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Ano CXLIV N o Brasília - DF, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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(1)

Ano CXLIV N

o-

135

Brasília - DF, segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sumário

.

PÁGINA

Presidência da República ... 1

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ... 4

Ministério da Ciência e Tecnologia ... 21

Ministério da Cultura ... 21

Ministério da Defesa ... 22

Ministério da Educação ... 22

Ministério da Fazenda... 24

Ministério da Justiça ... 77

Ministério da Previdência Social... 86

Ministério da Saúde ... 88

Ministério das Comunicações ... 99

Ministério das Relações Exteriores ... 105

Ministério de Minas e Energia... 106

Ministério do Desenvolvimento Agrário... 109

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior . 109 Ministério do Meio Ambiente ... 110

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão... 112

Ministério do Trabalho e Emprego ... 112

Ministério dos Transportes ... 115

Tribunal de Contas da União ... 121

Poder Judiciário... 121

Presidência da República

.

DESPACHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

<!ID425914-0>

MENSAGEM

Nº 503, de 13 de julho de 2007. Encaminhamento ao Supremo Tri-bunal Federal de informações para instruir o julgamento da Argüição de Descumprimento do Preceito Fundamental nº 118.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

<!ID423952-0>

PORTARIA No-530, DE 13 DE JULHO DE 2007

Regulamenta a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais pelos órgãos de execução da Procuradoria-Geral Federal.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, resolve:

Art. 1º Compete aos órgãos de execução da Procuradoria-Ge-ral FedeProcuradoria-Ge-ral a representação judicial das autarquias e fundações públicas federais listadas, por órgão de vinculação, no Anexo desta Portaria.

Parágrafo Único - A Procuradoria-Geral Federal é composta pelos seguintes órgãos de execução:

I - Procuradorias-Regionais Federais; II - Procuradorias Federais nos Estados; III - Procuradorias-Seccionais Federais; IV - Escritórios de Representação; e,

V - Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais.

Art. 2º A representação judicial das autarquias e fundações públicas federais que já tenha sido ou venha a ser atribuída às Pro-curadorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de Representação será exercida sob a coordenação e a orientação técnica das Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto a essas entidades, e da Ad-juntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.

§ 1º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pelas Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às au-tarquias e fundações públicas federais, compreendem:

I - a definição das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial envolver matéria específica de atividade fim da entidade;

II - a disponibilização dos elementos de fato, de direito e outros necessários à defesa judicial da entidade, incluindo a desig-nação de prepostos;

III - a decisão acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de intervenção da entidade nas mes-mas, ou em ações populares;

IV - a decisão acerca da representação judicial de autoridades e servidores da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995;

V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis à entidade;

VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de ju-risprudência contrária à entidade firmada pelo Supremo Tribunal Fe-deral, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uni-formização dos Juizados Especiais Federais; e,

VII - a capacitação e o treinamento dos Procuradores Fe-derais que atuam na representação judicial da respectiva entidade, inclusive dos que estejam em exercício nos demais órgãos de exe-cução da Procuradoria-Geral Federal, se oferecidos pelas autarquias e fundações públicas federais.

§ 2º A coordenação e a orientação técnica a serem exercidas pela Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal com-preendem:

I - a definição, se necessário, das teses jurídicas e estratégias processuais a serem observadas, quando o contencioso judicial não envolver matéria específica de atividade fim da entidade;

II - a proposição, em colaboração com as Procuradorias Fe-derais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, de teses jurídicas e estratégias processuais a serem obser-vadas, quando o contencioso judicial envolver matéria específica de atividade fim das entidades;

III - a orientação de todos os órgãos de execução da Pro-curadoria-Geral Federal quanto ao atendimento dos requisitos de ad-missibilidade dos recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e à Turma Nacional de Uniformização dos Jui-zados Especiais Federais, e das ações de sua competência originária; IV - a sugestão, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, acerca do ajuizamento de ações referentes à atividade fim da entidade, de ações civis públicas e de ações de improbidade administrativa, ou de in-tervenção da entidade nas mesmas, ou em ações populares;

V - a divulgação de quaisquer acórdãos e decisões favoráveis às autarquias e fundações públicas federais;

VI - a comunicação, ao Procurador-Geral Federal, de ju-risprudência contrária às autarquias e fundações públicas federais firmada pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores ou pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais; e,

VII - a apresentação de proposta, a ser submetida à Escola da Advocacia-Geral da União, de capacitação e treinamento dos Pro-curadores Federais que atuam na representação judicial das autarquias e fundações públicas federais.

§ 3º A coordenação e a orientação técnica a que se refere este artigo não poderão contrariar as do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral Federal.

Art. 3º. A Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Fe-derais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais FeFe-derais e os Es-critórios de Representação poderão requisitar, quando necessário, às Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, os elementos de fato, de direito e outros necessários à atuação em juízo, incluindo a designação de prepostos. § 1º As requisições objeto deste artigo terão tratamento pre-ferencial e serão atendidas no prazo nelas assinalado.

§ 2º A responsabilidade pela inobservância do disposto neste artigo será apurada na forma da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

§ 3º Havendo necessidade de cumprimento de decisão ju-dicial, ou nova decisão em juízo que importe a revisão de ato ad-ministrativo anteriormente praticado para cumprir determinação ju-dicial, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Es-tados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Re-presentação, observadas as suas respectivas competências, deverão encaminhar à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à respectiva autarquia ou fundação pública federal, pedido para que estas solicitem à entidade a adoção das providências necessárias.

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Nº 135, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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§ 4º No caso de conversão de depósito judicial de qualquer natureza em favor das autarquias e fundações públicas federais, a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, as Pro-curadorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Escritórios de Represen-tação comunicarão o fato à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à respectiva entidade.

§ 5º As Procuradorias-Regionais Federais, as Procuradorias Federais nos Estados, as Procuradorias-Seccionais Federais e os Es-critórios de Representação também poderão divulgar quaisquer de-cisões, sentenças ou acórdãos favoráveis às autarquias e fundações públicas federais.

Art. 4º. As informações em mandado de segurança e habeas

data impetrados contra autoridades das autarquias e fundações

pú-blicas federais representadas pelas Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Fede-rais e Escritórios de Representação serão prestadas pelo órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal responsável pelas suas ati-vidades de consultoria e assessoramento jurídicos.

Parágrafo Único - De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, quando o órgão de execução res-ponsável pelas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos da autoridade for Procuradoria Federal, especializada ou não, junto a autarquia ou fundação pública federal, esta poderá solicitar, à Pro-curadoria-Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado, Procu-radoria-Seccional Federal ou Escritório de Representação do local do feito, a adoção de qualquer providência localmente necessária, como o protocolo de peça, participação em audiência ou sessão de jul-gamento, ou despacho pessoal com o magistrado.

Art. 5º. As intimações para a apresentação de contra-razões em agravos de instrumento devem ser encaminhadas para a Pro-curadoria ou Escritório responsável pela representação judicial da entidade em 1ª instância, se for o caso, a quem competirá a ela-boração da petição respectiva, bem como o seu protocolo descen-tralizado ou, na impossibilidade deste, sua remessa à Procuradoria intimada.

Art. 6º Os responsáveis, em âmbito nacional, pelas Pro-curadorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fun-dações públicas federais, poderão definir os casos em que, a despeito da transferência da representação judicial para as Re-gionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de Representação, a atuação, ex-traordinariamente, dar-se-á diretamente pelos órgãos de execução jun-to às entidades, ou, ainda, conjuntamente com as Procuradorias ou Escritórios de Representação.

§ 1º O disposto no caput se aplica aos casos definidos, pelo responsável de cada Procuradoria, a seu critério, como relevantes, urgentes ou sigilosos, ressalvada determinação expressa da Procu-radoria-Geral Federal em sentido contrário.

§ 2º Os casos definidos nos termos do § 1º deverão ser comunicados à Procuradoria-Geral Federal ou, quando específicos, à Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente com-petente para atuar no feito.

§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º deverá ser feita, preferencialmente, previamente ao recebimento de citação, intimação ou notificação pela Procuradoria ou Escritório de Representação or-dinariamente competente para atuar no feito, ou no menor prazo pos-sível, de forma a evitar a duplicidade de peticionamentos em juízo.

§ 4º Feita a comunicação, toda e qualquer citação, intimação ou notificação recebida pelas Procuradorias ou Escritórios de Re-presentação ordinariamente competentes para atuar em caso nela de-finido deverão ser imediatamente informadas à Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal respectiva.

§ 5º Os atos processuais efetivamente praticados pelas Pro-curadorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fun-dações públicas federais, nos termos deste artigo, deverão ser pos-teriormente comunicados à Procuradoria Federal ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no caso.

§ 6º De forma a evitar, sempre que possível, o deslocamento de Procuradores, a Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal, a despeito do previsto neste artigo, poderá solicitar, à Procuradoria ou Escritório de Representação ordinariamente competente para atuar no feito, a adoção de qualquer providência localmente necessária, como o protocolo de peça, par-ticipação em audiência ou sessão de julgamento, ou despacho pessoal com o magistrado, quando não possuir unidade própria na localidade. Art. 7º As Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, poderão, extraor-dinariamente, atuar em colaboração com a Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, nos processos de competência do Su-premo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e da Turma Na-cional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.

Art. 8º Eventuais divergências havidas entre as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações pú-blicas federais, e o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável pela representação judicial da entidade, deverão ser comunicadas ao Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, que submeterá proposta de decisão da divergência à apreciação do Procurador-Geral Federal.

§ 1º A comunicação da divergência não exime o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal ordinariamente responsável pela representação judicial da entidade de seguir, enquanto não hou-ver determinação em sentido contrário da autoridade competente, as orientações técnicas emanadas da Procuradoria Federal, especializada ou não, junto à autarquia ou fundação pública federal.

§ 2º No caso de conflito positivo ou negativo de atribuições, a sua comunicação não exime o órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal citado, intimado ou notificado judicialmente de res-ponder a citação, intimação ou notificação enquanto não houver de-cisão do Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal.

§ 3º O disposto neste artigo também se aplica às divergências eventualmente havidas entre as Procuradorias Federais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações púbicas federais, e o Adjunto de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal, que encaminharão, separadamente ou em conjunto, a divergência à deliberação do Pro-curador-Geral Federal.

Art. 9º Estabelecida controvérsia de natureza jurídica entre entidades da Administração indireta, ou entre tais entes e a União, a adoção de qualquer providência em juízo deve ser precedida de con-sulta à Procuradoria-Geral Federal.

Art. 10. As comunicações previstas nesta Portaria devem adotar o meio mais célere possível, de forma a garantir o cumprimento dos pra-zos processuais aplicáveis, dando-se preferência aos meios eletrônicos.

Parágrafo Único - Excepcionalmente, de forma a garantir o cumprimento dos prazos processuais aplicáveis, as comunicações da Procuradoria ou Escritório de Representação competente para atuar no feito poderão dar-se diretamente com a Administração da entidade representada.

Art. 11. O disposto nesta Portaria não se aplica à repre-sentação judicial de autarquias e fundações públicas federais exercida pelas Procuradorias da União, nos termos dos artigos 11-A e 11-B da Lei nº 9.028, de 1995, nem àquela exercida pelas Procuradorias Fe-derais, especializadas ou não, junto às autarquias e fundações públicas federais, até que venham a ser atribuídas à Adjuntoria de Contencioso da Procuradoria-Geral Federal e a cada uma das Re-gionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados, Procuradorias-Seccionais Federais e Escritórios de Representação.

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO

Lista, por Órgão de Vinculação, de Autarquias e Fundações Públicas Federais Representadas Judicialmente

pela Procuradoria-Geral Federal I - Casa Civil da Presidência da República: 1. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI

II - Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência

da República:

2. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA III - Ministério da Ciência e Tecnologia:

3. Agência Espacial Brasileira - AEB

4. Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

5. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

IV - Ministério das Comunicações:

6. Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL V - Ministério da Cultura:

7. Agência Nacional do Cinema - ANCINE 8. Fundação Biblioteca Nacional

9. Fundação Casa de Rui Barbosa 10. Fundação Cultural Palmares

11. Fundação Nacional de Artes - FUNARTE

12. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN VI - Ministério da Defesa:

a) vinculadas diretamente ao Ministério: 13. Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC

b) vinculada ao Ministério por meio do Comando da Aeronáutica: 14. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica

c) vinculadas ao Ministério por meio do Comando da Marinha: 15. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha

d) vinculadas ao Ministério por meio do Comando do Exército: 16. Fundação Habitacional do Exército - FHE

17. Fundação Osório

VII - Ministério do Desenvolvimento Agrário:

18. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA VIII - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Ex-terior:

19. Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND

20. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-dustrial - INMETRO

21. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI 22. Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA IX - Ministério da Educação:

a) Centros Federais de Educação Tecnológica: 23. de Alagoas 24. do Amazonas 25. da Bahia 26. de Bambuí / MG 27. de Bento Gonçalves / RS 28. de Campos / RJ 29. do Ceará

30. Celso Suckow da Fonseca 31. de Cuiabá / MT 32. do Espírito Santo 33. de Goiás 34. de Januária / MG 35. do Maranhão 36. de Mato Grosso 37. de Minas Gerais 38. de Ouro Preto / MG 39. do Pará 40. da Paraíba 41. de Pelotas / RS 42. de Pernambuco 43. de Petrolina / PE 44. do Piauí 45. de Química de Nilópolis / RJ 46. do Rio Grande do Norte 47. de Rio Pomba / MG 48. de Rio Verde / GO 49. de Roraima 50. de Santa Catarina 51. de São Paulo

52. de São Vicente do Sul / RS 53. de Sergipe

54. de Uberaba / MG 55. de Urutaí / GO b) 56. Colégio Pedro II c) Escolas Agrotécnicas Federais: 57. Antônio José Teixeira 58. de Alegre / ES 59. de Alegrete / RS 60. de Araguatins / TO 61. de Barbacena / MG 62. de Barreiros / PE 63. de Belo Jardim / PE 64. de Cáceres / MT 65. de Castanhal / PA 66. de Catu / BA 67. de Ceres / GO 68. de Codó / MA 69. de Colatina / ES 70. de Colorado do Oeste / RO

(3)

1

71. de Concórdia / SC 72. de Crato / CE 73. de Iguatu / CE 74. de Inconfidentes / MG 75. de Machado / MG 76. de Manaus / AM 77. de Muzambinho / MG 78. de Rio do Sul / SC 79. de Salinas / MG 80. de Santa Inês / BA 81. de Santa Teresa / ES 82. de São Cristóvão / SE

83. de São Gabriel da Cachoeira / AM 84. de São João Evangelista / MG 85. de São Luís / MA 86. de Satuba / AL 87. de Senhor do Bonfim / BA 88. de Sertão / RS 89. de Sousa / PB 90. de Sombrio / SC 91. de Uberlândia / MG

92. de Vitória de Santo Antão / PE

d) 93. Escola Técnica Federal de Palmas / TO

e) 94. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

f) 95. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre / RS

g) 96. Fundação Joaquim Nabuco h) Fundações Universidades: 97. do Amazonas

98. de Brasília

i) Fundações Universidades Federais: 99. do ABC / SP 100. do Acre 101. do Amapá 102. da Grande Dourados / MS 103. do Maranhão 104. de Mato Grosso 105. de Mato Grosso do Sul 106. de Ouro Preto / MG 107. de Pelotas / RS 108. do Piauí 109. do Rio Grande / RS 110. de Rondônia 111. de Roraima 112. de São Carlos / SP 113. de São João del Rei / MG 114. de Sergipe

115. do Tocantins

116. do Vale do São Francisco 117. de Viçosa / MG

j) 118. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

l) 119. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira m) Universidades Federais 120. de Alagoas 121. de Alfenas / MG 122. da Bahia 123. de Campina Grande / PB 124. do Ceará 125. do Espírito Santo

126. do Estado do Rio de Janeiro 127. Fluminense 128. de Goiás 129. de Itajubá / MG 130. de Juiz de Fora / MG 131. de Lavras / MG 132. de Minas Gerais 133. de Pernambuco 134. de Santa Catarina 135. de Santa Maria / RS 136. de São Paulo 137. do Pará 138. da Paraíba 139. do Paraná 140. do Recôncavo da Bahia 141. do Rio Grande do Norte 142. do Rio Grande do Sul 143. do Rio de Janeiro 144. Rural da Amazônia 145. Rural de Pernambuco 146. Rural do Rio de Janeiro 147. Rural do Semi-Árido 148. do Triângulo Mineiro 149. de Uberlândia / MG

150. dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri n) 151. Universidade Tecnológica Federal do Paraná X - Ministério da Fazenda:

152. Comissão de Valores Mobiliários - CVM 153. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP XI - Ministério da Integração Nacional:

154. Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA 155. Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE 156. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS

XII - Ministério da Justiça:

157. Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE 158. Fundação Nacional do Índio - FUNAI

XII - Ministério do Meio Ambiente: 159. Agência Nacional de Águas - ANA

160. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

161. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -Instituto Chico Mendes

162. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ XIII - Ministério de Minas e Energia:

163. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

164. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP

165. Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM XIV - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: 166. Fundação Escola Nacional de Administração Pública - ENAP 167. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE XV - Ministério da Previdência Social:

168. Instituto Nacional do Seguro Social - INSS XVI - Ministério das Relações Exteriores: 169. Fundação Alexandre de Gusmão XVII - Ministério da Saúde:

170. Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS 171. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA 172. Fundação Nacional de Saúde - FNS

173. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ XVIII - Ministério do Trabalho e Emprego:

174. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO

XIX - Ministério dos Transportes

175. Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ 176. Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT 177. Departamento Nacional de InfraEstrutura de Transportes -DNIT

XX - Ministério do Turismo:

178. EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo

<!ID423953-0>

PORTARIA No-531, DE 13 DE JULHO DE 2007

Atribui à Procuradoria-Geral Federal, atra-vés de sua Adjuntoria de Contencioso, a representação judicial das entidades que menciona e consolida a relação de autar-quias e fundações públicas federais repre-sentadas judicialmente, com exclusividade, pela Procuradoria-Geral Federal, através de sua Adjuntoria de Contencioso.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I, II e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto na Portaria AGU nº 436, de 6 de agosto de 2004, resolve:

Art. 1º. Atribuir à Procuradoria-Geral Federal, através de sua Adjuntoria de Contencioso, a representação judicial, perante o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uni-formização dos Juizados Especiais Federais, das seguintes entidades:

I - Agência Espacial Brasileira - AEB;

II - Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ; III - Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT; IV - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA: V - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq;

VI Departamento Nacional de Produção Mineral -DNPM;

VII - Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES;

VIII - Fundação Cultural Palmares; IX - Fundação Universidade de Brasília;

X - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação; XI Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN;

XII - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; e,

XIII - Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI. Art. 2º. Consolidar, nos termos do Anexo desta Portaria, a relação de autarquias e fundações públicas federais representadas judicialmente, com exclusividade, pela Procuradoria-Geral Federal, através de sua Adjuntoria de Contencioso, perante o Supremo Tri-bunal Federal, os Tribunais Superiores e a Turma Nacional de Uni-formização dos Juizados Especiais Federais.

Parágrafo Único - A representação judicial da Fundação Na-cional do Índio - FUNAI, com exclusividade, pela Procuradoria-Geral Federal, através de sua Adjuntoria de Contencioso, não se aplica às hipóteses previstas nos §§ 6º e 7º, do art. 11-B da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995.

Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação, à exceção das entidades mencionadas no art. 1º, cuja re-presentação judicial será assumida pela Procuradoria-Geral Federal, através de sua Adjuntoria de Contencioso, em 1º de agosto de 2007.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

ANEXO I

Lista Consolidada, por Órgão de Vinculação, de Autarquias e Fundações Públicas Federais Representadas Judicialmente, com Exclusividade, pela Procuradoria-Geral Federal, através

de sua Adjuntoria de Contencioso I - Casa Civil da Presidência da República: 1. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI

II - Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência

da República:

2. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA III - Ministério da Ciência e Tecnologia:

3. Agência Espacial Brasileira - AEB

4. Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN

5. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

IV - Ministério da Cultura:

6. Agência Nacional do Cinema - ANCINE 7. Fundação Biblioteca Nacional

8. Fundação Casa de Rui Barbosa 9. Fundação Cultural Palmares

10. Fundação Nacional de Artes - FUNARTE

11. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN V - Ministério da Defesa:

a) vinculadas diretamente ao Ministério: 12. Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC

b) vinculada ao Ministério por meio do Comando da Aeronáutica: 13. Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica

c) vinculadas ao Ministério por meio do Comando da Marinha: 14. Caixa de Construção de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha

d) vinculadas ao Ministério por meio do Comando do Exército: 15. Fundação Habitacional do Exército - FHE

16. Fundação Osório

VI - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Ex-terior:

17. Fundo Nacional de Desenvolvimento - FND

18. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-dustrial - INMETRO

19. Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI 20. Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA VII - Ministério da Educação:

a) Centros Federais de Educação Tecnológica: 21. de Alagoas 22. do Amazonas 23. da Bahia 24. de Bambuí / MG 25. de Bento Gonçalves / RS 26. de Campos / RJ 27. do Ceará

28. Celso Suckow da Fonseca 29. de Cuiabá / MT 30. do Espírito Santo 31. de Goiás 32. de Januária / MG 33. do Maranhão 34. de Mato Grosso 35. de Minas Gerais 36. de Ouro Preto / MG 37. do Pará 38. da Paraíba 39. de Pelotas / RS 40. de Pernambuco 41. de Petrolina / PE 42. do Piauí 43. de Química de Nilópolis / RJ 44. do Rio Grande do Norte 45. de Rio Pomba / MG 46. de Rio Verde / GO 47. de Roraima 48. de Santa Catarina 49. de São Paulo

50. de São Vicente do Sul / RS 51. de Sergipe

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Nº 135, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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53. de Urutaí / GO b) 54. Colégio Pedro II c) Escolas Agrotécnicas Federais: 55. Antônio José Teixeira 56. de Alegre / ES 57. de Alegrete / RS 58. de Araguatins / TO 59. de Barbacena / MG 60. de Barreiros / PE 61. de Belo Jardim / PE 62. de Cáceres / MT 63. de Castanhal / PA 64. de Catu / BA 65. de Ceres / GO 66. de Codó / MA 67. de Colatina / ES 68. de Colorado do Oeste / RO 69. de Concórdia / SC 70. de Crato / CE 71. de Iguatu / CE 72. de Inconfidentes / MG 73. de Machado / MG 74. de Manaus / AM 75. de Muzambinho / MG 76. de Rio do Sul / SC 77. de Salinas / MG 78. de Santa Inês / BA 79. de Santa Teresa / ES 80. de São Cristóvão / SE

81. de São Gabriel da Cachoeira / AM 82. de São João Evangelista / MG 83. de São Luís / MA 84. de Satuba / AL 85. de Senhor do Bonfim / BA 86. de Sertão / RS 87. de Sousa / PB 88. de Sombrio / SC 89. de Uberlândia / MG

90. de Vitória de Santo Antão / PE

d) 91. Escola Técnica Federal de Palmas / TO

e) 92. Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

f) 93. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre / RS

g) 94. Fundação Joaquim Nabuco h) Fundações Universidades: 95. do Amazonas

96. de Brasília

i) Fundações Universidades Federais: 97. do ABC / SP 98. do Acre 99. do Amapá 100. da Grande Dourados / MS 101. do Maranhão 102. de Mato Grosso 103. de Mato Grosso do Sul 104. de Ouro Preto / MG 105. de Pelotas / RS 106. do Piauí 107. do Rio Grande / RS 108. de Rondônia 109. de Roraima 110. de São Carlos / SP 111. de São João del Rei / MG 112. de Sergipe

113. do Tocantins

114. do Vale do São Francisco 115. de Viçosa / MG

j) 116. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

l) 117. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira m) Universidades Federais 118. de Alagoas 119. de Alfenas / MG 120. da Bahia 121. de Campina Grande / PB 122. do Ceará 123. do Espírito Santo

124. do Estado do Rio de Janeiro 125. Fluminense 126. de Goiás 127. de Itajubá / MG 128. de Juiz de Fora / MG 129. de Lavras / MG 130. de Minas Gerais 131. de Pernambuco 132. de Santa Catarina 133. de Santa Maria / RS 134. de São Paulo 135. do Pará 136. da Paraíba 137. do Paraná 138. do Recôncavo da Bahia 139. do Rio Grande do Norte 140. do Rio Grande do Sul 141. do Rio de Janeiro 142. Rural da Amazônia 143. Rural de Pernambuco 144. Rural do Rio de Janeiro 145. Rural do Semi-Árido 146. do Triângulo Mineiro 147. de Uberlândia / MG

148. dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

n) 149. Universidade Tecnológica Federal do Paraná VIII - Ministério da Fazenda:

150. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP IX - Ministério da Integração Nacional:

151. Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA 152. Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE 153. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS X - Ministério da Justiça:

154. Fundação Nacional do Índio - FUNAI XI - Ministério do Meio Ambiente:

155. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ XII - Ministério de Minas e Energia:

156. Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM XIII - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: 157. Fundação Escola Nacional de Administração Pública - ENAP 158. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE XIV - Ministério das Relações Exteriores:

159. Fundação Alexandre de Gusmão XV - Ministério da Saúde:

160. Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS 161. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA 162. Fundação Nacional de Saúde - FNS

163. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ XVI - Ministério do Trabalho e Emprego:

164. Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO

XVII - Ministério dos Transportes

165. Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ 166. Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT XVIII - Ministério do Turismo:

167. EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo

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PORTARIA No-532, DE 13 DE JULHO DE 2007

Atribui aos Escritórios de Representação das Procuradorias-Regionais Federais, Pro-curadorias Federais nos Estados e Procu-radorias-Seccionais Federais a possibilidade de representar judicialmente as autarquias e fundações públicas federais representadas pela Procuradoria à qual se vinculam.

O PROCURADOR-GERAL FEDERAL SUBSTITUTO, no uso da competência de que tratam os incisos I e VIII do § 2º do art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002, e tendo em vista o disposto no parágrafo único, do art. 14 do Ato Regimental nº 2, de 12 de junho de 2007, resolve:

Art. 1º Atribuir aos Escritórios de Representação das Pro-curadorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos Estados e Procuradorias-Seccionais Federais, a possibilidade de representar ju-dicialmente as autarquias e fundações públicas federais representadas pela Procuradoria à qual se vinculam.

Art. 2º Compete ao Procurador Federal responsável por cada Procuradoria-Regional Federal, Procuradoria Federal no Estado ou Procuradoria-Seccional Federal determinar a cada um de seus res-pectivos Escritórios de Representação o exercício da atribuição pre-vista no art. 1º.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARCELO DE SIQUEIRA FREITAS

SECRETARIA ESPECIAL DE AQÜICULTURA

E PESCA

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PORTARIA No-141, DE 13 DE JULHO DE 2007

O SECRETÁRIO ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas

atribuições e com base nas condições estabelecidas na Lei nº 10.683, de 28/05/03, bem como no Decreto nº 825, de 28/05/1993, com as alterações subseqüentes, no Decreto-Lei nº 200, de 25/02/1967, na Lei nº 8.666, de 21/06/1993 e suas alterações, na Lei nº 11.439, de 29/12/06, na Lei nº 11.100, de 25/01/2005, na Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, no Decreto nº 93.872, de 23/12/1986 e na Ins-trução Normativa, STN nº 01, de 15/01/1997, da Secretaria do Te-souro Nacional,

R E S O LV E :

Art. 1º Prorrogar o prazo de vigência da Portaria nº 342, de 08 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União, de 11 de dezembro de 2006, seção 1, página 02, relativa a Apoio ao Funcionamento de Unidades Integrantes da Cadeia Produtiva Pesqueira Nacional para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte -UFRN, para até 31 de agosto de 2007.

Art. 2º Permanecem inalteradas as demais condições esti-puladas na Portaria nº 405, de 21 de dezembro de 2005.

Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor a partir de 31 de maio de 2007. ALTEMIR GREGOLIN

Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento

.

GABINETE DO MINISTRO

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 33, DE 12 DE JULHO DE 2007

O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁ-RIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 16 do Decreto no 3.855, de 3 de julho de 2001, e tendo em vista o que consta do Processo no 21000.010292/2006-62, resolve:

Art. 1º Aprovar os Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Re-comendados para Certificação de Unidades Armazenadoras em Am-biente Natural, conforme o Anexo I, desta Instrução Normativa.

Art. 2º Aprovar o Regulamento de Avaliação da Confor-midade das Unidades Armazenadoras, constante no Anexo II.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

REINHOLD STEPHANES ANEXO I

Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural

O estabelecimento de procedimentos que visem a modernizar as atividades de guarda e conservação de produtos agropecuários tem sido um dos principais anseios reivindicados pelos segmentos que se relacionam com os prestadores de serviços de armazenagem.

Um desses procedimentos é, sem dúvida, o estabelecimento de regras para construção, instalação e funcionamento de estruturas de armazenamento.

A criação de normas para licenciamento de tais estruturas ou mesmo a idealização de um sistema de certificação são alguns dos procedimentos que, ao lado de outros fatores, podem ajudar a mo-dernizar o setor de armazenamento.

Em seu Art. 2º a Lei nº 9.973, de 29 de maio de 2000, criou o sistema de certificação, com base no Sistema Brasileiro de Cer-tificação instituído pelo CONMETRO, reconhecido pelo Estado Bra-sileiro, e que possui regras próprias e procedimentos de gestão.

Já o Art. 16 do Decreto n. º 3.855/2001 estabeleceu, em seu Parágrafo 1º, que o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras será desenvolvido de acordo com as regras e os procedimentos do Sistema Brasileiro de Certificação, devendo dispor sobre as condições e a documentação exigíveis dos interessados.

Os requisitos técnicos para Certificação de Unidades Ar-mazenadoras foram definidos por Grupo de Trabalho, com repre-sentantes da iniciativa privada e pública envolvidos com o setor armazenador. Esses requisitos foram classificados como obrigatório

(O) e recomendados (R), sendo os obrigatórios subdivididos em (O1),

requisito obrigatório no momento da vistoria da unidade

armaze-nadora pela entidade certificadora; (O2), requisito obrigatório para

todas as unidades armazenadoras cujo início das obras se dará após a homologação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento - MAPA do Sistema Nacional de Unidades Armazenadoras;

(O3), requisito obrigatório que deverá ser cumprido no prazo de até

três anos após a homologação pelo MAPA do Sistema Nacional de

Unidades Armazenadoras; (O4), requisito obrigatório que deverá ser

cumprido no prazo de até cinco anos após a homologação pelo MA-PA do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazena-doras.

Cabe salientar que, além da necessidade da observância des-ses requisitos técnicos recomendados ou obrigatórios, os armazéns deverão atender ao determinado na legislação e nas normas per-tinentes à atividade de armazenamento.

Os requisitos técnicos recomendados ou obrigatórios para certificação de unidades armazenadoras em ambiente natural são os constantes no quadro-resumo e que posteriormente serão discrimi-nados por grupos de requisitos.

(5)

1

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R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 1. CADASTRAMENTO

Na Conab O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 2. LOCALIZAÇÃO

To p o g r a f i a R R R R R R R R Drenagem O² O² O² O² O² O² O² O² Lençol freático R R R R R R R R Não Proximidade centros

ur-banos

R R R R R R R R

Não Proximidade de manan-ciais

R R R R R R R R

3. INFRA-ESTRUTURA Vi á r i a

- Acesso permanente O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ - Pátio pavimentado R R O³ O³ O4 O4 O4 O4

- Sinalização O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Comunicação O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Energia Elétrica O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 4. ISOLAMENTO/ACESSO

Cerca e portão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Segurança R R R R R R R R

Guarita de controle R R R R R R R R 5. AMBIENTE DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Estacionamento R R O² O² O² O² O² O² Instalações sanitárias O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Refeitório R R R R R R R R 6. ESCRITÓRIO

Instalações sanitárias O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Arquivos/Almoxarifado O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Informatização (grau de) O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 7. SISTEMA DE PESAGEM

Balança de plataforma móvel O¹ O¹ O¹ O¹ Balança de plataforma

rodo-viária

R O¹ R O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Balança de fluxo R

8. SISTEMA DE AMOSTRAGEM Amostradores básicos

- Calador para sacaria O¹ O¹ O¹ O¹ - Calador composto (granel) O¹ O¹ O¹ O¹ - Amostrador pneumático R R R R - Amostrador de fluxo R R R R Sonda manual R R

Homogeneizador e Quartea-dor

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Arquivo de amostras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 9. DETERMINAÇÃO DE QUALIDADE DO PRODUTO

Recinto de análise O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Determinador de umidade

método indireto

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Determinador de umidade método direto R R R R R R R R Determinador de umidade de fluxo R R R R Determinador de impurezas mecânico R R R R R R R R Identificador de transgenia R R R R R R R R Indicador de toxinas R R R R R R R R Balança de precisão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Balança hectolítrica R R R R R R R R Jogo de peneiras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Acessórios (lupa, paquímetro,

pinças..)

R R R R R R R R

10. SISTEMA DE LIMPEZA

Pré-limpeza O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Limpeza R R R R R R R R

11. SISTEMA DE SECAGEM

Sistema de secagem O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ R 12. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DO PRODUTO

Moega O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Tr a n s p o r t e / m o v i m e n t a ç ã o O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 13. SISTEMA ARMAZENAGEM

Sistema de controle elétrico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Sistema de termometria O4 O4 O4 R

Sistema de aeração O4 O4 O4 R

Espalhador de grãos R R R R Controle pragas e roedores O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Estrados O¹ O¹ O¹ O¹

Sistema de exaustão O4 O4 O4 O4 O4 O4 O4 O4

Equipamentos acomp. meteo-rológico

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Local para guarda de

agrotó-xico

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 14. SISTEMA DE SEGURANÇA

Sistema captação de material particulado

O4 O4 O4 O4 O4 O4 O4 O4

Sistema ventilação ambientes confinados e semi

O¹ O¹ O¹ O¹

Sistema de combate de incên-dio

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Indicador ou detector de

ga-ses

R R R R R R R R

Equipamentos Proteção Indi-vidual

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Sistema proteção contra

fenô-menos naturais

R R R R R R R R

PPRA O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ 15. DEMAIS REQUISITOS

Responsável Técnico O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Monitoramento de Resíduos Tóxicos (programa) R R R R R R R R Programa Treinamento e Aperfeiçoamento Técnico -Capacitação Mão-de-obra

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Registros Ocorrências Opera-cionais

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Monitoramento de

Micotoxi-nas (programa)

R R R R R R R R

Quadro de Pessoal O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Plano de Manutenção

Preven-tiva e Calibração de Equipa-mentos

R R R R R R R R

Legenda:

O¹ - Requisito obrigatório no momento da vistoria da unidade pela entidade certificadora.

O² - Requisito obrigatório para todas as unidades armazenadoras cujo início das obras dar-se-á após a homologação pelo MAPA do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras.

O³ - Requisito obrigatório que deverá ser comprido no prazo de até 3 anos após a homologação pelo MAPA do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras.

O4- Requisito obrigatório que deverá ser cumprido no prazo de até 5 anos após a homologação pelo MAPA do Sistema Nacional de

Certificação de Unidades Armazenadoras. R - Requisito recomendado.

Conceitos e Definições

Certificação - É o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, de que uma entidade tem competência técnica para realizar serviços específicos. È um indicador para os usuários de que as atividades desenvolvidas por um prestador de serviços aten-dem a um padrão de qualidade, e de que possuem os requisitos técnicos mínimos estabelecidos no regulamento para o exercício da-quela atividade.

Armazém "em nível de fazenda" - Armazém localizado em propriedade rural, com capacidade estática e estrutura dimensionada para atender ao produtor ou produtores de forma coletiva, que se

destina ao processamento de produtos oriundos da lavoura e à pres-tação de serviços necessários à sua guarda e conservação.

Armazém coletor - Armazém localizado na zona rural ou urbana com características operacionais próprias, dotado de equi-pamentos para processamento de limpeza, secagem e armazenagem com capacidade operacional compatível com a demanda local. Em geral, são armazéns que recebem grãos diretamente das lavouras para prestação de serviços para vários produtores.

Armazém intermediário - Armazém localizado em ponto es-tratégico de modo a facilitar a recepção e o escoamento dos produtos provenientes dos armazéns coletores. Permite a concentração de

gran-des estoques em locais gran-destinados a facilitar o processo de comer-cialização, industrialização ou exportação, e, por seu porte e con-dições técnicas, asseguram níveis de segurança para a conservação de grandes massas de grãos por longos períodos.

Armazém terminal - Armazém localizado junto aos grandes centros consumidores ou nos portos. É dotado de condições para a rápida recepção e o rápido escoamento do produto, caracterizando armazém de alta rotatividade.

Quadro-Resumo dos Requisitos Obrigatórios ou Recomen-dados para Certificação de Unidades Armazenadoras em

Ambiente Natural

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1. Cadastramento

De acordo com o Inciso II do Art. 10 da Lei nº 9.973, de 29/05/2000, e o Inciso I do Art. 9º do Decreto nº 3.855, de 03/07/2001, toda unidade armazenadora pertencente à pessoa jurídica de direito público ou privado, na qualidade de proprietário, locatário, arrendatário, ou cessionário a qualquer título, que esteja prestando serviços de guarda e conservação de produtos agrícolas para terceiros ou ar-mazenando produto de sua propriedade, terá que comunicar oficialmente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA as informações na forma e periodicidade que este regulamentar.

No âmbito do MAPA, cabe à Companhia Nacional de Abastecimento - Conab a execução desta operação, razão pela qual as comunicações deverão ser enviadas às Superintendências Regionais da referida Companhia ou a sua Matriz em Brasília (DF). Posteriormente, de posse das informações relativas à identificação do armazém, os técnicos da Conab efetuarão vistoria na Unidade Armazenadora, para verificar os aspectos operacionais dos armazéns.

O cadastramento tem como objetivo apurar, sistematicamente, as informações sobre as unidades armazenadoras (ambientes natural e artificial), registrando sua identificação, capacidade e qualificação técnica, e permitir o conhecimento da localização, da capacidade estática e das características da rede armazenadora do País.

O mesmo procedimento deverá ser adotado pelos armazéns que tiverem suas obras de instalação ou ampliação da capacidade estática concluídas.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 1. CADASTRAMENTO

Na Conab O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

2. Localização

É recomendado que, antes da construção da unidade armazenadora ou da ampliação da sua capacidade estática, sejam feitos um levantamento topográfico e uma avaliação do lençol freático do local da obra, com vistas a evitar problemas futuros.

Toda unidade armazenadora, cuja construção ou ampliação de sua capacidade estática se iniciar a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, deverá possuir um sistema de drenagem adequado e observar as normas ambientais quanto às atividades industriais próximas a centros urbanos e mananciais.

(6)

Nº 135, segunda-feira, 16 de julho de 2007

1

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 2. LOCALIZAÇÃO

To p o g r a f i a R R R R R R R R Drenagem O² O² O² O² O² O² O² O² Lençol freático R R R R R R R R Não Proximidade centros

ur-banos

R R R R R R R R

Não Proximidade de manan-ciais

R R R R R R R R

3. Infra-estrutura

A infra-estrutura viária existente no recinto da unidade armazenadora deve permitir trânsito permanente e ser bem sinalizada quanto ao fluxo dos veículos, sendo tal característica obrigatória para todas as unidades armazenadoras.

A pavimentação será obrigatória para os armazéns coletores, intermediários e terminais. Para a execução e conclusão da pavimentação haverá um prazo de até três anos, no caso de armazéns coletores, e de até cinco anos para os armazéns intermediários e terminais, a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. Exclusivamente no caso dos armazéns coletores será admitido o cascalhamento como tipo de pavimentação.

É recomendado para os armazéns "em nível da fazenda" o cascalhamento como tipo de pavimentação.

É obrigatória a existência de meios de comunicação permanente da unidade armazenadora com o público externo, seja telefone, fax, eletrônico ou outro sistema usual.

A unidade armazenadora deverá ser dotada de energia elétrica (própria ou de concessionária) para possibilitar todas as atividades operacionais, desde o recebimento até a expedição da mercadoria.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 3. INFRA-ESTRUTURA

Vi á r i a

- Acesso permanente O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ - Pátio pavimentado R R O³ O³ O4 O4 O4 O4

- Sinalização O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Comunicação O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Energia Elétrica O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

4. Isolamento/acesso

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Todas as unidades armazenadoras deverão possuir cerca, de qualquer tipo, ao redor dos prédios e instalações, para impedir o acesso de pessoas estranhas à atividade, e de animais domésticos. O acesso às instalações será através de portões.

Recomenda-se a existência de um serviço de segurança interna e/ou externa, e também de uma guarita de controle no portão de acesso principal, em todas as unidades armazenadoras.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 4. ISOLAMENTO/ACESSO

Cerca e portão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Segurança R R R R R R R R

Guarita de controle R R R R R R R R

5. Ambiente de atendimento ao público

No ambiente de atendimento aos clientes e usuários de todas as unidades coletoras, inter-mediárias e terminais, a serem construídas a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, será obrigatória a existência de estacionamento com acesso ao público (usuários/clientes).

Em todas as unidades armazenadoras é obrigatória a existência de banheiros para atendimento aos clientes e usuários.

No caso da existência de refeitórios, todo o ambiente deverá atender integralmente às exigências legais.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 5. AMBIENTE DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Estacionamento R R O² O² O² O² O² O² Instalações sanitárias O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Refeitório R R R R R R R R

6. Escritório

É obrigatória a existência de instalações sanitárias para os funcionários e demais pessoas que trabalham na unidade armazenadora, consoante a legislação vigente.

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O escritório deve possuir um ambiente específico para arquivo dos documentos e demais materiais de escritório.

O escritório deve possuir, no mínimo, equipamentos de informática que possibilitem a geração de relatórios atualizados sobre entradas, saídas e saldos de estoques, por produto e proprietário.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 6. ESCRITÓRIO

Instalações sanitárias O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Arquivos/Almoxarifado O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Informatização (grau de) O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

7. Sistema de pesagem

É obrigatória a existência de balança de plataforma móvel nas unidades armazenadoras con-vencionais em nível de fazenda, coletoras, intermediárias e terminais.

É obrigatória a existência de balança de plataforma rodoviária nas unidades armazenadoras a granel "em nível de fazenda", coletoras, intermediárias e terminais.

Recomenda-se que as unidades armazenadoras convencionais "em nível de fazenda" e coletoras, disponham também de balança de plataforma rodoviária. Para as demais unidades, esse equipamento é obrigatório.

No caso dos armazéns convencionais que possuem a balança de plataforma rodoviária não será obrigatória a existência de balança móvel.

Recomenda-se a existência de balança de fluxo nas unidades armazenadoras terminais a gra-nel.

Conforme a legislação brasileira, todas as balanças deverão ser aferidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 7. SISTEMA DE PESAGEM

Balança de plataforma móvel O¹ O¹ O¹ O¹ Balança de plataforma

rodo-viária

R O¹ R O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

Balança de fluxo R

8. Sistema de amostragem

O sistema de amostragem compreende um conjunto de equipamentos e normas operacionais que visam à obtenção de amostra representativa do lote da mercadoria que está sendo avaliada.

Amostradores básicos: Calador para sacaria

Todas unidades armazenadoras convencionais deverão ser dotadas de amostradores tipo calador para sacaria, para atendimento aos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade estabelecidos pelo M A PA .

Calador composto (granel)

Todas as unidades armazenadoras de produto a granel deverão ser dotadas de amostradores tipo calador composto, que possibilitem a obtenção de sub-amostras em diferentes alturas da carga.

Amostrador pneumático

As unidades armazenadoras de produto a granel poderão ser dotadas de amostradores do tipo pneumático.

Amostrador de fluxo

As unidades armazenadoras de produto a granel poderão ser dotadas de amostradores de fluxo.

Sonda manual

As unidades armazenadoras de produto a granel, em nível de fazenda e as coletoras, poderão ser dotadas de sonda manual.

Homogeneizador e Quarteador

Todas as unidades armazenadoras deverão ser dotadas de homogeneizadores e q u a r t e a d o r. Arquivo de amostras

Todas as unidades armazenadoras deverão ter arquivo para armazenamento de vias de amos-tras.

Normas e procedimentos para amostragem:

Procedimento de amostragem para produtos ensacados

Na recepção dos produtos ensacados deverá ser procedida a amostragem, em conformidade com os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade estabelecidos pelo MAPA.

O produto coletado na amostragem deverá ser homogeneizado, extraindo-se uma amostra de trabalho e uma via para arquivo. O restante deverá ser reincorporado ao lote.

Procedimento de amostragem para produtos em big-bag

Na recepção dos produtos em big-bag deverão ser amostrados todos os volumes mediante o uso de calador composto.

O produto coletado na amostragem deverá ser homogeneizado, extraindo-se uma amostra de trabalho e uma via para arquivo. O restante deverá ser reincorporado ao lote.

Procedimento de amostragem para produtos enfardados

Na recepção deverão ser amostrados todos os fardos do lote, conforme definido nos Re-gulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade do MAPA.

Procedimento de amostragem para produtos a granel

Na recepção e expedição dos produtos a granel, estes deverão ser amostrados usando, no mínimo, o número de pontos estabelecidos nos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade do M A PA .

O produto coletado na amostragem deverá ser homogeneizado, extraindo-se uma via da amostra de trabalho e uma via para arquivo. O restante deverá ser reincorporado ao lote.

Recomenda-se que as amostras referentes aos produtos recebidos úmidos sejam guardadas por três dias, e as relativas aos produtos secos e limpos (expedidos ou armazenados) pelo prazo definido nos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade do MAPA.

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1

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 8. SISTEMA DE AMOSTRAGEM

Amostradores básicos

- Calador para sacaria O¹ O¹ O¹ O¹ - Calador composto (granel) O¹ O¹ O¹ O¹ - Amostrador pneumático R R R R - Amostrador de fluxo R R R R Sonda manual R R

Homogeneizador e Quartea-dor

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Arquivo de amostras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

9. Determinação de qualidade de produto

É o processo de classificação e determinação da qualidade de um lote de mercadoria. Este procedimento pode ocorrer em diferentes épocas, ao longo do período em que o produto fica ar-mazenado.

Recinto de análise

As unidades armazenadoras "em nível de fazenda", coletoras, intermediárias e terminais deverão ser dotadas de um recinto para análise das amostras.

Determinador de umidade método indireto

Todas as unidades armazenadoras deverão ter determinador de umidade do tipo indireto, que permita a leitura com uma casa decimal.

Determinador de umidade método direto

Todas as unidades armazenadoras poderão utilizar determinadores de umidade do método direto, para aferir os determinadores de método indireto.

Determinador de umidade de fluxo

Recomenda-se que todas as unidades armazenadoras a granel utilizem determinadores de umi-dade de fluxo.

Determinador de impurezas mecânico

Recomenda-se que todas as unidades armazenadoras tenham determinador de impurezas me-cânico que utiliza jogos de peneiras, de acordo com os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qua-lidade estabelecidos pelo MAPA.

Identificador de transgenia

As unidades armazenadoras poderão ser equipadas para detecção de produtos transgênicos, conforme a legislação vigente. Os métodos de determinação deverão ser aprovados pelos órgãos com-petentes.

Indicador de toxinas

Recomenda-se que as unidades armazenadoras tenham procedimentos para avaliação de toxinas aprovados pelos órgãos competentes.

Balança de precisão

Todas as unidades armazenadoras deverão ter balança com precisão mínima de 0,1 grama, para uso no laboratório de classificação de grãos.

Balança hectolítrica

Recomenda-se que todas as unidades armazenadoras tenham balança hectolítrica. Os armazéns que operam com trigo, aveia, centeio e cevada deverão ter esse equipamento.

Jogos de peneiras

As unidades armazenadoras deverão possuir jogos de peneiras, de acordo com os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade do MAPA.

Acessórios (lupa, paquímetro, pinças,...)

Recomenda-se que todas as unidades armazenadoras tenham lupa, paquímetro digital, pinças, mesa de classificação e embalagens para amostras. Os armazéns que operam com arroz serão obrigados a utilizar o paquímetro digital.

Normas e procedimentos:

Procedimentos para determinação de impurezas

A primeira análise a ser realizada após a amostragem e homogeneização deverá ser a de-terminação do teor de impurezas. O teor de impurezas apurado deverá ser usado para o cálculo do desconto de peso do produto, conforme a seguinte equação:

em que,

Di= desconto de impurezas, kg;

Pi= massa inicial do produto, kg;

Ti= teor de impurezas do produto, %.

Procedimentos para determinação de umidade

A determinação de umidade deverá ser feita com o produto isento de impurezas. O cálculo do desconto de umidade deverá ser feito conforme a seguinte equação:

<!ID423137-8>

em que,

Du= desconto de umidade, kg;

Di= desconto de impureza, kg;

Ui= teor de água inicial, % base úmida;

Uf= teor de água final, % base úmida.

Recomenda-se que sejam feitas aferições periódicas dos determinadores de umidade dos mé-todos indiretos com os determinadores de método direto.

Procedimentos para determinação de transgenia

Conforme as instruções do fabricante dos kits utilizados para esses testes, desde que aprovados pelo MAPA.

Procedimentos para determinação de micotoxinas

Recomenda-se que as unidades armazenadoras tenham procedimentos de detecção de mico-toxinas, de acordo com os métodos aprovados pelo MAPA.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 9. DETERMINAÇÃO DE QUALIDADE DO PRODUTO

Recinto de análise O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Determinador de umidade

método indireto

O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Determinador de umidade método direto R R R R R R R R Determinador de umidade de fluxo R R R R Determinador de impurezas mecânico R R R R R R R R Identificador de transgenia R R R R R R R R Indicador de toxinas R R R R R R R R Balança de precisão O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Balança hectolítrica R R R R R R R R Jogo de peneiras O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Acessórios (lupa, paquímetro,

pinças..)

R R R R R R R R

10. Sistema de limpeza

O sistema de limpeza tem como objetivo reduzir o teor de impurezas e de matérias estranhas existentes na massa de grãos, permitindo eficiente secagem e adequada aeração para uma boa con-servação.

As unidades armazenadoras "em nível de fazenda", coletoras e intermediárias deverão ser dotadas de máquinas de pré-limpeza. Recomenda-se que as unidades armazenadoras "em nível de fazenda", coletoras, intermediárias e terminais possuam também máquinas de limpeza.

Nas unidades armazenadoras intermediárias que recebem produtos "in natura" limpos, fibras ou industrializados, é recomendada a existência das máquinas de pré-limpeza.

Procedimentos

As operações de pré-limpeza e limpeza devem ser executadas de tal forma que o produto seja armazenado com no máximo 2% de impureza. As unidades armazenadoras devem utilizar as peneiras recomendadas, de acordo com os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade estabelecidos pelo M A PA .

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 10. SISTEMA DE LIMPEZA

Pré-limpeza O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

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Nº 135, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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<!ID423137-9>

11. Sistema de secagem

O sistema de secagem é o processo de redução de umidade da massa de grãos, objetivando a armazenagem segura dos produtos agrícolas.

As unidades armazenadoras "em nível de fazenda", coletoras e intermediárias devem ser dotadas de equipamentos e/ou sistema para secagem de grãos, que também são recomendados para os armazéns terminais graneleiros.

Quando as unidades armazenadoras intermediárias receberem apenas produtos in natura secos, fibras ou produtos industrializados, a existência de equipamentos ou sistema de secagem de grãos é recomendável.

Procedimentos

Recomenda-se que o produto, ao entrar no secador, tenha no máximo 2% de impurezas, e que a operação de secagem seja executada de tal forma que o produto atinja os seguintes teores de umidade:

Produto Teor máximo de umidade

recomendado para armazenagem

Milho 13% Soja 13% Tr i g o 13% Arroz 13% Amendoim 8% Milheto 13% Café 12% Cevada 13% Centeio 13% Av e i a 13% Feijão 13% S o rg o 13% Canola 9% Girassol 9%

Esses percentuais poderão variar de acordo com as condições climáticas e operacionais, desde que não compromentam a segurança do produto.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 11. SISTEMA DE SECAGEM

Sistema de secagem O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ R

12. Sistema de movimentação do produto

São compreendidos como sistema de movimentação interna de mercadoria os dispositivos e equipamentos para recepção e expedição dos grãos e outros produtos, e os meios usados para transporte dos grãos na unidade armazenadora.

Nas unidades armazenadoras que trabalham com produtos a granel é obrigatória a existência de moegas cobertas, independentemente do material de construção e de dimensões.

É obrigatória a existência de moegas cobertas nas unidades armazenadoras convencionais que possuem o sistema de processamento (pré-limpeza, limpeza, secagem, seleção de produtos etc.).

Para as unidades armazenadoras que trabalham exclusivamente com fibras ou com produtos industrializados não é necessária a existência de moegas.

É obrigatória para todas as unidades armazenadoras a existência de equipamentos para trans-porte e movimentação do produto.

R E Q U I S I TO S NÍVEL FAZENDA C O L E TO R E S INTERMEDIÁRIOS TERMINAIS C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL C O N V. GRANEL SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO 12. SISTEMA DE MOVIMENTAÇÃO DO PRODUTO

Moega O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ Tr a n s p o r t e / m o v i m e n t a ç ã o O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹ O¹

13. Sistema de armazenagem Sistema de controle elétrico

As unidades armazenadoras devem ser dotadas de sistema de proteção e comando, instalações elétricas, iluminação e força, de acordo com as normas vigentes.

Sistema de termometria

As unidades armazenadoras para produtos a granel, "em nível de fazenda", coletoras e in-termediárias, devem ser dotadas de sistema de termometria, também recomendado para unidades ter-minais.

O número de pontos de leitura deve ser compatível com o tipo da estrutura e a capacidade

estática do armazém. Deve-se usar, no mínimo, um ponto de leitura a cada 100 m3 de capacidade

estática.

Não é necessário que as unidades armazenadoras que trabalhem exclusivamente com açúcar sejam dotadas de sistema de termometria.

Toda unidade armazenadora, cuja construção se iniciar a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, deverá possuir o sistema de termometria. Para as unidades já existentes, haverá um prazo de até cinco anos para a instalação deste equi-pamento.

As unidades armazenadoras a serem construídas a partir da publicação das normas do Sistema de Certificação deverão manter em arquivo o projeto do sistema de termometria.

Qualquer que seja a natureza da unidade armazenadora, fica excluída a necessidade de instalar o sistema de termometria em silos-secadores.

Sistema de aeração

As unidades armazenadoras para produtos a granel, "em nível de fazenda", coletoras e in-termediárias, devem ser dotadas de sistema de aeração, também recomendado para unidades termi-nais.

As estruturas de armazenagem do tipo vertical devem ser dotadas de sistema de aeração com fluxo de ar de, no mínimo, 0,05 metro cúbico por minuto, por tonelada de capacidade estática. Nas estruturas horizontais a vazão específica mínima deve ser de 0,1 metro cúbico por minuto, por tonelada de capacidade estática.

Não é necessário que as unidades armazenadoras que trabalhem exclusivamente com açúcar sejam dotadas de sistema de aeração.

Toda unidade armazenadora, cuja construção se iniciar a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, deverá possuir o sistema de aeração. Para as unidades já existentes haverá um prazo de até cinco anos para a instalação deste equipamento.

As unidades armazenadoras a serem implantadas a partir da publicação das normas do Sistema de Certificação deverão manter cópia do projeto de aeração disponível.

Espalhador de grãos

Recomenda-se que, para produtos depositados a granel, as unidades armazenadoras "em nível de fazenda", coletoras, intermediárias e terminais sejam dotadas de espalhador de grãos.

Controle de pragas e roedores

Todas as unidades armazenadoras devem ser dotadas de equipamentos para controle de pragas e/ou manter contrato com empresas habilitadas por órgão competente, para prestação de serviços no controle de pragas e roedores.

Recomenda-se a utilização de barreiras físicas (telas) para evitar o acesso de pássaros no interior dos armazéns.

Estrados

Todas as unidades armazenadoras convencionais deverão ser dotadas de estrados.

Sempre que o piso do armazém for de concreto impermeabilizado ou de asfalto, este equi-pamento é recomendado.

Sistema de exaustão

Toda unidade armazenadora, cuja construção se iniciar a partir da publicação das regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, deverá possuir o sistema de exaustão de ar, natural ou mecânico. Para as unidades já existentes haverá um prazo de até cinco anos para a instalação deste equipamento.

Equipamentos para acompanhamento meteorológico

As unidades armazenadoras em nível de fazenda, coletoras e intermediárias deverão ser dotadas, no mínimo, de termômetro de mínima/máxima e psicrômetro devidamente instalados, para monito-ramento das condições psicrométricas do ar ambiente.

Local para a guarda de agrotóxicos

É obrigatório que todas as unidades armazenadoras disponham de local apropriado para a guarda de agrotóxicos, na forma prevista na legislação.

Procedimentos para o sistema de termometria

O sistema de termometria deve permitir a leitura da temperatura registrada nos sensores ins-talados. Essa leitura deverá ser realizada sempre em um horário fixo, preferencialmente pela manhã.

As unidades armazenadoras devem manter em arquivo o registro das leituras das temperaturas da massa de grãos.

Procedimentos para o sistema de aeração

As unidades armazenadoras deverão adotar procedimento para operação do sistema de aeração, de acordo com as recomendações do Responsável Técnico.

As unidades armazenadoras devem manter em arquivo um registro dos períodos de aeração realizados, bem como das condições psicrométricas do ar durante a aeração.

Referências

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