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Sistema de gerenciamento escolar para secretarias municipais de educação

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUSTAVO ISENSEE

HÉVERTON LUIZ LUCCA

SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR PARA SECRETARIAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

Palhoça 2015

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1

GUSTAVO ISENSEE HÉVERTON LUIZ LUCCA

SISTEMA DE GERENCIAMENTO ESCOLAR PARA SECRETARIAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Sistemas de Informação da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação.

Orientador: Prof. Flávio Ceci, M.Eng.

Palhoça 2015

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Dedicamos esta monografia a todas as pessoas que de alguma forma nos transmitiram conhecimento, nos auxiliaram e nos apoiaram para que este trabalho fosse realizado.

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AGRADECIMENTOS

Gustavo Isensee agradece

Primeiramente, agradeço imensamente ao meu colega de TCC, Héverton Luiz Lucca, juntos desde á primeira a última fase do curso de Sistemas de informação, um grande amigo e companheiro de trabalhos, sem ele, com certeza o peso da construção do TCC seria muito maior.

Ao meus pais os quais tenho um enorme carinho e amor, por me proporcionar uma vida feliz, saudável e com imenso suporte e apoio familiar o qual foi, é, e sempre será inigualável.

A minha namorada, Bruna Medeiros, a mulher da minha vida, companheira e amiga que me apoiou e teve muita paciência comigo em todos esses anos de faculdade.

Aos meus amigos os quais considero irmãos, Renato, Fariel, Zé, Rafael e Jacózinho, sem dúvidas os melhores amigos que tenho e que me proporcionaram momentos de descontração os quais foram necessários para o desenvolvimento deste trabalho.

Ao meu amigo e líder de equipe, Sergio Zarth Jr. Por ter me concedido algumas horas de estudo no trabalho, ter paciência e ser essa excelente pessoa que é, flexível, sábio e compreensivo.

Ao professor Flávio Ceci, nosso orientador e amigo, por auxiliar na construção do TCC e por suas excelentes aulas as quais jamais esquecerei, sempre planejadas e muito bem organizadas, sem dúvida o melhor professor que a UNISUL já teve até hoje.

A professora Maria Inês, que com grande sabedoria nos conduziu a efetuar o TCC da melhor forma possível.

A todos os professores que contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal, com suas excelentes aulas e conselhos.

E por fim, a todas as pessoas que diretamente ou indiretamente passaram pela minha vida e que me fizeram ser o que sou hoje.

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Héverton Luiz Lucca agradece

Agradeço primeiramente a minha esposa, companheira, namorada e amiga Kelly Adam, sem ela sem dúvidas eu não teria conseguido terminar esta jornada, talvez até nem a tivesse começado. Obrigado por me mostrar caminhos que valham a pena serem experimentados, te amo.

Não menos importante, agradeço imensamente o meu fiel parceiro de jornada Gustavo Isensee que durante esses 9 semestres da graduação sempre esteve ao meu lado nos diversos trabalhos e que sem dúvida alguma sem a sua ajuda este trabalho de conclusão de curso teria sido uma tarefa bem mais árdua.

Aos meus pais, minha família, meus amigos, que por muitas vezes tiveram que ouvir um não a algum convite feito, e a todos que em mim acreditaram e me apoiaram para que eu chegasse até o fim desta etapa.

Aos meus amigos Gabriela Alice e Gustavo Isensee (novamente) pelo auxílio durante toda a graduação. Por dividirem comigo inúmeras porções de bombas calóricas com muita batata frita, queijo, bacon e coca cola. Pelas risadas e trocas de experiências, sem dúvidas vocês foram muito importantes nessa caminhada e os levarei pra sempre comigo.

Ao nosso Orientador Prof. Flávio Ceci pelos ensinamentos e colaboração não só deste trabalho mas como em todas a disciplinas lecionadas na graduação, pessoa de enorme sabedoria e humildade, que até mesmo em lua de mel não deixou de responder emails para esclarecer dúvidas quanto a elaboração deste trabalho. Com certeza, seu apoio foi fundamental.

Aos Professores Aran Morales e Maria Inés que tiveram uma grande importância durante a graduação repassando seus conhecimentos e por terem aceito nossos convites para participarem da banca.

A todo o corpo docente, coordenadores e funcionarios da Unisul que fazem desta, uma instituição de muito respeito.

E, por fim, agradeço a Secretaria Municipal de Educação de Antônio Carlos – SC, em nome de seu secretário Altamiro Kretzer e funcionária Bruna Nau pela presteza e insumo para que o desenvolvimento desse trabalho podesse ser realizado.

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“Tudo aquilo que o homem ignora, não existe pra ele. Por isso o universo de cada um, se resume no tamanho de seu saber.” Albert Einstein

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RESUMO

O sistema de educação dos pequenos munícipios, conforme análise feita com o Secretário Municipal de Antônio Carlos – SC, enfrenta atualmente problemas estruturais, didáticos, administrativos, pedagógicos, de gestão, de controle, dentre outros fatores. Em torno desta problemática de pesquisa justifica-se o desenvolvimento de um sistema de informação capaz de tornar mais eficiente e eficaz o domínio das informações de controle, organização, sistematização, registro e documentação dos trabalhos de uma unidade escolar. Com efeito, tem-se como objetivo geral desenvolver um sistema de apoio às secretarias de educação municipais, bem como às escolas de sua responsabilidade. Para tanto, utilizou-se o modelo de software como serviço (SaaS) que é uma nova forma de entregar softwares através da internet, desonerando, assim, a Secretaria de toda a estrutura necessária para manter um sistema em funcionamento. Quanto à metodologia e aos procedimentos utilizados na coleta e análise dos dados, verifica-se que representam o estudo dos caminhos a serem percorridos para realizar uma pesquisa científica, sendo a utilização das técnicas propostas pela metodologia a responsável pelo alcance dos resultados autênticos da pesquisa. A modelagem do sistema aqui proposto apoia-se na metodologia ICONIX, que usa como base diagramas do UML e é vista por muitos como uma metodologia simples e eficiente no desenvolvimento de softwares e, como a própria dinâmica do ICONIX sugere, este desenvolvimento baseia-se no paradigma de orientação a objetos. Para tanto, é apresentada a modelagem do sistema proposto, seguida da demonstração visual do produto final, juntamente com a descrição de seus pontos mais importantes. Por derradeiro, demonstra-se como foi efetuada a avaliação no ambiente real de uma Secretaria, a fim de atestar se o sistema atendia, de fato, os requisitos funcionais, não funcionais e regras de negócio explicitados, acompanhada do relato dos usuários sobre o uso do sistema projetado e de sugestões de melhoria para trabalhos futuros.

Palavras chave: Sistemas de informação. Secretaria de Educação. Informatização.

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ABSTRACT

Small cities educational system, according to analysis from Antonio Carlos’ Secretary, is currently facing structural, didatic, administrative, pedagogical, management, and control problems, among others. Around this research problems is justified the development of an information system able to make more efficient and effective the domain of information, arrange, systematization, registration and documentation of the work from school units. Indeed, it has as general objective the development of a support system for the education departments and schools within their responsibility. For this, it has been used the software as a service (SaaS) model which is a new way to deliver software over the internet, exempting thus the Secretary of the entire structure needed to keep a system running. About the methodology and procedures used to collect and analyze the data, it represent the study of the routes to be followed to carry out scientific research, and the use of the techniques proposed by the methodology to be responsible for the achievement of authentic results of the research. The modeling of the system proposed here relies on ICONIX methodology, which uses the UML diagrams as basis and is seen by many as a simple and efficient methodology in software development and as the dynamics of ICONIX suggests, this development is based the object-oriented paradigm. Therefore, the modeling of the proposed system is presented, followed by visual demonstration of the final product, with a description of its most important issues. On the last, it is shown how the assessment was made in the real environment of a Secretariat in order to verify whether the system met, in fact, the functional requirements, non-functional and explicit business rules, along with reporting by users on using the designed system and improvement suggestions for future work.

Keywords: Information Systems, Department of Education, Information Technology, Management, ICONIX, SaaS, Service, Integrated.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Visão geral do scrum ... 31

Figura 2 - Visão geral do XP ... 33

Figura 3 - Atividades de um sistema de informação ... 36

Figura 4 - Transformação do dado em conhecimento ... 38

Figura 5 - Triângulo de Robert Anthony, adaptado. ... 39

Figura 6 - Visão geral da computação em nuvem ... 46

Figura 7 - Modelo de serviços ... 49

Figura 8 - Exemplos de serviços ... 49

Figura 9 - Relação entre os serviços ... 52

Figura 10 - SGE, portal do professor ... 55

Figura 11 - SGE, portal do responsável ... 55

Figura 12 - SGE, portal do aluno ... 56

Figura 13 - SGE Sistema de gerenciamento escolar OM30 ... 57

Figura 14 - Censo escolar ... 59

Figura 15 - Listagem de disciplinas ... 60

Figura 16 - Grade de horários ... 61

Figura 17 - Módulos SGA ... 62

Figura 18 - App SophiA ... 66

Figura 19 - Tipos de pesquisa. ... 68

Figura 20 - Etapas metodológicas do projeto ... 70

Figura 21 - Desenho da solução ... 72

Figura 22 - Visão geral do UML ... 75

Figura 23 - Visão geral do ICONIX ... 79

Figura 24 - Tela de login ... 84

Figura 25 - Tela de escolas ... 85

Figura 26 - Tela de turmas ... 85

Figura 27 - Tela de matrículas ... 86

Figura 28 - Tela de aplicação de notas. ... 86

Figura 29 - Tela de notas ... 87

Figura 30 - Tela cadastro de escolas ... 88

Figura 31 - Tela edição de escolas ... 88

Figura 32 - Tela de vinculação de um professor à escola ... 89

Figura 33 - Tela de desvinculação de um professor à escola ... 89

Figura 34 - Tela de mensagem de tratamento ao desvincular o professor da escola. ... 90

Figura 35 - Tela de exclusão da escola ... 90

Figura 36 - Tela de mensagem de tratamento ao excluir escola. ... 91

Figura 37 - Tela de disciplinas ... 92

Figura 38 - Tela de cadastro de disciplina ... 92

Figura 39 - Tela de edição de disciplina ... 93

Figura 40 - Tela de exclusão de disciplina ... 94

Figura 41 - Tela de mensagem de tratamento ao excluir uma disciplina. ... 94

Figura 42 - Tela de usuários ... 95

Figura 43 - Tela de cadastro de usuário ... 96

Figura 44 - Tela de edição de usuário ... 96

Figura 45 - Tela de exclusão de usuário ... 97

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Figura 47 - Tela cadastro de turma ... 98

Figura 48 - Tela edição de turma ... 99

Figura 49 - Tela de vinculação de disciplina a turma. ... 99

Figura 50 - Tela de desvinculação de disciplina a turma. ... 100

Figura 51 - Tela de mensagem de tratamento ao desvincular a disciplina da turma. ... 101

Figura 52 - Tela de exclusão de turma. ... 101

Figura 53 - Tela de mensagem de tratamento ao excluir a turma. ... 102

Figura 54 - Tela de listagem e exclusão de boletins. ... 103

Figura 55 - Tela de exclusão de boletim. ... 103

Figura 56 - Tela de exclusão da matrícula do aluno. ... 104

Figura 57 - Tela de mensagem de tratamento ao excluir a matrícula do aluno. ... 104

Figura 58 - Tela de exclusão de nota do aluno. ... 105

Figura 59 - Tela de mensagem de tratamento ao excluir nota do aluno. ... 106

Figura 60 - Tela de listagem e aplicação de frequência aos alunos. ... 106

Figura 61 - Tela de listagem e disponibilização de materiais. ... 107

Figura 62 - Tela de exclusão de material. ... 107

Figura 63 - Tela de listagem de frequência do aluno. ... 108

Figura 64 - Tela de listagem de materiais. ... 109

Figura 65 - Tela de listagem de disciplinas. ... 109

Figura 66 - Tela de visualização do conteúdo programático da disciplina. ... 110

Figura 67 - Tela de listagem de boletins ... 110

Figura 68 - Diagrama de casos de uso geral ... 112

Figura 69 - Diagrama de casos de uso - UC001 - Efetuar Login. ... 113

Figura 70 - Diagrama de casos de uso - UC002 - Gerenciar escolas. ... 114

Figura 71 - Diagrama de casos de uso - UC003 - Gerenciar disciplinas. ... 119

Figura 72 - Diagrama de casos de uso - UC004 - Gerenciar usuários. ... 123

Figura 73 - Diagrama de casos de uso - UC005 - Gerenciar turmas. ... 126

Figura 74 - Diagrama de casos de uso - UC006 - Gerenciar matrícula do aluno. ... 131

Figura 75 - Diagrama de casos de uso - UC007 - Gerenciar geração de boletins. ... 134

Figura 76 - Diagrama de casos de uso - UC008 - Gerenciar aplicação de notas ao aluno. ... 136

Figura 77 - Diagrama de casos de uso - UC009 - Gerenciar aplicação de frequência ao aluno. ... 140

Figura 78 - Diagrama de casos de uso - UC010 - Gerenciar disponibilização de material. .. 142

Figura 79 - Diagrama de casos de uso - UC011 - Gerenciar download de material. ... 145

Figura 80 - Diagrama de casos de uso - UC012 - Gerenciar visualização de frequência. ... 147

Figura 81 - Diagrama de casos de uso - UC013 - Gerenciar visualização de notas. ... 149

Figura 82 - Diagrama de casos de uso - UC014 - Gerenciar visualização do conteúdo programático das disciplinas. ... 150

Figura 83 - Diagrama de casos de uso - UC015 - Gerenciar download de boletins. ... 152

Figura 84 - Modelo de domínio - Parte 1 ... 155

Figura 85 - Modelo de domínio - Parte 2 ... 156

Figura 86 - Diagrama de Robustez - UC002.1 - Listar Escolas ... 158

Figura 87 - Diagrama de Robustez - UC002.2 - Inserir Escola... 158

Figura 88 - Diagrama de Robustez - UC002.3 - Editar Escola ... 159

Figura 89 - Diagrama de Robustez - UC002.4 - Excluir Escola ... 160

Figura 90 - Diagrama de Robustez - UC002.5 - Vincular professor a escola ... 160

Figura 91 - Diagrama de Robustez - UC002.6 - Desvincular professor da escola ... 161

Figura 92 - Diagrama de Robustez - UC006.1 - Listar Matrículas ... 162

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Figura 94 - Diagrama de Robustez - UC006.3 - Excluir matrícula do aluno ... 163

Figura 95 - Diagrama de Sequência - UC002.1 - Listar Escolas ... 165

Figura 96 - Diagrama de Sequência - UC002.2 - Inserir Escola ... 166

Figura 97 - Diagrama de Sequência - UC002.3 - Editar Escola ... 168

Figura 98 - Diagrama de Sequência - UC002.4 - Excluir Escola. Parte 1 ... 169

Figura 99 - Diagrama de Sequência - UC002.4 - Excluir Escola. Parte 2 ... 170

Figura 100 - Diagrama de Sequência - UC002.5 - Vincular professor a escola ... 171

Figura 101 - Diagrama de Sequência - UC002.6 - Desvincular professor da escola. Parte 1 172 Figura 102 - Diagrama de Sequência - UC002.6 - Desvincular professor da escola. Parte 2 173 Figura 103 - Diagrama de Sequência - UC006.1 - Listar Matrículas ... 174

Figura 104 - Diagrama de Sequência - UC006.2 - Matricular Aluno... 175

Figura 105 - Diagrama de Sequência - UC006.3 - Excluir matrícula do aluno. Parte 1... 176

Figura 106 - Diagrama de Sequência - UC006.3 - Excluir matrícula do aluno. Parte 2... 177

Figura 107 - Diagrama de Classes - UC002 - Gerenciar Escolas. Parte 1 ... 178

Figura 108 - Diagrama de Classes - UC002 - Gerenciar Escolas. Parte 2 ... 179

Figura 109 - Diagrama de Classes - UC006 - Gerenciar Matrículas. Parte 1 ... 180

Figura 110 - Diagrama de Classes - UC006 - Gerenciar Matrículas. Parte 2 ... 181

Figura 111 - Modelo de Dados. Parte 1 ... 183

Figura 112 - Modelo de Dados. Parte 2 ... 184

Figura 113 - Esquema físico ... 186

Figura 114 - Ferramentas utilizadas ... 187

Figura 115 - Tela de login ... 191

Figura 116 – Menu alterar senha ... 192

Figura 117 - Alterar senha ... 192

Figura 118 - Listagem de escolas ... 193

Figura 119 - Cadastrar escola ... 194

Figura 120 - Edição de escola ... 195

Figura 121 - Cadastro de colaboradores ... 195

Figura 122 - Confirmação de exclusão de colaborador ... 196

Figura 123 - Confirmação de exclusão de escola ... 197

Figura 124 - Listagem de disciplinas ... 198

Figura 125 - Cadastro de disciplina ... 198

Figura 126 - Edição de disciplina ... 199

Figura 127 - Confirmação de exclusão de disciplina ... 200

Figura 128 - Listagem de usuários ... 201

Figura 129 - Cadastro de usuário ... 202

Figura 130 - Edição de usuário ... 203

Figura 131 - Confirmação de exclusão de usuário ... 203

Figura 132 - Listagem de turmas ... 204

Figura 133 - Cadastro de turmas ... 205

Figura 134 - Edição de turma ... 206

Figura 135 - Listagem de disciplinas em uma turma ... 207

Figura 136 - Confirmação de exclusão de disciplina na turma ... 208

Figura 137 - Confirmação de exclusão de turma ... 209

Figura 138 - Listagem de matrículas ... 210

Figura 139 - Confirmação de exclusão de matrícula ... 211

Figura 140 - Listagem de boletins ... 212

Figura 141 - Confirmação de exclusão de boletim ... 213

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12

Figura 143 - Confirmação de remoção de nota ... 215

Figura 144 - Listagem de frequência ... 216

Figura 145 - Listagem de materiais ... 217

Figura 146 - Confirmação de remoção de material ... 218

Figura 147 - Listagem de materiais ... 219

Figura 148 - Listagem de frequência ... 220

Figura 149 - Listagem de notas ... 221

Figura 150 - Listagem de disciplinas ... 222

Figura 151 - Visualização de disciplina ... 223

Figura 152 - Listagem de boletins ... 223

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Requisitos funcionais ... 82 Quadro 2 - Requisitos não funcionais ... 82 Quadro 3 - Regras de negócio ... 83

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14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 16 1.1 PROBLEMÁTICA ... 17 1.2 OBJETIVOS ... 20 1.2.1 Objetivo Geral ... 20 1.2.2 Objetivos Específicos ... 20 1.3 JUSTIFICATIVA ... 21 1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ... 22 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 24 2.1 EDUCAÇÃO BÁSICA ... 24 2.2 GESTÃO DE ENSINO ... 25 2.2.1 Gestão Educacional ... 25 2.2.2 Gestão Escolar ... 26 2.3 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ... 27 2.3.1 Metodologias Ágeis ... 28 2.3.1.1 Scrum ... 29 2.3.1.2 Extreme Programming ... 32 2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ... 34

2.4.1 Tipos de sistemas de informação ... 38

2.4.1.1 SIO – Sistemas de Informação Operacional... 39

2.4.1.2 SIG – Sistemas de Informação Gerencial ... 40

2.4.1.3 SIE – Sistemas de Informação Estratégicos ... 40

2.4.2 Ciclo de vida dos sistemas de informação ... 41

2.4.3 Importância dos sistemas de informação na gestão escolar ... 42

2.5 SAAS – SOFTWARE AS A SERVICE ... 43

2.6 COMPUTAÇÃO NA NUVEM... 46

2.6.1 Características essenciais de um modelo de computação em nuvem ... 48

2.6.2 Modelos de serviços / Arquitetura da nuvem ... 50

2.6.2.1 IaaS – Infraestrutura como serviço ... 50

2.6.2.2 PaaS – Plataforma como serviço ... 51

2.6.2.3 SaaS – Software como serviço ... 51

2.7 SISTEMAS DE GESTÃO DE ENSINO ... 52

2.7.1 GVcollege ... 53

2.7.2 Delta SGE – Gestão de Ensino ... 54

2.7.3 Om30 Sistema de Gestão da Educação ... 56

2.7.4 RM Classis ... 58

2.7.5 SGA ... 61

2.7.6 Sophia ... 63

3 MÉTODO ... 67

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA ... 68

3.2 ETAPAS METODOLÓGICAS DO PROJETO ... 70

3.3 PROPOSTA DE SOLUÇÃO ... 72

3.4 DELIMITAÇÕES ... 73

4 PROJETO DE SOLUÇÃO ... 74

4.1 DEFINIÇÕES DAS TÉCNICAS E METODOLOGIAS ... 74

4.1.1 Linguagem de Modelagem Unificada (UML) ... 75

4.1.2 Orientação a Objetos (OO) ... 76

4.1.3 Metodologia de desenvolvimento - ICONIX ... 77

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15

4.2.1 Atores ... 80

4.2.2 Análise de Requisitos ... 80

4.2.2.1 Requisitos Funcionais ... 81

4.2.2.2 Requisitos Não Funcionais ... 82

4.2.2.3 Regras de Negócio ... 83 4.2.3 Protótipos de tela ... 83 4.2.4 Casos de Uso ... 111 4.2.5 Modelo de Domínio ... 154 4.2.6 Análise de Robustez ... 157 4.2.7 Diagrama de Sequência ... 164 4.2.8 Diagrama de Classes ... 177 4.3 MODELO DE DADOS ... 182 5 SOLUÇÃO PROPOSTA ... 186 5.1 ESQUEMA FÍSICO ... 186 5.2 TECNOLOGIAS ... 186 5.2.1 Enterprise Architect ... 187 5.2.2 Linguagem C# ... 188

5.2.3 Visual Studio 2013 Ultimate ... 188

5.2.4 SQL Server 2012 ... 189

5.2.5 Framework .NET 4.5 ... 189

5.2.6 IIS 8 (Internet Information Services) ... 189

5.2.7 Git... 190 5.2.8 GitHub ... 190 5.2.9 Kendo UI ... 190 5.2.10 SourceTree ... 190 5.3 APRESENTAÇÃO DO SISTEMA ... 190 5.3.1 Módulo Administrativo ... 193 5.3.2 Módulo Escola ... 204 5.3.3 Módulo Professor ... 213

5.3.4 Módulo Aluno e Responsável pelo Aluno ... 218

5.4 AVALIAÇÃO DO SISTEMA ... 225

5.4.1 Definição do cenário de avaliação ... 225

5.4.2 Elaboração do questionário ... 225

5.4.3 Aplicação do questionário ... 226

5.4.4 Análise dos resultados ... 226

5.4.5 Conclusão da avaliação ... 231

6 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ... 233

6.1 CONCLUSÃO ... 233

6.2 TRABALHOS FUTUROS ... 235

RECORTE TEÓRICO DE CITAÇÕES ... 237

REFERÊNCIAS ... 238

APÊNDICES ... 244

APÊNDICE A – CRONOGRAMA TCC1 ... 244

APÊNDICE B – CRONOGRAMA TCC2 ... 245

APÊNDICE C – QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE DADOS ... 246

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente o Sistema Estadual de Educação é regulamentado pela Lei Complementar nº 170/98 (art. 221) e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9.394/1996 (art. 212), sendo organizado em níveis, de educação básica, superior e modalidades de ensino. A educação básica, por sua vez, é constituída pela educação infantil, pelo ensino fundamental e médio e suas modalidades.

Preceitua o artigo 10, inciso II, da Lei 9.394/19963, que a educação básica é de dever emergente dos municípios, de forma colaborativa com os Estados.

Partindo desta premissa, o projeto de integração de ensino, objeto de estudo da presente monografia, visa a integração de ensino, tem uma visão municipal e apenas para escolas de ensino fundamental e médio. Para isto, efetuou-se uma análise de campo na secretaria de educação do município de Antônio Carlos – SC através de entrevista com o secretário da educação em exercício Sr. Altamiro Antônio Kretzer. Pela entrevista podemos perceber que além da secretaria exercer a função de gestão da educação do município também cuidava da gestão interna das escolas menores, fator este que deve ser comum nos municípios de menor extensão por todo o país.

Pretende-se, portanto, facilitar o gerenciamento de algumas tarefas escolares, tanto à secretaria da educação quanto às diretorias de escolas, professores e alunos, de forma integrada, com o auxílio da tecnologia da informação, por meio de um sistema integrado de gestão para as secretarias municipais, que viabilizem

1 SANTA CATARINA. Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Lei Complementar nº 170, de 07

de agosto de 1998. Dispõe sobre o Sistema Estadual de Educação. Florianópolis: ALESC, 1998a. Art. 22 - A

educação escolar compreende: I - a educação básica, formada pela educação infantil e pelo ensino fundamental e médio; II - a educação superior. Disponível em: <http://secon.udesc.br/leis/lei_170-1998.htm>. Acesso em: 27 ago. 2014.

2 BRASIL. Presidência da república. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Casa Civil, 1996. Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 27 ago. 2014.

3 BRASIL. Presidência da república. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Casa Civil, 1996. Art. 10 Os Estados incumbir-se-ão de: [...] II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público. Disponível em: <

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17 soluções práticas para agilizar os processos já implementados em busca do domínio total de suas informações.

Partindo da premissa de integração, agilidade e melhor gerenciamento, um software web, baseado em serviço, é apontado como mais adequado para o desenvolvimento da solução proposta, pois se utiliza da internet como meio de comunicação e livra a instituição com gastos em infraestrutura de TI. Esta modalidade de software tem a nomenclatura de Software como serviço, comumente reconhecida pela sigla SaaS, e irá ser abordada neste trabalho.

É nesse sentido que se situa a presente pesquisa. Busca-se aperfeiçoar métodos e padrões de tarefas que são vitais para a gestão de secretarias de educação, de forma profissional, utilizando-se de ferramentas tecnológicas.

No primeiro capítulo são analisadas as dificuldades e os problemas das secretarias de educação municipais em gerir suas informações, transformá-las em dados úteis e, consequentemente, tomar decisões estratégicas e de controle.

Na sequência, descreve-se os pontos essenciais que devem ser abordados na tentativa de solução. O exposto foi delimitado e norteado em forma de objetivos gerais e específicos, sendo precedido pela justificativa do tema, que apresenta de forma científica conceitos e explanações que embasam e validam as propostas da pesquisa e em seu último tópico do primeiro capítulo apresenta-se a estrutura do presente trabalho.

1.1 PROBLEMÁTICA

É de conhecimento de todos que o sistema de educação do nosso país enfrenta atualmente problemas de cunho estrutural, didático, administrativo, pedagógico, de gestão, controle, dentre outros fatores. Essa situação explana-se a seguir de forma mais abrangente.

Um desses fatores é a falta de integração entre as necessidades apresentadas pelo cenário do sistema de educação do país e o gerenciamento das atividades e informações.

De modo geral, a partir do sistema de ensino emergem alguns pontos problemáticos, tais como, nenhuma ou pouca organização de dados, falta de controle

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18 de colaboradores e alunos, cadastros mal preenchidos, falta de backup de dados, transparência e usabilidade do sistema, sistema complexo, entre outros.

Apesar de muitas instituições de ensino utilizarem um sistema gerencial, muitas secretarias encontram barreiras para efetuar o gerenciamento dessas informações, uma vez que os sistemas comumente utilizados pelas escolas não efetuam a exportação dos dados ou os dados exportados não estão em uma estrutura de leitura adequada, o que impede a transformação dos dados na informação adequada.

A maioria das escolas que possuem sistemas gerenciadores não os utilizam por completo, devido à falta de treinamento e conhecimento dos benefícios advindos da correta utilização do sistema, somado à aversão das pessoas às novas tecnologias e mudanças na forma de desenvolver seu trabalho. Da Silva (2006) expõe que:

[...] entendemos que já está na hora dos gestores escolares ampliar os horizontes da gestão da escola em consonância com o contexto tecnológico que ora evidenciamos, principalmente na elaboração do projeto político pedagógico da escola, para que a articulação entre docência e tecnologia seja efetivada de forma integral no âmbito da escola, onde evidenciamos ainda uma verdadeira aversão ao uso da tecnologia, seja por sua ausência ou por sua má utilização, muitas vezes decorrente da ausência de capacitação dos docentes para tal utilização. (DA SILVA, 2006. p.2)

Moran (2013) apoia esta ideia dizendo que, em geral, professores sentem-se perdidos, descompassados em relação ao domínio da tecnologia. Tentam resistir a essa mudança, muitas vezes sentindo medo em revelar sua dificuldade.

A falta de mala direta para informações aos pais e alunos, assim como um acompanhamento maior dos pais sobre o rendimento e aproveitamento escolar de seus filhos, conteúdos que estão sendo aplicados e controle de frequência, merecem relevância.

Tarefas básicas como controle de merenda escolar, limpeza de áreas, controle de transporte escolar, não raras vezes são negligenciados.

Nesse sentido, arrola-se a seguir os principais problemas encontrados no que se refere a problemática da presente pesquisa, sem a pretensão, no entanto, de esgotar o tema:

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19

Transparência: os diretores das escolas desconhecem onde os dados são armazenados, tampouco o funcionamento do sistema de backup.

 Usabilidade: sistemas que não apresentam ferramentas de usabilidade, sendo que muitas vezes são subutilizados pelos usuários por não seguir um padrão de navegação, sendo assim tendo dificuldade para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação num contexto específico de uso, não podendo ainda ser utilizados por pessoas que possuam algum tipo de deficiência (visual, auditiva, etc.).

 Integração de dados: sistemas não possuem integração com outras escolas.

 Aproveitamento dos dados: com a inexistência da integração dos sistemas ocorre a repetição de informações.

 Gerenciamento das informações: dados não integrados e não relacionados corretamente não apresentam representação significativa para as secretarias da educação.

 Disponibilidade: Raramente os dados estão disponíveis fora do ambiente das secretarias.

 Acompanhamento dos pais da frequência escolar e notas dos filhos: para acompanhamento do rendimento escolar dos filhos, os pais devem aguardar o boletim escolar bimestral ou comparecerem às escolas.

 Conteúdos programáticos: os sistemas não possuem um local de fácil visualização para detalhar e acompanhar o conteúdo programático das disciplinas.

 Controle de pessoal: sistemas devem gerenciar contratações, prazos, dados de profissionais contratados, rodízio de professores entre escolas.

 Dados dos alunos: cadastro de matrículas, rotas de transporte, boletins, diários de classe, frequências.

 Gerenciamento do transporte escolar: rotas, serviços de mecânica, controle de gastos, motoristas em escala.

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20

 Sistema de mala direta: informar pais e alunos via e-mail.

 Gerenciamento da unidade escolar: controle e compra de materiais didáticos, de escritório, insumos para limpeza, entre outros.

 Controle da merenda escolar: cadastro de fornecedores, controle de entrada e saída de produtos, data de validade dos lotes.

 Controle de manutenção: limpeza geral, fossas, caixas de água. Tendo em vista os pontos apresentados na problemática, apresenta-se o seguinte questionamento: Um software é uma ferramenta capaz de minimizar os problemas enfrentados na gestão de uma secretaria de educação?

1.2 OBJETIVOS

Neste tópico são apresentados o objetivo geral e os objetivos específicos que representam o que se pretende identificar, compreender, examinar, analisar, alcançar e atingir com a presente pesquisa. Referidos objetivos, em sentido lato sensu justificam e embasam o desenvolvimento do trabalho.

1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver um sistema de apoio às secretarias de educação municipais bem como às escolas de sua responsabilidade.

1.2.2 Objetivos Específicos

 Identificar os processos que podem ser informatizados para auxiliar o gerenciamento das escolas por parte da Secretaria de Educação.

Desenvolver um protótipo disponibilizado na modalidade SaaS.

 Avaliar o protótipo desenvolvido na forma de um experimento em uma secretaria de educação.

 Analisar os resultados obtidos a fim de atestar a viabilidade de implantação do protótipo em um ambiente real.

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21 1.3 JUSTIFICATIVA

A tecnologia de informação, juntamente com os sistemas de informação, possibilitam aos usuários um maior poder de gerenciamento, agilidade, integridade dos dados, entre outros recursos, transformando dados em informações de valor.

Informação, segundo Padoveze (2000, p. 43), é: “[...] o dado que foi processado e armazenado de forma compreensível para seu receptor e que apresenta valor real ou percebido para suas decisões correntes ou prospectivas”.

O conceito de valor da informação segundo Padoveze (2000, p. 44), está relacionado com:

 A redução da incerteza no processo de tomada de decisão.

 A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la.  Aumento da qualidade da decisão.

A internet, na qualidade de tecnologia de informação, nos permite criar essa integração proposta como tema, consistente num sistema ao qual a secretaria da educação, diretores de escola, professores e alunos tenham acesso fácil, rápido e de qualquer lugar, auxiliando tanto na disponibilidade da informação quanto no controle dos pais sobre a frequência escolar dos filhos, bem como no seu desenvolvimento e rendimento.

Seguindo este raciocínio, Chaves e Setzer (1988, apud Marques Neto; et al, 2012) defendem o uso da informática na administração escolar expondo que:

[...] do tempo dos desbravadores da microinformática aos dias de hoje, o número de adeptos de computadores pessoais – os PCs – o cresceu na mesma proporção em que programas e sistemas se tornaram mais amigáveis. E também essenciais. Difícil imaginar o cotidiano de uma instituição de ensino sem o uso de ferramentas tecnológicas, em especial no âmbito da gestão escolar. Conceitos originários do mundo corporativo - como agilidade administrativa, eficiência na prestação de serviços (internos ou externos), confiabilidade das informações, avaliação de desempenho, gestão por indicadores e boa comunicação com a clientela - são hoje tão necessários na escola como em qualquer empresa de outra natureza. Embora não seja muito enfatizada nas discussões teóricas, a aplicação de microcomputadores para executar essas tarefas da administração escolar e educacional, ou para auxiliar a executá-las, facilita muito o fluxo das atividades escolares. (Apud MARQUES NETO et al, 2012. p.15).

Sistemas de informação são na verdade softwares que são desenvolvidos ou mais comumente adquiridos pelas secretarias com a finalidade de dar suporte as

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22 atividades do usuários, para geração de conhecimento sobre a instituição e viabilizar uma gestão completa.

Drucker (1968) já dizia que o software, entendido como sistema integrador e sistematizador das informações, representa o principal meio para a gestão do conhecimento e para sua operacionalização.

O sistema de ensino atual não possui um sistema informatizado definido, de modo que algumas escolas possuem um sistema para arquivar alguns dados, porém os mesmos não são integrados. Grande parte das escolas efetua o gerenciamento de professores, frequência dos alunos, conteúdo programático das disciplinas, entre outros, manualmente em arquivos de papel, gerando uma grande quantidade de documentos, os quais são frágeis e, com o passar do tempo, precisam de grande espaço para seu armazenamento.

Além disso, a totalidade dos serviços de manutenção escolar e gerenciamento das merendas são feitas de forma manual, no sistema on demand, onde tudo é feito sobre demanda, gerando maiores gastos e dificuldade na gerência.

Com a grande maioria dos dados em arquivos de papel torna-se mais difícil a tomada de decisão em nível estratégico e prático. Desta forma, para se chegar a algum resultado, o administrador ou secretário/diretor terá que analisar um grande número de documentos para comparar semestres, medir desempenho tanto de alunos como professores, alocar pessoal, comprar merenda, entre outros.

Com isso a necessidade de implantação de um sistema de informação, integrado, robusto, seguro, eficiente e eficaz, a fim de melhorar sua capacidade administrativa, gerenciável e de gerir informações, é dada como necessária.

1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A estrutura do presente trabalho está dividida em seis capítulos.

O primeiro capítulo é composto da introdução do tema escolhido, seguido da apresentação da problemática do projeto, dos objetivos, da justificativa que fundamenta o trabalho e da estrutura geral da monografia.

O segundo capítulo, por sua vez, versa sobre a revisão literária do tema escolhido para dar suporte científico à presente pesquisa.

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23 No terceiro capítulo tem-se a exposição do método de pesquisa que se pretende adotar, seguido da apresentação da modelagem da proposta de solução, contida no quarto capítulo.

As principais ferramentas utilizadas, o protótipo de solução e a avaliação do seu uso no contexto de uma secretaria de educação são expostos no quinto capítulo.

Por derradeiro, no sexto e último capítulo são apresentadas as conclusões e os trabalhos futuros reconhecidos com o desenvolvimento desse trabalho.

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24

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Antes de adentrar no mérito da presente temática de pesquisa, indispensável tecer algumas ponderações conceituais quanto à educação básica e as diferenças entre gestão de ensino e gestão escolar, bem como acerca do desenvolvimento de sistemas de modo geral, afim de definir o que são sistemas de informação e de que forma podem ser utilizados como ferramentas facilitadoras da gestão do ensino.

2.1 EDUCAÇÃO BÁSICA

Segundo a Lei 9.394/19964 a educação básica é constituída por três grupos: educação infantil, fundamental e médio. Estes grupos fornecem suporte para as pessoas exercerem seu direito de cidadão, dar continuidade ao estudo superior seja por meio de cursos tecnólogos, bacharelados, graduações, etc.

Entretanto, a educação básica no Brasil ainda encontra-se defasada em relação aos demais sistemas de ensinos como universidades federais, o que acarreta, muitas vezes, a reprovação dos alunos por falta de base teórica inicial.

A reprovação de alunos nas escolas representa um cenário comum na realidade do ensino básico nacional, não raras vezes decorrentes da didática de ensino e do método de ensino aplicado. Muitos alunos que obtêm notas medianas em algumas fases, não conseguem mantê-las nos anos seguintes. Outros conseguem boas notas, mas após a conclusão do ensino médio não possuem o conhecimento enraizado em suas mentes, ou seja, foi aprendido, aprovado e esquecido. Trata-se da forma de ensino equivocado. Sobre esta realidade tem-se a seguir explanação de Fernandes:

Um sistema educacional que reprova sistematicamente seus estudantes, fazendo que grande parte deles abandone a escola antes de completar a educação básica, não é desejável, mesmo que aqueles que concluam essa etapa atinjam elevadas pontuações nos exames padronizados. Por seu lado, um sistema em que os alunos concluem o ensino médio no período correto não é de interesse caso eles aprendam muito pouco. Em suma, um sistema ideal seria aquele no qual todas as crianças e adolescentes, tivessem acesso à escola, não desperdiçassem tempo com repetências, não abandonassem

4 BRASIL. Presidência da república. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Casa Civil, 1996. Disponível em: <

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25

os estudos precocemente e, ao final de tudo, aprendessem. (FERNANDES, 2007, p. 7)

Desta forma, denota-se que a educação básica ideal é aquela que apresenta um baixo índice de reprovação, com conteúdo apresentado com didática de ensino capaz de ensinar efetivamente os alunos e não apenas aprender para obter notas suficientes para concluir os estudos. É necessário, pois, que os alunos sejam capazes de perceber a importância e a utilidade do aprendizado obtido, e estejam motivados a dar continuidade aos estudos e a incentivar boas práticas no meio em que vivem.

2.2 GESTÃO DE ENSINO

A gestão de ensino possui duas abordagens distintas, a gestão educacional e a gestão escolar. Nesse sentido:

A gestão educacional refere-se a um amplo espectro de iniciativas desenvolvidas pelas diferentes instâncias de governo, seja em termo de responsabilidades compartilhadas na oferta de ensino, ou de outras ações que desenvolvem em suas áreas específicas de atuação. A gestão escolar, por sua vez, como própria expressão sugere, situa-se no plano escola e diz respeito a tarefas que estão sob sua esfera de abrangências. (LERCHE VIEIRA, 2007, p. 11)

A distinção de gestão educacional e gestão escolar mostra-se necessária, pois tratam de temas diferentes. Enquanto a gestão educacional refere-se a responsabilidades, metodologias e processos, a gestão escolar diz respeito ao plano de ensino, à infraestrutura, à qualidade da merenda, entre outros itens, referente a escola.

2.2.1 Gestão Educacional

Segundo a Constituição Federal de 1988 a gestão educacional é de responsabilidade das instituições federais, estaduais e municipais, com a distribuição das tarefas de ensino de forma colaborativa.

(27)

26

De acordo com a Constituição e a LDB, a gestão da educação nacional se expressa através da organização dos sistemas de ensino federal, estadual e municipal; das incumbências da União, dos Estados e dos Municípios; das diferentes formas de articulação entre as instâncias normativas, deliberativas e executivas do setor educacional; e da oferta de educação escolar pelo setor público e privado.

No âmbito do Poder Público, a educação é tarefa compartilhada entre a União, os Estados, o Distrito Federal (DF) e os Municípios, sendo organizada sob a forma de regime de colaboração (CF, Art. 211 e LDB, Art. 8º). As competências e atribuições dos diferentes entes federativos foram explicitadas através de Emenda Constitucional (EC n. 14/96, Art. 3º) e detalhadas pela LDB (Art. 9°,10, 11, 16, 17, 18 e 67). A educação básica [...] é uma atribuição dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (LERCHE VIEIRA, 2007, p. 8)

Em suma, por meio do sistema colaborativo de gestão educacional entre os entes da Federação do âmbito municipal, estadual e federal, ocorre o compartilhamento das responsabilidades, o que viabiliza a gestão do conhecimento, a descentralização da tarefa de ensino, além de melhorar os processos internos destas instituições.

2.2.2 Gestão Escolar

Como o próprio nome sugere, a gestão escolar é o gerenciamento da escola como professores, matriculas, bens materiais, salas, patrimônio e principalmente pela qualidade do ensino:

São tarefas específicas da escola a gestão de seu pessoal, assim como de seus recursos materiais e financeiros. Noutras palavras, cabe a ela gerir seu patrimônio imaterial e material. O primeiro refere-se às pessoas, às ideias e à cultura produzida em seu interior; o segundo diz respeito a prédios e instalações, equipamentos, laboratórios, livros, enfim, tudo aquilo que se traduz na parte física de uma instituição escolar. Além dessas atribuições, e

acima de qualquer outra dimensão, está a incumbência de zelar pelo que constitui a própria razão de ser da escola – o ensino e a aprendizagem.

Assim, tanto lhe cabe “velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente”, como “assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas”, como “prover meios para a recuperação de alunos de menor rendimento” (Inc. III, IV e V). Esses três dispositivos

remetem ao coração das responsabilidades de uma escola. Ao exercer com

sucesso tais incumbências, esta realiza a essência de sua proposta pedagógica. (LERCHE VIEIRA, 2007, p. 10) (Grifo nosso)

Por assim dizer, realizar a gestão de pessoas, de bens materiais da instituição, do ensino e da aprendizagem, dentre outros fatores, representam tarefas

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27 inerentes à gestão escolar, a qual quando bem executada pode ser considerada a essência de uma boa proposta pedagógica.

2.3 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

O presente tópico versa sobre o desenvolvimento de sistemas de modo amplo.

Não obstante as divergências literárias acerca da temática, apresenta-se a divisão sugerida por Rezende e Abreu (2008).

Segundo os autores, o desenvolvimento de sistemas ou softwares divide-se em 5 fadivide-ses que dissolvidas em subfadivide-ses geram pelo menos um produto final da sua elaboração. As fases para desenvolvimentos de sistemas ou software são:

 Estudo preliminar, que é a primeira visão acerca do que será desenvolvido.

 Análise do sistema atual, assim reconhecendo e estando a par do ambiente.

 Projeto lógico, documentação do projeto.

 Projeto físico, produto desenvolvido ou em desenvolvimento.

 Projeto de implantação, entrega ou liberação de uso.

Esta é uma divisão prática, não exaustiva, vale dizer, meramente exemplificativa, já que se admite ter mais ou menos fases. No entanto, pelo menos duas destas atividades sempre irão existir: o projeto e a execução.

Ainda, Rezende e Abreu (2008), indagam sobre a inexistência de um padrão universalizado a ser observado.

Frente ao cenário de constantes mudanças nas organizações, diga-se, cada vez mais dinâmicas, uma nova ótica ao desenvolvimento de softwares pode ser necessária. Com base nas fases de desenvolvimento citadas e na necessidade de uma abordagem mais flexível ao desenvolvimento de sistemas surgem as metodologias ágeis que propõem mais transigência e, sendo assim, se tornam parte do sucesso do projeto, contribuindo com resultados mais próximos do esperado e em uma menor escala de tempo.

Com isso o desenvolvimento de sistemas no modelo de SaaS estão cada vez mais sendo procurados por empresas porque elas simplesmente pagam pelo

(29)

28 produto, sem a preocupação de como esse produto funciona, nem ao menos precisam preocupar-se com segurança, hardware e meios para que o software rode em suas máquinas.

2.3.1 Metodologias Ágeis

Em 2001 um grupo de programadores notáveis da época se reuniram para conversar sobre a necessidade de se desenvolver uma alternativa ao desenvolvimento de softwares da atualidade, que exigiam grande documentação, regras rígidas de desenvolvimento e se preocupavam pouco com o produto final que era o software desenvolvido.

Assim surgiu o manifesto ágil, assinado em 13 de fevereiro de 2001. Nele os autores escreveram:

Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver softwares, fazendo-o nós mesmfazendo-os e ajudandfazendo-o fazendo-outrfazendo-os a fazerem fazendo-o mesmfazendo-o. Através deste trabalhfazendo-o, passamos a valorizar:

Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas Software em funcionamento mais que documentação abrangente Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos Responder a mudanças mais que seguir um plano

Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à esquerda.

O manifesto descreve ainda 12 princípios para o desenvolvimento ágil:

 A maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado.

 Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente.

Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos meses, com preferência à menor escala de tempo.

 Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em conjunto por todo o projeto.

 Construa projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o ambiente e o suporte necessário e confie neles para fazer o trabalho.

 O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma equipe de desenvolvimento é através de conversa face a face.

Software funcionando é a medida primária de progresso.

 Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente.

(30)

29

 Simplicidade --a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado-- é essencial.

 As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes auto organizáveis.

 Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo.

Tendo como base o manifesto ágil, diversas metodologias ágeis de desenvolvimento de sistemas surgiram. Pressman (2006) cita algumas como: Extreme Programming (XP), Scrum, Crystal, entre outros.

O mesmo autor diz ainda que:

[...] Qualquer processo ágil de software é caracterizado de modo que atenda a três suposições chave sobre a maioria dos projetos de softwares:

1. É difícil prever antecipadamente quais requisitos de software vão persistir e quais serão modificados. É igualmente difícil prever como as prioridades do cliente serão modificadas à medida que o projeto prossegue.

2. Para muitos tipos de software, o projeto e a construção são intercalados, isto é, as duas atividades devem ser realizadas juntas de modo que os modelos de projeto sejam comprovados à medida que são criados. É difícil prever o quanto de projeto é necessário antes que a construção seja usada para comprovar o projeto.

3. Analise, projeto, construção e testes não são tão previsíveis (do ponto de vista do planejamento) como gostaríamos. (PRESSMANN, 2006. p.60)

Diante de tais afirmações, pode-se entender que uma metodologia ágil surge como uma opção e com o objetivo de se sobressair às metódicas e muitas vezes maçantes metodologias tradicionais de desenvolvimento de softwares, produzindo pouca documentação e com ênfase no que se percebe ser realmente útil.

Com a crescente demanda por agilidade, o uso de metodologias ágeis faz-se necessário nos projetos desenvolvimento de software.

2.3.1.1 Scrum

O Scrum, além de ser uma metodologia ágil, que talvez seja a metodologia mais aceita e utilizada em todo o mundo, pode ser classificado como um framework estrutural.

Foi idealizada inicialmente como modelo que aumentava a velocidade e flexibilidade de desenvolvimento de produtos comerciais. Na década de 90 Ken Schwaber iniciou o uso do Scrum para desenvolvimento de software na sua empresa, sendo o pioneiro na área.

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30 O guia do scrum desenvolvido e mantido por Schwaber e Sutherland (2014), aduz que scrum é:

Um framework dentro do qual pessoas podem tratar e resolver problemas complexos e adaptativos, enquanto produtiva e criativamente entregam produtos com o mais alto valor possível. Scrum é:

Leve

Simples de entender

Extremamente difícil de dominar

Scrum é um framework estrutural que está sendo usado para gerenciar o

desenvolvimento de produtos complexos desde o início de 1990. (SCHWABER e SUTHERLAND, 2014. p.3)

Os mesmos autores indicam no guia mantido por eles que o scrum não é um processo ou técnica para construir produtos, e sim um framework no qual podem ser empregados processos ou técnicas, com eficácia relativa às práticas tradicionais de gerenciamento e desenvolvimento de produtos que podem ser melhorados por quem o estiver utilizando.

Scrum trabalha com times de scrum, associados a papéis, eventos, artefatos e regras, onde cada componente serve a um propósito específico e cada um deles é essencial para o uso e sucesso do scrum.

Segundo Ferreira (2005), as principais características, vocabulários específicos utilizados, os principais papéis do scrum são, respectivamente:

[Caraterísticas]

 Um processo ágil para gerenciar e controlar o desenvolvimento de projetos;  Um wrapper para outras práticas de engenharia de software;

 Um processo que controla o caos resultante de necessidades e interesses conflitantes;

 Uma forma de aumentar a comunicação e maximizar a cooperação;

 Uma forma de detectar e remover qualquer impedimento que atrapalhe o desenvolvimento de um produto;

 Escalável desde projetos pequenos até grandes projetos em toda empresa. [Vocabulários específicos]

Backlog: Lista de todas as funcionalidades a serem desenvolvidas durante o projeto completo, sendo bem definido e detalhado no início do trabalho, deve ser listado e ordenado por prioridade de execução.

Sprint: Período não superior a 30 dias, onde o projeto (ou apenas algumas funcionalidades) é desenvolvido.

Sprint Backlog: Trabalho a ser desenvolvido num Sprint de modo a criar um produto

a apresentar ao cliente. Deve ser desenvolvido de forma incremental, relativa ao Backlog anterior (se existir).

Dayling SCRUM: Reunião diária.

Scrum: Reunião diária onde são avaliados os progressos do projeto e as barreiras encontradas durante o desenvolvimento.

(32)

31

Product Backlog: Produção do trabalho executado. [Papéis]

Product Owner: Solicitante do produto. Scrum Master: Lider da equipe

Scrum Team: Equipe de desenvolvimento

A figura 1 traz uma visão geral de como é o desenvolvimento utilizando Scrum.

Figura 1 - Visão geral do scrum

Fonte - http://www.devmedia.com.br/desenvolvimento-agil-com-scrum-uma-visao-geral/26343

Como mostrado na figura 1 o Sprint nunca dura mais de 30 (trinta) dias, podendo nesse tempo todo o projeto ou apenas algumas funcionalidades serem efetuadas.

Um fato relevante do scrum que o faz se descartar sobre as demais metodologias ágeis é o seu maior enfoque na área do gerenciamento do projeto, tratando-se de um processo de desenvolvimento iterativo e incremental que visa aperfeiçoar a previsibilidade e o controle de riscos, podendo ser aplicado a qualquer produto, de modo a apoiar o desenvolvimento e a manutenção de produtos de características das mais simples as mais complexas.

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32 2.3.1.2 Extreme Programming

Diferente do Scrum, a Extreme Programming ou XP, como é comumente conhecida, nasceu idealizada para o desenvolvimento de software, com ênfase em elaboração e execução contínua de testes e aquilo que seria seu maior foco que é a programação em duplas. O desenvolvimento apoiado por XP poderá ser feito em qualquer linguagem de programação ou modelo de programação existente no mercado, mas apenas uma delas deve ser seguida no mesmo projeto, fazendo com que assim todos os envolvidos consigam ter uma mesma visão do projeto.

Jeffries (apud Presmann, 2006. p.64) afirma que “Extreme Programming é uma disciplina de desenvolvimento de software baseada em valores de simplicidade, comunicação, feedback e coragem”. Alguns autores citam “respeito” com o quinto valor que deve ser seguido pela equipe XP.

Presmann (2006) diz que o XP utiliza como paradigma predileto de desenvolvimento a orientação a objetos, incluindo regras e práticas que são encontradas nas quatro atividades dentro de sua estrutura, que são: planejamento, projeto, codificação e teste.

A figura 2, mostrada a seguir, foi indicada pela autor anterior como uma ilustração que demonstra ideias-chave e tarefas que estão ligadas a cada atividade da estrutura de XP.

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33 Figura 2 - Visão geral do XP

Fonte - http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/extreme-programming-xp

Seu criador Ronald E. Jeffries mantém um site onde divulga informações ligadas a XP, em que diz as práticas centrais desse método de desenvolvimento são:

 Toda a equipe (equipe como um todo onde papéis não são de propriedade exclusiva de um só indivíduo).

 Jogo do planejamento  Testes de cliente  Pequenos releases  Projetos simples  Programação em pares  Teste de programadores  Melhoria do projeto  Integração contínua

 Propriedade coletiva do código

 Padrão de codificação

 Metáfora

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34 A crescente utilização do XP se deve a forma como é feita a codificação, em que uma dupla de programadores participa de forma conjunta sobre a implementação de uma ou mais funcionalidades em um único computador. Nesse processo o programador responsável pela codificação é auxiliado pelo parceiro que observa e orienta a proporção que as atividades evoluem.

Com essa metodologia da programação em conjunto diminui-se a incidência de falhas, a eleva-se substancialmente a qualidade do código produzido.

2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Para melhor compreender o que é um sistema de informação é indispensável conceituar e entender o que é um sistema em sentido amplo. Diversos são, pois, os conceitos conhecidos de sistema.

Segundo Rezende (2005), destacam-se o seguintes conceitos:

[...] um conjunto de partes que interagem entre si, integrando-se para atingir um objetivo ou resultado; partes interagentes e interdependentes que formam um todo unitário com determinados objetivos e efetuam determinadas funções. (REZENDE, 2005. p.13).

A partir dos conceitos citados por Rezende constata-se que os sistemas estão presentes avidamente em nossas vidas como, por exemplo, o sistema solar, sem o qual não há vida na terra, os sistemas econômicos, os sistemas de transportes, os sistemas biológicos, etc.

Assim, percebe-se que não há forma de viver sem que se esteja inserido em algum sistema.

Imprescindível concluir que um sistema se envolve em um grande número de partes que têm uma finalidade explícita, tal qual envolvem-se uma imensa vultosidade de ideias.

Melo (2002) diz que:

[...] um sistema já existe na natureza ou é criado pelo ser humano, em função de determinada finalidade, para satisfazer uma necessidade que é a razão de sua existência. A expectativa de uma ação é o que definimos como função e a expectativa de resultado é o que definimos como objetivos. Quando pessoas estão envolvidas na dinâmica do sistema, atribuímos a ideia de suas funções e objetivos a palavra missão. (MELO, 2002. p. 21) (Grifo do autor)

(36)

35

Com a tecnologia nasce uma nova demanda de sistema, que foi chamada de sistemas de informação, conceituado a seguir.

Sistemas de informação são sistemas que se utilizam de tecnologia da informação que Laudon e Laudon (2001) afirmam ser um conjunto de componentes inter-relacionados, tais como equipamentos, software, redes de comunicações, bases de dados e outras tecnologias de processamento de informação, usadas para recolher, processar, armazenar e distribuir informação para apoiar à tomada de decisão, à coordenação e o controle de uma organização.

Rezende (2005, p.22) afirma que “todo sistema, usando ou não recursos de tecnologia da informação, que manipula dados e gera informação pode ser genericamente considerado sistema de informação”.

Aduz ainda o autor que sistemas de informação podem ser assim classificados:

[...] Quando utilizam os recursos da tecnologia da informação, podem ser entendidos como um grupo de telas e de relatórios, habitualmente gerados pela tecnologia da informação da organização e seus recursos. Também podendo ser entendidos como o conjunto de software, hardware, recursos humanos e respectivos procedimentos que antecedem e sucedem um

software. (REZENDE, 2005. p.22)

Stair e Reynolds (1998) afirmam que:

Um sistema de informação é um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, manipulam e disseminam dados e informações para proporcionar um mecanismo de realimentação para atingir um objetivo. (STAIR e REYNOLDS, 1998. p.4)

(37)

36 Figura 3 - Atividades de um sistema de informação

Fonte - http://unipti.wordpress.com/2010/03/04/sistemas-de-informaes-em-organizaes/

Para que fique claro o que é um sistema de informação, precisa-se entender o que é informação. Para saber de onde vem a informação e o que é propriamente dito a informação é necessário adentrar no mérito da menor unidade que é o dado. Este, sim, é o gerador da informação e subsequentemente, conhecimento.

Segundo Rezende (2005), dado é todo conjunto de letras, números ou digitados que são alimentados, depositados, armazenados em algum sistema. Os dados quando analisados isoladamente não contêm significado claro, sendo assim não são capazes de transmitir conhecimento.

Dado pode ainda ser considerado como parte de alguma informação, como por exemplo um mês do ano, pode ser descrito de várias formas: 02, Fevereiro, Fev. Analisando algum desses dados isoladamente não se consegue tirar alguma informação ou conhecimento sobre o que se lê, portanto se juntar com outros dados como por exemplo, 01/02/2014, sabemos que o número 02 significa o mês de fevereiro e que o conjunto daqueles dados formam uma data, formando assim alguma informação.

Portanto, informação é todo dado que passou por tratamento, que teve um valor agregado significativo, passando a ter um sentido, seja ele natural ou lógico para quem está o operando.

Quando dispõe-se de informação, que antes era apenas dados isolados, e agrupa-se com outras informações tratando-as através de pessoas ou recursos computacionais tem-se o que se pode chamar de conhecimento.

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37 O conhecimento advém de informação tratadas que possibilitam a manifestação de algum tipo de cenário, simulação ou oportunidades:

[...] O conceito de conhecimento contempla o de informação com valor

relevante e propósito definido. Pode ser definido como percepções

humanas (tácitas) ou inferências computacionais. (REZENDE, 2005. p.19)

(Grifo nosso)

Não se pode confundir o conhecimento extraído das informações com as decisões; o conhecimento apoiará as decisões mas não as fará de forma explícita.

No cenário atual, dados e informações existem em grande número dentro das organizações públicas ou privadas. Para que se possa tirar proveito destas informações e transformá-las em conhecimento faz-se necessária a seleção e a organização de tais dados e informações, permitindo a sua utilização de forma eficaz e compartilhada.

Peter Drucker (apud Batista, 2008) elucida que:

[...] até o momento, a tecnologia da informação tem atuado como

produtora de dados, e não de informações, e muito menos de novas e

diferentes questões e estratégias; os altos executivos não em usando as novas tecnologias porque elas não oferecem as informações de que eles precisam para suas próprias tarefas. (Apud BATISTA, 2008. p.5) (Grifo

nosso)

Da análise da afirmação de Peter Drucker, evidencia-se a necessidade dos sistemas de informação para que estes dados possam se tornar informação e, desta forma, trazer algum benefício à organização, auxiliando no processo de tomada de decisão de seus gestores, que é o principal objetivo de se construir sistemas de informações.

A figura 4 demonstra de forma gráfica como é o processo de transformação de dado em conhecimento.

(39)

38 Figura 4 - Transformação do dado em conhecimento

Fonte - http://pedrotrigo.wordpress.com/2011/11/04/conversao-de-dados-em-informacao/

Portanto, a partir do exposto pode-se dizer que o principal objetivo de um sistema de informação é prover e gerar informação para uma ou mais pessoas.

Após uma breve explanação, afim de esclarecer a temática de sistemas de informação, adentrar-se-á em sua classificação e tipicidade.

2.4.1 Tipos de sistemas de informação

Sistemas de Informação podem ser de diferentes tipos e classificações. Laudon e Laudon (2001) expressam que sistemas de informação são classificados quanto ao nível hierárquico das organizações proposto pelo triângulo de Robert Anthony, que vem sendo utilizado pela maioria das organizações. São eles: operacional, gerencial e estratégico, conforme figura 5.

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39 Figura 5 - Triângulo de Robert Anthony, adaptado.

Fonte - Laudon e Laudon (2001)

A partir da classificação proposta por Laudon e Laudon, como citado anteriormente, os sistemas são classificados como SIO, SIG e SIE, os quais encontram-se a seguir descritos.

Florentino (2009) diz ainda que sistemas de informação podem ainda existir fora dessa classificação proposta por Laudon e Laudon e formar um novo tipo e novas classificações, tais como, sistemas especialistas, sistemas de workflow, sistemas de web mining, entre outros.

2.4.1.1 SIO – Sistemas de Informação Operacional

Os sistemas de informação operacional (SIO) apoiam as operações organizacionais. Podem também ser conhecidos por sistemas de controle ou sistemas transacionais. Rezende (2011) diz que os SIO são os sistemas que:

[...]contemplam o processamento de operações e transações rotineiras quotidianas, em seu detalhe, incluindo seus respectivos procedimentos. Controlam os dados detalhados das operações das funções organizacionais imprescindíveis ao funcionamento harmônico da organização (privada ou pública). (REZENDE, 2011. P.38)

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