir e operacionalizar as rotinas da CPA/CAVI.

5.1.4 Processos de avaliação institucional na UFG

Compreendem-se os processos como um conjunto de rotinas que ocorrem dentro do ciclo avaliativo trienal, envolvendo os atores institucionais e suas percepções sobre o

(28)

ambiente universitário e suas diferentes dimensões. Os elementos dos processos agem uns sobre os outros, eventualmente, afetando os demais, com caráter interdependente.

Os dados e as informações resultantes dos processos avaliativos deverão ser analisados e apropriados pela comunidade acadêmica, culminando no planejamento e na execução das ações.

A avaliação institucional agregará informações dos âmbitos interno e externo. Integrar a avaliação interna e externa apresenta-se como uma inovação na avaliação ao passo que amplia o olhar da instituição sobre si mesma, sobre seus aspectos macro e microinstitucionais. A metodologia de construção do modelo que integra os processos avaliativos internos e externos à IES respeita diversas características e operacionalização de cada processo10, conforme a seguir.

I Autoavaliação Institucional

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão, infraestrutura física.

 Avaliadores: docentes, técnicos administrativos e estudantes.

 Operacionalização: a CPA/CAVI elabora os instrumentos de avaliação, disponibiliza no portal institucional, sistematiza e divulga os resultados.

 Responsável pela análise: CPA/CAVI.  Periodicidade: trienal.

 Caráter: obrigatório.

II Avaliação dos indicadores do INEP/MEC e CAPES

 Categoria: avaliação externa.

 Dimensões avaliadas: conceitos avaliativos de graduação (ENADE, CPC, CC), conceitos dos programas de pós-graduação stricto sensu e conceitos avaliativos institucionais (IGC, CI).

 Avaliadores: INEP/MEC e CAPES.

 Operacionalização: a CPA/CAVI sistematiza anualmente conforme os grupos/áreas avaliadas e divulga os resultados das avaliações realizadas pelo INEP/MEC e CAPES.

10 Durante a etapa de implantação dos sistemas informatizados necessários para coletar as informações de avaliação, certos processos, a princípio definidos com caráter obrigatório, serão tratados de forma facultativa até a conclusão da implantação.

(29)

 Responsável pela análise: a CPA/CAVI.

 Periodicidade: anual.  Caráter: obrigatório.

III Avaliação de cursos de graduação (presenciais e a distância)

 Categoria: avaliação externa e interna.

 Dimensões avaliadas: recursos físicos e pedagógicos.

 Avaliadores: INEP/MEC e CPA/CAVI.

 Operacionalização:

o para os cursos de graduação submetidos ao ENADE: (1) em formato padronizado, o NDE sistematiza os dados originados a partir do ENADE e do questionário de avaliação do ambiente acadêmico respondido pelos concluintes dos cursos à época do ENADE; (2) submete às instâncias competentes dos cursos para análise e planejamento de ações acadêmico-administrativas; e (3) encaminha à CPA/CAVI para registro e divulgação;

o para os cursos de graduação não submetidos ao ENADE: (1) a CAVI/CPA sensibiliza e aplica o questionário de avaliação do ambiente acadêmico correspondente ao respondido pelos concluintes dos cursos à época do ENADE; (2) em formato padronizado, o NDE sistematiza os dados originados a partir desse instrumento; (3) submete às instâncias competentes dos cursos para análise e planejamento de ações acadêmico-administrativas; e (4) encaminha à CPA/CAVI para registro e divulgação.

 Responsável pela análise: NDE.

 Periodicidade: trienal.

 Caráter: obrigatório.

IV Avaliação in loco de cursos de graduação (presenciais e a distância)

 Categoria: avaliação externa.

 Dimensões avaliadas: recursos físicos e pedagógicos.

 Avaliadores: INEP/MEC.

 Operacionalização: os avaliadores externos do INEP/MEC agendam visita técnica, promovem reuniões diversas e analisam documentos institucionais para elaboração de relatório próprio de avaliação in loco. A CPA/CAVI sistematiza os relatórios de avaliação in loco, elabora painel da instituição e divulga.

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 Periodicidade: variável, na dependência da duração dos cursos (reconhecimento); trienal (renovação de reconhecimento).

 Caráter: obrigatório.

V Avaliação do docente pelo discente

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: desempenho didático, relação interpessoal, respeito e cumprimento das normas institucionais.

 Avaliadores: estudantes.

 Operacionalização: no período da matrícula do semestre subsequente, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelos estudantes. Os resultados são consolidados e disponibilizados individualmente e agrupados por unidade acadêmica ou curso.

 Responsável pela análise: docentes, coordenação de curso e chefia ou diretoria.  Periodicidade: semestral.

 Caráter: obrigatório.

VI Autoavaliação docente

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: desempenho didático, relação interpessoal, respeito e cumprimento das normas institucionais.

 Avaliadores: os professores.

 Operacionalização: no encerramento do semestre letivo, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelo professor para cada turma em que ele estiver responsável. Os resultados são consolidados e disponibilizados por turma e curso.

 Responsável pela análise: coordenação de curso e chefia ou diretoria.

 Periodicidade: semestral.

 Caráter: obrigatório.

VII Avaliação da turma pelo docente

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 Dimensões avaliadas: desempenho acadêmico, relação interpessoal, respeito e cumprimento das normas institucionais.

 Avaliadores: docentes.

 Operacionalização: no encerramento do semestre letivo, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelo professor. Os resultados são consolidados e disponibilizados por turma e curso.

 Responsável pela análise: coordenação de curso e chefia ou diretoria.

 Periodicidade: semestral.

 Caráter: obrigatório.

VII Autoavaliação discente

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: desempenho acadêmico, relação interpessoal, respeito e cumprimento das normas institucionais.

 Avaliadores: estudantes.

 Operacionalização: no período da matrícula do semestre subsequente, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelos estudantes. Os resultados são consolidados e disponibilizados individualmente, por turma e curso.

 Responsável pela análise: coordenação de curso e chefia ou diretoria.

 Periodicidade: semestral.

 Caráter: obrigatório.

IX Avaliação de estágio curricular obrigatório

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: orientação, supervisão, ambiente do estágio.

 Avaliadores: estudantes.

 Operacionalização: no encerramento do semestre letivo, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelos estagiários. Os resultados são consolidados e disponibilizados por turma e curso.

 Responsável pela análise: coordenação de estágio e chefia ou diretoria.

 Periodicidade: semestral.

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X Avaliação da orientação de final de curso na graduação e pós-graduação

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: orientação e coordenação do Trabalho de Conclusão do Curso.

 Avaliadores: estudantes.

 Operacionalização: no encerramento do semestre letivo, via Portal Institucional, a CPA/CAVI disponibiliza o instrumento de avaliação pertinente a ser respondido pelos estudantes. Os resultados são consolidados e disponibilizados por turma, via Portal Institucional.

 Responsável pela análise: coordenador de TCC, coordenação de curso e chefia ou diretoria.

 Periodicidade: semestral.

 Caráter: obrigatório.

XI Avaliação da Instituição pelo egresso

 Categoria: avaliação externa.

 Dimensões avaliadas: formação profissional e inserção no mercado de trabalho.

 Avaliadores: egressos.

 Operacionalização: o Portal Institucional permanece acessível e, uma vez a cada três anos, a base de dados é consolidada. A estratificação se dá pelo tempo decorrido da formatura e pela resposta do egresso.

 Responsável pela análise: a CPA/CAVI registra, analisa e divulga.

 Periodicidade: trienal.

 Caráter: facultativo.

XII Avaliação dos egressos da UFG pelos empregadores

 Categoria: externa.

 Dimensões avaliadas: formação profissional, competência, proatividade.

 Avaliadores: empregadores.

 Operacionalização: o Portal Institucional permanece acessível e, uma vez a cada três anos, a base de dados é consolidada. A estratificação se dá pelo tempo decorrido da formatura e pela resposta do empregador. A CPA/CAVI disponibiliza instrumento de avaliação às empresas e sistematiza os resultados. As empresas são escolhidas por amostragem. A cada ano, aplica-se o instrumento por área do conhecimento à semelhança dos ciclos do ENADE.

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 Responsável pela análise: a CPA/CAVI registra, analisa e divulga.

 Periodicidade: trienal conforme área do conhecimento.  Caráter: facultativo.

XIII Avaliação do ensino fundamental e médio

 Categoria: avaliação interna.

 Dimensões avaliadas: organização do trabalho pedagógico, a relação entre professores e estudantes, infraestrutura.

 Avaliadores: professores, coordenação pedagógica, setor de psicologia e representantes discentes.

 Operacionalização: a reunião do conselho de classe contempla informes da Coordenação Pedagógica, informações gerais dos professores e dos representantes discentes sobre as turmas e a relação com o professor. São discutidas as facilidades e dificuldades da aprendizagem e, quando necessário, com intervenção do Setor de Psicologia. Ao final são feitos encaminhamentos para resolução dos problemas apontados e convoca-se uma reunião de pais, na qual são apresentados os rendimentos de aprendizagem dos alunos.

 Responsável pela análise: coordenação pedagógica.

 Periodicidade: variável, bimestral ou trimestral.

 Caráter: obrigatório.

XIV Avaliações temáticas sob demanda

 Categoria: a definir conforme demanda (extensão, pesquisa, inovação, internacionalização e outras).

 Dimensões avaliadas: conforme o tema.

 Avaliadores: a definir.

 Operacionalização: metodologia própria a partir do tema.

 Responsável pela análise: demandante.

 Periodicidade: conforme demanda.

 Caráter: facultativo.

XV Grupo focal

Complementa as ações autoavaliativas do Núcleo Gestor, permitindo explorar e entender as ideias e as reações dos integrantes dos grupos que representam uma amostra do universo objeto de estudo.

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 Categoria: avaliação interna e externa.

 Dimensões avaliadas: planejamento e avaliação institucional, desenvolvimento institucional, políticas acadêmicas, políticas de gestão, infraestrutura física, relações interpessoais.

 Avaliadores: comunidade acadêmica e representantes da sociedade civil.

 Operacionalização: a CPA/CAVI realiza reuniões envolvendo a comunidade acadêmica e externa a UFG para discussão sobre aspectos relacionados a realidade institucional. O Grupo Focal é composto de no mínimo 5 e máximo de 10 participantes e tem como mediador um representante da CPA/CAVI, que elabora um relatório a partir das discussões e divulga.

 Responsável pela análise: CPA/CAVI.

 Periodicidade: sob demanda.

 Caráter: facultativo.

A figura a seguir representa a integração entre as dimensões avaliadas considerando os diversos processos de Avaliação Institucional. Para cada processo previamente relatado, a sua respectiva numeração aparece contemplando as dimensões apresentadas pelas cores na espiral, ilustrando a abrangência e a complexidade do inter-relacionamento existente.

Figura 3 - Diagrama representativo da integração entre as dimensões avaliadas e os processos de Avaliação Institucional

(35)

5.1.5 Instrumentos de avaliação institucional

O modelo de avaliação da UFG, emprega uma metodologia qualitativa aliada aos benefícios da metodologia quantitativa (dados do SINAES, resultados do ENADE avaliação da CAPES etc.).

No decorrer do tempo, os instrumentos de avaliação interna e externa foram se adequando às necessidades conjunturais, tendo sofrido revisões sistemáticas. Estes objetivam obter dados e informações que identifiquem as potencialidades e fragilidades da UFG, conhecer a opinião da comunidade universitária sobre o ambiente acadêmico e consolidar informações para promover sua melhoria.

A metodologia de Grupos Focais foi utilizada nos três primeiros ciclos avaliativos (1998-2001; 2002-2003 e 2004-2005). A partir do 4º ciclo avaliativo (2006-2008) da UFG, e conforme projeto de avaliação institucional regulamentado pela Resolução CONSUNI 10/2006, introduziram-se questionários como alternativa de instrumentos autoavaliativos.

Na execução do projeto de avaliação são utilizados instrumentos compatíveis com cada um dos processos avaliativos previamente apresentados.

5.1.6 Articulação entre avaliação e planejamento institucional

A articulação dar-se-á a partir da preocupação de direcionar a avaliação institucional na perspectiva de produzir diagnósticos para subsidiar os processos de planejamento da UFG, o que deve fazer parte do cotidiano das atividades do universo acadêmico. A interdependência é inevitável. Ou seja, todo o material gerado por esses processos deve ser revertido em ações para proporcionar melhoria da qualidade acadêmica.

O Núcleo Gestor manterá uma rotina para o acompanhamento da execução das ações propostas com vistas ao cumprimento delas ou subsidiar correções dos rumos planejados. Preferencialmente, o acompanhamento das ações deverá ocorrer durante o período para planejamento administrativo e acadêmico previsto no calendário da universidade.

Ante o exposto, estabelecem-se elementos norteadores para a consolidação e efetivação dos processos avaliativos e de planejamento, que tem por fim elevar a qualidade acadêmica e da gestão universitária na UFG.

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5.1.7 Relatório de autoavaliação institucional (RAI)

A CPA/CAVI é responsável pela elaboração dos relatórios parciais e finais de avaliação institucional e é submetido ao INPE/MEC, exclusivamente, em meio eletrônico via sistema e-MEC11.

Cabe a CPA/CAVI elaborar o RAI considerando as análises e resultados dos diversos processos de avaliação. O relatório de avaliação tem como finalidade divulgar o autoconhecimento institucional adquirido durante os processos avaliativos explicitados na seção anterior e é composto pelos seguintes elementos: relato avaliativo do PDI12; síntese

histórica dos resultados dos processos avaliativos internos e externos da IES e síntese histórica do planejamento e ações acadêmico-administrativas decorrentes dos resultados das avaliações.

5.2 Enquete à comunidade universitária

Com a finalidade de ampliar a visibilidade e a participação nos processos da avaliação institucional da UFG, a CPA/CAVI se fez presente no 12º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão – CONPEEX da UFG, interagindo com a comunidade universitária.

Para aproveitar o intenso fluxo de pessoas no CONPEEX, a CAVI realizou uma enquete13 sobre a avaliação na UFG e sobre a avaliação dos professores pelos estudantes, contemplando questões de múltipla escolha e a oportunidade de manifestações por meio de questões discursivas, preservando o anonimato dos participantes. Dentre as contribuições recebidas, é recorrente a diminuta causalidade direta entre as ações realizadas em atenção aos registros avaliativos dos estudantes, como ilustra o depoimento a seguir:

O sistema de Avaliação é muito interessante, do ponto de vista que fornece voz aos estudantes quanto ao desempenho e atuação dos professores, porém, na prática, creio que principalmente as reclamações dos estudantes não são levadas em consideração de forma efetiva, fazendo com que muitas reivindicações possam parecer, de certo modo, invalidadas pela instituição.

11 De acordo com o Art. 1º da Portaria Normativa nº 40/2007, consolidada em 29 de dezembro de 2010, os Relatórios Parciais devem ser postados anualmente e o Relatório Final deve ser postado no encerramento do ciclo avaliativo. Ademais, o PDI também é apensado no sistema e-MEC. O PDI e os relatórios de autoavaliação integram um referencial básico para os processos de regulação e supervisão da Educação Superior.

12 Acompanhamento sistemático do PDI, com a identificação das situações das ações, metas e objetivos propostos. Tais situações podem ser: Planejado (P), Em execução (E), Em atraso (A), Cancelado (C), Concluído (O).

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Essa desconexão entre o diagnóstico e a ação decorrente desmotiva a participação dos estudantes na avaliação, conforme relato: “Gostaria que o resultado das avaliações fosse mais efetivo. Muitos professores recebem reclamações recorrentes, entretanto semestre após semestre os problemas continuam os mesmos”.

Outra questão que emergiu diz respeito a insatisfação com o período atual de aplicação da avaliação do docente pelo discente. Foi mencionado pela maioria dos professores participantes e, ainda, por parte dos estudantes que se deveria “... condicionar de alguma forma a matrícula à avaliação do docente, para que mais alunos participem [sic] e a avaliação tenha relevância estatística”.

Nesse sentido, o novo projeto prevê a mudança do período de aplicação do questionário, que passará a ser na matrícula do semestre subsequente. Assim, ao acessar o sistema para fazer matrícula, o estudante será convidado a avaliar os docentes do semestre anterior.

Dentre as contribuições para aperfeiçoamento do instrumento de avaliação do desempenho do professor, foi explicitado na versão dos estudantes: “Questões que eu gostaria de ver: 1) você se matricularia em outra disciplina com este professor? 2) você recomendaria a um colega fazer esta disciplina com este professor?".

Outro aspecto a ser melhorado e contemplado no novo projeto de avaliação em função de sugestões da comunidade, refere-se ao instrumento avaliativo que passará a conter questões sobre a relação interpessoal professor-estudante.

A Figura 4 apresenta os resultados para 367 respostas acerca da quantidade máxima de questões avaliativas que os estudantes estariam dispostos a responder sobre o desempenho do docente. Cerca de 61% prefere que sejam até 10 questões.

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Figura 4 - Número máximo de questões sobre a avaliação do desempenho do professor

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br.

A Figura 5, por sua vez, apresenta os resultados para 365 respostas acerca da quantidade máxima de questões avaliativas que a comunidade universitária estaria disposta a responder na avaliação institucional. Cerca de 57% prefere que sejam até 10 questões.

Figura 5 - Número máximo de questões sobre a avaliação institucional

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br.

Pode-se inferir que instrumentos mais concisos predispõe maior participação do que questionários muito extensos, reconhecendo que a qualidade da avaliação pode ficar comprometida se o número de questões for demasiado reduzido.

(39)

Todos estes elementos foram considerados na construção do novo projeto de avaliação institucional da UFG. Desta forma, a comunidade pôde participar e algumas sugestões serão implementadas no primeiro semestre de 2016, com a avaliação do desempenho didático do docente pelo discente passando a ser vinculada à matrícula e o aperfeiçoamento do instrumento avaliativo.

5.3 Avaliação do desempenho didático do docente pelo discente

A avaliação do desempenho didático do docente pelo discente tem como objetivo conhecer a percepção dos aspectos didático-pedagógicos do ensino na UFG, propiciar uma reflexão por parte dos docentes acerca de seu papel como educador e subsidiar o cumprimento da carreira do magistério superior, estágio probatório e progressão funcional previstos na Resolução do CONSUNI 32/201314.

O processo é realizado de forma eletrônica, semestralmente, disponível no Portal UFGNet, sendo garantido o anonimato do estudante e a livre adesão. Cabe salientar que muitos professores julgam importante que esta avaliação do docente pelo discente seja obrigatória, o que poderia garantir um percentual maior de participação dos estudantes.

A CPA/CAVI, em parceria com a Assessoria de Comunicação (ASCOM), inicia o processo por meio de material de divulgação. O CERCOMP envia e-mail marketing para os estudantes e professores sensibilizando-os sobre o processo. Ressalta-se que o docente, coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação e diretores podem acompanhar no Sistema de Cadastro de Atividades Docentes (SICAD) o número de estudantes que já responderam o questionário durante todo o período destinado a essa atividade. Dessa forma, a sensibilização dos estudantes no processo pode contar com a colaboração integrada dos professores, coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação, diretores e servidores técnicos administrativos das Unidades Acadêmicas.

Os resultados da avaliação do docente pelo discente são disponibilizados no SICAD, sendo que o professor e o diretor da Unidade Acadêmica têm acesso ao resultado da avaliação, facultando-lhe intervir junto aos docentes em prol da melhoria da qualidade do ensino.

14 Resolução CONSUNI 32/2013. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/ arquivos/Resolucao _CONSUNI_2013_0032.pdf>. Acesso em: 18/02/2016.

(40)

No mesmo sistema, desde 2011, consta um relatório com os “Comentários dos Estudantes”, o qual é uma forma que o estudante dispõe para descrever qualitativamente a sua percepção em relação ao desempenho didático dos professores.

O Quadro 3 demonstra a quantidade de estudantes que participaram do processo, bem como o número de docentes e das disciplinas avaliadas.

Quadro 3 – Participação na avaliação do docente pelo discente Avaliação Estudantes Participação Docentes avaliados Disciplinas avaliadas 2009/2 5513 1728 2168 2010/1 6202 1683 2291 2010/2 7222 1881 2619 2011/1 8204 1910 2831 2011/2 6279 1984 2774 2012/1 4937 1920 2784 2012/2 5863 2085 3025 2013/1 6754 1995 3119 2013/2 5983 2155 3155 2014/1 3688 1923 2709 2014/2 4185 2045 3054 2015/1 6993 2086 3529 2015/2 7140 2228 3423

Nota: 1 Primeiro semestre; 2 Segundo semestre. Fonte: CERCOMP/UFG.

É importante mencionar que a identidade do estudante é preservada permitindo livre expressão de sua percepção em relação ao desempenho didático do docente na Instituição.

Esta avaliação visa subsidiar a recorrente necessidade de melhorar o desempenho didático-pedagógico dos professores. Dentre as propostas vinculadas ao novo projeto, estão previstas ações para sensibilizar os docentes sobre a importância da reflexão e mudança de comportamento em função dos processos avaliativos.

Uma dessas ações previstas é a autoavaliação docente. Da mesma forma, para promover uma ponderação por parte dos estudantes, também está prevista uma autoavaliação discente. Pretende-se com isto aliar os benefícios do autoconhecimento, com o conhecimento da percepção do outro, incitando a reflexão e mudanças.

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6 RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

No contexto do SINAES a avaliação da educação superior ocorre por meio da avaliação de instituições, de cursos e de desempenho dos estudantes.

Os instrumentos que subsidiam a produção de indicadores de qualidade e os processos de avaliação de cursos desenvolvidos pelo INEP são o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e as avaliações in loco realizadas pelas comissões de especialistas.

Em abril de 2015, a UFG obteve o conceito 4 no processo de Recredenciamento Institucional. E no final do ano, a Instituição manteve conceito 4 no Índice Geral de Curso (IGC). A UFG vem se consolidando, cada vez mais, como uma instituição de referência no contexto da educação superior brasileira nas atividades de ensino de graduação e pós-graduação, de pesquisa e de extensão.

6.1 Recredenciamento Institucional

O Ato Regulatório de Recredenciamento, protocolo 201208812, código MEC 807157 e código de avaliação 102713, teve o instrumento 155 – Instrumento de Avaliação Externa das Instituições de Educação Superior, como norteador de todo o processo avaliativo.

No período de 26/04/2015 a 30/04/2015 a UFG recebeu a visita de três avaliadores do Inep/MEC, sendo dois da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A CPA/CAVI avalia que esta visita in loco dos avaliadores externos e todo o processo de recredenciamento foi uma oportunidade de divulgação dos trabalhos da Comissão, além de ter propiciado maior visibilidade ao processo de avaliação institucional em curso na UFG.

6.1.1 Preparação para Recredenciamento

Ao ter em vista o atendimento das demandas oriundas do processo de Avaliação Institucional para fins de Recredenciamento, inicialmente, a CPA fez um estudo detalhado da legislação que trata do assunto, em particular sobre o Instrumento de Avaliação Institucional para fins de recredenciamento das IES. Em seguida, reuniu-se com o grupo gestor da UFG para esclarecer os procedimentos necessários para viabilizar uma avaliação fidedigna, constituindo-se um Grupo de Trabalho para apoio técnico aos avaliadores in loco.

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