CONGRESSO ABRAMAN 2014
CASE: Aplicação da metodologia de construtibilidade na parada
de manutenção da Unidade de Destilação U-32 (2015), da
Petrobras/Rlam.
CLAUDIO ANTONIO BRITO FREITAS, PMP
Engenheiro Mecânico - UFBA (1986) Welding Inspector Certificated N II FBTS Sócio-Diretor da Qualidados Engenharia.
ALEXANDRE GOMES DA SILVA, PMP
Engenheiro Mecânico - UFPE (1988)
24 anos de atividade na PETROBRAS – Refinaria Landulpho Alves – Coordenação e Planejamento de Paradas
GESTÃO DA MANUTENÇÃO
GESTÃO DA MANUTENÇÃO
Processos de Gestão da Manutenção
PARADAS DE
MANUTENÇÃO
ÁREAS DE CONHECIMENTO
QUALIDADE ESCOPO RECURSOS HUMANOS AQUISIÇÕES CUSTOS TEMPOCOMUNICAÇÕES RISCOS INTEGRAÇÃO
PARADAS DE MANUTENÇÃO
STAKEHOLDER
GERENCIAMENTO DE TEMPO
GERENCIAMENTO DO TEMPO
VERIFICAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO
OLHAR DE FORA PRA DENTRO
VERIFICAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO
- CONSTRUTIBILIDADE
- GESTÃO DE RISCO
Afinal, o que é construtibilidade?
“É o máximo uso do conhecimento construtivo, experiência em
planejamento, projeto, aquisição e operações de campo, para atingir
todos os objetivos do projeto.”
Fonte: Construction Industry Institute (CII)
Objetivos
Revisar os aspectos construtivos do projeto com a finalidade de obter
ganhos
em prazo (ganho de até 10%) * e
em custo (ganho entre 5 e 23%) *;
Obter melhorias na segurança do projeto.
Realizado por meio de reuniões e workshops com a finalidade de:
Efetuar análises dos métodos construtivos utilizados no projeto;
Obter sugestões e recomendações de melhoria dos especialistas
nas disciplinas.
O processo pode ser aplicado nas fases de FEL1, FEL2, FEL3
e início da Fase de Execução e Implantação do Projeto.
Fases de implantação:
M
Estudos de Construtibilidade
STAKEHOLDERS Participantes:
Estudos de Construtibilidade
Elétrica e Automação Suprimentos Civil SMS Projeto Mecânica Tubulação C & M Cliente Controle de QualidadeEstudos de Construtibilidade
O Processo
O Processo
Acompanhament
o e controle
Planejamento
Reunir Documentos Preparar e Planejar Realizar revisões preliminares Distribuir resultados e conclusões Aplicar recomendações Elaborar planos de ação corretiva Medir desempenho Recomenda-ções aplicadas e eficazes? Realizar workshop de construtibilidade NãoExecução
O Processo
Fluxograma 1 SimFluxograma de acompanhamento e controle de ações prioritárias de construtibilidade.
O Processo
1 Ajustar o programa de ações prioritárias Recomenda-ções aplicadas e eficazes? Não Aplicar recomendaçõesde ações prioritárias Medir Desempenho
Acompanhamento e
Controle
Quais são os principais benefícios?
Geração de Cronogramas com maior grau de exatidão; Avaliação total do escopo (levantamento de quantitativos); Diminuição das probabilidades de mudanças de escopo;
Melhoria na produtividade da execução do projeto;
Desenvolvimento de métodos de construção/montagem eficientes e eficazes de forma simples (verificação da exequibilidade do projeto);
Possibilidade de verificação antecipada de problemas futuros de construção; Desenvolvimento de métricas de produtividade (acompanhamento);
Melhoria da qualidade final do escopo contratado; Redução da possibilidade de atrasos;
Melhoria da imagem da condução das atividades de construção/montagem;
Redução de custos;
Adequação dos recursos do projeto;
Promoção de melhores condições de segurança e trabalho nas atividades de construção/montagem;
Diminuição de conflitos entre as diversas frentes de trabalho (análise de interface e interferências);
Diminuição dos custos das atividades de construção e montagem; Recomendações;
Identificação e tratamento prévio de Riscos.
CASE
Aplicação da metodologia de construtibilidade na parada de manutenção da
Unidade de Destilação U-32 (2015), da Petrobras/Rlam.
Projeto de substituição do header das PSV´s, da linha de topo e da linha de
refluxo circulante de topo Ø 18 e 14" e das bandejas de # 1 a 6 da torre de
destilação atmosférica E-3203.
Objetivo
Estabelecer as diretrizes, atribuições, responsabilidades e requisitos, que
deverão ser adotados para a Construtibilidade do projeto sugerindo
melhorias no processo construtivo com objetivo de sua execução dentro do
prazo, custo, escopo e segurança.
Resumo do Escopo
Substituição do header de válvulas de segurança (PSVs ) – DN 36 pol.
Substituição das linhas de saída e retorno do refluxo circulante de topo – DN 14 e 18 pol.
Substituição de 06 ( seis ) bandejas na região do topo.
Instalação de revestimento interno com chapas soldadas no costado abaixo da bandeja 6.
TORRE DE DESTILAÇÃO
Premissas
Divisão do Plano de Manutenção da Torre E-3203 em duas seções: Serviços internos;
Premissas
Estabelecimento da data do evento conforme definido no NS-56
Perda de produção : 09/01/2015 a 05/02/2015 ( 28 dias ), sendo: 09 a 11/01/2015 - Corte de carga ( 03 dias ).
12/01 a 02/02/2015 ( 22 dias ) - serviços de manutenção. 03 a 05/02/2015 - Partida ( 03 dias ).
Todas as análises desenvolvidas neste trabalho tiveram como base as informações obtidas do projeto e aquelas levantadas nas reuniões preliminares de construtibilidade.
Premissas
Prazos de fornecimentos de equipamentos críticos, de
acordo com as necessidades do projeto (coletor, bandejas, suportes de mola, válvulas).
Foi considerado que o prazo de fornecimento de tubulações e acessórios atende ao cronograma de fabricação.
Premissas
Calendário de Projeto:
PRÉ-PARADA
SEGUNDA A SEXTA - FEIRA
ENTRADA
SAÍDA
TOTAL
08:00
12:00
04:00
Premissas
Calendário de Projeto:
PARADA / PÓS-PARADA
SEGUNDA A DOMINGO – DIURNO
ENTRADA
SAÍDA
TOTAL
08:30
11:30
03:00
13:00
18:00
05:00
SEGUNDA A DOMINGO - NOTURNO
ENTRADA
SAÍDA
TOTAL
20:00
24:00
04:00
Premissas
Estabelecimento de capacidade de Pipe Shop que atenda a demanda de montagem de tubulação requerida, conforme definido no planejamento (as oportunidades de melhorias serão analisadas nas recomendações).
Foi adotado um fator de produtividade de 60% (metodologia: WRENCH TIME).
Benchmark – 65% - Refinaria/Petroquímica Fonte: Solomon
Premissas
Para definição do peso de suportes foi considerado o
percentual de 10% do peso de tubulação (para cada linha). Tempos de Inspeção e reparos do costado interno da Torre E-3203 (reparos do linning) conforme definidos no
cronograma de estudo.
Tempo de manutenção de PSV´s conforme definido no cronograma
Quantitativos
Tubulação e Acessórios Andaime DESCRIÇÃO QUANTIDADE (ML) Tudo de andaime equipado 7800 Pranchão 2340Quantitativos
Quantitativos
Quantitativos
Quantitativos
Quantitativos
Quantitativos
Métricas
Volume de solda (dm³)
Quantidade de junta soldada (und)
Sequenciamento de Montagem
Serviços Externos:
Substituição Coletor PSV’s (Desmontagem);
Substituição da Linha 16/18 - HC - 32 - 0231 – BA (Desmontagem);
Substituição da Linha 16/18 - HC - 32 - 0231 – BA (Montagem); Substituição da Linha 14/12 - HC - 32 - 0498 – BA
(Desmontagem);
Sequenciamento de Montagem
Serviços Internos:
Sequenciamento de Montagem
Serviços Internos:
Substituição # 1 a 6 Leito Superior
Desmontagem, inspeção, reparos no costado da torre e montagem da bandejas;
Plano de Rigging
Objetivo
Especificação dos guindastes que serão utilizados na desmontagem e montagem do header das PSV´s, tubulação de saída e retorno de refluxo circulante de 18 e 16 pol e na substituição de bandejas.
Relação de Guindastes ITEM QUANT . MARCA MODELO CAPACIDAD E CARACTERISTICA S EMPRESAS LOCADORAS
1 1 liebherr LTM 1350 350 ton sobre pneus
Makro, Locar, Saraiva, Irga,
Vertical, Tatuapé, Zandoná, Tomé
2 1 liebherr LTM 1090 90 ton sobre pneus
Makro, Locar Codequip, Saraiva, Irga, Vertical, Tatuapé, Zandoná, Tomé
Plano de Rigging
Desmontagem e Montagem do Header das PSV´s
IÇAMENTO DO HEADER DAS PSV´S GUINDASTE PRINCIPAL MARCA LIEBHERR MODELO LTM 1350 CAPACIDADE NOMINAL 350 t CONFIGURAÇÃO RAIO INICIAL 28 m CAPACIDADE INICIAL 14,4 t RAIO FINAL 28 m CAPACIDADE FINAL 14,4 t LANÇA 65,6+7 m ÂNGULO DA LANÇA 82 º LUFFFING 30 m CONTRAPESO 140 t TABELA TYVEN PESO DA PEÇA 8 t
Plano de Rigging
Desmontagem e Montagem do Header das PSV´s
Movimentação das bandejas
IÇAMENTO DAS BANDEJAS DA TORRE GUINDASTE PRINCIPAL MARCA LIEBHERR MODELO LTM 1090 CAPACIDADE NOMINAL 90 t CONFIGURAÇÃO RAIO INICIAL 14 m CAPACIDADE INICIAL 2,6 t RAIO FINAL 14 m CAPACIDADE FINAL 2,6 t LANÇA 52 m JIB 19 m ÂNGULO DO JIB 0 º PESO DA PEÇA 1 t
Plano de Rigging
Plano de Rigging
Tubulação
As tubulações de 18” e 14”, serão movimentadas com auxilio do guindaste Liebherr LTM 1350, e estas serão seccionadas de acordos com padrões da Rlam e com os resultados apresentados pelo estudo de construtibilidade, mantendo as condições de segurança e procedimentos, tendo como um dos parâmetros limitadores para estas operações, a capacidade de carga do guindaste em questão, que conforme quadro de cargas (vide item 3), a capacidade bruta do guindaste é de 14,4 toneladas, portanto, sugerimos que o peso da tubulação não ultrapasse a 10 toneladas por peça içada.
Recomendações
Coletor PSV´s
Instalação de flange sobreposto na linha de
36 pol.
Emissão no pedido de compra do coletor com
a peça já flangeada.
PEÇA NOVA PODERÁ SER FLANGEADA NESTE
Coletor PSV´s
Instalação de flange cego nas extremidades do coletor de 36 pol
Emissão no pedido de compra do coletor com a peça já flangeada.
Tubulações
Substituição das bocas de lobo das linhas de
18 e 14 pol por “T”
Formação de equipes especiais para execução
de TH´s e condicionamentos de tubulação.
Sequencia de montagem de tubulação
obedecendo ao planejamento. Processo em
cadeia: suprimentos, fabricação, montagem
(planejamento como vetor do processo).
Bandejas #1 a 6 (leito superior)
Alteração do sistema de fixação das peças das
bandejas (emitir pedido de compra com essas
melhorias)
Bandejas #1 a 6 (leito superior)
Efetuar pré montagem das bandejas na pré-parada
Bandejas #1 a 6 (leito superior)
Manter a mesma equipe que efetuou a
pré-montagem para execução da pré-montagem durante a
parada
Fabricação de caixas para armazenamento e
transportes das peças das bandejas (divididas em
quatro partes) para cada frente (arrumação das
peças obedecendo a sequência de trabalho)
Utilização de ferramentas pneumáticas para
retirada e colocação de parafusos
Definição do Escopo
Importante o congelamento do mesmo e criação
de mecanismos que dificultem a sua alteração
(Plano de Gerenciamento de escopo)
Suprimentos:
Emissão dos pedidos de compras de todos os
equipamentos críticos (coletor, suportes de mola,
válvulas, bandejas, etc.) e diligenciamento dos
mesmos.
Intempéries
Possibilidade de chuvas e descargas
atmosféricas no período, impossibilitando a
realização de trabalhos em altura.
Acompanhamento sistêmico do Plano de Trabalho do Projeto.
Elaboração do Plano de Gerenciamento de Risco do Projeto (qualitativo e quantitativo)
Elaboração do Plano de Interfaces do Projeto.
Exequibilidade do projeto dentro do prazo previsto no NS-56. Diminuição de 1,3 dias no prazo de manutenção que
corresponde a um ganho de cerca de 6%.
Aumento da disponibilidade produtiva com a redução do prazo do caminho crítico.
Diminuição de custo: lucro cessante (sem contar diminuição de custos relativos a diminuição de HH do projeto e
insumos).
Diminuição de riscos.
Ganhos do estudo
Definição dos critérios e métodos para o monitoramento do programa prioritário de ações para construtibilidade (PPAC) para melhoria dos métodos construtivos do projeto, que pode ser considerado como:
Elaboração de modelo para identificação e classificação das prioridades, associado a um plano de operação (para identificação de responsáveis e datas de atendimento);
Elaboração do PPAC – Plano Prioritário de Ações para Construtibilidade.
Ganhos do estudo
15 2 1 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Ações PropostasPlano Operacional
Elaboração do planejamento operacional ( acompanhamento e controle da construtibilidade ):
Planejamento das reuniões para análise crítica do Programa Prioritário de Ações para Construtibilidade;
Planejamento da realização dos Workshops de Construtibilidade; Planejamento para acompanhamento e controle do Programa Plano Prioritário de Ações para Construtibilidade.