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Tribunal de Justiça de Minas Gerais

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Academic year: 2021

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Tribunal de Justiça de Minas Gerais

1.0024.14.053138-5/001

Número do Númeração

0531385-Des.(a) Edgard Penna Amorim Relator:

Des.(a) Edgard Penna Amorim Relator do Acordão:

09/04/2019 Data do Julgamento:

16/04/2019 Data da Publicação:

EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS E REEXAME NECESSÁRIO - DIREITO ADMINISTRATIVO AÇÃO ORDINÁRIA LICENÇAMATERNIDADE -DESIGNADA PARA DESEMPENHO DE FUNÇÃO PÚBLICA - ART. 7º, INC. XVIII, C/C ARTS. 226, § 4º, E 227 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA -APLICABILIDADE - PERÍODO DE 180 (CENTO E OITENTA) DIAS - LEI E S T A D U A L N . º 1 8 . 8 7 9 / 2 0 1 0 P R O C E D Ê N C I A D O P E D I D O ATUALIZAÇÃO DO DÉBITO ART. 1ºF DA LEI FEDERAL N.º 9.494/97 INDEXADOR DE CORREÇÃO MONETÁRIA IPCAE NÃO CABIMENTO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.º 870.947/SE REPERCUSSÃO GERAL -PENDÊNCIA - ADI'S N.OS 4.425/DF e 4.357/DF - NÃO ABRANGÊNCIA DA ESPÉCIE - APLICAÇÃO INTEGRAL DO ART. 5º DA LEI FEDERAL N.º 11.960/2009.

1. A licença maternidade prevista no inc. XVIII do art. 7º aplica-se à professora designada para o exercício de função pública, em razão da proteção conferida à gestante, à criança e à família por força dos arts. 226, § 4º, e 227, todos do Texto Constitucional de 1988, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, nos termos da Lei Estadual n.º 18.879/2010.

2. A inconstitucionalidade por arrastamento reconhecida no âmbito das ADI's n.os 4.425/DF e 4.357/DF não versa sobre a atualização monetária para débitos judiciais contra a Fazenda Pública antes da face de expedição de precatório de requisição, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE n.º 870.947/SE, com Repercussão Geral, razão pela qual cabe manter a aplicação integral do art. 5º da Lei Federal n.º 11.960/2009 até pronunciamento definitivo do Pretório Excelso a respeito da matéria.

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AP CÍVEL/REM NECESSÁRIA Nº 1.0024.14.053138-5/001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - REMETENTE: JUIZ DE DIREITO DA 1A. VARA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL - 1º APELANTE: JOANDER LUIZ DE ALMEIDA SILVA 2º APELANTE: ESTADO DE MINAS GERAIS -APELADO(A)(S): JOANDER LUIZ DE ALMEIDA SILVA, ESTADO DE MINAS GERAIS

A C Ó R D Ã O

Vistos etc., acorda, em Turma, a 1ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, à unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO PRIMEIRO RECURSO VOLUNTÁRIO, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO SEGUNDO RECURSO VOLUNTÁRIO E REFORMAR PARCIALMENTE A SENTENÇA, EM REEXAME NECESSÁRIO.

DES. EDGARD PENNA AMORIM RELATOR

DES. EDGARD PENNA AMORIM (RELATOR)

V O T O

Trata-se de ação ordinária ajuizada por JOANDER LUIZ DE ALMEIDA SILVA, em face do ESTADO DE MINAS GERAIS, a fim de obter a condenação do requerido ao pagamento de 180 (cento e oitenta) dias referentes à licença-maternidade, no valor correspondente à integralidade de sua remuneração mensal, abatidos os 72 (setenta e dois) dias de pagamento

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que o i. Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, MICHEL CURI E SILVA, julgou parcialmente procedentes os pedido iniciais e condenou o ESTADO DE MINAS GERAIS (...) ao pagamento de 48 dias referentes ao salário maternidade e à remuneração correspondente ao valor mensal igual a remuneração integral da autora, correspondente a estabilidade provisória, até 5 meses após o parto, já compensados os valores referentes aos 72 dias já recebidos, devendo ser considerado o período em que deveria estar de licença para o cômputo da contagem de tempo de serviço, bem como proceder à anotação da ficha funcional da autora, o período em que deveria estar afastada pela licença maternidade. O valor do débito deverá ser acrescido de correção monetária, contada da data do ajuizamento da ação e de juros, contados da data da citação até a data do efetivo pagamento, aplicando-se os índices mencionados nos fundamentos desta sentença. (F. 60.)

Inconformada, apela a autora às f. 64/67, sob a alegação de que a licença maternidade deveria ser reconhecida pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, diante da previsão legal do art. 1º da Lei Federal n.º 11.770/08, que prevê a possibilidade de prorrogação por mais 60 (sessenta) dias.

Apela também o ESTADO DE MINAS GERAIS, às f. 70/72, sob o fundamento, em síntese, de que a correção monetária deve ser feita nos termos do art. 1º-F da Lei Federal n.º 9.494/97, com a redação dada pela Lei Federal n.º 11.960/09, nos termos do acórdão proferido no RE n.º 870.947/SE. A partir disso, defende que o IPCA-E somente poderia incidir a partir de 20/09/2017.

Contrarrazões ao primeiro recurso às f. 73/74, pelo seu desprovimento. Contrarrazões ao segundo recurso às f. 77/79, pelo seu desprovimento.

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No despacho de f. 84, determinei a intimação das partes para se manifestarem sobre o cogitado vício "ultra petita" da sentença.

As partes se manifestaram às f. 86/87 e 87v., pela não caracterização do vício.

Conheço da remessa necessária e dos recursos voluntários, presentes os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, conquanto se tenha cogitado vício "ultra petita" da sentença, de fato, verifica-se que o reconhecimento do período da estabilidade provisória integra o conjunto da causa de pedir e pedido da petição inicial. Feita tal consideração, colhe-se do processado que JOANDER LUIZ DE ALMEIDA SILVA foi designada pelo ESTADO DE MINAS GERAIS para exercer a função pública de professora de educação básica, conforme se verifica dos documentos de f. 14, 16 e 17, pelo período de 05/02/2013 a 31/12/2013 (f. 16). Consoante documento de f. 17, a licença maternidade foi conferida no período de 21/10/2013 a 31/12/2013, por 72 (setenta e dois) dias, "período compreendido dentro de seu contrato de designação" ("sic."). A propósito da licença, tem-se que a tutela constitucional dos direitos da gestante, da família (CR/88, art. 226) e da criança (CR/88, art. 227) comunica à questão posta a julgamento tratamento diferenciado em relação aos demais direitos assegurados nos incisos do art. 7º e no art. 39, § 3º, da CR/88 aos trabalhadores e aos servidores públicos.

Na verdade, o inc. XVIII do art. 7º da CR/88 - cuja aplicabilidade é imediata por força do art. 5º, § 1º, do mesmo Texto Constitucional - alcança a professora designada da Administração Pública do ESTADO DE MINAS GERAIS em decorrência da proteção constitucional não só à gestante, mas também ao recém-nascido, a quem a Constituição da República assegura, "com absoluta prioridade", os direitos à saúde, à alimentação, à dignidade e à convivência familiar (art. 227),

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protegendo, ainda, a família formada da união de qualquer dos pais e seus descendentes (art. 226, § 4º).

Sobre a questão, o exc. Supremo Tribunal Federal tem-se posicionado no sentido de reconhecer às servidoras ocupantes do cargo em comissão o direito à estabilidade provisória decorrente da gravidez (ADCT, art. 10, inc. II, alínea "b") e à licença-maternidade (CR/88, arts. 7º, inc. XVIII, c/c 39, § 3º), conforme se infere do seguinte julgado:

C O N S T I T U C I O N A L . L I C E N Ç A - M A T E R N I D A D E . C O N T R A T O TEMPORÁRIO DE TRABALHO. SUCESSIVAS CONTRATAÇÕES. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ART. 7º, XVIII DA CONSTITUIÇÃO. ART. 10, II, b do ADCT. RECURSO DESPROVIDO.

A empregada sob regime de contratação temporária tem direito à licença-maternidade, nos termos do art. 7º, XVIII da Constituição e do art. 10, II, b do ADCT, especialmente quando celebra sucessivos contratos temporários com o mesmo empregador. Recurso a que se nega provimento. (STF, RE n.º 287.905/SC, Segunda Turma, Rel. p/ acórdão Min. JOAQUIM BARBOSA, j. 28/06/2005, LEXSTF 28/247).

Por tal razão, conclui-se que a licença-maternidade é direito a ser conferido por quaisquer dos entes da federação às suas servidoras públicas efetivas, contratadas ou designadas, razão por que impositiva a manutenção da sentença nesse ponto.

No caso específico dos autos, a autora reconhece que lhe foram concedidos 72 (setenta e dois) dias de licença-maternidade, embora defenda que deveriam lhe terem sido concedidos 180 (cento e oitenta dias).

Sabe-se que, em matéria de servidor público, a competência para legislar sobre o regime jurídico e remuneração é da entidade federativa a que os servidores se acham vinculados (CR, arts. 37, inc. X, e 39), razão pela qual a Lei Federal n.º 11.770/2008 tem aplicação restrita à iniciativa privada e à Administração Pública federal.

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Contudo, conforme alegado na petição inicial, deve se levar em conta que a Lei Estadual n.º 18.879/2010 prorrogou, também no âmbito do ESTADO DE MINAS GERAIS, a licença maternidade por mais 60 (sessenta dias), totalizando 180 (cento e oitenta), de modo que a autora faz jus à mencionada licença pelos 108 (cento e oito) dias restantes, na esteira do que sustentou em suas razões recursais.

Quanto ao índice de correção monetária, anoto que, uma vez reconhecida a inconstitucionalidade parcial, por arrastamento, do art. 5º da citada Lei n.º 11.960/2009 no bojo das ADI's n.os 4.425/DF e 4.357/DF, e diante da modulação promovida pelo exc. Supremo Tribunal Federal dos efeitos daquela declaração, adotei o entendimento de que o aludido dispositivo deveria ser integralmente aplicado até 25/03/2015, após o que o índice de correção monetária a ser utilizado para atualização das parcelas deveria ser o IPCA-E.

Entretanto, após reexaminar a questão à luz de precedente do exc. Supremo Tribunal Federal, no RE n.º 870.947/SE, DJ. 27/04/2015, verifiquei o reconhecimento de repercussão geral atribuída àquele julgado, no qual se afirmou que as decisões das referidas ADI's n.os 4.357 e 4.425 somente são aplicáveis aos débitos estatais de natureza tributária, pelo que não alcançam a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública até a expedição do requisitório.

Nesse sentido, além da referência à matéria de natureza tributária, o julgamento com repercussão geral distinguiu, para fins de aplicação das inconstitucionalidades declaradas naquelas ADI's, a atualização em sede de oficio requisitório (art. 100, § 12, da CR) e a atualização ordinária do débito. Para esta última espécie - atualização ao final da fase de conhecimento -, o julgamento do RE n.º 870.947/SE se encerrou em 20/09/2017, ocasião em que foram firmadas as seguintes teses:

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11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09; e 2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. (STF, RE 870.947-RG/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, j. 20/09/2017, acórdão pendente de publicação; sublinhas deste voto.)

Da leitura do inteiro teor do referido julgado, colhe-se que o exc. Supremo Tribunal Federal, por maioria, entendeu que o índice a ser aplicado é o IPCA-E.

Entretanto, em face do aludido acórdão foram opostos embargos de declaração - os quais, ao menos em tese, podem alterar aquela decisão, sobretudo diante da concessão de efeito suspensivo a eles em 24/09/2018 -e qu-e ainda não foram julgados, ad-emais d-e hav-er a possibilidad-e d-e modulação dos efeitos da decisão, como, aliás, ocorrera no bojo da ADI n.º 4.357.

Neste contexto, a fim de evitar maiores controvérsias acerca da questão, revejo o posicionamento de antes adotado para determinar a aplicação integral do art. 1º-F da Lei Federal n.º 9.494/97, a partir de 30/06/2009. Sobre o tema, anoto que, uma vez reconhecida a inconstitucionalidade parcial, por arrastamento, do art. 5º da citada

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Lei n.º 11.960/2009 no bojo das ADI's n.os 4.425/DF e 4.357/DF, e diante da modulação promovida pelo exc. Supremo Tribunal Federal dos efeitos daquela declaração, adotei o entendimento de que o aludido dispositivo deveria ser integralmente aplicado até 25/03/2015, após o que o índice de correção monetária a ser utilizado para atualização das parcelas deveria ser o IPCA-E.

Entretanto, após reexaminar a questão à luz de precedente do exc. Supremo Tribunal Federal, no RE n.º 870.947/SE, DJ. 27/04/2015,verifiquei o reconhecimento de repercussão geral atribuída àquele julgado, no qual se afirmou que as decisões das referidas ADI's n.os 4.357 e 4.425 somente são aplicáveis aos débitos estatais de natureza tributária, pelo que não alcançam a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública até a expedição do requisitório.

Nesse sentido, além da referência à matéria de natureza tributária, o julgamento com repercussão geral distinguiu, para fins de aplicação das inconstitucionalidades declaradas naquelas ADI's, a atualização em sede de oficio requisitório (art. 100, § 12, da CR) e a atualização ordinária do débito. Para esta última espécie - atualização ao final da fase de conhecimento -, o julgamento do RE n.º 870.947/SE se encerrou em 20/09/2017, ocasião em que foram firmadas as seguintes teses:

1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei

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nº 11.960/09; e 2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina. (STF, RE 870.947-RG/SE, Rel. Min. LUIZ FUX, j. 20/09/2017, acórdão pendente de publicação; sublinhas deste voto.)

Da leitura do inteiro teor do referido julgado, colhe-se que o exc. Supremo Tribunal Federal, por maioria, entendeu que o índice a ser aplicado é o IPCA-E.

Entretanto, em face do aludido acórdão foram opostos embargos de declaração - os quais, ao menos em tese, podem alterar aquela decisão, sobretudo diante da concessão de efeito suspensivo a eles em 24/09/2018 -e qu-e ainda não foram julgados, ad-emais d-e hav-er a possibilidad-e d-e modulação dos efeitos da decisão, como, aliás, ocorrera no bojo da ADI n.º 4.357.

Com a pendência desta deliberação, deve ser aplicada a TR, se o início de eventual cumprimento de sentença da presente ação se der antes da manifestação definitiva da Corte Suprema acerca do índice de correção monetária.

Ao contrário, na hipótese de a eventual modulação no bojo do RE n.º 870.947/SE ocorrer antes daquele termo, tudo deve dar-se em conformidade com o índice e outros aspectos que forem ali definidos.

Ao exposto, dou provimento ao primeiro recurso voluntário apenas para determinar o pagamento da licença-maternidade correspondente aos 108 (cento e oito) dias faltantes, dou parcial provimento ao segundo recurso voluntário para determinar que a correção monetária incida, desde o vencimento das parcelas, pelo indexador previsto no art. 1º-F da Lei Federal n.º 9.494/97 - TR ou

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outro que o Supremo Tribunal Federal defina no julgamento do RE n.º 870.947/SE até a data do início do cumprimento de sentença e, em reexame necessário, reformo parcialmente a sentença para os mesmo fins.

Diante da reforma implementada na sentença, os honorários advocatícios e as custas processuais, incluídas as recursais, deverão ser arcados integralmente pelo réu.

Deixo de condenar o ESTADO nas custas em virtude de ser ele o próprio sujeito ativo da subjacente relação tributária, assim teratológica a isenção prevista no inc. I do art. 10 da Lei Estadual n.º 14.939/03.

Por se tratar de condenação ilíquida, deixo de fixar o percentual relativo aos honorários advocatícios, nos termos do § 4º, inc. II, do art. 85, do CPC, segundo o qual "não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado".

DES. ARMANDO FREIRE (PRIMEIRO VOGAL) - De acordo com o Relator. DES. ALBERTO VILAS BOAS (SEGUNDO VOGAL) - De acordo com o Relator.

S Ú M U L A : " D E R A M P R O V I M E N T O A O P R I M E I R O R E C U R S O VOLUNTÁRIO, DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO SEGUNDO RECURSO VOLUNTÁRIO E REFORMARAM PARCIALMENTE A SENTENÇA, EM REEXAME NECESSÁRIO."

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