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Rotina de trabalho, qualidade da alimentação e estado nutricional dos profissionais de enfermagem de um hospital de Florianópolis/SC

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA MARINA MENDES GERTRUDES

ROTINA DE TRABALHO QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO E ESTADO NUTRICIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE FLORIANÓPOLIS/SC

Palhoça 2019

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MARINA MENDES GERTRUDES

ROTINA DE TRABALHO, QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO E ESTADO NUTRICIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE FLORIANÓPOLIS/SC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de bacharel.

Orientadora: Profª. Adriana Soares Lobo, Dra.

Palhoça 2019

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ROTINA DE TRABALHO, QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO E ESTADO NUTRICIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE FLORIANÓPOLIS/SC

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado à obtenção do título de nutricionista e aprovado em sua forma final pelo Curso de Nutrição, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 10 de Junho de 2019.

_______________________________________________ Profª. e orientadora Adriana Soares Lobo, Dra.

Universidade do Sul de Santa Catarina

__________________________________________________ Profª. Amanda Alcaraz da Silva, Dra.

Universidade do Sul de Santa Catarina

_________________________________________________ Profª. Heloisa Martins Sommacal, Msc

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Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser meu porto seguro, autor da minha história.

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Tabela 1 ... 20 Tabela 2 ... 21 Tabela 3 ... 22

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Figura 1 ... 23

Figura 2 ... 24

Figura 3 ... 25

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LISTA DE SIGLAS

TCLE - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO IMC - ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

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Folha de rosto Artigo Original ... 08 Resumo ... 09 Abstract ... 10 INTRODUÇÃO ... 11 MÉTODOS ... 12 RESULTADOS ... 13 DISCUSSÃO ... 14 REFERÊNCIAS ... 18

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ROTINA DE TRABALHO, QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO E

ESTADO NUTRICIONAL DOS PROFISSIONAIS DE

ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE FLORIANÓPOLIS/SC

WORK ROUTINE, QUALITY OF FEEDING AND NUTRITIONAL

STATUS OF NURSING PROFESSIONALS OF A HOSPITAL IN

THE MUNICIPALITY OF FLORIANÓPOLIS / SC

Marina Mendes Gertrudes1, Adriana Soares Lobo2

1 Graduanda em Nutrição. Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, SC, Brasil. 2 Doutora em Nutrição. Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, SC, Brasil.

Universidade do Sul de Santa Catarina.

A.S.L. Campus Grande Florianópolis - Avenida Pedra Branca, 25, Cidade Universitária Pedra Branca, CEP 88137-270, Palhoça, SC.

Telefone (48) XXXXXXX.

E-mail: adriXXXXXXXXXXXXXXX

Fontes de financiamento: Não há.

Número total de palavras para texto: 4.555 Número de figuras: 3

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RESUMO

Objetivo: descrever a rotina de trabalho, a qualidade da alimentação e o estado nutricional dos enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham em um hospital do município de Florianópolis-SC

Métodos: estudo descritivo/quantitativo de corte transversal. Amostra constituída por 147 indivíduos, com idades entre 20 a 59 anos, de ambos os sexos. Aplicou-se um questionário contendo duas seções: a primeira acerca de dados sociodemográficos e rotinas de trabalho, e a segunda com o instrumento “Teste Alimentar” do Ministério da Saúde para avaliação da qualidade da alimentação. Foram adotados procedimentos de estatística descritiva e inferencial.

Resultados: a maioria dos avaliados possuía formação de técnico em enfermagem (72,1%) e relatou exercer trabalho diurno (85,5%). No entanto, a escala de trabalho mais frequente foi a de 12/36 horas (80,3%) e 45,5% relataram que realizavam plantões. O estado nutricional mais prevalente foi o de eutrofia (44,9%), mas somadas as prevalências de sobrepeso e obesidade, observou-se que a maior parte apresentou algum grau de excesso de peso (54,4% no total). Entre os homens, três quartos estavam com excesso de peso. A média geral de pontos do teste alimentar foi de 34,8±6,4 pontos, variando de 18 a 49 pontos. As classificações mais elevadas referem-se ao consumo de embutidos e frituras (2,4±1,2), de bolos e refrigerantes (2,5±1,2), de sal (2,5±1,1) e carboidratos (2,6±1,6). As mais baixas estão associadas ao consumo de frutas (1,4±1,0), de legumes e verduras (1,4±1,0), de peixes (1,5±0,9) e leite e derivados (1,6±0,9). Do total dos avaliados, 16,3% apresentaram pontuação que indica “necessidade de melhorara a alimentação” segundo o Teste Alimentar, e a maior parte (71,4%) obtive pontuação referente a uma qualidade de alimentação “regular”. Não foram encontradas associações entre as rotinas de trabalho (turnos, horários e escalas de trabalho) e a qualidade da alimentação.

Conclusão: apesar de não ter sido encontrada associação entre características da rotina de trabalho e a qualidade da alimentação de enfermeiros e técnicos de enfermagem, o excesso de peso atinge grande parte dessa população, comprometendo, sobremaneira, a sua qualidade de vida.

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ABSTRACT

Objective: Describe the work routine, the quality of food and the nutritional status of nurses and nursing technicians working in a hospital in the city of Florianópolis-SC

Methods: Descriptive/quantitative cross-sectional study. Sample consisting of 147 individuals, aged between 20 and 59 years, of both sexes. A questionnaire sheet containing two sections was applied: the first one about sociodemographic data and work routines, and the second with the "Food Test" instrument of the Ministry of Health to evaluate the quality of food. Procedures of descriptive and inferential statistics were adopted.

Results: The majority of the evaluated had training of technician in nursing (72.1%) and reported to perform daytime work (85.5%). However, the most frequent work scale was 12/36 hours (80.3%) and 45.5% reported that they performed in a shift way. The most prevalent nutritional status was eutrophic (44.9%), but in addition to the prevalence of overweight and obesity, it was observed that most of them presented some degree of overweight (54.4% in total). Among men, three-quarters were overweight. The overall mean of the food test points was 34.8 ± 6.4 points, ranging from 18 to 49 points. The highest classifications refer to the consumption of sausages and fries (2.4 ± 1.2), cakes and soft drinks (2.5 ± 1.2), salt (2.5 ± 1.1) and carbohydrates (2.6 ± 1.6). The lowest values are associated with fruit consumption (1.4 ± 1.0), vegetables (1.4 ± 1.0), fish (1.5 ± 0.9) and milk and daries (1, 6 ± 0.9). About the evaluated ones, 16.3% presented score that indicated "need to improve the food" according to the Food Test, and most (71.4) scored for a "regular" food quality. No associations were found between the work routines (shifts, schedules and work scales) and the quality of the food.

Conclusion: Although no association was found between the characteristics of the work routine and the quality of nursing and nursing technicians' feeding, overweight affects a large part of the population, which significantly compromises their quality of life.

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INTRODUÇÃO

Aderir a uma alimentação saudável não é exclusivamente questão de escolha individual. Muitos fatores de natureza física, econômica, política, cultural ou social podem influenciar positiva ou negativamente no padrão de alimentação das pessoas1. A importância de um hábito alimentar saudável para aqueles que trabalham em turnos é fundamental para um bom desenvolvimento em suas funções no estabelecimento. Contudo, muitos deles mostraram ter hábitos alimentares inadequados, por conta de refeições em horários indeterminados, gerando um desequilíbrio no seu ritmo circadiano biológico da fome, saciedade e metabolismo, levando estes indivíduos a consumir alimentos doces, pobres em fibras e ricos em gorduras2.

Alguns estudos têm mostrado que enfermeiros, que fazem turnos noturnos e ininterruptos, alteram seu relógio biológico, o que acaba prejudicando seu ciclo sono vigília (quando ocorre uma desordem no ritmo circadiano, pois o indivíduo está trabalhando na hora em que deveria ser o seu descanso). Como consequência, podem ocorrer prejuízos na saúde física e mental dos enfermeiros e prejudicar seu desempenho no trabalho3, 4, 5. O trabalho em turnos, especialmente o noturno, pode também prejudicar o relacionamento familiar e social6.

Num estudo de revisão conduzido por Coelho, Pinto, Mota e Crispim5, observou-se que a elevada prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) entre os profissionais da área da Enfermagem ocorre, provavelmente, devido à exposição desses indivíduos a diversos fatores de risco para desequilíbrios nutricionais, incluindo uma pior qualidade do sono. Ainda, segundo os autores, os hábitos alimentares desses profissionais parecem ser modificados de forma negativa com a finalidade de uma adaptação a esta rotina de trabalho.

O trabalho na área da enfermagem é praticado por profissionais com diferentes tipos de formação (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) e caracteriza-se pela necessidade de assistência contínua ao paciente, o que requer desses profissionais a realização de turnos ininterruptos de revezamento, plantões de final de semana, noturnos e feriados7. Como as atividades de enfermagem nos hospitais são ininterruptas, muitas vezes a organização do trabalho se dá por meio de turnos, sendo comum no Brasil o turno de 12 horas de trabalho diário (diurno ou noturno), seguido de 36 horas de descanso8.

O trabalho dos profissionais de enfermagem é de fundamental importância na prestação de assistência continua aos pacientes no ambiente hospitalar e, para que isso seja feito com qualidade, o enfermeiro deve ter uma boa qualidade de vida, o que inclui

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uma alimentação nutricionalmente adequada, visando diminuir as repercussões do trabalho em sua saúde. Nesse sentido, é importante conhecer como a rotina de trabalho do enfermeiro pode influenciar no consumo alimentar desta população e, consequentemente, sobre seu estado nutricional. Diante disso, o objetivo deste estudo foi descrever a rotina de trabalho, a qualidade da alimentação e o estado nutricional de enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham em um hospital do município de Florianópolis-SC.

MÉTODOS

A abordagem deste estudo caracteriza-se como descritiva/quantitativa, de corte transversal. Foi realizada com enfermeiros e técnicos de enfermagem com idades entre 20 a 59 anos, de ambos os sexos, e que trabalham em um hospital do município de Florianópolis no ano de 2019. Do total de 210 enfermeiros e técnicos de enfermagem do hospital, 164 aceitaram participar do estudo e foram avaliados. Destes, 17 foram excluídos por terem idade superior a 59 anos, não serem enfermeiros e técnicos formados ou por não trabalharam na instituição há menos de seis meses. Todos os participantes que aceitaram participar desta pesquisa receberam e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), sendo preservados por meio do mesmo.

Aplicou-se um questionário elaborado pela pesquisadora contendo duas seções. A primeira seção era composta por questões sobre data de nascimento, sexo, formação, turnos, horários e escalas de trabalho. A segunda seção refere-se ao instrumento “Teste Alimentar” do Ministério da Saúde para avaliação de hábitos alimentares saudáveis. O referido instrumento contém 18 perguntas fechadas e cada resposta apresenta uma pontuação. Ao final, são somadas as pontuações. Resultados até 28 pontos indicam “necessidade de melhorar a alimentação”, de 29 a 42 indicam que a alimentação está “regular” e 43 pontos ou mais indicam que a alimentação está “ótima”.

As medidas antropométricas de peso e estatura foram aferidas pela pesquisadora com o uso de uma balança eletrônica digital da marca Techiline® modelo BAL-20 com capacidade máxima de até 180kg e estadiômetro Sanny®, modelo Caprice ES-2060. Para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), foi empregada a proposta da Organização Mundial da Saúde9, para adultos entre 18 a 59 anos.

Após aplicação do questionário, os dados foram tabulados na planilha do programa Microsoft Office Excel e transferidos ao programa Stata (versão 13.0). Foram adotados procedimentos de estatística descritiva (média, desvio-padrão, valores máximos e mínimos e frequências absolutas e relativas) e inferencial (testes ‘t’ de Student e X2,

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adotando-se como significância o valor de p<0,05). Os resultados foram apresentados em tabelas e gráficos.

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade do Sul de Santa Catarina (CEP/UNISUL), sob protocolo n° 05391218.6. 0000.5369, sendo coletados os dados somente após a aprovação

RESULTADOS

Foram avaliados 147 indivíduos com idades entre 20 e 59 anos, de ambos os sexos, sendo 115 mulheres (78,2%) e 32 homens (21,8%). A Tabela 1 apresenta as características desses indivíduos, de acordo com o sexo. A idade média foi de 32,9±8,4 anos. Os valores médios de idade, peso, estatura e IMC foram mais elevados entre os homens, mas somente para as variáveis peso e estatura as diferenças foram estatisticamente significativas.

A maior parte dos indivíduos apresentou idade inferior a 40 anos (77,5%) e apenas cinco avaliados (3,4%) possuem idade superior a 50 anos. Somente um indivíduo apresentou IMC classificado como baixo peso (0,7%) e o estado nutricional mais prevalente foi o de eutrofia (44,9%). No entanto, a maior parte apresentou algum grau de excesso de peso (54,4% no total da população geral). Entre os homens, a prevalência de sobrepeso (IMC entre 25,0 e 29,99 Kg/m2) foi mais elevada (50,0% versus 29,6%), bem como a prevalência de obesidade (IMC≥40 kg/m2) (25,0% versus 19,1%), indicando que ¾ dos homens estavam com excesso de peso.

Quanto ao estado civil, a maior prevalência foi de indivíduos solteiros (47,6%), sendo maior entre os homens (59,4% versus 44,4%, p<0,001). A maioria tem formação de técnico em Enfermagem (72,1%) e apenas 14,3%, além da graduação em Enfermagem, possui especialização na área da Enfermagem.

As Figuras 1, 2 e 3 apresentam as características das rotinas de trabalho dos técnicos de enfermagem e enfermeiros avaliados, incluindo turnos de trabalho, escalas e realização de plantões. A maior parte dos avaliados exercia trabalho diurno (85,5%) e apenas 5,5% trabalhavam no período noturno (Figura 1). No entanto, a escala de trabalho relatada mais frequente foi a de 12/36 horas (80,3%) (Figura 2), e 41,5% relataram que realizavam plantões (Figura 3).

A Tabela 2 demonstra a pontuação geral e de cada uma das 18 questões do Teste Alimentar. A média geral de pontos foi de 34,8±6,4 pontos, variando de 18 a 49 pontos. As questões com pontuações mais elevadas foram aquelas sobre o consumo de embutidos e frituras (2,4±1,2), consumo de bolos e refrigerantes (2,5±1,2), consumo de

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sal (2,5±1,1) e o consumo de carboidratos (2,6±1,6). Por outro lado, aquelas com pontuações mais baixas foram sobre o consumo de frutas (1,4±1,0), consumo de legumes e verduras (1,4±1,0), consumo de peixes (1,5±0,9) e o consumo de leite e derivados (1,6±0,9).

A Tabela 3 apresenta a associação entre as características das rotinas de trabalho e os resultados obtidos pelo questionário alimentar pelos profissionais de enfermagem. Não foram observadas associações significativas entre as rotinas de trabalho (turnos de trabalho, escalas e realização de plantões) e a classificação obtida no Teste Alimentar.

DISCUSSÃO

O objetivo deste estudo foi descrever as rotinas de trabalho de profissionais da área de enfermagem, qualidade da alimentação e estado nutricional de profissionais de enfermagem. A maior parte dos avaliados era mulher, com formação de técnico de enfermagem e possuía menos de 40 anos de idade. Apesar da maioria deles ter relatado que trabalhava no período diurno, a maioria também cumpria escala de 12/36 horas. Quase metade da amostra realizava plantões noturnos. Apesar de uma pequena parcela ter sido classificada com ‘necessidade de melhorar a alimentação’, observou-se uma elevada prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade), sobretudo entre os homens.

A partir dos resultados obtidos, observou-se uma predominância da população feminina nesta área da saúde. Tal fato mostra a integração das mulheres ao mercado de trabalho, contribuindo para a renda familiar, instituindo um fator expressivo na sobrecarga de trabalho entre trabalhadoras do sexo feminino3. No entanto, é importante destacar que a atuação da enfermagem tem sido exercida tradicionalmente por mulheres, que antes eram executadas em lares como cargo doméstico, e depois em hospitais medievais. A enfermagem, dentro do marco do capitalismo, mantinha essa distinção, em que a arte de curar era monopólio das elites masculinas, separada dos cuidados diretos aos pacientes, exercidos por mulheres, de modo subordinado aos primeiros10.

Os resultados deste estudo revelaram que 54,4% dos enfermeiros e técnicos de enfermagem pesquisados apresentaram excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). Dados da Organização Mundial de Saúde demonstram que a prevalência de excesso de peso na população adulta é de, aproximadamente, 60%11. O excesso de peso também tem sido observado em estudos nessa população específica. Nesse sentido, estudo conduzido por Botolli, Moraes e Goldmeier12, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Maria, também identificou elevadas prevalências de sobrepeso e

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obesidade (56,3%) nos profissionais da área de enfermagem do sexo feminino. Da mesma forma, outro estudo realizado na Austrália por Bogossian et al13 investigou o peso corporal de profissionais de enfermagem do sexo feminino e encontrou prevalência de 61,9% de sobrepeso e obesidade. As mesmas conclusões chegaram Coelho, Mota e Crispim5, deduzindo que, de maneira geral, os profissionais da área de enfermagem compõem uma população de risco para o ganho de peso de forma inadequada e que a prevalência de obesidade neste grupo é elevada.

É importante acrescentar que a obesidade é uma doença crônica grave, que atinge todas as faixas etárias e econômicas, estando associada a outras doenças crônicas não transmissíveis, como doenças debilitantes e de alto custo social, por exemplo, o diabetes mellitus, a hipertensão arterial, acidentes cardiovasculares, cardiopatias, dislipidemias e alguns tipos de câncer14.

O Guia Alimentar para População Brasileira traz como diretriz que a base de uma alimentação balanceada deve ser composta por alimentos in natura ou minimante processados e em grandes quantidades, entre eles as frutas, legumes e verduras1.

Analisando os resultados de o Teste Alimentar, observou-se uma baixa pontuação para as questões referentes ao consumo de frutas (1,4±1,0 pontos), legumes e verduras (1,4±1,0 pontos). Porém, verificou-se elevada pontuação nas questões relativas ao consumo de carboidratos (2,6±1,2 pontos) e de outros aspectos da dieta não muito saudáveis, como no consumo de embutidos e frituras (2,4±1,2 pontos) e bolos e refrigerantes (2,5±1,2 pontos).

Pazza, Zanardo e Zemolin14 encontraram pouco consumo de fibras na avaliação da alimentação de técnicos de enfermagem, ficando abaixo do recomendado para população estudada (média de 12,02g/dia±6,33). Tal nutriente está associado ao consumo de frutas, legumes e verduras que tem papel importante na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e no funcionamento adequado do intestino. No estudo conduzido por Coelho et al15 foram analisados 52 técnicos de enfermagem do sexo feminino do Hospital Privado do Município de Fortaleza. Em 86% das participantes, identificou-se elevado consumo de alimentos ricos em carboidratos e lipídeos, principalmente nos lanches, compostos por pães, bolachas, tapiocas, salgados, bolos, doces, manteiga, queijo e presunto. Silva et al4 realizaram estudo com 42 enfermeiros do Hospital Universitário de Santa Maria, cuja conclusão demonstrou que a escolha do consumo alimentar que permeia os profissionais da área de enfermagem muitas vezes sofre de acordo com o ambiente. Conforme os autores, em função de estarem afastados

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das cantinas e restaurantes que proporcionariam um equilíbrio alimentar, eles optam por máquinas de industrializados.

Foi observada também uma baixa pontuação na questão referente ao consumo de leite e derivados (1,6±0,9 ponto) entre os pesquisados. O leite e seus derivados são de vital importância para uma alimentação saudável, contendo proteínas, algumas vitaminas (em especial a vitamina A) e, principalmente, cálcio. Contudo, alguns desses alimentos possuem versões ricas em gorduras, em particular as não saudáveis, principalmente o queijo, por ter uma elevada quantidade de gordura saturada e alta concentração de sódio, devendo ser consumido em pequenas quantidades1.

No quesito consumo de água, pode-se verificar entre os participantes (1,6±1,3 pontos) um baixo consumo deste líquido essencial à manutenção da vida. Mesmo considerando que a ingestão de água nos indivíduos adultos deva ser, em média, de dois litros por dia, Coelho et al15 demonstraram que a hidratação diária dos profissionais de enfermagem foi insuficiente em relação aos padrões exigidos. O estudo verificou que apenas 6% dos sujeitos pesquisados ingeriram a quantidade de água recomendada por dia, que é de 2 litros.

No que se refere à questão sobre informação nutricional, muito embora seja apropriado que os profissionais de enfermagem tenham noções sobre nutrição, este estudo revelou que os indivíduos pesquisados possuem baixa informação nutricional (1,4±1,0 ponto). Nesse sentido, nos tempos atuais, o conhecimento e a informação sobre nutrição tornaram-se elementos indispensáveis, sendo requisito básico para uma alimentação saudável. A literatura pesquisada ratifica que é através da informação que se pode obter um consumo variado de grupos alimentares, com o intuito de fornecer diferentes nutrientes, bem como sugere o consumo em proporções adequadas para cada tipo de alimento, com o objetivo de suprir as necessidades de cada indivíduo, podendo, inclusive, prevenir diversas doenças16.

O resultado do ‘Teste Alimentar’ revelou que a maioria dos indivíduos pesquisados (71,4%) pontuou entre 29 e 42 pontos, indicando a qualidade da alimentação como ‘regular’. Entretanto, este estudo não encontrou associações significativas entre as características da rotina de trabalho (turno de trabalho, escalas e realização de plantões) e a qualidade da alimentação dos profissionais de enfermagem. Contudo, Crispim et al17 observaram que a falta de tempo para realizar refeições tranquilas e prazerosas junto com a família fez com que os profissionais de enfermagem tivessem que modificar sua ingestão alimentar para se adaptar à rotina de trabalho constante. Como consequência, o âmbito social da vida dos profissionais de enfermagem também foi alterado. Os autores

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mostraram que, indo além dos ambientes hospitalares, tais práticas não se reduzem à rotina de trabalho. Em momentos de folga, a ingestão alimentar é elevada e geralmente de refeições quentes, com exceção do almoço, que acaba sendo substituído por lanches nas intermediações das principais refeições.

Os resultados deste estudo mostraram também que 40% dos participantes realizavam plantões noturnos de até 12 horas. Waterhouse, Buckley, Edward e Reilly18, ao avaliarem os hábitos alimentares e sua relação com a rotina de trabalho, encontraram que o trabalho noturno pode influenciar na alimentação desse trabalhador, bem como o tipo e a frequência de consumo de certos alimentos, por habito e horários disponíveis e não por fome fisiológica. O mesmo foi observado em outro estudo, ao pesquisarem sobre a oferta e facilidade da alimentação de trabalhadores em turnos17. Foi constatado que esses enfermeiros são mais vulneráveis a uma alimentação desequilibrada. Esse hábito seria oriundo do acesso a alimentos específicos, uma vez que durante o trabalho pode ser muito mais difícil programarem suas refeições. Ou, no mínimo, a quantidade delas serem bem alteradas em função do turno de trabalho.

Embora seja um assunto de extrema relevância, as principais dificuldades na realização deste trabalho foram localização de estudos que relacionem a rotina de trabalho com o consumo de alimentos em profissionais que trabalham com a saúde, notadamente enfermeiros e técnicos de enfermagem. Sugere-se, portanto, a realização de mais estudos com essa temática, bem como a validação de instrumentos de pesquisa mais eficazes na medição da relação entre rotina de trabalho e consumo de alimentos.

O estudo concluiu que apesar de não ter sido encontrada associação entre características da rotina de trabalho e a qualidade da alimentação de enfermeiros e técnicos de enfermagem, o excesso de peso atinge grande parte dessa população, o que pode comprometer sua saúde e qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS

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TABELAS

Tabela 1. Características dos técnicos de enfermagem e enfermeiros de um hospital (SC)

Características Mulheres (n=115; 78,2%) Homens (n=32; 21,8%) Geral (n=147)

Média + Desvio-padrão p*

Idade (anos) Peso (Kg) Estatura (m) IMC (Kg/m2) 32,5+8,2 69,1+12,0 1,62+0,06 26,28+4,53 34,1+9,0 83,4+16,2 1,73+0,07 27,54+4,86 32,9+8,4 72,2+14,2 1,65+0,08 26,56+4,62 0,831 <0,001 <0,001 0,913 Frequência (%) p** Idade 20-29 30-39 40-49 50-59 48 (41,7) 43 (37,4) 21 (18,3) 2 (2,6) 12 (37,5) 11 (34,4) 7 (21,9) 2 (6,2) 60 (40,8) 54 (36,7) 28 (19,1) 5 (3,4) 0,724 Estado nutricional Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade Grau 1 Obesidade Grau 2 Obesidade Grau 3 1 (0,9) 58 (50,4) 24 (29,6) 14 (12,2) 6 (5,2) 2 (1,7) (0,0) 8 (25,0) 16 (50,0) 6 (18,7) 0 (0,0) 2 (6,3) 1 (0,7) 66 (44,9) 50 (34,0) 20 (13,6) 6 (4,1) 4 (2,7) 0,046 Estado civil Solteiro Casado/união estável Divorciado/separado 51(44,4) 58 (50,4) 6 (5,2) 19 (59,4) 6 (18,7) 7(21,9) 70 (47,6) 64 (43,5) 13 (8,8) <0,001 Formação Técnico Graduado Pós-Graduado 81 (70,4) 15 (13,0) 19 (16,5) 25 (78,2) 5 (15,6) 2 (6,3) 106 (72,1) 20 (13,6) 21 (14,3) 0,337

(22)

Tabela 2. Pontuações obtidas por questão e geral no Teste Alimentar pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de Florianópolis (SC)

Questões

Pontuação Média

Desvio-Padrão Mínimo Máximo

Consumo de frutas 1,4 1,0 0 3

Consumo de legumes e verduras 1,4 1,0 0 4

Consumo de leguminosas 2,0 1,0 0 3

Consumo de carboidratos 2,6 1,2 0 4

Consumo de carnes 1,9 1,2 0 3

Remoção gorduras das carnes 2,2 1,3 0 3

Consumo de peixes 1,5 0,9 0 3

Consumo de leite e derivados 1,6 0,9 0 3

Tipo de leite (integral ou desnatado) 1,6 1,1 0 3

Consumo de embutidos e frituras 2,4 1,2 0 4

Consumo de bolos e refrigerante 2,5 1,2 0 4

Gordura utilizada para cozinhar 2,3 1,3 0 3

Consumo de sal 2,5 1,1 0 3

Rotina semanal 1,6 1,1 0 3

Consumo de água 1,6 1,3 0 3

Consumo de bebida alcoólica 2,1 1,0 0 3

Atividade física 2,0 1,4 0 3

Informação nutricional 1,4 1,0 0 3

TOTAL 34,8 6,4 18 49

(23)

Tabela 3. Associação entre a rotina de trabalho com o resultado doa classificação no Teste Alimentar pelos enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de Florianópolis (SC)

Até 28 pontos 24 (16,3) De 29 a 42 pontos 105 (71,4) 43 pontos ou mais 18 (12,2) p Horário Diurno Noturno/outros 22 (17,6) 2 (9,1) 87 (69,6) 18 (81,8) 16 (12,8) 2 (9,1) 0,489 Escala 8 horas/dia 12h/36h Outros 2 (13,3) 21 (17,8) 1 (7,1) 12 (80,0) 82 (69,5) 11 (78,6) 1 (6,7) 15 (12,7) 2 (14,3) 0,786 Plantões Não Sim 13 (15,1) 11 (18,0) 63 (73,3) 42 (68,9) 10 (11,6) 8 (13,1) 0,841

(24)

FIGURAS

Figura 1. Turnos de trabalho dos enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de Florianópolis (SC)

(25)

Figura 2. Escalas de trabalho dos enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de Florianópolis (SC)

(26)

Figura 3. Realização de plantões por enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de Florianópolis (SC)

(27)
(28)

ANEXO A – INSTRUÇÕES PARA COLABORADORES NA SUBMISSÃO DE ARTIGOS PARA A REVISTA CIÊNCIA & SAÚDE

(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)
(35)

APENDICE A – QUESTIONÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

QUESTIONÁRIO 1- IDENTIFICAÇÃO

Data de nascimento: _____/_____/_____ Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Estado civil:

( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Divorciado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) Outros. Qual? ______________

Formação:

( ) Técnico em enfermagem ( ) Graduação em Enfermagem

( ) Especialização. Qual área? ____________________________ ( ) Mestrado/Doutorado

Qual é a renda média mensal na sua casa?

( ) Até 1 salário mínimo (até 998 reais) ( ) Entre 1 e 3 salários (de 999 a 2.994 reais) ( ) Entre 3 a 6 salários (2.995 a 5.988 reais) ( ) Entre 6 a 10 salários (5.989 até 9.980 reais) ( ) Mais de 10 salários (acima de 9.981 reais) ( ) Não sei / Não quero informar

Escala de trabalho:

( ) Diariamente. Horário: das _____ horas até as _____ horas ( ) Escala 7/17

( ) Escala 12/36

( ) Outros. Qual? _____________________________________

Você costuma fazer plantões noturnos?

( ) Não

( ) Sim. Qual frequência: ________ vezes/ semana

Dados a serem preenchidos pelo pesquisador:

(36)

Peso: ______ kg Estatura: ______ m

(37)

APENDICE B – QUESTIONÁRIO 2 ALIMENTAÇÃO

QUESTIONÁRIO 2- ALIMENTAÇÃO

Se você achar que mais de uma resposta está certa, escolha a que você mais costuma fazer quando come. Lembre-se: responda o que você realmente come, e não o que gostaria ou acha que seria melhor.

Escolha só UMA resposta. Vamos começar!

1 – Qual é, em média, a quantidade de frutas (unidade/fatia/pedaço/copo de suco natural) que você come por dia?

( ) Não como frutas, nem tomo suco de frutas natural todos os dias ( ) 3 ou mais unidades/fatias/pedaços/copos de suco natural ( ) 2 unidades/fatias/pedaços/copos de suco natural

( ) 1 unidade/fatia/pedaço/copo de suco natural

2 – Qual é, em média, a quantidade de legumes e verduras que você come por dia?

( ) Não como legumes, nem verduras todos os dia ( ) 3 ou menos colheres de sopa

( ) 4 a 5 colheres de sopa ( ) 6 a 7 colheres de sopa ( ) 8 ou mais colheres de sopa

3 – Qual é, em média, a quantidade que você come dos seguintes alimentos: feijão de qualquer tipo ou cor, lentilha, ervilha, grão-de-bico, soja, fava, sementes ou castanhas?

( ) Não consumo

( ) 2 ou mais colheres de sopa por dia ( ) Consumo menos de 5 vezes por semana ( ) 1 colher de sopa ou menos por dia

4 – Qual a quantidade, em média, que você consome por dia dos alimentos listados abaixo?

a. Arroz, milho e outros cereais (inclusive os matinais); mandioca/macaxeira/aipim, cará ou inhame; macarrão e outras massas; batata-inglesa, batata-doce, batatabaroa ou mandioquinha:_____ colheres de sopa

b. Pães:_____ unidades/fatias

c. Bolos sem cobertura e/ou recheio:_____ fatias d. Biscoito ou bolacha sem recheio: _____unidades

5 – Qual é, em média, a quantidade de carnes (gado, porco, aves, peixes,...) ou ovos que você come por dia?

(38)

( ) 1 pedaço/fatia/colher de sopa ou 1 ovo ( ) 2 pedaços/fatias/colheres de sopa ou 2 ovos

( ) Mais de 2 pedaços/fatias/colheres de sopa ou mais de 2 ovos

6 – Você costuma tirar a gordura aparente das carnes, a pele do frango ou outro tipo de ave?

( ) Sim ( ) Não

( ) Não como carne vermelha ou frango

7 – Você costuma comer peixes com qual frequência?

( ) Não consumo

( ) Somente algumas vezes no ano ( ) 2 ou mais vezes por semana ( ) De 1 a 4 vezes por mês

8 – Qual é, em média, a quantidade de leite e seus derivados (iogurtes, bebidas lácteas, coalhada, requeijão, queijos e outros) que você come por dia? Pense na quantidade usual que você consome:

pedaço, fatia ou porções em colheres de sopa ou copo grande (tamanho do copo de requeijão) ou xícara grande, quando for o caso.

( ) Não consumo leite, nem derivados (vá para a questão 10) ( ) 3 ou mais copos de leite ou pedaços/fatias/porções ( ) 2 copos de leite ou pedaços/fatias/porções

( ) 1 ou menos copos de leite ou pedaços/fatias/porções

9 – Que tipo de leite e seus derivados você habitualmente consome?

( ) Integral

( ) Com baixo teor de gorduras (semidesnatado, desnatado ou light)

10 – Pense nos seguintes alimentos: frituras, salgadinhos fritos ou em pacotes, carnes salgadas, hambúrgueres, presuntos e embutidos (salsicha, mortadela, salame, lingüiça e outros). Você costuma comer qualquer um deles com que frequência?

( ) Raramente ou nunca ( ) Todos os dias

( ) De 2 a 3 vezes por semana ( ) De 4 a 5 vezes por semana ( ) Menos que 2 vezes por semana

11 – Pense nos seguintes alimentos; doces de qualquer tipo, bolos recheados com cobertura, biscoitos doces, refrigerantes e sucos industrializados. Você costuma comer qualquer um deles com que

frequência?

( ) Raramente ou nunca

(39)

( ) De 2 a 3 vezes por semana ( ) De 4 a 5 vezes por semana ( ) Todos os dias

12 – Qual tipo de gordura é mais usado na sua casa para cozinhar os alimentos?

( ) Banha animal ou manteiga

( ) Óleo vegetal como: soja, girassol, milho, algodão ou canola ( ) Margarina ou gordura vegetal

13 – Você costuma colocar mais sal nos alimentos quando já servidos em seu prato?

( ) Sim ( ) Não

14 – Pense na sua rotina semanal: quais as refeições você costuma fazer habitualmente no dia?

( ) Desjejum ( ) Colação ( ) Almoço ( ) Lanche ( ) Jantar ( ) Ceia

15 – Quantos copos de água você bebe por dia? Inclua no seu cálculo sucos de frutas naturais ou chás (exceto café, chá preto e chá mate).

( ) Menos de 4 copos ( ) 8 copos ou mais ( ) 4 a 5 copos ( ) 6 a 8 copos

16 – Você costuma consumir bebidas alcoólicas (uísque, cachaça, vinho, cerveja, conhaque etc.) com qual frequência?

( ) Diariamente

( ) 1 a 6 vezes na semana

( ) Eventualmente ou raramente (menos de 4 vezes ao mês) ( ) Não consumo

17 – Você faz atividade física REGULAR, isto é, pelo menos 30 minutos por dia, todos os dias da semana, durante o seu tempo livre? Considere aqui as atividades da sua rotina diária como o deslocamento a pé ou de bicicleta para o trabalho, subir escadas, atividades domésticas, atividades de lazer ativo e

atividades praticadas em academias e clubes. Os 30 minutos podem ser divididos em 3 etapas de 10 minutos.

(40)

18 – Você costuma ler a informação nutricional que está presente no rótulo de alimentos industrializados antes de comprá-los?

( ) Nunca ( ) Quase nunca

( ) Algumas vezes, para alguns produtos

Referências

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