Tributação na
Importação
Importação
Caráter extra-fiscal (regulatório) SP BC e FG definidos em lei
Imposto de Importação (II)
SP, BC e FG definidos em lei
– Regulamento Aduaneiro (RA – Decreto
6.759/2009) consolida as normas
Exceção constitucional aos Princípios da
Anterioridade e da Legalidade
Fato Gerador
FG da Obrigação Tributária é a situação definida em lei como necessária e suficiente
ê i (CTN t 114)
a sua ocorrência (CTN, art. 114)
FG do II: entrada da mercadoria estrangeira no
território nacional – (critério material) (art. 72) Mercadoria Extraviada: é considerada entrada
para fins do FG
Momento de ocorrência do
FG do II para efeito de cálculo (art 73)
I - registro
da DI consumo, inclusive mercadoria submetida a mercadoria submetida a despacho para regime suspensivog p II -lançamento do crédito tributário (não há DI)
•RPI não sujeita ao regime de importação comum
•bagagem acompanhada ou desacompanhada •mercadoria extraviada ou avariada •merc. estrangeira não objeto de DI, quando
Momento de ocorrência do
FG do II para efeito de cálculo (art 73)
III - vencimento da permanência
em recinto
se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de
perdimento da mercadoria em recinto alfandegado perdimento da mercadoria IV – data do registro de AT para utilização econômica
no caso de admissão temporária para utilização econômica
FG – caráter temporal
Despacho para consumo – Importação a
título definitivo (nacionalização)
RPI – Remessa Postal Internacional
– Podem estar sujeitas ao Regime de Importação Comum (RIC) ou Regime de Tributação Simplificada (RTS), para valores até US$ 3,000 (alíquota = 60%)
– RIC - FG = dia do registro da DI – RTS – FG = dia do lançamento
Bagagem
Acompanhada– trazida pelo viajante no mesmo veículo de transporte, sem conhecimento de carga
Desacompanhada – com conhecimento de cargag Bens considerados como bagagem
– FG = lançamento (RTE: alíquota = 50%)
Bens excluídos do conceito de bagagem ou ultrapassados os limites quantitativos
– FG = Data do registro da DI (RIC)
Não ocorrência do FG
Não constitui fato gerador do II a entrada de (art. 74): pescado capturado fora das águas territoriais, por empresa localizada no seu território quando satisfeitas as normas de localizada no seu território, quando satisfeitas as normas de pesca
mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que descumprido o regime
Incidência do II
Sobre mercadoria estrangeira (art. 69):
Considera-se estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada retornando ao país, salvo se (p , (art. 70):)
– enviada em consignação e não vendida no prazo – devolvida por defeito técnico, reparo ou substituição
– devido a modificações nas regras de importação do país importador; – por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
– por outros fatores alheios à vontade do exportador.
Não Incidência do II
Sobre mercadoria estrangeira
(art. 71):
I. corretamente descrita nos documentos de transporte, que chegar com erro de expedição, e seja redestinada ou chegar com erro de expedição, e seja redestinada ou devolvida
II. idêntica, para reposição de outra importada que se mostre, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim
III. objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida
Não Incidência do II
Sobre mercadoria estrangeira (art. 71): I. Devolvida ao exterior antes do registro da DI II
II. ...
III. avariada ou imprestável, desde que destruída sob controle aduaneiro, antes do desembaraço aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional (sem efeito após art. 40 da Lei 12.350/2010)
-> destruída sob controle aduaneiro, sem ônus para a FN I. em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída
Não Incidência do II
O II não incide sobre (art. 71):
I.embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao
registro brasileiro, como propriedade da mesma
Base de cálculo do II (art. 75)
Alíquotaq Base de Cálculo
ad valorem (apurado segundo as Valor Aduaneiro normas do GATT)
específica quantidade de mercadoria expressa na
unidade de medida estabelecida
Alíquotas do II (art 90)
Definidas na TEC para a NCM, exceto: RPI quando sujeitas ao RTS – RPI quando sujeitas ao RTS – Bagagem quando sujeita ao RTE Fixadas e alteradas pela CAMEX
– Observados os compromissos internacionais
assumidos pelo Brasil (OMC, Mercosul)
Aplicação da Alíquota do II
1) Encontra-se a posição NCM para a mercadoria 2) Determina-se a alíquota correspondente na TEC ao código NCM na data da ocorrência do FG
3) Bens importados estão sujeitos ainda aos tributos internos, mesmo que o II tenha alíquota zero
Alíquota Específica (art. 75, II)
valor em moeda (nacional ou estrangeira), cobrado por unidade de medida do produto cobrado por unidade de medida do produto importado
Ex: II = R$ 3,50 / por garrafa de vinho – 10.000 garrafas de vinho importadas a
US$ 4 cada - o valor do imposto será de: R$ 3,50 x 10.000 = R$ 35.000,00
Alíquota Ad valorem
Percentual aplicado sobre a base de cálculo (VA) Ex: 27% de II para a importação de vinhos finos% p p ç
(taxa de câmbio: US$ 1 = R$ 2,00)
– 1.000 garrafas de vinho importadas a US$ 4 cada
– Base de cálculo:
US$ 4 x R$ 2,00 x 1.000 = R$ 8.000,00 – II = 27% x R$ 8.000,00 = R$ 2.160,00
Alíquota Convencional (arts. 95 e 96)
mercadoria importada ao amparo de acordo
i t i l fi d l B il l
internacional firmado pelo Brasil - prevalece o tratamento nele previsto, salvo se da aplicação das normas gerais (TEC) resultar tributação mais favorável.
Taxa de Câmbio (art. 97)
Conversão dos valores em moeda estrangeira na data em que se considerar ocorrido o fato gerador do imposto (“dólar fiscal”)
Taxa de câmbio para efeito de cálculo dos tributos incidentes na importação terá como base a cotação diária para venda da moeda no Sisbacen e produzirá efeitos no dia subseqüente (Portaria SRF 87/99)
PIS/COFINS na Importação (RA, art. 250 e seguintes)
• Incidência
¾Importação de produtos estrangeiros
¾São considerados estrangeiros, para efeito de incidência de PIS/Cofins, os bens do art. 70 ¾Não incidem sobre os bens dos incisos I e II do
art. 74 e I a IV, VI e VII do art. 71
¾ Incidiriam então sobre bens objeto de pena de perdimento (inciso III do art. 71)
PIS/Cofins - Fato Gerador
• FG do II: entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro – (critério material) (art. 251)( ) ( )
• Bens Extraviados: são considerados entrados no território aduaneiro para fins do FG
Momento de ocorrência do
FG do II para efeito de cálculo
(art 251)I i t d DI dmercadoria submetida a h
I - registro da DI despacho para consumo, inclusive mercadoria submetida a regime suspensivo II - lançamento do crédito tributário (não há DI) mercadoria constante de manifesto, que tenha sido
extraviada ou avariada III - vencimento da permanência em recinto alfandegado se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de
aplicada a pena de perdimento da mercadoria
PIS/COFINS – Importação
(art. 253)Base de Cálculo - Mercadorias
Valor Aduaneiro
(+) ICMS (mesmo diferido) (+) PIS/COFINS (por dentro)
CIDE Combustíveis (RA, art. 298)
• Incidência
¾Importação e comercialização de ¾Importação e comercialização de ¾ Petróleo e seus derivados ¾ Gás natural e seus derivados ¾ Álcool etílico combustível
FG CIDE Combustíveis (RA, art. 299)
¾ Operações de Importação de ¾ Gasolinas e suas correntesGaso as e suas co e tes ¾ Diesel e suas correntes
¾ Querosene de aviação e outros querosenes ¾ Óleos combustíveis (fuel-oil)
¾ Gás liquefeito de petróleo (*) ¾ Álcool etílico combustível
CIDE Combustíveis
¾ Definição de correntes
Hid b t lí id d i d d t ól
Hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e também os derivados de gás natural utilizados em mistura mecânica para a produção de gasolinas ou de diesel, conforme norma da ANP
CIDE Combustíveis (RA, art. 302)
¾ Báse de Cálculo = unidade de medida estabelecida para os produtos relacionadosp p ¾ Alíquota específica
• Gasolina – R$ 860,00 / m3 • Diesel R$ 360,00 / m3
• Óleos combustíveis com alto teor de enxofre R$ 40,90 / t
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (art. 312)
¾ Incide sobre mercadoria nacional ou
nacionalizada destinada ao exterior nacionalizada destinada ao exterior ¾ Fato Gerador
• Material: saída da mercadoria do
território aduaneiro
• Temporal: data do registro do RE
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
¾ Camex relaciona bens sujeitos ao IE
¾ Base de Cálculo: preço normal que a ¾ Base de Cálculo: preço normal que a mercadoria, ou similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional
IE – Base de Cálculo
¾ Se preço for de difícil apuração ou sujeito à
oscilações,ç , Camex fixará critérios ou
estabelecerá pauta de valor mínimo
¾ Preço de venda não pode ser menor que custo de aquisição ou produção acrescido de impostos e lucro de 15% sobre esse valor
IE – Alíquota
¾ 30% (art. 215)
¾ Camex pode aumentar ou reduzir, conforme ¾ Camex pode aumentar ou reduzir, conforme política cambial e de comércio exterior (até 150%)
¾ Pode ser dispensada a cobrança em função do destino da mercadoria
Taxa de Câmbio na Exportação
Para a moeda indicada no RE relativa ao
Para a moeda indicada no RE relativa ao
dia útil imediatamente anterior (taxa de compra) ao da ocorrência do fato gerador do imposto Disponível no Sisbacen
Incentivos Fiscais às Exportações
Compras no mercado interno pelas Empresas
Comerciais Exportadoras (ECE), com o fim
específico de exportação, permite usufruir dos incentivos fiscais às exportações
¾Ao produtor-vendedor ficam assegurados os benefícios fiscais (art. 230)
Incentivos Fiscais às Exportações
São consideradas com o fim específico de
exportação as mercadorias remetidas diretamentep ç do produtor-vendedor para
¾embarque de exportação, por conta e ordem
da ECE
¾depósito sob o regime extraordinário de
entreposto aduaneiro na exportação
ECE – Requisitos (RA, art. 229)
Registro na Secex e na RFB Sociedade por ações
¾ações com direito a voto devem ser nominativas
ECE – Responsabilidade (RA, art. 231)
ECE assume a responsabilidade pelos impostos e demais benefícios (com acréscimos legais) do produtor-vendedor, se:
¾ houver revenda no mercado interno ¾ as mercadorias forem destruídas
¾ não efetivada a exportação em 180 dias da NF (EAE – extraordinário)
9 Devem ser recolhidos os créditos tributários para retorno ao mercado interno
Exportação sem Saída
(RA, art. 233)De produtos nacionais
Produz efeitos fiscais e cambiais
Pagamento em moeda nacional ou estrangeira
conversível
Exportação sem Saída
Requisitos do Produto
Incorporado a bem estrangeiro no País
Entregue a órgão do governo conforme contrato
decorrente de licitação internacional
Entregue, em consignação, a empresa nacional que opere loja franca
Entregue no País, a subsidiária para distribuição de brindes
....
Exportação – Tratamento Fiscal
Redução de custos do exportador mediante
desoneraçãoç de tributos queq incidiriam em
operações no mercado interno, conforme normas da OMC
A carga tributária se concentra nas etapas
anteriores de produção até que a mercadoria seja exportada
Exportação – Tratamento Fiscal
Di ã i ti t t d
Diversos são os incentivos ao setor exportador, normalmente referentes ao crédito de tributos incidentes nas compras de MP ou insumos (no mercado interno ou externo), cujo destino final do produto seja o exterior (ex: drawback)
Exportação – Tratamento Fiscal
Imunidade do IPI e do ICMS nas vendas com destino aoexterior
o exportador pode ser o fabricante, uma empresa comercial exportadora (ECE), consórcio ou cooperativa
Optantes do SIMPLES não gozam desse tratamento Exportação sem saída (Repetro): goza dos incentivos
dos tributos federais
Exportação – Tratamento Fiscal
Suspensão do IPI e não incidência do ICMS nas
vendas para empresas comerciais exportadoras vendas para empresas comerciais exportadoras A ser confirmada quando da efetiva saída dos bens para o exterior nos prazos regulamentares
Vale também para o depósito em armazéns
alfandegados e entrepostos aduaneiros com o fim de exportação
Exportação – Tratamento Fiscal
Manutenção de Créditos Fiscais do IPI e do ICMS Já que o exportador se credita contabilmente dos Já que o exportador se credita contabilmente dos tributos pagos nas compras no mercado interno, mas não ocorre a incidência quando da venda ao exterior
Quando a venda é para o mercado interno com não incidência, o crédito tem que ser estornado
Exportação – Tratamento Fiscal
Isenção do PIS e da Cofins
Nas exportações de produtos manufaturados, i l b d i á i
semielaborados e primários
Se aplica às vendas no mercado interno com o fim específico de exportacão, para ECE, inclusive tradings, bem como fornecimento de bordo Não se aplica às empresas optantes pelo SIMPLES Não se aplica às vendas para ZFM e ZPE
Exportação – Tratamento Fiscal
Suspensão do PIS e da Cofins
Para empresas preponderantemente
d (EPE *) d i i
exportadoras (EPE *) que adquirirem, no mercado interno ou externo, MP, PI e ME Das receitas de frete quando da aquisição de insumos pela EPE
Das receitas de frete no transporte do
produto exportado até o local de embarque
Exportação – Tratamento Fiscal
Manutenção de Créditos do PIS e da CofinsPois há uma série de operações sujeitas às contribuições de forma não cumulativa (alíquotas contribuições de forma não cumulativa (alíquotas de 1,65% e 7,6%)
Somente para PJ tributadas pelo lucro real do IRPJ, quando adquirir bens/serviços de PJ domiciliada no país
Não se aplica quando a EPE adquirir MP, ME e PI com suspensão de PIS e Cofins
Exportação – Tratamento Fiscal
IR e CSSL – o lucro gerado pela exportação não goza de benefício
ISS – não incide sobre serviços realizados no exterior com pagamentos em moeda estrangeira