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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Título da Pesquisa: Sistemas Sustentáveis de Produção Agropecuária no Noroeste Paulista

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA

Projeto Agrisus No: 1906/16

Título da Pesquisa: Sistemas Sustentáveis de Produção Agropecuária no Noroeste Paulista

Interessado: Dr. Wander Luis Barbosa Borges

Instituição: Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA. Instituto Agronômico - IAC. Centro Avançado de Pesquisa de Seringueira e Sistemas Agroflorestais. Endereço: Rodovia Péricles Belini, km 121, sentido Nhandeara, (+ 6 km de terra). CP 61 - Votuporanga, SP. Telefone: (17) 3422-2423 - Ramal 204. E-mail:

wanderborges@iac.sp.gov.br

Colaboradores:

Profa. Dra. Anastácia Fontanetti

(Professora adjunta III do Departamento de Desenvolvimento Rural da Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias, Araras, SP)

Prof. Dr. Ciro Antonio Rosolem

(Professor Titular do Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, da Universidade Estadual Paulista - UNESP, Botucatu, SP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A)

Dr. Rogério Soares de Freitas

(Pesquisador Científico VI - Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Seringueira e Sistemas Agroflorestais – IAC/APTA)

Dr. Gustavo Pavan Mateus

(Pesquisador Científico VI - APTA - Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Extremo Oeste)

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Dr. Everton Luis Finoto

(Pesquisador Científico IV - APTA - Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro Norte)

Dr. Marcos Vinícius Mansano Sarto

(Pós-doutorando no Department of Agronomy da Kansas State University)

MSc. Isabela Malaquias Dalto de Souza

(Doutoranda em Agronomia (PPGA) na Faculdade de Engenharia - FEIS da UNESP, Ilha Solteira, SP)

Eng. Agr. Jorge Luiz Hipólito

(Extensionista CATI - DSMM/NPS, Araçatuba, SP)

Eng. Agr. Flavio Sueo Tokuda

(Extensionista CATI - CA, Riolândia, SP)

Eng. Agr. Adriano Custódio Gasparino (Extensionista CATI – CA, Pontes Gestal, SP)

Eng. Agr. Nicola Roberto Tomazini

(Extensionista CATI - DSMM/NPS, Araçatuba, SP)

Eng. Agr. Gerson Cazentini Filho

(Extensionista CATI - DSMM, Campinas, SP)

Local da Pesquisa: Votuporanga-SP

Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 28.000,00

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1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

A sustentabilidade do setor agropecuário está diretamente relacionada com a evolução do sistema de produção, tais quais os sistemas de semeadura direta (SSD) e os sistemas agropastoris (SAP), por proporcionar benefícios recíprocos, ao eliminar ou reduzir as causas da degradação física, química ou biológica do solo, resultantes de cada uma das explorações (Kluthcouski et al., 2000).

Segundo Salton et al. (2001), SAP pode ser definido como a diversificação, rotação, consorciação e/ou sucessão das atividades de agricultura e de pecuária dentro da propriedade rural de forma harmônica, constituindo um mesmo sistema, de tal maneira que haja benefícios para ambas as atividades. Dessa forma o produtor pode, com a receita produzida pelas culturas anuais, amortizar, pelo menos em parte, os gastos com a recuperação da capacidade produtiva de um pasto (Borghi, 2007).

Esse sistema de produção tem como vantagens: grande ciclagem de nutrientes e redução no uso de fertilizantes e corretivos, redução da incidência de pragas, doenças e plantas daninhas, com consequente diminuição no consumo de defensivos agrícolas, melhor conservação do solo e da água, refletindo em maior rentabilidade e estabilidade dos sistemas produtivos (Kluthcouski et al., 2003).

O cultivo integrado de milho com plantas forrageiras, notadamente Urochloa brizantha e Megathyrsus maximum, é uma ótima alternativa para produção de forragem no período de menor disponibilidade nessas regiões e de palhada para o SSD para a cultura sucedânea (Crusciol et al., 2009).

A adoção de SAP contribui para viabilizar o SSD, com a palha produzida pela pastagem tropical bem manejada. Além disso, a pastagem proporciona à lavoura um solo melhor estruturado, em função do sistema radicular abundante e do resíduo de material orgânico deixado na superfície e em sub superfície do solo (Loss et al., 2011; Silva et al., 2011).

Os SAPs manejados sob SSD têm mostrado maior rentabilidade por área, maior diversificação de atividades, menor risco econômico e menor custo de produção (Balbinot Júnior et al., 2009; Macedo, 2009). Porém, para serem viáveis, devem ser identificados regionalmente sistemas de produção de média e longa duração, que integrem a produção de grãos com a de pastagens perenes que predominam localmente (Santos et al., 2011).

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Segundo Fontaneli et al. (2006), a pecuária é, frequentemente, percebida como fator complicador para a agricultura, principalmente em SSD, por causa da compactação gerada pela presença dos animais, pelo consumo da matéria verde que seria transformada na palha demandada para cobertura do solo no sistema e pela necessidade de mão-de-obra especializada.

Por outro lado, Marchão et al. (2007) concluíram que SAPs provocam impacto na qualidade físico-hídrica do solo apenas na profundidade de 0-0,05 m, em relação à condição original observada no ambiente sob Cerrado preservado, no entanto, esse impacto pode ser de maior ou menor intensidade, dependendo da textura, das condições de umidade do solo e do tipo de manejo adotado na área.

O estudo dos atributos do solo ao longo do tempo permite quantificar a magnitude e duração das alterações provocadas por diferentes sistemas de manejo (Silveira et al., 2011). Por serem sensíveis, esses atributos são importantes para estabelecer se houve degradação ou melhoria da qualidade do solo em relação a um sistema de manejo determinado (Reichert et al., 2009).

Alguns atributos físicos do solo, como densidade e espaço poroso, podem ser utilizados como indicadores da qualidade do solo de acordo com o manejo a que o solo está sendo submetido. Uma contínua avaliação, no tempo, destes atributos físicos do solo permite monitorar a eficiência ou não destes sistemas de manejo do solo quando se objetiva estabilidade estrutural (Secco et al., 2005).

Em condições antrópicas o manejo inadequado de Latossolos afeta seu conteúdo de matéria orgânica e sua estrutura, diminuindo a disponibilidade de nutrientes e a agregação e, em consequência, sua porosidade (Santos et al., 2011).

Segundo Salton et al. (2008), o aumento da estabilidade de agregados proporciona uma estruturação melhor do solo provendo seu interior com espaços porosos e possibilitando melhor desenvolvimento do sistema radicular das plantas, da fauna do solo e do fluxo de ar e água.

Áreas com sistemas agropastoris no Noroeste Paulista são incipientes. Para fomentar a adoção deste sistema de produção pelos produtores da região, há necessidade de demonstrar os benefícios que estes sistemas propiciam às culturas envolvidas e ao solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de matéria seca da cultura do sorgo forrageiro e das forrageiras, a produtividade de grãos da cultura do milho e as alterações químicas e físicas de um Latossolo cultivado em sistema agropastoril com as culturas do milho e do sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras e, também avaliar o desempenho de cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Localização e características climáticas e do solo da área experimental

O experimento foi desenvolvido no Centro Avançado de Pesquisa de Seringueira e Sistemas Agroflorestais, do Instituto Agronômico (IAC), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA/SAA, localizado no município de Votuporanga, SP, com coordenadas geográficas 20º 28’ de Latitude Sul e 50º 04’ de Longitude Oeste, apresentando relevo suave e altitude de 410 a 490 m, em área com sistema agropastoril de aproximadamente 6 ha.

O clima é o tropical com invernos secos (Aw na classificação de Köppen) com temperatura média anual de 24 °C, tendo a média das máximas de 30 °C e a média das mínimas de 18 °C. A precipitação pluviométrica média anual é de 1448,7 mm. O solo foi classificado como Latossolo Vermelho-Escuro Eutrófico textura média segundo Embrapa (2013).

3.2. Histórico da área

Em novembro de 2015 a área do experimento de milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras foi dessecada e em dezembro foi realizada a semeadura do milho e do sorgo forrageiro em consórcio com as forrageiras. Sessenta dias após o corte do sorgo forrageiro e da colheita de grãos da cultura do milho, foram introduzidos bovinos de corte na área, os quais permaneceram até setembro de 2016.

A área do experimento das cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril foi dessecada em novembro de 2014 e em dezembro foi realizada a semeadura do milho em consórcio com a forrageira Urochloa brizantha cv. Marandu. Sessenta dias após a colheita de grãos da cultura do milho, foram introduzidos bovinos de corte recém desmamados na área, os quais permaneceram até setembro de 2016.

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No experimento com milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras foram utilizados cinco tratamentos na cultura do milho: milho em consórcio com U. brizantha cv. Marandu, milho em consórcio com U. ruziziensis, milho em consórcio com a forrageira DOW HD794, milho em consórcio com M. maximum cv. Aruana e um tratamento padrão com milho em monocultivo e, cinco tratamentos na cultura do sorgo forrageiro: sorgo forrageiro em consórcio com U. brizantha cv. Marandu, sorgo forrageiro em consórcio com U. ruziziensis, sorgo forrageiro em consórcio com a forrageira DOW HD794, sorgo forrageiro em consórcio com M. maximum cv. Aruana e um tratamento padrão com sorgo forrageiro solteiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições.

No experimento com cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril foram utilizados cinco tratamentos (cultivares). Na safra 2016/17 foram utilizadas cinco cultivares de soja adaptadas à região do estudo: Brasmax Potencia RR (BMX Potencia); Pioneer P97R21 RR (P97R21); Agroeste AS 3610 Intacta RR2 PRO (AS 3610); Syngenta 13610 Intacta RR2 PRO (Syn 13610); Bayer W791 RR (W791). Na safra 2017/18 foram utilizados cinco cultivares de milho adaptadas à região do estudo: Dow AgroSciences 2B587 PowerCore™ (DOW 2B587PW); Morgan Sementes 699 PowerCore™ (MG 699 PW); Agroceres 8088 VT PRO 2™ (AG 8088 PRO2); Dekalb 310 PRO3® (DKB 310 PRO3); SeedcorpHO Galo Viptera 3 (GALO VIP3). Cada parcela tinha 160 m2 (3,2 m de largura x 50 m de comprimento). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em sistema de parcelas grandes (parcelões de 0,2 ha cada), com quatro repetições.

3.4. Amostragem de solo

Amostras de solo para caracterização química (Raij et al., 2001) e granulométrica (Day, 1965) foram coletadas no início de outubro de 2016, e os resultados estão apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3.

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Tabela 1. Caracterização granulométrica do solo em sistema agropastoril, em diferentes profundidades, 2016.

Profundidade Argila Areia total Areia Muito Grossa Areia Grossa Areia Média Areia Fina Areia Muito Fina Silte m --- g kg-1 ---0-0,05 72 866 2 1 52 499 317 62 0,05-0,10 72 860 0 2 50 506 301 68 0,10-0,20 77 851 0 3 52 505 293 72 0,20-0,40 97 829 0 2 41 469 320 74

Tabela 2. Caracterização química do solo em sistema agropastoril, em diferentes profundidades, 2016.

Profundidade P MO pH K Ca Mg H+Al Al S-SO4 V

m mg dm-3 g dm-3 ---mmolc dm-3--- mg dm3 %

0-0,05 37 18 5,5 2,5 14 18 15 0 3 70

0,05-0,10 26 15 5,3 3,3 11 12 18 0 3 59

0,10-0,20 23 13 5,1 4,6 10 8 18 0 3 56

0,20-0,40 20 13 4,6 3,6 10 5 22 2 4 46

Tabela 3. Caracterização química do solo em sistemas agropastoris com quatro forrageiras, na profundidade de 0-0,20 m, 2016.

Tratamentos mg dmP -3 g dmMO-3 pH ---mmolc dmK Ca Mg H+Al Al-3--- mg dmS-SO43 %V

Milho 32 13 4,6 1,5 9 9 22 2 3 47

Sorgo forrageiro 20 13 4,2 1,3 7 5 25 4 3 35

3.5. Atividades realizadas

3.5.1. Experimento com milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras

A área foi dessecada no dia 07/11/2016 utilizando-se Glifosato 720 g kg-1, na

dosagem de 2,5 kg ha-1 do produto comercial (p.c.) + carfentrazona etílica 400 g L-1 na

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cipermetrina 250 g L-1, na dose de 0,1 L ha-1 do p.c., visando a redução de população de

lagartas e percevejo barriga verde.

A semeadura do milho foi realizada mecanicamente no dia 05/12/2016, utilizando o híbrido DOW 2B587, tratado comercialmente com fludioxonil 25 g L-1 +

metalaxil – M 20 g L-1, na dose de 0,15 L do p.c. 100 kg de semente-1 e, imidacloprido

150 g L-1 + tiodicarbe 450 g L-1 na dose de 0,3 L do p.c. 100 kg de semente-1, e 300 kg

ha-1 do adubo formulado 08-28-16, na população de 62500 plantas ha-1, no espaçamento

de 0,8 m, no sistema de semeadura direta.

A semeadura do sorgo forrageiro foi realizada mecanicamente no dia 06/12/2016, utilizando o híbrido DOW SS318, tratado comercialmente com fludioxonil 25 g L-1 + metalaxil – M 10 g L-1, na dose de 0,15 L do p.c. 100 kg de semente-1 e,

captana 480 g L-1 na dose de 0,125 L do p.c. 100 kg de semente-1, e 300 kg ha-1 do adubo

formulado 08-28-16, na população de 162500 plantas ha-1, no espaçamento de 0,8 m, no

sistema de semeadura direta.

Após a semeadura a área foi realizada uma dessecação pós-plantio no dia 06/12/2016, utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na dose de 2,5 kg ha-1 do p.c. +

carfentrazona etílica 400 g L-1 na dose de 0,1 L ha-1 do p.c. + óleo mineral, na dose de

0,5% do p.c. e o inseticida cipermetrina 250 g L-1, na dose de 0,1 L ha-1 do p.c., visando

a redução de população de lagartas e percevejo barriga verde.

A adubação de cobertura foi realizada nos dias 22/12/2016, utilizando-se o adubo formulado 20-00-20, na dose de 250 kg ha-1.

A semeadura das forrageiras foi realizada mecanicamente no dia 29/12/2016, utilizando-se 6 kg ha-1 de sementes com CV de 50% (U. brizantha cv. Marandu, U.

ruziziensis e DOW HD 794) e 8,8 kg ha-1 de sementes com CV de 34% (M. maximum

cv. Aruana), misturadas com o adubo Super Fosfato Simples, na dose de 108 kg ha-1,

sendo semeadas duas linhas das forrageiras na entrelinha do milho e do sorgo forrageiro.

O milho foi colhido no dia 03/05/2017 e o sorgo forrageiro cortado no dia 11/05/2017.

No dia 07/11/2017 a área foi dessecada utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na

dose de 2,0 kg ha-1 do p.c. + carfentrazona etílica 400 g L-1 na dose de 0,05 L ha-1 do p.c.

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3.5.1.1. Avaliações fitotécnicas na cultura do milho

A amostragem da altura de inserção da primeira espiga, altura de plantas, número de espigas e estande final foi realizada no momento da colheita do milho no dia 11/04/2017, amostrando-se 2 linhas de 3 m de cada parcela.

Na amostragem da altura de inserção da primeira espiga e da altura de plantas utilizaram-se cinco plantas aleatórias das duas linhas de 3 m.

As espigas foram debulhadas em debulhadora mecânica. Após a debulha os grãos foram pesados e mensurada sua umidade para o cálculo da produtividade de grãos. Em seguida separou-se 100 grãos para cálculo da massa de 100 grãos.

3.5.1.2. Avaliações fitotécnicas na cultura do sorgo forrageiro

A amostragem da altura de plantas, diâmetro do colmo e produtividade de matéria seca do sorgo forrageiro foi realizada no momento do corte do sorgo para ensilagem, no dia 11/04/2017, amostrando-se 2 linhas de 3 m de cada parcela.

Na amostragem da altura de plantas e diâmetro do colmo utilizaram-se cinco plantas aleatórias das duas linhas de 3 m.

Para avaliação da matéria seca pesou-se inicialmente a matéria verde (MV) de todas as plantas presentes nas duas linhas de 6 m, em seguida as plantas foram trituradas em triturador mecânico e retirada uma amostra (AV).

As amostras foram acondicionadas em sacos de papel, pesadas, e levadas para secagem em estufa termoelétrica regulada a 65-70ºC. Após a obtenção de peso constante, foi determinada a matéria seca da amostra (AS).

Para calcular a produtividade de matéria seca (MS) ha-1 utilizou-se a seguinte

fórmula:

MS = MV * (AS/AV) / 6 * 12500

3.5.1.3. Avaliações nas forrageiras

A amostragem de produtividade de matéria seca das forragens foi realizada no dia 12/04/2017, com o lançamento de um quadrado de metal de 0,5 x 0,5 m em dois pontos de cada parcela. As amostras foram acondicionadas em sacos de papel, pesadas, e levadas para secagem em estufa termoelétrica regulada a 65-70ºC. Após a obtenção de peso constante, foi calculada a produtividade de matéria seca das forragens.

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3.5.2. Experimento com cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril A área foi dessecada no dia 20/10/2016 utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na

dose de 2,5 kg ha-1 do p.c. + carfentrazona etílica 400 g L-1 na dose de 0,1 L ha-1 do p.c.

+ óleo mineral, na dose de 0,5% do p.c. e o inseticida cipermetrina 250 g L-1, na dose de

0,1 L ha-1 do p.c., visando a redução de população de lagartas.

A semeadura da soja foi realizada mecanicamente no dia 17/11/2016, utilizando as cinco cultivares de soja e o adubo formulado 04-20-20, na dose de 300 kg ha-1, no

espaçamento de 0,5 m, no sistema de semeadura direta sobre a palhada da U. brizantha cv. Marandu.

A população utilizada foi de 320000 plantas ha-1 para as cultivares BMX

Potencia, AS 3610 e SYN 13610 e, de 400000 plantas ha-1 para as cultivares P97R21 e

W791.

As cultivares AS 3610 e SYN 13610 foram tratadas industrialmente com fludioxonil 25 g L-1 + metalaxil – M 20 g L-1 + tiabendazol 150 g L-1, na dose de 0,1 L

do p.c. 100 kg de semente-1, tiametoxam 350 g L-1, na dose de 0,2 L 100 kg de semente -1 e abamectina 500 g L-1 na dose de 0,1 L do p.c. 100 kg de semente-1. As demais

cultivares foram tratadas com fipronil 250 g L-1, na dose de 0,2 L do p.c. 100 kg de

semente-1 e fludioxonil 25 g L-1, na dose de 0,1 L do p.c. 100 kg de semente-1.

Utilizou-se também fertilizante foliar a base de Co e Mo, na dose de 0,15 L do p.c. 100 kg sementes-1, inoculante líquido, na dose de 2 doses 40 kg de semente-1 e

inoculante turfoso, na dose de 1,5 doses 40 kg de semente-1, no tratamento de sementes.

Após a semeadura, foi realizada uma dessecação pós-plantio no dia 18/11/2016, utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na dose de 1,67 kg ha-1 do p.c. + clorimuron etílico

250 g kg-1 na dose de 0,05 kg ha-1 do p.c. + adjuvante, na dose de 0,05 L ha-1 do p.c. e o

inseticida cipermetrina 250 g L-1, na dose de 0,1 L ha-1 do p.c., visando a redução de

população de lagartas.

Foi realizado o seguinte tratamento fitossanitário para o controle de plantas daninhas, pragas e doenças:

- 12/12/2016: cletodim 240 g L-1, na dose de 0,4 L ha-1 do p.c., metoxifenozida

240 g L-1, na dose de 0,15 L ha-1 do p.c. e adjuvante, na dose de 0,05 L ha-1 do p.c.;

- 22/12/2016: glifosate 720 g kg-1, na dose de 3,0 L ha-1 do p.c., clorimuron

etílico 250 g kg-1, na dose de 0,05 kg ha-1 do p.c., metoxifenozida 240 g L-1, na dose de

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- 19/01/2017: trifloxistrobina 150 g L-1 + protioconazol 175 g L-1, na dose de 0,4

L ha-1 do p.c., lufenuron 50 g L-1, na dose de 0,25 L ha-1 do p.c., cipermetrina 250 g L-1,

na dose de 0,1 L ha-1 do p.c. e adjuvante, na dose de 0,05 L ha-1 do p.c.;

- 02/02/2017: diflubenzurom 250 g kg-1, na dose de 0,1 kg ha-1 do p.c.;

- 07/02/2017: trifloxistrobina 150 g L-1 + protioconazol 175 g L-1, na dose de 0,4

L ha-1 do p.c., imidacloprido 100 g L-1 + beta-ciflutrina 12,5 g L-1, na dose de 0,5 L ha-1

do p.c., lufenuron 50 g L-1, na dose de 0,25 L ha-1 do p.c., cipermetrina 250 g L-1, na dose

de 0,05 L ha-1 do p.c. e espalhante adesivo, na dose de 0,06 L ha-1 do p.c.;

- 22/02/2017: piraclostrobina 133 g L-1 + epoxiconazol 50 g L-1, na dose de 0,5

ha-1 do p.c., imidacloprido 100 g L-1 + beta-ciflutrina 12,5 g L-1, na dose de 0,5 ha-1 do

p.c., lufenuron 50 g L-1, na dose de 0,17 ha-1 do p.c., flubendiamida 480 g L-1, na dose de

0,1 ha-1 do p.c. e adjuvante, na dose de 0,05 L ha-1 do p.c.

Por problemas de germinação a cultivar SYN 13610 teve que ser descartada do experimento.

No dia 25/04/2017 foi semeada Crotalaria juncea na área e no dia 07/11/2017 a área foi dessecada utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na dose de 2,0 kg ha-1 do p.c. +

carfentrazona etílica 400 g L-1 na dose de 0,05 L ha-1 do p.c. + óleo mineral, na dose de

0,5% do p.c.

Foi realizada nova coleta de solo no dia 30/10/2017 para análise química de solo e determinação da sua fertilidade (Raij et al., 2001), nas camadas de 0-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade, e os resultados estão apresentados na Tabela 4.

Tabela 4. Valores referentes à análise de amostra de solo, nas camadas de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, 2017. P S-SO4 MO pH K Ca Mg H+Al Al V mg dm-3 g dm-3 ---mmolc dm-3--- % 0-0,20 m 22 4 13 4,5 2,1 7 7 25 2 39 0,20-0,40 m 15 5 11 4,1 2,5 5 4 28 6 29

No dia 03/11/2017 realizou-se uma amostragem de quantidade de palhada presente na área. Foram retiradas quatro amostras de 0,5 x 0,5 m, as quais foram acondicionadas em sacos de papel e levadas para secagem em estufa de ventilação

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forçada, regulada a 65-70ºC por 72 horas. A quantidade de matéria seca presente na área foi de 7070 kg ha-1.

Foi realizada uma dessecação pré-plantio no dia 07/11/2017, utilizando-se glifosato 720 g kg-1, na dose de 2,0 kg ha-1 do produto comercial (p.c.) +

carfentrazona-etílica 400 g kg-1 na dose de 0,05 kg ha-1 do p.c. + óleo mineral, na dose de 1 L ha-1 do

p.c.

A semeadura do milho foi realizada mecanicamente no sistema de semeadura direta sobre a palhada da C. juncea no dia 24/11/2017, utilizando as cinco cultivares de milho no espaçamento de 0,8 m e população de 72500 plantas ha-1, com adubação de

base na dose de 315 kg ha-1 do formulado 08-28-16.

As sementes foram tratadas industrialmente com fludioxonil 25 g L-1 + metalaxil

- m 20 g L-1 + tiabendazol 150 g L-1, na dose de 0,1 L do p.c. 100 kg de semente-1, para

as cultivares AG 8088 PRO2 e DKB 310 PRO3 e, na dose de 0,15 L do p.c. 100 kg de semente-1, para as cultivares DOW 2B587PW, MG 699 PW e GALO VIP3.

Após a semeadura, foi realizada uma dessecação pós-plantio no dia 24/11/2017, utilizando-se paraquat 200 g L-1, na dose de 2,0 L ha-1 do p.c. + adjuvante, na dose de

0,06 L ha-1 do p.c.

No dia 11/12/2018 foi realizada a primeira adubação de cobertura, utilizando-se o adubo formulado 20-00-20, na dose de 270 kg ha-1 e, a aplicação do herbicida

pós-emergente atrazina 500 g L-1, na dose de 3,0 L ha-1 do p.c. + óleo mineral, na dose de 1

L ha-1 do p.c.

A semeadura da U. brizantha cv. Marandu foi realizada no dia 14/12/2017, utilizando-se 10 kg ha-1 de sementes da forrageira, com valor cultural de 50%, misturada

com o adubo super fosfato simples, na dose de 60 kg ha-1, sendo semeadas duas linhas

na entrelinha da cultura do milho.

No dia 18/12/2017 foi realizada a segunda adubação de cobertura, utilizando-se sulfato de amônio, da dose de 250 kg ha-1.

No dia 26/12/2017 foi realizada a aplicação do inseticida espinosade 480 g L-1,

na dose de 0,1 L ha-1 do p.c.

3.5.2.1. Avaliações fitotécnicas na cultura da soja

A amostragem da altura de inserção da primeira vagem, altura de plantas e estande final foi realizada no momento da colheita da soja no dia 09/03/2017, para as

(13)

cultivares BMX Potencia, AS 3610 e P97R21 e, no dia 03/04/2017 para a cultivar W791, amostrando-se 2 linhas de 3 m de cada parcela.

Na amostragem da altura de inserção da primeira vagem e da altura de plantas utilizaram-se cinco plantas aleatórias das duas linhas de 3 m.

As vagens foram debulhadas em debulhadora mecânica. Após a debulha os grãos foram pesados e mensurada sua umidade para o cálculo da produtividade de grãos. Em seguida separou-se 100 grãos para cálculo da massa de 100 grãos.

3.5.2.1. Avaliações fitotécnicas na cultura do milho

Os parâmetros avaliados na cultura do milho foram: altura de inserção da primeira espiga, altura de plantas, estande final ha-1, número de espigas ha-1,

porcentagem de espigas mal formadas, massa de cem grãos e produtividade de grãos. As avaliações foram realizadas no momento da colheita da cultura do milho, realizada no dia 27/03/2018. A massa de cem grãos e a produtividade de grãos foi obtida padronizando-se a umidade dos grãos para 13% (base úmida).

A amostragem da altura de inserção da primeira espiga e altura de plantas foi realizada em cinco plantas de cada parcela, e a amostragem do estande final ha-1, massa

de cem grãos e produtividade de grãos foi realizada em 2 linhas de 3 m de cada parcela. As espigas foram debulhadas em debulhadora mecânica. Após a debulha os grãos foram pesados e mensurada sua umidade para o cálculo da produtividade de grãos. Em seguida separou-se cem grãos para cálculo da massa de cem grãos.

3.6. Análise dos dados

Os dados foram submetidos ao teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05), com o uso do programa computacional Assistat (Silva e Azevedo, 2016).

Não se comparou as médias dos estandes finais das cultivares de soja por variarem de acordo com a recomendação do detentor da cultivar.

(14)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Experimento com milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras

Não houve diferença (p<0,05) entre os tratamentos em relação à altura de inserção, altura de plantas e estande final da cultura do milho (Tabela 5). No entanto, o cultivo de milho em monocultivo proporcionou maior massa de cem grãos e produtividade de grãos, diferindo do tratamento com milho em consórcio com a forrageira M. maximum cv. Aruana, em relação à massa de cem grãos e, dos tratamentos com milho em consórcio com as forrageiras M. maximum cv. Aruana e U. ruziziensis, em relação à produtividade de grãos (Tabela 5).

Destaca-se que os tratamentos com milho em consórcio com as forrageiras U. brizantha e DOW HD794 não diferiram do tratamento padrão com o cultivo de milho em monocultivo, mostrando que sistemas integrados podem apresentar produtividade de grãos semelhante a sistemas em monocultivo, proporcionada pelas vantagens biológicas e econômicas que o sistema agropastoril pode proporcionar em relação a sistemas de produção não-integrados, que apresentam somente produção vegetal ou animal de forma isolada (Entz et al., 1995; Entz et al., 2002; Russelle et al., 2007; Sulc e Tracy, 2007), sendo que as principais vantagens biológicas que o sistema agropastoril pode proporcionar são a elevada velocidade de ciclagem de nutrientes e a melhoria da qualidade do solo (Balbinot Junior et al., 2009), pelo aumento das concentrações de carbono orgânico no solo ao longo do tempo, devido ao crescimento contínuo de plantas na área, seja pastagem ou culturas para exploração vegetal, rotação de culturas, incremento da massa produzida por tempo em decorrência do pastejo e maior ciclagem de nutrientes (Tracy e Zhang, 2008).

Por outro lado, Silveira et al. (2011) não observaram influência da Urochloa na produtividade de milho, em um sistema de sucessão anual envolvendo pastagem. Da mesma forma, Garcia et al. (2013) constataram que os consórcios das forrageiras dos gêneros Megathyrsus e Urochloa com milho, em diferentes épocas de semeadura, não afetaram os componentes de produção e a produtividade de grãos em relação ao milho em monocultivo.

(15)

Tabela 5. Características agronômicas da cultura do milho, Votuporanga, SP, 2017. Tratamentos* Altura de inserção Altura de plantas Estande final ha-1 Massa de cem grãos Produtividade de grãos (m) (g) (kg ha-1) U. brizantha 0,91(ns) 1,92 58854,17 23,04 ab(**) 4240,35 ab U. ruziziensis 0,87 1,85 59375,00 22,91 ab 3834,71 b HD794 0,91 1,96 61458,33 23,12 ab 4326,94 ab M. maximum 0,93 1,96 56770,84 19,81 b 3055,89 b Padrão 0,98 2,07 56770,83 24,69 a 5680,69 a CV (%) 7,94 5,16 7,63 7,40 17,22

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana;

(**) significativo a 5% de probabilidade; (ns) (não-significativo).

Deve-se considerar que os sistemas com a cultura do milho em consórcio com forrageiras possibilitam a introdução de animais no sistema após a colheita do milho, ou sua utilização como planta de cobertura (Borges et al., 2017). Segundo Borghi e Crusciol (2007), em sistemas agropastoris, por meio da consorciação de duas gramíneas, a forrageira tem a função de fornecer alimento para a exploração pecuária, a partir do final do verão até início da primavera, e, posteriormente, de formação de palhada, para o cultivo da cultura produtora de grãos, em sistema de semeadura direta.

As baixas produtividades de grãos estão relacionadas à alta incidência de enfezamento do milho observada no Estado de São Paulo na safra 2016/17.

Não houve diferença (p<0,05) entre os tratamentos em relação ao diâmetro do colmo e altura de plantas da cultura do sorgo forrageiro (Tabela 6). Porém, os tratamentos com a forrageira DOW HD794 e o tratamento com sorgo forrageiro solteiro propiciaram maior produtividade de matéria seca e diferiram dos tratamentos com sorgo forrageiro em consórcio com U. brizantha cv. Marandu e U. ruziziensis (Tabela 6).

Tabela 6. Características agronômicas da cultura do sorgo forrageiro, Votuporanga, SP, 2017.

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Tratamentos Diâmetro do colmo Altura de plantas Produtividade de matéria seca (cm) (m) (kg ha-1) U. brizantha cv. Marandu 1,78(ns) 1,79 6271,18 b(*) U. ruziziensis 1,79 1,81 6206,72 b DOW HD794 1,77 2,00 9034,05 a M. maximum cv. Aruana 1,75 1,90 7576,91 ab Padrão 1,64 1,89 8954,86 a CV (%) 10,37 6,36 13,13

(**) significativo a 5% de probabilidade; (ns) (não-significativo).

A menor produtividade de grãos de milho no tratamento com milho em consórcio com U. ruziziensis está relacionada a competição interespecífica por água, luz e nutrientes entre a cultura do milho e a forrageira, pois a U. ruziziensis foi a forrageira que apresentou maior produtividade de matéria seca de forragem (Tabela 7). No entanto, Batista et al. (2011) verificaram que os consórcios de milho safrinha e plantas forrageiras não influenciaram a produtividade do milho em nenhum dos locais avaliados, e concluíram que não houve competição significativa entre as plantas forrageiras e a cultura do milho.

Por outro lado, esta competição não pode ser atribuída ao tratamento com milho em consórcio com M. maximum cv. Aruana, que apresentou a menor massa de cem grãos e produtividade de grãos e também apresentou a menor produtividade de matéria seca de forragem (Tabela 7). Provavelmente esta competição foi proporcionada por alelopatia entre as culturas.

Na cultura do sorgo forrageiro não houve diferenças entre os tratamentos (p<0,05) em relação à produtividade de matéria seca das forrageiras (Tabela 7).

A menor produtividade de matéria seca das forrageiras nos tratamentos em consórcio com o sorgo forrageiro, em relação ao consórcio com a cultura do milho (Tabela 7), é devido ao maior sombreamento proporcionado pela cultura do sorgo forrageiroe, consequentemente, redução da interceptação da radiação solar pelo dossel das culturas forrageiras.

Tabela 7. Produtividade de matéria seca das forrageiras em consórcio com as culturas do milho e do sorgo forrageiro, Votuporanga, SP, 2017.

Tratamentos Milho Sorgo forrageiro

(kg ha-1)

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U. ruziziensis 4224,93 a 698,75

DOW HD794 2286,88 b 567,20

M. maximum cv. Aruana 1479,17 c 256,00

CV (%) 14,46 54,67

(*) significativo a 5% de probabilidade; (ns) (não-significativo).

O tratamento com milho em consórcio com U. brizantha cv. Marandu proporcionou menor DMP que o tratamento com a HD794 na camada de 0-0,05 m e menor que o milho em consórcio com M. maximum cv. Aruana na camada de 0,05-0,20 m (Tabela 8).

O tratamento padrão apresentou menor porcentagem de agregados entre 1 e 0,5 mm que o tratamento com milho em consórcio com U. brizantha cv. Marandu na camada de 0,20 -0,40 m (Tabela 8).

Tabela 8. Distribuição das classes de agregados do solo, sob a cultura do milho em consórcio com as forrageiras, nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,20 e 0,20-0,40 m, Votuporanga, SP, 2017. Tratamentos* DMP (mm) % Agregados 4 2 1 0,5 0,25 <0,25 0-0,05 m U. brizantha 5,31 b(**) 29,95(ns) 16,02 1,94 1,07 3,65 47,37 U. ruziziensis 5,54 ab 20,03 10,74 4,61 3,47 11,36 49,78 HD794 5,68 a 18,32 16,32 1,92 2,14 7,42 53,88

(18)

M. maximum 5,29 b 37,55 12,56 2,65 1,80 4,31 41,13 Padrão 5,42 ab 33,90 12,68 2,11 1,76 3,62 46,74 CV% 2,69 57,81 45,98 76,09 63,49 70,13 31,70 0-0,5-0,20 m U. brizantha 5,37 c 2,66 3,16 2,66 3,87 15,77 71,88 U. ruziziensis 5,80 ab 4,25 3,03 2,04 2,73 18,37 69,60 HD794 5,92 ab 9,11 4,02 4,40 3,40 12,44 66,62 M. maximum 6,02 a 0,37 1,39 1,96 1,40 11,03 83,84 Padrão 5,66 bc 2,67 5,23 2,37 3,08 17,64 69,41 CV% 2,40 185,62 78,79 43,25 57,60 35,01 11,81 0,20-0,40 U. brizantha 5,71 33,36 4,41 5,23 1,52 b 7,57 48,21 U. ruziziensis 5,45 6,27 2,43 3,09 3,76 ab 13,97 70,47 HD794 5,72 1,42 3,76 2,32 2,83 ab 19,54 70,12 M. maximum 5,69 2,20 1,47 2,80 2,83 ab 17,32 73,39 Padrão 5,47 0,91 3,20 2,42 5,46 a 20,29 67,75 CV% 3,20 193,47 66,25 109,66 47,58 48,70 25,89

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana;

(**) significativo a 5% de probabilidade; (ns) (não-significativo).

Na cultura do sorgo forrageiro não houve diferenças entre os tratamentos (p<0,05) em relação à estabilidade de agregados (Tabela 9).

Tabela 9. Distribuição das classes de agregados do solo, sob a cultura do sorgo forrageiro em consórcio com as forrageiras, nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,20 e 0,20-0,40 m, Votuporanga, SP, 2017. Tratamentos* DMP % Agregados 4 2 1 0,5 0,25 <0,25 0-0,05 m U. brizantha 5,36(ns) 17,99 15,81 2,84 1,53 3,25 58,58 U. ruziziensis 5,70 7,40 17,24 3,57 2,06 8,11 61,62 HD794 5,71 8,00 12,04 2,93 2,55 4,34 70,15 M. maximum 5,30 21,30 13,31 1,64 1,38 3,24 59,13 Padrão 5,54 10,32 15,70 2,28 1,63 3,31 66,75 CV% 4,12 78,64 30,97 33,35 44,84 49,69 18,39 0,05-0,20 m U. brizantha 5,38 b(**) 3,09 5,43 2,49 3,03 12,78 73,18 U. ruziziensis 5,88 ab 0,81 4,05 2,61 1,70 10,35 80,47 HD794 5,98 a 0,63 4,12 2,08 2,89 13,00 77,29 M. maximum 5,99 a 0,99 3,11 1,42 1,69 9,15 83,64

(19)

Padrão 5,77 ab 0,60 3,40 1,36 1,50 10,24 82,90 CV% 4,02 209,57 88,82 41,27 48,31 25,13 7,99 0,20-0,40 m U. brizantha 5,55 0,40 1,75 3,04 2,67 9,56 82,59 U. ruziziensis 5,42 0,12 2,56 2,65 5,46 9,92 79,29 HD794 5,63 0,06 1,29 1,95 2,60 10,80 83,31 M. maximum 5,65 0,89 4,93 1,51 2,00 11,67 79,01 Padrão 5,50 0,78 2,63 1,83 3,12 12,20 79,44 CV% 3,54 151,84 114,03 47,35 81,04 34,00 5,07

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana;

(ns) (não-significativo); (**) significativo a 5% de probabilidade.

Não houve diferença entre os tratamentos em relação à porosidade total e densidade do solo, nas diferentes camadas, com as culturas do milho e do sorgo forrageiro em consórcios com as forrageiras (Tabela 10).

Tabela 10. Porosidade total (PT) e densidade do solo (DS) sob as culturas do milho e do sorgo forrageiro em consórcio com as forrageiras, nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,20 e 0,20-0,40 m, Votuporanga, SP, 2017.

Tratamentos*

Milho Sorgo forrageiro

PT DS PT DS 0-0,05 m U. brizantha 40,96(ns) 1,58 39,51 1,65 U. ruziziensis 41,63 1,56 39,32 1,58 HD794 36,26 1,62 37,08 1,64 M. maximum 39,94 1,63 41,58 1,58 Padrão 37,53 1,66 35,50 1,68 CV% 13,49 8,27 11,08 8,29 0,05-0,20 m U. brizantha 24,89 1,35 36,34 1,70 U. ruziziensis 36,06 1,79 34,73 1,70 HD794 33,20 1,78 33,27 1,73 M. maximum 31,69 1,77 33,38 1,77 Padrão 32,87 1,75 33,97 1,73 dms 17,28 0,92 6,56 0,13 CV% 24,15 24,06 8,48 3,21 0,20-0,40 m U. brizantha 34,50 1,77 33,56 1,78 U. ruziziensis 36,50 1,77 34,43 1,74 HD794 35,41 1,81 33,58 1,77 M. maximum 34,39 1,67 31,51 1,80 Padrão 34,81 1,76 35,25 1,73 CV% 8,44 3,96 7,21 4,04

(20)

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana; (ns) (não-significativo).

Não houve diferença entre os tratamentos em relação aos teores médios de fósforo, matéria orgânica, pH, potássio, cálcio, magnésio, acidez potencial, alumínio, enxofre e saturação por bases no solo sob a cultura do milho em consórcio com as forrageiras (Tabela 11).

Tabela 11. Teores médios de fósforo, matéria orgânica (MO), pH, potássio e cálcio, magnésio, acidez potencial (H+Al), alumínio, enxofre e saturação por bases (V) no solo sob a cultura do milho em consórcio com as forrageiras, Votuporanga, SP, 2017.

Tratamentos

*

P (resina) M.O pH K Ca Mg H+A

l Al V mg dm-3 g dm-3 (CaCl 2) mmolc dm-3 % 0-0,05 m U. brizantha 17,25 (ns) 17,25 4,65 1,75 11,7 5 6,25 22,7 5 1,35 44,4 5 U. ruziziensis 14,50 16,50 4,70 1,68 12,7 5 7,50 21,7 5 0,98 49,8 6 HD794 18,75 16,50 4,58 1,63 11,2 5 7,25 21,2 5 1,00 49,1 3 M. maximum 15,75 16,75 4,65 1,78 12,0 0 9,25 20,2 5 0,68 53,5 0 Padrão 18,25 14,25 4,30 1,15 11,2 5 7,00 23,7 5 1,63 45,3 8 CV% 44,95 46,38 7,68 42,2 0 29,8 6 41,2 8 22,9 3 49,35 19,8 2 0,05-0,20 m U. brizantha 41,25 6,50 4,30 1,75 6,25 3,75 26,0 0 5,05 ** 32,7 8 U. ruziziensis 15,25 8,25 4,73 1,60 8,25 4,00 19,0 0 1,30 41,8 0 HD794 15,75 7,50 4,30 1,83 7,25 3,75 24,0 0 3,70 36,0 3 M. maximum 21,75 5,25 4,33 2,03 6,75 4,00 21,5 0 2,98 36,9 5 Padrão 37,00 5,50 4,23 1,08 6,00 3,50 27,5 0 6,68 27,0 8 CV% 63,62 20,37 9,21 31,2 2 48,2 9 50,2 2 29,0 6 50,08 38,8 3

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0,20-0,40 m U. brizantha 49,00 8,25 4,23 1,10 7,25 3,50 44,7 5 5,45 ** 23,2 8 U. ruziziensis 11,75 7,00 4,70 1,33 9,50 4,00 18,2 5 1,58 44,5 3 HD794 13,75 6,25 4,53 1,23 7,50 3,75 22,7 5 4,05 37,6 5 M. maximum 21,00 6,50 4,30 1,20 5,25 2,75 25,5 0 4,83 26,0 0 Padrão 27,75 5,25 4,40 1,25 6,00 3,50 28,7 5 7,05 27,4 8 CV% 72,36 24,67 9,18 41,3 7 46,5 2 46,7 3 49,5 6 47,32 43,1 4

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana;

(ns) (não-significativo); ** A análise estatística refere-se aos dados transformados em x = √x.

Não houve diferença entre os tratamentos em relação aos teores médios de fósforo, matéria orgânica, pH, potássio, cálcio, magnésio, acidez potencial, alumínio, enxofre e saturação por bases no solo sob a cultura do sorgo em consórcio com as forrageiras (Tabela 12).

Tabela 12. Teores médios de fósforo, matéria orgânica (MO), pH, potássio e cálcio, magnésio, acidez potencial (H+Al), alumínio, enxofre e saturação por bases (V) no solo sob a cultura do sorgo em consórcio com as forrageiras, Votuporanga, SP, 2017.

Tratamentos

*

P (resina) M.O pH K Ca Mg H+A

l Al V mg dm-3 g dm-3 (CaCl 2) mmolc dm-3 % 0-0,05 m U. brizantha 16,25 (ns) 15,00 4,28 1,05 10,7 5 5,75 21,5 0 1,90 44,9 8 U. ruziziensis 15,50 11,25 4,10 1,95 11,0 0 6,75 21,0 0 2,10 46,1 5 HD794 21,25 15,25 4,40 1,78 12,5 0 7,50 22,2 5 1,38 49,0 0 M. maximum 14,75 12,00 4,48 1,15 9,75 6,25 27,2 5 2,03 40,2 3 Padrão 14,75 12,75 4,40 0,83 10,5 0 4,75 23,7 5 2,45 40,7 3 CV% 20,13 19,35 0,76 1,33 8,93 5,89 14,9 3,29 26,3

(22)

2 8 0,05-0,20 m U. brizantha 17,75 5,75 4,38 0,95 7,75 4,75 21,0 0 4,35 38,3 5 U. ruziziensis 22,50 6,25 4,40 1,70 8,00 4,25 20,7 5 4,15 40,1 5 HD794 22,25 5,75 4,43 1,25 6,50 3,50 29,7 5 4,68 28,1 8 M. maximum 21,25 5,50 4,70 1,48 8,25 4,50 26,2 5 3,35 36,2 0 Padrão 17,50 5,75 4,58 0,68 7,75 3,75 25,5 0 3,25 32,5 0 CV% 21,95 2,57 0,72 1,27 5,95 3,78 13,5 7 6,60 23,6 1 0,20-0,40 m U. brizantha 14,50 8,00 4,18 1,00 6,25 3,75 19,7 5 5,63 34,4 8 U. ruziziensis 20,00 4,75 4,40 1,45 7,00 3,25 24,5 0 4,30 32,9 8 HD794 17,00 5,00 4,50 1,05 8,25 3,75 22,0 0 4,20 36,9 3 M. maximum 18,75 5,00 4,35 1,43 6,50 3,25 21,5 0 4,30 34,6 3 Padrão 9,75 9,50 4,40 1,03 9,75 4,50 25,5 0 3,88 34,7 0 CV% 19,25 11,15 0,70 0,65 7,13 3,43 11,28 6,15 24,6 2

* U. brizantha: U. brizantha cv. Marandu, HD794: DOW HD794, M. maximum: M. maximum cv. Aruana;

(ns) (não-significativo).

4.2. Experimento com cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril

As diferentes cultivares de soja diferiram entre si (p<0,05) em relação à altura de inserção da primeira vagem, massa de cem grãos e produtividades de grãos (Tabela 13). Cruz et al. (2010) também encontraram diferenças significativas entre as cultivares para as variáveis número total de vagens, número total de grãos, massa de mil grãos e produtividade de grãos e, enfatizaram que isso mostra que os genótipos apresentaram características agronômicas bastante diferenciadas.

A cultivar W791 apresentou maior altura de inserção da primeira vagem (Tabela 13), sendo esta uma característica importante para colheita mecânica. Segundo

(23)

Yokomizo (1999), valores de inserção da primeira vagem inferiores a 0,12 m podem resultar em perdas na colheita e, em consequência, reduzir os ganhos dos produtores. No entanto, neste experimento não houve perdas de grãos, mesmo com a cultivar AS 3610, que apresentou menor altura de inserção (Tabela 13).

Todas as cultivares apresentaram altura de plantas superior a 0,65 m (Tabela 13). De acordo com Bonetti (1983), a altura mínima de plantas recomendada para colheita mecânica é de 0,65 m considerando-se que plantas de menor altura tendem a produzir vagens igualmente baixas e, portanto, difíceis de serem colhidas mecanicamente (Lazarini, 1995).

As cultivares AS 3610 e W791 tiveram maior massa de cem grãos e maior produtividade de grãos. Segundo Mauad et al. (2010), a produtividade da cultura é definida pela interação entre planta, ambiente de produção e manejo. Assim, estas cultivares se mostram como alternativa interessante para utilização em sistema agropastoril para a região Noroeste Paulista.

Tabela 13. Características agronômicas da cultura da soja, Votuporanga, SP, 2017. Cultivares* Altura de inserção** Altura de plantas Estande final ha-1 Massa de cem grãos Produtividade de grãos (m) (g) (kg ha-1) BMX Potencia 0,08 b(***) 0,80(ns) 244167 12,29 b 2285,62 b P97R21 0,08 ab 0,77 233333 12,24 b 2306,08 b AS 3610 0,07 b 0,72 260000 16,89 a 4716,45 a W791 0,10 a 0,67 297500 14,85 a 3398,58 ab CV (%) 10,65 9,14 - 6,71 21,96

* BMX Potencia: Brasmax Potencia RR, P97R21: Pioneer P97R21 RR, AS 3610: Agroeste AS 3610

Intacta RR2 PRO, W791: Bayer W791 RR; ** Altura de inserção: altura de inserção da primeira vagem; (***) significativo a 5% de probabilidade; (ns) (não-significativo).

Enfatiza-se que a cultivar AS 3610 apresenta a tecnologia Intacta RR2 PRO®, o

que pode ter contribuído com a maior produtividade de grãos, tendo em vista a alta incidência de lagartas na cultura da soja no estado de São Paulo, na safra 2016/17. Também se deve considerar que a cultivar W791 apresenta um ciclo de produção maior que as demais cultivares, o que também pode ter contribuído na produtividade de grãos.

As características agronômicas da cultura do milho estão demonstradas na Tabela 14. Constata-se que as diferentes cultivares de milho diferiram entre si (p<0,05) somente em relação à altura de inserção da primeira espiga, sendo que a cultivar GALO

(24)

VIP3 apresentou maior altura de inserção da primeira espiga que as cultivares DOW 2B587 PW, MG 699 PW e DKB 310 PRO3. Por outro lado, Silva et al. (2011), avaliando cultivares de milho em consórcio com U. brizantha em Mossoró, RN, não verificaram diferenças entre as cultivares em relação à altura de inserção da primeira espiga mas verificaram diferenças em relação à altura de plantas, estande final ha-1,

número de espigas ha-1, massa de cem grãos e produtividade de grãos.

Tabela 14. Características agronômicas da cultura do milho, Votuporanga, SP, 2018.

Cultivares(1) Altura de inserção(2) Altura de plantas Estande final ha-1 Número de espigas ha-1 (m) DOW 2B587 PW 1,03 b(3) 1,85(ns) 68750 67188 MG 699 PW 1,00 b 1,99 70833 69271 AG 8088 PRO2 1,13 ab 2,01 70313 66667 DKB 310 PRO3 1,03 b 1,97 68750 65104 GALO VIP3 1,31 a 2,08 68750 63021 DMS(4) 0,18 0,24 7501,97 8809,90 CV(5) (%) 7,44 5,28 4,79 5,90

(1) DOW 2B587PW: Dow AgroSciences 2B587 PowerCore, MG 699 PW: Morgan Sementes 699

PowerCore™, AG 8088 PRO2: Sementes Agroceres 8088 VT PRO 2, DKB 310 PRO3: Sementes Dekalb

310 PRO3®, GALO VIP3: Sementes SeedcorpHO Galo Viptera 3; (2) Altura de inserção: altura de inserção

da primeira espiga; (3) significativo a 5% de probabilidade; (ns): não-significativo; (4) DMS: Diferença

mínima significativa; (5) CV: Coeficiente de variação.

Tabela 14. Características agronômicas da cultura do milho, Votuporanga, SP, 2018. Continuação Cultivares(1) Porcentagem de espigas(2) Massa de cem grãos Produtividade de grãos (g) (kg ha-1) DOW 2B587 PW 16,39(ns) 25,65 7508 MG 699 PW 13,56 28,90 8284 AG 8088 PRO2 17,95 29,47 7792 DKB 310 PRO3 14,36 27,97 8719 GALO VIP3 16,73 28,52 8120 DMS(3) 19,81 4,88 3665,95

(25)

CV(4) (%) 55,62 7,70 20,11

(1) DOW 2B587PW: Dow AgroSciences 2B587 PowerCore, MG 699 PW: Morgan Sementes 699

PowerCore™, AG 8088 PRO2: Sementes Agroceres 8088 VT PRO 2, DKB 310 PRO3: Sementes Dekalb

310 PRO3®, GALO VIP3: Sementes SeedcorpHO Galo Viptera 3; (2) Porcentagem de espigas:

porcentagem de espigas malformadas; (ns): não-significativo; (3) DMS: Diferença mínima significativa; (4)

CV: Coeficiente de variação.

A alta incidência de espigas malformadas foi decorrente do déficit hídrico no período de 15/01/2018 a 25/02/2018 (Figura 1 e Tabela 15). De acordo com Santana, Landau e Sans (2018), por ocasião da floração, temperaturas médias superiores a 26ºC aceleram o desenvolvimento dessa fase, e inferiores a 15,5ºC o retardam e, cada grau acima da temperatura média de 21,1ºC, nos primeiros sessenta dias após a semeadura, pode acelerar o florescimento em dois a três dias, e temperaturas noturnas superiores 24ºC, proporcionam aumento da respiração, ocasionando diminuição da taxa de redistribuição de fotoassimilados e consequente redução da produtividade.

Figura 1. Dados de evapotranspiração potencial (ETP), precipitação pluvial (PP) e temperatura média (T), em Votuporanga, SP, no período estudado, novembro de 2017 a março de 2018. Fonte: CIIAGRO (2018a).

Apesar da alta incidência de espigas malformadas, a produtividade de grãos foi superior à estimativa de produtividade de grãos para o Estado de São Paulo pela CONAB (2018), que foi de 6435 kg ha-1. Este fato pode ser explicado pelo cultivo da C.

juncea antecedendo a cultura do milho, sendo esta considerada uma leguminosa com alta capacidade de fixação de nitrogênio atmosférico (Oliveira et al., 2002). Segundo

(26)

Bertin et al. (2005), a alta produtividade de fitomassa, quando cultivadas em pré-safra, pode fornecer nitrogênio e aumentar a produtividade da cultura do milho, o que foi constatado por Collier et al. (2006), que verificaram maiores produtividades de grãos de milho nos tratamentos com milho sobre os resíduos de C. juncea.

Tabela 15. Balanço hídrico semanal de Votuporanga, SP, no período de 27/11/2017 a 01/04/2018. Fonte: CIIAGRO (2018b). Período T(1) PP(2) AR(3) ER(4) DH(5) EH(6) (ºC) (mm) 27/11/2017 a 03/12/2017 24,9 105,5 100 33 0 33 04/12/2017 a 10/12/2017 26,9 44,8 100 38 0 6 11/12/2017 a 17/12/2017 27,2 11,0 76 35 4 0 18/12/2017 a 24/12/2017 26,1 86,9 100 36 0 27 25/12/2017 a 31/12/2017 26,6 89,1 100 38 0 51 01/01/2018 a 07/01/2018 25,4 81,7 100 33 0 48 08/01/2018 a 14/01/2018 24,5 76,3 100 32 0 44 15/01/2018 a 21/01/2018 26,8 11,0 76 35 3 0 22/01/2018 a 28/01/2018 27,9 40,7 74 42 1 0 29/01/2018 a 04/02/2018 26,1 5,4 55 25 11 0 05/02/2018 a 11/02/2018 26,3 18,4 47 26 8 0 12/02/2018 a 18/02/2018 26,0 22,6 42 27 6 0 19/02/2018 a 25/02/2018 25,2 19,3 37 24 7 0 26/02/2018 a 04/03/2018 26,2 48,1 51 34 0 0 05/03/2018 a 11/03/2018 27,2 37,3 54 34 0 0 12/03/2018 a 18/03/2018 28,5 0,6 37 18 21 0 19/03/2018 a 25/03/2018 28,3 0,3 25 12 27 0 26/03/2018 a 01/04/2018 26,3 25,9 24 27 5 0

(1) T: Temperatura média; (2) PP: Precipitação; (3) AR: Armazenamento; (4) ER:

(27)

5. CONCLUSÕES

5.1. Experimento com milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras

A gramínea forrageira M. maximus cv. Aruana, em condições climáticas favoráveis, produz maior quantidade de biomassa seca em consórcio com o híbrido de milho DOW 2B587, reduzindo a produtividade de grãos do cereal.

As gramíneas forrageiras interferiram positivamente na porosidade total, porcentagem de agregados >2mm e DMP.

Não houve diferenças entre os tratamentos no consórcio de milho e de sorgo com as gramíneas forrageiras, em relação aos atributos químicos do solo.

5.2. Experimento com cultivares de soja e de milho em sistema agropastoril

As cultivares Agroeste AS 3610 Intacta RR2 PRO e Bayer W791 RR se destacaram em relação às demais cultivares.

As cultivares de milho apresentaram bom desempenho agronômico no sistema agropastoril nas condições edafoclimáticas do Noroeste Paulista.

6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

6.1. Dia de campo

Os experimentos foram apresentados durante o III Encontro Sobre Produção Agropecuária Sustentável, realizado no Centro Avançado de Pesquisa de Seringueira e Sistemas Agroflorestais - IAC, no dia 17/03/2017.

Estiveram presentes no evento 157 participantes, dentre eles produtores, pesquisadores, extensionistas, estudantes de nível técnico, graduação e pós-graduação.

6.2. Encontro Técnico Sobre as Culturas da Soja e do Milho no Noroeste Paulista O experimento com cultivares de soja e em sistema agropastoril foi apresentado no II Encontro Técnico Sobre as Culturas da Soja e do Milho no Noroeste Paulista, realizado em Araçatuba, SP, no dia 14/07/2017, e originou o artigo:

(28)

Borges, W. L. B.; Freitas, R. S.; Mateus, G. P.; Hipólito, J. L.; Cazentini Filho, G.; Tokuda, F. S.; Casteleti, M. L.; Gasparino, A. C.; Tomazini, N. R.; Ivana Marino Bárbaro-Torneli, I. M. Desempenho de cultivares de soja em sistema agropastoril no Noroeste Paulista. Nucleus, Edição Especial, p.75-82, 2017.

http://dx.doi.org/10.3738/1982.2278.2822

O experimento com cultivares de milho e em sistema agropastoril será apresentado no III Encontro Técnico Sobre as Culturas da Soja e do Milho no Noroeste Paulista, a ser realizado em Araçatuba, SP, no dia 28/06/2018.

6.3. Dissertação de mestrado

O experimento com milho e sorgo forrageiro em consórcio com quatro forrageiras originou a dissertação de mestrado intitulada “Atributos físicos e químicos do solo e produtividade de milho em consórcio com gramíneas tropicais no sistema de integração lavoura-pecuária”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural, da Universidade Federal de São Carlos, pela colaboradora do projeto Engª Agrª Isabela Malaquias Dalto de Souza, sob orientação da também colaboradora do projeto Dra. Anastácia Fontanetti e sob minha co-orientação, no dia 26/02/2018.

7. DESCRIÇÃO DAS DIFICULDADES E MEDIDAS CORRETIVAS

A semeadura da soja no sistema agropastoril ficou parcialmente prejudicada, por a semeadora utilizada apresentar peso insuficiente para conseguir cortar a palha e realizar uma semeadura ideal. Para semeadura do milho, este problema foi sanado, pois foi utilizada uma semeadora com peso ideal para uma boa semeadura.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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