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AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

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Academic year: 2021

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AVALIAÇÃO EXTERNA

DAS ESCOLAS 2014-2015

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NÁLISE DO

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ONTRADITÓRIO

O Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo exerceu o seu direito de contraditório relativamente ao relatório da avaliação externa, ocorrida entre os dias treze e dezasseis de abril de 2015, o qual mereceu, por parte da equipa de avaliação, toda a atenção e uma análise exaustiva do seu conteúdo e das suas considerações. Assim:

1. Começamos por recordar que o modelo de avaliação externa estrutura-se num quadro de referência previamente definido, organizado em três (3) domínios e nove (9) campos de análise. Deste modo, a equipa de avaliação age de forma orientada e focalizada e o agrupamento prepara-se para este processo avaliativo, tendo por base o mesmo quadro de referência. Parece oportuno esclarecer que os juízos de valor formulados, em sede de relatório, decorrem de evidências recolhidas em fontes de informação diversificadas, nomeadamente na análise de documentos facultados pelo Agrupamento à equipa de avaliação, na análise da informação estatística trabalhada pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de

contexto análogo − do conhecimento da unidade orgânica), os resultados obtidos nos questionários de

satisfação (do conhecimento da unidade orgânica), a observação direta e as entrevistas de painel realizadas nos dias em que decorreu a visita, permitindo a triangulação e validação da informação recolhida. Por outro lado, porque o móbil do contraditório apresentado são fundamentalmente as classificações atribuídas aos domínios Prestação do Serviço Educativo e Liderança e Gestão, refira-se que, na escala de avaliação prevista no já referido modelo, a classificação de BOM traduz um juízo resultante de ações que têm produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Com efeito, nos descritores dos diferentes níveis da escala de classificação, existe uma correlação entre o impacto da ação do agrupamento e os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. No caso em apreço, os valores observados na maioria das variáveis em análise situam-se em linha com os respetivos valores esperados.

Tendo presentes os objetivos e a metodologia da avaliação externa das escolas, cumpre agora, à equipa de avaliação, responder à matéria específica ínsita no contraditório apresentado.

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2. Caracterização do Agrupamento

2.1. Conforme referido no ponto 1., os juízos de valor produzidos pela equipa de avaliação, no que concerne à análise das variáveis estatísticas, estão ancorados no documento Modelos para comparação

estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo, elaborado pela Direção-Geral de

Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

2.2. Em sede de contraditório, o agrupamento refere que situações específicas (6,65% de alunos institucionalizados) acabam por comprometer a objetividade dos dados, particularmente as habilitações

dos Pais e Encarregados de Educação e as respetivas atividades profissionais, fazendo subir as expetativas dos Resultados do Agrupamento. Sobre este assunto importa reforçar que o modelo

utilizado na análise das variáveis estatísticas de contexto (da autoria da DGEEC) se reporta aos anos em que existem dados consolidados, sendo o último o ano letivo de 2012-2013.

Acresce que, conforme se pode facilmente comprovar, as variáveis de contexto sobre as habilitações e as profissões dos pais são apenas duas entre as vinte e três que são apresentadas no modelo e que nem todas têm o mesmo peso na explicação do valor esperado. No caso, e de acordo com o parágrafo transcrito do relatório, a equipa relevou a média do número de alunos por turma e a percentagem de raparigas no 9.º ano, como exemplo de variáveis de contexto favoráveis ao agrupamento no ano em

causa.

Acresce relembrar que todos os dados constantes da base de dados da DGEEC são introduzidos pelas respetivas unidades orgânicas, sendo, por isso, da sua inteira responsabilidade.

RESULTADOS

3. Resultados Sociais

3.1. O Agrupamento, neste campo de análise, extrai do relatório uma parte do 2.º parágrafo da página 5

− No entanto, os procedimentos de monitorização implementados neste âmbito não permitem perceber o impacto desta variável no (in)sucesso escolar dos alunos − e sobre este trecho do relatório tece diversas

considerações, concluindo que o trabalho produzido está evidente, uma vez que os valores de indisciplina

são manifestamente reduzidos, o que sustenta exclusivamente em razões de natureza empírica que não objetiva.

Ora esta abordagem em nada contradiz a análise da equipa quanto aos procedimentos de monitorização implementados pelo Agrupamento neste âmbito.

3.2. Entendemos que o facto de o Agrupamento querer explicar o seu ponto de vista através de um excerto do texto, neste caso em concreto, não permite uma leitura clara e inequívoca daquilo que a equipa expressou na asserção sobre esta matéria inscrita no Relatório e que, para que não fiquem dúvidas, aqui reproduzimos − Os alunos revelam, em geral, um comportamento disciplinado, atuam com

base nos seus direitos e deveres e cumprem as regras e orientações de funcionamento dos diversos equipamentos e espaços escolares, fruto de iniciativas implementadas neste âmbito (p. ex., Gabinete

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turma, dos alunos mentores, da direção e nos casos mais graves da articulação estreita com entidades parceiras (p. ex., comissão de proteção de crianças e jovens). Os casos de indisciplina são pouco expressivos (29 ordens de saída de sala de aula e dois processos disciplinares em 2012-2013 e o mesmo número de ordens de saída de sala de aula e três processos disciplinares em 2013-2014). No entanto, os procedimentos de monitorização implementados neste âmbito não permitem perceber o impacto desta variável no (in)sucesso escolar dos alunos.

3.3. As considerações sobre o conteúdo da referida asserção, para além de refletirem a ideia da organização sobre o assunto em causa, em nada contraditam a opinião da equipa vertida no citado ponto do Relatório.

4. Reconhecimento da Comunidade

4.1. O Agrupamento, neste campo de análise, refere que os aspetos salientados no Relatório ficam

aquém dos factos verificados, alegando que foi distinguido com vários prémios e votos de louvor e mérito por diferentes instituições.

4.2. Entendemos o facto do Agrupamento querer explicitar a sua opinião sobre esta matéria, no entanto esta abordagem em nada contradiz a análise da equipa, nem os exemplos apresentados a título ilustrativo, como facilmente se percebe da transcrição integral do parágrafo do Relatório que sobre este assunto, por economia de texto, recupera os exemplos mais relevantes: O impacto da ação do Agrupamento é reconhecido pela comunidade e traduz-se, por exemplo, na atribuição de Louvor por Mérito Desportivo (2012) e Louvor por Mérito (2014) pela Câmara Municipal de Miranda do Corvo e pela Assembleia Municipal de Miranda do Corvo.

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

5. Planeamento e articulação

5.1.O Agrupamento apresenta diversas considerações sobre o 7.º parágrafo da página 6 do Relatório: O Agrupamento tem planificadas atividades, a desenvolver pelo psicólogo, no âmbito da orientação escolar, aos alunos do 9.º ano, dos cursos profissionais, programas que não abrangem com o mesmo nível de generalização e intencionalidade os discentes do 12.º ano e os do curso de educação e formação.

5.2. As considerações sobre o conteúdo da referida asserção não contestam a afirmação produzida no Relatório que refere apenas a diferença existente na orientação escolar/profissional proporcionada (9.º ano e cursos profissionais versus 12.º ano e cursos de educação formação). A equipa de avaliação externa considera que estrategicamente, o 12.º ano e os cursos de educação formação, deveriam merecer uma orientação escolar/profissional paritária com a que é dada ao 9.º ano e aos cursos profissionais.

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6. Práticas de ensino

6.1. Neste campo de análise, em sede de contraditório (página 3), o Agrupamento apresenta um conjunto de exemplos de atividades realizadas e que não constam do Relatório.

O relatório não esgota, por metodologia, nesta e noutras situações, a elencagem de todos os exemplos que foram observados. Este documento é essencialmente de avaliação, sustentado nas evidências recolhidas, das quais nele se destacam, unicamente, as que foram consideradas mais significativas. 6.2. O Agrupamento, sobre parte do último parágrafo da página 6 do relatório − Porém, a inexistência de metas de sucesso claras e avaliáveis anualmente e de mecanismos de supervisão e monitorização das práticas letivas condicionam a aferição sistematizada da evolução dos alunos ao nível do sucesso académico − apresenta a sua discordância sobre o conteúdo desta asserção.

O Agrupamento apresenta no seu Projeto Educativo (2013-2016) algumas metas de sucesso a serem atingidas em 2016. A inexistência de metas intercalares (p. ex.: anuais) leva a que as mesmas sejam pouco conhecidas ou mesmo desconhecidas por alguns dos interlocutores contactados. Assim sendo, desconhecidas, são pouco claras e não incorporadas num verdadeiro espírito de missão que o Agrupamento tenta promover. Por outro lado, o facto de não existirem metas intermédias conduz inexoravelmente à impossibilidade de promover uma avaliação anual das mesmas e também de realizar a respetiva monitorização. Refira-se, ainda, que estamos a falar do campo de análise das práticas de ensino, situação que exige uma monitorização permanente ao nível da implementação de didáticas e de pedagogia específica aplicadas pelos docentes. O Agrupamento conhece anualmente os resultados dos seus alunos. Contudo, como é referido no primeiro domínio: (…) a análise dos resultados ainda não

permitiu a identificação rigorosa dos fatores explicativos internos que condicionam o sucesso dos alunos, nem a consequente definição de estratégias e ações de melhoria potenciadoras da eficácia da ação educativa, que concorram para atingir as metas definidas (parágrafo 7 da página 4 do Relatório).

Refira-se, por último, que a frase agora em análise está em concordância com algumas das recomendações realizadas em 2014 pela equipa de autoavaliação.

6.3. O Agrupamento contesta a frase: A diferenciação pedagógica está dependente essencialmente de

cada docente mas desenvolve-se prioritariamente fora do contexto da lecionação do grupo turma, nas aulas de apoio e nas atividades extracurriculares e oficinas (p. ex., matemática, biologia) no ensino secundário que são opcionais e destinadas sobretudo aos alunos com melhores desempenhos (parte do

último parágrafo da página 6 e início da página 7 do Relatório).

A equipa de avaliação externa reitera o que está plasmado, relativamente a esta matéria no relatório.

Uma situação são os documentos existentes (campo de análise anterior), outra, por vezes bem diferente, é a implementação dessas mesmas orientações. A equipa constatou através dos diversos grupos entrevistados, a inexistência generalizada e com intencionalidade de diferenciação pedagógica na sala de aula. É igualmente um facto a sua existência, mas promovida especificamente apenas por alguns docentes.

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A informação transmitida reiteradamente à equipa de avaliação externa quanto às oficinas de Matemática e de Biologia foi que estas se destinavam e eram frequentadas pelos alunos com melhores desempenhos.

6.4. O Agrupamento assinala uma contradição no que é referido sobre a diferenciação pedagógica entre duas frases do relatório: As atividades educativas e do ensino procuram responder às capacidades e

ritmos de aprendizagem das crianças e dos alunos, sendo visível a atenção por parte da generalidade dos educadores e professores em atender às necessidades de cada um (parte do último parágrafo da página 6

do Relatório) e A diferenciação pedagógica está dependente essencialmente de cada docente mas

desenvolve-se prioritariamente fora do contexto da lecionação do grupo turma, nas aulas de apoio e nas atividades extracurriculares e oficinas (p. ex., matemática, biologia) no ensino secundário que são opcionais e destinadas sobretudo aos alunos com melhores desempenhos (última parte do último

parágrafo da página 6 e início da página 7 do Relatório).

O âmbito de análise é diferente. Assim, a primeira asserção transcrita faz uma apreciação global referindo-se, por tal motivo, às atividades educativas, não sendo especificada a atividade de lecionação dentro ou fora da sala de aula ou o desenvolvimento de atividades extra curriculares, situação que apenas é abordada na segunda frase. Aqui, a referência dirige-se a contextos de aprendizagens formais, mais especificamente em sala de aula, face a um currículo explícito estruturado com o objetivo de ser alvo de uma avaliação sumativa específica. Na realidade, o Agrupamento acaba por concordar, em parte, com a asserção do relatório reiterando que a diferenciação pedagógica é realizada com maior eficácia em atividades extra curriculares e em oficinas.

6.5. O Agrupamento vem contraditar o explicitado em parte do 4.º parágrafo da página 7 do Relatório −

A dimensão pratica e experimental é explorada regularmente na educação pré-escolar, no 3.º ciclo, no ensino secundário e nos cursos profissionais, sendo irregular no 1.º ciclo e praticamente inexistente no 2.º ciclo − manifestando a sua discordância.

O Agrupamento acolhe como é referido neste campo de análise (página 7 do relatório) uma atividade experimental de sucesso e com potencial para ser posteriormente aplicada no currículo regular. Referimo-nos ao Projeto Mentes Brilhantes cujo público-alvo são os alunos do 4.º ano. A direção foi perentória ao afirmar que para estes alunos haveria um cuidado e atenção especiais no incremento das atividades experimentais pois, ao transitarem para o 2.º ciclo, já estariam de tal forma motivados e envolvidos que “exigiriam” respostas adequadas às suas expetativas. Igualmente nas diversas entrevistas foi notória a diminuta prática experimental nas turmas do 2.º ciclo em comparação com a educação pré-escolar, 3.º ciclo, ensino secundário e ensino profissional. Por outro lado, não se confunde, no relatório, as atividades experimentais com atividades de demonstração experimental.

6.6. O Agrupamento contesta o vertido no 6.º parágrafo da página 7 do Relatório − Todavia, a utilização

generalizada e intencional destes recursos está dependente da iniciativa individual dos docentes −

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Reitera-se a afirmação explícita no relatório que em nada desmerece as atividades promovidas pelas bibliotecas escolares. A questão que se coloca é apenas da diferente utilização para a promoção da literacia realizada por cada docente. Por exemplo, ao nível dos conselhos de turma não existe nenhuma atividade concertada que envolva a generalidade dos docentes no aperfeiçoamento da competência linguística de alguns alunos. Mesmo nos grupos disciplinares mais próximos das atividades promovidas pelas Bibliotecas, o grau de envolvimento apresenta grandes variações. As bibliotecas escolares são instrumentos poderosos para os objetivos de desenvolvimento global dos alunos pelo que poderão ser estrategicamente utilizadas, pela generalidade dos educadores/professores, de forma articulada e com intencionalidades bem definidas.

6.7. O Agrupamento, apesar de não contraditar explicitamente, tece algumas considerações respeitantes à asserção − (…) observação de aulas não é utilizada enquanto estratégia para a orientação e

acompanhamento dos docentes, nem para o fomento e partilha de práticas científico-pedagógicas relevantes, estando confinada apenas e esporadicamente, à resolução de situações críticas − vertida no

último parágrafo da página 7 do Relatório.

O Agrupamento não contesta o facto inserto no relatório. A existência da observação direta da prática letiva é um dos indicadores que podem ser utilizados para a avaliação deste campo de análise.

7. Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens

7.1. O Agrupamento pretende clarificar o conteúdo de parte do 1.º parágrafo da página 8 do Relatório − (…) Contudo, o Agrupamento fixou um prazo demasiado longo (até à aplicação do instrumento seguinte)

para a devolução dos mesmos, aos alunos, situação que na prática, condiciona a aplicação destas fichas como verdadeiros instrumentos reguladores do ensino e das aprendizagens − referindo que esta matéria

será alvo de reflexão aquando da revisão do regulamento interno (páginas 5 e 6 do contraditório).

Pelos dados recolhidos nas entrevistas ficou claro que existem docentes que corrigem e entregam os instrumentos de avaliação na aula seguinte à sua realização mas, existem igualmente outros que não o fazem. Ao contrário do que é afirmado no contraditório, essa entrega chega a ser feita já bem perto da realização do instrumento de avaliação seguinte. De facto, a equipa foi informada da prevista revisão do regulamento interno, pese embora, a avaliação realizada se sustente apenas na realidade existente à data da mesma.

7.2. O Agrupamento pretende elucidar (não a contestando) a afirmação: A autoavaliação é realizada por

escrito no 2.º, 3.º ciclo e ensino secundário, não sendo uma prática generalizada no 1.º ciclo (última parte

do 1.º parágrafo da página 8 do Relatório).

O Agrupamento não contesta o facto inserto no relatório. Contudo e ao contrário do que é mencionado no contraditório, tendo por base os depoimentos dos elementos entrevistados em diversos painéis, a generalização destas práticas não está ainda verdadeiramente concluída, particularmente no 1.º ciclo.

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7.3. O Agrupamento vem contestar o 3.º parágrafo da página 8 do Relatório: No 1.º ciclo são construídas

fichas formativas comuns que, no caso do 4.º ano, são realizadas com base nas provas finais de ciclo de anos anteriores. Também no grupo disciplinar de matemática existem algumas práticas de elaboração de testes formativos comuns. Estas rotinas ainda não se encontram disseminadas pelos restantes grupos disciplinares, situação que minimiza a aferição do processo de avaliação. Não é prática a correção partilhada, entre os docentes, dos instrumentos de avaliação construídos de forma colaborativa.

A equipa aceita, em parte, o argumento aduzido pelo Agrupamento. De facto, a afirmação − Estas

rotinas ainda não se encontram disseminadas pelos restantes grupos disciplinares, situação que minimiza a aferição do processo de avaliação − não corresponde inteiramente à realidade. Outros

grupos disciplinares e em ciclos de escolaridade bem definidos constroem instrumentos de avaliação comuns. A nomeação do grupo disciplinar de matemática serviu apenas, como o exemplo mais concreto para ilustrar a afirmação. Contudo, refira-se que também pelas entrevistas realizadas se constatou que a prática de construção colaborativa de instrumentos de avaliação não é profusamente adotada pelos

grupos disciplinares, ao contrário do que é afirmado pelo Agrupamento.

Assim a afirmação Estas rotinas ainda não se encontram disseminadas pelos restantes grupos

disciplinares, situação que minimiza a aferição do processo de avaliação, será substituída por: Estas rotinas ainda não se encontram disseminadas noutros grupos disciplinares, situação que minimiza a aferição do processo de avaliação.

8. Com base nos argumentos acima expendidos o Agrupamento contesta a classificação atribuída neste domínio (BOM) considerando que a classificação adequada seria a de MUITO BOM, aduzindo que os pontos fortes predominam neste domínio.

Com base na análise acima plasmada, a equipa de avaliação teve em conta e reconheceu os aspetos positivos referidos no domínio Prestação do Serviço Educativo mas, também, o seu impacto na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos igualmente evidenciado no Relatório. Considera, por isso, que a classificação de BOM atribuída respeita o quadro de referência da Avaliação Externa e traduz, de forma justa e equilibrada, o desempenho do Agrupamento.

LIDERANÇA E GESTÃO

9. Liderança

9.1. O Agrupamento, neste campo de análise, e no que respeita à última parte do 1.º parágrafo da página 9 do Relatório − É visível nas opções da liderança uma intencionalidade de agregação e

uniformização de práticas e procedimentos, e de criação de uma identidade para ao Agrupamento que, no entanto se encontra ainda em fase de consolidação − tece diversas considerações sobre a ação da liderança.

Entendemos o facto do Agrupamento querer explicitar a sua opinião sobre esta matéria, no entanto, o argumentado em nada contradiz a análise da equipa.

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9.2. O Agrupamento vem contraditar o explicitado no 4.º parágrafo da página 9 − evidenciam alguma falta de assertividade na definição, concretização e monitorização de estratégias promotoras da qualidade do sucesso escolar − alegando a estabilidade docente nos cargos, a autonomia organizativa e o trabalho cooperativo dos docentes como condições favoráveis ao aumento da qualidade das atividades pedagógicas.

9.3. O facto da frase ter sido extraída com cortes poderá dificultar o entendimento do registado pela equipa, pelo que se transcreve na íntegra: As lideranças intermédias são apoiadas e valorizadas, mas evidenciam alguma falta de assertividade na definição, concretização e monitorização de estratégias promotoras da qualidade do sucesso escolar[sublinhado nosso].

Neste âmbito, o alegado pelo Agrupamento em nada contradiz a análise da equipa.

10. Gestão

10.1. O agrupamento, sobre o último parágrafo da página 9 do Relatório − A alocação dos trabalhadores

não docentes às funções segue critérios de adequabilidade, não havendo um princípio de

rotatividade, embora sejam asseguradas as substituições [sublinhado nosso] − faz um entendimento

diferente do registado pela equipa.

Ora, tal como o invocado no contraditório, a equipa considera e regista que a alocação dos trabalhadores não docentes às funções é adequada. A abordagem do Agrupamento em nada contradiz a análise da equipa.

10.2. O Agrupamento, sobre parte do último parágrafo da página 9 do Relatório − Os assistentes

operacionais têm tido acesso a formações de cariz transversal (p. ex., internet, segurança) mas, excetuando o caso da biblioteca, não tem sido proporcionada formação em áreas específicas (p. ex., apoio aos laboratórios − vem dizer que o mesmo traduz grande imprecisão, apresentando uma grelha

descritiva de ações realizadas.

Ora esta abordagem em nada contradiz a análise da equipa quanto à falta de formação destes trabalhadores em algumas áreas específicas.

10.3. Ainda sobre parte do último parágrafo da página 9 e início da página 10 do Relatório − Aos assistentes técnicos tem sido apenas proporcionada formação sobre aplicações informáticas, não havendo lugar a atualização técnica dos procedimentos usados − o Agrupamento apresenta uma listagem de

formações realizadas pelos assistentes técnicos.

Sem demérito da argumentação explanada pelo Agrupamento neste particular, e tomando em linha de consideração a opinião dos assistentes técnicos e as entidades formadoras referidas na listagem apresentada em sede de contraditório, as evidências recolhidas pela equipa avaliadora apontam no sentido da insuficiência de formação adequada com vista à atualização técnica dos procedimentos usados.

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11. Autoavaliação e Melhoria

11.1. O Agrupamento, neste campo de análise, e no que respeita à última parte do 4.º parágrafo da página 10 do Relatório − Recentemente produziu um relatório de monitorização das metas do projeto

educativo referente aos três últimos anos letivos que, embora tenha sido apresentado e aprovado no conselho pedagógico, não conduziu, até ao momento, ao estabelecimento de ações de melhoria pertinentes e coerentes com o diagnóstico organizacional, com repercussões no planeamento da ação educativa, na melhoria das práticas profissionais e, consequentemente, no desenvolvimento sustentado do Agrupamento − tece diversas considerações sobre os procedimentos de autoavaliação implementados.

11.2. As considerações sobre o conteúdo da referida asserção, para além de refletirem a ideia da organização sobre o assunto em causa, em nada contraditam a opinião da equipa vertida no citado ponto do Relatório.

12. Não ressaltando qualquer debilidade factual que seja apontada pelo contraditório, não se justifica qualquer alteração ao teor do Relatório. Por conseguinte não há lugar à alteração da classificação de BOM atribuída no domínio Liderança e Gestão.

C

ONCLUSÃO

Face ao exposto, a equipa de avaliação externa entende alterar no Relatório, na página 8, terceiro parágrafo, relativo ao campo de análise Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens, o seguinte:

Estas rotinas ainda não se encontram disseminadas pelos restantes grupos disciplinares,

Onde se lê

situação que minimiza a aferição do processo de avaliação, deverá ler-se: Estas rotinas ainda não se

encontram disseminadas noutros grupos disciplinares, situação que minimiza a aferição do processo de avaliação.

Quanto à restante matéria, a equipa de avaliação externa considera não existirem razões substantivas que justifiquem qualquer reapreciação dos juízos formulados ao longo do relatório, mantendo-se a versão remetida ao Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.

Área Territorial de Inspeção do Centro 29-07-2015

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