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Pesquisa de Private Equity na América Latina

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Academic year: 2021

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UMA PERSPECTIVA ÚNICA SOBRE OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES QUE ENCONTRAM

OS INVESTIDORES EM PRIVATE EQUITY NA AMÉRICA LATINA

2014

Pesquisa de Private Equity

na América Latina

(2)

Coller Capital/LAVCA Pesquisa

de Private Equity na

América Latina – 2014

A Pesquisa é um retrato único da visão tanto de investidores nacionais como internacionais sobre o private equity na América Latina.

A Pesquisa capturou as opiniões de 131 investidores (Limited Partners ou LPs) de todo o mundo. Os resultados são globalmente representativos da população de LPs por:

Localização do investidor

Tipo de organização de investimentos Ativos totais sob gestão

Duração da experiência em investimentos de private equity

Conteúdo

Os principais tópicos desta edição da Pesquisa incluem: O apetite dos LPs por private equity na América Latina Oportunidades/desafios para o investimento em PE Os paises e setores atrativos para o PE na América Latina Os meios de acesso a private equity na América Latina Investimentos proprietários e co-investimentos por parte de LPs Visão dos LPs nos investimentos minoritários

Expectativas de retornos de PE dos LPs O mercado de desinvestimentos

Interesse dos LPs nos primeiros fundos de GPs latino-americanos Satisfação dos LPs com GPs da América Latina

A influência de considerações ESG nas decisões de investimento dos LPs

Abreviações

Limited Partners (LPs) são investidores em fundos de private equity General Partners (GPs) são fundos de private equity

Private Equity (PE) é usado como um termo genérico que cobre investimentos de venture capital, growth capital, buyouts e mezzanine Investidores internacionais nesta Pesquisa são LPs com sua sede

(3)

As alocações alvo para o

PE e Real Estate estão aumentando

Se espera que as alocações alvo dos LPs para o private equity e real estate como clases de ativos aumentem ao longo do próximo ano. Isto é particularmente verdadeiro para os LPs latino-americanos – 61% deles espera aumentar suas alocações para o private equity. No entanto, o apetite dos LPs para hedge funds continua estável, mais a proporção de LPs latino-americanos que planejam aumentar sua alocação para hedge funds diminuiu de 55% em 2013 a 22% em 2014.

Ritmo dos novos comprometimentos

para fundos de PE latino-americanos

ficará estável

78% dos LPs com exposição em PE na América Latina espera manter ou acelerar seu ritmo de comprometimentos em fundos de PE latino-americanos nos próximos 12 meses – comparado ao 22% que planeja diminuir seu ritmo de novos comprometimentos.

Alocações alvo dos LPs para ativos alternativos nos próximos 12 meses

Níveis previstos de novos comprometimentos por LPs para América Latina nos próximos 12 meses vs os últimos 12 meses

(Figura 2) Private equity Real estate Hedge funds Respondentes (%) LPs latino-americanos LPs internacionais Diminua Latin American LPs LPs internacionais Aumente 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% -20% -10% Significativamente mais alto (9%) Ligeiramente mais alto (18%) Ligeiramente mais baixo (7%) Quase o mesmo (51%) Significativamente mais baixo (15%) (Figura 1)

(4)

A América Latina segue sendo

atraente vs outros mercados

emergentes, mas os

desinvestimentos são um desafio

O crescimento macroeconômico, a disponibilidade de dealflow e as avaliações de entrada seguem sendo atraentes aos investidores com exposição em PE na América Latina quando é comparada ao PE em outros mercados emergentes. Não obstante, o clima para desinvestimentos tem se transformado em um desafio desde o ano passado.

O Número limitado de GPs

estabelecidos segue sendo o

principal impedimento para

potenciais LPs

Os investidores considerando um primeiro investimento em PE na América Latina dentro dos próximos cinco anos, ainda vêem o número limitado de GPs estabelecidos como o maior obstáculo. Não obstante, os investidores presentemente investidos na América Latina vêem a região ligeramente melhor que outros mercados emergentes neste respeito.

A atratividade do PE na América Latina vs outros mercados emergentes de PE – visão de LPs presentemente investidos em PE na América Latina

Desafios enfrentados pelo PE na América Latina – visões de LPs considerando um primeiro investimento em PE na América Latina dentro dos próximos 5 anos

Disponibilidades de dealfow Prospectivas macroeconômicas Avaliações de entrada Maturidade da indústria de PE Número de GPs establecidos Clima Geopolitico Capacidad para desinvestir Acesso a dados de mercado e da indústria Nível de volatilidade da moeda Ambiente de impostos e de regulamentações

40% 30% 20% 10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Muito pouco atraente Não atraente Atraente Muito atraente

Número limitado de GPs estabelecidos Risco Político A escala da oportunidade de investir é pequena Dificuldade para desinvestir Volatilidade da moeda Questões regulatórias e de impostos desafiadoras Prospectivas macroeconômicas Avaliações de entrada muito altas 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Respondentes (%) (Figura 4) (Figura 3)

(5)

A Colômbia, o México

e o Peru ainda são vistos como

os mercados latino-americanos

de PE mais atrativos

A metade dos LPs acredita que a Colômbia e o México serão mercados muito atraentes para PE nos próximos dois anos, enquanto um terço pensa o mesmo sobre o Peru.

Não obstante, LPs latino-americanos e internacionais têm algumas visões divergentes – sendo os primeiros mais otimistas sobre oportunidades de investimento no México e no Peru, e mais cautos sobre oportunidades no Brasil do que os seus colegas internacionais.

A atratividade dos mercados latino-americanos para investimentos dos GPs nos próximos 1-2 anos – Visão dos LPs

A equação de risco/retorno para

PE na América Latina está

melhorando, pensam os LPs

A metade dos LPs pensa que a equação risco/retorno está melhorando na América Latina– com visões semelhantes expressadas por LPs latino-americanos e internacionais. Para o México, a Colômbia e o Peru, significativamente mais LPs vêem essa equação melhorando e não piorando.

Por outro lado, investidores vêem a relação risco /retorno se piorando no Brasil (embora investidores internacionais são mais otimistas sobre o Brasil que os LPs latino-americanos).

Brasil Chile Colômbia México Peru 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Respondentes (% )

Muito atraente Aceptavel Não atraente

(Figura 5) No México Na América Latina Na Colômbia No Peru No Chile No Brasil -20% -30% -40% -50% -10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Melhorando Piorando Respondentes (%) (Figura 6)

(6)

LPs estão prontos para aumentar

investimentos em fundos de PE para

um país específico

Fundos regionais seguem sendo o método mais popular para acessar o PE na América Latina tanto para LPs domésticos como para LPs internacionais, com 63% dos LPs investindo atualmente dessa maneira e 73% esperando investir nos próximos três anos. Na medida que oportunidades surgem em mercados mais novos, fundos de PE para um país específico vão se tornando mais importantes, com LPs internacionais e latino-americanos esperando aumentar seus comprometimentos para fundos de PE para um país específico nos próximos três anos.

Proporção de LPs acessando o private equity na América Latina via rotas específicas – agora e nos próximos 3 anos

(Figura 8)

LPs domésticos e internacionais

favorecem os setores de consumo/

varejo, mais diferem em algumas

outras industrias

A maioria dos investidores latino-americanos e internacionais acredita que o setor de consumo / varejo oferece oportunidades de investimento atraentes para GPs na América Latina nos próximos três anos. O maior desafio em vista para o ano tem sido um prognóstico melhorado para o setor de agricultura / agronegócios e um prognóstico menos atraente para os setores de serviços financeiros e IT / mídia /entretenimento.

Não obstante, as visões que investores domésticos e internacionais têm sobre a atratividade de alguns setores diferem significativamente. LPs latino-americanos acham o PE real estate e infra-estrutura mais atraente que os LPs internacionais, embora LPs internacionais acham os setores de serviços financieiros e Petróleo & Gás Natural mais atraentes que os LPs latino-americanos.

Visão dos LPs sobre os setores mais atraentes para o PE na América Latina nos próximos 3 anos – 2013 vs 2014

Consumo / Varejo

IT / Mídia / Entretenimento Manufatura / Logística Cleantech / Energia Alternativa Serviços Educativos

Serviços Financeiros Agricultura / Agronegócios

Petróleo & Gás Natural Infra-estrutura (só PE)

Ciências da vida / Saúde Real Estate (só PE)

Respondentes (%) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 2013 2014 Fundos Globais Fundo de fundos especifificos para América Latina Fundos específicos para o Brasil Fundos específicos para o México Fundos específicos para outros paises latino-americanos Fundos Regionais 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Respondentes (% )

Investe atualmente Espera investir nos próximos 3 anos

(7)

LPs internacionais e domésticos

concordam sobre co-investimentos,

mas têm visões diferentes sobre

investimentos proprietários

Mais do 50% dos LPs latino-americanos e internacionais provavelmente farão co-investimentos com GPs nos próximos três anos. Não obstante, embora mais de 30% dos LPs latino-americanos espera fazer investimentos proprietários no mesmo periodo, só 14% dos LPs internacionais espera fazer o mesmo.

Atitude dos LPs para investimentos diretos em empresas privadas na América Latina nos próximos três anos

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Respondentes (% )

Co-investimentos Investimentos Proprietários LPs latino-americanos LPs internacionais

A maioria dos LPs vê os

investimentos minoritários

de maneira positiva

86% dos investidores investe, ou consideraria investir, em GPs com fundos de PE latino-americanos focados em investimentos minoritários.

72% do total de negócios de PE na América Latina em 2013 foram feitos via investimentos minoritários. Esta percentagem aumenta a 85% uma vez que as transações de venture capital são adicionadas ao total. (Fonte: LAVCA).

Exposição de LPs a GPs na América Latina cuja estratégia é investimentos minoritários Não investe, mais consideraria investir (32%) Investe atualmente (54%) Não investe e não

consideraria investir (14%)

(Figura 10) (Figura 9)

(8)

A maioria dos LPs espera

retornos líquidos de PE de

16%+ na América Latina

62% dos investidores espera retornos anuais líquidos de 16%+ da sua exposição a PE na América Latina nos próximos 3 a 5 anos. Três quartos dos investidores têm a mesma expectativa da sua exposição a PE na América Latina fora do Brasil. A metade tem a mesma expectativa para o PE no Brasil.

Os LPs estão particularmente otimistas sobre os retornos de PE na Colômbia, o México e o Peru.

Expectativas de retornos anuais líquidos dos LPs para o PE na América Latina nos próximos 3-5 anos

O comprimento de cada barra colorida indica a percentagem de respondentes com retornos especificados (Cada intervalo/linha cinza = 10% dos respondentes)

0-5% 6-10% 11-15% 16-20%

Retornos líquidos anuais

21-25% Mais de 25% América Latina Colômbia Peru México Brasil Chile (Figura 11) (Figura 12)

A metade dos LPs espera aumentar

o tamanho dos seus times de PE nos

próximos 12-18 meses

Os investidores em private equity continuam recrutando para seus times focados na América Latina. Quase a metade dos LPs (48%) planeja aumentar o tamanho dos seus times de PE nos próximos 12-18 meses. (Investidores domésticos e internacionais têm intenções semelhantes nesta matéria.) Quase nenhum investidor espera diminuir o tamanho do seu time de PE latino-americano.

Expectativas dos LPs para o tamanho dos times de PE nos próximos 12-18 meses

Aumenta (48%) Fica igual (51%) Diminui (1%)

(9)

(Figura 14)

Expectativas de retornos anuais líquidos dos LPs para o PE na América Latina nos próximos 3-5 anos

Um terço dos LPs espera

investir no primeiro fundo de

um GP latino-americano

Um terço dos LPs espera investir em ao menos um primeiro fundo latino-americano de um GP de PE nos próximos dois anos. Os LPs interessados em primeiros fundos dizem que poderiam escolher fundos de GPs con sede internacionais ou na América Latina.

LPs latino-americanos que esperam investir no primeiro fundo latino-americano de um GP de PE nos próximos 2 anos

Não (67%) Sim – no primeiro fundo latino-americano de um GP (33%)

As vendas estratégicas

permanecerão como o caminho

dominante de saídas na

América Latina

No último ano, as vendas estratégicas continuaram sendo a rota mais popular de saída para desinvestimentos de PE na América Latina, com 64% dos LPs dizendo que foi usada frequentemente. Esa rota foi seguida pelos buyout secúndarios e depois pelas OPIs. Investidores latino-americanos e internacionais esperam que as vendas estratégicas sejam ainda mais importantes como rota de saída nos próximos dois anos. Os buyouts secundários e as OPIs também deveriam aumentar en frequencia como rota de saida.

Mudanças esperadas nas rotas de saída para PE na América Latina nos próximos 1-2 anos – Visão dos LPs

Vendas estratégicas Buyout secundários

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Respondentes (%)

Muito mais frequente Ligeiramante mais frequente Ofertas públicas iniciais (OPIs)

(10)

LPs acreditam que relatórios

qualitativos são mais relevantes que

o monitoramento ESG

Dois terços dos LPs requerem alguma forma de monitoramento ESG dos seus GPs. Monitoramento qualitativo ao nível de GP é o requerimento mais habitual dos LPs. A maioria dos LPs norte-americanos não faz requerimentos específicos de monitoramento ESG.

Relatórios qualitativos Relatórios quantitativos Relatórios ao nível de GP Relatórios ao nível de companhia de portafólio 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Respondentes (% ) (Figura 15)

Três quartos dos LPs tomam em

conta considerações ESG na

seleção de fundos

Só um quarto (28%) dos investidores em PE na América Latina diz que as considerações ambientais, sociais e de governança (ESG) são muito irrelevantes na sua seleção de fundos.

Impacto de considerações ambientais, sociais e de governança (ESG) na seleção de fundos na América Latina

Considerações ESG desempenham um papel menor/ insignificante

(28%)

Nosso mandato está diretamente restrito por considerações ESG

(22%)

Considerações de ESG desempenham um papel importante em nossa seleção de fundos

(50%)

Tipos de relatórios requeridos pelos LPs que demandam monitoramento ESG

(11)

Investidores presentemente investidos em PE na América Latina – por ano em que começaram a investir

(Figura 17)

Coller Capital/LAVCA Pesquisa

de Private Equity na

América Latina – 2014

Distribuição dos Respondentes

A Pesquisa coletou os planos e as opiniões de 131 investidores em fundos de private equity. Esses investidores, com sede na América Latina, na América do Norte, na Europa e na região Ásia-Pacífica, formam uma amostra representativa de LPs no mundo inteiro.

Sobre Coller Capital

Coller Capital é o investidor global líder em private equity ‘secondaries’ – a aquisição de posições em fundos de private equity dos investidores originais e de carteiras de empresas de proprietários corporativos ou institucionais.

Sobre LAVCA

A Latin American Private Equity and Venture Capital Association (LAVCA) é uma organização de membros sem fins lucrativos dedicada a apoiar o crescimento da indústria de private equity e venture capital na América Latina e no Caribe. A filiação da LAVCA é composta por mais de 160 empresas, desde as principais empresas de investimento globais que operam na região a gestores de fundos locais, desde o México até a Argentina. Firmas-membro controlam ativos acima de USD 60 bilhões, dirigidos à capitalização e crescimento de empresas latino-americanas.

Metodologia da Pesquisa

O trabalho de campo para a Pesquisa foi realizado para a Coller Capital e a LAVCA em Junho-Julho de 2014 por Arbor Square Associates, uma equipe de pesquisas especializada em investimentos alternativos com mais de 50 anos de experiência coletiva na arena de PE.

Respondentes por região

Respondentes por total de ativos sob gestão

Respondentes por tipo de organização

LPs latino-americanos (33%) LPs internacionais (67%) $10bn-$19.9bn (8%) $20bn-$49.9bn (17%) $5bn-$9.9bn (8%) $1bn-$4.9bn (24%) $500m-$999m (8%) Abaixo de $500m (15%) $50bn+ (20%) Empresa de seguros

(7%) Fundo de pensãocorporativo (8%) Organização estatal/ Fundo soberano (2%) Family office/Trust (10%) Fundo de fundos (20%) Fundos doados/ Fundação (2%) Bancos de desenvolvimento (10%) Banco/Gestor de ativos (18%) Fundo de pensão público

(15%) Outros fundos de pensão (8%) Antes de 1980 1980-4 1985-9 1990-4 1995-9 2000-4 2005-14 Respondentes (%) LPs latino-americanos LPs internacionais 10% 30% 50% 70% 90% 0% 20% 40% 60% 80% 100% (Figura 20) (Figura 18) (Figura 19)

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Referências

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