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Indicador de vendas e de inadimplência

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Academic year: 2021

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Indicador de vendas

e de inadimplência

CNDL | SPC Brasil

Outubro de 2013

Presidentes

Roque Pellizzaro Junior (CNDL)

Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil)

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Inadimplência registra queda de 1,17% e vendas

a maior alta em seis meses, aponta SPC Brasil

Inadimplência do consumidor repete comportamento de baixa dos meses anteriores e vendas crescem, influenciadas pelas contratações temporárias e dissídios salariais

O volume de consumidores inadimplentes no país recuou 1,17% no mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O indicador leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores, cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o Brasil.

Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, a baixa observada em outubro reflete maior cautela e disciplina do consumidor em relação aos compromissos adquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência do consumidor brasileiro vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas.

“O atual momento em que os juros estão mais caros, reflexo dos recentes aumentos da Selic [taxa básica de juros], e em que a inflação alta diminui o poder de compra, faz com que o consumidor dê mais valor ao dinheiro e tenha mais disciplina ao pagar as prestações”, explica Pellizzaro Junior.

Quando comparada com setembro, a taxa de inadimplência, que mede o atraso de pagamentos superiores a 90 dias, ficou praticamente estável e avançou 0,07%. No acumulado dos dez primeiros meses de 2013, comparando com igual período do ano passado — de janeiro a outubro de 2012 — a inclusão de novos consumidores no cadastro de inadimplentes do SPC Brasil cresceu 3,56%.

A projeção dos especialistas do SPC Brasil é de que a inadimplência continue em patamares moderadores por conta da proximidade das festas de fim de ano, período em que tradicionalmente há uma maior recuperação de crédito, e volte a crescer com mais força no inicio de 2014.

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Vendas a prazo

Mesmo com o encarecimento do crédito e com o consumidor mais cauteloso para tomar novos financiamentos, as consultas ao banco de dados do SPC Brasil, que refletem o nível de atividade no varejo para as compras parceladas, apresentaram crescimento e fecharam o mês de outubro com alta de 4,11%, o melhor resultado desde abril, quando as vendas a prazo haviam crescido +7,34%.

O crescimento das vendas verificado em outubro interrompe a trajetória de crescimento moderado e em desaceleração nos últimos meses. Os economistas do SPC Brasil avaliam que dois fatores foram fundamentais para o comportamento das vendas observado em outubro: as contratações temporárias de fim de ano, período em que os lojistas se preparam para atender a demanda aquecida do Natal, ampliando o quadro de funcionários. E o aumento do poder de compra com a injeção de capital extra, ocasionada pelos dissídios salariais de algumas classes trabalhadoras e pelo adiantamento no início do segundo semestre do 13º salário de aposentados e pensionistas.

No entanto, Pellizzaro Junior pondera que em 2013, o varejo nacional não conta com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de crescimento de empregabilidade, expansão da renda real e a larga oferta de crédito mais barato.

Na comparação com setembro, as vendas apresentaram uma variação positiva de 3,18%. Segundo especialistas do SPC Brasil, o aumento no número de consultas na base de comparação mensal resulta do chamado “efeito calendário”, influenciado, principalmente, pelo incremento nas vendas no Dia das Crianças, que neste ano caiu em um sábado, dia da semana em que os shoppings e lojas de rua registram melhor faturamento.

No acumulado do ano — de janeiro a outubro de 2013, frente ao mesmo período em 2012 — as vendas registraram crescimento de 4,39%. “Este resultado está próximo da nossa projeção para 2013. O comércio varejista deve fechar o ano crescendo em torno de 4,5%, já descontada a inflação. É menor do que o resultado apresentado no

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ano passado e também inferior ao que prevíamos no começo do ano, mas o suficiente para apresentar, mais uma vez, um desempenho bastante superior ao PIB nacional”, garante Pellizzaro.

Baixe o material completo em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa

Informações à imprensa: Guilherme de Almeida (61) 3213-2030 | (61) 9536 9800 | (61) 3049-9550 guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br Vinícius Bruno (11) 3251-2035 | (11) 9-4161-6181 vinicius.bruno@inpressoficina.com.br

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Número de consultas realizadas junto ao SPC Brasil

As vendas a prazo do SPC Brasil avançaram 3,18% em outubro, em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2012, o indicador, construído a partir do número de consultas realizadas para compras a prazo e pagamentos em cheque, cresceu 4,11%.

A alta das vendas a prazo em outubro, na comparação com o mês anterior, está relacionada ao Dia das Crianças, importante momento para o comércio varejista, e à alta consistente da renda verificada nos últimos dois meses. Os dados do IBGE mostram que o poder de compra (*) do trabalhador brasileiro cresceu fortemente em agosto (+2,02%) e continuou a crescer em setembro (0,84%).

Para os próximos meses, a continuação da inflação elevada pode corroer parte deste ganho e levar à desaceleração nas vendas. Por essa razão, entendemos que o bom crescimento de 4,11% em relação ao mesmo período do ano anterior, verificado em outubro, não tende a ser freqüente nos próximos trimestres.

(*)O poder de compra é medido pela soma de todos os salários da economia, já deduzida a inflação. Os dados são do IBGE.

Indicador de Consultas SPC Brasil Variação (%)

Out.13/set.13 +3,18

Out.13/ out.12 +4,11

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Número de registros junto ao SPC Brasil

O número de inadimplentes ficou praticamente estável no Brasil em outubro, em relação a setembro. O número de registros junto ao SPC Brasil cresceu apenas 0,07% nessa comparação, sugerindo que a alta no poder de compra do trabalhador brasileiro (*), verificada nos últimos meses, foi suficiente para garantir alta das vendas a prazo sem que isso implicasse em maior inadimplência.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o número de inadimplentes continuou caindo em outubro (-1,17%). Esse movimento é consistente com a alta da renda (acima citada). É importante notar que a elevação dos juros verificada nos últimos meses pode reverter esse processo já no início de 2014.

(*)O poder de compra é medido pela soma de todos os salários da economia, já deduzida a inflação. Os dados são do IBGE.

Registros SPC Brasil Variação (%)

Out.13/set.13 0,07%

Out.13/ out.12 -1,17%

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Mês contra igual mês do ano anterior

Período Vendas Inadimplência

out/13 4,11% -1,17% set/13 1,83% -0,34% ago/13 -0,62 0,72% jul/13 0,82% -1,94% jun/13 0,67% 1,52% mai/13 2,24% 1,97% abr/13 7,34% 5,84% mar/13 12,38% 10,58% fev/13 11,23% 6,65% jan/13 3,88% 11,80% dez/12 5,37% 13,80% nov/12 8,26% 12,81% out/12 8,67% 12,48%

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Mês contra mês imediatamente anterior

Período Vendas Inadimplência

out/13 3,18% 0,07% set/13 1,32% 0,72% ago/13 0,80% 1,34% jul/13 1,21% 0,73% jun/13 -3,74% 1,13% mai/13 1,59% 2,22% abr/13 1,10% 0,12% mar/13 10,22% 3,61% fev/13 -4,07% -1,03% jan/13 -24,53% -3,27% dez/12 32,28% -1,17% nov/12 -1,61% -0,30% out/12 5,60% 6,25%

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COMO LIMPAR SEU NOME

Informações úteis

Procurar o SPC pessoalmente, portando:

 Carteira de identidade;

 CPF.

Terceiros:

 Procuração assinada pelo solicitante, constando o CPF e data de

nascimento do solicitante, com firma reconhecida pelo cartório;

 Xerox do CPF e identidade do solicitante;

 Apresentação do documento de identidade original do procurador.

 O lojista tem 24 horas, a contar da data da confirmação do

pagamento, para solicitar a baixa junto a CDL.

 A baixa é solicitada via internet, arquivo ou boleto próprio.

 A CDL tem 24 horas para baixar o registro no seu banco de dados

Quem tem o nome no SPC:

 não pode comprar a prazo;

 não pode ser avalista;

 não consegue financiamento em bancos e instituições financeiras.

Como o consumidor é notificado

Recebe um comunicado do SPC da CDL. Ele tem 10 dias, a contar da data da

emissão do comunicado, para quitar a dívida, caso contrário, o nome é

incluído no cadastro do SPC.

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Cuidados que os lojistas devem ter para evitar a inadimplência

 Consultar sempre os cadastros de consumidores no SPC;

 Evitar vender a prazos muito longos;

 Solicitar sempre a apresentação de documentos de identidade do

cliente;

 Cobrar valor de entrada nos crediários e vendas a prazo;

 Checar a assinatura de fatura dos cartões de crédito e cheques;

 Não colocar o interesse da venda acima da cautela;

 Fazer cadastro de clientes com referências e histórico de compras

no estabelecimento.

Cuidados que os consumidores devem ter

para não ficarem inadimplentes

 Privilegiar os pagamentos à vista;

 Planejamento financeiro garante até a aposentadoria;

 Planilha mensal dos gastos domésticos;

 Nas compras a prazo prefira um número menor de prestações;

 Somar os juros e calcular o preço final dos produtos comprados a

prazo;

 Não se ater ao valor da prestação e sim ao valor final do produto;

 Manter sempre uma reserva financeira por segurança;

 Evitar fazer transações contraindo empréstimos bancários;

Não comprometer toda a renda com compras, deixando uma

reserva para eventualidades.

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O QUE É E O QUE FAZER

Cadastro de Emitentes de Cheques sem fundos (CCF) do

Banco Central: ocorre quando o cheque do correntista é devolvido

duas vezes por falta de fundos. A primeira coisa a fazer é procurar a

agência do banco que apresentou a ocorrência e solicitar

informações sobre o número, o valor e a data do cheque. Depois,

procurar a pessoa/empresa para quem foi emitido o cheque,

regularizar o débito e recuperar o cheque. De posse dele, vá ao seu

banco e prepare uma carta, junte o original recuperado e recolha as

taxas de devolução do cheque. Entregue tudo ao banco, com

protocolo. Peça ainda a comunicação da regularização ao Banco do

Brasil, encarregado de atualizar o arquivo de CCF.

Título protestado: ocorre quando o consumidor deixa de

pagar dívida e o credor protesta o débito em cartório. Dirija-se ao

cartório que registrou o protesto e solicite os dados de quem o

protestou. Regularize o débito com o credor e peça uma carta

atestando que a dívida foi quitada. Reconheça a firma da

pessoa/empresa, retorne ao cartório e peça o cancelamento do

protesto.

Dívida vencida: o consumidor com dívida existente e vencida,

ao ter seus dados cadastrados em lista de devedores, será

comunicado via correio, com a identificação da empresa/instituição

credora. Procure-a e faça o acerto.

Referências

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