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N E S S E B O L E T I M I N F O R M A T I V O

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Academic year: 2021

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B O L E T I M I N F O R M A T I V O

E n t e n d e n d o a s e s t r a t é g i a s d e i m p l a n t a ç ã o d o L i n u x : o

B u s i n e s s C a s e p a r a p a d r o n i z a r o R e d H a t E n t e r p r i s e L i n u x

Oferecido pela: Red Hat

Al Gillen Randy Perry

Abril 2011

R E S U M O E X E C U T I V O

Produtos comerciais com base em software de código aberto desfrutam há muito tempo de uma relação simbiótica com o mundo do código aberto, que é ao mesmo tempo cooperativa e competitiva. No fim das contas, os usuários se beneficiam da variedade de opções de produtos, que vão desde soluções gratuitas até soluções pagas de grande porte, com suporte comercial.

Em toda essa gama de soluções, é fácil presumir que, por definição, custa menos ter soluções gratuitas, pois o custo original de aquisição (US$0 desembolsados) é muito convincente. Embora esse pressuposto possa ser uma hipótese válida se os custos de mão de obra de TI também forem zero, assim que um valor por hora for atribuído a essa mão de obra e à produtividade dos usuários finais, o custo dos produtos gratuitos passa, repentinamente, a ser muito maior.

A pesquisa da IDC normalmente constata que o custo do software de sistema operacional é um componente relativamente pequeno de uma análise completa de custo total de propriedade (TCO), mas que os custos de mão de obra de TI geralmente contribuem muito mais para os cálculos de TCO. Por isso, os produtos que oferecem aumento de eficiência e produtividade para a equipe de TI geralmente acabam com métricas de TCO competitivas e, muitas vezes, menores, quando todos os custos são considerados.

Esse Boletim Informativo da IDC compara empresas, que utilizam uma assinatura comercial do Linux da Red Hat para suporte a seus servidores Linux, com empresas que usam ambiente misto de distribuições de Linux (tanto com suporte comercial, como gratuito) e empresas que usam essencialmente distribuições gratuitas do Linux em seus servidores.

O resultado dessa análise é claro: as empresas que adotaram o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) como padrão recuperam os custos iniciais de assinatura por meio do aumento da eficiência das operações, de uma proporção maior de servidores e usuários por administrador e de um custo anual de inatividade consideravelmente menor, em comparação com as empresas que mantêm uma infraestrutura de servidores Linux mista ou essencialmente gratuita. Observações específicas incluem:  Empresas que adotam o RHEL como padrão têm equipes de TI mais eficientes. Essas empresas têm, em média, 174 servidores por administrador, ao passo que empresas mistas têm uma média de 115 servidores por administrador, e, nas empresas que usam recursos essencialmente gratuitos, a média é de apenas 97 servidores por administrador.

S e d e Glo b a l: 5 S p e e n S tr e e t Fr a mi n g h a m, M A 0 1 7 0 1 E U A T .5 0 8 .8 7 2 .8 2 0 0 F. 5 0 8 .9 3 5 .4 0 1 5 w w w .idc .c o m

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 Em termos de usuários finais por administrador, as empresas que usam o RHEL como padrão têm uma média de 422 usuários por administrador, em comparação com os 373 usuários por administrador nas empresas mistas e 358 usuários por administrador nas empresas com recursos essencialmente gratuitos. Essa eficiência, combinada com uma menor inatividade e menos problemas de suporte técnico, significa que os custos anuais de mão de obra de TI por 100 usuários das empresas que usam o RHEL são de US$18.960, ao passo que esse custo nas empresas com recursos essencialmente gratuitos é de US$37.099 por 100 usuários.

 O tempo de inatividade foi outro verdadeiro diferencial. As empresas que usam o RHEL como padrão sofrem, em média, 0,4 horas de inatividade por ano por usuário, ou aproximadamente um quinto do tempo de inatividade sofrido por empresas mistas, e um pouco menos do tempo de inatividade sofrido por empresas que usam essencialmente distribuições gratuitas do Linux em seus servidores Linux. O custo da inatividade aumenta rapidamente: custo anual de produtividade do usuário por tempo de inatividade nas empresas que usam o RHEL é de US$12 por ano por 100 usuários, em comparação com os US$63 por ano por 100 usuários das empresas mistas, e com os US$67 por ano por 100 usuários nas empresas que usam essencialmente recursos gratuitos.

 Também foi observada economia nos custos de gerenciamento de hardware e software. A combinação de mais usuários finais por servidor e operações de manutenção mais padronizadas, além de um ciclo de vida útil prolongado (ou seja, substituições menos frequentes), gerou a redução dos custos de hardware. A economia com hardware, combinada com a menor necessidade de ferramentas de software de gerenciamento, significa que as empresas que usam o RHEL como padrão gastam US$12.029 por ano por 100 usuários, ao passo que empresas mistas gastam US$19.201 por ano por 100 usuários, e empresas que usam essencialmente recursos gratuitos gastam US$25.206 por ano por 100 usuários.

 Nossas conclusões indicam que empresas que utilizam essencialmente Linux gratuito acabam tendo custos operacionais totais mais elevados de US$62.305 por ano por 100 usuários, em comparação com US$37.494 por ano por 100 usuários das empresas que usam o RHEL como padrão, e os custos iniciais de assinatura do RHEL são recuperados a partir de sete meses por meio da redução dos custos operacionais.

N E S S E B O L E T I M I N F O R M A T I V O

Esse Boletim Informativo da IDC leva em conta as experiências operacionais de clientes que apresentam um nível elevado de padronização com o RHEL, utilizando o produto em mais de 70% dos seus servidores Linux, e compara essas empresas com clientes, cujo ambiente apresenta uma mescla de sistemas operacionais de servidor Linux gratuitos e com suporte comercial (entre 45% e 69% dos sistemas operacionais Linux contam com suporte comercial), e clientes que usam essencialmente distribuições gratuitas do Linux (em no mínimo 70% dos seus servidores Linux). Essas categorias de clientes são usadas para estabelecer uma comparação dos indicadores de custos operacionais através de critérios unificados de medição. Usamos os dois extremos (empresas que usam essencialmente

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recursos gratuitos e empresas que usam o RHEL como padrão) e calculamos o diferencial de TCO e, a partir disso, calculamos o retorno sobre o investimento (ROI) das empresas que usam o RHEL como padrão em relação a um ambiente essencialmente gratuito.

M E T O D O L O G I A

A IDC identificou, classificou e qualificou várias organizações usuárias finais e usou suas experiências como um modelo representativo do efeito da aquisição e implantação do Linux. Nossa pesquisa incluiu empresas nas quais a padronização com o RHEL é elevada, com seu respectivo suporte por assinatura em mais de 70% dos servidores Linux da empresa, e organizações que utilizam essencialmente distribuições gratuitas do Linux em pelo menos 70% de seus servidores Linux. Além disso, a IDC entrevistou várias organizações que contavam com um conjunto mais heterogêneo de soluções instaladas para o sistema operacional Linux (classificadas como mistas).

Nesse trabalho, a IDC realizou uma série de entrevistas com essas empresas sobre como elas utilizam o suporte às suas instalações de Linux e sobre sua experiência com elas. A análise incluiu a coleta das características operacionais dos seus ambientes, dentre elas porte e natureza de suas implantações; a combinação de sistemas operacionais Linux em uso; a frequência de problemas com sistemas e usuários finais, quedas de sistema e chamadas ao Help-desk; e o tempo gasto pelos profissionais de TI para prestar suporte aos usuários finais da organização que acessam aplicativos instalados em servidores com Linux.

Essas informações foram usadas para criar uma comparação entre empresas que usam implantações comerciais do Linux com base no RHEL e numa assinatura de suporte do RHEL, e empresas que usam essencialmente soluções Linux gratuitas. Também foram feitas comparações de muitas métricas entre empresas que usam o RHEL como padrão e ambientes mistos, mas os cálculos de TCO e ROI usaram esses valores apenas como ponto de controle dos dados nos dois extremos da análise para confirmar os contrastes encontrados entre empresas padronizadas com RHEL e empresas utilizando essencialmente implantações gratuitas do Linux. Veja no Apêndice mais detalhes sobre a metodologia da IDC.

D e m o g r a f i a d o e s t u d o

A Tabela 1 apresenta os dados demográficos das empresas entrevistadas e analisadas, a fim de desenvolver o estudo apresentado nesse Boletim Informativo da IDC. Conforme observado na Tabela 1, os clientes comerciais entrevistados eram, em média, empresas de porte relativamente grande, com mais de 1.000 sistemas operacionais Linux em uso, o que inclui servidores tanto virtuais como físicos. Conforme observado na Tabela 1, uma proporção elevada de aplicativos essenciais funciona em servidores Linux, sendo que 34% dos usuários nas empresas que usam o RHEL como padrão acessam aplicativos no Linux e 50% dos usuários das empresas que usam recursos gratuitos acessam os aplicativos no Linux. A proporção de virtualização foi ligeiramente superior nas empresas mistas e que usavam o RHEL como padrão do que nas empresas que usavam essencialmente recursos gratuitos.

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T A B E L A 1

D e m o g r a f i a d a s e m p r e s a s e s t u d a d a s

RHEL como padrão Mistas Recursos essencialmente gratuitos

Funcionários 53.436 88.831 42.850

Percentual de funcionários que utilizam serviços de TI

96 52 74

Servidores 7.667 15.850 3.363

Ambiente Linux

Usuários de aplicativos executados em Linux

18.059 10.610 21.615

Servidores Linux (virtuais e físicos) 1.219 1.363 1.730

Percentual de aplicativos essenciais executados em Linux

53 44 56

Percentagem de instâncias de Linux virtualizadas

44 45 41

Unidades com servidores Linux 33 28 16

Equipe de TI para suporte ao Linux 7,0 11,8 17,8

Experiência média do pessoal de Linux (anos)

5,3 6,4 10,1

n = 7 5 6

Fonte: IDC, 2011

Uma das diferenças interessantes observadas na Tabela 1 é o nível relativo da experiência do pessoal com o Linux. O nível médio de experiência indica diretamente a proporção de Linux gratuito que está em uso. O número necessário de profissionais especializados para prestar suporte a um ambiente Linux essencialmente gratuito é consideravelmente maior do que o número necessário de profissionais especializados para prestar suporte a uma empresa mista, ou que usa o RHEL como padrão.

A comparação também mostra que as empresas que usam recursos essencialmente gratuitos contam com 17,8 profissionais de TI prestando suporte a 1.730 servidores Linux físicos e virtuais; as empresas mistas contam com 11,8 profissionais prestando suporte a 1.363 servidores físicos e virtuais; e as empresas que usam o RHEL como padrão contam com 7 funcionários de TI prestando suporte a 1.219 servidores

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virtuais e físicos. A IDC observa que maiores organizações de TI em empresas, que usam recursos essencialmente gratuitos, provavelmente sejam influenciadas pela necessidade de ter qualificações mais amplas entre o pessoal, inclusive a capacidade de prestar suporte ao kernel do Linux com pessoal interno. Isso também contribui para ter recursos mais experientes (e, presumivelmente, de custo mais elevado) para fazer esse trabalho.

V I S Ã O G E R A L D A S I T U A Ç Ã O

No final da década de 1990 e no início dos anos 2000, o software de código aberto surgiu e se estabeleceu como uma solução convincente de software de infraestrutura de sistemas para muitas cargas de trabalho de servidor que, antes, eram tratadas por servidores Unix/RISC ou servidores Windows/x86. No início, algumas das empresas de maior porte ficaram céticas quanto à adoção do Linux, mas as soluções de software de código aberto provaram ser confiáveis e econômicas.

Embora as soluções de código aberto GPL tivessem vindo muito antes do Linux, a ampla exposição e experiência com o Linux realmente mudaram a aceitabilidade de um uso amplo das soluções de código aberto e, em pouco tempo, soluções de middleware, soluções de banco de dados, e até mesmo algumas soluções de aplicativos desenvolvidas com código aberto entraram no mercado. Hoje em dia, dezenas de exemplos de software de código aberto são comuns no mercado, e as preocupações quanto à viabilidade, sustentabilidade e confiabilidade das soluções criadas com software de código aberto deixaram de ser um impedimento à adoção. Os defensores do código aberto dizem há muito tempo que o software deve ser disponibilizado gratuitamente, e, dessa forma, os produtos de código aberto predominantes vêm acompanhados por um código-fonte disponível. Essa exigência de licenciamento significa que, para cada produto comercial criado a partir de software de código aberto, o código-fonte desse produto comercial deve estar disponível, sem nenhum custo de aquisição. Ao mesmo tempo, junto com a maioria das comunidades de código aberto, foram criados empreendimentos comerciais para oferecer uma versão comercializada do software de código aberto. As empresas geralmente contemplam um segmento específico de uma tecnologia de código aberto e atendem às necessidades de clientes corporativos que exigem ciclos de vida de suporte prolongados; estabilidade das APIs; e suporte técnico nos níveis 1, 2 e 3 para problemas que venham a ocorrer.

A IDC acredita que a disponibilidade de versões comercializadas de soluções de código aberto é uma dimensão fundamental do sucesso do maior desenvolvimento do código aberto. Sem versões de alta qualidade, reunidas de maneira comercial, das soluções de código aberto, grande parte do mercado total disponível de clientes simplesmente não estaria ao alcance das soluções de software de código aberto. Clientes de grande porte valorizam as soluções comercializadas de código aberto por várias razões, entre elas o fato de que, para muitas empresas, ainda existem obstáculos técnicos e de negócios à adoção, os quais são facilmente superados por uma versão comercial do software. Tomando o Linux como exemplo, constatamos que são necessárias soluções de gerenciamento de sistemas, banco de dados, middleware e aplicativos comerciais, para que exista um ecossistema de Linux saudável, robusto e completo. E para que essas soluções secundárias sejam

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desenvolvidas e suportadas em Linux, uma versão previsível e estável do Linux deve estar disponível, para que esses produtos secundários possam aproveitá-la.

C o o p e r a ç ã o e c o m p e t i ç ã o

A pesquisa da IDC revelou que 58% das implantações do Linux em todo o mundo usam uma distribuição com suporte comercial, e o restante consiste em soluções gratuitas de Linux. As soluções gratuitas incluem distribuições da comunidade Linux (CentOS, Debian, Fedora etc.), ao passo que algumas das implantações usam distribuições comerciais do Linux vencidas de um contrato anterior de suporte por assinatura ou simplesmente são realizadas descumprindo requisitos contratuais (às vezes intencionalmente, às vezes acidentalmente). Algumas regiões tendem a atingir taxas de penetração mais elevadas do uso de distribuições pagas. Por exemplo, o uso médio de distribuição paga nos Estados Unidos era de 68% em 2010.

Em vários projetos de pesquisa ao longo dos anos, a IDC constatou que os clientes tendem a considerar as versões gratuitas do software de código aberto como um fator que contribui para um TCO mais baixo. No entanto, descobrimos há muito tempo que o TCO é sempre muito mais influenciado pelos custos de mão de obra do que pelos custos de aquisição de um determinado produto de software, como o sistema operacional.

A IDC observou que os produtos comerciais baseados em software de código aberto desfrutam há muito tempo de uma relação simbiótica com o mundo do código aberto, que é ao mesmo tempo cooperativa e competitiva. No fim das contas, os usuários se beneficiam da variedade de opções de produtos, que vão desde soluções gratuitas até soluções pagas de grande porte, com suporte comercial.

No entanto, quando levamos em conta soluções para cargas de trabalho comerciais, vários fatores indicam que uma solução com suporte comercial é a melhor opção. Em primeiro lugar, tanto para clientes finais como para ISVs que desenvolvem aplicativos, o conceito de um kernel de Linux principal de alta rotação é visto como uma característica negativa simplesmente porque, no momento em que um aplicativo é desenvolvido ou transferido para uma distribuição do Linux, ou assim que uma empesa faz uma implantação, o retorno sobre o investimento só ocorre se o investimento puder permanecer por um tempo suficientemente longo - normalmente de três a cinco anos, muitas vezes até mais. Distribuições do Linux com suporte comercial permitem aos clientes desfrutar desse longo período de retorno depois de fazer o investimento inicial de implantação, sem fazer com que os clientes sintam que corram riscos do ponto de vista de segurança ou de confiabilidade porque ficaram muito para trás da versão principal.

V A L O R D E U M A A S S I N A T U R A D O R E D H A T

E N T E R P R I S E L I N U X P A R A O S N E G Ó C I O S

A compreensão plena das vantagens de um software com suporte comercial exige examinar métricas quantificáveis. Esta seção apresenta esses dados, inclusive a eficiência e produtividade administrativas da TI e a agilidade de negócios.

O i m p a c t o s o b r e a p r o d u t i v i d a d e d a T I

Conforme observado anteriormente, as empresas que usam o RHEL como padrão têm um número maior de servidores e usuários de TI por administrador. No entanto,

Por trás dos modelos: As empresas que usam um ambiente misto, ou um ambiente essencialmente gratuito, têm uma probabilidade de 20 a 25 pontos percentuais maior de afirmar sua crença de que sua opção de software ajude a reduzir os custos.

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o uso de um ambiente altamente padronizado e de ferramentas de gerenciamento nesse ambiente gera outras vantagens, entre elas a possibilidade de instalar uma máquina virtual muito mais rapidamente do que as empresas mistas ou empresas que usam recursos essencialmente gratuitos que, presumivelmente, são menos automatizadas. O resultado é que uma empresa com o RHEL pode instalar um servidor virtual em menos da metade do tempo necessário para que outras empresas instalem um novo servidor virtual.

A capacidade de instalação rápida também se revela na capacidade de instalar novos aplicativos com mais rapidez. Uma empresa com o RHEL é capaz de distribuir um aplicativo na metade do tempo que uma empresa que usa recursos essencialmente gratuitos do Linux levaria para fazer a mesma distribuição. A IDC se refere à capacidade de instalar aplicativos rapidamente como “agilidade de negócios”, ou seja, uma empresa pode atender a novas necessidades de maneira rápida e eficiente.

As empresas que adotam o RHEL como padrão têm equipes de TI mais eficientes. Como mostra a Tabela 2, essas empresas têm, em média, 174 servidores por administrador, ao passo que as empresas mistas têm uma média de 115 servidores por administrador e, nas empresas que usam recursos essencialmente gratuitos, a média é de 97 servidores por administrador. Em termos de usuários finais por administrador, as empresas que usam o RHEL como padrão têm uma média 422 usuários por administrador, em comparação com os 373 usuários por administrador nas empresas mistas e 358 usuários por administrador nas empresas com recursos essencialmente gratuitos.

T A B E L A 2

P r i n c i p a i s m é t r i c a s d e d e s e m p e n h o d e p r o d u t i v i d a d e d e T I e m e m p r e s a s q u e a d o t a m o R H E L c o m o p a d r ã o e m c o m p a r a ç ã o c o m e m p r e s a s m i s t a s e c o m e m p r e s a s q u e u s a m r e c u r s o s e s s e n c i a l m e n t e g r a t u i t o s d o L i n u x

Produtividade de TI RHEL como padrão Mistas Recursos essencialmente

gratuitos

Servidores (físicos e virtuais) por administrador 174 115 97

Usuários de TI por administrador 422 373 358

Horas para instalar um servidor virtual 0,4 1,0 1,0

Dias para instalar um aplicativo 11 19 23

Fonte: IDC, 2011

Acreditamos que uma das razões da maior eficiência das equipes em empresas que usam o RHEL como padrão seja a necessidade de menos profissionais de TI com conhecimento aprofundado em kernel e sistemas operacionais; em vez disso, eles podem aplicar seus conhecimentos (e seus dias de trabalho) na atividade-fim da

Por trás dos modelos: O orçamento

relacionado a “manter as luzes acesas” é 20 pontos percentuais maior nas empresas que usam ambientes mistos, ou ambientes essencialmente gratuitos. As empresas que adotam o RHEL como padrão dedicam uma proporção menor do seu orçamento a essa área.

Por trás dos modelos: As empresas que adotam o RHEL como padrão tendem a apresentar maiores proporções de instâncias virtuais do Linux em execução.

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empresa, ou seja, seus aplicativos de linha de negócios. Como foi anteriormente observado, as empresas que suportam suas próprias distribuições do Linux continuam precisando de conhecimento especializado em linha de negócios, mas elas também precisam de conhecimentos técnicos em nível de sistema operacional. Simplificando, as empresas que suportam suas próprias distribuições do Linux têm mais infraestrutura de TI para suportar e, portanto, precisam de maiores equipes com qualificações mais diversificadas.

Além de operações mais eficientes, esse estudo constatou que as empresas que usam o RHEL dedicam 82% menos tempo a lidar com a inatividade dos servidores e 92% menos tempo a lidar com atividades de suporte técnico relacionadas aos aplicativos executados em servidores Linux.

Acreditamos que os custos com tempo parado são menores por uma série de razões, incluindo um nível mais elevado de uniformidade, melhores práticas de gestão (em virtude da uniformidade), e fatores externos, tais como testes de regressão realizados não apenas pela Red Hat, mas também pela comunidade de ISVs parceiros da Red Hat, o que, provavelmente, reduz a maioria dos possíveis problemas muito antes que os patches e as atualizações de aplicativos sejam distribuídos às empresas clientes. Isso é vantajoso também para os ISVs porque a Red Hat oferece melhorias e reforça o código para que eles tenham uma plataforma sólida para aproveitar.

Em última análise, os profissionais de TI não apenas ficam isentos da responsabilidade de identificar e resolver conflitos causados por patches e atualizações, mas também se beneficiam da riqueza de subsídios que um único fornecedor central pode oferecer a partir das experiências de outros clientes, o que pode levar à identificação e resolução de problemas, antes que outras empresas passem por eles.

Por ter equipes de TI mais eficientes, os custos de pessoal de TI das empresas utilizadoras de RHEL, contempladas em nosso estudo, foram, em média, 49% menores do que das empresas que usam recursos essencialmente gratuitos. Os custos anuais com mão de obra de TI foram de US$18.960 por 100 usuários em comparação com US$22.009 das empresas mistas e US$37.099 das empresas que usam recursos essencialmente gratuitos (veja a Figura 1). Essa economia é gerada pela redução dos custos de administração de servidores, pela redução dos custos de suporte técnico e por uma contribuição modesta dos custos de instalação de novos servidores.

Por trás dos modelos: Mais da metade das empresas (57%) que usam o RHEL como padrão utilizam Red Hat para serviços de arquitetura e design, o que provavelmente ajuda a melhorar o

desempenho geral de seus sistemas.

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F I G U R A 1

C o m p a r a ç ã o d e c u s t o s a n u a i s d e m ã o d e o b r a d e p e s s o a l d e T I e m e m p r e s a s , q u e u s a m o R H E L c o m o p a d r ã o , c o m e m p r e s a s m i s t a s e c o m e m p r e s a s c o m L i n u x e s s e n c i a l m e n t e g r a t u i t o

Fonte: IDC, 2011

A conclusão tirada a partir da Tabela 2 e da Figura 1 consiste em reconhecer que o valor real de negócios está associado a uma infraestrutura uniforme e padronizada. É importante observar que esse não é um fenômeno do Linux; pesquisas da IDC encontraram os mesmos resultados em outros sistemas operacionais. Por exemplo, a operação e manutenção de um ambiente misto com clientes Windows XP, Windows Vista, e Windows 7 normalmente acabam custando muito mais do que um ambiente de clientes que utiliza apenas um dos três produtos.

Outro aspecto importante é que as organizações de TI devem se dedicar a conter custos e à economia em áreas essenciais. Por exemplo, o pessoal de TI deve se concentrar nas necessidades da atividade-fim de TI, e não no desenvolvimento de um conhecimento aprofundado numa área, como configuração e suporte de sistemas operacionais, um tema que exige conhecimento profundo, mas, no final, acrescenta pouca vantagem competitiva às operações de negócios.

O i m p a c t o s o b r e o s c u s t o s d e i n f r a e s t r u t u r a

A Tabela 3 apresenta os custos associados à instalação e manutenção da infraestrutura, incluindo os custos de hardware, custos de ferramentas de gerenciamento e os custos de mão de obra de TI associados ao suporte da infraestrutura (exceto os custos administrativos de servidor).

É importante destacar que, mesmo com os custos mais elevados do software Linux associados às soluções RHEL, os custos anuais totais de assinatura de

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Administração de servidores Reação do Help-desk/tempo de inatividade Implantação de servidores US $ po r a no p or 10 0 u s u ário s us uá ri os

RHEL como padrão Mistos

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infraestrutura e sistema operacional nos ambientes que adotam o RHEL como padrão são 52% menores do que os custos em ambientes gratuitos - US$12.029 em comparação com os US$ 25.206 por ano por 100 usuários - e 37% menores do que nos ambientes mistos. A redução dos custos de infraestrutura é gerada por dois fatores principais:

 Devido a um ambiente mais padronizado de operação e suporte, as empresas que usam RHEL conseguiram adotar um ambiente de hardware mais padronizado para prestar seus serviços. As vantagens do ambiente padronizado em comparação com ambientes que usam recursos essencialmente gratuitos foram de 18% mais usuários finais por servidor, e 13% mais usuários em comparação com os ambientes mistos. Além disso, constatamos que as empresas que usam RHEL como padrão apresentaram ciclos úteis de substituição mais longos, uma incidência um pouco maior de servidores virtualizados, e operações de manutenção padronizadas, que aliviaram radicalmente os custos por servidor relacionados aos ambientes sem padronização. A IDC acredita que parcerias sólidas de OEM ajudem o RHEL a oferecer esses benefícios. Por outro lado, muitas distribuições gratuitas do Linux não contam com certificação OEM direta.

Por trás dos modelos: As empresas que adotam o RHEL como padrão têm ciclos de vida mais longos, provavelmente em virtude da maior padronização; esse comportamento aumenta as vantagens de ROI e TCO.

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T A B E L A 3 C u s t o s d e h a r d w a r e , s o f t w a r e e m ã o d e o b r a d e T I n a s e m p r e s a s q u e u s a m o R H E L c o m o p a d r ã o e m c o m p a r a ç ã o c o m e m p r e s a s m i s t a s , e e m p r e s a s q u e u s a m r e c u r s o s e s s e n c i a l m e n t e g r a t u i t o s d o L i n u x Custos de infraestrutura

RHEL como padrão

Mistas

Essencialmente gratuitas Hardware (US$

por ano por 100 usuários)

11.029 15.670 20.265

Ferramentas extras de gerenciamento (US$ por ano por 100 usuários)

1.000 3.437 4.941

Total de custos de infraestrutura (US$ por ano por 100 usuários)

12.029 19.106 25.206

Custos de mão de

obra de TI RHEL como padrão Mistas

Essencialmente gratuitas Economia (horas por ano para cada 100 usuários) Economia % por ano para cada 100 usuários Administração de

servidores (horas por ano para cada 100 usuários)

445 ND 727 282 39

Reação do Help-Desk/tempo de inatividade (horas por ano para cada 100 usuários)

12 ND 144 132 92

Instalação de servidores (horas por ano para cada 100 usuários)

0 ND 24 24 99

Total (horas por ano para cada 100 usuários)

457 ND 894 437 49

Fonte: IDC, 2011

 Não é surpreendente que os custos secundários com ferramentas de gerenciamento tenham sido 80% maiores para o Linux gratuito, talvez porque as

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ferramentas fornecidas com a distribuição fossem menos abrangentes do que as ferramentas disponibilizadas com as assinaturas da Red Hat.

A Figura 2 apresenta uma visão gráfica dos custos de TI relacionados à infraestrutura, usando os dados da Tabela 3. Na Figura 2, vemos comparações entre os custos de pessoal de TI, infraestrutura e assinatura para o sistema operacional Linux em uso, e uma provisão para os custos de assinatura do Linux RHEL.

F I G U R A 2 C o m p a r a ç ã o d e c u s t o s a n u a i s d e T I d e e m p r e s a s q u e u s a m o R H E L c o m o p a d r ã o c o m e m p r e s a s q u e u s a m e s s e n c i a l m e n t e o L i n u x g r a t u i t o Fonte: IDC, 2011 O i m p a c t o s o b r e a p r o d u t i v i d a d e d o u s u á r i o f i n a l

Finalmente, examinaremos a produtividade dos usuários finais nas empresas que usam o RHEL como padrão, em comparação com empresas que usam recursos essencialmente gratuitos. Medimos a produtividade do usuário calculando o número de horas em que os usuários de TI têm acesso aos aplicativos de que precisam para trabalhar. O tempo de inatividade não-planejado é o que mais perturba a produtividade dos usuários.

O tempo de inatividade é uma das métricas que, frequentemente, as empresas sentem dificuldade em quantificar. Nesse estudo, esse foi um dos verdadeiros diferenciais das empresas que usam o RHEL como padrão, com 0,4 horas por usuário por ano, ou aproximadamente um quinto do tempo de inatividade sofrido por empresas que usavam essencialmente distribuições gratuitas do Linux em seus

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000

RHEL como padrão Essencialmente gratuitos

US $ po r a no p or 10 0 u s u ário s us uá ri os Assinatura RHEL Infraestrutura Pessoal de IT

Por trás dos modelos: Os custos de software de gerenciamento de terceiros para empresas que usam recursos

essencialmente gratuitos do Linux e para empresas mistas são muito mais altos do que para empresas que usam RHEL como padrão.

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servidores Linux (veja a Tabela 4). O tempo gasto lidando com problemas de aplicativos também afeta a produtividade dos usuários.

T A B E L A 4

P r i n c i p a i s m é t r i c a s d e d e s e m p e n h o d e p r o d u t i v i d a d e d o s u s u á r i o s e m e m p r e s a s q u e a d o t a m o R H E L c o m o p a d r ã o , e m c o m p a r a ç ã o c o m e m p r e s a s m i s t a s , e e m p r e s a s q u e u s a m r e c u r s o s e s s e n c i a l m e n t e g r a t u i t o s d o L i n u x

Produtividade do Usuário RHEL como padrão Mistas Recursos essencialmente

gratuitos

Tempo de inatividade (horas por ano por usuário)

0,4 2,0 2,2

Help-desk (horas por ano por usuário) 0,1 0,3 1,4

Fonte: IDC, 2011

Talvez não seja surpreendente que empresas, cujas implantações de Linux são fortemente dominadas por uma distribuição do Linux com suporte comercial, sofram menos com a inatividade. Mas o que pode surpreender é o custo do tempo de inatividade. O custo do tempo de inatividade aumenta rapidamente, pouco mais de US$ 12 por ano por 100 usuários nas empresas que usam o RHEL, em comparação com US$63 por ano por 100 usuários nas empresas mistas e mais de US$67 por ano por 100 usuários nas empresas que usam recursos essencialmente gratuitos. (Veja, no Apêndice, a seção Metodologia para obter mais detalhes sobre como calcular os custos do tempo de inatividade dos usuários).

Os custos de usuário final relacionados aos contatos com o Help-desk também apresentam uma proporção de magnitude semelhante. Nos ambientes com RHEL, esses custos chegam a US$4 por ano por 100 usuários, em comparação com US$8 por ano por 100 usuários nos ambientes mistos, e um total significativo de US$44 por ano por 100 usuários (ou aproximadamente 10 vezes o custo, embora em número muito menor) nos ambientes essencialmente gratuitos (veja a Figura 3).

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F I G U R A 3 C o m p a r a ç ã o d e c u s t o s a n u a i s d e t e m p o d e i n a t i v i d a d e e m e m p r e s a s q u e u s a m o R H E L c o m o p a d r ã o , c o m e m p r e s a s m i s t a s e e m p r e s a s c o m L i n u x e s s e n c i a l m e n t e g r a t u i t o Fonte: IDC, 2011

A N Á L I S E D E R O I

Embora algumas empresas estejam propensas a passar repentinamente do modelo gratuito à padronização com o RHEL, os dados indicam que até a mudança para um ambiente misto apresente algumas vantagens, embora a maior vantagem venha da mudança para uma infraestrutura unificada que incorpore uma única distribuição do Linux.

Embora a métrica definida para esse boletim descreva um ambiente padronizado num único sistema operacional com suporte comercial, essa padronização inclui mais do que o simples valor de uma distribuição única e uniforme. Se a simples consistência proporcionasse vantagem aos usuários, a diferença entre um ambiente essencialmente gratuito e a padronização com o RHEL seria muito menos acentuada. Na verdade, é a combinação dessa padronização, amparada pelo valor inerente, que uma distribuição comercial do Linux proporciona, por meio de ferramentas de gerenciamento, treinamento, suporte e outras ofertas de serviços. Certamente, soluções de software gratuitas e de código aberto fazem sentido do ponto de vista dos negócios e talvez não levem a custos mais elevados para algumas cargas de trabalho, mas acreditamos que essas soluções tendam a se concentrar em torno de instalações, nas quais haja pouca ou nenhuma carga de trabalho de aplicativos e nas quais o servidor use essencialmente os serviços que normalmente acompanham o sistema operacional Linux. Um bom exemplo é a infraestrutura virtualizada ou os servidores de carga de trabalho da Web, que não apresentam dependências essenciais. Usando ferramentas de gerenciamento de

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Help-desk Tempo de inatividade

US $ po r a no p or 10 0 u s u ário s us uá ri os

RHEL como padrão Mistos

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virtualização, é possível seguir um paradigma destrutivo de gerenciamento, ou seja, simplesmente destruir um sistema operacional de servidor defeituoso e substituí-lo por uma nova imagem gerada pelas ferramentas de gerenciamento de virtualização. Para o restante das cargas de trabalho comerciais de TI predominantes, nas quais ocorrem atividades de negócios diárias ou horárias que dependem do acesso a esses aplicativos, a conclusão desse estudo é que a melhor abordagem é absorver o investimento inicial de capital em troca de menores custos no longo prazo, nas melhorias de operação.

A IDC utiliza o Valor Presente Líquido (VPL) da economia e o aumento de receita em três anos para calcular os períodos de ROI e reembolso da implementação. O VPL da economia é determinado pela subtração do valor que teria sido obtido com o investimento da quantia original num instrumento que gerasse um retorno de 12% (para prever o custo da oportunidade desperdiçada que poderia ter sido realizado com o uso do capital). Isso explica tanto o custo pressuposto do dinheiro, como a taxa pressuposta de retorno. A análise de ROI é apresentada na Tabela 5.

Em média, as empresas identificaram benefícios com desconto de US$79.480 por 100 usuários num período de três anos, a um investimento total com desconto de US$16.851 por 100 usuários. O investimento gera um retorno de 372% em três anos. Em média, as empresas contempladas por esse estudo conseguiram recuperar o seu investimento inicial após 7 meses.

T A B E L A 5

A n á l i s e d e R O I e m t r ê s a n o s p o r 1 0 0 u s u á r i o s

Benefício (com desconto) US$79.480

Investimento (com desconto) US$16.851

Valor presente líquido (VPL) US$62.629

ROI = VPL/investimento 372%

Reembolso 7 meses

Taxa de desconto 12%

Fonte: IDC, 2011

P E R S P E C T I V A S F U T U R A S

A IDC acredita que o setor está cada vez mais caminhando para a adoção de soluções modulares. Na última década, muitos aplicativos se afastaram radicalmente do uso de APIs de sistema operacional para adotar um modelo mais abstrato de implantação numa camada Java, que isola e virtualiza o aplicativo em relação ao sistema operacional subjacente. Os fornecedores de hardware estão cada vez mais integrando os sistemas operacionais às suas plataformas de hardware para proporcionar aos

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clientes uma experiência de instalação no modelo turn-key, reduzindo os custos iniciais de instalação.

Essa tendência se alinha diretamente com o movimento de adoção da computação em nuvem no longo prazo. À medida que essa transição acontece, as empresas se concentrarão cada vez mais nas camadas de aplicativos e delegarão a gestão cotidiana do sistema operacional e a respectiva gestão da infraestrutura a um parceiro qualificado (o fornecedor de hardware, o fornecedor do sistema operacional ou o provedor de nuvem).

Essa transição está ocorrendo primeiramente em regiões maduras, onde os custos de mão de obra de TI tendem a ser mais elevados. Não é surpreendente que as regiões maduras sejam também aquelas onde a penetração do Linux com suporte comercial tende a ser mais elevada delas. Por outro lado, as regiões emergentes, onde os custos de mão de obra de TI continuam sendo relativamente mais baixos, estão atrasadas nessa tendência, e será mais difícil convencê-las do verdadeiro valor de usar amplamente distribuições do Linux com suporte comercial.

Regiões maduras tendem a aproveitar oportunidades de reduzir custos, aumentar a eficiência do pessoal e, com igual importância, reduzir o tempo de inatividade dos usuários e as perdas de produtividade geradas por esse tempo de inatividade. O gerenciamento é uma dimensão que não foi explicitamente decomposta no presente estudo, mas há uma relação implícita entre um sistema bem gerenciado e menores custos de TI.

D E S A F I O S / O P O R T U N I D A D E S

Os usuários que estão pensando em suas opções de Linux entenderão facilmente as vantagens e a eficiência relacionadas ao uso de uma distribuição comercial única do Linux e, por isso, delegarão grande parte do trabalho de manter a distribuição atualizada, segura e operacionalmente completa a um fornecedor comercial. No entanto, os usuários e fornecedores comerciais, como a Red Hat, ainda enfrentam dificuldades e oportunidades, entre elas:

 Oportunidade: melhor suporte dos ISVs. O uso de uma distribuição comercial, especialmente com a participação de mercado predominante de que a Red Hat goza, é particularmente atraente para os ISVs. Por isso, as empresas usuárias finais provavelmente contam com um suporte muito melhor dos ISVs e mais opções para uma implantação de Linux comercial do que para uma distribuição gratuita. De fato, em muitos casos, os ISVs não prestam suporte a distribuições gratuitas simplesmente porque precisam limitar sua matriz de teste e suporte. Além disso, um parceiro de serviços que ofereça mais valor do que simplesmente uma abordagem reativa pode, igualmente, proporcionar mais valor às empresas usuárias.

 Desafio: superar a ideia de que o gratuito é mais econômico. Em vários estudos, a IDC constatou que os clientes continuam relacionando o software de baixo custo ou custo zero a um custo de propriedade mais baixo do que um produto comercial que exige uma aquisição inicial e/ou uma assinatura anual de manutenção. Estudos, como esse, claramente desacreditam esse conceito, mas os profissionais de TI continuam aceitando o conceito de uso do software gratuito como estratégia de redução de custos.

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 Oportunidade: facilidade de migração para o RHEL. Uma das grandes vantagens de usar o Linux é sua boa compatibilidade entre as distribuições, e mudar de uma distribuição gratuita para o RHEL preserva a maior parte dos investimentos já realizados em TI. Ferramentas, scripts, práticas de gerenciamento e a maior parte do código dos aplicativos podem ser transferidas relativamente sem problemas para uma distribuição diferente.

 Desafio: fazer com que os clientes mantenham a assinatura e a conformidade. A abordagem da Red Hat em relação às assinaturas exige que os clientes do RHEL mantenham a cobertura da assinatura em todos os servidores da empresa que utilizem o RHEL. Em muitos casos, encontramos empresas com assinaturas em apenas parte de suas instâncias do RHEL. Na verdade, pesquisas da IDC constatam que o RHEL é o Linux gratuito mais usado do mercado. A IDC observa que a maioria dos clientes, especialmente em regiões maduras, quer estar em conformidade, e a perda dessa conformidade se deve, muitas vezes, à compreensão incorreta dos termos contratuais, e não a qualquer intenção duvidosa. Curiosamente, esse fenômeno não é exclusivo do Linux. Na verdade, é um problema que até mesmo empresas, como a Microsoft, enfrentam hoje em dia.  Oportunidade: os usuários podem reduzir os custos operacionais se

usarem o RHEL em vez de um Linux gratuito. O mais importante é que esse estudo identifica claramente a vantagem de usar amplamente uma distribuição do Linux com suporte comercial, como o RHEL, nas empresas.

C O N C L U S Ã O

Muitas vezes, os custos de mão de obra não são óbvios à primeira vista, e são ainda mais difíceis de medir e acompanhar, além de, geralmente, estarem enterrados em métricas de despesas operacionais acompanhadas pelas empresas de maior porte. Por isso, se torna difícil, se não impossível, que muitos gerentes de TI entendam realmente o custo associado ao suporte de software gratuito.

Em muitas empresas, esses custos operacionais são relativamente invisíveis, em comparação com um item isolado de uma ordem de compra de uma licença ou assinatura de um produto (um item de custo que, em última análise, é contabilizado como um investimento de despesa de capital).

Mas recorrer a uma empresa especializada para prestar suporte a uma camada essencial da infraestrutura corporativa não só se justifica, mas também é um investimento que rende dividendos no longo prazo.

Os usuários devem avaliar cuidadosamente a posição da Red Hat no mercado, sua capacidade de fornecer um pacote sólido de ferramentas de gerenciamento e middleware, e sua capacidade de atuar como um parceiro estratégico capaz de fornecer um roteiro de tecnologia (e cumprir esse roteiro), para que os profissionais de TI possam se dedicar ao que realmente agrega valor aos negócios: aumentar ao máximo a capacidade competitiva da sua empresa e gerar o maior valor para a empresa e para os usuários finais.

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A P Ê N D I C E

M e t o d o l o g i a

Neste projeto, foi usada a metodologia padrão de ROI da IDC. Essa metodologia tem por base a coleta de dados de usuários atuais da tecnologia, como fundamento do modelo.

Como parte desse estudo, a IDC identificou, classificou e qualificou 18 organizações de usuários finais e usou as experiências dessas empresas como um modelo representativo do efeito da aquisição e instalação do Linux. Entre as empresas qualificadas estavam aquelas, nas quais a padronização com o RHEL é elevada, com seu respectivo suporte por assinatura em mais de 70% dos servidores Linux da empresa, e organizações que utilizam distribuições essencialmente gratuitas do Linux em pelo menos 70% de seus servidores Linux. Além disso, a IDC entrevistou várias empresas que utilizavam uma combinação de soluções (classificadas como mistas).

Nessas entrevistas, a IDC perguntou às empresas sobre o uso do Linux e sondou cuidadosamente os clientes sobre sua experiência com o uso do RHEL e o uso do Linux gratuito e, nas empresas mistas, sobre o uso de soluções com suporte comercial prestado por fornecedores (entre eles a Red Hat) e outros fornecedores de sistemas operacionais de servidor Linux.

Essa análise incluiu a coleta das características operacionais dos ambientes dessas empresas, inclusive a frequência dos problemas sofridos pelos usuários finais, as interrupções, as chamadas ao Help-desk, e o tempo gasto pelos profissionais de TI no suporte aos servidores e aplicativos de servidor na empresa.

Não foram feitas comparações com empresas que possuem infraestruturas mistas, embora os dados coletados junto a essas empresas tenham sido diretamente utilizados para confirmar os contrastes encontrados entre as empresas que usam o RHEL como padrão e as empresas que usam recursos essencialmente gratuitos do Linux. Os dados coletados junto a esses dois grupos, e as diferenças entre eles, foram usados para calcular o TCO e o ROI.

Com base nessas entrevistas, a IDC realiza um processo em três etapas para calcular os períodos de ROI e reembolso:

1. Medir a economia gerada pela redução dos custos de TI (pessoal, hardware, software, manutenção e suporte de TI), pelo aumento da produtividade dos usuários e pelo aumento das receitas ao longo do período de instalação. 2. Determinar o investimento feito na implantação da solução e os respectivos

custos de treinamento e suporte.

3. Projetar os custos e a economia ao longo de um período de três anos e calcular o ROI e o reembolso da solução implantada.

A IDC utiliza o VPL da economia e do aumento de receita em três anos para calcular os períodos de ROI e reembolso da implantação. O VPL da economia é determinado pela subtração do valor que teria sido obtido com o investimento da quantia original num instrumento que gerasse um retorno de 12% (para prever o custo da oportunidade desperdiçada que poderia ter sido realizado com o uso do capital).

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A IDC baseia os cálculos do período de reembolso e do ROI numa série de pressupostos, que são resumidos a seguir:

1. Os valores de tempo são multiplicados pelo salário com encargos (salário + 28% de benefícios e despesas indiretas) para quantificar a economia gerada pela eficiência e pela produtividade dos gestores.

2. Os valores de tempo de inatividade são gerados pela multiplicação do número de horas de inatividade pelo número de usuários afetados.

3. O impacto do tempo de inatividade não-planejado é quantificado em termos do prejuízo para a produtividade dos usuários finais e da perda de receita.

4. A perda de produtividade é calculada multiplicando-se o tempo de inatividade pelo salário com encargos.

5. A perda de receita é dada pela multiplicação do tempo de inatividade pela receita média gerada por hora.

6. O VPL da economia em três anos é calculado subtraindo-se o valor que teria sido obtido com o investimento da quantia original num instrumento que gerasse um retorno de 12% para obter o custo da oportunidade desperdiçada. Isso explica tanto o custo pressuposto do dinheiro, como a taxa pressuposta de retorno. Como cada hora de inatividade não equivale a uma hora perdida de produtividade ou de geração de receita, a IDC atribui apenas uma fração do resultado à economia. Em nossa avaliação, perguntamos a cada empresa que fração de horas de inatividade deveríamos usar para calcular a economia de produtividade e a redução da perda de receita. Então, a IDC aplica essa taxa à receita.

Além disso, como as soluções de TI exigem um período de implantação, os benefícios completos da solução não ficam disponíveis durante a implantação. Para dar conta dessa realidade, a IDC rateia os benefícios por mês e, depois, subtrai o tempo de implantação da economia obtida no primeiro ano.

Observação: Talvez os números nesse documento não sejam exatos em virtude do arredondamento.

D e f i n i ç õ e s

A Tabela 6 apresenta as definições das categorias de empresas usuárias que foram analisadas nesse Boletim Informativo da IDC.

T A B E L A 6 D e f i n i ç õ e s d a s c a t e g o r i a s u t i l i z a d a s n e s s e B o l e t i m I n f o r m a t i v o d a I D C Número Uso médio do Linux (% do total de servidores em uso)

Gratuitos (definição geral): servidores Linux sem uma assinatura de suporte comercial em vigor, ou sistemas operacionais de servidor Linux que sejam gratuitos

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T A B E L A 6 D e f i n i ç õ e s d a s c a t e g o r i a s u t i l i z a d a s n e s s e B o l e t i m I n f o r m a t i v o d a I D C Número Uso médio do Linux (% do total de servidores em uso)

Essencialmente gratuitos: Quando pelo menos 70% dos servidores Linux usam Linux gratuito

6 84

Mistos: De 45% a 69% dos servidores Linux usam uma distribuição paga de um ou mais fornecedores, que podem ou não incluir a Red Hat

5 66

RHEL como padrão: Quando pelo menos 70% dos servidores Linux são cobertos por uma assinatura do RHEL

7 93

Fonte: IDC, 2011

A v i s o d e d i r e i t o s a u t o r a i s

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