• Nenhum resultado encontrado

O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 66/2014/CONEPE

Aprova alteração do Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFS).

O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO que a proposta apresentada atende a legislação vigente, e em especial a Resolução nº 25/2014/CONEPE;

CONSIDERANDO a necessidade urgente de modernizar os Regimentos Internos dos Programas de Pós-Graduação da UFS;

CONSIDERANDO o parecer do Comitê de Pós-Graduação de Ciências Humanas da UFS aprovado em 10.11.2014;

CONSIDERANDO o parecer do Relator, CONS. DANIEL MARANHA DA ROCHA, ao analisar o processo nº 24.091/2014-19;

CONSIDERANDO ainda, a decisão unânime deste Conselho, em sua Reunião Extraordinária, hoje realizada;

R E S O L V E

Art. 1º Aprovar alterações do Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Geografia, denominado PPGEO/UFS nos termos do Anexo que integra a presente Resolução.

Parágrafo Único: O PPGEO faz parte do Sistema de Pós-Graduação (SPG) da Universidade Federal de Sergipe e está vinculado ao Comitê de Pós-Graduação da área de concentração de Ciências Humanas conforme Resolução nº 25/2014/CONEPE.

Art. 2º O Programa de Pós-Graduação em Geografia compreende os cursos de Mestrado e Doutorado Acadêmico.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor nesta data, revoga as disposições em contrário e, em especial, a Resolução nº 47/2014/CONEPE.

Sala das Sessões, 10 de dezembro de 2014.

REITOR Prof. Dr. Angelo Roberto Antoniolli PRESIDENTE

(2)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 66/2014/CONEPE

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA TÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E OBJETIVOS DO PROGRAMA

Art. 1º O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFS) segue as Normas de funcionamento do Sistema de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe.

Art. 2º O Programa de Pós-Graduação em Geografia compreende o curso de Mestrado Acadêmico e o curso de Doutorado Acadêmico, com Área de Concentração em Produção do espaço agrário e dinâmicas territoriais. As linhas de pesquisa do Programa são três: Produção do espaço agrário, Dinâmicas territoriais e desenvolvimento, Dinâmica ambiental.

Parágrafo Único: A área de concentração é o domínio específico do conhecimento no qual atua o Programa e as linhas de pesquisa se constituem o eixo principal das atividades acadêmico-científicas agrupando temas e problemas de investigação e os diversos projetos de pesquisa desenvolvidos por docentes e discentes do PPGEO.

Art. 3º O Programa de Pós-Graduação em Geografia é constituído de docentes permanentes, colaboradores e visitantes e de discentes regularmente matriculados.

Art. 4º Os objetivos do Programa de Pós-Graduação em Geografia são:

I. formar profissionais aptos a compreenderem e explicarem os processos determinantes da produção e organização geográfica do espaço e os rebatimentos socioambientais decorrentes;

II. produzir conhecimentos geográficos com vistas a explicar as dinâmicas territoriais nas suas diferentes escalas, na perspectiva das linhas de pesquisa do Programa;

III. instituir intercâmbios com instituições e organizações da sociedade, visando à troca de experiências na pesquisa, no ensino e na extensão, além da socialização de conhecimentos, e,

IV. desenvolver o espírito crítico-investigativo dos profissionais que buscam o Programa, com vistas a corroborar com o papel social da Universidade, qual seja, o de responder às demandas da sociedade.

TÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PROGRAMA

Art. 5º O Programa de Pós-Graduação em Geografia terá sua estrutura organizacional e funcional na forma de:

I. um Colegiado que atuará como órgão deliberativo; II. uma Coordenação, como órgão executivo do Programa; III. uma Secretaria como órgão de apoio administrativo, e,

IV. uma Assembléia Geral (composta por discentes do programa e professores credenciados, como órgão consultivo do Colegiado e como fórum de discussão ampliada).

CAPÍTULO I

DO COLEGIADO DO PROGRAMA

Art. 6º O Colegiado é o órgão de competência normativa, em matérias de natureza acadêmica, pedagógica e administrativa.

(3)

Art. 7º O Colegiado do PPGEO é constituído pelo Coordenador, pelo Coordenador Adjunto, e por todos os docentes do quadro permanente do Programa e dois representantes discentes, sendo um aluno do Mestrado e um aluno do Doutorado.

Parágrafo Único: Os representantes discentes serão eleitos pelos seus pares para um mandato de um ano, podendo ser renovado por igual período, no caso dos alunos do Doutorado.

Art. 8º São atribuições do Colegiado além das definidas nas Normas de Funcionamento do Sistema de Pós-Graduação da UFS:

I. propor alterações nas disciplinas do Programa e no seu Regimento Interno; II. deliberar, observada a legislação pertinente, sobre:

a)bancas de seleção;

b)bancas examinadoras de dissertações e Teses; c)credenciamento e descredenciamento de docentes; d)aprovação de Comissões Cientificas, e,

e)número de vagas para os processos seletivos e documentos necessários para os candidatos.

III. analisar equivalência de disciplinas de Pós-Graduação, cursadas pelo discente;

IV. fixar o número de vagas anuais para a seleção do programa, com base na capacidade instalada do quadro docente permanente para a orientação do trabalho;

V. desligar alunos nos casos previstos nas normas em vigor;

VI. deliberar sobre pedidos de interrupção de estudos, nos casos previstos nas normas em vigor;

VII. participar das decisões das comissões constituídas para o cumprimento das atividades; VIII. apresentar o relatório anual das atividades do Programa;

IX. aprovar o plano de aplicação de recursos financeiros atribuídos ao Programa, elaborado pela Coordenação, e,

X. elaborar Convênios.

Art. 9º Compete aos representantes discentes convocar Assembleia Geral dos alunos para a escolha de seus sucessores, respeitando os tempos regimentais e os seguintes procedimentos:

I. mínimo de oito dias de antecedência do pleito eleitoral; II. definição de data, horário e realização da eleição, e,

III. recebimento de inscrição de candidatos até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da votação.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA

Art. 10. A Coordenação é o órgão que assegura a organização e o funcionamento do Programa, além do cumprimento das decisões do Colegiado para aplicação de suas diretrizes.

Art. 11. Compete ao Coordenador, além das atribuições constantes nas Normas de Funcionamento do Sistema de Pós-Graduação da UFS:

I. submeter à apreciação do Colegiado do Programa pareceres para credenciamento e recredenciamento de Professores e/ou Pesquisadores que irão compor o corpo docente do Programa;

II. comunicar anualmente à COPGD o credenciamento de novos docentes, bem como o descredenciamento.

III. submeter à apreciação do Colegiado do Programa os pedidos de interrupção dos estudos; IV. após deliberação do Colegiado, comunicar ao aluno sobre seu desligamento, garantindo-lhe

o direito de ampla defesa;

V. supervisionar no âmbito do Programa a manutenção do controle acadêmico em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Coordenação de Pós-Graduação – COPGD;

VI. remeter à Coordenação de Pós-Graduação a relação dos candidatos aprovados e classificados, após cada processo seletivo;

(4)

VII. remeter à Coordenação de Pós-Graduação a documentação exigida para a expedição de certificado ou diploma;

VIII. preparar a documentação necessária para credenciamento e recredenciamento do Programa junto à CAPES, conforme o caso;

IX. preparar a documentação necessária para avaliação do Programa pelos órgãos competentes; X. elaborar, anualmente, o relatório das atividades do Programa, encaminhá-lo à CAPES e

apresentá-lo ao Colegiado para conhecimento;

XI. elaborar um plano de gastos dos recursos financeiros do Programa e submetê-lo à apreciação do Colegiado;

XII. organizar eventos;

XIII. realizar a cada ano, atividade de avaliação do Programa, com a participação do Colegiado; XIV. operacionalizar a eleição, devendo publicar edital para o pleito, respeitando os tempos

regimentais e os seguintes procedimentos:

a) antecedência mínima de 5 dias úteis do pleito eleitoral; b) definição de data, local e horário da reunião de eleição;

c) recebimento de inscrição de candidatos até 48 horas antes do início da votação; XV. convocar reunião do Colegiado do Programa para proceder a eleição do Coordenador e

Coordenador Adjunto.

Art. 12. Compete ao Coordenador Adjunto substituir o Coordenador em seus impedimentos, compartilhando de suas atribuições.

CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 13. A Assembleia Geral, subordinada ao Colegiado é um fórum consultivo de discussões gerais sobre o funcionamento do Programa, composta pelos professores credenciados e pelos alunos regularmente matriculados.

Parágrafo único: A Assembléia Geral poderá ser convocada, num prazo mínimo de 72 horas, pelo Coordenador.

CAPÍTULO IV DA SECRETARIA

Art. 14. A Secretaria é o órgão de apoio administrativo incumbido das funções burocráticas e do controle acadêmico direto do Programa, com atribuições definidas no Regimento Geral da UFS.

Art. 15. Compete ao Secretário, além das atribuições definidas pelo Regimento da UFS: I. manter em guarda permanente um arquivo contendo dados pessoais dos alunos; II. manter um arquivo das Dissertações, Teses bem como, dos projetos dos alunos; III. manter atualizado o cadastro dos corpos docente e discente, e,

IV. secretariar as reuniões do Colegiado, as qualificações e defesas de Mestrado e Doutorado. TÍTULO III

DO REGIME ACADÊMICO DOS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO

Art. 16. O currículo dos cursos de Mestrado e Doutorado são compostos de um elenco de disciplinas e atividades. A estrutura curricular é de competência do Colegiado do Programa e é regida através de Instrução Normativa.

§ 1º Para a integralização do curso de Mestrado é exigido: exame de qualificação, defesa de Dissertação e 34 (trinta e quatro) créditos, distribuídos da seguinte maneira:

I. 18 créditos em disciplinas obrigatórias; II. 08 créditos em disciplinas optativas, e,

(5)

§ 2º Para a integralização do curso de Doutorado é exigido: exame de qualificação, defesa de Tese e 40 (quarenta) créditos, distribuídos da seguinte maneira:

I. 22 (vinte e dois) créditos em disciplinas obrigatórias; II. 10 (dez) créditos em disciplinas optativas, e,

III. 08 (oito) créditos obrigatórios em Exame de Qualificação.

Art. 17. Os discentes dos dois níveis de cursos deverão participar de Seminário de Qualificação associado a sua linha de pesquisa (disciplina obrigatória), no caso do Mestrado, dentro do segundo semestre letivo, no caso do Doutorado, dentro do quarto semestre letivo.

Art. 18. O Exame de Qualificação é obrigatório tanto para o mestrado, quanto para o doutorado e tem os objetivos de avaliar a capacidade de aplicação da metodologia adequada à pesquisa e a relação entre esta e a teoria; avaliar a capacidade de problematização e formulação de hipóteses; evidenciar os primeiros resultados de pesquisa.

§ 1º O exame de qualificação para o nível de Mestrado deverá ocorrer até o final do primeiro ano do curso.

§ 2º O exame de qualificação para o nível de Doutorado deverá ocorrer até o final do quarto semestre letivo do curso.

Parágrafo Único: O exame de qualificação para os dois níveis é a defesa da Proposta de Dissertação e/ou Tese, que deve constar de metodologia da pesquisa e capítulo de fundamentação teórica desenvolvidos, os primeiros resultados de pesquisa, além da proposta dos capítulos e/ou sumário.

Art. 19. Os exames de qualificação de Mestrado e de Doutorado serão avaliados por comissão de três docentes, designada pelo Colegiado do PPGEO, devendo o discente ser APROVADO ou REPROVADO. A reprovação por duas vezes nessa etapa acarretará no desligamento do discente do Programa.

Art. 20. A integralização dos créditos para alunos do Mestrado deve se dá até o final do segundo semestre letivo e para alunos do Doutorado até o final do terceiro semestre letivo.

Art. 21. Para integralização dos créditos poderão ser aproveitadas disciplinas realizadas em cursos de pós-graduação stricto sensu recomendados pela CAPES, desde que compatíveis com os conteúdos ministrados no PPGEO e tenham sido cursadas há menos de 05 (cinco) anos.

§ 1o No caso do nível de Mestrado, os créditos aproveitados não poderão ultrapassar 1/3 do total de créditos de disciplinas.

§ 2o No caso nível de Doutorado, para os alunos que concluíram Mestrado no PPGEO/UFS, os créditos aproveitados poderão perfazer até 25 (vinte e cinco) unidades do total de créditos de disciplinas, desde que tenham sido cursados nos últimos 5 (cinco) anos.

§ 3o No caso do Doutorado, para os alunos que concluíram Mestrado em Geografia em outro PPG ou em áreas afins, poderão ser revalidados créditos obtidos de forma a perfazerem até 20 (vinte) unidades do total de créditos de disciplinas, desde que tenham sido cursados nos últimos 5 (cinco) anos.

Art. 22. O Programa de Pós-Graduação em Geografia permitirá a matrícula de alunos de outros Programas de Pós-Graduação da UFS, nas suas disciplinas optativas, até um percentual máximo de 20%.

Art. 23. O PPGEO admitirá matrícula de candidatos a alunos especiais nas suas disciplinas, de acordo com determinações em Edital específico.

(6)

Art. 24. Alunos pertencentes a Programas de Pós-Graduação de outras Instituições poderão cursar disciplinas no PPGEO, sendo necessária a apresentação de comprovante de matrícula na instituição de origem, carta de encaminhamento do seu orientador para que curse a(s) disciplina(s), e aceite do professor que irá ministrar a disciplina.

Art. 25. O tempo máximo para o curso de Mestrado é de 24 (vinte e quatro) meses e para o curso de Doutorado é de 48 (quarenta e oito) meses.

Parágrafo Único: Pedidos de trancamento ou prorrogação de prazos devem obedecer as Normas da Pós-Graduação e Pesquisa da UFS e ser encaminhados para apreciação e deliberação do Colegiado, fundamentados pelo discente e orientador. Em casos de doenças graves, os pedidos devem ser acompanhados de atestado/relatório médico justificador do afastamento.

Art. 26. O discente do PPGEO poderá realizar Estágio de Docência. O Estágio de Docência se destina a preparar o aluno de pós-graduação para a docência de nível superior, assim como contribuir para a qualificação do ensino de graduação e será regulamentado por Instrução Normativa do PPGEO.

Parágrafo Único: A atuação do discente nesta atividade poderá ser feita de duas formas: I. por meio de atividade pedagógica, na qual a atuação do discente limita-se apenas ao auxílio

ao professor, competindo a este a integral responsabilidade pela disciplina, ou,

II. por meio de vínculo como professor voluntário, conforme Resolução da UFS específica para esta finalidade, sob a supervisão de um docente vinculado ao programa. Esta modalidade se aplica apenas para alunos do Doutorado.

Art. 27. A avaliação do aluno, em cada disciplina, será feita por meio de provas e/ou trabalhos, e de frequência e será traduzida de acordo com os seguintes conceitos:

A - Excelente (9,0 - 10,0); B - Bom (8,0 - 8,9); C - Suficiente (7,0 - 7,9);

D - Insuficiente (Inferior a 7,0), ou,

E - Frequência Insuficiente (frequência inferior a 75%).

Parágrafo Único: Será considerado aprovado na disciplina o aluno que, necessariamente, apresentar frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento das atividades desenvolvidas e conceito igual ou superior a “C”.

Art. 28. O aluno matriculado no Programa na modalidade regular, quando for reprovado em disciplina obrigatória, deverá repeti-la no ano subsequente.

Art. 29. O aluno será desligado do Programa nas seguintes situações: I. quando tiver 02 (duas) reprovações em disciplinas;

II. quando exceder os prazos de duração do curso em que está matriculado, conforme definidos no regimento interno do Programa e nas Normas de funcionamento do Sistema de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS;

III. por decisão do colegiado, ouvido o orientador, nos casos previstos no regimento interno do Programa, ou,

IV. quando for reprovado duas vezes no exame de qualificação.

Art. 30. É permitida a substituição de um orientador por outro, mediante justificativa, por escrito, apresentada pelo aluno ou pelo orientador, devendo a alteração ser aprovada pelo Colegiado do Programa.

Parágrafo Único: Quando há desistência por parte do orientador, o Programa deverá indicar nova orientação.

(7)

Art. 31. O aluno de Pós-Graduação poderá ter um co-orientador (com atuação preferencialmente, em área afim), que contribua com o desenvolvimento da tese de doutorado, respeitando as seguintes condições:

I. apresentação ao Colegiado do Programa, de uma justificativa da necessidade da co-orientação, assinada pelo discente e por seu orientador;

II. apresentação ao Colegiado do Programa, de documento comprobatório da aceitação por parte do pesquisador convidado a atuar nessa atividade;

III. validação pelo Colegiado da participação do co-orientador.

Art. 32. A conclusão dos cursos de Mestrado e de Doutorado dar-se-á com a apresentação e defesa de Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado, em sessão pública.

§ 1º No início da sessão, o aluno deverá dispor de 30 (trinta) minutos para apresentação do trabalho.

§ 2o Cada examinador disporá de 30 (trinta) minutos para argüição, cabendo o mesmo tempo ao aluno, para réplica.

§ 3o Mediante acordo entre examinador e aluno, poderão ser utilizados 60 (sessenta) minutos para debate.

Art. 33. A banca examinadora de tese ou dissertação deve ser composta por no mínimo 03 (três) membros para mestrado e no mínimo 05 (cinco) membros para doutorado e contarão, respectivamente, com um e dois suplentes, designados pelo Colegiado do PPGEO, em comum acordo com o orientador.

§ 1º o orientador e o co-orientador (se houver) podem integrar a banca.

§ 2º Na ausência do orientador, o co-orientador ou o coordenador do PPGEO poderão presidir a banca.

§ 3º Nos casos em que o orientador e o co-orientador façam parte da banca, somente um deles terá direito a voto.

§ 4º O candidato será aprovado por maioria dos votos.;

§ 5º Na composição das bancas examinadoras de tese ou dissertação, é obrigatória a participação de profissionais externos ao Programa, portadores de título de doutor ou equivalente, na quantidade mínima de 01 (um) para mestrado e 02 (dois) para doutorado, sendo que no caso de doutorado, ao menos um deles deve ser externo à UFS.

§ 6º A formação das bancas examinadoras poderá ser composta por membros de forma não presencial através de equipamento de teleconferência, devendo ser garantida, a conexão adequada e de boa qualidade durante todo o processo de avaliação do mestrando ou doutorando, inclusive durante a decisão final da banca quando à sua aprovação ou não.

Art. 34. Para obtenção do diploma o aluno deve ter atendido as exigências das Normas de funcionamento do Sistema de Pós-Graduação da UFS e o Regimento Interno do PPGEO, e atender os prazos máximos de 03 (três) meses para entrega da Dissertação ou Tese corrigidas após a defesa e de 06 (seis) meses, após a defesa, para abertura do processo de pedido de emissão de diploma.

Art. 35. O Programa de Pós-Graduação em Geografia contará com uma Comissão de Bolsas, com mandato de dois anos, constituída por um membro da coordenação do Programa, um docente eleito pelo Colegiado e um representante discente.

§ 1º A distribuição de Bolsas no Programa obedecerá aos critérios abaixo: I. a ordem de classificação no processo seletivo;

(8)

II. os critérios estabelecidos pelos órgãos de fomento aos quais as Bolsas estarão associadas, e, III. as normas em vigência na UFS.

§ 2ºPara os discentes bolsistas é necessário cumprir plano de trabalho, em caráter presencial junto ao Programa, elaborado conjuntamente com o orientador;

TÍTULO IV

DO CREDENCIAMENTO, DESCREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DE PROFESSORES

Art. 36. O credenciamento dos professores dos cursos de Mestrado e Doutorado do PPGEO será efetivado pelo Colegiado do Programa a partir das normas elencadas nesse Regimento.

Art. 37. O Programa de Pós-Graduação em Geografia é constituído de docentes permanentes, colaboradores e visitantes.

§1º São docentes do quadro permanente aqueles que, de forma contínua, desenvolvam atividades de ensino, pesquisa, extensão e orientações de dissertações/teses, produção e divulgação de conhecimentos, assim como desempenham as funções administrativas necessárias ao programa e lotados em unidades acadêmicas da UFS ou professores aposentados, convidados pelos colegiados do Programa.

§2º São docentes colaboradores aqueles que desenvolvem atividades de forma complementar ou eventual, ministrando disciplinas, orientando dissertações/teses, colaborando em projetos de pesquisa, sem que, todavia, tenham necessariamente, vinculação institucional com a UFS.

§3º São professores visitantes aqueles que desenvolvem atividades em caráter transitório e que permanecem à disposição do Programa, contribuindo para o desenvolvimento das atividades acadêmico-científicas.

Art. 38. O pedido de credenciamento de docentes ao PPGEO poderá ser feito a qualquer tempo. O Colegiado do Programa apreciará todos os pedidos considerando as demandas do Programa e a equivalência entre as linhas de pesquisa.

Parágrafo Único: Para o credenciamento de professores permanentes e colaboradores o pesquisador deverá apresentar: ofício de apresentação do interesse no credenciamento, dirigido à coordenação do Programa; título de doutor, com vinculação com a área de concentração do Programa e ainda a documentação comprobatória das exigências a seguir:

I. Currículo Lattes;

II. proposta de atividades a desenvolver no Programa, indicando a(s) linha(s) de pesquisa à(s) qual(is) quer se integrar, as disciplinas a ministrar e as perspectivas de projetos de pesquisa a desenvolver;

III. mínimo de 06 (seis) trabalhos publicados, sendo três deles em livros, capítulo de livro e/ou artigo em periódico, com vinculação direta com as linhas de pesquisa do Programa;

IV. ter participado como coordenador ou pesquisador de pelo menos uma pesquisa financiada por órgão de fomento, relacionada à área de atuação no Programa;

V. para habilitar-se a orientar no Mestrado, ter orientado pelo menos dois trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e/ou Monografias de Especialização ou ainda comprovação de pesquisa científica orientada;

VI. para habilitar-se a orientar no Doutorado, o interessado deverá ter concluído, no mínimo duas orientações de Mestrado;

VII. ter a aprovação do Colegiado, que analisa o processo considerando a documentação exigida e as necessidades do Programa.

Art. 39. Para fins de permanência no Programa o docente deverá, no período previsto de 03 (três) anos, cumprir as condições:

(9)

II. ter orientado no mínimo dois trabalhos de teses e/ou dissertações;

III. ter publicado, como autor ou em co-autoria, pelo menos seis trabalhos científicos referentes à área de atuação no Programa de Pós-Graduação, em veículo de divulgação científica ou tecnológico editado no país ou fora dele;

IV. ter realizado como coordenador ou pesquisador participante, pelo menos uma pesquisa pertinente à área de atuação no Programa de Pós-Graduação, com relatório submetido à agência financiadora ou ao Colegiado do Programa ou Departamento.

Parágrafo Único: o não cumprimento das exigências descritas acima implica o descredenciamento do docente do Programa.

Art. 40. Para fins de permanência como professor colaborador o docente deverá, no período previsto de três (03) anos, cumprir, pelo menos 3 (três) dessas condições:

I. ter ministrado uma disciplina regular a cada três anos no PPGEO;

II. ter levado à defesa e aprovação pelo menos uma dissertação ou tese dos seus orientados nesse período;

III. ter publicado, como autor ou em co-autoria, pelo menos três trabalhos completos referente à área de atuação no Programa de Pós-Graduação, em veículo de divulgação científica ou tecnológico editado no país;

IV. ter realizado como coordenador ou pesquisador participante, pelo menos uma pesquisa pertinente à área de atuação no Programa de Pós-Graduação, com relatório submetido à agência financiadora ou ao Colegiado do Programa ou Departamento.

Parágrafo Único: o não cumprimento das exigências descritas acima implica o descredenciamento do docente do Programa.

Art. 41. O credenciamento dos professores visitantes está condicionado à abertura de edital e as exigências prescritas no mesmo.

Art. 42. O recredenciamento dos professores descredenciados está condicionado a comprovação das exigências descritas nos Artigos 35 e 36.

Art. 43. A avaliação das condições de permanência será realizada a cada ano por uma Comissão eleita pelo Colegiado.

Art. 44. Caberá ao Colegiado do Programa a decisão do credenciamento e recredenciamento de professores permanentes e colaboradores e credenciamento de professores visitantes. Art. 45. Só poderão ser orientadores de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado, os professores credenciados ao Programa.

TÍTULO V DA ADMISSÃO

Art. 46. Os acessos aos níveis de Mestrado e Doutorado dar-se-ão através de aprovação em processo seletivo, regulamentado em Edital específico.

Art. 47. O processo seletivo será iniciado com a publicação de edital elaborado pelo Colegiado do Programa, no qual conste: número de vagas por nível, período de inscrição, documentos exigidos do candidato, datas, horários e locais em que as provas serão realizadas.

Art. 48. Poderão inscrever-se no Programa de Pós-Graduação em Geografia, nos níveis de Mestrado e Doutorado, alunos provenientes de Cursos de Graduação.

Art. 49. As etapas da seleção do nível de Mestrado e de Doutorado, o peso, o caráter eliminatório ou classificatório, a ordem das provas serão reguladas nos editais de seleção, seguindo as Normas da Pós-Graduação da UFS.

(10)

§ 1º No caso do Edital do processo seletivo prever prova escrita de conhecimento específico esta deve ser a primeira etapa.

§ 2º Será considerado aprovado o candidato que obtiver a nota maior ou igual a 7,0 (sete vírgula zero) em cada uma das etapas eliminatórias prevista no Edital de Seleção.

Art. 50. A depender das necessidades, o Núcleo deverá realizar, no final de cada semestre, provas de línguas estrangeiras.

Art. 51. O processo seletivo para os níveis de Mestrado e Doutorado será conduzido por bancas examinadoras formadas, cada uma, por três titulares e um suplente, atendendo as linhas de pesquisa do Programa, designados pelo Colegiado do Núcleo dentre os docentes do quadro permanente.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 52. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do Programa, cabendo recurso, ao Comitê de Área de Ciências Humanas.

Art. 53. O presente Regimento entra em vigor nesta data e revoga as disposições em contrário. Sala dos Conselhos, 10 de dezembro de 2014

Referências

Documentos relacionados

Os filmes finos dos óxidos de níquel, cobalto e ferro, foram produzidos por deposição dos respectivos metais sobre a superfície de substratos transparentes no

Sabe-se que a produtividade e a satisfação dos colaboradores esta ligada a sua qualificação profissional e treinamentos recebidos no ambiente de trabalho ou em cursos apoiados

Realizar a manipulação, o armazenamento e o processamento dessa massa enorme de dados utilizando os bancos de dados relacionais se mostrou ineficiente, pois o

As rimas, aliterações e assonâncias associadas ao discurso indirecto livre, às frases curtas e simples, ao diálogo engastado na narração, às interjeições, às

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

Assinale a alternativa correta com relação ao conceito de direitos humanos. a) Direitos humanos é uma forma sintética de se referir a direitos fundamentais da pessoa

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Muito embora, no que diz respeito à visão global da evasão do sistema de ensino superior, o reingresso dos evadidos do BACH em graduações, dentro e fora da