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Avaliação da qualidade fisiológica em sementes de milho tratadas com ozônio

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UNIVERSIDADE DE BRASILIA - UnB

FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA - FAV

MARIA ISABELLA CRISTINA COELHO DOS REIS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DE

MILHO TRATADAS COM OZÔNIO

Brasília -DF 2015

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MARIA ISABELLA CRISTINA COELHO DOS REIS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DE

MILHO TRATADAS COM OZÔNIO

Trabalho de concussão de curso, apresentado a Universidade de Brasília, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharelado em agronomia.

Brasília – DF, 08 de dezembro de 2015.

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MARIA ISABELLA CRISTINA COELHO DOS REIS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DE

MILHO TRATADAS COM OZÔNIO

Trabalho de concussão de curso, apresentado a Universidade de Brasília, como parte das exigências para a obtenção do título de bacharelado em agronomia.

Brasília - DF, 08 de dezembro de 2015.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Prof. Nara Oliveira Silva Souza

Unb

________________________________________ Prof. Ernandes Rodrigues Alencar

Unb

________________________________________ Flivia Fernandes de Jesus Souza

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DEDICATÓRIA

Reis, Maria Isabella Cristina Coelho dos, 2015. Avaliação da qualidade fisiológica em sementes de milho tratadas com ozônio / Maria Isabella Cristina Coelho dos Reis. – 2015.: XX f. : il. color. ; 30 cm.

Orientador: Prof. . Nara Oliveira Silva Souza. Trabalho de conclusão de curso (graduação) – Universidade de Brasília, Curso de Agronomia, 2015.

1. Agronomia – Ozonização. 2. Aplicação de ozônio em Milho. I. Reis, Maria Isabella Cristina Coelho dos. II. Avaliação da qualidade fisiológica de sementes tratadas com ozônio.

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Dedico esse trabalho aos meus pais, amigos, e professores, por todo o incentivo e ajuda que tornaram esse trabalho possível.

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“You're going to find that many of the truths we cling to depend greatly on our own point of view.”

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer, à professora Nara Oliveira Silva Souza pela paciência durante orientação е ao incentivo o qual tornou possível а conclusão desta monografia, assim como, o meu desenvolvimento acadêmico durante o curso.

A todos os professores da FAV de foram suma importância na orientação através do caminho do conhecimento.

Em especial, aos meus pais, José Maria dos Reis e Maria Nazaret Coelho dos Reis, que acreditaram a deram o suporte necessário aos meus estudos durante a graduação, tal como, a orientação necessária ao meu desenvolvimento como ser humano.

A Maryanne da Costa Pereira, pela amizade, compreensão e auxilio durante a maioria dos meus trabalhos acadêmicos.

E por fim, mas não menos importantes, a todos os meus amigos que me apoiaram durante todos esses anos.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do uso do gás ozônio em sementes de milho, Zea mays Hibrido, quando expostas as distintas concentrações de gás ozônio, em períodos de exposição de 0,5 hora, 1 hora, 1,5 horas e 2 horas na prevenção a fitopatógenos. O ensaio foi realizado no laboratório de Armazenamento, no Laboratório de Sementes e no Laboratório de Melhoramento, ambos localizados no Instituto Central de Ciências (ICC), pertencentes a faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) na Universidade de Brasília (Unb). As concentrações do gás ozônio adotadas foram 10 e 20 mg.L-1, por períodos de exposição de 0.5 hora, 1 hora, 1.5 horas e 2 horas. Foi possível demostrar através dos testes que, a aplicação de concentração de ozônio pode ser considerada para aprimorar o desenvolvimento fisiológico da cultura do milho em campo, o que pode resultar em ganhos consideráveis no que diz respeito ao desenvolvimento da raiz nas fases iniciais da cultura.A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação:Teste de Condutividade Elétrica, Índice de Velocidade de Emergência (IVE), comprimento de plântulas, o comprimento da radícula (CR) e o comprimento de plântula (CP). Foi adotado o delineamento inteiramente causalizado nas médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na geração do ozônio, foi utilizado como insumo oxigênio com grau de pureza de aproximadamente 90%, em potes de 500 g de milho com três repetições.

PALAVRAS CHAVER:

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ABSTRACT

The goal of this study was to evaluate the practicability of using ozone gas in corn seeds, Zea mays Hybrid. when exposed to different ozone gas concentrations, in exposure periods of 0.5 hour, 1 hour, 1.5 hours and 2 hours to prevention of pathogens. The assay was done in the Storage Laboratory, in the Seed Laboratory and Genetic Breeding Laboratory, both located in the Science Center Institute (ICC), belonging to College of Agronomy and Veterinary (FAV) in the University of Brasilia (UnB). The ozone gas concentration were taken 10 and 20 mg\L for exposure periods of 0.5 hour, 1 hour, 1.5 hours and 2 hour. It was possible to demonstrate through assay that the application of ozone concentration may be considered to improve the physiological development of the corn crop in the field, which can result in large gains with regard to the root development in the initial stages of culture.The fisilogical quality of the seeds was avalueted by the Electrical Conductivity Test and the Emergence Speed Index, conducted jointly with the Field Emergency Test, root length and length of seedling. The experimental design was adopted entirely randomized on was compare by the Tukey test on 5% of probability. For the ozone generation, was used as input oxygen with a purity of approximately 90% in jars of 500g of corn with three repetitions.

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LISTA DE SÍMBOLOS °C Graus celsius µS Microsiemens cm Centímetro g Grama t Tonelada

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.

ABIMILHO Associação Brasileira das Indústrias do Milho

AOSA Association of Official Seed Analysts

B.O.D Demanda bioquímica do oxigênio

CE Condutividade Elétrica

CP Comprimento de Plântula

CR Comprimento de Raiz Radícula

EC Emergência em Campo

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

FV Fator de Variância

ISTA International Seed Testing Associations

IVE Índice de Velocidade de Emergência

ONU Organização das Nações Unidas

RAS Regras Para Análise de Sementes

TEST Testemunha

TPG Teste Padrão de Germinação

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Amostras de plântulas de semente de milho em papel ...28 Figura 2 Comparação entre sementes ozonizadas e suas testemunhas...31

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LISTA DE TABELAS.

Tabela 1 Análise de variância dos testes de qualidade fisiológica em sementes de milho...31 Tabela 2 Valores médios obtidos nos testes de qualidade fisiológica em milho. ...32 Tabela 3. Média geral dos testes de qualidade fisiológica em milho, considerando o fator concentração de ozônio. ...33 Tabela 4 Média geral dos testes de qualidade fisiológica em milho, considerando o fator período de exposição. ...34

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...15

2. REVISÃO DE LITERATURA ...16

2.1. Cenário da cultura do milho ...16

2.2 Qualidade de semente. ...18

2.2.1 Qualidade fisiológica...19

2.4 Fungos em sementes de milho ...23

2.4.1 Formas de Controle de Fungos...24

3. MATERIAL E MÉTODOS ...27

3.1 Semente utilizada ...27

3.2 Análises laboratoriais ...27

3.2.1 Exposição das sementes ao gás ozônio. ...27

3.2.2 Avaliação da Qualidade fisiológica das sementes ozonizadas. ...28

3.2.2.1Teste padrão de germinação (TPG) ...28

3.2.3 Crescimento de plântulas...29

3.2.4 Índice de Velocidade de Emergência (IVE) ...29

3.4 Delineamento experimental e análise estatística ...30

4. RESULTADOS E DISCURSÃO ...31

4.1 Das análises laboratoriais ...31

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1. INTRODUÇÃO

O milho é uma monocotiledônea, Poaceae, pertencente do gênero Zea e espécie Zea mays L. Em uma das teorias mais aceitas de sua origem, o milho tem como ancestral o Teosinto encontrado na América Central, o qual possui um formato semelhante á uma gramínea com várias espigas sem sabugo. Outro parente geneticamente mais distante do milho encontrado na América Latina, inclusive no Brasil, é o Tripsacum. Foi alimento de povos antigos e na atualidade é considerado uma das bases alimentares mais importantes não apenas pelo seu valor nutricional, sendo destinado tanto na alimentação humana quanto animal, mas também pelo seu valor social intrínseco dentro das diversas culturas nas Américas (Leryaer, 2006).

Para manter uma safra produtiva a escolha de uma boa semente é crucial para uma lavoura, e para que uma lavoura se torne competitiva é necessário o fornecimento não apenas de condições genéticas, mas também ambientais para que essas condições se expressem. (Cruz e Filho, 2000). A qualidade sanitária das sementes é de fundamental importância, pois sementes contaminadas podem reduzir a população de plantas e a produtividade e, também, servir como veículo de disseminação de patógenos (Andrade & Borba, 1993; Casa et al., 1998). Muitos fungos veiculados pela semente de milho podem ser transmitidos às plântulas (McGee, 1988).

A prática do uso de fungicidas para tratamento de sementes de milho tem sido ainda, a mais empregada pelos agricultores. Contudo tecnologias novas vem sendo adotadas no controle de fungos em grãos, como o uso do gás ozônio (Rozado et al., 2008). Faltam pesquisas, com o uso deste gás no tratamento de sementes e se este afeta a qualidade fisiológica.

Nos últimos anos, a utilização do ozônio tem-se expandido de forma considerável, nacional ou internacionalmente, em diferentes áreas de aplicação, como no tratamento de água potável, efluentes domésticos e industriais e processos de branqueamento de celulose, entre outros. Novos segmentos de aplicações de ozônio são desenvolvidos, principalmente nas áreas de processamento de alimentos e agricultura, com aprovação da FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, para esta finalidade (Rice & Graham, 2002).

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O ozônio (O3) é um poderoso agente oxidante que pode ser gerado no local, através de um processo de descarga elétrica (Kim et al., 1999). Desta forma, sua utilização se torna atraente no controle de insetos e fungos em grãos armazenados, pelo fato de não haver a necessidade de manipulação, armazenamento ou eliminação dos recipientes de produtos químicos e, ainda, em virtude de possuir uma meia vida curta e de seu produto de degradação ser o oxigênio (Kells et al., 2001; Mendez et al., 2003).

Na literatura são encontrados alguns estudos (Hsieh et al., 1998; Ciccarese et al., 2007; Abdel-Wahhab et al., 2011; El-Desouky et al., 2012) cujo objetivo foi testar o uso do gás ozônio no controle de fungos em sementes. Contudo, precisa-se avaliar também se esse gás afeta a qualidade fisiológica da semente e, além disso, encontrar a combinação da melhor concentração e período de exposição para seu uso.

Então, objetiva-se, com este trabalho, avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho expostas a diferentes combinações de concentração do gás ozônio e período de exposição.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Cenário da cultura do milho

Conforme o último levantamento feito pela ONU para a FAO (2015), 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo e segundo o último levantamento lançado pelo IBGE em 2014, somente no Brasil, esse número é de aproximadamente 7,2 milhões.

De acordo com a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO (2011), é possível observar que o milho é uma importante fonte energética, sendo um dos poucos cereais que mantêm sua casca durante o beneficiamento, e por isso uma importante fonte de fibras. Na sua composição há vitaminas, sais minerais, proteínas, carboidratos, óleo e açucares.

Entretanto, a realidade é que o uso do milho em grão como alimentação animal representa cerca de 70% do consumo desse cereal em todo o mundo. Os animais

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beneficiados com alimentos são principalmente: suínos, frangos, bovinos e os pequenos animais (Duarte et al., 1996)

Segundo as últimas previsões da FAO (2015) 2.540 milhões de toneladas de cereais serão produzidos no mundo em 2015, 13,8 milhões de toneladas a mais do que o esperado em julho, mas ainda 21 milhões de toneladas (0,8%) abaixo do recorde de 2014. O alto valor se deve principalmente pela Argentina (milho), Brasil (milho), e os Estados Unidos (milho e sorgo), que obtiveram condições de crescimento melhores do que o esperado, compensando a redução na produção da União Europeia (milho).

A produção mundial no ano de 2014/15 foi elevada para 991,9 milhões de toneladas, 0,3% superior a safra 2013/14. Mesmo com a produção reduzida em comparação ao que era esperado, ainda é o grão mais produzido no mundo. Como consequência da redução da estimativa da demanda mundial, os estoques finais passaram a ser dimensionados em 188,46 milhões, 10,3% a mais do que na safra passada. As estimativas para a produção e embarques no Brasil foram mantidos em 75 milhões e 20,5 milhões de toneladas, respectivamente (USDA, 2015; FAO, 2015).

A projeção para utilização de cerais para 2015/16 é de aproximadamente 2.536 milhões de toneladas, um crescimento de 1,2 % em relação a anterior. Já o consumo de cereais deverá atingir 1.117 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% a partir de 2014/15 , crescimento que deve ser mantido. Já para os estoques, segundo a FAO (2015), até o fechamento de 2016, teve sua estimativa elevada para 643 milhões de toneladas, um estoque de 25% em 2015/16, que é menos do que os 25,6% na temporada anterior, mas significantemente acima dos 18,5 % registrado em 2007/08. (USDA, 2015; FAO, 2015).

Essa elevação nas previsões reflete principalmente o crescimento nas importações de milho esperadas pela UE, apesar do declínio global de 2014/15 devido a uma diminuição das compras por parte da China (milho, cevada e sorgo), da República Islâmica do Irã (milho e cevada) e México (milho) (FAO, 2015).

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Atualmente ainda é uma das principais culturas do Brasil, com um consumo humano in natura de 1.863 milhões de toneladas, e industrial de 6.274 milhões de toneladas. De acordo com o 9º Acompanhamento da Safra de Milho Verão – 2014/2015, a região centro-sul apresenta a maior área de milho plantada, seguida por norte/noroeste, sul, nordeste, sudeste, centro-oeste e norte (ABIMILHO, 2013)

O milho é uma das culturas que mais oferece oportunidades no mercado de trabalho, aproximadamente 14,5% das pessoas são ocupadas em lavouras temporárias e cerca de 5,5% dos trabalhadores do setor agrícola estão ligados à produção de milho, apesar de as tecnologias modernas utilizadas na produção desse cereal serem poupadoras de mão de obra (Duarte et al., 1996).

2.2 Qualidade de semente.

A utilização de sementes de qualidade comprovada representados pela presença de atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários, constitui-se em fator preponderante para a manifestação do potencial produtivo de um determinado híbrido ou variedade (Fancelli & Neto, 2004).

Segundo Popinigis (1977), qualidade de sementes se caracteriza por ser um conjunto de características que determinam seu valor para semeadura, isto é, para a sua expressão em campo, indicando que o potencial de desempenho das sementes somente pode ser identificado quando é considerada a interação dos atributos de natureza genética, física, fisiológica e sanitária, ou seja, a qualidade é caracterizada pelo conjunto de atributos que pertencem a categorias distintas, mas que se busca a melhor interação possível entre os mesmos para que sejam expressos no produto final, a semente.

a) Atributos genéticos: Estão relacionados com a pureza varietal (representa a ausência de outras espécies e/ou variedades), homogeneidade, potencial de produtividade, resistência a patógenos e pragas, precocidade, atributos morfológicos da planta, etc.

b) Atributos físicos: São divididos em duas categorias. Uma consiste na pureza em si, esta que é caracterizada pela proporção de componentes físicos (materiais) presentes no lote de sementes, como por exemplo, as sementes da planta que se quer cultivar, que no caso são as sementes puras e os componentes estranhos, que não fazem parte do material desejado: sementes silvestres, outras sementes cultivadas, e substâncias inertes. A outra categoria é a condição física da semente que é caracterizada

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pelo teor de água, tamanho, cor, densidade, aparência, injúrias mecânicas e causadas por insetos, infecções por doenças e também pela uniformidade dessas características. A respeito das condições físicas, elas desempenham um papel importante nos métodos de separação de sementes.

c) Atributos fisiológicos: estão relacionados pela sua capacidade de desempenhar funções vitais, caracterizada pela sua germinação, vigor e longevidade.

d) Atributos sanitários: estes atributos apontam para o estado da semente em relação à presença e a intensidade de ocorrência de patógenos, como os fungos, vírus, nematoides e bactérias e também dano causado por insetos. A ocorrência de doenças e insetos representa um dos principais fatores que diminuem a qualidade e a expressão do potencial produtivo de uma semente.

Os principais componentes básicos da qualidade de sementes (genética, física, fisiológica e sanidade) são equivalentes, porém, o potencial fisiológico desempenha um papel de maior atenção nas pesquisas, haja vista que sem uma boa germinação e sem um bom vigor, as outras características se tornam irrelevantes. A qualidade da semente é traduzida exatamente no fim a que ela se compromete, ou seja, no resultado da cultura que ela gera. Essa qualidade é facilmente observada na uniformidade do estande, em um material sadio que não é veículo de transmissão de patógenos, em um alto vigor, capaz de superar as mais diversas condições adversas e da sua capacidade de manter a sua vitalidade por um período de tempo, isto é, a sua longevidade (Popinigs, 1977).

2.2.1 Qualidade fisiológica.

Segundo Abdul-baki & Anderson (1972) a qualidade fisiológica ganhou destaque nas pesquisas nos últimos tempos em virtude das sementes serem facilmente atacadas por uma série de mudanças degenerativas de diversas origens, como a bioquímica, fisiológica e física que acarretam em uma redução do vigor e que ocorrem após a maturação fisiológica da semente. Sendo assim, é de suma importância preservar ao máximo a qualidade fisiológica das sementes. Marcos Filho (1999) descreve que a qualidade fisiológica de uma semente está enraizada em seu genótipo, daí se tem uma das importâncias do trabalho dos melhoristas, e que é fundamental que se faça a cada etapa de seleção de cultivares, testes de vigor para que haja um melhoramento genético mais eficaz.

O potencial fisiológico das sementes pode ser seguramente estimado através de dados obtidos a partir da germinação e especialmente do vigor das mesmas. Este

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potencial pode ser definido de diversas maneiras, pois é um conceito deveras subjetivo. Porém, Marcos Filho (2005), o define como o conjunto de capacidades para expressão dos processos vitais da semente. Fazer uso de sementes que apresentam um elevado potencial fisiológico traz benefícios que incluem uma melhor germinação, sendo esta rápida e uniforme, plântulas que suportam uma gama variada de adversidades ambientais como, estresses hídricos e uma maturidade mais uniforme, o que traz um enorme benefício na ocasião da colheita, evitando que se colha um produto maduro e outro não.

Em relação ao teste de germinação, segundo McDonald (1993), nos tempos atuais, este teste apresenta uma grande evolução de vários anos de pesquisa e pode ser usado seguramente para ser um dos critérios de avaliação de qualidade fisiológica em semente, gerando dados de aceitável reprodutibilidade e de alta confiabilidade nos resultados obtidos.

O teste de germinação tem um status tão elevado de confiança, que há muitos anos serve de parâmetro para regulamentar o comércio de sementes. Apesar da alta confiabilidade de um teste de germinação, deve-se levar em conta que ele é realizado no âmbito de um laboratório, o que não traduz realmente a condição que a semente poderá encontrar quando for semeada em campo, por isso, Ferguson (1993), deixou assente que nem sempre as informações que este teste obtém podem dispor com probidade de um resultado posterior veiculado em campo. Destes aparentes conflitos é que surgiu a necessidade de desenvolver o conceito de vigor, visando complementar o teste de germinação com informações mais reais que este não podia obter e de outros testes de laboratório para aumentar a confiabilidade de avaliação e elevar a eficiência de um pré-julgamento sobre a qualidade de um lote de sementes (Marcos Filho et al., 1987; Sá, 1987; Krzyzanowski et al., 1999;).

A respeito do vigor de sementes, existem diversos conceitos que podem elucidar o seu significado, de acordo com Delouche & Caldwell (1960) o vigor é representado como a compilação de todos os atributos da semente que favorecem um rápido e uniforme estabelecimento das plantas em campo. Já para Woodstock (1965), vigor é o estado de boa saúde e robustez natural das sementes que permite a germinação rápida e completa sob uma larga faixa de condições do ambiente. E para finalizar, Carvalho (1986) nos diz que vigor é o nível de energia de que uma semente dispõe para realizar as tarefas do processo germinativo. Pode-se concluir assim que o vigor está intimamente

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ligado com a capacidade que a semente tem de expressar o seu potencial de crescimento e desenvolvimento no campo.

Segundo Marcos Filho (2005) o vigor é influenciado por diversos agentes, como por exemplo, o ataque de pragas e doenças, o genótipo, as condições climáticas, favoráveis ou não, que ocorrem durante o ciclo de desenvolvimento da semente e até mesmo fatores que derivam antes da sua formação, que pode ser exemplificado pela nutrição da planta mãe que a originou. Também há de ser levado em conta o manejo da colheita, secagem, beneficiamento, armazenamento do produto, estes que são um dos principais redutores das qualidades físicas das sementes. Outro fator importantíssimo que controla o vigor das sementes é o seu genótipo, ou seja, o conjunto de características que os melhoristas inseriram na base de formação da semente. Várias características estão relacionadas com o máximo potencial de qualidade das sementes (germinação, emergência e vigor), porém, para Prete & Guerra (1999), o genótipo é o mais primordial desses.

O vigor foi conceituado por diversos autores e organizações. A AOSA – Association of Official Seed Analysts, que foi pioneira em regulamentar o comércio de sementes nos Estados Unidos e Canadá, em 1993, deixou assente que o vigor é o conjunto de propriedades que determinam o potencial para rápida e uniforme emergência e desenvolvimento de plântulas normais, sob diferentes condições ambientais. Já para a ISTA – International Seed Testing Association, associação esta que se formou na Europa, em 1981 considerou o vigor como sendo a soma das propriedades que determinam o potencial de atividade e desempenho da semente, ou do lote de sementes, durante a germinação e emergência das plântulas. Já para Carvalho (1986), o vigor da semente pode ser resumido como a força de energia biológica que a semente possui para iniciar o seu processo germinativo, isto é vencer a dormência ou a quiescência, as condições ideais ou não edafoclimáticas e desenvolver a sua condição de semente para plântula.

Quando uma semente apresenta uma germinação deficiente,há indício relevante que está ocorrendo perda de vigor, porém, esta perda de vigor é a última consequência, o que torna muito apropriado o uso dos testes de vigor para monitorar a qualidade de sementes durante os vários elos que compõem o ciclo de vida da semente, entre eles, a produção, beneficiamento e armazenamento, pois a perda de vigor antecede a falta de viabilidade. Segundo Custódio & Marcos Filho (1997), a respeito da curva de viabilidade, que é caracterizada por ser uma parábola descendente, a maior parte dos

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lotes de sementes que são comercializados estão localizados no começo dessa curva, desta forma, apresentam alta viabilidade em razão da alta germinação. Contudo, esses dois conceitos não devem se confundir com a curva de sobrevivência, esta que dependerá do nível de deterioração e de vigor. Para Marcos Filho et al. (1987), fazer uso de diferentes testes para a avaliação do vigor de um lote de sementes é válido pois, como os testes trabalham com vários aspectos distintos para determinar esse parâmetro, tem-se a oportunidade de obter informações mais confiáveis e adequadas para cada espécie.

As empresas produtoras de sementes de milho utilizam rotineiramente no seu controle de qualidade, os testes de emergência de plântulas em campo, teste de frio e envelhecimento acelerado, sendo estes testes de vigor, considerados fundamentais para o gerenciamento da produção (Caseiro & Marcos Filho, 2002).

No teste de emergência de plântulas em campo a semeadura é conduzida em canteiros e após um determinado período em dias, é computado o número de plântulas emergidas, sendo que quanto maior o percentual de plântulas emergidas, mais vigoroso será o lote (Nakagawa, 1999).

Um outro teste muito corriqueiro para determinar o vigor de um lote de sementes é o teste de condutividade elétrica da solução de embebição de sementes. Esse teste foi proposto por Matthews & Bradnock (1967) para estimar o vigor de sementes de ervilha. É classificado como um teste indireto, pois mede um componente fisiológico específico da semente que está indiretamente relacionado com o seu desempenho germinativo. O fundamento do teste de condutividade elétrica é que o valor da condutividade é proporcional à quantidade de lixiviados na solução, a qual está diretamente relacionada com a integridade das membranas celulares, desta forma, quanto maior a quantidade de lixiviados na solução, maior será a condutividade elétrica. A respeito das membranas, quando estas estão mal estruturadas e as células encontram-se danificadas, em geral, há um associação ao processo de deterioração da semente e, portanto, as sementes apresentam um baixo vigor (AOSA, 1983; Marcos Filho et al., 1987).

Para a escolha de qual ou quais os testes a se utilizar para avaliação do vigor, devem ser considerados aqueles métodos rápidos e eficientes, que representem o potencial de emergência em condições de campo e que auxiliem principalmente na tomada de decisão quanto ao manuseio, descarte e comercialização das sementes produzidas (Bittencourt et al., 2012). Além disso, leva-se em consideração a relação dos testes com o comportamento das sementes frente às situações específicas, como a

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secagem, armazenamento e desempenho dos lotes no campo sob condições climáticas adversas (Baalbaki et al., 2009).

Além destes testes tradicionalmente utilizados, existem outros testes de vigor relacionados com a determinação da velocidade e uniformidade de crescimento das plântulas que são considerados testes de grande importância para avaliação do vigor de lotes de sementes (Hoffmaster et al., 2003). O crescimento inicial das plântulas de milho está diretamente relacionado com o vigor das sementes (Mondo et al., 2013), consequentemente, isso refletirá no desempenho das plântulas em campo (Dias et al., , 2010). O teste de emissão da raiz primária em plântulas de milho já foi validado como um teste de vigor para essa espécie (Matthews et al., 2011) o qual foi inserido em 2012 nas regras internacionais para análise de sementes (International Rules for Seed Testing).

2.4 Fungos em sementes de milho

As sementes de milho podem ser invadidas por vários fungos, desde a sua formação, durante o seu desenvolvimento e também após a colheita, no armazenamento. Dessa maneira, as sementes podem permitir a sobrevivência e veiculação de patógenos, bem como a proliferação de fungos de armazenamento, responsáveis pela sua deterioração (Tuite & Forster, 1979; Luca Filho, 1987; Fernandes & Oliveira, 1997).

O teor de umidade relativa de 90 a 100% proporciona o ataque e desenvolvimento de fungos do gênero Cephalosporium, Fusarium, Gibberella, Nigrospora, Helminthosporium, Alternaria e Cladosporium em campo. Estes fungos não se desenvolvem normalmente durante o armazenamento. (Pezzini, Valduga e Cansian, 2005).

Os fungos presentes nas sementes armazenadas são tradicionalmente divididos em dois grupos: de campo e de armazenamento. Os primeiros, invadem as sementes ainda no campo, requerendo para o seu crescimento, umidade relativa em torno de 90-95%. O tempo de sobrevivência desses fungos nas sementes está diretamente relacionado com as condições de ambiente do armazém (Lal & Kapoor, 1979; Berjak, 1987; Meronuck, 1987). Os fungos de armazenamento, por sua vez, estão presentes nas sementes recém-colhidas, geralmente em porcentagens muito baixas. São capazes de

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sobreviver em ambiente com baixa umidade, proliferando em sucessão aos fungos de campo e causando a deterioração das sementes (Berjak, 1987; Wetzel, 1987; Carvalho & Nakagawa, 1988).

Dentre os fungos de campo veiculados pelas sementes de milho, no Brasil, Fusarium moniliforme é o mais freqüente (Reis et al., 1995; Peixoto et al., 1998; Goulart & Fialho, 1999). Vários outros fungos, podendo-se citar Bipolaris maydis, Cephalosporium acremonium, Colletotrichum graminicola, Curvularia spp., Diplodia maydis, Drechslera spp.,Epicoccum spp., Nigrospora oryzae, Rhizoctonia solani e Trichoderma spp., também são comumente detectados em associação com as sementes de milho. Quanto aos fungos de armazenamento, os mais freqüentes geralmente são Aspergillus spp. e Penicillium spp. (Tuite et al., 1985; Luz, 1995; Pinto, 1998).2.4.1 Formas de Controle de Fungos

2.4.1.1 Armazenagem e secagem

Para que a qualidade do grão seja mantida é necessário que os grãos sejam mantidos sadios, limpos e livres de agrotóxicos. As alternativas para essa área são a armazenagem em forma de silagem da planta inteira triturada, quando for destinado a alimentação de animal. Grãos com alto teor de umidade requerem a secagem complementar. Para obter um programa efetivo de prevenção a ocorrência de pragas é necessário um programa de manejo adequado, com redução do potencial de infestação e conscientização da influência dos fatores ecológicos, como temperatura, teor de umidade do grãos, umidade relativa do grão e período de armazenagem, assim como escolha do cultivar, processo de colheita, recepção e limpeza, secagem, aeração e refrigeração. O expurgo com fosfina em baixo de lonas plásticas deve ser realizado pelo menos uma vez, no terreiro, antes do armazenamento (Cruz et al, 2008).

As recomendações de controle na maioria das vezes são de caráter geral, uma delas se baseia na rotação de culturas. O produtor também pode utilizar o plantio tradicional desde que monitore o tipo de equipamento, a época, a profundidade e a frequência de cultivo. Apesar das varias alternativas, devido à facilidade, o uso de defensivos químicos ainda é o mais aplicado, baseando-se em aplicações preventivas, geralmente sem considerar o monitoramento da cultura (Cruz et al, 2008).

Inseticidas apresentam desempenho diferente em relação às pragas. As medidas de controle podem ser através do tratamento das sementes, pulverizações convencionais

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e mesmo o controle natural, através de métodos menos ofensivos como a utilização de inimigos naturais (Cruz et al, 2008).

2.5 Uso do ozônio

O ozônio foi descoberto em 1839, por Schonbein que estudava a decomposição eletrolítica da água. Sua ação germicida só foi provada na França, no final do século XIX, quando este gás começou a ser utilizado como desinfetante no tratamento de água, no entanto só foi reconhecido como um potente desinfetante de água em 1866, por Meritens; desde então, foi estudado e utilizado mais significativamente nos últimos 40 anos, particularmente na França, na Alemanha Ocidental e na Suíça (Lapolli et al., 2003; Rice et al., 1981 Apud Silva et al., 2011).

Segundo Silva et al. (2011), o ozônio é um gás incolor de odor pungente, instável e parcialmente solúvel em água, que se destaca por seu elevado poder oxidante. É um forte agente desinfetante com ação sobre uma grande variedade de organismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e protozoários, apresentado uma eficiência germicida que excede ao cloro. O ozônio não forma subprodutos halogenados com a matéria orgânica, mas pode induzir a formação de outros subprodutos orgânicos e inorgânicos.

A geração do ozônio ocorre quando se aplica uma descarga elétrica em um gás contendo oxigênio, e esse é dissociado pela energia recebida pelos átomos e subsequentemente colide com um oxigênio molecular e forma o gás instável, ozônio (O3) (USEPA, 1999, Apud Oliveira, 2003). Os sistemas de ozonização geralmente são baseados no conceito CT (concentração x tempo), ou seja, o produto da concentração pelo tempo de detenção hidráulico (Lazarova 1999 Apud Oliveira, 2003).

Somente em 1983 a ozonização passou a ser utilizada no Brasil como forma alternativa aos métodos tradicionais de tratamento de água (Silva et al., 2011 Apud, Lapolli et al., 2003). Segundo Rice & Graham (2002), nos últimos anos a utilização do ozônio tem se expandido de forma considerável, e se desenvolvendo principalmente nas áreas de processamento de alimentos e agricultura, após ter sido obtida a aprovação da FDA (Food an Drug Administration) dos EUA.

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26

Uma das principais vantagens no uso do gás ozônio se dá pelo fato de que o mesmo pode ser produzido no local em que será utilizado, in loco, eliminando gastos com estocagem e/ou transporte até o local de uso (Kim et al., 1999; Novak & Yuan, 2007), além de ser um produto não poluente, por ser um gás instável, possuindo um tempo de meia vida curto (20 minutos em água a 20°C) e seu produto de degradação, o oxigênio, não gera resíduos tóxicos ou nocivos à saúde (Mahmound & Freire, 2007) eliminando também, a necessidade de manipulação, armazenamento ou eliminação dos recipientes de produtos químicos.

O gás ozônio é um poderoso agente oxidante, 1,5 vezes mais forte que o cloro, destacando-se por apresentar segundo maior potencial de oxidação (E0= 2,1 V), sendo superado apenas pelo flúor (E0= 3,0 V) (Atkins, 2002; Guzel-Sydim et al., 2004; Mahmound & Freire, 2007). Possui também propriedade desinfetante sendo capaz de atuar em várias reações com compostos orgânicos e inorgânicos (Kunz, & Peralta-Zamora, 2002; Almeida et al., 2004).

Considerado um forte agente antimicrobiano, o gás ozônio possui um amplo espectro de ação, atuando sobre vírus, bactérias, fungos, leveduras e formas esporuladas (Kim et al., 1999; Khadre et al., 2001; Guzel-Sydim et al., 2004; Aguayo et al., 2006; Öztekin et al., 2006; Whangchai et al., 2006; Alencar, 2009). A maioria dos microrganismos patogênicos é susceptível aos efeitos do ozônio, onde o mesmo tem atuação na oxidação das membranas celulares (Kim et al., 1999). Tais benefícios tornam sua utilização muito atraente como método alternativo no controle de fungos e insetos em sementes e grãos armazenados (Kim et al., 2003; Kells et al., 2001; Mendez et al., 2003; Young et al., 2006).

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Semente utilizada

No processo de ozonização foram utilizadas sementes de milho da variedade Maximus®, com teor de água de 11,0%, obtidas na Syngenta® que apresentam as seguintes características, segundo as informações fornecidas pela empresa:

 Tipo de grão: duro, alaranjado;  Nível: alto investimento.

 Diferencial: Excelente teto produtivo. Ótima sanidade foliar. Excelente perfil para silagem de planta inteira. Reduz população de nematoides;  População final: Verão: 55 a 65 mil pl/há; Safrinha: 50 a 55 mil pl/ha  Época de plantio:

Verão: cedo e normal; Safrinha: cedo;

Tecnologia: Viptera (controle contra insetos do solo), TL, TG, TL/TG. 3.2 Análises laboratoriais

3.2.1 Exposição das sementes ao gás ozônio.

O trabalho foi realizado nos Laboratórios de Pré-Processameno e Armazenamento de Produtos Agrícolas e de Sementes, ambos na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, da Universidade de Brasília.

Na geração do ozônio foi utilizado como insumo oxigênio com grau de pureza de aproximadamente 90%, obtido de concentrador de oxigênio acoplado ao gerador de ozônio. Foram ozonizadas amostras de 200 g de sementes de milho, acondicionadas em recipiente de vidro, com capacidade de 3,25 L, com três repetições. As concentrações do gás ozônio adotadas foram 10 e 20 mg\L, por períodos de exposição de 0,5 hora, 1 hora, 1,5 horas e 2 horas, formando um fatorial 2x4, 2 (concentração) x 4 (período de exposição), totalizando oito tratamentos mais a testemunha, em três repetições, conforme descrito:

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A 0,5 - Concentração de 10 mg.L-1 no período de exposição de 0,5 hora;

A 1,0 - Concentração de 10 mg.L-1 no período de exposição de 1,0 hora;

A 1,5 - Concentração de 10 mg.L-1 no período de exposição de 1,5 horas;

A 2,0 - Concentração de 10 mg.L-1 no período de exposição de 2,0 hora;

B 0,5 - Concentração de 20 mg.L-1 no período de exposição de 0,5 hora;

B 1,0 - Concentração de 20 mg.L-1 no período de exposição de 1,0 hora;

B 1,5 - Concentração de 20 mg.L-1 no período de exposição de 1,5 horas;

B 2,0 - Concentração de 20 mg.L-1 no período de exposição de 2,0 horas;

Testemunha: sementes sem tratamento com ozônio.

3.2.2 Avaliação da Qualidade fisiológica das sementes ozonizadas.

3.2.2.1Teste padrão de germinação (TPG)

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29

Foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes por tratamento, colocadas para germinar em substrato papel “germitest” previamente autoclavado, em seguida foram feitos rolos, que foramumedecidos com água destilada autoclavada, na quantidade equivalente a 2,5 vezes o peso do papel seco e colocadas em germinador regulado a 25ºC, por sete dias, segundo critérios descritos nas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009). Ao final do teste computou-se o número de plântulas normais. Os resultados foram expressos em porcentagem.

3.2.2.2 Crescimento de plântulas

A medição foi realizada nas plântulas normais oriundas do teste de germinação, após sete dias de instalação do mesmo. Para efetuar as medições foi utilizada uma régua fixada na mesa por fita crepe (leitura em cm). As medições manuais das plântulas foram realizadas para determinar o comprimento de plântula (CP) e de radícula (CR) (Vieira & Carvalho, 1994).

3.2.2.3 Teste de condutividade elétrica

Foram utilizadas duas repetições de 50 sementes para cada tratamento, previamente pesadas (0,001), colocadas para embeber em copos plásticos (200 mL) contendo 75 mL de água deionizada e mantidas a 25ºC por 24 horas. Decorrido o período de embebição, foi feita a leitura da condutividade elétrica, utilizando um condutivímetro DIGIMED, modelo CD 21, com eletrodo de constante 1.0, sendo os resultados finais expressos em µS/cm/g (Vieira e Carvalho, 1999).

3.2.3 Crescimento de plântulas

A medição foi realizada nas plântulas normais oriundas do teste de germinação, após sete dias de instalação do mesmo. Para efetuar as medições foi utilizada uma régua fixada na mesa por fita crepe (leitura em cm). As medições manuais das plântulas foram realizadas para determinar o comprimento de plântula (CP) e de radícula (CR) (Vieira e Carvalho, 1994).

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O teste foi estabelecido conjuntamente com o teste de emergência em campo. As contagens das plântulas normais foram realizadas no quarto e no nono dia após a instalação do teste. Com os dados do número de plântulas normais, calculou-se o índice de velocidade de emergência empregando-se a fórmula de Maguire (1962):

IVE = G1/N1+G2/N2+ ... +Gn/Nn ; onde:

IVE = Índice de velocidade de emergência;

G1, G2, Gn = número de plântulas normais computadas na primeira contagem, na segunda contagem e na última contagens;

N1, N2, Nn = número de dias de semeadura à primeira, segunda e última contagem.

3.4 Delineamento experimental e análise estatística

O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado e as análises estatísticas foram feitas no programa Assistat 7.5 (Silva e Azevedo, 2009). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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31

4. RESULTADOS E DISCURSÃO

Figura 2 Comparação entre sementes ozonizadas e suas testemunhas 4.1 Das análises laboratoriais

A precisão experimental avaliada pelo coeficiente de variação para todos os caracteres considerados foi considerada alta, ficando abaixo de 20% (Tabela 1). Estes valores são condizentes com o que é normalmente observado em experimentos de avaliação da qualidade fisiológica em sementes de milho (BORBA et al., 1995; RODRIGUES, 2007; PERES, 2010).

Tabela 1 Análise de variância dos testes de qualidade fisiológica em sementes de milho.

QM FV TPG CP CR IVE CE EC Concentração 912,67** 37,93** 81,70** 1,79ns 0,00* 104,17ns Per. de exp. 17,94ns 2,42ns 1,10ns 1,74ns 1,40* 570,78** Conc. x Per. 94,44* 5,67ns 1,57ns 3,29* 0,08ns 360,94** Fat x Test. 5,35ns 0,02ns 7,79ns 6,29** 3,04** 1102,52** Erro 23,93 3,65 2,46 0,74 0,36 52,67 CV 5,69 5,15 10,07 20,49 5,35 11,72 Média 85,93 30,24 16,25 4,20 11,25 61,93

**Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. *Significativo a 5% de probabilidade pelo teste F.

ns

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comprimento de radícula; IVE: índice de velocidade de emergência; CE: condutividade elétrica; EC: emergência em campo.

Na tabela 1, têm-se os dados da análise de variância, onde pode-se perceber diferença significativa (p<0,01) no teste padrão de germinação, comprimento de plântulas e de raízes no fator concentração, demonstrando que os tratamentos diferiram com relação às duas concentrações utilizadas. A condutividade elétrica apresentou significância a 5% de probabilidade. E emergência em campo e o índice de velocidade de emergência não mostraram diferença significativa.

Com relação ao segundo fator, período de exposição, as únicas características onde se observou diferença significativa foi para emergência em campo (p<0,01) e para condutividade elétrica (p<0,05) (Tabela 1). Isto demonstra que os diferentes períodos de exposição não permitiram separar os tratamentos, e todos tiveram o mesmo comportamento.

Na interação dos dois fatores, as características que apresentaram diferença significativa com p<0,01 foi para emergência em campo e com p<0,05 para TPG e IVE. Sendo que para CP, CR e CE não foi possível obter diferença significativa (Tabela 1).

No trabalho de Violleau et al. (2007) com milho, foi observado um favorecimento do comprimento de plântulas em sementes que foram tratadas com ozônio, contudo quando se aumentou o período de exposição de 6 para 20,5 minutos, observou-se uma redução na taxa de germinação.

Na comparação entre os tratamentos com a testemunha, pode-se observar que no TPG, a média da testemunha ficou semelhante à média dos tratamentos A1,5 e A2,0, ou seja, na concentração de 10mg/L exposição à 1,5 hora e 2,0 horas, respectivamente (Tabela 2).

Tabela 2 Valores médios obtidos nos testes de qualidade fisiológica em milho. MÉDIA

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33 A0,5 73.00 c 31.46 a 18.38 a 4.07 b 10.97 a 58.33 b A1,0 78.00 c 32.30 a 17.52 a 4.23 b 10.97 a 60.67 b A1,5 82.67 b 31.13 a 13.84 b 3.64 c 11.94 a 53.00 b A2,0 86.00 b 31.55 a 17.85 a 4.51 b 11.57 a 64.33 b B0,5 95.00 a 29.31 a 13.92 b 2.61 c 10.69 a 39.00 c B1,0 92.67 a 26.98 a 13.17 b 4.25 b 11.29 a 61.67 b B1,5 92.00 a 28.86 a 14.29 b 4.93 a 11.97 b 69.67 b B2,0 89.33 a 30.10 a 14.73 b 5.53 a 11.49 a 78.00 a Testemunha 84.67 b 30.44 a 17.51 a 5.70 a 10.30 a 80.00 a

Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas pertencem ao mesmo grupo, de acordo com o critério de agrupamento de Tukey a 5% de probabilidade. TPG: teste padrão de germinação; CP: comprimento de plântulas; CR: comprimento de radícula; IVE: índice de velocidade de emergência; CE: condutividade elétrica; EC: emergência em campo.

No comprimento de radícula, a testemunha é estatisticamente igual à A0,5; A1,0 e A2,0. No IVE, a testemunha assemelha-se aos tratamentos B10,5 e B2,0. Já em EC a semente sem receber o ozônio foi superior e semelhante à B2,0. Nos testes de CP e CE não observou-se diferença estatística entre os tratamentos (Tabela 2).

Na tabela 3 são apresentadas as médias dos testes que demonstraram significância (TPG, CP, CR e CE) no fator concentração de ozônio. Observa-se que na germinação, o maior número de plântulas normais foi encontrado na concentração maior (20mg/L). Contudo, no comprimento de plântulas e raízes, as plântulas maiores foram conseguidas na menor concentração (A = 10mg/L).

Tabela 3. Média geral dos testes de qualidade fisiológica em milho, considerando o fator concentração de ozônio.

CARACTERÍSTICAS

Concentração CP CR CE

A 31.61 a 17.65 a 11,37 a

B 29,10 b 13.96 b 11,37 a

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Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas pertencem ao mesmo grupo, de acordo com o critério de agrupamento de Tukey a 5% de probabilidade. CP: comprimento de plântulas; CR: comprimento de radícula; CE: condutividade elétrica.

Com relação ao período de exposição, as médias dos testes que demonstraram diferença significativa estão dispostas na tabela 4. Na condutividade elétrica, observa-se que o menor valor foi com 0,5 horas de ozonização e a maior condutividade no tempo maior de exposição das sementes (2,0 horas). Quanto maior o valor da condutividade, maior a quantidade de lixiviados liberados para a solução de embebição, pior a qualidade da semente (Vieira e Carvalho, 1994). Tabela 4 Média geral dos testes de qualidade fisiológica em milho, considerando o fator período de exposição.

Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas pertencem ao mesmo grupo, de acordo com o critério de agrupamento de Tukey a 5% de probabilidade. CE: condutividade elétrica.

Contudo no teste de emergência em campo, verifica-se exatamente o contrário. Foram observados o maior número de plântulas emergidas com o maior tempo de exposição (2,0 horas) (Tabela 4). Observou-se que apesar dos dois testes (CE e EC serem considerados testes de vigor em sementes, apresentaram resultados diferentes). Isto possivelmente pode ser explicado pelo fato do maior período de exposição das sementes de milho ao gás ozônio permitir um controle mais eficiente de fungos e sendo o teste de EC em campo, a presença de fungos é constante. Já o teste de condutividade elétrica não sofre influência de fungos, demonstrando que de fato, o menor período de exposição ao gás ozônio favorece o melhor desempenho das sementes.

Resultados discrepantes foram encontrados por Hsieh et al. (1998) onde foi usado ozônio a 240ppm por seis dias consecutivos (4hs/dia) em sementes de gramíneas para avaliar o controle dos fungos Bipolaris australiensis, Curvularia pallescens e

CARACTERÍSTICAS Período de exposição CE 0,5 10,85 b 1,0 11,13 a 1,5 11,96 a 2,0 11,53 a DMS 0,98

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Exserohilum rostratrum. Os autores não verificaram melhoria na germinação das sementes, mas na avaliação de vigor houve vantagem quando as sementes tiveram tratamento com água ozonizada.

No trabalho de Sudhakar et al. (2011) com Lycopersicon esculentum, visando quebra de dormência das sementes com o uso do ozônio, observaram que alta concentração e longo período de exposição das sementes ao gás é prejudicial à germinação.

As comparações das médias na interação dos dois fatores, concentração e período de exposição, estão dispostas na Tabela 5. No TPG, observa-se o maior número de plântulas normais na maior concentração B (20mg/L) em todos os períodos de exposição. Comparando os períodos de exposição, verifica-se o maior número de plântulas normais na combinação B0,5, ou seja, concentração maior (20mg/L) e exposição de apenas 0,5horas, no entanto não houve diferencia estatisticamente relevante. Já com a concentração menor (10mg/L) a maior média foi com um período de exposição de duas horas.

Tabela 5. Interação entre os fatores concentração e período de exposição na qualidade fisiológica em sementes de milho.

Teste Concentração Período de exposição 0,5 1,0 1,5 2,0 TPG A 73,00 bB 78,00 bB 82,67 bA 86,00 aA B 95,00 aA 92,67 aA 92,00 aA 89,33 aA IVE A 3,91 aA 4,09 aA 3,51 aA 3,51 bA B 2,61 aB 4,14 aA 4,93 aA 5,53 aA EC A 55,67 aA 58,67 aA 51,67 bA 64,33 bA B 39,00 bC 60,33 aB 69,67 aA 78,00 aA

Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, para cada característica separadamente. Médias seguidas de mesma letra maiúscula nas linhas não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, para cada característica separadamente. TPG: teste padrão de germinação; IVE: índice de velocidade de emergência; EC: emergência em campo.

No índice de velocidade de emergência, não houve separação entre as concentrações, com exceção apenas no período de duas horas, onde o maior IVE foi na

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combinação de B2,0, ou seja, concentração de 20mg/L por duas horas de exposição (Tabela 5).

Em emergência em campo, observa-se a maior média na interação de concentração B com período de exposição de 2,0 horas (Tabela 5). No trabalho realizado por Ciccarese et al. (2007), usando ozonio (3% por peso) em três períodos de exposição (1, 1,5 e 3 minutos) para desinfecção de sementes de trigo, ervilha e cevada, verificaram que o maior período de exposição foi mais eficiente na desinfecção de sementes sem influenciar na germinação.

Pode-se observar uma grande quantidade de trabalhos em que vem se tentando evidenciar o efeito do gás ozônio sobre a germinação das sementes e sobre o controle de fungos em sementes (Yvin e Coste, 1995; Hsieh et al., 1998; Violleau et al., 2007; Abdel-Wahhab, 2011; El-Desouky et al., 2012; Marique et al., 2012; Beber-Rodrigues, 2013; ; Luo et al., 2014; Savi et al., 2014) em várias espécies. Além disso, tem sido observado o efeito de outras formas reativas de oxigênio, como o peróxido de hidrogênio na germinação de sementes. Um efeito positivo de peróxido de hidrogênio no crescimento de raízes em plântulas de trigo foi demonstrado no trabalho de Hameed et al. (2004). Para as sementes de arroz (Sazaki , 2005), o aumento da germinação de sementes e o crescimento das plântulas foram relacionados com a expressão de gene que codifica a oxidase ascorbato (APX) e catalase (CAT).

Contudo, não foram encontrados trabalhos conclusivos com a cultura do milho, e dessa forma, os resultados desse estudo, podem servir de base para futuros trabalhos de avaliação do efeito do gás ozônio na qualidade fisiológica das sementes. Pode-se concluir que as duas concentrações não interferiram na qualidade fisiológica das sementes de milho,. Nos testes de vigor, índice de velocidade de emergência e emergência em campo, a melhor qualidade foi observada na concentração maior no período de exposição maior.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso do gás ozônio aparentemente não interferiu na qualidade fisiológica das sementes de milho. Houve uma tendência de favorecimento da germinação na concentração maior de 20mg/L.

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