F ACULDADE DE ENGENHARI A COLA
GERENCIAMENTO E AVALIACAFJ DE REBANHOS LEITEIROS, ATRAVES 00 USO DE UN SISTEMA DE INFORMACoES
POR
ANTONIO ALVARO DUARTE DE OLIVEIRA
Orientador:
PROF. PAULO BARDAUIL ALCANTARA ·- PqC-Vl
Dis:s:ertacao apres:entada para obtencao do Titulo de Mestre em Engenharia Agricola
Producao Agropecuaria.
area de concentracao Planejamento da
CAMPINAS - SP
-JlJLGAOORA
PROF. (Pa<:':-\TI) PAULO BARDAUIL AL,CAl~TJ~
IZ-CPA-,SAA
i
PROF. DR. JANSLE VIEIRA ROCHA
FEAGRI -·UNI CAMP ________ o_o _____________________________ OO•O••o·--o00·---0PROF. DR. HILTON SILVEIRA PINTO
CEP AGRI -UNI CAMP _, ___________________________ , ________ , ___ ,,, ________ , __()
iJ
CV\«lJV
A meus pais, ofereco.
A meus f i thos Amanda, Carolina e Dieeo e, a
minha querida esposa
Maria Nazare, dedi.co com. amor.
i i i
AD Prof'. Paulo Bardauil Alcantara, pela orientacll.o e troca de ideias.
Prof". Dr. Adibe Roston e Prof". Dr. Hilton Silveira Pinto pela dedicacao na supervisll.o do trabalho.
Aas companheiros da Associacillo Brasileira de Criadores, que tornaram possivel a execucao deste trabalho.
Aas pesquisadores cientif"icos e tecnicos de apoio da Secao de Estat..i sti ca e Tecni ca Experimental do I nsti tut.o de Zootecnia, pel a cooperacao na implantacao do modelo computacional.
Aos pecuarist.as do Estado de Sao Paulo, pela paciencia em auxiliar na def"inicao do sistema de inf"ormacoes.
Aas prof"essores, alunos e f"uncionarios da FEAGRI, pelo apoio irrestrito.
Aa Prof". Dr. Jansle Vieira Rocha pela cooperacao na f"ase decisiva do trabalho.
P.ii.gina
COM! SSAo J'ULGAOORA. . . i
SUMARI 0 . • . . . • . . .
LI STA DE TABELAS . . . .
RESUMO • . . . • • • . . . • . • . . . • . • • • . • • . • . . . • • • . • • • . . . • . . . i i i iv v viCAPiTULO 1: INTRODUCAo E OBJETIVOS . . .
0011.1. Sit.uac~o at.ual da pecuaria leit.eira no Brasil e a import.ancia dos Sist.emas de Inrormacoes . . . 001
1. 2. Objet.i vos gerais. . . . 004
1.3. Objet.ivos especi~icos . . . 004
CAPfTULO 2: 0 MONITORAMENTO DE REBANHOS LEITEIROS ... 006
2.1. A import.ancia e organizac~o do Servico de Cont.role Lei t.ei r o. . . 006
CAPITULO
3:PARAMETROS
REPROD~VOS ENUTRICIONAIS ...
0093.1. Os ados reprodutivos e a da 1 009 012
TULO
4:AVALIACAo
ESELE:CI!.o . . . .
016st.encia da 016 4.2. 0 ajuste para padronizacao das produc5es . . . 019
4.3. A selecao de vacas pela producao . . .
oaa
4. 4. A sel de as es. . . . 0344.6. Avaliacao da producao onal. . . 009
CAPITULO
5:A ORGANIZACAo DO SISTEMA 00 INFORMAC5E:S ...
0316. 1. 0 :fl uxo das: in:form.ac5es:. . . 031
5.2. Entidades:, atributos: e relacionamentos . . . 032
6.3. Os: par~metros: de decis:ao e calculo . . . 036
6.4. 0 ambiente computacional . . . 037
CAPITULO
6:DESCRICAO DO MODELO COMPUTACIONAL . . .
0386.1. A apres:entacao do sistema e s:eus aspectos: :funcionais 039 6.
a.
0 boletim de campo. . . 0426.3. A comunicacao do des:empenho produtivo . . . 044
6. 4. 0 hist6rico das 1actacl5es ence•·radas . . . 046
7.1. A int-er com as mensai s. . . . 048
7.2. 0 rela~6rio ~rimes~ral para selecao . . . 049
7.3. 0 per£il anual de racas, rebanhos e &es . . . 052.
7.4. A avali gene~ica de reprodu~ores . . . 056
CAPf TULO 8: CONCLUSoES. . . . . . . . . 069
a.
1. Avaliacao do sis~ema de in:formac5es ·· pont-os :fort.es e de:f i ci enci as . . . 059 B. 2. Trabalhos :fut.uros . . . 001 REFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS . . . 063 ABSTRACT. . . . . . . . . . . . . . . 070 ~AS RE<>ISTRtlr>AS. . . . . . . . . . . . 071 ANEXOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 072.v
LISTA 00 TABELA'S
Tabela :1: Medias: e desvios: do periodo de ges:tacao de vac:as:
1 ei tei r as:, . , , , , . , . . . , . . . 011 Tabela 2: Exi as nutricionais di as de vac:as em lac:t-acc~•O. Ma:rn.1tencao e ado pre··parto . . . . , . . . 016 Tabela 3: Exigencias nutricionais diarias de vacas em lact..acao. Por quilo de lei te. . . . 015 Tabela 4: Fat..ores de ajust..e da producao de leite e gordura para
a idade adulta. Racas holandesa, pardo suico e jersey . . . 021
Tabela 5: Descricao das ent..idades, com a definicao dos at..ributos
de ident..ificacao e qualificacao. Cadast..ro de racas . . . 086
Tabela 6: Descricao das entidades, com a definicao dos atributos de identificacao e qualificacao. Cadastre graus de sangue ... 086 Tabela
?:
Descricao das ent..idades, com a definicao dos at..ribut..osde identi~icacao e qualificacao. Cadastre de regioes . . . 086 Tabela 8: Descricao das entidades, com a de~inicao dos at..ributos
de identificacao e qualificacao. Cadastre de controladores .. 087
Tabela 9: Descricao das entidades, com a definicao dos atributos de identificacao e qualificacao. Cadastre de rebanhos . . . 087
at-ribut-os de identi~ic<u;:ao Analise de racas e
rebanhos . . .
oee
Tabela 11: Descri das entidades, com a de~inicao dos
atribut-os de i~icacao. Cadastre de
000 touros . . . .
Tabela 12: Descricao das entidades, com a de~inicao dos at-ributos de identi~icacao e quali~icacao. Cadastre de vacas. . . . . . . . . . . . 000 Tabela 13:
at-ributos
Descri das ent.i dades , com a de:fi ni de identi~icacao e quali:ficacao. Event as
des de cont-r C•.l. e mensal . . . . . . . . . . . 000 Tabela 14:
a tributes
Descricao das entidades, com a de~inicao dos de identi~icacao e quali~icacao. Eventos de 1 acta05es em cur so. . . . . . . . . . . . . . . . 091 Tabela 15:
atribut.os
Descricao das ent-idades, com a de:finicao dos de identi:ficacao e qu.ali:ficadl.o. Cadastro de lact-ac&es encerradas no ano e, cadastre hist6rico de lactacoes encer r adas. . . . . . . . . . . . . . . . . . 092
vi
RESUMO
0 present-a t-rabalho permit-h.! a implement.a.;ao de procediment-os para gerenciament.o e avalia.;ao de rebanhos deos lei t.eiros, at-raves do desenvol viment.o de sistema de
i n:f 10r !n:a(;i5e"s: onal, aplicado no
t.r a:tament-o das i nf'or·m.acoe•s do Servico de Controle Leiteiro o:ficial do Est-ado de S.ll.o Paulo, auxilia
rebanhos leiteiros pela monitoria dos
no gerenciamento dos eventos produt.ivos, reprodutivos e nut.ricionais dos animais em cont.role leit.eiro, at.raves da ut.ilizacao de paramet.ros e indices zoot.ecnicos que demonst-ram a e:ficiencia das t.ecnicas de criac.ll.o.
A
compila.;ao dos resultados de trabalhos cient.i:ficos permitiu a avalia.;ao peri6dica do desempenho da atividade, pela descricao do merito individual das vacas, per:fis de grupos raciais, reb.anhos e regioes do Est.ado de Sao Paulo, est.imat.ivas do desempenho provavel da progenie dos reprodut.ores e sugest.oes das composi.;ees de racoes nutritivas par animal. 0 sistema, produzido para microcomput.adores compat.iveis com IBM/PC utiliza, como :ferrament.as de programacao, os Compiladores CLIPPER e C e o NETWARE 2.20 como sist.ema operacional em rede.
TULO 1: :UITRODUCAo E OBJETIVOS.
1.1.
de lei t-e do rebanho leiteiro do Brasil e sua £alta de especializac~o. 0 Brasil nao possui tradic~o como produtor do leite, mas t-em sido um at.ivo comprador do produt.o no mercado int.ernacional, como c:ons:equencia de "dE!.:ficits:" acentuados: para abasteciment.o da Segundo FARIA C1991), populacao durante o "out-ono" e
a dis:ponibilidade te6rica de lei i.e para populacao
mant.ido ao redor de 200 a 250 g/habit.ani.e/dia na ultima decada, enquanto na America do Norte, na Europa e na Oceania o consume
e
de 575 g, 1.026 g e 1.570 g, respectivamente. FARIA (1991), comentando o Production Year Book da Ft>D C1006), mostra que Brasil, EUA, Pol&nia, Russia e Mexico produzem, respectivamente, 700 kg, 6. 048 kg, 1. 356 kg, 2. 348 kg e 1. 356 kg por vaca/ano sendo que, a producao brasileira apenase
comparadaa
da fndia ( 703 ) e da Turquia C 587 kg ).nos Est.ados Un.idos da America CEUAJ verif'ica··se que em dez anos a
nos anos de 1972 e 1986, s evoluiu da de leit.e por vaca/ano, para 6.048
' ou seja, cresceu 34, 7% envol vendo, aprox.imadament.e,
onze milhi5es de vacas ordenhadas por ano.
0 al t.o ni vel vo al can.;: ado nos EUA ate 1972 result.ou da aplicacao de aprimorada t.ecnologia na aliment.acao, no manejo e no melhorament.o genet.ico dos animais. 0 progresso nos ul t.i mos
ncipalmente, pela ut.ilizacao de poderosas f'errament.as de informatica que permi t.iram a implant.acao de eficientes retinas de gerenciamento e avaliacao, gerando um sistema de inf'ormacoes que repres:enta o principal supor"t,e aos Programas de Pecuaria Leiteira naquele pais.
Concomit.ant,ement,e, paises como o Canada, Israel, Gra Bret,.anha, Alemanha, Mrica do Sul e Franca aprimoraram modelos comput..aci on.ai s, al cancando expressi vos resul "!.,ados quant,o
a
producao e produt.ividade de seus: rebanhos leit,eiros.Nesses paises, OS sistemas de informacoes sao sempre
baseados na eficiencia do Service de Cont.role Lei"l.,eiro CSCL) e no suport,e t.ecno16gico das inst.i t.uicoes de pesquisa e desenvolviment.o "t,ecnol6gico.
No Brasil, os: varios Services de Cont,role Leit.eiro at,ingem, apr ox.i madament.e, 36.000 regist,ros de
ordenhadas:. A baixa proporclll.o de vacas cont-roladas: deve-s:e a de ordem cul t.ural, economica e social. que a i
bas:eados em model os al
:fomen~a a comuni
an~aclll.o de s:is:~emas de in~ormacoes,
cc>m]ptJrl.;ac:ionai s: abr angenLes e e~i ci antes:,
da tomada de deci sao
en~re prcduLores:
do
e en~i dades de pes:quis:a e e~ensao, in~ermediada pelos: Services de Controle
Lei~eiro, incremen~.ando a par~icipacao dos rebanhos: leit.eiros
em de desenvol vi ment.o tecnol co e social ,
da naci
Paralelamente, a base de dados gerada pelos sistemas de in~ormac6es auxilia na concretizacao de polit.icas agricolas realistas, baseadas em parametres de prcducao e produtividade coerentes com as necessidades nacionais:.
Na elaborac.io de um sistema de .in:formac5es orient-ado para 0 gerenciamento e avaliacao de rebanhos leit.eiros,
e
:fundamental o conhecimento des procediment.os, met.odologias,
abrang~ncia e e:ficiencia das: tecnicas de exploracao aplicadas pelo pecuarista e, suas semelhancas e diver g~nci as com as orienLac5es cienti:ficas. Dimensionando os processes passiveis de implement.acll.o, devemos avali.ar a per-iodicidade, qualidade, origem e dest.ino das in~ormacoes.
De~inidos os crit.erios de construcao do sistema, podemos escolher um modelo computacional adequado
a
solucll.o doproblema, incluindo a ui-ilizacao de comput.ador-es e pr-ogr-a:mas que t.am facilidade de t.reinameni-o e utili Trat.a--se de ardua que envolve alem de conheci:mant.os t.ecnicos em ""'''"''"""'"·'- ca apl i cada, comput.acao e zoot.ecni a, a sensi bi 1 i dade de
reconhecer a icacao prit.ica do produt.o final.
1. 2. Objetivos eerais.
Execut.ar o gerenciament.o e a avali da e da pr odut.i vi dade dos r ebanhos 1 ei t.ei r os do Est. ado de Sao Paulo, at.raves do desenvolvi:mant.o, depuracao e validacao de um sist.e:ma de informac5es baseado em modele comput.acional.
1. 3. Objetivos esped.fi.cos.
a ) Reorganizar- o fluxo e o t.rat.a:mant.o de infor:macoes do Service de Cont.role Leit.eiro do Est.ado de Sao Paulo.
b) Desenvol ver um model o comput.aci onal adapt. ado as necessidades gerenciais dos rebanhos leit.eiros monitor-ados.
c) Validar- o modele comput.acional, at.raves de sua utiliz.acao prat.ica no SCL do Est.ado de Sao Paulo, com a part.icipac:ao de, aproximada:mant.e, 231 r-ebanhos associados.
de conheciment,os
r "'"''n
lados: ger adospesq[uisa cienti~ica icada em algorit,mos
""~'"l''u.r ides da
a:
0 MONITORAMENTO DE R.EBAN!:IDS LEITEIROS.2.1. A import5incia. e a. orean.i.:zcu;ao do Servico de Con.trote Lei teiro.
0 cont.role leit.eiro represent-a a :font.e de inf'or·~ru~c·1>es
para o sist.ema comput.acional do historico, imporUincia
proposto. Dest.e modo, e procediment.o permitem avaliar a abran.gemcia e requi si t.os comput.acional.
a descri met.odol6gico
do modelo
JORDAo et. al. (1947) relat.aram que na Europa e nos Est.ados Unidos da America os criadores prat.icam o cont.role leit.eiro desde 1883. Segundo esses aut.ores, em 1895 surgiu em Vejen, na Dinamarca, o primeiro cont.role sist.emat.ico da producao leit.eira, execut.ado por associacoes de criadores, com o objet.ivo de orient.ar a selecao das melhores vacas produt.oras. Da Dinamarca, o cont.role sist.emat.ico da producao leit.eira disseminou-·se pela Europa e por t.odo o mundo.
No Brasil, o Servico de Cont.role Lei t.eiro CSCL) :foi implant.ado pela Associa.;;:ao Brasileira de Criadores em 1945 e,
atualmenLe, ~rata de regis~ros de producao mensal de 23.700 vacas
simi lares
rebanhos CLOHMANN, 1989). Outros servicos do executados no Brasil sob regularnent.a<;i.o
cultura e Re~orma Agraria.
TIBAU (1996) en~atizou que na pratica da
leiteira racionalmente conduzida, e necessaria que ~eita a
avaliacao da capacidade de producao de lei~e de cada vaca, nao
so
para con~role individual da producao mas para de~ermin.ar o seu al co, com vi s~asa
sel e mai ordo rebanho. As princi do controle leiteiro foram descrit.as par MACHADO (1968) que destacou a selecao dos melhores animais, a alimen~acao correta do gado, o calculo do valor gene~ico dos animais, a valorizacao e promocao do rebanho, 0 maior interesse pela criacao e a monitoria
sanitaria, como criterios fundamentais na pratica da criacao. GIANNONI GIANNONI (1987) avaliaram que, sem implan~ar projetos de melhoramen~o Cbaseados no con~role lei~eiro) amplos e bem planejados, o Brasil levara mui~os anos para ~azer subir sua media de lei~e/vaca/ano para niveis compa~iveis com as suas necessidades.
DEGASPERI , PIEKARSKI (1988) acrescen~aram que, alem do aspec~o pra~ico, o con~role lei~eiro incremen~a o envolvimento social de produ~ores e tecnicos, bene~iciando con~a~os, orien'lacaes e comparacaes dos obJetivos comuns.
8 ASSOCI N;'AD C :1. 007) , em consonanci a com por t.ar i a n:'45 de :10/10/85 da Secret.aria Nacional de
cul t.ura. descreve o oc:e,diment.o metodol co do Service de Cont.role Lei t.eiro CSCL). t6picos princi
Desde sua i ate julho de 1993 o SCL da Associac~o Brasileira de Criadores cont.a com um acervo de 128. BZ4 vacas cont.roladas, em Z. 032 rebanhos distribuidos pelo
Brasil.
No periodo de julho de 1992 a junho de 1993 foram monit.orados ~ rebanhos, incluindo o controle mensal de 10.720 lactac5es, de um total de 22.134 vacas cadastradas. Esta base de dados represent.ou o trat.ament.o de 107.204 regist.ros de cont.role mensal e a expansao do banco de dados para 153.421 lact.a<;:oes enc:erradas C informacoes ac:umuladas em disposit.ivos magnet.icos desde junho de 1.987 ). Oeste conjunt.o de informacoes, podemos est.imar o valor genetico de 353 reprodut.ores, atraves de suas prog~nies e, com repetibilidade superior a 40%.
CAPITULO 3: PAAAMETROS REPRODUTIVOS E NUTRICIONAIS.
3. 1. Os periodos reprod:ut iuos e a
duracao
da i.actacaa.
Na a val i aclilo de
i do dos indices
zootecnicos, dados
reprodutivos, sanitarios nutxicionais. Neste 't6pico, abordaremos os padrees ideais de per:formance reprodu'tiva que, servirao como requisites na avaliacao de vacas, rebanhos e racas.
DEGASPERI PIEKARSKI (1988) explicaram que
necessaria submeter as vacas a um manejo tal, que proporcione a alternancia de periodos controlados desde a cobertura, a gestacao, paricao, lactacao, periodo s:eco e nova paricao, sem int.er:rupcao.
i. 0 interuaio entre pa:rtos.
GIANNONI , GIANNONI C1987) de:finiram o intervale entre partos como a soma do intervale entre o part.o e a prenhes e o periodo de gestacao. Explicaram que a lact.aciii.o
e
a:fetada pela10 pari;;ao preceden~e e pelo numero de dias de ges~acao duran~e a
pr de lei~e. Alem des~e avaliaram que
os mui t o longos reduzem a e;ficiencia
rebanho aument.ando o intervale en~re gerac5es. RAMOS (1004) e
ROZ C1985) indicaram que as as dos intervalos nas ra;;as r e holandesa no Brasil, ;for am de 17,4
e 15,4 meses, :respecti vament.e.
DEGASPERI PIEKARSKI (1900) most.raram gra:ficament.e que o int_.,,-v:aJ.o entre ideal
e
de 1Z meses e, que ameira. deve oco!':rer entre 24 e 30 meses de idade, dependendo de manejo e aliment.a;;ao adequados.
i i. 0 periodo de ser-uico.
JARDIM C1973) most.:rou que o apareciment.o do cio em bovinos ocorre, em media, 45 dias ap6s o parte, com varia;;oes de g a 90 dias. A produ;;ao de 6vulos maduros
e
ciclica e os peri ados sao, em media, de a:t di as.DEGASPERI , PIEKARSKI C1988) esclareceram que o indice de concep;;ao, em primeira cober~ura, deve estar em t.orno de 70%. Indicaram que o indice medio de cobert.ura por vaca precisa alcan;;ar o padrao de 1,6 mont-as ou inseminacoes por vaca prenhe.
i i i . 0 periodo de 6estacgo.
pe:riodo de gestacao de vacas leitei:ras. A Tabela 1 most.:ra
TABELA 1: Medias e desvios do periodo de de vacas
lei 1:-eiras:.
Periodo de Cern dias:) Desvio
ENSMI NGERC 1971) 283,0 varias:
DE
GASPER! ' PIEKARSKI (1988) 282,5 varias: 12,5'
.ASSIS (1943) 276,2 HPB Z5Z a 200JARDIM C1 283,0 HPB 270 a 291
CARDOSO et alC1984) 278,1 GIR 6,4
Em gado de origem europeia o numero de dias: cons:iderado paddi.o para a duracao da lact.acao
e
de 305 CJARDIM, 1973). Lact.acBes: mais p:rolongadas sao a~et.adas pela gest.acao co:rrent.e, alem de nao permit.irem a aplicacao de peri odos secas e de servi co condi :zentes com a obtencao de um be:zerro por ano GIANNONI , GIANNONI C1987).RAMOS (1984) e QUEIROZ (1985) indicaram que as duracoes dos periodos de lact.acao em bovinos das racas gir e
holandesa no Brasil ~or am de 302,2 304,8 dias, respectivament.e. PINHEIRO C 1978) estudando rebanhos das racas gir, sindi e guzera encontrou medias de 303,6, 290,6 e 290,2, res:pect.i vament.e.
12
'U. ()
consecutivas. 0 odo seco ideal
e
de 60 di as, de modo que o peri odo dedure 10 meses e, que ci e ao ani mal o descanso adequado C J ARDI 1973).
DIAS , ALLAIRE C 1 002) recomendaram a pratica de periodos secos mais curtos
a
medida em que os: animais avancam em idade, uma vez que vacas com mais de o necessit.am soment.e cerca de 27 dias para se recuperarem, as desam de 64 dias.
DEGASPERI PIEKARSKI (1009) explicaram que a
aliment.acao dos bovinos deve s:er const.it.uida por cinco classes de nut.r i ent.es: agua, ener gi a, pr ot.ei na, minerai s e vi t.ami n.as.
Segundo esses aut. ores , t.odas as :funcoes or g§.ni cas sao equilibradas ou reguladas pela agua. Processes de digestao, termorregulac~o, art.iculac5es, a audicao e a visao, sao regulados exigindo a agua em seus mecanismos.
Ensinaram ainda, que os carboidratos constit.uem a :font.e de energia mais abundante e economica e que o valor energet.ico dos alimentos pode ser medido pelo NDT CNut.rient.es Digest.iveis
Tota:!.s) ou pel. as energ:!.as di.gest.ivel, metabol:l.zavel e liqu:!.da para le:!.te sendo que, o NDT ainda
e
a medida mais conhecida e util:l.zada node conf'ormidade com os est.agi.os de crescimento e cada ani mal .
de
Os autores relataram que as proteinas essenci ai s
as
f'unc<::.es vi tai s , aos muscul os , or gaos i nternos, ossos, 1 ei t.e eoutros compo:nent.es organicos sendo, as necessidades prot.eicas, as f'ases de crescimento,
icaram que a
e
0 elemento mais oneroso dasendo anti -economico quando :fornecida em quantidades acima das necessidades alimentares individuals.
BATISTTON C1977) regi.strou que dos numerosos minerais que devem compor as r ac<::.es dos r ebanhos 1 ei 'ler os , alguns sao requisi'lados em maior quan'lidade. 0 calcio e o :f6s:foro devem ser os componen'les basi cos de uma supl ement.acao mineral . Explicou que as :func:5es desses elemenlos no organismo animal es'lao relacionadas entre si e t.ambem com a vit.amina D e, que a :falt.a de qualquer dos tres f'at.ores provoca pert.urbac5es, como o r aqui t.i smo nos ani mai s novos e ost.eomal aci a nos adul t.os , com consequent.e di:ficuldade de prenhes, :falt.a de apet.i~e e redu.;ao da produ.;;:ao.
Con:forme esse au~or, as necessidades vit.aminicas variam com a i dade e a pr oduc:ao dos ani mai s. As vi 'laminas A, D e E cont.ribuem para a :formacao do corpo sint.et.izando prot.einas e
par .a o desenvol vi men-lo dos: ossos.
,
PIEKARSKIndi ve1 um b.al anceament.o
C1988)'
14
es:clareceram que
e
dos: ali mentes: , bem como o ~orneciment.o de aliment.os: s:6lidos e liquidos em t'r, ec~u•!!!nci a e 1 oc ai s: apr apr i ados.Os princi s: s:i st.e:mas: de i nt' or elaborados: para Servi.;os de Cont.role Leit.eiro indicam OS requeriment.os
nut.ricionais: individuais de acordo com a producao, peso e
qt>a:ru.,J.dades: t.ot.ais de prot.eina, devem estar presentes na dieta.
0 balanceamento de racoes: a
indicam as NDT, minerai s e vi tami nas que
0 ref'inament.o do processo, com custo minima,
e
processado regionalment.e e, de acordo com a disponibilidade e qualidadedos aliment.os: do local da propriedade.
0 NATIONAL Research Council (1988) publicou as exigencias nut.ricionais basicas para vacas em lact.a.;ao CTabelas
a
e 3), utilizadas pelos principals sistemas de informacao para gada lei teiro. Relatou requerimentos basi cos para manutencao, manutencao e fase final de ges~acao e, para producao de leiteTABELA
a:
Exigencias nutricionais diarias de vacas em lactacao. Peso 400 450 500 550 600 650 700 750 400 450 500 550 600 550 700 750 BOO NDT 3,13 3,42 3,70 3,97 4,24 4,51 5,oa 5,26 + DOIS 4,:15 4,53 4,00 5,27 5,62 5,97 6, 3:1 6,66 6,98 PB g 318 341 364 386 406 428 468 485 MOS 875gas
978 1027 :1074 :1120 1165 1209 1254 odo Ca g 15 18 20 22 24 26 30 32 MESES 26 30 33 36 39 43 46 49 63 DE p g 11 13 14 16 17 19 21 23 16 18 20aa
24 26as
30 32 Vit. A Vit. D ( x1.000UI) 30 12 34 14 38 15 42 17 46 18 49 ao 57 23 61 24 30 12 34 14 38 15 42 17 46 Hl 49 20 53 Z1 67 23 61 24 NRcT9aa ---·---w-~--~~---·-·--·-· -~-·---··~·---~---~·••-• FONTE:TABELA 3: Exig&ncias nutricionais diarias de vacas em lactacao.
%de Gar dura 3,0 3,5 4,0 4,6 6,0 6j'6
Por quilo de leite.
NDT kg 0,280 0,301 0,322 0,343 0,364 0,385 PB g 78 84 90 96 101 107 Ca g 2.73 2,97 3.21 3,46 3,69 3,93 p g 1,68 1,83 1,98 2.13 2,28 2,43 ·---·-~·~•~•••o•~ •-· ~-·
16
TULO 4: AV ALI E
de leite por 1
baseadas em controles leiteiros realizados mensalmente, em duas ou tres ordenhas diarias. 0 metoda descrito na sequencia
e
a que represent-a a melhor estimativa da producao ee
utilizado pela maioria dos servicos de controle leiteiro.SARGENT et al C1968~ de~iniram o metoda para calculo de lacta.;;:oes, que considera os dias de intervalo entre as medidas de produ.;;:ao CTIM:J. Para cada intervale ent-re dois cont-roles sucessi vos, a quant-i dade pr oduzi da
e
cal cul ada pel a soma das pesagens dividida por dais. A produ.;;:ao media obtidae
multi icada o numero de dias entre controles e somada naPost-eriormente, EVERETT, CARTER (1968),
regist-ros de producao de 403 lacta.;;:oes de vacas
avaliando holandesas da Cornell Universit-y, est,imaram ~atores de corre.;;:ao para o
primeiro e ult-imo periodos de centrale (f' e f' ) e, concluiram
1 n
que a TIM
em 57,1 utiliza.;;:.a.o dos ustes reduziram o erro de estimativa para 9,1 de leit.e, em cont.roles ef'et.uados com
No Brasil, 0 calculo das obedece
metodol ogi a descr ita par SARGENT et al C196EO, com a
utilizacao dos f'atores de uste para 0 inicio da
1 cal cul ados por
(
+ E
c
n+ ~ n
onde:
, CARTER C1968), de acordo com
cc
+c
)
i.+S
E.
...
] +Cequacao 1)
P
producao na lact.acao Cleit.e, gordura, protoina).t ~ 9 ~
C. : producao no i --esi mo controle C i "' 1, 2, . ... , n).
L
E
1. :intervale, em dias, entre a data do parte e do
pr.imeiro controle.
E. :intervale, em dias, entre as datas de dois cont.roles
L
consecuti vos.
E :intervale entre a dat.a da secagem e do til t.i ma contra-·
n+1
le.
: f'at.ar de em do intervale entre e inicio
18 A UNIVERSITY OF READING C1984), a~raves do manual
de a do Daisy CThe Dairy Inf'orma~ion icou
que o i ndice de tencia mosi-ra a es~abilidade da na l ac:t-<•c;ao
deve ser
e, sendo a persis~encia uma caract-erisi-ica herdavel, na sele~;:ao dos animals, t.ant-o na :formatc<ao de gr upos com ali diferenciada como no descart.e. Most.ra ainda que o indice de persist.encia deve ser calculado por:
onde: IPEC La,
=
tPCZ-'*8* ] . 100(
a )
indica de persist.encia das prodw;:oes de leit.e, gordura ou pro~eina C dado em porcentagem ).
producoes de leit.e, gordura ou pro~eina na lactacao, a~e a data da medida.
picos das producoes diarias de leit.e, gordura ou prot.eina.
DL duracao da lact.acao, em dias, ate a data da medida.
Oeste modo, quanta mais pr6ximo de 100% f:or o indica de persistencia, maior sera a estabilidade da producao da vaca.
4.
a.
0 a.juste para. padron.izcu;;.ao das p:rodu<;oes.Nos programas de sel de bovines lei~eirosw os
individuos sao escolhidos os seus valores ~eno~i cos, dos
nes~a
S es~i mam-·se OS mer i ~OS
do val or da ~r de vari ca que ~em origem nas di~erencas gene~icas individuais. Apenas uma parcela da variacao feno~ipica ~o~al en~re os individuos ~em
origem em causas da di na
lAc~ea en~re vacas de e~ei~os do meio
ambi en~e, que nao se ~r ansmi ~em de ger a<;ao a Em vir~ude des~es; fa~os, ao se comparar animals pela produ<;ao, in~eressa conhecer que porc.io da variacao
e
:funcao apenas da acao gemica. Para que is~o possa ser es~abelecidoe
necessaria man~er ~odos os individuos em t-est-e sob condicoes uniformes de meio ambient-e. Nes~a si~uacao, espera--se que os responsaveis pel as di~erencas produt-i vas Lenham origem na heranca genet-ica GIANNONI , GIANNONI (1987).0 melhorament-o animal baseado em ~est-es de progenie e desempenho individual necessi~a para avaliacao de reprodu~ores e para de~inicao das melhores vacas para reproducao, da padronizacao das producoes. Es~a padronizacao ocorre a~raves de ust-es para os principais e~ei~os de origem nao gene~ica (OLIVEIRA e~ al., 1989).
ao
i. A correclio para a idade da vaca
a
pari clio., THOMPSON C1968) indicaram que a idade primeira cria ica de 10 a 15% da vari ~o~al na
de lei~e em bovines i dade da vaca
a
pari, MAHADEVAN (1956) demcns~rou que a i n:fl ui mai s dest-acadament-e na
de 1 ei t-e em ani mai s de origem origem zebuina.
a, do que em animais de
McDANIEL e~ al (1967) afirmaram que o ajus~e para
i dade adul 'la f i si ol as di
linear explica a a das em funclio da idade a pari
, HENDERSON (1959), indicaram que o efeit-o da idade da vaca sobre a produclio
e
curvilineo.OLIVEIRA et. al C 1 989) es~udando 1 actacoes de vacas hal andes as, demonst.r ar am que a produclio
maxi
rna de 1 ei t.e e gordura ocorre entre 81 e 84 meses de idade a pariclio. Resultados semelhantes :for am encont.rados por FREITAS C1980) eCAMPOS C 1 982) .
0 emprego de tabelas de correclio deve ser limitado as areas e rebanhos para OS quais OS fatores :foram calculados
GIANNONI • GIANNONI ( 1987). Oeste modo, os ~atores de ajuste a serem u~ilizados neste trabalho sao aqueles produzidos pola metodologia descrita por OLIVEIRA et al (1989), com in:formacoes oriundas do Servico de Controle Leiteiro da Associa.;:ao Brasileira de Criadores CTabela 4).
T ABELA 4 : Fatores: de de leite e
para a idade de
-~~-~~--~---~~---=-~---·--·-~--~---~-~----~·~-»-·-·-~--··-~--~·--·-
..
--de HOLANDESA PARDO SUI JERSEY
Clas:se ~---~ "--~----~---~~---~-- ~••m-~m•--·---~--~-··--"" idade emeses:> Leite Gordura Leit-e Gordura Leit-e Gordura
~--·----~·--··---·-~~---·---·---·---··--~--~·---···-k--·--24 ou men as 1,3761 1,3134 1,6047 1,3373 1,4886 1~2829 25
-
as
1,3384 1,2907 1,4440 1,2993 1,4474 1,8693 29-
32 1,2902 1,2409 1,3734 1,2637 1,3862 1,2265 33 .. 36 1,2394 1,1994 1,3030 1,2087 1,3186 1,1899 37-
40 1,1909 1,1699 1,2383 1,1666 1,2632 1,1638 41-
44 1,1463 1,1241 1,1819 1,1289 1,1947 1,1804 46·-
4B 1,1:100 1,0933 1,1346 1,0966 1,:1449 1,o91a 49-
5a 1,0791 1,0676 1,0961 1,0600 1,1040 1,0664 63-
56 1,0545 1,0468 1,0668 1,0483 1,0717 1,0464 57 60 1,0366 1,0307 1,0427 1,0316 1,0471 1,0307 61-·
64 1,0217 1 ,0197 1,0257 1,0190 1,0000 1,0191 65·-
6B 1,0120 1,0103 1,0139 1,0103 1,0164 1,0108 69-
72 1 ,ooaa 1,0049 1,0063 1,0046 1,0092 1,0053 73-
76 1 ,oo22 1,0017 1 ,ooa1 1,0013 1,0034 1,0020 77--
ao 1,0005 1,0003 1,0002 1,0000 1 ,0010 1,0006 81-·
84 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 :1 ,0001 1,0000 86--
as 1,0002 1,0004 1,0008 1,0009 1,0000 1,0003 89-
92 1,0006 1,0013 1,0023 1,0025 1,0003 1,0009 93-
96 1,0012 1,0026 1,0042 1,0046 1,0000 1,0020 96-
100 1,0021 1,0041 1,0067 1,0073 1 ,ooao 1,0036 100-
104 1,0038 1,0067 1,0104 1,0112 1,0046 1,0062 105-
108 1,0075 1,0109 1,0166 1,0169 1,0102 1,0109 109 .. 112 1,0147 1,0182 1,0271 1,0257 1 '02:11 1,0190 113-
116 1,0279 1,0304 1,0446 1,0396 1,0410 1,0326 112-
120 1,0506 1,0503 1,0733 1 '08:11 1,0764 1,0649 120 ou ma.is 1,0880 1,0020 1,1200 1,0944 1 ,1337 1,0906---·--~---·--~---~---,~---~--~----·*·---··-··--··-·--At-raves dest.es :fat-ores, est-ima.--se a prodm;:ao lact.ea ponderada C ou corrigida ) para as causas de variacao represent-adas pelo numero de ordenhas diarias, grau de sangue da
vaca, epoca do ano de paricao, origem do pai da vaca, ano de
> classes de i dade da vaca
a
rebanhos e, 0efeii:-o de vacas dentro de rebanhos; em 305 dias de l 0
modelo mat-ema'Lico utiliza 0 mei:-odo da
verossimilhanca, considerando a r e,petli bi l i dade da de 40% C CAMPOS, 1982) .
Estudos iw.inares Cnao icados) uLilizando
SLrOS de 521
a
1 ""''"''<;:'oes de vacas holandesas cont-roladas o Service de Controle LeiLeiro da Associacao Brasileira de Criadores, mostraram que animais submetidos a duas ordenhas diarias produzem, em media, 83% do leite e da gordura daqueles manejados em t-res ordenhas diarias. Este res:ultadoe
semel hant.e aquel es descr i tos: por DEGASPERI PIEKARSKI C 1 987) ,ENSMINGER C1971) e SCHMIDT , VAN VLECK C1974).
Segundo GI ANNONI , GI ANNONI C 1 007) a sel ecao de vacas Lem por finalidade a eliminacao dos piores: gen6tipos do rebanho, vis:ando a elevacao da media atual de producao lactea e a ident.i:ficacao das melhores vacas: quanto aos desempenhos e
a
e:ficiencia reprodutiva, para a escolha de maes de futures touros.
SCHMIDT , Vt:J>J. VLECK C1974) mostraram as estimativas da
de CCPP), madidas atraves de
i dos da ia vaca j> OS
da vaca e de suas meias irmas ou~ com base em da vaca e de sua mae. No Brasil, as inform<~<;;i5es
di sr>onivei s n•~rmit.em~ como primeira do
metodo que considera o desempenho da propria vaca.
FOLEY et al C1972) esclareceram que a avaliacao da habilidade de da vaca deve considerar lac:t.ac:o<E?S com
305 dias de e,
diarias e idade da vaca a paricao. Mostraram que devido as
diferencas entre rebanhos, a comparacao
deveria ser efetuada entre os registros de producao da vaca e das companheiras de rebanho.
SCHMIDT , Vt:J>J. VLECK C1974) relataram que a estimativa da CPP
e
fornecida atraves da seguinte equacao:N . R DMV Cequacao 3) CPP
=
[ 1 + CN ·- :D. R l onde:CPP capacidade provavel de producao. N numero de regist-ros da vaca.
R repetibilidade da caract-erist,ica.
leite e gordura: 0,40 ( CAMPOS, 1982 )
DMV diferenca media da(s) producaoCoes) da vaca em relacao as companheiras de rebanho. ?roducoes zadas para duas ordenhas diarias e idade
a
paricao.0 iciente de repetibiU.dade, R, indica o grau de simi 1 ar i dade de duas medi coes sucessi vas de uma deter mi nada
stica no mesmo animal.
SILVA
conseqrue>nc:i a do (1982) e:feit.o t explicou dos genes ··· e do que 0 :fen6t.ipo cas do unto de :fat.ores ambientais individuoou nao gem•e'ticos, o ambiente. As di:ferencas ent.re individuos que sao causadas entre seus gen6tipos nao sao t.odas herdaveis, ou seja, nem sempre passam de uma geracao para outra. Isto porque na constituicao dos gen6tipos, ocorrem :fenomenos de dominancia, quando os :fen6tipos dos heterozigotos sao iguais aos dos homozi gatos domi nantes, mascarando a variabilidade existente.
DURAEs C1986) destacou que o principia basico da selecao mais usual
e
aquele em que a escolha dos reprodutores e matrizese
:feita de acordo com os val ores :fenoti pi cos individuais. Realcou, entret.anLo, que o valor :fenoLipico do individuo naoe
a unica :fonLe de in:formacoes relativa ao valor genetico adiLivo pois, exist.em as in:formacoes relaLivas aos pais. As in:formacoes proporcionadas pelos parentes sao de i a para a se de caracteres de baixa herdabitidade ja que, nesLes casos, o ~en6tipo medio de variosparen~es
e
um cri~erio mais con~iavel para selecao que o"'"'""· 1 po do pr i o i ndi vi duo.
L 0 ) '
SILVA C198Z), o coe~icien~e de herdabilidade da varil\l.ncia ?enoL! ca que
e
a~ribuida as dif'erencas en~re os gen6Lipos dos individuos de uma populacao e, varia de zero a um. Em sin~ese, a herdabilidadee
a medida do grau de associa,;ao entre o do animal e a heranca transmit-ida a seus descendentes.De acordo com LUSH (1949), 0 valor de
alto Cpr6:ximo de um) para uma dada caracteristica, pode··se dar maior enf'ase
a
selecao di~a massal, is~oe,
selecao dos i ndi vi duos: pe 1 o s:eu val or f' enoti pi co ou mer ito a par ente. Amedida que o valor da herdabilidade se Lorna menor, a enf'ase deve ser deslocada para a escolha dos individuos: pelo s:eu valor intrinseco valor reprodutivo ou breedine vaiue, avaliado particularmente atraves do desempenho da proe&nie.
GI ANNONI , GI ANNONI C 1 987) , si nt.eti zando r esul 1:-ados de varios ~rabalhos, esclareceram que OS coef'icient.es de herdabilidade para producoes de lei~e. gordura e pro~eina variam de 0,25 a 0,35, com media de 0,30. Es~es resul~ados concordam com os obtidos por NOBRE et- al C1984) que, esi:-udando o rebanho leiteiro da Universidade Federal de Vicosa» encont.raram coef'icieni:-e de herdabilidade para produ.;;ao de leii:-e de 30 :':
0,09.
Em pai ses onde o r ebanho 1 ei tei r o j a sofr eu mai or int.ensidade de selecao, o coeficienLe de herdabilidade adot.ado
e
bem menor. Nos EUA o valor ut.ilizado
e
de 0,19 paraleit.e e a e de O,ZB para de na
1968 ).
de
C PLOWMAN,
ii. 0
Define~-se da varii.ncia
individuos, compreendendo a variancia devida aos efeit.os aditivos, dominantes e epist.aticos dos genes e quaisquer efei tos permanentes do ambi ent.e. Na avaliacao de touros a repetibilidade mede o grau de precisao com que estimamos o desempenho provavel ou a habilidade de transmissao genetica quando futuras :filhas do reprodutor sao adicionadas
a
provaC NAUFEL, 1966) .
Segundo GIANNONI, GIANNONI C1987) a repetibilidade do metoda
e
uma medida da acuracia da estimativa do desempenho provavel C DP ) do Louro e, seu valor se aproxima de um quando o 1:-esLe ut-iliza muiLas :filhas dos reproduLores, em multiples rebanhos.FOLEY et al C1972:), OLIVEIRA et al C1982), PACKER (1986), DURAES C1985), SILVA C1986) e GIANNONI, GIANNONI C1987) descreveram o coeficient-e de repetibilidade para provas de
R
=
onde: n Cn ··1) ] i, i. ~-~··~·~~~· ·-~-·---NRe•!:"atibilidade do teste. Grau de conf"iar,ca de que o
do -Lauro a uma indi segura da
que esse -Lauro -Lransmi-Le a suas f"ilhas.
numero de regis-Lros Clac-Lacoes) da j··esima :filha do
-Lauro.
t' repe-Libilid.ade das producoes individuais das :filhas do
reprodu-Lor. r
=
0,40h2 herdabilidade da producao de lei-Le, gordur.a au pro-Leina.
2
h
=
0,30.numero de f"ilhas do -Lauro no i mo rebanho.
us-Le consider ando-s;e que as pr oducoes de :fi 1 has de urn touro em um mesmo rebanho -Lendem a ser mais semelhan-Les
do que as producoes de :filhas em di:ferentes rebanhos. E: a
correlacao entre meio irmas que pariram no mesmo rebanho.
c
2=
Con:forme PACKER C1986:J, a maneira mais e:ficient.e de
promover o mel horament.o co de rebanhos bovinos consist.e no uso de t-ouros ores. Atraves desses touros e
substi t.uir o material
elevando,
LOBO C1976) revelou que o desempenho provavel ou
di previst.a,
de do levando em
cont.a 0 numero de stros conhecidos, a
da progenie do animal.
FOLEY et al C1972:J, OLIVEIRA et al C1982), PACKER (1986), DURAES C1986), SILVA C1985) e GIANNONI, GIANNONI C1987)
analisando ou descrevendo metodos de avaliacao de reprodulores, mostraram o desempenho provavel como dado por:
- -
·-DP = R . [ C X y ) + 0,1 . ( '! - z ) }
onde:
DP desempenho ou di:ferenca
gordura ou proteina).
X media de producao das :filhas do touro.
media de producao das companheiras de rebanho das :filhas do touro em teste.
As produ.;;:oes, em 306 dias de lacta.;;:ao, sao ajustadas; para duas e para a i.dade da vaca
a
pari4.5. Aval.
0 SEADE Ci992), at.raves do anuario estatistico do Est-ado de Sao Paulo, mostrou que 72,9% do leite produzido no Est-ado de Sao Paulo esta concentrado nas regioes de Ribeirlio Preto, do Rio Pret.o, ~am~·~nas, Sorocaba e Sao Jose dos
com 19. 16, 16, 11,4% e 10,:1% da D.
OOADRO 1: Exp1orac:l!.o lei teira no Est.ado de sao Paulo
C Anuari.o Est.at.!st1co do Est.ado de sao Paulo - 1992 ). Produc.io % sobre
··---l
% Regi.io CDIRA
) de 1 ei. t.e C ton. ) total acumulada- - - - -
----·-··Ri.bedrao Pre'lo 317.614 19,5 19,6
Sao Jose do Rio Preto 276.946 :16,9 36,4
Campinas 246.924 16,0 61,4
Sorocaba 186.618 11 ,4 62,8
Sao Jose dos Campos 164.176 10, i 72,9
Aracatuba 118.618 7,3 80,.2 Presidente Prudente 118.449 7,3 87,6 Marilia 109.606 6,7 94,.2 Bauru 83.613 6,1 99,3
__ j
Regist.ro 11.106 0,7 100,0PIVA e~ al C1989J, comen~ando o levantamen~o subjet1vo CATI/IEA de 1986, revelaram que no caso do leit.e ~ipo B, a ordem
das pr-odw;;:oes se alter-a, sendo as DIRAS de dos e Ri bei r- ao Pr- eto
2:1' vamente, do volume de 1 ei i,e
a val i a<;:o•:.s indicam que a
30
2:7,3% e do" Estas
edades com leite t-ipo B, r-elaci onada com o zoneameni,o ecol co da Sao Paulo CNASCIMENTO et al C1975)),que mostr-ou as de Campinas e Sao Jose dos
como apt as par a anl mai s de or i gem
de l e i teL
carecem de ei,ividade
que!' ser- obtida
a avaliacao individual de rebanhos leiteiros e, condicionada
a
participacao de amostra signi~icativa da populacao de bovideos monitorados"TULO 5: A 00 SISTEMA DE
A do :f l uxo das 1 n:f or lrultC<:>es , i
durant-e a dest.e t.r abal ho, per mi t.i u a dos:
procediment.os da t.omada de 1 n:formacoes a campo com o model a
comput.acional e, de acordo com 0
sint.et.ico descrit.o abaixo:
Bol.et ins de campo. Resul. ta.dos anal.i ticos [Rebanho] n·-1
--r--~ES DtslCASl Cadastros de rebanhos Cadastros de to'tlros Cada.stros de ua.cas Bol.etins de control.e O'U de CctmpQ. INFORMAC ES TRATADAS: <:::!:i:~~Q.Q~_J.
!-!EQg~g2!!:~ Correspon.<:Lenc ia. Codificcu;;ao. Conferencia. Computcu;;ao. :fluxograma32
0 p!'C>C•e<ii ment.o de moni 'lor ament.o i ncl ui a
de Ccm.trolado:res C ou Moni t.ores ) que execu'lam o con'lrole
lei'leiro nos rebanhos associados e, sao os pelo
no maximo, vint.e t'azendas ou mil vacas em 1 no roes.
As t'emeas em con'lrole est.ao sujeit.as a, no maximo, tres visitas de inspecao no ano, execut.adas pela Ge!·encia ou pelos
do Service de Cont.role Leiteiro. o cont.role a campo, as i
sao enviadas, via correio, para o Cent.ro de I
basi cas on de
sot'rem verificacao visual, modelo comput.acional. Os pecuar i s:t.a, ao Control ador revis:t.as: es:pecializadas.
codLfic<•c;ao r esul t.a.dos:
e sao s:ubmetidas ao emi t.idos retornam ao e, mensalment.e, sao publicados por
6.2. Entidades, atributos e retacionamentos.
De:finimos entidade como sendo cada objet.o incluido no sistema. Control adores, racas,. rebanhos, t-ouros. vacas,.
lact.a.;;:oes em curso ou encerradas represent.am en'lidades, que
possuem atributos de ou ident.i:ficadio. Os
retaciona:mentos caract.erizam a int.eracao e hierarquia en'lre as
en'lidades: e s:eus at.ribut.os.
0 anexo IV, com as t.abelas de 6 a 16 de:fine as para
Avaliacao e Gerenciament.o de Rebanhos Leit.eiros.
As Labelas 13, 14 e 16, do anexo IV, :fazem re:ferencia
aos c6digos de eventos vos reprodut.i vos. Est. a
scr i mi nada no
de t.rabalho da Comissao Consult-iva do SCL que inclui pecuaristas e tecnicos da Secret-aria de icult.ura do Est-ado de Sao Paulo e do !v'J.nist-er:to de Agricultura e Re:forma Agr.iria.
QUADR.O
a:
C6di gos de c:ond.i .;:oes pr odut,i vas e r epr odut,i vas de vacas em cont-rol e 1 ei t.ei ra.01
oa
03 04 05 00 07 00 09 10 11 I I -· 21za
23 24 41 42 43 44 46 47 do evento t.o.par baixa proc;u~;a<~.
Abarto do 1
Part.o ~ sem ado seco.
Ret.irada par doenca. Mort-e.
Venda.
Abate ou sacri:ficio. Morte do bezerro.
Glandulas mamarias das por mastite. Retirada de cont.role.
CSP) ·- ausem.cia de centrale.
Animal nao estava present.e na ordenha. Ani mal doent.e.
Animal em exposiclllo. Perda da document,aclllo.
Parte de vaca.
Parte de novilha Cprimeira paric:Jllo). Aborto.
Part.o com bezerro morto ou inviavel. Cobriclllo ou inseminacao sem con:firmacao de prenhes.
Cobricao au inseminaclllo com con:firmaclllo de prenhes.
0 re 1.ac: ioru:::J:lTiento ent,re as enti dades, at,r aves de seus
atribut,os,
e
de:finido pela const,rucao de arquivos indices. A figura abaixo demonst,ra a hierarquia ent,re as entidades r el aci onadas:FIGURA 1: Fluxograma demonstra'ti vo da hlerarquia entre as en'tidades.
I
Cadastre de Cont.roladeresI
Cadastre de oesI
Cadastre f-de RebanhesI
I
~..,.,·"'
=u~=··~das Tabelas decisao Cadastrel
I de ra.;as EsCaUsHcaj
de Ra.;:as/Rebanhe,..---l
Cadastre de vacas EventosJ
de Cont. role MensalI
Lacta.;oes em AndamenteI
I
!r~-<~=+r de de f---"'"'""''-'"'I
Cadastr de ··--··I
I
La~ encer:radas a partir deL 98736
5.3. Os
Nos calculos e na analise de decisoes o sis~ema u~iliza
OS par ame~r OS de:f i ni dos na r E?Vi sao bi bl i nf'tr .:u ca, de acordo com
o descri~o no 3:
Calculo das lactacoes Calculo do indice de persistA!!ncia.
Idade
a
1~ paricao Intervale en~re partos Periodo de s:ervico Periodo de ges:tacao Duracao da lactacao Periodo secoCorrecao 3x
>
ZxCorrecao para idade da vaca Cal cul o do mer ito i ndi vi dual Calculo da repetibilidade do desempenho provavel de tour-os. Calculo do desempenho provavel de r·eproduLores Coe:ficiente de herdabilidade Valor Z4 a 30 meses iZ mes:es 46 + Z1 dias: 283 dias 306 dias: 60 dias 0,83 0,30 Fonte Ci equacao
em
~abel a 4 equacao ( 3 ) ( equacao ( tabelas 25. 4. 0 ambiente
0 ambient,e CC)MPtlL.aci anal i ncl ui u a i da Rede
Novell,
de
INTEL 80386,
v. 2. 2. ' t.c)pD.logia em ban·a, t.endo como servidor IBM PC AT, com micr
dais ":floppies disksu com capacidade de
armazenament.o de 360 KB e 1
,a
MB, dais discos rigidos t,ipoe, como
mi
c~q;,,ac:cdade t.ot.al de 140 MB, memoria RAM de 4 MB de INTEL 8088 e uma de st.at.ionh 12 MHz~ com
IBM PC XT, com um ":floppy disk" de 360 KB, "clock" de 12 MHz e duas impressoras gra:ficas com velocidade de
220 caract.eres por segundo.
0 modelo computacional para gerenciament,o e avalia.;:ao de rebanhos leit.eiros :foi i mpl ement.ado no modo multi usuar i o e multitare:fa e, aproveitando os recursos de tratamento de bancos de dados do CLIPPER Summers 87 e da compatibilidade versatilidade na execucao de calculos da Linguagem "C". A descricao das :ferramentas de computacao utilizadas encontra··se no anexo III.
CAPITULO 1:1: DESCRICAo 00 MODELO COMPIITACIONAL
5.1.
A
apresentacao do sistema e seus aspectos iona.is.0 modelo anal adota a
de menus de
descritas abaixo:
!~~!~!~~: UTILI T AlU OS:
Menu Principal A. Reorganizacao do banco de dados
Indices e Tabelas
I
ou
l i t.Ari OSI
MenhumaI
A.
Tabel a-···-·>
B. Tabel a ···> B. Recuperacao de informacoes jc. C6pias de. segura~s:~D. Ret.orna ao menu inicial
C. Tabela
--->
NUTRICAo: MANUTENCAo + GESTACAO. D. Tabela··-->
NUTRICAo: POR QUILO DE LEITE.E. Tabela
---->
INTERVALOS REPRODUTIVOS CPadrliio). F. Tabela···>
RACAS.G. Tabela
--->
GRAUS DE SANGUE. H. Tabela---··>
oes CDIRAS) I . Retorna ao Menu AnteriorS I S T E M A L E I T E E EVEIITOS: MEMSAL: A. Con~roladores M. Publi 305
""
365 dias M. Publi pr aisc.
Touros 0.Di
para iD. Fl.meas f'. FechamerYlo mensal
E.
Bole~im Mensal de Con~roleRela~6rio Tr i mesl!'al
F. Bolelim em Curso
G. Bolelim Encerradas 00 COIITROLE LEITEIRO:
H.
Bclelim de=>
di R. Prepara a base de dadoss.
Emissao Relal6rio Anual CONTROLE MENSAL:T.
Di
para iI . Emissao Bolelim de
u.
Fechamenlo do a no J. Emissao ComuniIC. Emissao Even los vos
v.
Inicializa 0 sislema L. Emissao Hisl6rico )(. Sislema acionalA pel os menus de
e
execulada alraves a di lacao da meira lelra da descricao daA escolha de allernalivas do menu e do menu
de indices e ta.belas abrem Las sobreposlas com
a
inclenlidades e seus alribut.os; ao preparo da base de dados para
emi de relal6rios Ccalculos, agrupamenlo e
e; allernalivas para escolha de lipos de midia de informacoes Nas figuras abaixo
40
cadas:Lro de rebanhos e ex:err:plos demonst,ral.,ivos das t,elas de
do cadast,ro de reprodul.,ores e do bolet,im de campo.
S I S T E M A L E I T E
ATIJALI ZA EI\ITI DADES E EVENT OS: MEMSAL:
A. ConLroladores 306 e 366 dias
pr ais
c.
Touros Inclusao es para iD. Femeas Exclusao nl.,o mensal
E. BoleLim Mensal de
io Trimest,ral
F. Solel.,im Relat,6rio
G. Bolei:-im Vol t,a CONTROLE LEITEIRO:
H.
BoleLim de=>
di a base de dadoss.
Emissao Relat,6rio Anual CONT:ROLE MENSAL:T.
Di para iL Emissao Bolet,:i m de
U. Pechament,o do ano
J. Emissao Comuni
IC Emiss:ao Event,os VOS V. Inicializa 0 sist-ema
L. Emissao HisL6rico X. Sist,ema onal
CODIOO 00 TOURO: NOME . . . : NRO. REGISTRO .. : ORIGEM . . . :
CENTRAL DE I NSEMI
"'"'1.."''-'
ARTI FI CI AL:(!!
l1 X Jfl{l! JOl:J CODIOO DAANO DE NASCIMENTO:
BOLETIM DE CAMPO - I!IICLIJSAo / ALTERAC:AO F AZENDA WWWWW'II
- - - I VACA !110
STAIDS: VACA ·- WW'IIWW'II SABINA
NA LEITE 634
NO CONTROLE: LEITE -- 1 9, 0
PARTO: 23/0'7 /93
GORDURA: 85,4 PROTEINA: 24,'7
GORDURA: 0,68 PROTEINA: 0,74
Tendo atualizadas as entidades: representadas: os cadas:tros Craoas, graus: de s:angue, controladores,
rebanhos, touros e vacas), a entrada de dados atraves do boletim ament-o dos
rebanhos aos oroclut-1vos ~> r epr oduli vos
nutr i c.i onai s.
[J]
33 dia~A di das: das: ordenhas: a que roi un~o com a derini dos: stat'US
s:ubme~ido o animal em
oroorutivo
CST
PR)
eproces:s:os: de calculo das: 1
ivo CST RE) des:encadeiam os: con~role dos in~ervalos:
OClHLlVOS f!& de nu~rien~es:.
De maneira a es:~rut.ura do modele
~e a i fundamen~ai s: as: a val i a.;:o,es:
em
um
co s:~ro mens:al da vaca. Pos:~eriormen~e, das: i nformaco•es: de al ~mos: deculo rel a~i vos ao
i ndi vi dual ou de gr upos: de ani mai s:.
0 boletim de campo
e
emi~ido mens:almen~e em ~res:vias~ com as: do con~rolador, do cen~ro de e da
fazenda. Es~e documen~o, preenchido o con~rolador, mos~ra ao pecuaris:~a a s:i a~ualizada de s:uas: vacas.: e.
concomi~an~emen~e, ao cen~ro de para
PAD. 001 ( Rebanho: FAZENDA
KKKK
Vaca:KKKK
GESTONA Idade: 2/3 a usa do con~rolador: BOLETIM DE CAMPO 14/08/93do rela~6rio ori nal)
.. 001678 Con~rolador: DE SOUZA
··108126 HOLANDESA Par~o: Hl/10/Q<::l
Nova 07/09/93
fndice Persis~encia: 87%
Da~a ultimo controle:ZS/07/93 NDTC : 9,48 PBC : 2038
CaC 78,0 PC 50,0
Vit.A: 34 Vit.D: 14 NRO. ORDS.: _____ x LEI TEC 1 x: ···~··' ....
oo1;;:o., -···--·'-····
SP:Vaca:
KKKK
ESPADA .. 120018Idade: 4/5
Par·a usc do con~rolador:
NRO. ORDS.: ·-····x
% OORD.: - % SP:.
CONTINUA.
Para usa do cantraladar:
% OORD.: SP:
TOTAL DE LEITE PRODUZIDO: 1.189,2 VIDADE: 8
SR: DATA: ... : ... : ... . HOLANDESA Par to: 19/10/92
Nova *-)E:~***>E~· fndice Persist&ncia: 74% ultimo controle:ZS/07/93 :12,42 PBC : 2762 CaC :106,7 PC 68,3 Vi~.A: 42 Vit.D: 17 SR: DATA: SR: DATA: NRO. V N:.AS EM MEDIA LEITE/VACA: 22:,0
6.3. A do
A comuni do produtivo, emitida 0
dos: coni:-r ol es: mens:ai s:, r epas:s:a ao pecuar i sica o res:umo das: prodw;:oes: em at-e 309 dias: e no encerramento das
Este relat6rio icem o eti vo pr i nci
ao pecuarista um atestado de que, normalmente,
e
uti 1 izado na comercial i z.<tCi!lO dos
cos de stro.
pr oduti vos no
0 cc•nc:ei tos etivos
de exteriores, muito utilizados no
considerados insu~icientes como demonstrative de Atualmente, os princi s eventos de pecuaria leiteira exigem o controle leiteiro o~icial dos: artimais: em
DATA: 14/08/93 DE DESEMPE~{O PRODUTIVO
do relat6rio ori nal) REBANHO: FAZENDA YYYYYY •· 012505
ro.
Or d. Leite Gordura Proteina Leite
( (%) (%) ( 00 ( :V.,) Cdi.as)
·~~-·
:001
Vaca: YYYYYY BRILHANTE .. 119282 GIROLANOO PARTO: 07/09/92 2x 5.Ei02 3,7
Vaca: YYYYYY APOLO
Vaca:
ax
3,8 YYYYYY LI TUROO 3.199 3,6""**
5.602 . 113001 - 6.686 123960 3.376 3,7 !<!,)<,)< GIROLANOO 3,8 '!!!!>!,. 304 18,4 PARTO: 12/09/92 312 17,9 PARTO: 29/08/92 326 10,4das vacas do r ebanho, emi Lido o processamenLo dos conLroles
mensais e, que Lraduz o individual dos animais
duranLe a vida
compleLa, en:faLizando a
compar com os princi inLervalos reproduLivos de
i
a dLaria da de lei Le, em do inLervalo
enLre e da idade da vaca, como do
Nes:Le conLexto, observamos que o de animais
medido atr s;e al tera
substancialmente uLi 1 i ::z:amos as medias di arias vi Lal i ci as
CRB), evidenciando a. imporLancia da eficiencia no controle
e
demonstrada no resumeno 4, em adi ao
em junho de 1993, omit.indo-se as idenLific<<Ci3es de r ebanho e de animais. VACA VACA 01 VACA 03 VACA 04 iO. 161 8.168 7. 764 6.916
ENCERRADAS 00
RA ( 1 ) ( 2 ) C3:J ( 4 ) 12,.6 9,6 10,6 9,7 ORIGINAL.I
(
iliilll~lS IIU
1 - - - -
Ulc
Hi
c
II[s
- - - !!7/US/31 4/11 51 }( \!CM XJOOHt 6.52 t4i •"\ ..
07'. 8.449 4 1L425 39518 !115
28./12./88 &/ 9 339
*'*******
398 59 3:!( 9~256 3i0;9 9~8i6 332,0 73tl/01/90 7/lli 382 liBHii lif lt ff}( X 490 OS 3x 9.097 311,8 H!? 390 364r I 2L2
'l/ 2 321 "f:UOOOOUCX 444 123 3x 1 L028 318,5 j ~ 500 4 25,9 HV 5 232
********
-
****
3x 7~673 221t8 1.613 227,8 2~L 9 45~503 i ~ 507 50.804 L1i7 ~~· ~·~~~ ~ ~ .. ~ ~ ~~ ·~~·~·~·~ ··~·· 496 lOS 9,101 301 5 ![<, l€.1 343 4 l ' 4 6-
,,,.,,1,
IYII:VS5 ~l!OUUl - 1111412 l Ac
T
Ac
lJ [s
15/04./88 3/ (> 252 #MXJOOBfM 726- 474 3x 5.924 2 5.924 24412 8,2 I l/04/90 e / ,_I/ 0 260*******'*
402 142 3x 6.836 '• 6.836 236J3 l7; (l * ]S/05/9i 6/ 2 254********
34€. qo ' c 3x 9.071 304119"o:n
304, l 2b-w2 28/04/'12 7/ l 347********
-
****
3x 8.665 29418 9~2!8 314, i l!!IlllS ~,. ·~ ~" ~ ~ ~,...
,. ~."' ~ ,.. ~" ·~. ~·,...
~" ~· ·~" ~ ~ ~ ~~ ~~~ ~~. ~~ ~~~. 30.1J02 L019 3L055 Lil99 491 ·)"'"" 1~f,2f. 9 1. 764 ·~ ·~~~..
,~~ ~ "~' ··~·,~··,···~~ t....:'t'- n999J9 ~lit!~' I!!!UII!>!:S~ I'~ IIEil!!HI!!l:
<'IV~YSI! Pfll: !OO!lOOOOOOO! liS!! ijl!!llHIJ
-
liMn i!Eil!Sll!!l:l
(!c
T A
c
0 [s
I'Ul!J!)I) 1111. SEtll Ill!.
12/07./SS 2/ 4 306
******!%*
1145 839 3x 7.728 263,2 7.749 264ti) 6123i/OS/9i 5.,.l 6 271 M:lHHHUBO~ 322 51 3x 9.(112 282,1 ;LOi2 292, i 23~0
16./07/92 6/ 4 266 lC!(lOOOOilK
****
****
3x 7.743 26 i ; (! !. 743 26!10 llJ!i!IS...
"...
~" ~" ~". ~ ~ ""~"....
~ ~"....
"."...
~ ~··. ~~".", ~·" 24.483 806 24.504 8(!7 j~{4 445 8. Hi.; < ···~···~···~·~·~~. ~· !!tillS TOO: - lii33H !lfil!Sili!l:Hliill!: llUlliltOO llii!ll
ii!VM !Jitllltlill tllll~ltlill Uit!litlill OO!!Illlllii
lU/01/89 2__/ 4 326 )(X:Kl'\'Jl:JCO: 331 555 2x 4~7!5 1!0,0 5~0if. 132,1
10/06/91 4/ 9 353
********
391 38 3x &.666 2 9 z 402 33(!!905/U//92 5./JO 279
********
****
-
3x 6.330 217,2 6.330 21!' 219, Ill 6111 20.748 73~
dos eventos
0 dos eventos
dos animais de acordo com seu status e, permite a a serem adotadas o pecuarista durante a evol
detalhada abaixo re:fere--se a parte de um relat.6rio real, excluindo-se as identit'icacoes de rebanho e de animais.
DATA:
14/08/93EVENTOS REPRODUTIVOS
. :001REBANHO: FAZENDA XXXXX
099999HOLANDESA VB
VACA
!DADE
Caa/mmJ
DATA
DATA
*
DATAS ESTIMADAS PARA
*
INT'ERPART"OS
PARI
COBRICAo
COBRIR SECAR PARIRVACAS AGUARDANOO
VACA
01 3/ 7 22/05/93 **~·~*'*** 06/07/93 ***•>E-**** -*)1!-llt:~VACA
07 2/ 2 25/05/93 :M·MMM**M* 09/07/93********
ll<**)1!-:>!!K·ll<ll<!iVACA
03 3/ 5 03/06/93********
18/07/93 ***·~)tt*** M-~MM-*l*>¢MVACAS AGUARDANOO
PARIVACA
02 2/11 09/06/93 16/08/93 !(c)l;ll<!ill<!i-** 27/03/94 26/05/94 351VACA
09 6/ 1 14/06/93 04/10/93 MM*X**** 1EV05/94 14/07/94 395VACA
08 3/ 9 14/06/93 13/06/93 * - * * - * 24/04/94 23/06/94 374 (VACA
04Z/
8 23/06/93 04/09/93 ·>HC-)1!ll<!>l'll<-Mll< 15/04/94 14/06/94 356 (VACA
06 2/ 1 27/06/93 09/11/93 *****•liE** 20/06/94 19/08/94 418 16/10/93 M·M~~~tHtBE:*M 27/06/94 26/07/94 392 ~ •-•••••< ••-~-.,--••••-"-''"""' '"'"'~" "" •- ''""" - - - - -~• •- ''"" '"-*"""'" ••• •- '"' "" ""''"" " ' " ' " " - -••-*"'" ••• """ " u - • • • • ""' 'di
aTULO 7~ AS AVALIAC6ES DE DESEMPENIIO.
mensais.
Wis relaL6rios merssais sao produzidos com a finalidade de permitir a difusao de resul+_,ados:re via mensais em
revistas com t.i r agem mE:di a de dez mil exerr<pl ares CRevista dos Criadores} Gado !!olandes, Revista Gado 0 out dos relat6rios f'oi gerado em reunioes promovidas en'lre as diversas associ a~:o•es: e, como
resul·tadol' se a i das: pr oducoes ern ate 306 e
366 dias de 1 ordenadas a raca.;; nUmero de· ordenhas di arias~ cl asse de i dade
a
pari de lei te e~ a divul de controles par-ciais com limi+..,es de prno con+_.r,ole mensal sugeridos 0 conLeudo des+_.as
o pecuaris'la
ser observado nas
revistas acima sen do que as infor sJio
dis'lribuidas em discos Ilexiveis 6?25'' para via twa:re de edi+~ora<;;a.o
trimestrat para se
us Ladas par a ~ i dade da vaca
a
pari e nUmero de ordenhasdiariasr. est,e r elat.6rio descreve o das vacas com
l encerr-adast at.raves de indices compara"livos en'lre a
us 'Ladas
por grupo racia J. den+~ro de rebanho CIRE) e por grupo racial CIRA) e, o de?monstrativo da dade provavel de
c
A descric 3o dos indices ut.ilizadose
dada abaixo:IRE CL, p) - [ onde: IRE CL:;. indica da proteina*
]
100 + 100 pr de lei t.e, a oudo grupo racial dentro do rebanho. C L, G, P)
=
pr i ndi vi dual em 305 di as de 1 ac:<.-<<<;.:2Luus'Lada para idade
a
pari e nUmero de orde·"nhas Clei'Le,_ gordura ou pr·oi:.,eina).
CL,G,F>) =media das pr ustadas em 305 dias do 1 C 1 ei -le, gor dura ou pr o+Aoi na) , do
grupo racial dentro do rebanho.
IRA CL,G,P) - [ ] . 100 + 100
onde:
IRA CL,G,P) :::::: i ndice da pr de lei t.et a ou