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Fundo Para o Meio Ambiente Mundial

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PROJETO GESTÃO INTEGRADA E

SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS

TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO

AMAZONAS, CONSIDERANDO A

VARIABILIDADE E MUNDANÇA

CLIMÁTICA

Dezembro/2013

Fundo Para o Meio Ambiente Mundial Organização do Tratado

de Cooperação Amazônica

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

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PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS

RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA

BACIA DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A

VARIABILIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA

OTCA/GEF/PNUMA

Atividade III.2.2 Adaptação às Mudanças Climáticas na Região

Transfronteiriça do MAP

Relatório Parcial

Levantamento de Dados e Informações Obtidas no Campo

Coordenação da Atividade Elsa Renée Huaman Mendoza

Consultor

Fronika Claziena Agatha de Wit

Dezembro/2013

Fundo Para o Meio Ambiente Mundial Organização do Tratado

de Cooperação Amazônica

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

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RESUMO

A atividade III.2.2 Adaptação às Mudanças Climáticas na Região Transfronteiriça do MAP, desenvolvida na parte alta da bacia do Rio Acre, na fronteira de estado Acre e Amazonas-Brasil, Departamento de Pando-Bolívia e Departamento de Madre de Dios-Peru, vem desenvolvendo uma base de dados em SIG (sistemas de informações geográficas). A base de dados foi usada para produção de mapas de vulnerabilidade e riscos ambientais para a região MAP. Com o objetivo de validar os mapas de vulnerabilidade e riscos ambientais e levantar dados nas áreas consideras vulneráveis da bacia do Rio Acre, foi realizada uma expedição no Rio Acre no trecho de Assis Brasil/Acre à Brasiléia/Acre, um total de 185km. A expedição, realizada no período de 29 de novembro ate 03 de dezembro de 2013, contou com a presença de 15 participantes, representando os três países da bacia hidrográfica. Para o levantamento de dados em campo foi realizado um mapeamento de riscos ambientais, mapeando atividades potencialmente impactantes, áreas contaminadas, sítios frágeis, passivos ambientais e unidades de resposta. Além disso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os moradores das áreas mais críticas sobre a percepção dos riscos ambientais. Os resultados das entrevistas e mapeamento dos riscos ambientais mostraram a alta vulnerabilidade da bacia do rio acre e a necessidade de estratégias de adaptação. Baseado na experiência da viagem e a dinâmica das transformações crescentes na região, recomenda-se fazer viagens semelhantes nos outros rios transfronteiriços.

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SUMARIO

1. INTRODUÇÃO ... 6

2. PREPARAÇÃO DA VIAGEM NO RIO ... 8

2.1 Participantes da viagem ... 8

2.2 Metodologia para levantamento de dados de campo ... 9

2.2.1 Mapeamento de Riscos Ambientais ... 9

2.2.2 Entrevistas sobre a percepção dos riscos ambientais ... 10

2.2.3 Validação dos Mapas de Vulnerabilidade... 10

3. DESENVOLVIMENTO DA VIAGEM NO RIO ... 12

4. RESULTADOS PRELIMINARES DA VIAGEM ... 15

4.1 Resultados Preliminares Mapeamento de Riscos Ambientais ... 17

4.2 Resultados Preliminares Questionários Percepção de Riscos ... 19

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 23

ANEXOS ... 24

Anexo I: Lista de Presença Anexo II: Mapeamento de Riscos Ambientais Anexo III: Questionário Percepção de Riscos Ambientais Anexo IV: Dados preliminares Mapeamento de Riscos Ambientais Anexo V: Dados preliminares Questionários LISTA DE FIGURAS, QUADROS E FOTOS Fotos Foto 01: três barcos usados na viagem no Rio ... 9

Foto 02: Participantes da Expedição ... 8

Foto 03: Mapeamento de Riscos Ambientais ... 10

Foto 04: Entrevistas com moradores ... 11

Fotos 05 e 06: Reunião preparatória no escritório de ICMBio-Assis Brasil ... 12

Foto 07: Saída Assis Brasil ... 13

Foto 08: Navegação no Rio Acre ... 12

Foto 09: Vila Militar Bolpebra ... 14

Foto 10: Entrevista Comunidade de Bolpebra ... 13

Foto 11: Comunidade Manchineri... 13

Foto 13 e 14: Preparações para a pernoita no campo. ... 13

Foto 15: Equipe de viagem no segundo dia. ... 14

Foto 17 e 18: Mapeamento de Riscos Ambientais: moradias e áreas com erosão ... 14

Foto 19: Dragas na área urbana ... 16

Foto 20: Contaminação na área urbana. ... 15

Foto 21 e 22: Chegada da Expedição na cidade de Brasiléia ... 15

Foto 23 e 24: Apresentação dos resultados preliminares no COE ... 15

Foto 25: 11 dragas identificadas no rio ... 17

Foto 26 e 27: Areas desmatadas com erosão. ... 18

Foto 28: Mapeamento de sítios frágeis a beira rio ... 18

Foto 29 e 30: Contaminação no Rio Acre ... 18

Foto 31: Entrevista com moradores do PDS Porto Carlos, Brasileia. ... 20

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Figuras

Figura 01: Parte alta da bacia do Rio Acre, na fronteira Brasil, Bolívia e Peru ... 7

Figura 02: Pontos mapeados antes da viagem ... 10

Figura 03: Calculo da distancia a ser percorrida ... 10

Figura 04: Mapa Trinacional de IRE composto. ... 11

Figura 05: Pontos mapeados em campo na Expedição pelo barco 02 ... 17

Figura 05: 05 meandros com risco de virar ‘braço morto’. ... 18

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AC Área Contaminada

ANA Agencia Nacional de Aguas

API Atividades Potencialmente Impactantes

ARA Autoridade Regional Ambiental

CEGdRA Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos

COE Centro de Operações de Emergência

CTGRHT Câmara Técnica de Gestão dos Recursos Hídricos Transfronteiriços

EPSA Entidade Prestadora de Serviços de Agua Potável e Esgoto

G.A.M. Cobija Governo Autônomo Municipal de Cobija

GEF Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente)

GIRH Gestão Integrada de Recursos Hídricos

GOREMAD Governo Regional de Madre de Dios

ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

IIAP Instituto de investigações da Amazônia Peruana

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPAM Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

IRE Índice de Risco Ecológico

IRE-C Índice de Risco Ecológico pela soma de ameaças

IRE-T Índice de Risco Ecológico por ameaça individual

MAP Madre de Dios-Peru, Acre-Brasil, Pando-Bolívia

MSAR Mesa de Serviços Ambientais e REDD

ONG Organização Não Governamental

OT Ordenamento Territorial

OTCA Organização do Tratado de Cooperação Amazônica

P2R2 Prevenção, Preparação e Resposta Rápida.

PA Passivos Ambientais

PAE Programa de Ações Estratégicas

PAT Programa Amazônico Trinacional

PCD Plataformas de Coleta de Dados

PEMD Projeto Especial Madre de Dios

PLERH-AC Plano Estadual de Recursos Hídricos – Acre

PNUMA O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

PPCQ Plano de Prevenção e Combate às Queimadas

SAT Sistema de Alerta

SEMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente

SENAMHI Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia

SENAMHI Servicio Nacional de Meteorología e Hidrología del Perú.

SF Sitio Frágil

SIG Sistema de Informação Geográfica

TerraMA2 Plataforma de. Monitoramento, Análise e Alerta a Extremos Ambientais

UD Unidade Demonstrativa

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1. INTRODUÇÃO

O projeto "Gestão Integrada e Sustentável dos Recursos Hídricos Transfronteiriços na Bacia do Rio Amazonas Considerando a Variabilidade e a Mudança Climática", financiado pelo GEF, implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e executado pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), através de sua Secretaria Permanente (SP / OTCA), tem como objetivo fortalecer o marco institucional para planejar e executar, de maneira coordenada e coerente, as atividades para a proteção e gestão sustentável dos recursos hídricos da Bacia do Rio Amazonas. O projeto utilizará mecanismos inovadores de participação como base para a compreensão dos desafios e perspectivas atuais e futuras de Gestão Integrada de Recursos Hídricos (GIRH). Tal entendimento servirá de base para o desenvolvimento de um programa sustentável e responsável de capacitação, de fortalecimento institucional, da aplicação de instrumentos econômicos viáveis e importantes avanços nos campos social e econômico. A partir desta base, o projeto proposto irá cumprir os objetivos estratégicos do GEF em relação à resolução de possíveis conflitos transfronteiriços pelo uso dos recursos em tempos de mudanças climáticas e estimular a ação dos países da bacia para uma gestão sustentável dos seus recursos.

A região da Bacia Amazônica enfrenta muitos desafios na gestão e uso sustentável dos recursos hídricos e do solo, uma vez que a região experimenta um crescimento socioeconômico e aumento dos fluxos migratórios. A complexidade das questões, juntamente com o ritmo acelerado das mudanças climáticas, requer a implementação de um processo para ajudar a minimizar os riscos associados com a variabilidade climática, o desmatamento, as mudanças climáticas, e os conflitos pelo uso da água e recursos naturais. Neste contexto, o projeto visa desenvolver um Programa de Ações Estratégicas (PAE) para a bacia Amazônica e criar o ambiente necessário para a futura implementação do PAE. A compreensão dos desafios e potencialidades na gestão dos recursos hídricos depende muito da qualidade e quantidade de informação. A extensão territorial das bacias hidrográficas demandam ferramentas e técnicas para auxiliar em estudos sobre a situação atual e analise das perspectivas futuras, como as mudanças climáticas e/ou conflitos sociais, ambientais e econômicas (CÂMARA et al., 2001).

Desta forma, a atividade III.2.2 Adaptação às Mudanças Climáticas na Região Transfronteiriça do MAP, desenvolvida na parte alta da bacia do Rio Acre, na fronteira de estado Acre e Amazonas-Brasil, Departamento de Pando-Bolívia e Departamento de Madre de Dios-Peru, vem desenvolvendo informações geoespaciais sobre a região. O geoprocessamento é uma ferramenta de grande importância na compressão dos riscos ambientais e formação de um banco de dados trinacional para principais informações que compõe a bacia em âmbito trinacional. Foi feito uma analise de vulnerabilidade de bacia hidrográfica e do seu potencial de resiliência, conforme a metodologia adotada pela Rede WWF (Petry et. al., 2011), adaptada de Mattson & Argermeier (2007), dentre outros. Entretanto, faz-se necessário o envolvimento das comunidades e das lideranças locais possibilitando a validação dos dados e informações obtidos em escritório, bom como a indicação de medidas de mitigação e/ou adaptação para os problemas detectados.

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Assim sendo, foi realizado um levantamento de dados de campo através de visitas às áreas críticas da bacia e consultas às comunidades locais sobre a realidade vivenciada, através de questionários e entrevistas semi-estruturadas. Para maior eficiência do trabalho, o levantamento de dados em campo e a validação dos mapas de vulnerabilide e riscos ambientais, foram feitos de forma conjunto através de uma Expedição trinacional no Rio Acre.

A Expedição Trinacional no Rio Acre foi realizada na região transfronteiriça do MAP, na parte alta da bacia do Rio Acre, na fronteira de estado do Acre e Amazonas-Brasil, Departamento de Pando-Bolívia e Departamento de Madre de Dios-Peru (Figura 01), com os objetivos de levantar dados e informações sobre a realidade enfrentada pelas comunidades rurais nas áreas consideradas críticas, informações para validação dos mapas de risco e vulnerabilidade e entrevistas pessoas chaves na gestão da bacia hidrográfica. A Expedição foi realizada de 29 de novembro ate 03 de dezembro de 2013 (05 dias efetivos de viagem), com o percurso de Assis Brasil/AC à Brasiléia/AC com um total de 90km de viagem (linha reta) e 185km seguindo o rio.

Figura 01: Parte alta da bacia do Rio Acre, na fronteira Brasil, Bolívia e Peru

Este relatório apresenta produto 02 da do contrato de consultoria GEF/GA/096/2013 para prestação de serviços como técnico para execução dos trabalhos de campo relativos às ações 4.2 e 4.3 da Atividade III.2.2. Produto 02 conte o levantamento de dados e informações obtidas no campo sobre a realidade enfrentada pelas comunidades rurais nas áreas consideradas criticas na bacia do Rio Acre na região transfronteiriça do MAP. O próximo relatório do produto 03 conterá o tratamento estatístico e analítico dos dados e informações de campo.

A primeira parte deste relatório, descreve a metodologia usada, as preparações e os participantes da viagem no Rio Acre. A segunda parte apresenta o desenvolvimento da viagem, descrevendo os acontecimentos por dia, conseguido pelos resultados preliminares da viagem. Por fim, o relatório apresenta as conclusões obtidas apôs a viagem. Separadamente, apresentamos na parte das recomendações, as ações julgadas necessárias a partir das conclusões obtidas e as lições aprendidas.

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2. PREPARAÇÃO DA VIAGEM NO RIO

2.1 Participantes da viagem

Participaram da viagem no Rio Acre 15 pessoas, representando os três países da região MAP, entre os participantes da expedição:

 04 Consultores do projeto GEF Amazonas;

 02 Representantes das autoridades nacionais ANA-Peru e o Ministério das Relações Exteriores-Bolívia;

 04 Representantes da defesa civil Boliviana (COE-Pando) e Brasileira (SEMA-Acre, Corpo de Bombeiros-Epitaciolandia);

 01 Representante do Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (SENAMHI) de Bolívia;

 01 Representante do Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Assis Brasil;

 03 barqueiros.

A viagem no Rio foi realizada em três barcos tipo canoa de madeira com motor a gasolina tipo rabeta (foto 01).

Foto 01: três barcos usados na viagem no Rio Foto 02: Participantes da Expedição

Foto 02 mostra os participantes da Expedição no Rio Acre. Os participantes da Expedição receberam uma carta convite para a viagem, incluindo uma lista com equipamentos necessários para a expedição. A lista de presença da Expedição encontra-se no anexo I.

Os participantes foram divididos entre os três barcos em equipes trinacionais para estimular maior integração. Cada barco contou com um equipe de 05 pessoas (incluindo barqueiro), sendo uma pessoa mais experiente apontada como ‘lider’ do barco para maior segurança, uma pessoa para as entrevistas e duas pessoas para o mapeamento de riscos ambientais. Durante a reunião preparatória da viagem foi feita a seguinte divisão dos participantes nos três barcos:

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Barco 01: Foster Brown (líder), José Luis Aruquipa, Juan Pablo Valer-Miranda, Gabriel Navi Maya Barco 02: James Gomes (líder), Lincoln Schwarzbach,Hugo Fuentes, Hamer Ferreira

Barco 03: Arleudo Batista (líder), Juan Fernando Reyes, Edgar Marca, Fronika de Wit

Vale ressaltar que o mapeamento dos riscos ambientais foi realizado pelos três barcos para assim assegurar os dados obtidos e poder fazer uma comparação.

2.2 Metodologia para levantamento de dados de campo

2.2.1 Mapeamento de Riscos Ambientais

A metodologia usada durante a viagem de campo foi o levantamento e mapeamento de áreas de riscos ambientais, que faz parte da metodologia do trabalho desenvolvido pelo Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA para identificação, caracterização e mapeamento de áreas de risco com produtos perigosos, em 2009, através do P2R2 – Prevenção, Preparação e Resposta Rápida.

No módulo 1 da metodologia do P2R2 as seguintes variáveis foram considerados durante o levantamento: atividades potencialmente impactantes, áreas contaminadas, passivos ambientais, sítios frágeis ou vulneráveis e unidades de resposta, tomando por base as seguintes definições operacionais:

 Atividades potencialmente impactantes (API): compreendem empreendimentos e atividades com potencial de causar danos ambientais.  Áreas contaminadas (AC): correspondem às áreas, terrenos, locais

instalações e benfeitorias onde se pode comprovar a poluição e contaminação.

 Passivos ambientais (PA): são áreas contaminadas que põem risco à saúde humana ou ao meio ambiente, através da degradação ambiental.

 Sítios frágeis (SF): são áreas cuja população, suas atividades ou meio ambiente possam ser afetados pela ocorrência de um eventual acidente ambiental. Dentre os sítios frágeis ou vulneráveis estão os assentamentos humanos, unidades de conservação ambiental, área de proteção permanente, aldeias indígenas, entre outros.

 Unidade de Resposta (UR): é a unidade encarregada por prestar atendimento a um acidente ambiental. As unidades de resposta a acidentes ambientais, embora não proporcionem a atenuação do risco de ocorrência de um acidente, podem, ao menos, contribuir para a minimização dos danos decorrentes.

De cada uma das variáveis se coletou em campo o nome, a coordenada (UTM), o registro fotográfico, uma breve descrição e quando possível, registrou-se o agente responsável. O formulário usado para o levantamento e mapeamento dos riscos ambientais encontra-se no anexo II.

Ademais, foram mapeados todos os igarapés no percurso e foram verificados as condições dos meandros do rio Acre para poder identificar a possível formação de meandros abandonados. O mapeamento dos riscos ambientais e igarapés foi feito com o uso de maquina fotográfica e GPS para poder georreferenciar todos os dados.

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2.2.2 Entrevistas sobre a percepção dos riscos ambientais

Foram preparados questionários para fazer entrevistas semi-estruturadas com as famílias e comunidades morando na beira do Rio. As entrevistas tem como objetivo avaliar o grau de percepção dos moradores quanto à temática dos riscos ambientais presentes no local. Com vistas a contribuição para a elaboração de estratégias de gestão de riscos ambientais e medidas de adaptação às mudanças climáticas, buscou-se identificar as formas de comunicação de risco utilizadas pela população e o papel da Administração Regional frente aos riscos ambientais locais. Para a elaboração do questionário foi utilizado como modelo o questionário usado no estudo ‘Percepção de Riscos Ambientais e Mudanças Climaticas no Varjão – Distrito Federal’ do mestrando em Planejamento e Gestão Ambiental da Universidade Católica de Brasilia, Fabiola Heidrich Oliveira (Oliveira, 2012). O questionário encontra-se no anexo III.

Foto 03: Mapeamento de Riscos Ambientais Foto 04: Entrevistas com moradores

2.2.3 Validação dos Mapas de Vulnerabilidade

Para melhor preparação, foi realizado um mapeamento usando Google Earth de todas as moradias, igarapés, áreas de erosão e outros pontos de interesse no percurso a ser percorrido. Ademais, foi calculada a distancia a ser percorrida no Rio de 185km.

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Ademais, anterior à viagem foram analisados os mapas feitos pelos consultores especialistas em SIG do calculo de Índice de Riscos Ecológicos (IRE), também conhecido como mapa de vulnerabilidade e riscos ambientais. Foi analisado o mapa trinacional de IRE composto (figura 04) e, além disso, os mapas de IRE por estressor, sendo os estressores: agropecuária; coleta de agua; coleta de areia; comunidades urbanas e rurais; desmatamento; estradas; focos de calor; e piscicultura. Para melhor validação dos mapas de vulnerabilidade foram numeradas as microbacias de alta e altíssima vulnerabilidade a serem verificadas em campo.

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3. DESENVOLVIMENTO DA VIAGEM NO RIO

Em seguida, uma breve descrição da viagem no rio Acre por dia.

3.1 Dia 29 de novembro de 2013

O primeiro dia da viagem foi para o deslocamento dos participantes até a cidade de Assis Brasil, ponto de partida da expedição. Em Assis Brasil, a equipe se reuniu com pessoas chaves da defesa civil e outras unidades de resposta na cidade para fazer o mapeamento da capacidade de resposta. Ademais, foi realizada uma reunião preparatória no escritório de ICMBio-Assis Brasil para melhor preparação e organização da viagem.

Fotos 05 e 06: Reunião preparatória no escritório de ICMBio-Assis Brasil

3.2 Dia 30 de novembro de 2013

No sábado dia 30 de novembro de 2013, a equipe começou a Expedição no Rio Acre as 8h00 saindo do porto de Assis Brasil. A bagagem foi dividida entre os três barcos e os participantes se dividiram entre os barcos como combinado na reunião preparatória (veja 2.1 participantes).

Foto 07: Saída Assis Brasil Foto 08: Navegação no Rio Acre

Pela parte da manha, os três barcos foram em sentidos diferentes e foi feita a seguinte divisão das tarefas:

Barco 01: Ponte trinacional e mapeamento de igarapés e áreas de erosão Barco 02: Vila Militar Bolpebra – mapeamento da capacidade de reposta

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Barco 03: Comunidade de Bolpebra – entrevistas sobre percepção de riscos com a comunidade.

Foto 09: Vila Militar Bolpebra Foto 10: Entrevista Comunidade de Bolpebra

Seguindo a viagem, na parte da tarde os barcos 01 e 02 fizeram o mapeamento de riscos ambientais e igarapés e o barco 03 fez as entrevistas com as comunidades. Foram feitas entrevistas sobre a percepção dos riscos ambientais e estratégias de adaptação com as comunidades indígenas de Manchineri (San Miguel) e Yaminawa, situadas no lado boliviano da bacia hidrográfica.

Foto 11: Comunidade Manchineri Foto 12: Comunidade Yaminawa

No fim da tarde, as 16h00 os três barcos se encontraram novamente para fazer o acampamento e preparar a pernoita no campo. O primeiro dia os foram percorridos 30 km em linha reta.

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3.3 Dia 01 de dezembro de 2013

O segundo dia de viagem no Rio Acre a equipe primeiramente se reuniu para avaliar o dia anterior e fazer o planejamento do segundo dia. Foi decidido que os três barcos iam fazer o mapeamento de riscos ambientais e as entrevistas sobre a percepção de riscos. Enquanto um barco parava para fazer a entrevista, os outros barcos seguiam na frente para visitar as próximas moradias na beira do rio.

Foto 15: Equipe de viagem no segundo dia. Foto 16: Reunião de planejamento.

A saída dos barcos foi as 8h00. As equipes dos três barcos fizeram o mapeamento dos riscos ambientais e das moradias a beira rio. Foram visitadas todas as moradias com acesso no rio para conduzir entrevistas com os moradores sobre a percepção dos riscos ambientais.

Foto 17 e 18: Mapeamento de Riscos Ambientais: moradias e áreas com erosão

O acampamento do segundo dia foi feito a 75km da saída de Assis Brasil.

3.4 Dia 02 de dezembro de 2013

Faltando 15km para chegar no destino a cidade de Brasileia, a equipe saiu as 6.30 para continuar o mapeamento dos riscos ambientais e as entrevistas nas casas encontradas na beira rio.

Chegando mais próximo da área urbana da cidade de Cobija/Bolivia e as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia/Brasil, a paisagem começou a mudar e foram mapeados mais áreas de contaminação, esgotos, dragas para retirada de areia e erosão urbana.

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Foto 19: Dragas na área urbana Foto 20: Contaminação na área urbana.

A equipe da Expedição chegou as 11h00 na cidade de Brasiléia, e fez o desembarque na ponte que conecta Brasileia com Epitaciolândia.

Foto 21 e 22: Chegada da Expedição na cidade de Brasiléia

Apôs a chegada, a equipe foi convidada pelo Capitão Hugo Mendez Queirolo, chefe do Centro de Operações de Emergencia Pando (COE) a fazer uma apresentação dos resultados preliminares da Expedição no Governo Departamental de Pando-Bolívia.

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4. RESULTADOS PRELIMINARES DA VIAGEM

Este relatório apresenta apenas o levantamento de dados e informações preliminares da viagem de campo. Considerando que o mapeamento de riscos ambientais foi realizado pelos três barcos da Expedição com três GPS, as informações obtidas em campo vão ter que ser juntadas para melhor analise. Destacamos que no próximo relatório (produto 03: Dados e Informações de Campo com Tratamento Estatístico e Analítico) estaremos apresentando os resultados finais contendo os dados e informações de campo com tratamento estatístico e analítico e banco de dados organizado e integrado da bacia hidrográfica do Rio Acre.

O Barco 01 mapeou 254 pontos em campo. O Barco 02 mapeou 261 pontos em campo. O Barco 03 mapeou 288 pontos em campo.

Figura 05: Pontos mapeados em campo na Expedição pelo barco 02.

Entre os resultados preliminares da viagem de campo encontra-se o mapeamento de 150 igarapés no lado boliviano e brasileiro com coordenadas geográficas e registro fotográfico e, Quando possível, o nome do mesmo. A lista das coordenadas geográficas dos igarapés mapeados encontra-se no anexo IV.

Ademais, foram verificados 31 meandros no trecho Assis Brasil – Brasileia e foi identificado que tem 05 meandros com riscos de virar meando abandonado/braço morto. Estes meandros foram mapeados e foi feito um registro fotográfico.

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Figura 06: 05 meandros com risco de virar ‘braço morto’.

4.1 Resultados Preliminares Mapeamento de Riscos Ambientais

4.1.1 Mapeamento Atividades Potencialmente Impactantes

Foram mapeadas 11 dragas para a retirada de areia, 05 no lado brasileiro e 06 no lado boliviano. As dragas foram mapeadas na área urbana, chegando nas cidades de Cobija-Bolivia e Brasiléia-Brasil. A lista do mapeamento de riscos ambientais com as coordenadas geográficas das dragas mapeadas encontra-se no anexo IV.

Foto 25: 11 dragas identificadas no rio

4.1.2 Mapeamento Passivos Ambientais e áreas de erosão

No lado brasileiro foram mapeados 32 áreas de erosão. Quando possível foi especificada o tipo de erosão. Além disso, foram mapeadas áreas de pastagem para pecuária que poderiam ser observadas a beira rio. Foi observada em campo que as áreas desmatadas para pastagem estão quase sempre situadas próximo as áreas com erosão. A lista das áreas com erosão com as coordenadas geográficas encontra-se no anexo IV Mapeamento de riscos ambientais.

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Foto 26 e 27: Areas desmatadas com erosão.

4.1.3 Mapeamento Sítios Frágeis/Vulneráveis

Na área rural no lado brasileiro e boliviano foram mapeados todas as casas e assentamentos humanos a beira rio e, quando não abandonada, foram realizadas entrevistas com os proprietários sobre a percepção dos riscos ambientais e estratégias de adaptação. Ademais, foi identificada a quantidade de pessoas na família, de onde vem a agua para consumo e o sistema de comunicação usado pela comunidade/propriedade. No lado brasileiro foram mapeados 43 moradias/comunidades considerados sítios frágeis/vulneráveis. A lista do mapeamento das moradias/comunidades com as coordenadas geográficas encontra-se no anexo IV.

Foto 28: Mapeamento de sítios frágeis a beira rio

4.1.4 Mapeamento Áreas Contaminadas

Destacando que a contaminação do Rio Acre é um problema geral registrado no caminho todo, as áreas contaminadas foram principalmente mapeadas na área urbana, no lado boliviano (Cobija) e brasileiro (Brasiléia/Epitaciolandia). Além disso, na área urbana foram observados vários esgotos que desaguam no Rio Acre.

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19 4.1.5 Mapeamento Unidades de Resposta

O ultimo ponto da metodologia P2R2 a ser mapeado são as Unidades de Resposta, sendo as unidades encarregas por prestar atendimento a um acidente ambiental. As unidades de resposta, embora não proporcionem a atenuação do risco de ocorrência de um acidente, podem, ao menos, contribuir para a minimização dos danos decorrentes. Todas as Unidades de Resposta em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolandia e no caminho (igrejas, escolas, associações) foram mapeados, e onde possível a pessoa responsável foi entrevistada para registrar a capacidade da unidade. Foram mapeadas aproximadamente 15 unidades de resposta.

4.2 Resultados Preliminares Questionários Percepção de Riscos

Todos os moradores a beira rio que estavam presentes nas suas casas foram entrevistados sobre a percepção dos riscos ambientais. No processo de percepção e avaliação dos riscos, os indivíduos consideram não só a probabilidade mensurável de ocorrência, mas também a gravidade estimável dos perigos e a extensão de seus efeitos. Segundo Renn (2004), é essencialmente o contexto no qual o risco é experimentado que determina a percepção do mesmo. Em total foram realizadas 22 entrevistas. Nas entrevistas realizadas não foi somente abordado o assunto dos riscos ambientais como também as estratégias de adaptação e os meios de comunicação usados pelas comunidades e moradores na beira do rio. Uma tabela preliminar com os dados das entrevistas realizadas encontra-se no anexo V.

Primeiramente foram abordadas perguntas gerais sobre o entrevistado e a propriedade, incluindo perguntas sobre a existência de açudes, igarapés, nascentes e poços na área e a proximidade de Unidades de Resposta (Associação/Escola/Igreja). Após foi abordado o assunte de principais problemas ambientais e sociais na região. Problemas que foram mencionados com frequência pelos moradores incluem: acesso, falta de energia, alagação (principalmente de 2012) e a diminuição de peixe no rio. Além disso, foram listadas as principais atividades desenvolvidas na região que mostrou que a maioria dos moradores trabalha com pecuária e agricultura de subsistência. Vários moradores mencionaram que a quantidade de peixes no Rio Acre esta diminuindo. A última parte do questionário envolveu perguntas sobre estratégias de adaptação e/ou mitigação, incluindo os meios de comunicação usados pelos moradores. Observou-se que tem varias moradias sem meio de comunicação, onde os moradores mencionaram que ao identificar uma situação de risco eles migram para a cidade. Outros moradores mencionaram o uso de radio (FM) e celular como meios de comunicação. As estratégias mencionadas pelos moradores locais frente aos problemas e ameaças observados incluem cooperação através das associações e, no caso das comunidades indígenas, cooperação entre as comunidades.

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Foto 31 Foto 32

Foto 31: Entrevista com moradores do PDS Porto Carlos, Brasileia. Foto 32: Entrevista com a comunidade indígena manchineri em San Miguel.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. A Região MAP apresenta características biogeofísicas específicas e de importância para a Amazônia Sul-ocidental, em termos de ecossistemas e serviços ambientais, compartilhados por três países de culturas distintas, porém com realidades ambientais e interesses similares.

2. Entretanto, atividades antrópicas provocam alterações ambientais que geralmente comprometem a integridade dos ecossistemas.

3. Mapas de vulnerabilidade e riscos ambientais feitos no escritório mostram a alta e altíssima vulnerabilidade das microbacias, significando que o bem estar de populações humanas na região MAP também está em risco.

4. Validação dos mapas de vulnerabilidade em campo mostra a alta vulnerabilidade das microbacias na área urbana.

5. A vulnerabilidade destes serviços, especialmente os ligados ao ciclo hidrológico, significa que o bem estar de populações humanas na Região MAP também está em risco.

6. Levantamento de informações e dados em campo mostra a falta de estratégias de adaptação e um sistema de comunicação em caso de emergência para as pessoas morando nas áreas consideradas criticas.

7. Sugere-se à Defesa civil, COE, COER fazer levantamento de pessoas, especialmente em áreas rurais, potencialmente vulneráveis a inundações e desenvolver um sistema de comunicação para alcança-los.

8. Sugere-se um estudo detalhado onde falta mata ciliar para controle de desmatamento, usando os pontos de erosão e os mapas. Quantas microbacias vulneráveis tem erosão com relevo?

9. O desmatamento nas margens dos rios esta preocupante, sugere-se uma fiscalização conjunta baseada nas leis dos três países para manter e recuperar a vegetação das margens dos rios na região trinacional.

10. Notamos durante a manha 02dez13 pelo menos dez dragas para retirar areia do leito do Rio Acre nos dois lados do Rio Acre no centro urbano de Cobija-Epitaciolandia-Brasileia. Com o crescimento urbano rápido que está acontecendo, a demanda para areia deve crescer também, consequentemente recomendamos um estudo binacional sobre o impacto desta retirada sobre o a estabilidade de vertentes e ecologia do Rio Acre.

11. Baseado nas entrevistas e conversas informais de ribeirinhos, a composição e quantidade de peixes encontrados no Rio tem mudando nos últimos dez anos.

(22)

22

Com o aumento populacional previsto, sugere-se um estudo trinacional para servir como base para manejo de captura de peixe no Rio Acre.

12. Baseado na experiência rica da viagem e a dinâmica das transformações crescentes na região, recomenda-se fazer viagens semelhantes nos outros ríos transfronteiriços: Madre de Dios, Tahuamanu, Abuna, Purus para diagnosticar a situação dos riscos ambientais.

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23

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACRE. Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Plano Estadual de Recursos Hídricos: Relatório Consolidado do Plano de Ação(Cap. 5). –Rio Branco –AC: 2010 –88p.

ACRE. Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Identificação e mapeamento de áreas de riscos com produtos químicos perigosos no Estado do Acre: Relatório Síntese / Rosana Cavalcante dos Santos, Coord.–Rio Branco –AC: 2009 –76p.

ANDRADE, R. Diagnóstico de Percepção de Risco Ambiental e Mudança Climática no Núcleo Rural da Micro bacia do Córrego do Urubu. VI Encontro Nacional da Anppas, Belém, 2012.

BROWN, I. F.; BRILHANTE, S. H. C.; MENDOZA, E. R. H. E OLIVEIRA, I. R. Estrada de Rio Branco, Acre, Brasil aos Portos do Pacífico: Como maximizar os benefícios e minimizar os prejuízos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Sul-Ocidental. Integración Regional entre Bolívia, Brasil y Peru. Allan Wagner Tizón y Rosario Santa Gadea Duarte (eds). Editora CEPEI (Centro Peruano de Estudios Internacionales), Lima, Série: Seminários, Mesas Redondas y Conferencias No. 25, p. 281-296. 2002.

LATUF, M. O. Modelagem hidrológica aplicada ao planejamento dos recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Acre. Tese de Doutorado em Geografia – UNESP, Presidente Prudente, SP. 2011.

MATTSON, K. M.; ARGERMEIER, P. L. Integrating Human Impacts and Ecological Integrity into a Risk-Based Protocol for Conservation Planning. Environment Manage n. 39, p. 125-138, 2007.

NASCIMENTO, V. et al. Mapeamento de Riscos Ambientais na Área de Influencia do Igarapé Judia, Acre, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso Pós-Graduação: Perícia e Auditoria em Gestão Ambiental na Uninorte, Maio de 2012.

OLIVEIRA, F. Percepção de Mudanças Climáticas e Riscos Ambientais no Varjão – Distrito Federal

.

Trabalho de conclusão de curso Pós-graduação: Planejamento e gestão ambiental na Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2012.

PETRY, P. Et al. Análise de Risco Ecológico da Bacia do Rio Paraguai: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. The Nature Conservancy; WWF-Brasil. Brasília, DF: The Nature Conservancy do Brasil, Outubro de 2011.

REIS, V. L.; REYES, J. F. (Org.). Rumo à gestão participativa da Bacia do Alto Rio Acre. Diagnóstico e avanços. Universidade Federal do Acre – UFAC e WWF-BRASIL-World Wildlife Fund. 2007.

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ANEXOS

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ANEXO II MAPEAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS

ATIVIDADES POTENCIALMENTE IMPACTANTES (API)

Atividades potencialmente impactantes (API): compreendem empreendimentos e atividades com potencial de causar danos ambientais.

1. DADOS GERAIS PAÍS MUNICIPIO(S) DE LOCALIZAÇÃO RIO/IGARAPE ENDEREÇO LOCALIZAÇÃO LATITUDE: LONGITUDE:

2. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE POTENCIALMENTE IMPACTANTE ATIVIDADE

3. POTENCIAL POLUIDOR/DEGRADADOR E PORTE

POTENCIAL POLUIDOR/DEGRADADOR [ ] pequeno [ ] médio [ ] grande PORTE [ ] pequeno [ ] médio [ ] grande SITUAÇÃO DO LICENC. AMBIENTAL [ ] Licenciado [ ] Licença Prévia

[ ] Licença de Instalação [ ] Licença de Operação [ ] Não licenciado 4. OBSERVAÇÕES GERAIS FONTE DE INFORMAÇÕES OUTRAS OBSERVAÇÕES 5. NUMERO FOTO(S)

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AREAS CONTAMINADAS (AC) PASSIVOS AMBIENTAIS (PA)

1. DADOS GERAIS PAÍS MUNICIPIO(S) DE LOCALIZAÇÃO RIO/IGARAPÉ DENOMINAÇÃO DO LOCAL ENDEREÇO

2. CARACTERIZAÇÃO DA AREA CONTAMINADA/PASSIVO AMBIENTAL

LOCALIZAÇÃO LATITUDE:

LONGITUDE: ATIVIDADE DESENVOLVIDA

FONTE DE CONTAMINIÇÃO

EM ATIVIDADE [ ] SIM [ ] NÃO

PROPRIEDADE [ ] ÁREA PUBLICO [ ] AREA PARTICULAR RESPONSÁVEL

3. IMPACTOS

MEIO IMPACTADO [ ] SOLO [ ] AR [ ] AGUA

AREA ATINGIDA/COMPROMETIDA

CORPO HÍDRICO IMPACTADO [ ] RIO [ ] LAGO [ ] ÁGUAS SUBTERRANEAS

UTILIZAÇÃO DA ÁGUA [ ] USO DOMESTICO [ ] CAPTAÇÃO [ ] IRRIGAÇÃO AGRICOLA [ ] NÃO HÁ USO

MORADORES PROXIMOS [ ]SIM [ ] NAO EXPLORAÇÃO COMERCIAL NO LOCAL [ ] SIM [ ] NAO

PROB. SAÚDE HUMANA [ ] SIM [ ] NÃO 4. OBSERVAÇÕES GERAIS FONTE DE INFORMAÇÕES

Áreas contaminadas (AC): correspondem às áreas, terrenos, locais instalações e benfeitorias onde se pode comprovar a poluição e contaminação.

Passivos ambientais (PA): são áreas contaminadas que põem risco à saúde humana ou ao meio ambiente, através da degradação ambiental.

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29 OUTRAS OBSERVAÇÕES 5. NUMERO FOTO(S) SITIOS FRAGEIS/VULNERÁVEIS (SF) 1. DADOS GERAIS PAÍS MUNICIPIO(S) DE LOCALIZAÇÃO RIO/IGARAPÉ TIPOLOGIA NOME

2. CARACTERIZAÇÃO DO SITIO FRAGIL/VULNERAVEL ASSENTAMENTO HUMANO

LOCALIZAÇÃO POPULAÇAO MEIO AREA (há)

LONGITUDE LATITUDE [ ] URBANA

[ ] RURAL AREA LEGALMENTE PROTEGIDA

LOCALIZAÇÃO ESFERA ÁREA (HÁ)

LONGITUDE LATITUDE [ ] MUNICIPAL

[ ] ESTADUAL [ ] FEDERAL TIPO

FINALIDADE

ATIVIDADES DESENVOLVIDADES AREA DE RECARGA DE AQUIFERO

LOCALIZAÇÃO DOMÍNIO DO AQUIFERO SITUAÇÃO DA ÁREA EM RELAÇÃO A ATIVIDADES ANTROPICAS AREA LONGITUDE LATITUDE CAPTAÇÃO

FONTE [ ] Superficial [ ] Subterrânea

DOMINIALIDADE [ ] Estadual [ ] Federal

LOCALIZAÇÃO MEIO

LONGITUDE LATITUDE [ ] Urbano

[ ] Rural POPULAÇÃO

ABASTECIDA

CURSO D’AGUA VAZÃO DO CURSO

D’AGUA (L/s) VAZÃO DE CAPTAÇÕ (L/s) OUTROS LOCALIZAÇÃO AREA (HÁ) LONGITUDE LATITUDE

Sítios frágeis (SF): são áreas cuja população, suas atividades ou meio ambiente possam ser afetados pela ocorrência de um eventual acidente ambiental. Dentre os sítios frágeis ou vulneráveis estão os assentamentos humanos, unidades de conservação ambiental, área de proteção permanente, aldeias indígenas, entre outros.

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3. OBSERVAÇÕES GERAIS

FONTE DE INFORMAÇÕES OUTRAS OBSERVAÇÕES

NUMERO FOTO(S)

UNIDADE DE RESPOSTA (UR)

1. DADOS GERAIS PAÍS MUNICIPIO(S) DE LOCALIZAÇÃO RIO/IGARAPÉ DENOMINAÇÃO DO LOCAL ENDEREÇO

2. CARACTERIZAÇÃO DA AREA CONTAMINADA/PASSIVO AMBIENTAL

LOCALIZAÇÃO LATITUDE:

LONGITUDE:

CAPACIDADE DE RESPOSTA Material: Pessoas:

TIPO DE RESPOSTA ( ) Queimadas, ( ) Alagação ( ) Acidentes ( ) Outros

RESPONSÁVEL Nome:

Telefone:

NUMERO FOTO(S)

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Anexo III

QUESTIONÁRIO PERCEPÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

DADOS GERAIS Nome: Sexo: [ ] M [ ] F Profissão: Escolaridade: Local da moradia: Idade:

Quantas pessoas na família: DADOS PROPRIEDADE

Extensão da propriedade: Área de floresta existente: Existência de açudes, igarapés, nascentes,

cacimbas, poço, olho d’água, vertente, etc De onde vem a água p consumo: Unidade de Resposta perto (Associaçao/escola/igreja/...)?

RISCOS AMBIENTAIS:

Quais os principais problemas ambientais e sociais na região?

Exemplos: Saúde, Queimadas, Desmatamento, Alagação, Pesca predatória, Caça predatória, Acesso à cidade, Drogas, Violência, Outros

IMPACTO: Quais as principais atividades desenvolvidas na região e quais as vantagens e desvantagens? ATIVIDADE AREA (Unidade) OBSERVAÇÕES Pecuária Vias de acesso Rodovia/estrada/r amal/fluvial Agricultura Mineração Atividade madeireira

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS RISCOS AMBIENTAIS Quais os locais com mais riscos ambientais na região?

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ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO E/OU MITIGAÇÃO

Como procede ao identificar/observar uma situação de riscos ambientais na região?

Quais atividades foram oferecidas e por quem para a melhoria do meio ambiente na região?

Existe alguma estratégia local para fazer frente aos problemas/impactos/ameaças observados?

Na ocorrência de problemas ou na evidência de riscos existe envolvimento da comunidade no planejamento e/ou execução de estratégias de prevenção/controle/combate

Referências

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