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Uma análise do perfil do comportamento e do conhecimento de acadêmicos sobre o descarte de embalagens cosméticas

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UMA ANÁLISE DO PERFIL DO COMPORTAMENTO E DO CONHECIMENTO

DE ACADÊMICOS SOBRE DESCARTE DE EMBALAGENS COSMÉTICAS1

Letícia Dagostin da Rocha2 Suzilani Zappelini Ferreira3 Simony Davet Müller4

Resumo: O Brasil encontra-se no mercado mundial entre os maiores consumidores de cosméticos, com presença no comércio internacional. As embalagens possuem ciclo de vida próprio, são consideradas tão importantes quanto o seu conteúdo quando visto seus aspectos econômicos, ecológicos e mercadológicos. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar o perfil do comportamento e do conhecimento de acadêmicos sobre descarte de embalagens cosméticas. O tipo de pesquisa realizada quanto à abordagem tratou-se de uma pesquisa quantitativa, quanto aos objetivos tratou-se de uma pesquisa descritiva e quanto aos procedimentos tratou-se de uma pesquisa de campo. A população foram os acadêmicos do Curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Esta pesquisa abrangeu o universo populacional, tipo censo, de todos os semestres do Curso de Farmácia/UNISUL. Utilizando-se um instrumento de coleta de dados com variável dependente o conhecimento sobre descarte de embalagens cosméticas e as variáveis independentes: consumo de cosméticos, hábitos de descarte de embalagens cosméticas, interesse em consumir cosméticos com embalagens ecologicamente corretas. Após as considerações éticas, o procedimento de coleta de dados se deu através de entrevista aos participantes. Os resultados foram registrados no programa Excel e analisados no programa IBM SPSS Statistics. Foram entrevistados n=88 acadêmicos. Verificou-se que (40,9%) utiliza mais de 10 cosméticos e afirmam adquirir cosméticos com frequência de compras a cada 30 dias (71,6%). O setor com produtos mais consumidos pelos acadêmicos foi higiene pessoal (71,6%), seguido de perfumaria (18,2%) e cosméticos de tratamento (10,2%). Quanto ao descarte de embalagens cosméticas, (82,2%) descarta suas embalagens no lixo comum, seguido pelo lixo reciclável (11,4%), lixo orgânico (2,3%) e outros locais (1,1%). Segundo o hábito de reutilização de embalagens cosméticas, (78,4%) que não reutilizam, enquanto (21,6%) reutilizam. Sobre formas apropriadas de descarte de embalagens cosméticas, (73,9%) demonstraram não saber descartar, enquanto os outros (25,0%) sabem sobre o descarte correto. Quanto a verificação da validade, verificam este quesito (34,1%) e demais utilizam ele até o fim (27,3%). Quanto aos motivos, (17%) devido as perdas de características seguido de indiferente (20,5%). Enquanto 87,5% dos acadêmicos não retira o produto vencido da embalagem antes de descartar, apenas 11,4% retiram. Grande parte dos entrevistados tem interesse pelo consumo de cosméticos com embalagens sustentáveis (87,5%) e outros se preocupam do custo (12,5%). A maioria dos entrevistados têm interesse pelo tema (78,4%). Dessa forma, identificaram-se reflexos no consumo dos produtos oferecidos pela indústria da beleza e a falta de conhecimento e conscientização quanto ao descarte das embalagens cosméticas.

Palavras-Chave: cosméticos, embalagens, acadêmicos, Curso de farmácia.

1 Artigo apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior de Tecnologia

em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – como requisito parcial à obtenção do título de Tecnólogo em Cosmetologia e Estética.

2

Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL – 5º semestre de 2018A.

3 Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Sul de

Santa Catarina – UNISUL – 5º semestre de 2018A.

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1 INTRODUÇÃO

Segundo Solomon (2016), nossa sociedade está evoluindo para uma cultura diversa onde se encontra inúmeras opções de produtos, desde a variedade na cartela de cores de batons e esmaltes, até os diversos modelos de sapato, tornando qualquer item mais atraente, consumidores mais exigentes e cada qual com suas preferências.

O campo do comportamento do consumidor estuda como se portam os indivíduos de modo geral, em relação à compra, uso, descarte de produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazerem necessidades e desejos (SOLOMON, 2001).

O pensamento sistêmico deve começar no momento da compra, assim permite que o consumidor tenha uma visão geral sobre o produto e sua embalagem ainda mesmo na prateleira, e que tenha decisões que podem ser impactadas, por exemplo, o destino que será dado aos produtos (SUAREZ, 2010).

Segundo Gonçalves e Henkes (2016) práticas devem ser adotadas para uma postura mais sustentável, como a inovação de cosméticos mais limpos e conscientes, isso agregaria vantagens econômicas com responsabilidade ambiental. Com a inserção desses produtos conscientizará os consumidores dos impactos dos produtos ao meio ambiente, e assim os diminuiriam.

Embalagens com desenvolvimento sustentável são feitas respeitando os limites da biosfera, sendo elas de recursos naturais, possibilitando o reuso da embalagem em um novo ciclo de produção (MORENO; NAVEIRO 2015). A cadeia produtiva das embalagens exige a logística reversa que implica na disposição final após entregar o produto ao consumidor. São muitas as questões relacionadas ao consumo e ao processo industrial das embalagens e diferentes categorias devem ser observadas no desenvolvimento de um produto-embalagem (KARASKI, 2016).

Muitos fatores envolvem o plano de produção e o consumo sustentável, o tema reciclagem e disposição final do lixo é o assunto principal dos debates das cidades sustentáveis (BRASIL, 2010). A gestão de resíduos sólidos precisa ser trabalhada de uma forma que não gere impactos ambientais, segundo a Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, os planos de gerenciamento devem atender tanto os aspectos sanitários e econômicos, quanto os aspectos ambientais e sociais (BRASIL, 2010).

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Os responsáveis pela maior geração de lixo urbano atualmente são a população, que correntemente não tem noção quanto à proporção que esses resíduos alcançam, tendo como consequência o aumento da geração de lixo, sem preocupar-se com seu destino final. O tempo de decomposição dos resíduos no meio ambiente varia de 6 meses a 500 anos, ou tempo indeterminado, dependendo do material descartado. As consequências causadas pelo descarte do lixo agravam conforme o local do seu destino (DIONYSIO; DIONYSIO, 2011).

No lixão, são descartados em céu aberto resíduos de diversas origens, e embora a reciclagem nesta área sirva como fonte de renda para a população carente, essa forma de descarte sem precedente pode levar substâncias tóxicas para o solo e lençóis freáticos, além do grande risco de contaminação que os catadores estão sujeitos pela propagação de hospedeiros, como insetos e roedores e o risco de intoxicação por meio de resíduos químicos provenientes de equipamentos eletrônicos (DIONYSIO; DIONYSIO, 2011).

A geração de lixo acompanha o ritmo de consumo dos produtos, onde em países desenvolvidos a situação é mais grave por conta do número de habitantes. Grande parte dos produtos consumidos são adquiridos apenas por compulsão, não necessidade. Deste modo, se o consumo desenfreado continuar aumentando, e os países que estão em desenvolvimento tomar o mesmo rumo dos países desenvolvidos, futuramente ocorrerá o esgotamento dos recursos naturais (BRASIL, 2017).

Considerando que o Brasil está entre os principais países que mais consumem cosméticos no mundo, e que isto acaba gerando um aumento de resíduos sólidos no meio ambiente, o presente trabalho teve por objetivo principal analisar o perfil do comportamento e do conhecimento de acadêmicos sobre descarte de embalagens cosméticas.

1.1 CONSUMO DE COSMÉTICOS

O Brasil ocupa a 3ª posição em volume de vendas no setor de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria. A maior concentração de empresas que prestam serviços neste setor está localizada na região sudeste, contemplando cerca de 61% do total de empresas. A Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) ambiciona o contínuo aprimoramento de seus produtos e processos, estando atenta à sustentabilidade, alcançando todas as classes sociais e proporcionando segurança e bem-estar aos consumidores (BRASIL, 2015).

Os consumidores são como atores, que usufruem de diferentes produtos, ajudando-os a representar seus vários papéis (SOLOMON, 2001). E no setor de perfumaria e cosméticos é comum observar as pessoas utilizando diferentes tipos de produtos em diferentes

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estações, como um perfume mais adocicado no inverno, um amadeirado quando se quer fazer marcante e outro com notas cítricas no verão.

Instigado pelo mercado, moda e propaganda, o consumo tem se tornado um vício, onde os indivíduos são reconhecidos, avaliados e julgados por aquilo que possuem o que faz com que ele mesmo se auto avalie pelo que tem ou consome (BRASIL, 2005).

Em estudos feitos pelo Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (2010) o setor da beleza está entre os dez principais segmentos do varejo, este aumento pode ser incumbido tanto ao público feminino, quanto ao público masculino. O aumento das vendas também pode ser atribuído ao aumento da expectativa de vida, que trás consigo a preocupação crescente com a aparência, e uma busca constante por novos produtos (BRASIL, 2017). E embora o setor econômico atual esteja instável e a frequente procura por salões de beleza tenha diminuído os brasileiros ainda optam por cuidar de si, adquirindo os produtos como maquiagem e cosméticos e utilizando-os em suas casas.

1.2 CONSUMO SUSTENTÁVEL

A geração de resíduos de embalagens é o que causa maior preocupação no setor de beleza atualmente, esta, por sua vez, ocorre durante o processo produtivo, com a rejeição de embalagens no envase e também no pós-consumo, quando a embalagem é descartada após o uso, podendo causar sérios danos ambientais com a contaminação do solo e das águas subterrâneas (BRASIL, 2017).

O consumismo adquiriu uma perigosa e equivocada condição de valor social, cuja proporção se torna preocupante em uma sociedade que ainda não aprendeu relacionar suas atitudes à preservação ambiental e à consequente perda de qualidade de vida das pessoas com a falta dela (BRASIL, 2005).

De acordo com uma publicação feita pelo Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Educação e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2005), o consumo sustentável além de se propor em investir nas inovações tecnológicas e nas escolhas individuais de preservação, sobreleva as ações coletivas, mudanças econômicas, políticas e institucionais para o hábito de consumo sustentável.

Conforme uma pesquisa nacional realizada pela Federação do Comércio Rio de Janeiro (2011), os brasileiros que diziam manter hábitos a favor do meio ambiente entre 2007 e 2011 caiu de 65% para 57%, e a população que mais se preocupa, mantém práticas sustentáveis e separam o lixo para a reciclagem, são os idosos (INSTITUTO AKATU, 2011).

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Em outra pesquisa realizada em 2012, pela Secretaria de Articulação Institucional e pela Cidadania Ambiental para o Ministério do Meio Ambiente (ARAKE, 2013), os resultados demonstraram que embora a maior parte dos entrevistados afirme desconhecer o que é o consumo sustentável, há dados que comprovam que entre 2001 a 2012 cresceu o número de pessoas que se interessam no tema e procuram estar atentos aos rótulos das embalagens, composição do produto, e o descarte no pós-consumo. Esta prática pode ser atribuída ao marketing que se propaga em veículos sociais, tornando os produtos mais atrativos e chamando a atenção dos consumidores.

1.3 O DESCARTE DE EMBALAGENS

Gerar menos lixo é uma questão de escolha. Na grande maioria das vezes o que é descartado no lixo comum ou apenas jogado no meio ambiente poderiam ser encaminhados para o destino correto ou para indústrias de reciclagem (INSTITUTO AKATU, 2011).

O descarte do produto é motivado por determinados fatores: obter um produto novo, consumo, finalização da mercadoria ou mesmo por ter se tornado antigo ou antiquado a certos estilos (JACOBY; BERNING; DIETVORST, 1977). O consumo desenfreado aumenta a produção de lixo a cada dia, e, embora haja a coleta dos materiais, a humanidade caminha em direção a um tempo onde não haverá mais lugar para tantos resíduos armazenados de forma incorreta.

As embalagens cosméticas são materiais feitos de plástico, geralmente fabricados através de materiais poliméricos, cujo custo benefício é bastante favorável. No entanto, o acúmulo deste tipo de material no meio ambiente é um grande problema, pois é de difícil decomposição. O desafio do século XXI é incrementar a utilização de plástico na produção de embalagens já existentes, criando maneiras mais efetivas para o reaproveitamento das mesmas (DIONYSIO, DIONYSIO, 2011).

2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO

2.1 TIPO DE PESQUISA

Quanto a forma de abordagem, a pesquisa foi quantitativa de descrição, conhecidas também como pesquisas de levantamento de dados, de sondagem ou survey e consistem na solicitação de informações a um grupo estatisticamente significativo de pessoas para posterior análise quantitativa (RAUEN, 2015).

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Adicionalmente quanto à abordagem, esta pesquisa foi quantitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros.

No que concerne aos objetivos tratou-se de uma pesquisa descritiva. Conforme Triviños (1987, p. 112): “São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise documental, pesquisa ex-post-facto”. Este tipo de pesquisa exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar e pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade (GIL, 2006).

Os estudos descritivos podem ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da possibilidade de verificação através da observação.

Ainda quanto aos procedimentos para coleta de dados, esta tratou-se de uma pesquisa de campo, que se caracteriza pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, como recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.) (FONSECA, 2002).

2.2 OBJETO DE ESTUDO E AMOSTRA

A população selecionada foram os acadêmicos Curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão SC. A relevância da escolha desta população justifica-se devido serem futuros profissionais da área da saúde e por já possuírem um conhecimento prévio sobre cosméticos. Além disso, a UNISUL é considerada uma referência na região Sul do estado de Santa Catarina e de fácil acesso geográfico para os pesquisadores.

Esta pesquisa abrangeu o universo populacional, tipo censo, de todos os semestres do Curso de Farmácia/UNISUL. Foram incluídos na pesquisa os acadêmicos maiores de 18 anos, de todos os semestres que estiveram presentes no dia da aplicação do instrumento de coleta e que aceitaram participar da pesquisa e consentiram assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

3.3 INSTRUMENTO E PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A COLETA DE DADOS O instrumento utilizado para coleta de dados consistiu na técnica conhecida como observação direta extensiva (RAUEN, 2015 ), utilizando-se de um instrumento de coleta de

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dados (Apêndice 2) com variável dependente: conhecimento sobre descarte de embalagens cosméticas e as variáveis independentes como: consumo de cosméticos, hábitos de descarte de embalagens cosméticas, influências de gênero, socioeconômicas na aquisição e descarte de cosméticos, interesse em consumir cosméticos com embalagens ecologicamente corretas. O procedimento de coleta de dados foi por entrevista dos acadêmicos que atenderam aos critérios de inclusão na pesquisa.

3.4 PROCEDIMENTOS UTILIZADOS NA ANÁLISE DOS DADOS

Os dados obtidos foram armazenados em um banco de dados utilizando-se o programa Microsoft Office Excel® 2010, e a análise estatística descritiva foi feita pelo programa IBM SPSS Statistics 19.0.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O presente trabalho de Conclusão de Curso se enquadra na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012), onde os preceitos éticos estabelecidos no que se refere a zelar pela legitimidade das informações, privacidade e sigilo das informações e teve aprovação pelo Comitê de ética em Pesquisa desta Universidade com parecer substanciado sob número do parecer 2.666.158 (ANEXO 2).

A população foi composta por 110 acadêmicos matriculados no curso, e a amostra consistiu de n=88 acadêmicos matriculados e entrevistados durante o mês de junho de 2018. Foram excluídos 9 acadêmicos por não estarem presentes na universidade devido estarem participando de estágios externos. E também 13 faltantes no dia da entrevista.

A Tabela 1 revela que 77,3% do total dos respondentes são do gênero feminino e 20% do gênero masculino, maioria com idade entre 18 e 25 anos (77,64%), estado civil solteiro (75%), com renda familiar na maioria com 2 a 5 salários mínimos (46,6%) com naturalidade em Tubarão SC (58%), seguido de cidades vizinhas (32,55%). Também foi demonstrado um percentual de acadêmicos já com nível superior completo (12,5%), a maioria ainda residindo com os pais (65,9%) e da cor branca (88,6%).

Tabela 1: Composição da amostra de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: gênero, idade, estado civil, renda familiar, naturalidade, grau de instrução, com quem reside e cor (n=88).

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Variáveis Frequência Percentual (%) Gênero (n=88) Masculino 20 22,7 Feminino 68 77,3 Idade (n=85) 18 a 25 anos 66 77,64 26 a 35 anos 11 12,94 36 a 45 anos 8 9,41 Estado civil (n=86) Solteiro 66 75,0 Casado 13 14,8 Viúvo 1 1,1 Outros 6 6,8 Renda familiar (n=77)

Até 1 salário mínimo 24 27,3

2 a 5 salários mínimos 41 46,6

Mais de 5 salários mínimos 12 13,6

Naturalidade (n=86) Tubarão SC 51 58,0 Cidades vizinhas 28 32,55 Outros estados 6 1,16 Outros Países 1 1,1 Grau de instrução (n=87) Superior completo 11 12,5 Superior incompleto 76 86,4

Com quem reside (n=87)

Pais 58 65,9 Avós 3 3,4 Sozinho 11 12,5 Cônjuge 12 13,6 Amigos 1 1,1 Cor (n=82) Branca 78 88,6 Parda 4 4,5

Nesta pesquisa objetivou-se analisar o perfil do comportamento e do conhecimento de acadêmicos matriculados no curso de Farmácia da UNISUL, campus de Tubarão, sobre consumo e descarte de embalagens cosméticas.

Atualmente, a população tem contato com diversas marcas no mercado, umas que chamam sua atenção, outras nem tanto, sendo apenas desprezado por não ter haver com certos “estilos”. Quando uma empresa utiliza estratégias de segmentação no mercado, ela direciona seu produto ou ideia para um grupo específico de consumidores, mesmo que isso não atraia para o produto outros consumidores não pertencentes do mercado-alvo. As marcas investem em produtos que façam com que os consumidores acreditem que sua “personalidade” se

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adequa à deles de alguma maneira, e quando isto acontece geralmente o consumidor torna-se leal a marca, um elo entre o produto e o consumidor que dificilmente será rompida pela concorrência (SOLOMON, 2016).

A população amostra quando questionada sobre o número de cosméticos utilizados atualmente, demostrou na maioria (40,9%) estar utilizando mais de dez cosméticos no consumo individual (Figura 1) e, além disso, afirmam adquirir cosméticos na maioria com frequência de compras a cada 30 dias (71,6%), (Figura 2). Fato que está em consonância com a preocupação com corpo, moda e aparência que afeta os indivíduos em relação a sua beleza, tudo isso ocorre em busca da melhora da autoestima, essa busca a vaidade impulsiona o consumo de cosméticos a cada dia mais. O cuidado com a própria beleza faz cada indivíduo questionar-se quanto a sua aparência vista por outras pessoas, questionar-se como ele é e como quer ser, assim também como a população o julga, esses pensamentos o levam para o uso de cosméticos como uma solução da aparência (STREHLAU; CLARO; NETO, 2014).

Figura 1: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: número de cosméticos utilizados atualmente. (n=88).

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Figura 2: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: a frequência que adquirem cosméticos. (n=88).

Nesta pesquisa também foi demonstrado que o setor de maior consumo pelos acadêmicos entrevistados afirma adquirir cosméticos na maioria com frequência de compras a cada 30 dias (71,6%). (figura 2)

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Os cosméticos são divididos em Grau I e II de acordo com Agência Nacional de vigilância Sanitária (BRASIL, 2015). O grau I abrange os produtos cuja composição é básica ou elementar e que não requeiram informações detalhadas de como utilizá-lo e o grau II abrange os cosméticos de tratamento cuja formulação cumpre com a definição e onde os produtos possuam indicações específicas como comprovação de segurança e/ou eficácia, informações, modo de uso e cuidados (BRASIL, 2015). O mercado brasileiro está entre os mais importantes do mundo, em relação a uma população que considera os cosméticos como essenciais (CAPANEMA, 2007). Segundo a ABIHPEC (2006), a indústria brasileira de HPPC tem crescido significavelmente nos últimos anos, passando de um faturamento de R$ 8,3 bilhões em 2001 para R$ 15,4 bilhões em 2005.

Figura 3: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: o setor de cosmético adquirido com maior frequência. (n=88).

O gráfico acima mostra que quando questionados quanto o setor que mais adquirem cosméticos, os voluntários apontam o setor de higiene pessoal como o mais

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consumido (71,6%), seguido do setor de perfumaria (18,2%) e por último os cosméticos de tratamento (10,2%).

O setor de higiene pessoal tem se estabelecido como indispensável, pois além de instrumentos de limpeza, tratam e embelezam a pele e os cuidados de higiene refletem numa vida mais equilibrada, promovendo melhor saúde física e mental (COSTA, 2014). Essa ocorrência explica-se pela necessidade desses produtos no cotidiano, sendo que eles são essenciais para a limpeza do corpo e cuidados com a pele, existe uma grande variedade desses produtos o que diferencia, mas não exclui do setor de higiene pessoal é a formulação e características próprias de cada produto, sendo eles sabonetes, loções, desodorantes, cremes dentais e outros (COSTA, 2014). Por serem produtos considerados essenciais de consumo, os produtos do setor de higiene pessoal retratam um mercado mais abundante e atingem todas as classes e populações, ocupando 61% no setor de HPPC (CAPANEMA, 2007).

Figura 4: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: locais onde descartam as embalagens cosméticas. (n=88).

A população amostra apresentou que o maior percentual de estudantes descarta suas embalagens de cosméticos no lixo comum (85,2%), mostrando em segundo lugar o lixo reciclável (11,4%), em seguida o lixo orgânico (2,3%) e uma pequena parte descarta em

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outros locais (1,1%). Essa informação demonstra que existe pouca informação quanto aos locais certos para o descarte de embalagens, as embalagens são vistas como necessárias para a distribuição de cosméticos, porém é pouca a educação ambiental dita ao consumidor, deixando-o sem saber onde descartar a embalagem após o uso do produto, levando ao descarte inadequado e a impactos ambientais. O que é pouco citado é que a embalagem também contribui no consumo consciente, tendo nela orientações ao consumidor (KARASKI et al, 2016).

Figura 5: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: hábito de reutilização de embalagens cosméticas. (n=88).

A maior parte dos voluntários que responderam o questionário não reutilizam as embalagens dos cosméticos (78,4%), enquanto os outros (21,6%) reutilizam as embalagens, como mostra o gráfico.

A rentabilidade do mercado de reciclagem de embalagens plásticas no Brasil, como em outros países desenvolvidos reflete melhorias na qualidade de vida das pessoas,

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geração de renda, economia de recursos naturais e diminuição de problemas ambientais (RIEGEL, STAUDT, DAROIT, 2012).

Em vários casos é possível devolver esses recipientes aos fornecedores para que seja dado o destino correto às embalagens, porém, o que acaba ocorrendo é o encaminhamento a aterros industriais, onde o produto não reincorpora na natureza, levando a danos ambientais de longo prazo (SÃO PAULO, 2017).

Figura 6: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: conhecimento de formas apropriadas de descarte de embalagens cosméticas (n=88).

O maior percentual de entrevistados demonstrou não ter conhecimento sobre formas apropriadas de descarte de embalagens cosméticas (73,9%), enquanto os outros (25,0%) possuem conhecimento sobre o descarte correto, como mostra o gráfico acima.

A gestão de resíduos sólidos estabelece um enorme desafio, não só para as indústrias e consumidores, mas também para os governos municipais, que precisam

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adequar-se ao novo modelo, onde a coleta adequar-seletiva passa a adequar-ser o principal canal de descarte (BRASIL, 2014). Descartar o lixo devidamente pode ser o primeiro elo para o comportamento de reciclar, evitando também a poluição (ARAKE, 2013).

Depois de chegar ao consumidor final o produto possivelmente avançará para um destes três destinos: local seguro de descarte, aterros sanitários e depósitos específicos, um destino não seguro, sendo descartado na natureza, poluindo o ambiente, ou voltar a uma cadeia de distribuição reversa, podendo ser reutilizado ou reciclado (MUELLER, 2005).

Figura 7: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: habito de verificar o prazo de validade nos cosméticos e o argumento. (n=88).

Quanto à verificação da validade notou-se que teve pouca diferença dos que verificam a validade dos produtos (34,1%) e dos que não verificam a validade do produto e utilizam ele até o fim (27,3%), também foi questionado a população se verifica devido as perdas de características (17%) e se acha indiferente se olhar ou não a validade (20,5%). A indicação do prazo de validade é total responsabilidade do fabricante, quando o comercio é granel, deve estar informando na nota fiscal do produto, além da validade deve sem informado no rótulo a maneira de armazenamento dos produtos, o fabricante também deve

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garantir a qualidade do produto dentro do prazo da validade. Produtos de fabricação cosmética de higiene pessoal, perfumes e do mesmo ramos não tem revalidação de matéria-prima, pois se enquadram em diversas leis do consumidor que dizem a respeito de infração sanitária, não podendo ser vendidos após seu prazo de validade, então deverão ser descartados ou encaminhados da maneira certa após ultrapassar seu prazo de validade (ORIQUI; MORI; WONGTSCHOWSKI, 2014).

Figura 8: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: no descarte da embalagem cosmética, possui o hábito de retirar o produto vencido. (n=88).

O gráfico acima mostrou que 87,5% dos acadêmicos não retira o produto vencido da embalagem antes de descartar e que apenas 11,4% retiram. Tendo em vista que a alteração de luz, temperatura e clima pode alterar as formulações cosméticas é necessário à sua retirada das embalagens antes de descartar os produtos, mas a dúvida surge nesta questão, onde devemos descartar esse conteúdo? Dessa forma, é necessário que o consumidor seja frequentemente informado quanto ao gerenciamento correto de resíduos para minimizar o descarte inadequado. A falta de comunicação leva ao descarte no lixo comum ou em pias e ralos, segundo Machado e Binsfeld (2013) estudos apontam a presença de resíduos até mesmo na água de consumo, além de águas superficiais e subterrâneas. Na visão ambiental o

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consumo de cosméticos e de higiene pessoal é alto e o descarte é feito sem tratamento algum. Na resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 impõe que o órgão ambiental competente deve encaminhar os resíduos para aterros sanitários em caso de não reaproveitamento, recuperação ou reciclagem dos materiais. (BRASIL, 2005).

Figura 9: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: interesse pelo consumo de cosméticos com embalagens sustentáveis. (n=88).

Grande parte dos entrevistados tem interesse pelo consumo de cosméticos com embalagens sustentáveis (87,5%) e outros se preocupam do custo que seria para usar estes (12,5). A sustentabilidade engloba valores e ações para que possa acontecer, quando se diz a respeito de valores tem relação com a matéria-prima que será utilizada para a fabricação das embalagens recicláveis com poucos poluentes, já quando as ações, elas dependeram dos consumidores terem conscientização na hora da compra, se cada vez for maior o desenvolvimento dessas embalagens e o consumo aumentar, como resultado diminuiria a escassez dos recursos naturais (GUIMARÃES; VIANA; COSTA, 2015).

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Figura 10: Gráfico representando a distribuição, em frequência absoluta, de acadêmicos do curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, entrevistados no mês de junho de 2018, segundo: interesse por cursos, atualizações sobre o tema. (n=88).

Dos estudantes que responderam os questionários, poucos não tiveram interesse sobre o tema (20,5%), os que têm interesse teve um percentual total de 78,4%, levando em consideração que os resíduos sólidos são prejudiciais ao meio ambiente, teve um resultado satisfatório. A conscientização da sustentabilidade e os hábitos quanto a isso são de extrema importância para que não haja comprometimento das gerações futuras.

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5 CONCLUSÃO

De acordo com a análise do perfil do comportamento e do conhecimento de acadêmicos sobre descarte de embalagens cosméticas, considerou-se que os acadêmicos possuem pouco conhecimento a respeito do descarte de embalagens, no entanto, o maior número de entrevistados apresenta interesse sobre o tema. Foi possível observar que há um consumo desenfreado de cosméticos na população entrevistada, onde a grande maioria acaba adquirindo mais de 10 produtos cosméticos no mês e não tendo consciência de onde descartá-los, o que acaba aumentando a preocupação em relação ao futuro do meio ambiente. Considerando que o maior número de entrevistados reside com outras pessoas, não descartar as embalagens em locais apropriados pode ser justificado por hábitos do âmbito familiar.

A importância do envolvimento e da clareza dos consumidores de cosméticos para as empresas se dá a partir do fato de a reutilização das embalagens, assim como a troca por embalagens mais sustentáveis trazer vantagens para as empresas tanto na diminuição dos custos quanto no melhor atendimento às necessidades dos clientes.

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AN ANALYSIS OF THE PROFILE OF ACADEMIC BEHAVIOR AND KNOWLEDGE ABOUT THE DISPOSAL OF COSMETIC PACKAGING

Abstract: Brazil is in the world market among the largest consumers of cosmetics, with a presence in international trade. The packaging has its own life cycle, are considered as important as its content when viewed its economic, ecological and market aspects. This research had as general objective to analyze the profile of the behavior and the knowledge of academics about the discard of cosmetic packaging. The type of research carried out regarding the approach was a quantitative research, the objectives were a descriptive research and the procedures were a field research. The population was the students of the Pharmacy Course of the Southern University of Santa Catarina. This research covered the population universe, census type, of all semesters of the Pharmacy Course / UNISUL. Using a data collection instrument with dependent variable, the knowledge about the discarding of cosmetic packaging and the independent variables: cosmetics consumption, cosmetic packaging disposal habits, interest in consuming cosmetics with ecologically correct packaging. After the ethical considerations, the procedure of data collection was given through an interview to the participants. The results were recorded in the Excel program and analyzed in the IBM SPSS Statistics program. N = 88 academics were interviewed. It was found that (40.9%) use more than 10 cosmetics and claim to purchase cosmetics with purchase frequency every 30 days (71.6%). The sector with products most consumed by the academics was personal hygiene (71.6%), followed by perfumery (18.2%) and cosmetics treatment (10.2%). Regarding the disposal of cosmetic packaging, 82.2% discard their packaging in common waste, followed by recyclable waste (11.4%), organic waste (2.3%) and other sites (1.1%). According to the habit of reusing cosmetic packaging, (78.4%) they do not reuse, while (21.6%) reuse. On appropriate forms of disposal of cosmetic packaging, (73.9%) demonstrated not knowing how to discard, while others (25.0%) knew about the correct disposal. As for the validity check, check this item (34.1%) and others use it to the end (27.3%). Regarding the reasons, (17%) due to the loss of characteristics followed by indifferent (20.5%). While 87.5% of academics do not remove the expired product from the packaging before discarding, only 11.4% withdraw. Most of the interviewees are interested in the consumption of cosmetics with sustainable packaging (87.5%) and others worry about the cost (12.5%). Most of the interviewees are interested in the subject (78.4%). In this way, we identified reflexes in the consumption of products offered by the beauty industry and the lack of knowledge and awareness regarding the disposal of cosmetic packaging.

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6 REFERÊNCIAS

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7 ANEXO I

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL CURSO SUPERIOR ESTÉTICA E COSMÉTICA ACADÊMICAS: LETÍCIA DAGOSTIN DA ROCHA SUZILANI ZAPPELINI FERREIRA ORIENTADORA: SIMONY DAVET MÜLLER (Dra)

TÌTULO: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO COMPORTAMENTO E DO CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS SOBRE DESCARTE DE EMBALAGENS

COSMÉTICAS

 PARTE A: DADOS DO ENTREVISTADOS

1) Nome:__________________________________________________________ 2) Gênero: Masculino ( ) Feminino ( ) Cor: Branca ( ) Parda ( ) Negra ( ) 3) Idade:________

4) Estado civil: Solteira ( ) Casada ( ) Viúvo ( ) Divorciado ( ) Outros ( ) 5) Renda Familiar: até 1 salário ( ) 2 a 5 salários ( ) mais de 5 salários ( ) 6) Naturalidade:____________________________________________________ 7) Grau de instrução: superior completo ( ) superior incompleto ( )

8) Com quem reside: Pais ( ) Avós ( ) Sozinho ( ) Conjugue ( ) Amigos (as)  PARTE B: DADOS SOBRE EMBALAGENS COSMÉTICAS

1) Você saberia relatar quantos cosméticos (shampoo, creme dental, sabonete, desodorante, hidratantes, maquiagens, etc...) você utiliza atualmente? ( ) 1; ( ) 2; ( ) 3; ( ) 4; ( ) 5; ( ) 6; ( )7; ( )8; ( ) 9; ( ) 10 ou mais.

2) Com qual frequência você adquire cosméticos? Todo mês ( ) De um a dois meses ( ) Três a quatro meses( ) Cinco meses ou mais ( ).

3) De qual desses setores você adquire os produtos com mais frequência? Perfumaria ( ) Higiene pessoal ( ) Cosméticos de tratamentos ( ).

4) Após o término do produto cosmético, você o descarta aonde? ( ) lixo comum; ( ) lixo orgânico; ( ) lixo reciclável; ( ) pia e ralos; ( ) entrega para o fabricante; ( ) outros. 5) Pensa na forma como irá descartar o cosmético na hora da compra? Sim ( ) Não ( ). 6) Descarta a embalagem dos cosméticos fora apenas após seu término? Sim ( ); Não ( ). 7) Utiliza algum cosmético que possui refil? Sim ( ) Não ( ).

8) Você costuma reutilizar as embalagens cosméticas? Sim ( ) Não ( ).

9) Você já ouviu falar de descarte apropriado para cosméticos? ( ) Sim ( ) Não. 10) Através de qual meio? Revista ( ) TV ( ) Internet ( ) Universidade ( ) Revistas ( )

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11) Sempre descarta o produto quando atinge o prazo de validade? Sim ( ) Não ( )

Por quê? ____________________________________________________________________ 12) Tem interesse em consumir produtos com embalagens sustentáveis? Sim ( ) Não ( ) Por quê? ____________________________________________________________________ 13) Quando o produto vence, você o retira da embalagem para facilitar a reciclagem? Sim ( )

Não ( ).

14) Você sabe o significado de reciclar, reutilizar e reaproveitar? Sim ( ) Não ( )

15) Você tem interesse em saber mais sobre este tema? Cursos extracurriculares, atualizações... Sim ( ), Não ( ).

8 ANEXO II

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Título da Pesquisa: PERFIL DO CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS SOBRE DESCARTE DE EMBALAGENS COSMÉTICAS

Pesquisador: Simony Davet Müller Área Temática:

Versão: 1

CAAE: 89469618.9.0000.5369

Instituição Proponente: Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL Patrocinador Principal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Número do Parecer: 2.681.895

Apresentação do Projeto:

Pesquisa de TCC do Curso de Cosmetologia e estética (TB) das estudantes LETÍCIA DAGOSTIN DA ROCHA e SUZILANI ZAPPELINI FERREIRA, que serão orientadas pela professora Simony Davet Müller. A pesquisa tem como objetivo geral analisar o perfil do conhecimento de acadêmicos do curso de Farmácia (TB) sobre descarte de embalagens cosméticas. O tipo de pesquisa quanto a abordagem trata-se de uma pesquisa quantitativa, quanto aos objetivos trata-se de uma pesquisa descritiva e quanto

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aos procedimentos trata de uma pesquisa de campo. A população selecionada serão os acadêmicos do Curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão SC. Esta pesquisa irá abranger o universo populacional, tipo censo, de todos os semestres do Curso de Farmácia/UNISUL. Utilizando-se um instrumento de coleta de dados com variável dependente o conhecimento sobre descarte de embalagens cosméticas e as variáveis independentes como: consumo de cosméticos, hábitos de descarte de embalagens cosméticas, influências socioeconômicas na aquisição e descarte de cosméticos, interesse em consumir cosméticos com embalagens ecologicamente corretas. Após as considerações éticas, o procedimento de coleta de dados será através de entrevista aos participantes que atenderem aos critérios de inclusão na pesquisa. Os dados coletados serão armazenados em um banco de dados no programa Microsoft Excel® e a análise estatística descritiva será feita pelo Epi Info 3.5.2.

Objetivo da Pesquisa:

Realizar uma análise do perfil do conhecimento de acadêmicos sobre consumo e descarte de embalagens cosméticas.

Objetivos Secundários:

• Conhecer as normatizações que norteiam o descarte de embalagens de cosméticos utilizadas pelo consumidor;

• Verificar a necessidade de consumo de cosméticos pela população entrevistada; • Identificar os hábitos de descartes de embalagens de

cosméticos da população entrevistada;

• Verificar a influência do gênero, idade, classe social e grau de instrução quanto aos hábitos de consumo e descarte das embalagens de cosméticos na população entrevistada; • Verificar o interesse da população entrevistada no consumo sustentável e preservação

ambiental.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:

Segundo os autores: " Os riscos em participar da pesquisa são relativos a responder as questões e que são considerados mínimos como o de haver constrangimento,

aborrecimento, cansaço ou desconforto. A fim de conter este risco você fica desobrigado (a) a responder todas as perguntas e poderá desistir de

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participar da pesquisa a qualquer momento (antes, durante ou depois de já ter aceitado participar dela), sem ser prejudicado (a) por isso.

Os benefícios ao participar desta pesquisa incluem contribuição com o conhecimento científico, reflexão sobre consumo sustentável e a preservação do meio ambiente."

Relação risco benefício adequada.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:

O presente protocolo de pesquisa apresentado encontra-se em conformidade com a Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: TCLE, cronograma, orçamento, DCCIE adequados.

Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:

Não foram identificadas pendências éticas no protocolo de pesquisa apresentado. Considerações Finais a critério do CEP:

Protocolo de pesquisa em consonância com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:

Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação Informações Básicas

do Projeto PB_INFORMAÇÕES_ BÁSICAS_DO_P ROJETO_1098909.pdf 13/05/2018 19:18:56 Aceito Declaração de Instituição e Infraestrutura TermoInstCoI.pdf 13/05/2018 19:15:34 Simony Davet Müller Aceito TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência TCLE.docx 23/04/2018 22:30:49 Simony Davet Müller Aceito Projeto Detalhado / Brochura Investigador ProjetoCEP.doc 23/04/2018 22:26:08 Simony Davet Müller Aceito

Folha de Rosto FolhaRostoass.pdf 23/04/2018

22:20:10 Simony Davet Müller

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Situação do Parecer: Aprovado

Necessita Apreciação da CONEP: Não PALHOCA, 29 de Maio de 2018. Assinado por: Josiane Somariva Prophiro (Coordenador)

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