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, • lk 44) n t, Ç, ".e.t ...,\ . ,W1111119. .:.!i ..; OfAk."irf. '. ,__À --• ot ,e~TO i h get 4 ESTADI:°:"IáliDA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DO DESEMBARGADOR i rt ACÓRDÃO

APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO N. 200.2003.011582-4/001 1 RELATOR . Desembargador João Machado de Souza

APELANTE : Banco I tatl S/A (Advs. Josias Gomes dos Santos Neto e outros) APELADO . HosmED Comercial Hospitalar Médica Ltda (Adv. Martinho

Cunha)

-

e - RECORRENTE : HOSMED Comercial Hospitalar Médica Ltda (Adv. Martinho

Cunha)

RECORRIDOS : Banco Itatá S/A (Advs. Josias Gomes dos Santos Neto e outros) e GRIFFE Universal de Criações Comércio Ind. E Representações LTDA (Adv. Alexandre Roberto da Silveira)

_

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO C/C

CANCELAMENTO DE PROTESTO -

Endosso-mandato - Protesto indevido de duplicatas - Dano moral configurado - Procedência parcial do

01,

pedido - Irresignação - Apelação - Preliminar

-Ilegitimidade passiva do banco apresentante do título - Rejeição - Condenação - Inclusão da - instituição bancária - Possibilidade - Ausência de , verificação do negócio jurídico que deu causa à

duplicata Negligência Protesto abusivo

-Recurso Adesivo - Majoração do valor indenizatório

Descabimento Observância da razoabilidade

-Desprovimento de ambos os recursos.

- A instituição financeira que, em

endosso-mandato, recebe títulos para cobrança e acata ordem do mandante para efetivar o protesto de duplicata fria, sem lastro causal, e ausente comprovação da causa ensejadora, assume com ,

este o risco e a responsabilidade ' e .

Joao Mac tiulo wub%ou a

. DESEMBARGADOR

(2)

- •

,

conseqüências do indevido protesto, sendo parte legítima para figurar no pólo passivo da demanda.

, - É cabível a indenização por danos morais em face

do protesto de duplicata, ausente a comprovação do negócio jurídico que lhe deu causa, sendo presumíveis os danos suportados pelo autor, de caráter financeiro, posto que o mencionado protesto indevido importou-lhe em negativa de crédito, atingindo a sua credibilidade junto aos •••

"t1, seus fornecedores.

- lnexistindo critérios determinados e fixos para a quantificação do dano moral, recomendável que o arbitramento seja feito com moderação e atendendo às peculiaridades do caso concreto, o que, na espécie, ocorreu, tendo o quantum arbitrado obedecido ao princípio da razoabilidade.

• .

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos acima

identificados:

ACORDA, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do

Estado da Paraíba em, NEGAR PROVIMENTO A AMBOS OS RECURSOS, por unanimidade.

• Trata-se de apelação interposta por BANCO ITAI) S/A, e recurso adesivo, interposto por HOSMED COMERCIAL HOSPITALAR MÉDICA LTDA, contra a sentença de fls. 157/160, da lavra do Juízo da 12' Vara Cível da Comarca da Capital, que julgou parcialmente procedente a pretensão disposta na ação de indenização c/c cancelamento de protesto ajuizada pela HOSMED, condenando o BANCO 'TAL) e a empresa GRIFFE UNIVERSAL DE CRIAÇÕES COMÉRCIO IND. E REPRESENTAÇÕES LTDA, solidariamente, ao pagamento da importância de R$

. 10.000,00 (dez mil reais), como indenização por danos morais, por terem levado à protesto, indevidamente, dois títulos, nos quais a HOSMED era devedora, o que

ensejou a injusta negativa do seu nome junto à SERASA.

O banco apelante, nas suas razões recursais (fls. 162/181) aduz a preliminar de ilegitimidade passiva, afirmando que atuou como endossatário-mandatário da co-ré (Empresa Griffe), inexistindo qualquer relação jurídica entre ele e o apelado.

iodo acha o de ouza

(3)

• No mérito, alega que não praticou nenhum ato ilícito, passível de indenização, atribuindo tal conduta a co-ré, que enviou, equivocadamente, a duplicata, objeto da presente lide, para protesto, não podendo o apelante descumprir as ordens de cobrança emanadas pelos seus clientes, agindo, desta forma, no exercício regular de seu direito. Ademais, afirma que o apelado não comprovou, efetivamente, os supostos danos sofridos e que seria exacerbado o valor da condenação.

O apelado, em contra-razões (fls. 218/221), refuta os argumentos tangidos pelo apelante, requerendo, ao final, o desprovimento do "It recurso.

Ao interpor o recurso adesivo, a HOSMED, em suas razões de

fls. 223/227, pugna pela majoração do quantum indenizatório.

dek O Bano Itati, contra-arrazoando o recurso adesivo, rebate as alegações da recorrente, pleiteando, ao final, pelo desprovimento do mesmo.

Instada a se pronunciar, a Douta Procuradoria de Justiça

emite parecer opinando pelo prosseguimento do julgamento do presente sem manifestação de mérito do órgão ministerial, por entender não ser o caso de intervenção obrigatória (fls. 249/252).

É o relatório. VOTO:

Analiso, por primeiro, o apelo aviado pelo Banco.

Preliminarmente, alega o apelante ser parte ilegítima para figurar como réu na presente ação indenizatória, posto que recebeu o título para cobrança, mediante endossõ-mandato.

Entretanto, constato que tal assertiva não deve prosperar, uma vez que existe relação jurídica advinda de endosso-mandato, de forma que, na certidão de protesto acostada aos autos (fl. 12), o réu Banco Itati figura como apresentante do título protestado.

Cabe mencionar, antes que se prossiga, que a empresa demandante insurge-se contra a origem da dívida, alegando desconhecer a

eventual negociação que tenha dadó ensejo a emissão da duplicata. Entretanto, o

apelante, em sua contestação de fls. 42/50, corroborada pelas razões recursais, nada mencionou sobre a origem do título, limitando-se a afirmar que estava • apenas cumprindo ordens da empresa GRIFFE.

João Mack c o e Sot a

DESE , BAR ..

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Ora, sendo atacada a higidez da duplicata na qual se embasa a demanda, competia ao apelante comprovar a origem do título encaminhado a protesto, o que, porém, não fez.

Destaco, ainda, que a duplicata é título cambial causal, sendo necessária a comprovação inequívoca do negócio jurídico subjacente, que negado pelo devedor, deve ser cabalmente provado pelo credor.

Assim, restando incontroversa a irregularidade do protesto efetuado, justamente por se tratar de duplicata mercantil sem lastro, porquanto decorrente de operação mercantil não comprovada, é inegável que o ônus da prtova do negócio jurídico subjacente era do apelante.

Logo, quem recebe títulos para cobrança e acata ordem do mandante para efetivar o pirotesto de duplicata fria, sem lastro causal, e ausente comprovação da causa ensejadora, assume com este o risco e a responsabilidade • pelas conseqüências do indevido protesto.

Neste norte, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que o banco é parte legítima para responder à ação de indenização, quando envia duplicata fria para protesto, em cumprimento de endosso-mandato, a exemplo dos seguintes arestos, a seguir transcritos:

"OPERAÇÃO DE DESCONTO. DUPLICATA FRIA.

• PROTESTO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO

BANCO. Tem legitimidade para figurar no pólo passivo da ação de anulação de título, cancelamento de protesto

_ e reparação de danos morais, o Banco que recebe em operação de desconto duplicata fria e leva a protesto. Agravo regimental improvido" (STJ. AgRg no AG • 514.085/Min.Barros Monteiro).

"DUPLICATA SIMULADA. PROTESTO. ENDOSSO-DESCONTO. BANCO

ENDOSSATÁRIO. LEGITIMIDADE. Banco que recebe em operação de desconto duplicata fria e a protesta, encaminhando o nome do devedor ao Serasa, detém legitimidade para figurar no pólo passivo da ação de anulação de título, cancelamento de protesto e reparação de danos morais. (...). Ag. no Rec. Esp. a que se nega provimento" (STJ. AgRg no REsp. 216.673/Min. Nancy Andrighi).

João Al• lado e Sou., DE • MBARGA OR

(5)

1

. •

Por tais razões, rejeito a preliminar aventada. Assentada tal premissa, passo a análise do mérito.

Pois bem. O apelante, banco Itaú, argumenta que agiu no exercício regular de seu direito, ao apresentar para protesto duplicata por ordem da cedente GRIFFE.

• Entretanto, destaco que, sendo a duplicata título formal e

• causal, necessária a demonstração de sua vinculação jurídica ao negócio que lhe deu causa, devendo o banco apresentante, mesmo na hipótese de endosso-.

mandato, agir com cautela, verificando a real existência da causa debendi do títiulo apresentado pela empresa que se diz sacadora.

Assim, não há dúvidas quanto à existência de negligência no •

procedimento do Banco Itaú`, uma vez que levou a protesto duplicata sem qualquer • documento que vinculasse o autor à obrigação nela espelhada, surgindo, portanto,

a responsabilidade da instituição bancária.

Assim, não tendo o autor se vinculado ao título e nem havendo qualquer comprovação da existência da relação subjacente, o protesto

mostrou-se abusivo e irregular. •

• Dessa forma, o banco não se exime de responsabilidade pelo injusto aponte tão-somente porque agiu na qualidade de mandatário do credor, já que se descuidou na verificação da regularidade do crédito protestado.

Por essa razão, em face de todos os fundamentos já

110_ esposados, é incontestável a existência de dano moral puro, isto é, dano in re ipsa,

- fazendo jus o autor, efetivamente, à reparação pelos prejuízos suportados, tendo em vista que o protesto indevido importou-lhe em negativa de crédito, atingindo a sua credibilidade junto aos seus fornecedores.

Acerca da matéria, já decidiu esta Corte de Justiça, nos seguintes termos:

"RESPONSABILIDADE CIVIL. Indenização. Duplicatas sem causa. Desam to em banco. Protesto indevido. Dano moral configurado. Procedência parcial da demanda. Apelação Cível. Preliminares: ilegitimidade ativa e passiva. Rejeição. Condenação. Inclusão dos bancos: Possibilidade. Majoração do Quantum . Provimento do recurso. "Tem legitimidade para figurar no pólo passivo da ação de.

João Ma;4101111110!uzci

DE - , :AR

(6)

cancelamento de protesto e reparação de danos litorais, o Banco que recebe em operação de desconto duplicata fria e leva a protesto. Agravo regimental improvido" (577. AgRg no AG 514.085/Min.Barros Monteiro). Não lui que se falar em ilegitimidade ativa da Panificadora Apelante para promover a demanda, quando a certidão de identificação da empresa atesta que a firma individual e a Apelante são a mesma pessoa jurídica, sendo este o nome de fantasia usado pelo primeiro. O protesto de título

representativo de dívida inexistente é

acarretando danos morais. Mesmo que o proti'sto seja exercício regular de direito do credor que não teve seu crédito satisfeito após o aponte do título, somente se justifica glitlitdo realmente a dívida

, existe. Impõe-se a majoração do quantum

111

indeniza tório quando sua fixação restou aquém tia

situação estampada no caso concreto."

(AC

n".200.2002.381226-2/ 001. Órgão Julgador: 4" Câmara Cível. Rel. Desembargador Antonio de Pádua Lima Montenegro. Data de Julgamento:

7/2/2006).

-Superado o exame da apelação, analiso o recurso adesivo interposto pela HOSMED.

Busca a recorrente majorar o valor arbitrado, em R$ 10.000,00 (dez mil reais), na sentença de 1° grau, a título de indenização por danos morais.

411

1 Todavia, entendo que, mais uma vez, a decisão do Juiz a quo

não merece qualquer reparo, uma vez que o mesmo fixou a indenização em valor equilibrado, levando em consideração os critérios da prudência e razoabilidade, bem como afastando o enriquecimento ilícito, não havendo, portanto, que se falar em elevação, nem minoração, do quantum indenizatório.

Por esses fundamentos, NEGO PROVIMENTO AO APELO DO BANCO ITAU S/A, BEM COMO AO RECURSO ADESIVO DA HOSMED COMERCIAL HOSPITALAR MÉDICA LTDA, mantendo-se incólume o decisório pelejado.

É como voto. .

Presidiu a Sessão o Exm". Sr. Des. João Machado de Souza. Participaram do julgamento, além do relator, Exm°. Des. João Machado de Souza, o

João Machado s •

(7)

3

Exm°. Des. Manoel Paulino da Luz e a Exma. Desa. Maria de Fátima Moraes

Bezerra Cavalcanti.

Presente ao julgamento o(a) Exm°(a). Sr(a). Dr(a). Francisco

Sagres Macedo 'Vieira, Procurador de Justiça.

Sala de Sessões da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, João Pessoa, 05 de dezembro de 2006.

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DESEMBARGADOR JO 7 o ACHADO DE SOUZA

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2

4.

Referências

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