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Pagina: 1 Aulas 33 à 36
SUJEITO: O QUE É? QUAIS SÃO SEUS TIPOS?
O sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre com uma ação verbal, concordando com o verbo e nomeando o ser do qual se declara algo na oração.
Uma pergunta: você sabe identificar o sujeito em uma oração? Identificar o responsável por realizar ou sofrer uma ação verbal não é tarefa difícil. Em algumas situações, basta perguntar para o verbo e ele será imediatamente revelado, conforme o exemplo a seguir:
Mariana foi à feira fazer compras. Quem foi? → Mariana.
Portanto, Mariana é o sujeito da oração, e todo o restante pode ser classificado como o predicado da oração.
TIPOS DE SUJEITO Sujeito Determinado
É aquele identificado com precisão. Quando é possível identificar o termo – palavra ou expressão – que o representa. O sujeito determinado pode ser simples, composto e oculto (ou elíptico).
Sujeito Simples
É o tipo de sujeito que possui um só núcleo, ou seja, uma única palavra, que é a principal.
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Aqui, o núcleo do sujeito é “imensidão”, termo que concorda diretamente com o verbo causar.
Veja outros exemplos:
núcleo do sujeito
As crianças tomaram o pote todo de sorvete.
sujeito simples predicado
núcleo do sujeito
Alguém tomou o pote todo de sorvete.
sujeito simples predicado
Sujeito Composto
É o tipo de sujeito que possui dois ou mais núcleos. A casa, o quintal e a varanda eram grandes.
Aqui, os núcleos são casa, quintal e varanda, todos concordando com o verbo ser.
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núcleos do sujeito
Crianças e adultos tomaram o pote todo de sorvete.
sujeito composto predicado
Sujeito Oculto (Sujeito Elíptico ou ainda Sujeito Implícito)
Não está explícito na oração como o simples e o composto, sendo identificado a partir do contexto ou pela desinência (terminação) do verbo. Torraremos pão para a avó.
Percebemos, a partir do verbo fazer e sua terminação emos, que o termo que conjuga o verbo é o pronome nós, sendo este o sujeito da oração.
sujeito oculto (nós)
Tomamos o pote todo de sorvete.
desinência verbal
Sujeito Indeterminado
O sujeito da oração é indeterminado quando sua existência é evidente, mas não há nenhum termo que o represente, nem mesmo em orações anteriores. O falante indetermina o sujeito por dois motivos: por desconhecê-lo realmente ou por não querer determina-lo. A língua oferece, então, dois recursos para indeterminar o sujeito.
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1. Colocar o verbo em 3ª pessoa do plural. Essa estrutura ocorre em frases isoladas ou nos casos em que o sujeito não esteja determinado em orações anteriores.
Exemplo:
_?_ / Tomaram o pote todo de sorvete.
sujeito indeterminado predicado
Observação: Nesse caso, não cabe o pronome “eles”, que somente será o sujeito se estiver explícito na própria oração (Eles tomaram o pote todo de sorvete) ou em orações anteriores (A festa esteve ótima! As crianças se deliciaram com as guloseimas. Tomaram o pote todo de sorvete. – sujeito oculto “elas”, retomando o sujeito “as crianças”.
Ainda não inventaram a máquina do tempo.
verbo na 3ª pessoa
O verbo na 3ª pessoa “inventaram” indetermina o sujeito da oração. Não é possível saber quem ainda não inventou a máquina.
2. Colocar o verbo na 3ª pessoa do singular e acompanhá-lo do pronome se.
Exemplo:
_?_ / Precisou-se de mais sorvete.
sujeito indeterminado predicado
Observação: O pronome se que acompanha o verbo para indeterminar o sujeito atua como índice de indeterminação do sujeito.
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Pagina: 5 Sujeito Inexistente
É a oração sem sujeito. A inexistência deste sujeito ocorre devido a alguns verbos que não admitem um termo conjugando-o, sendo denominados impessoais. São eles: verbo “haver”, verbo “fazer” e verbo “ser”. Verbos que indicam fenômenos da natureza também trazem oração com sujeito inexistente.
Verbo Haver
Este verbo só é impessoal e não admitirá um termo conjugando-o quando é empregado no sentido de existir, acontecer ou quando indica passado. Nestes casos, a oração não terá sujeito.
• Logo haverá uma cura para o câncer. - Logo existirá uma cura para o câncer.
• Amanhã haverá votação na câmara. – Amanhã acontecerá votação na câmara.
• Houve algum problema com você? – Aconteceu algum problema com você?
• Há anos eu não o vejo. – Indicação de passado.
Verbo Fazer
Este verbo só não admitirá conjugação quando indicar tempo corrido. • Já faz anos que a loja fechou.
• Deve fazer décadas que se casaram.
Verbo Ser
O verbo ser é impessoal quando indica tempo em geral, trazendo oração sem sujeito.
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• São três horas.
• Era inverno e a casa estava gelada.
Verbos que indicam fenômenos da natureza
No caso dos verbos que indicam fenômenos da natureza, vemos que é impossível determinar o sujeito.
• Choveu muito ontem.
Quando usado em sentido figurado, esses verbos podem ser sujeito. Exemplo:
Dos edifícios, choviam papéis picados.
POSIÇÕES DO SUJEITO NA ORAÇÃO
O sujeito pode aparecer em três posições na oração.
1. Antes do predicado – sequência natural dos termos: ordem direta. Exemplo:
predicado
O aluno / estudava atentamente.
sujeito verbo
2. Depois do predicado – sequência não natural dos termos: ordem inversa.
Exemplo:
predicado
Estudava atentamente / o aluno.
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3. No meio do predicado – sequência não natural dos termos: ordem inversa.
Exemplos:
Atentamente, / o aluno / estudava.
predicado sujeito predicado
Estudava / o aluno, / atentamente.
predicado sujeito predicado
NÚCLEO DO SUJEITO
O núcleo de qualquer termo é sempre a palavra principal dele. No caso do sujeito, seu núcleo é a palavra que está diretamente ligada ao conteúdo do predicado, mais especificamente, ao verbo.
Observe:
Um gato de pelos longos / dormia no telhado da casa.
Neste exemplo o sujeito é “Um gato de pelos longos”, mas o núcleo do sujeito é “gato”, pois é a palavra principal e está diretamente ligado ao predicado, que no caso é “dormia no telhado da casa”.
Como o sujeito representa um ser sobre o qual se diz algo, o núcleo do sujeito é sempre um substantivo ou qualquer outra palavra com valor de substantivo.
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_________________. Classificação do Sujeito. Disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint7.php>. Acesso em: março/2017.
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FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. Ed. renovada. São Paulo: FTD, 2007.
BELTRÃO, Eliana Santos; GORDILHO, Tereza. Diálogo. Ed. renovada. São Paulo: FTD, 2010.
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