• Nenhum resultado encontrado

ADRIANA OLIVEIRA DA SILVA ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS NAS ESCOLAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ADRIANA OLIVEIRA DA SILVA ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS NAS ESCOLAS"

Copied!
52
0
0

Texto

(1)

São Luis 2019

ADRIANA OLIVEIRA DA SILVA

ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES A

EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

(2)

São Luis 2019

ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES A

EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

NAS ESCOLAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduada em Engenharia civil.

(3)

ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES A

EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS NAS

ESCOLAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduada em Engenharia civil.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

(4)

A Deus pelo dom da vida que nos é dado a cada dia.

Aos nossos familiares pela confiança e incentivo.

Aos nossos amigos pelo apoio constante. Aos professores que cumpriram com tanta maestria a arte de ensinar.

(5)

etapa de minha vida.

Aos meus familiares, pelo amor, incentivo, força е apoio incondicional. Sou grata, especialmente, a minha mãe Elsa e meu pai José Carlos que além de apoio foram a minha base e lutaram pela minha educação.

Ao meu namorado, pois além de ter sido o meu companheiro de turma se tornou o meu parceiro de vida, sem o seu apoio e companheirismo tudo teria sido ainda mais difícil. Obrigada por ser tão atencioso e por entender minha ausência em diferentes momentos.

A todos os amigos, especialmente Allayne e Sandra que realizaram este sonho comigo e nunca me deixaram desistir de nada, vocês se tornaram as minhas melhores amigas e levarei essa amizade para o resto da vida.

Ao Pitágoras, representado pelos seus profissionais, exímios e dedicados.

A todos que, de algum modo, direta ou indiretamente, contribuíram na construção e realização deste sonho de me tornar engenheira civil, meu muito obrigada.

(6)

“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”.

(7)

Pitágoras, São Luís, 2019.

RESUMO

O direito à acessibilidade está garantido a qualquer cidadão pela Constituição da República de 1988. Entretanto, uma parcela da população possui sua liberdade de locomoção e outros direitos limitados por falta de acessibilidade. Este problema abrange, contudo, as escolas, infringindo o direito à educação que é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Pelo exposto, este trabalho apresenta uma análise com o objetivo de identificar as adequações das escolas e compreender a situação de usuários de cadeira de rodas que sofrem com a ausência de artifícios construtivos que permitam que pessoas que possuam esse tipo de restrição locomotora possam usufruir com o máximo de liberdade, segurança e automação possíveis das instalações nas escolas. Buscou-se pontuar as condições de acesso, existência e conformidade de rampas, adequações de corredores amplos e a necessidade de possuir corrimão, as medidas das portas de acesso a ambientes como salas de aula, banheiros, refeitórios e bibliotecas, espaço interno para permitir o manuseio da cadeira de rodas e a inclusão de barras de apoio, sempre tendo como base a NBR 9050 (ABNT, 2015). Ante o exposto faz-se necessária algumas mudanças nas adaptações arquitetônicas das escolas que, além de atender às necessidades especiais dos alunos cadeirantes, cumpra minimamente o que determina a lei.

(8)

ABSTRACT

The right to accessibility is granted to any citizen by the 1988 Constitution of the Republic. Therefore, a part of the population has the freedom of movement and other rights limited by the lack of accessibility. This problem still embraces schools, breaking the right to education granted by the Child and Youth Statute. For the foregoing, this work presents an analysis with the objective of identifying the adequacy of the schools and understanding the situation of wheelchair users who suffer from the absence of constructive devices that allow people with this type of locomotive restriction to enjoy with the freedom, security and possible automation of school facilities. The aim was to assess the conditions for access, existence and compliance of ramps, adjustments of large corridors and the need to have a handrail, measures of access doors to rooms with classrooms, restrooms, cafeterias and libraries, internal space to allow the handling of the wheelchair and the inclusion of support bars, always based on NBR 9050 (ABNT, 2015). In view of the above, it is necessary to make some changes in the architectural adaptations of the school that, besides attending to the special needs of the wheelchair students, minimally fulfills what determines the law.

(9)

Figura 1 – Dimensões referenciais da cadeira de rodas...22

Figura 2 – Módulo de referência...23

Figura 3 – Área para manobra sem deslocamento...23

Figura 4 – Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento...24

Figura 5 – Proteção contra queda...25

Figura 6 – Alcance manual frontal - Pessoa sentada ... 26

Figura 7 – Alcance manual lateral sem deslocamento de tronco...27

Figura 8 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco...27

Figura 9 – Área de alcance - Superfície de trabalho...28

Figura 10 – Área de alcance - Superfície de trabalho...29

Figura 11 – Inclinação transversal e largura mínima de rampa...30

Figura 12 – Rampa em curva...31

Figura 13 – Porta com revestimento e puxador horizontal... 32

Figura 14 – Barras de apoio lateral e de fundo - Bacia sanitária...33

Figura 15 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90°...34

Figura 16 – Bacia com caixa acoplada e barras ao fundo a 90°...35

Figura 17 – Lavatório e área de aproximação...36

Figura 18 – Barras de apoio para lavatórios...37

Figura 19 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório - Vista frontal...38

Figura 20 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme...38

Figura 21 – Transposição de obstáculos isolados...39

Figura 22 – Largura para transposição em linha reta...40

Figura 23 – Espaço para transposição de portas...41

Figura 24 – Mesa Acessível...42

Figura 25 – Vista lateral de bebedouro...43

Figura 26 – Terminal de consulta - vista lateral...44

(10)

Tabela 2 – Detalhe da proteção...25 Tabela 3 – Dimensionamento de rampas...29 Tabela 4 – Dimensionamento de rampas em situações excepcionais...30

(11)

NBR Norma Brasileira

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ONU Organizações das Nações Unidas

LRV Valor da luz refletida

PCR Pessoa em cadeira de rodas PMR Pessoa com mobilidade reduzida

(12)

1. INTRODUÇÃO ... 13

2. DIREITO À ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO ... 15

2.1 QUANTO AS BARREIRAS ... 18

2.2 DESENHO UNIVERSAL ... 19

3. CONCEPÇÃO DE ACESSO E USO AO SISTEMA DE ENSINO PESQUISAD 21 3.1 O CADEIRANTE ... 21

3.2 A CADEIRA DE RODAS ... 21

3.3 MODULO DE REFERÊNCIA (M.R) ... 22

3.4 MANOBRAS ... 22

3.5 ALCANCE MANUAL ... 26

3.6 ACESSO PRINCIPAL E MOVIMENTAÇÕES DOS ALUNOS ... 28

3.7 BANHEIROS ... 31

3.8 ÁREAS DE CIRCULAÇÃO ... 39

3.9 MOBILIÁRIO ... 41

3.10 BIBLIOTECA ... 43

4. PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS ... 46

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 50

(13)

1. INTRODUÇÃO

Com o decorrer do tempo o tema acessibilidade se tornou um assunto relevante, alvo de leis e normas que tem por objetivo a regulamentação do acesso de deficientes físicos às instalações privadas e públicas, tendo em vista a garantia à interação natural destes indivíduos com os demais. A Norma Brasileira NBR 9050 (ABNT, 2015), norma que estabelece os critérios e parâmetros técnicos a serem observados nas edificações para avalizar condições adequadas de acessibilidade, tem como desígnio afiançar às pessoas que possuem algum tipo de limitação em sua mobilidade, que não tenham outros direitos reduzidos, dentre os quais se destacam o acesso à saúde, educação e lazer.

Essa nova realidade demanda dos engenheiros e arquitetos um novo olhar para a concepção de projetos, pois estes devem possibilitar a inclusão social por intermédio da facilitação do acesso, isto é, da locomoção e interação. Pretende-se, mediante a apresentação desta pesquisa, despertar um pensar crítico das pessoas sobre o quesito acessibilidade nas construções, sobretudo públicas e com ênfase nas escolas tendo em vista que a educação é um direito fundamental do cidadão, sem, contudo, descuidar de outros do mesmo porte.

Na prática, entretanto, nota-se que grande parcela das construções atuais, inclusive hospitais, escolas, teatros, dentre outros espaços vinculados aos direitos básicos de todo indivíduo, é inadequada, pois apresentam características que dificultam a locomoção de indivíduos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esse cenário se deve ao fato de que, nas construções, a maior parte do potencial é, ainda, voltada às soluções econômicas. Por outro lado, a Engenharia Civil vem buscando promover soluções no processo de desenvolvimento social, devido à área de atuação de seus profissionais e o impacto de suas ações em diversas áreas da sociedade.

O objetivo das ações dos profissionais de engenharia é direcionado ao bem-estar e desenvolvimento do homem como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade, para gerações atuais e futuras. Ambientes bem planejados promovem autonomia e independência para todos os indivíduos, livre de sua condição física, admitindo que sua interação social ocorra de maneira natural. Diante desse contexto, frisa-se a presença de acessos com defeitos construtivos, mal projetados e até inexistentes. Também o despreparo para a circulação e manobra de deficientes

(14)

físicos cadeirantes em diversos ambientes, dentre os quais estão incluídas as escolas, que, por óbvio, interferem no processo de ensino-aprendizagem do indivíduo.

Sendo assim, este trabalho tem por objetivo evidenciar os parâmetros de acessibilidade dos usuários de cadeiras de rodas ou com mobilidade reduzida e, especificamente, pontuar as exigências normativas previstas pela legislação federal e municipal sobre o direito à acessibilidade na educação das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, identificar parâmetros objetivos de atendimento da NBR 9050 (ABNT, 2015) e aspectos subjetivos ligados à percepção dos usuários de cadeira de rodas e/ou mobilidade reduzida sobre o acesso e o uso do sistema de ensino pesquisado e apontar os principais problemas de acessibilidade nas escolas.

Para tanto, apresenta-se, este introdutório, três capítulos teórico cada um detalhando um objetivo proposto, logo em seguida, fez-se a conclusão. A realização desta pesquisa tratou-se de uma revisão de literatura com método de pesquisa bibliográfica qualitativa e descritiva, com fundamentação teórica nos autores Camille, (2004), Dischinger (2004), Sassaki (1998), Sonsa (2013), Moraes (2007) e Zebala (1988) por meio de consultas a livros, dissertações, teses, artigos acadêmicos e consulta a NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2015).

(15)

2. DIREITO À ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO

Inúmeras são as barreiras encontradas nas escolas para que a educação inclusiva se torne realidade. O usuário de cadeira de rodas, ou que possui mobilidade reduzida, se depara constantemente com situações que o colocam à margem da sociedade, distanciando-o e privando-o de direitos simples como o de ir e vir ou ter acesso à educação.

De acordo com as NBR 9050 (ABNT, 2004): “Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elemento”.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de Julho 2015, art. 3, Inciso I, conceitua acessibilidade como:

Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços mobiliários e equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistema e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Pelo exposto, para se caracterizar como ambiente acessível, todas as edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos e elementos, novos ou reformados, devem atender ao disposto da NBR 9050. Entretanto, o que se pode ver nos ambientes públicos, na realidade, inclusive das escolas, são inúmeras barreiras, bem como a falta total ou parcial de acessibilidade física, tornado impossível que a Educação Inclusiva se torne, de fato, realidade no dia a dia das escolas.

BRASIL. Decreto n. 5.296, de 02 de dez. de 2004. art. 5o, § 1o, inciso I, item ‘a’ traz o seguinte conceito:

Deficiência Física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.

BRASIL. Decreto n. 5.296, de 02 de dez. de 2004. art. 5o, § 1o, inciso II traz o seguinte conceito:

(16)

Pessoa com Mobilidade Reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (1996), é taxativa quando, em seu art. 4, Inciso III, prevê o “atendimento especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”. Do mesmo modo, o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) que garante o atendimento especializado às crianças e adolescentes com deficiência.

Porém, para que isso ocorra, as escolas precisam estar com suas instalações adaptadas, no que diz respeito à acessibilidade, tendo em vista receber os alunos usuários de cadeira de rodas ou com Mobilidade Reduzida. Em seu conjunto arquitetônico deve prever não somente condições adequadas para acessar, mas também garantir, em suas instalações, a permanência e locomoção deste educando dentro da escola, assim como oferecer profissionais habilitados e capacitados para trabalhar a sua inclusão de forma natural no contexto educacional, haja vista que, não obteremos avanços significativos em colocar somente rampas e acessos, uma vez que chegando à sala de aula, o aluno se depare com profissionais completamente despreparados para atendê-los em suas necessidades.

Não se pretende, unicamente, desconsiderar as estruturas existentes e construir novas escolas, mas uma alternativa seria adaptar os espaços existentes nelas aos cadeirantes e portadores de mobilidade reduzida, amoldando os acessos com aclives, declives, pátios, banheiros, mobiliários, dentre outros, dando-lhes uma relação de segurança e autonomia com o ambiente escolar, bem como auxiliar no desenvolvimento do seu relacionamento social em outros âmbitos.

Para Sassaki (1998, p. 9):

[...] as escolas (tanto as comuns como as especiais) precisam ser reestruturadas para acolherem todo o espectro da diversidade humana representada pelo alunado em potencial, ou seja, pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de severidade dessas deficiências, pessoas sem deficiência e pessoas com outras características atípicas etc. É o sistema educacional adaptando-se às necessidades de seus alunos (escolas inclusivas), mais do que os alunos adaptando-se ao sistema educacional (escolas integradas).

Desde a antiguidade, como explica Sonza (2013, p. 23), a sociedade se portava de forma exclusiva perante as pessoas com necessidades especiais, pois o

(17)

homem tinha seu valor a partir de sua habilidade de trabalhar e produzir, sendo considerado inútil aquele com limitações. Somente a partir do século XVIII, observam-se tentativas para incluir a pessoa com deficiência no mercado de trabalho, surgindo então à cadeira de rodas, bengalas, muletas, etc. A partir de então se tem, também, as primeiras ações de ensino para pessoas com deficiência.

A Declaração de Salamanca destaca que: “Todo aquele com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deve acomodá-los dentro de uma pedagogia centrada na criança e ser capaz de satisfazer tais necessidades” (1994, p.01).

Os Portadores de Deficiência começaram a ter visibilidade durante o século XIX, ocorrendo, a partir do século XX grandes eventos relacionados a estes. Com o passar dos tempos o tema foi ganhando força e após as Guerras ocorridas entre o período de 1919 a 1945, a partir da Carta das Nações Unidas, foi criada a Organizações das Nações Unidas (ONU), posteriormente, em 1948, proclamou-se a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a partir de 1975, por fim, assinaram-se a Declaração dos Direitos da Pessoa Deficiente. Ao longo da história, foram surgindo Leis, Decretos, Concelhos e tantos outros aparatos que visam proteger, inserir e manter a pessoa com deficiência no meio social, isso se refletiu também nas conquistas adquiridas no âmbito escolar.

Segundo a Revista Educação, Educação Inclusiva (2012, p. 22):

Na última década, o país registrou uma evolução significativa na política de inclusão das crianças com deficiência em escolas de ensino regular. Entre 1998 e 2010, o aumento no número de alunos especiais matriculados em escolas comuns foi de 1.000%. Em 1998, dos 337,3 mil alunos contabilizados em educação especial, apenas 43,9 mil (ou 13%) estavam matriculados em escolas regulares ou classes comuns. Em 2010, dos 702,6 mil estudantes na mesma condição, 484,3 mil (ou 69%) frequentavam a escola regular. Em contrapartida, o percentual de estudantes matriculados em escolas especializadas e classes especiais caiu no período. Se, em 1998, 87% (o equivalente a 293,4 mil) se enquadravam nesse perfil, a taxa foi reduzida a 31% (o que corresponde a 218,2 mil) do universo total de 2010.

Para Camille (2004), a obrigatoriedade da inclusão de alunos portadores de deficiência na rede de ensino regular através de Leis Federais exige condições de acessibilidade do espaço construído e de recursos especiais de ensino.

Sendo assim, uma escola adequada deve ser livre de barreiras arquitetônicas que impeçam o deslocamento de alunos que usam cadeiras de rodas ou outros

(18)

equipamentos sendo, contudo, desenhada e construída para recebê-los, não somente com adaptações físicas (portas, banheiros, rampas, pátios, quadras, corrimão, biblioteca, sinalizações, etc.), mas também um corpo docente habilitado e preparado para lhe dar condições de ter uma educação inclusiva.

2.1 QUANTO AS BARREIRAS

Pode-se caracterizar barreira, qualquer elemento, seja ele natural, construído ou implantado, que impeça a aproximação ou circulação no espaço. Logo uma calçada sem rampa, rampa sem guarda corpo ou inadequado, área de circulação insuficiente para manobra de um cadeirante, exclusão e/ou inclusão social de grupos ou categorias de pessoas, esses entre outros são exemplos de barreiras que inviabilizam a acessibilidade.

Segundo Manzini (2010), barreiras arquitetônicas são definidas como qualquer entrave ou obstáculos que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação. Estas barreiras se caracterizam por obstáculos aos acessos internos e externos existentes em edificações de uso público ou privado.

A Lei 10.098/00, em seu Art. 2°, (BRASIL, 2000) enfatiza que barreira é qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade ao movimento e a circulação com segurança das pessoas. Conforme divisão proposta por Dischinger et al (2004) as barreiras podem ser representadas por três grupos:

Barreiras atitudinais: quando o indivíduo com necessidades especiais não é aceito por aqueles que estão a seu redor. A pessoa com deficiência não é tratada como igual ou, por qualquer motivo, não lhe sejam ofertadas oportunidades iguais, esta barreira também é entendida como barreira social.

Barreiras físicas ou arquitetônicas: barreiras de origem arquitetônica oriundas de desenho espacial ou elementos físicos, como degraus, portas estreitas, rampas com inclinação exagerada, ou veículos estacionados ilegalmente, que limitam ou impedem a realização de atividades desejadas.

Barreiras de informação: barreiras relacionadas a falta ou deficiência de informação a respeito do local e em seu redor, tais como sinalização e comunicação, como placas, sinais, mapas e até informações verbais.

(19)

Com isso pode-se perceber que para que haja inclusão plena faz-se necessário a eliminação de todas as barreiras, uma vez que esta impossibilita o indivíduo de realizar suas atividades. Esta, ainda retira do aluno com deficiência a oportunidade de participar com iguais condições e oportunidade com os demais colegas, ficando isolado do meio físico e social.

2.2 DESENHO UNIVERSAL

A partir do Ano Internacional de Atenção à Pessoa com Deficiência, ocorrido no Brasil em 1981, teve-se a promulgação de algumas leis e o conceito livre de barreiras deu espaço para o conceito Desenho Universal, sendo este adotado em qualquer programa de acessibilidade plena. O Decreto Federal 5.296 em seu artigo 8º e inciso IX, conceitua Desenho Universal como:

Concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que por sua vez compõem a acessibilidade.

No que diz respeito a implementação, o Art.10 deste Decreto, define que: A concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos (de qualquer natureza e/ou tipo) devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas e observáveis as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação e as regras contidas neste documento.

O Desenho Universal engloba a maior variedade de diferentes características, não só considerando deficiências e deformidades. Levando em consideração características como altura, peso, idade, habilidades físicas e cognitivas, o desenho universal deixou de ser apenas um conceito arquitetônico, avançando em diferentes áreas, sendo campo de estudo de diversas disciplinas.

Com isso, o Desenho Universal objetiva simplificar, independentemente de idade, estatura ou capacidade tornando os produtos, estruturas, a comunicação/informação e o meio edificado utilizáveis pelo maior número de pessoas possível, a baixo custo ou sem custos extras, para que todas as pessoas e não só as que têm necessidades especiais, mesmo que temporárias, possam integrar-se totalmente numa sociedade inclusiva.

(20)

Os parâmetros adotados pelo desenho universal baseiam-se em 7 princípios estabelecidos por um grupo de arquitetos, engenheiros, projetistas e pesquisadores de concepção ambiental, quando em 1990 se reuniram no Center of Universal Design, na Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos com o intuito de guiar o Desenho Universal. Estes princípios são adotados mundialmente e podendo ser aplicados para avaliar projetos existentes, orientar o processo de concepção e educar projetistas e consumidores sobre as características do uso dos ambientes. Dentre os parâmetros estão: uso equitativo, uso flexível, uso simples e intuitivo, informação de fácil percepção, tolerância ao erro, esforço físico mínimo e dimensionamento de espaços para acesso e uso abrangentes.

Nesse sentido, pode-se afirmar que o Desenho Universal assume papel de instrumento privilegiado para a concretização da acessibilidade, promovendo, contudo, a inclusão social.

(21)

3. CONCEPÇÃO DE ACESSO E USO AO SISTEMA DE ENSINO PESQUISADO

Embora o conceito de acessibilidade possua várias definições, todas remetem a uma só, que é a garantia do portador de determinada limitação física ter o direito de exercer suas funções e atividades com a maior autonomia e conforto possível dentro da sociedade, sendo conceituado pela NBR 9050 (ABNT, 2015), Lei Nº 13.146, Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), de 6 de julho de 2015 e tantas outras referências.

Os itens seguintes tratam de aspectos construtivos nos diversos ambientes físicos escolares, tendo como principal fonte de orientação a NBR 9050 (ABNT, 2015), intitulada de “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”.

3.1 O CADEIRANTE

Este torna-se agente transformador da escola acessível, com isso possibilita o estudo das dimensões reais, permitindo entender como ocorre a sua locomoção bem como qual melhor ou mais adequado espaço para suas manobras e transposição dos obstáculos.

3.2 A CADEIRA DE RODAS

Por se constituir o principal aparelho de auxílio à locomoção, a cadeira de rodas é o padrão de referência para larguras mínimas de vãos, portas e áreas de circulação. A Figura 1, apresenta as dimensões de referência de uma cadeira de rodas, manual, motorizada e a tipo cambada (cadeira do atletismo) de acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2015, p.8), assim como seu peso, que é de 12kg a 20kg para cadeiras com acionamento manual e até 60kg para cadeiras motorizadas.

(22)

Figura 1 - Dimensões referenciais da cadeira de rodas

Fonte: ABNT (2015, p.8)

3.3 MODULO DE REFERÊNCIA (M.R)

É descrito pelo espaço ocupado pela cadeira de rodas e seu usuário no momento do uso no, o que diferencia das dimensões apresentadas na figura anterior. Para que um ambiente seja acessível deve-se considerar o Módulo de Referência do cadeirante (M.R), mostrado na Figura 2 que possui 0,8 m de largura e 1,2 m de comprimento.

Figura 2 – Módulo de referência

Fonte: ABNT (2015, p.8)

3.4 MANOBRAS

Quanto às manobras, destaca-se que podem ocorrer de duas maneiras distintas, são elas: sem ou com deslocamento.

Manobras sem deslocamento: Para essa mudança de direção, o usuário de cadeira de rodas necessita de áreas de rotação ao longo de toda sua rota. Quando

(23)

essas manobras são feitas sem que haja o deslocamento da cadeira, ou seja, manobras de giro, a área ocupada é proporcional ao ângulo de giro da cadeira, como mostrado na Tabela 1 e ilustrado na Figura 3.

Tabela 1 – Medidas necessárias para manobra de cadeira de rodas

Ângulo de giro da cadeira Área ocupada

90º 1,20 x 1,20

180º 1,50 x 1,20

360º Círculo de 1,50m de diâmetro

Fonte: ABNT (2015, p.11)

Figura 3 – Área para manobra sem deslocamento

Fonte: ABNT (2015, p.11)

Manobras com deslocamento: Quando acontece a mudança de direção e nela é necessário o deslocamento da cadeira, as medidas são diferentes das mencionada na figura anterior, como ilustrado na Figura 4.

(24)

Figura 4 – Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento

Fonte: ABNT (2015, p.11)

A NBR 9050 (ABNT, 2015, p.13) prevê ainda proteções contra quedas ao longo de rotas acessíveis, quando esta possui em uma ou ambas limitações laterais

(25)

inclinações para baixo com desníveis igual ou inferior a 0,60 cm composta por plano inclinado maior ou igual a 1:2, deve ser adotada “proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura, com a superfície de topo com contraste visual de no mínimo 30 pontos, medidos em valor da luz refletida (LRV), em relação ao piso do caminho ou rota”, conforme indicação descrita na Tabela 2 e ilustrada na Figura 5.

Tabela 2 – Detalhe da proteção Item Descrição

1 Desnível igual ou inferior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2.

2 Contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 30 pontos em relação ao piso.

3 Proteção lateral- com no mínimo 15 m de altura e superfície de topo com contraste visual.

4 Rota acessível

Fonte: ABNT (2015, p.11)

Figura 5 – Proteção contra queda

(26)

3.5 ALCANCE MANUAL

Um cadeirante possui algumas limitações quanto à aproximação e alcance de objetos. A NBR 9050 (ABNT, 2015) exemplifica as dimensões máximas e mínimas confortáveis para alcance frontal e lateral, bem como o raio de alcance que um cadeirante possui numa superfície de trabalho, como é demonstrado nas Figuras 6 e 7.

Figura 6 – Alcance manual frontal (Pessoa sentada)

(27)

Figura 7 – Alcance manual lateral sem deslocamento de tronco

Fonte: ABNT (2015, p.18)

A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 18) acrescentou relações entre altura e profundidade para alcance manual lateral e frontal para pessoas em cadeiras de rodas com deslocamento do tronco, como mostra a Figura 8.

Figura 8 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco

(28)

Para a área de alcance em superfícies de trabalho, são definidas as seguintes medidas: A1 x A2 = 1,50m x 0,50m = alcance máximo para atividades eventuais; B1 x B2 = 1,00m x 0,40m = alcance para atividades sem necessidade de precisão; C1 x C2 = 0,35m x 0,25m = alcance para atividades por tempo prolongado, conforme ilustra a Figura 9.

Figura 9 – Área de alcance (Superfície de trabalho)

Fonte: ABNT (2015, p.20)

3.6 ACESSO PRINCIPAL E MOVIMENTAÇÕES DOS ALUNOS

A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 135) recomenta que acesso principal deve, preferencialmente, estar situado na via que possui menor fluxo de veículos. Percebe-se aqui uma preocupação com a Percebe-segurança dos alunos, uma vez que uma grande quantidade de estudantes transita pelo portão de acesso nos horários de entrada e saída das aulas, que geralmente se localiza próximo a via pública de veículos.

Quanto à circulação dos alunos em ambientes internos, a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 135) recomenda que deva existir no mínimo uma rota acessível interligando o acesso dos alunos às áreas administrativas, de prática de esportes, recreação, alimentação, salas de aula, laboratórios, biblioteca, centro de leitura e qualquer outro ambiente pedagógico. Assim, todos os ambientes da escola devem ser acessíveis.

No caso das rampas, por exemplo, destaca-se que possuem a mesma função de uma escada, que é prover acesso a dois ambientes que possuem níveis diferentes. Nesse sentido, deve-se observar os limites recomendados pela norma conforme está demonstrado na Tabela 3.

(29)

Tabela 3 – Dimensionamento de rampas Inclinação admissível em cada segmento de rampa (i) (%) Desníveis máximos de cada segmento de rampa (h) (m) Número máximo de segmentos de rampa 5,00 (1:20) 1,50 SEM LIMITES 5,00 (1:20) < i < 6,25 (1:16) 1,00 SEM LIMITES 6,25 (1:16) < i < 8,33 (1:12) 0,80 15 Fonte: ABNT (2015, p.59)

Para a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 5), uma rampa é uma “inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%”, de acordo com a ilustração da Figura 10, a seguir:

Figura 10 – Área de alcance (Superfície de trabalho)

Fonte: ABNT (2015, p.58)

Quando não houver outra solução, podem ser construídas rampas com declividade superior a 8,33% até 12,5%, como mostra a Tabela 4.

(30)

Tabela 4 – Dimensionamento de rampas em situações excepcionais Inclinação admissível em cada segmento de rampa (i) (%) Desníveis máximos de cada segmento de rampa (h) (m) Número máximo de segmentos de rampa 8,33 (1:12) < i < 10,00 (1:10) 0,20 4 10,00 (1:10) < i < 12,50 (1:12) 0,075 1 Fonte: ABNT (2015, p.59)

A inclinação da rampa deve ser calculada multiplicando-se a altura por 100 e dividindo o produto pelo comprimento projetado.

Quanto à largura, a NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda que seu cálculo seja baseado no fluxo de pessoas, sendo a largura mínima de 1,20 m e 1,50 m a largura recomendável, como mostra a Figura 11. As rampas curvas devem possuir inclinação de no máximo 8,33 % e raio mínimo de 3,0 m, medidos no perímetro interno da curva (Figura 11 e 12).

Figura 11 – Inclinação transversal e largura mínima de rampa

(31)

Figura 12 – Rampa em curva

Fonte: ABNT (2015, p.60)

Os patamares no início e no término das rampas, assim como os intermediários, devem possuir dimensão longitudinal de 1,20 m. Caso haja uma porta nos patamares, sua área de varredura não deve interferir na dimensão mínima do patamar.

3.7 BANHEIROS

Os banheiros são uma das partes mais complexas quando se projeta uma escola acessível. O usuário cadeirante precisa de uma área de manobra, barras para se apoiar e se deslocar da cadeira para a bacia sanitária e ter acesso a todos os acessórios como espelho, saboneteira e lavatório. A NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda para escolas que deve existir “5 % do total de cada peça sanitária, com no mínimo um, para cada sexo em cada pavimento, onde houver sanitários”.

A) PORTA DE ACESSO

Respeitando o módulo de referência, a NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda as seguintes dimensões para portas (Figura 13), respeitando as dimensões da cadeira

(32)

com seu usuário e adicionando um puxador horizontal a 0,90 cm de altura, próximo à maçaneta.

Figura 13 – Porta com revestimento e puxador horizontal

Fonte: ABNT (2015, p.71)

B) BACIA SANITÁRIA

Para a instalação de bacias sanitárias, a NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda o uso de barras de apoio para auxiliarem o usuário cadeirante a se transferir da cadeira para a bacia sanitária.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. p.88. 2015. Estabelece que: todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem resistir a um esforço mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar deformações permanentes ou fissuras, estar firmemente fixadas a uma distância mínima de 40 mm entre sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos.

(33)

Segundo a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 89) as barras de apoio devem possuir seção transversal entre 30 mm e 45 mm, como mostra a Figura 14. Seu comprimento varia de acordo com o modelo da bacia sanitária.

Figura 14 – Barras de apoio lateral e de fundo (Bacia sanitária)

Fonte: ABNT (2015, p.89)

Ainda sobre as barras de apoio, para o caso mais comuns de bacia convencional próxima a parede lateral, NBR 9050 (ABNT, 2015, p.91), recomenda:

Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m da borda frontal da bacia.

(34)

Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária. A Figura 15 mostra as medidas mencionadas acima.

Figura 15 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90°

Fonte: ABNT (2015, p.92 e 93)

Em sua edição publicada em 2015, a NBR 9050 acrescentou recomendações detalhadas para a instalação de barras de apoio em bacias com caixa acoplada em que não seja possível a instalação da barra traseira como mostrado anteriormente. A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 94) recomenda que esta seja instalada a uma altura de 0,89 m do piso acabado, devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa

(35)

acoplada e 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral. Esta recomendação pode ser observada na Figura 16.

Figura 16 – Bacia com caixa acoplada e barras ao fundo a 90°

Fonte: ABNT (2015, p.94 e 95)

Quanto à altura, a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 90) recomenda que a bacia esteja a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m, medidos a partir da borda superior sem o assento. Com o assento, a altura deve ficar no máximo 0,46 m, A bacia não deve possuir abertura frontal.

(36)

C) LAVATÓRIO

Quanto aos lavatórios, a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 99) estabelece que sua instalação deva permitir a aproximação de um usuário de cadeira de rodas, quando se tratar de um lavatório acessível. A área de aproximação deve possuir, no mínimo, 0,30 m para adequada acomodação do cadeirante, conforme demonstrado na Figura 17, abaixo:

Figura 17 – Lavatório e área de aproximação

Fonte: ABNT (2015, p.99)

A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 101) também recomenda que os lavatórios sejam equipados com torneiras acionadas por alavancas, com esforço máximo de 23 N, ou por meio de sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes. Quando utilizada torneira com ciclo automático, recomenda-se com o tempo de fechamento de 10 s a 20 s.

Além disso, também em sua última edição, a norma recomenda o uso de barras, horizontais ou verticais, que tenham espaçamento entra a parede e a barra o qualquer outro objeto de no mínimo 0,04 m e que sejam instaladas até no máximo 0,20 m, medido da borda frontal do lavatório até o eixo da barra, como mostram os exemplos na Figura 18.

(37)

Figura 18 – Barras de apoio para lavatórios

Fonte: ABNT (2015, p.99)

D) ACESSÓRIOS PARA SANITÁRIO

Os acessórios para sanitário, como cabide, porta-objetos, saboneteiras e toalheiros devem estar dentro do alcance manual do cadeirante, como mostrado no item 2.4. A faixa de alcance dos acessórios é mostrada na Figura 19.

(38)

Figura 19 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório (Vista frontal)

Fonte: ABNT (2015, p.105)

A NBR 9050 recomenda ainda a instalação de dispositivos de alarme de emergência próximo à bacia, no boxe e na banheira, para que possa ser acionado por uma pessoa sentada ou no caso de quedas no sanitário. Esses dispositivos também devem ser instalados em posições estratégicas, como lavatórios e portas. A altura de instalação deve ser de 0,40 m do piso. Este é mostrado na Figura 20.

Figura 20 – Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme

(39)

3.8 ÁREAS DE CIRCULAÇÃO

As Figuras 21 e 22 mostram as referências dimensionais para circulação de pessoas em cadeira de rodas em linha reta, compartilhando sua rota com outras pessoas e transpondo obstáculos. Para a transposição de obstáculos isolados com extensão de até 0,40 m, a largura mínima deve ser de 0,80 m, pois considera-se a largura adotada no módulo de referência. Para obstáculos com extensão maior que 0,40 m, a largura mínima considerada deve ser 0,90 m.

Figura 21 – Transposição de obstáculos isolados

(40)

Figura 22 – Largura para transposição em linha reta

Fonte: ABNT (2015, p.9)

Para a utilização de portas em sequências, a NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda:

(41)

Para a utilização das portas em sequência, é necessário um espaço de transposição com um círculo de 1,50 m de diâmetro, somado às dimensões da largura das portas (y), [...] além dos 0,60 m ao lado da maçaneta de cada porta, para permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas. (ABNT, 2015, p. 69)

Os detalhes das recomendações para transposição de portas em sequência são mostrados na Figura 23.

Figura 23 – Espaço para transposição de portas

Fonte: ABNT (2015, p.69)

3.9 MOBILIÁRIO

O mobiliário escolar como parte integrante da escola deve dar ao aluno ou visitante cadeirante sensação de conforto e independência para que ele possa se sentir em igualdade perante os colegas. Portanto, um mobiliário acessível deve ter medidas e formatos necessários que permita à aproximação da cadeira a mobília. Estes por sua vez, devem estar dispostos dentro da sala de aula de forma a permitir uma fácil manobra do cadeirante durante sua locomoção, conforme disposto na NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 135), afirmando que “elementos do mobiliário interno sejam

(42)

acessíveis, garantindo-se as áreas de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo[...]”.

Todos os objetos da sala e aula devem estar acessíveis ao aluno cadeirante, de forma fácil e sem maiores esforços, como exemplos o quadro negro, armário, tomadas, etc. A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 136) estabelecem “altura inferior ou máxima de 0,90m do piso” para instalações de lousas ou quadro negro. É necessário também garantir acesso isento de barreiras aos demais ambientes de atendimento, tais como secretarias e salas de apoio pedagógico com balcão acessível e adequado à altura da cadeira conforme ilustrado na Figura 24.

Figura 24 – Mesa Acessível

Fonte: ABNT (2015, p.119)

Com relação aos bebedouros, mais precisamente aos bebedouros de bica a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 115) estabelece “[...] altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso acabado, e deve ser garantido um M.R. para a aproximação frontal”. Sendo também estes de jato frontal e inclinado, permitindo facilmente a higienização e utilização por copo descartável. Devem possuir duas aturas uma com 0,90m e outra variando entre 1,00m e 1,10m do piso acabado. Sobre bebedouros tipo garrafão ou outros modelos, é estabelecido pela NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 116) que “[...] devem situar-se entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral da P.C.R”, conforme ilustrado a Figura 25.

(43)

Figura 25 – Vista lateral de bebedouro

Fonte: ABNT (2004, p.90)

Por fim, existem outros modelos de bebedouro, entretanto o correto é que eles sejam acessíveis e permita o uso confortável e seguro para o cadeirante.

3.10 BIBLIOTECA

Na biblioteca o aluno possui a chance e estender seus conhecimentos, sendo este ambiente de extrema importância para ele. Nesse sentido, seu mobiliário deve, impreterivelmente, estar disposto de forma acessível, confortável e segura para acesso.

A NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 137) define que: “Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e acesso à internet devem ser acessíveis à pessoa em cadeira de roda (P.C.R.) e pessoa com mobilidade reduzida (P.M.R.) Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade”, como demonstrado a ilustração da Figura 26, a seguir:

(44)

Figura 26 – Terminal de consulta (vista lateral)

Fonte: ABNT (2015, p.136)

Sobre as estantes a NBR 9050 (ABNT, 2015, p. 137) estabelece que: a largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de, no mínimo, 0,90 m de largura, conforme ilustrado Figura 27. E que nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve haver um espaço que permita a realização de manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se, portanto, atender ambas as necessidades, isto é, de espaço para circulação e de manobra.

(45)

Figura 27 – Estantes em biblioteca – vista frontal

Fonte: ABNT (2015, p.137)

A altura dos fichários deve permitir alcance manual e parâmetros visuais do cadeirante, e forma que ele consiga procurar com facilidade o material que busca, assim como manobrar com facilidade e conforte por entre as estantes.

(46)

4. PROBLEMAS DE ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS

O tema Acessibilidade é um assunto que deveria estar sempre em foco por empresas e grandes instituições, por outro lado a sociedade deveria cultivar o hábito de cobrar mais atuação dos seus governantes para que o mesmo seja feito nas instalações públicas e urbanas. Esses diretos surgiram aos poucos, no Brasil, inclusive, este assunto tomou uma perceptível dimensão somente a partir de 1981, onde foi reconhecida pela ONU o ano internacional das pessoas com deficiência.

Fica a cargo do poder público criar, implementar, acompanhar, incentivar e avaliar o sistema educacional, fazendo-o de forma inclusiva em todas as modalidades, bem como ao longo de toda a vida, e aprimorá-lo, visando garantir condições de acesso, participação e aprendizagem por meio de oferta de serviços e recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena, pois configura-se uma inconstitucionalidade configura-sempre que um deficiente físico não conconfigura-segue acessar uma instituição pública de ensino, sendo negado a ele o direito a educação e acesso livre a locais púbicos. E cabe à nós, enquanto sociedade, o papel de cobrar das instituições e órgão competentes que a lei seja aplicada.

De acordo com Zebala (1988, p.100):

Para aprender é indispensável que haja um clima e um ambiente adequados, constituídos por um marco de relações em que predominem a aceitação, a confiança, o respeito mútuo e a sinceridade. A aprendizagem é potencializada quando convergem as condições que estimulam o trabalho e o esforço. É preciso criar um ambiente seguro e ordenado, que ofereça a todos os alunos a oportunidade de participar, num clima com multiplicidade de interações que promovam a cooperação e a coesão do grupo. Interações essas presididas pelo afeto, que contemple a possibilidade de se enganar e realizar as modificações oportunas.

Segundo a legislação brasileira, toda pessoa, incluindo aquelas que apresentam deficiências e/ou mobilidade reduzida, têm direito ao acesso à educação, ao lazer, ao esporte e ao trabalho, não descuidando de artifícios do mesmo porte, como saúde por exemplo. As pessoas devem ser percebidas com igualdade, desta forma sendo reconhecidas e atendendo as suas referidas necessidades.

Um lugar acessível garante condições adequadas de acesso as todas as pessoas independente de suas limitações. O acesso aos lugares privados e públicos

(47)

é um direito de qualquer cidadão garantido por lei. Todos têm direito de viver livremente como consta no artigo 5º da Constituição Federal (1988). Atualmente, “a acessibilidade é vista como um meio de possibilitar a participação das pessoas nas atividades cotidianas que ocorrem no espaço construído, com segurança, autonomia e conforto” (MORAES, 2007).

Os problemas de acessibilidades encontrados iniciam-se desde o acesso às escolas, não somente o acesso ao portal principal, mas o trajeto desde a parada de ônibus mais próxima até a entrada principal. Conforme recomendação da NBR 9050 (ABNT, 2015, pág. 135) a entrada principal deve estar localizada, preferencialmente, na via que possuir menor fluxo de veículos. Muito pertinente que assim seja haja vista o grande número de alunos que transitam por este acesso principal nos horários de maior movimento, ou seja no início e termino das aulas, desta maneira tem-se uma movimentação mais segura. As calçadas devem ser livres de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal de até 3%, ser contínua entre lotes, ter no mínimo 1,20 m de largura e possuir superfície regular e estável, garantindo segurança e liberdade de movimentos para o usuário.

Outro aspecto a ser verificado é a circulação. Se observa as barreiras que dificultam o acesso a ambientes internos das escolas que impedem que os cadeirantes usufruam deles, não conseguindo exercer atividades relacionadas a esses locais. Essas barreiras tornem-se um entrave para o aluno, deixando que ele se sinta em completa desigualdade com os demais colegas.

Dentre esses aspecto se verifica as rampas de acesso para que cadeirantes possam transpor mudanças de nível com conforto e segurança, é essencial que as escolas possuam rampas que sigam as recomendações da NBR 9050 (ABNT, 2015), com comprimento e inclinação bem dimensionados e superfície revestida com material antiderrapante.

Outrossim, se verifica as portas e corredores para que uma escola possua ambientes acessíveis é essencial que suas portas e corredores sigam as recomendações da NBR 9050 (ABNT, 2015), pois elas consideram as dimensões da cadeira de rodas e a área necessária para que o cadeirante possa transitar livremente, dividindo seu espaço com outras pessoas, incluindo deficientes com sua mesma condição de mobilidade. Apesar das portas apresentarem uma maior conformidade a NBR 9050 (ABNT, 2015), embora possuam a largura do vão adequada, muitas vezes

(48)

a utilização das portas é comprometida pela ausência de área de aproximação do cadeirante.

As barreiras físicas são barreiras de origem arquitetônica oriundas de desenho espacial ou elementos físicos, como degraus, postes ou qualquer outro obstáculo que limite ou impeça a realização de atividades desejadas.

Outro problema de acessibilidade são os banheiros acessíveis que são fundamentais para assegurar a permanência dos cadeirantes durante longos períodos de tempo nas escolas. Sendo este espaço o mais complexo em que o cadeirante precisa de espaço para se movimentar apoio e força para fazer a transferência do próprio corpo para o sanitário e depois voltar para cadeira. Nos banheiros considerados como acessível, limitam-se a instalação de barras horizontais no vaso sanitário e um ambiente espaçoso para que seja possível a manobra do cadeirante, entretanto todos os outros itens necessários para a completa acessibilidade são obsoletos.

O último aspecto a se verificar é a acessibilidade do mobiliário escolar em ambientes como bibliotecas, refeitórios e salas de aula. O mobiliário escolar é acessível quando possui dimensões que permitem a aproximação e a utilização plena por parte do cadeirante. A NBR 9050 (ABNT, 2015) recomenda que a escola possua mesas reservadas a usuários cadeirantes nas bibliotecas, refeitórios e salas de aula. O indispensável para promover acessibilidade é a eliminação de barreiras e obstáculos, tendo em vista que é a acessibilidade é um dos primeiros requisitos que possibilita a todos os alunos a garantia de chegar até a escola, circular por suas dependências e utilizar funcionalmente de todos os espaços existentes.

O ambiente escolar sendo acessível, principalmente ao aluno cadeirante, transmite a ele sentimento de independência, motivação e inclusão social, o faz se sentir aceito uma vez que poderá realizar as mesmas atividades que os demais alunos. Por outro lado, havendo um ambiente contrário, sem as devidas adaptações, este por sua vez se sentirá isolado, excluído e passa acreditar que aquele ambiente não é o lugar dele, acarretando visível desmotivação devido as barreiras físicas encontradas, levando a outra barreira, a emocional, está por sua vez, criada por ele mesmo.

(49)

Como diz Elali et al., (2010, p. 125), deve-se “considerar as barreiras psicologias, pois envolve a identificação da imagem que as pessoas têm do meio e a sua percepção da possibilidade de se sentirem inseridas naquele local”.

Neste contexto, o que deve ser levado em consideração, quanto a construção de um ambiente escolar acessível, é o sentimento do aluno em poder ir onde o outro vai, ele pode sentir-se capaz e independente para acessar todos os ambientes com conforto e segurança, tendo motivação em aprender e se relacionar com os outros em sua volta, ter perspectivas de futuro, poder planejar seu espaço em alguma área profissional escolhida por ele.

Diante do exposto, uma escola só pode ser dita acessível, quando estiver seus espaços livres de barreira que impeçam ou restringem a sua utilização por todas as pessoas, inclusive os que possuem alguma restrição em sua condição física.

Sendo assim, o profissional da Construção deve estar atento em cumprir na íntegra e rigorosamente as normas técnicas da ABNT, para que o ambiente atenda em plenitude as necessidades dos alunos e todos envolvidos na educação assim como a comunidade em um todo.

(50)

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve como objetivo evidenciar os parâmetros de acessibilidade dos usuários de cadeiras de rodas ou com mobilidade reduzida em escolas, pontuando os principais problemas que estão em desconformidade com a NBR 9050/2015). Através da realização de pesquisa ora exposta, tendo como base a revisão bibliográfica. Considerando a NBR 9050/2015) como parâmetro, além de um referencial teórico, social e legal de como deve ser uma escola acessível ao cadeirante.

Constatou-se nesta pesquisa que diversas escolas apontam problemas de acessibilidade, como existência de barreiras arquitetônicas, ausência de acessos para cadeirantes, dificuldade de mobilidade entre ambientes devido à falta de manutenção ou outros obstáculos e ausência de mobiliário adequado para o uso de P.C.R. Diante disso, foi possível confirmar a premissa deste trabalho. Mesmo que exista legislação que trate dos aspectos técnicos de projeto, implantação e adaptação de ambientes públicos e escolares, os usuários cadeirantes encaram impedimentos e dificuldades na utilização desses ambientes. Tendo assim o seu direito de poder acessar qualquer ambiente público amparado pela Constituição da República de 1988 limitado.

Com os resultados obtidos na realização deste trabalho, assim como o conhecimento adquirido no desenvolvimento do estudo, podem-se sugerir os seguintes trabalhos a serem desenvolvidos: realizar este estudo para outros tipos de deficiência físicas e cognitivas, como deficiência visual, auditiva e intelectual e analisar as condições de acessibilidade de outros locais públicos, como hospitais, praças e prédios de órgãos governamentais.

O desenho universal tem como a essência do seu propósito projetar ambientes que possam ser utilizados por qualquer pessoa, seja ela completamente saudável, idosa ou caso possua alguma deficiência física, tornando os ambientes inclusivos e permitindo que pessoas com algum tipo de deficiência possa exercer atividades da mesma forma que uma pessoa que não possui deficiência. A acessibilidade constitui um fator crucial para o exercício da cidadania das pessoas com deficiência, contribuindo para sua interação e inclusão na sociedade.

(51)

REFERÊNCIAS

ANTONINI, Camille. Desenho Universal em Escolas: acessibilidade na rede escolar municipal de Florianópolis. Florianópolis: Prelo, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2004. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2015. Rio de Janeiro, 2015.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96.

BRASIL, Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, Art. 4. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 21 de abril de 2019.

BRASIL, LEI Nº 13.146, de 6 DE julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 09 de janeiro de 2019.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Documento Orientador Programa Escola Acessível, 2013 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. DEC 5.296/2004 (DECRETO DO EXECUTIVO) 02/12/2004. Regulamentação das Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/decreto/d5296.htm - Acesso em 03 de março de 2019.

DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro. MACHADO, Rosângela. DAUFENBACH, Karine. SOUZA, Thiago Romano Mondini de. PADARATZ, Rejane. ANTONINI, Camile. Desenho Universal em Escolas: acessibilidade na rede escolar municipal de Florianópolis. Florianópolis: PRELO, 2004.

DURAM, M.G.; ESTEVES, R.G. Ações integradas para acessibilidade em escolas: um caminho para inclusão.In: PRADO, A.R. de A.;LOPES,M.E.;ORNSTEIN,S.W. (Org.).Desenho universal: caminhos da acessibilidade no Brasil. 1 ed. São Paulo:Annablume,2010. P. 153-165.

MANZINI, E. J. Acessibilidade: um aporte na legislação para o aprofundamento do tema NBA área de educação. In: BAPTISTA, C. R. et. al. Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010.

(52)

MORAES, M. C. Acessibilidade no Brasil: Análise da NBR 9050. 175f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 2007.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata; ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Brasília, 2012. Disponível em: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolesce nte_9ed.pdf - Acesso em 01 de março de 2019

PLOENNES, Camila. Revista Educação, Educação Inclusiva o Impasse da Inclusão; Edição 177, Janeiro de 2012

SASSAKI, R. Entrevista especial à Revista Integração. Revista Integração. MEC:Brasília, v. 8, n.20, p.09-17, 1998.

SONZA, Andréa Polleto (ogr.). Acessibilidade e Tecnologia Assistiva: Pensando a Inclusão Sociodigital de pessoas com necessidades especiais. Bento Golçalves: [et al.]. 2013.

ZABALA, Antoni. UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. [Adotada pela Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais: Acesso e Qualidade, realizada em Salamanca, Espanha, de 7 a 10 de Junho de 1994]. Genebra, Unesco, 1994.

Referências

Documentos relacionados

Assim, Jervis (1999) propõe entender a clivagem realismo defensivo x ofensivo em termos da fronteira de eficiência paretiana: para os realistas defensivos, posto

Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF): procedimentos efetuados sobre a matéria-prima e insumos até a obtenção de um produto final, em qualquer etapa de seu

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima Domingo XXX do Tempo Comum.

anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis de anticorpos anti-PGL-1, séricos e salivares, de contatos intra e peridomiciliares, com idade inferior

A UPIP é assegurada, em cada dia, por uma equipa que reúne, em estreita complementaridade e articulação, uma vasta rede de profissionais que integra o Médico de Família , no CS ou